PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO 30ª VARA CÍVEL

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1 Fls 162 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO 30ª VARA CÍVEL Processo : ( ) Parte autora: WILSON PESSAN PAULO HENRIQUE AREIAS MENDES MARCOS ANTONIO VENERE GENESIO BERTRAND FURTADO ANTONIO ROBERTO COSTA NEVES ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PARTICIPANTES DO PB1 DA PREVI-ANAPLAB / Parte ré Juiz : UNIAO FEDERAL/FAZENDA NACIONAL : MARCELO DA FONSECA GUERREIRO SENTENÇA TIPO B2 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PARTICIPANTES DO PB1 DA PREVI-ANAPLAB, representando, ANTONIO ROBERTO COSTA NEVES, GENESIO BERTRAND FURTADO, MARCOS ANTONIO VENERE, PAULO HENRIQUE AREIAS MENDES, WILSON PESSAN, propõe a presente Ação em face da UNIÃO FEDERAL, na qual pede a restituição de todo o produto relativo ao desconto de imposto de renda respeitada a prescrição de cinco anos, incidente sobre a complementação de aposentadoria dos associados representados. Aduz, como causa de pedir, que os seus associados contribuíram para o fundo previdenciário pelo período de suas filiações, no qual se inclui o período de janeiro de 1989 a dezembro de 1995 (período de vigência da lei nº 7713/88 e que, no período de recebimento mensal dos salários nesse período os associados já pagaram imposto de renda, visto que até a edição da lei 9250/95 tais parcelas não eram deduzidas da base de cálculo do imposto e nem podiam ser abatidas na declaração de ajuste anual. Contestação da União argui que a Lei , alterada pela lei /2004 autorizou a PGFN a não contestar em hipóteses com a dos

2 presentes autos em que a jurisprudência está pacificada em favor do contribuinte. Aduz, todavia, a prescrição que deve ser reconhecida antes da fase de liquidação. Réplica às fls.138/143. Fls 163 Convertido o julgamento em diligência para que a parte autora juntasse as cartas de concessão do benefício, o que se cumpre às fls.154/161. É o relatório. Passo a decidir. No caso, a presente demanda foi ajuizada em 12/05/2016. Assim, observada a prescrição qüinqüenal, tem-se que o termo inicial da prescrição é o mês em que o beneficiário passou a receber a aposentadoria que, no caso dos autores começaram a receber em, 20/01/1995 (Antonio Roberto Costa Neves), 08/07/2015(Genesio Bertrand Furtado), 15/07/2015(Marco Antonio Venere), 17/07/2015 (Paulo Henrique Areias Mendes), 20/07/2015 (Wilson Pessan), conforme documentos juntados às fls.155/160. Assim, somente em relação ao autor Antonio Roberto Costa Neves, como a data do início do recebimento do benefício foi em 20/01/1995, há prescrição vez que decorridos mais de cinco anos desde a data do recebimento da complementação de aposentadoria até o ajuizamento da presente demanda, está, portanto, a pretensão autoral fulminada pela prescrição. III DA FORMA DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE OS BENEFÍCIOS DE COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA A Lei nº 7.713/88 dispunha, em seu artigo 6º, inciso VII, alínea b, que eram isentos de imposto de renda os benefícios recebidos de entidades de previdência privada relativamente ao valor correspondente às contribuições cujo ônus tenha sido do participante, desde que os rendimentos e ganhos de capital produzidos pelo patrimônio da entidade tenham sido tributados na fonte, in verbis: "Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas: (...) VII - os benefícios recebidos de entidades de previdência privada: a) quando em decorrência de morte ou invalidez permanente do participante; b) relativamente ao valor correspondente às contribuições cujo ônus tenha sido do participante, desde que os rendimentos e ganhos de capital produzidos pelo

3 patrimônio da entidade tenham sido tributados na fonte." Em contrapartida, tal diploma não permitia a dedução das contribuições feitas às entidades de previdência privada, quando da declaração do IRPF, como se depreende dos seus artigos 2º e 3º, 1º: Fls 164 "Art. 2º O imposto de renda das pessoas físicas será devido, mensalmente, à medida em que os rendimentos e ganhos de capital forem percebidos." "Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei." " 1º Constituem rendimento bruto todo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões percebidos em dinheiro, e ainda os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados". Com o advento da Lei nº 9.250/95, passou a ser possível a dedução dessas contribuições, conforme o artigo 4º e seu parágrafo único, combinados com o artigo 8º, incisos I e II, alínea e, tendo, de outra via, o artigo 32 modificado o artigo 6º, caput e inciso VII, da Lei nº 7.713/88, restringindo a hipótese nele contida de isenção do imposto de renda, nos seguintes termos: "Art. 32. O inciso VII do art. 6º da Lei 7.713, de 22 de dezembro de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6º... VII - os seguros recebidos de entidades de previdência privada decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante." Verifica-se que o artigo 6º, inciso VII, da Lei nº 7.713/88 mencionou expressamente seguros e acrescentou decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante, omitindo-se quanto à isenção antes existente para os benefícios de complementação de aposentadoria recebidos de entidades de previdência privada. Desta forma, foi inequívoca a opção legislativa no sentido da alteração da sistemática do pagamento do imposto de renda, haja vista que as contribuições das pessoas físicas às entidades de previdência privada tornaram-se dedutíveis do IRPF e, conseqüentemente, a tributação passou a ocorrer quando do resgate dos valores aportados. Entretanto, o legislador olvidou-se de regular as situações pré-

4 existentes, quais sejam, aquelas em que parte ou a totalidade das contribuições efetuadas pelo participante já foram tributadas sob a égide da Lei nº 7.713/88 (eis que não passíveis de dedução do IRPF), cujos rendimentos e ganhos de capital foram tributados na fonte. Fls 165 A omissão foi parcial porque, através de medida provisória (atual MP nº /2001), o Poder Executivo reconheceu a não incidência, ora sustentada, em relação ao resgate efetuado por ocasião do desligamento do plano, tendo, todavia, permanecido silente no que tange ao resgate parcial e à percepção da complementação de aposentadoria, tal como se depreende da redação do artigo 7º: Art. 7 o Exclui-se da incidência do imposto de renda na fonte e na declaração de rendimentos o valor do resgate de contribuições de previdência privada, cujo ônus tenha sido da pessoa física, recebido por ocasião de seu desligamento do plano de benefícios da entidade, que corresponder às parcelas de contribuições efetuadas no período de 1 o de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de Esta diversidade de tratamentos é injustificável, pois, em ambos os casos, as razões que sustentam a não incidência são idênticas e têm por escopo evitar o bis in idem, ou seja, que haja o pagamento em duplicidade do mesmo tributo sobre a mesma renda. Desta forma, aqueles que contribuíram sob a égide da Lei nº 7.713/88, como da Lei nº 9.250/95, não podem sofrer nova incidência tributária, proporcionalmente às contribuições efetuadas sob a vigência da Lei nº 7.713/88, sob pena de restar configurada dupla tributação sobre a parcela do benefício referente às contribuições que já foram tributadas quando do recebimento do salário (que não podiam ser deduzidas do IRPF - Lei nº 7.713/1988) e cujos rendimentos e ganhos de capital foram tributados da pessoa jurídica na fonte. Isto porque os valores recebidos a título de complementação de aposentadoria representam, em certa medida, a retribuição de recursos vertidos pelos beneficiários (as contribuições), além de verbas empregadas pela entidade patrocinadora. Não se pode negar o fato de que as contribuições vertidas pelos beneficiários no período de vigência da Lei 7.713/88 as quais, em alguma proporção, integram o benefício devido já foram tributadas pelo IRPF. Assim, sob pena de incorrer-se em bis in idem, merece ser atendido o pedido de declaração de inexigibilidade do referido imposto mas apenas na proporção do que foi pago a esse título por força da norma em questão. Em outros termos: o imposto de renda incidente sobre os benefícios recebidos a partir de janeiro de 1996 é indevido e deve ser repetido somente até o limite do que foi recolhido pelo beneficiário sob a égide da Lei 7.713/88. Nesse sentido, está pacificada a jurisprudência do STJ e cabe a

5 transcrição do seguinte julgado prolatado em conformidade com o artigo 543- C do CPC: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. LEI 7.713/88 (ART. 6º, VII, B), LEI 9.250/95 (ART. 33). Fls Pacificou-se a jurisprudência da 1ª Seção do STJ no sentido de que, por força da isenção concedida pelo art. 6º, VII, b, da Lei 7.713/88, na redação anterior à que lhe foi dada pela Lei 9.250/95, é indevida a cobrança de imposto de renda sobre o valor da complementação de aposentadoria e o do resgate de contribuições correspondentes a recolhimentos para entidade de previdência privada ocorridos no período de 1º a (EREsp /DF, DJ ; EREsp /SC, DJ ; (EREsp /SE, DJ ; EREsp /SC, DJe ). 2. Na repetição do indébito tributário, a correção monetária é calculada segundo os índices indicados no Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal, aprovado pela Resolução 561/CJF, de , do Conselho da Justiça Federal, a saber: (a) a ORTN de 1964 a fevereiro/86; (b) a OTN de março/86 a dezembro/88; (c) pelo IPC, nos períodos de janeiro e fevereiro/1989 e março/1990 a fevereiro/1991; (d) o INPC de março a novembro/1991; (e) o IPCA série especial em dezembro/1991; (f) a UFIR de janeiro/1992 a dezembro/1995; (g) a Taxa SELIC a partir de janeiro/1996 (ERESP /MG, 1ª Seção, DJ de ). 3. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/08. (RESP n RJ, rel. Min. Teori Albino Zavascki, 1ª Seção, j. 08/10/2008) IV FORMA DE APURAÇÃO DO INDÉBITO (LIQUIDAÇÃO DO JULGADO) Acolhida a tese nos termos supramencionados, cumpre, então, fixar os critérios para o cálculo do indébito. Inicialmente, as contribuições efetuadas pela parte autora no período compreendido entre janeiro de 1989 até dezembro de 1995 deverão ser atualizadas monetariamente pelos índices da Tabela de Precatórios da Justiça Federal até o mês em que o beneficiário passou a receber, efetivamente, a complementação do fundo de previdência.

6 O valor apurado, consistente no crédito da parte autora, deverá ser deduzido do montante recebido a título de complementação de aposentadoria por ano-base, conforme as Declarações Anuais de Ajuste do IRPF dos exercícios imediatamente seguintes à aposentadoria do demandante, recalculando-se, assim, o Imposto de Renda de cada exercício, de modo a fixar o valor a ser restituído, quantia esta que deverá ser corrigida pela Taxa SELIC. Fls 167 Acaso o montante da soma anual das contribuições mensais a ser deduzido seja superior ao valor da base de cálculo do IRRF do benefício de aposentadoria complementar no primeiro ano-base a ser considerado, o Imposto de Renda devido neste ano é igual a zero e o valor recolhido deve ser atualizado e restituído ao beneficiário. Após a realização do referido cálculo, havendo saldo (relativo ao crédito da parte autora), o mesmo procedimento será realizado nos exercícios seguintes, até o exaurimento do crédito, sendo que o saldo (de crédito) e o montante recebido a título de complementação de aposentadoria dos anosbase subseqüentes deverão ser novamente atualizados pelos índices da Tabela de Precatórios da Justiça Federal até a data do novo acerto (anual). Na hipótese de, após restituídos todos os valores pretéritos, ainda restar crédito, a dedução do saldo pode ser efetuada diretamente nas prestações mensais do benefício. Logo, a) o beneficiário não pagará IR, até o esgotamento do saldo a ser deduzido; e b) o que tiver sido pago será objeto de repetição. Caso haja parcelas cujo direito à restituição tenha sido alcançado pela prescrição, o valor que seria deduzido naquelas competências deve ser abatido do crédito ao qual o autor faria jus, de acordo com a forma de cálculo acima descrita, entretanto, nada lhe será devolvido. O imposto de renda excedente a ser devolvido é apurado ano a ano e não há restituição dos da retenção na fonte dos anos alcançados pela prescrição. Quanto aos depósitos efetuados no curso do processo, o procedimento é o mesmo acima explicitado: confrontados os montantes, ano a ano, o autor tem direito ao levantamento dos depósitos até o limite do seu crédito e o valor porventura remanescente deverá ser convertido em renda da União. Isto significa dizer que os créditos referentes às contribuições para o fundo de previdência feitas pelo autor na vigência da Lei n 7.713/88 vão ser deduzidas segundo a ordem cronológica dos anos após a aposentadoria da parte autora, de sorte que se o crédito já estiver esgotado no momento do início dos depósitos judiciais, o valor depositado será convertido integralmente em renda da União Federal. Essa metodologia segue os parâmetros utilizados pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da Quarta Região, tal conforme se infere da ementa a seguir transcrita:

7 EMBARGOS À EXECUÇÃO DE SENTENÇA. IMPOSTO DE RENDA. CONTRIBUIÇÕES A FUNDO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA HAVIDAS NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 7.713/88. CRITÉRIOS DE CÁLCULO. PROCEDIMENTO. 1. O título executivo não fixou quais os critérios para cálculo do indébito. Nesse sentido, o valor correspondente às contribuições vertidas pela parte autora, no período entre 1989 e 1995 (ou até a data da sua aposentadoria se ocorrida em momento anterior), devidamente atualizado, constitui-se no crédito a ser deduzido. 2. Esse crédito deve ser deduzido do montante correspondente às parcelas de benefício de aposentadoria complementar pretéritas para, então, calcular-se o valor do IR sobre o restante, que é a correta base de cálculo do tributo. 3. Devem ser observados os rendimentos auferidos em cada ano-base, ou seja, se o crédito a ser deduzido for superior ao valor de complementação de aposentadoria percebido no primeiro ano-base a ser considerado, o saldo de crédito deve ser utilizado em relação ao anocompetência seguinte e, assim, sucessivamente, até esgotá-lo. Por exemplo: suponha-se que o crédito relativo às contribuições vertidas entre 1989 e 1995, corresponda a R$ ,00, e que o beneficiário aposentou-se em 1º de janeiro de 1996, iniciando, assim, a percepção da aposentadoria complementar. Suponha-se, também, que o valor total do benefício suplementar, recebido naquele ano, seja de R$ ,00. Assim, este último valor deve ser totalmente deduzido. Então, o imposto devido naquele ano é zero. Logo, o valor de IR que foi efetivamente descontado da aposentadoria complementar, no ano de 1996, deve ser integralmente restituído. Resta, ainda, um crédito de R$ ,00. No ano seguinte, repete-se a operação. Suponha-se que os rendimentos auferidos em 1997 correspondam a R$ ,00. Este valor deve ser totalmente deduzido, o imposto devido será zero, e, por consequência, o IR efetivamente descontado da aposentadoria complementar, no ano de 1997, deve ser integralmente restituído. Resta, ainda, um crédito de R$ ,00. A operação deve ser repetida sucessivamente, até o esgotamento do crédito. Na hipótese de, após restituídos todos os valores pretéritos, ainda restar crédito, a dedução do saldo pode ser efetuada diretamente nas prestações mensais do benefício. Logo, o beneficiário não pagará IR, até o esgotamento do saldo a ser deduzido. Existindo valores depositados em juízo, os valores a Fls 168

8 restituir poderão ser levantados pela parte autora, diretamente da conta judicial. 4. Deve-se, no entanto, observar que, se houver parcelas cujo direito à restituição encontra-se prescrito (se reconhecido), deve ser abatido do crédito o valor que seria deduzido naquelas competências, mas nada será restituído. 5. No exemplo dado, foram utilizados valores históricos (sem atualização monetária) para facilitar a compreensão. Contudo, na prática, tratando-se de ação de repetição de indébito, todos os valores (crédito a deduzir, bases de cálculo e valores a restituir) devem ser corrigidos, desde cada incidência de IR, até a operacionalização da dedução descrita acima e, obviamente, até a efetiva restituição. 6. Apelo improvido. (TRF 4.ª Região - APELAÇÃO CÍVEL Nº /SC SEGUNDA TURMA - RELATOR: Juiz Federal MARCOS ROBERTO ARAÚJO DOS SANTOS D.E. Publicado em 28/06/2007) Fls 169 No mesmo sentido, o voto proferido pelo excelentíssimo Juiz Federal Convocado José Antonio Lisboa Neiva, nos autos da Apelação Cível nº /RJ, nos autos do processo nº , in verbis: Assim, a fim de que seja afastada a dupla tributação, conforme explicitado, a melhor solução seria - a partir da Lei 9.250/95 - declarar a não-incidência do I.R. sobre os aportes efetuados ao fundo de previdência, e que já tenham sofrido tributação na vigência da Lei 7.713/88. Para tal, devem ser deduzidas da base de cálculo do imposto de renda que incida sobre os benefícios da aposentadoria complementar os valores correspondentes às contribuições já tributadas anteriormente, eis que não beneficiadas pela isenção. A restituição deve ser calculada nos termos abaixo. Da base de cálculo do imposto, deverá ser deduzido o valor da contribuição vertido ao plano de previdência, sob a égide da Lei 7.713/88. Devem ser considerados os valores das contribuições feitas entre janeiro/89 e dezembro/1995, atualizados a partir da data de cada aporte efetivado pelo autor ao fundo de previdência.

9 Considerando-se, então, a incidência da Lei 9.250/95, o valor resultante deste somatório deverá ser gradativamente deduzido da base de cálculo do imposto de renda incidente sobre aposentadoria complementar, até que se alcance a total restituição. Fls 170 O termo inicial a se aplicar tal isenção é o mês em que o beneficiário efetivamente passou a perceber o benefício correspondente à aposentadoria complementar, ou a data da efetiva cobrança do imposto, caso a complementação tenha se iniciado anteriormente à vigência da Lei 9.250/95. A comprovação dos valores efetivamente recolhidos ao fundo de previdência, atualizados a partir da data de cada recolhimento (Súmula 162, STJ), deverá ocorrer na fase de execução, mediante documentação idônea. Ante ao exposto, julgo extinto o feito sem julgamento de mérito em relação ao autor Antonio Roberto Costa Neves, na forma do art.487,ii do CPC. Outrossim, em relação aos demais autores, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para condenar a União a restituir os valores recolhidos pela parte autora a título de imposto de renda correspondentes às contribuições por ela efetuadas sob a égide da Lei nº 7.713/88. A liquidação do julgado obedecerá ao seguinte procedimento: (1) As contribuições efetuadas pela parte autora no período compreendido entre janeiro de 1989 até dezembro de 1995, deverão ser atualizadas monetariamente pelos índices da Tabela de Precatórios da Justiça Federal. (2) O valor apurado, consistente no crédito da parte autora, deverá ser deduzido do montante recebido a título de complementação de aposentadoria por ano-base, de acordo com as Declarações Anuais de Ajuste do IRPF dos exercícios imediatamente seguintes à aposentadoria do demandante, devidamente atualizado, à data do encontro de contas, pelos mesmos índices determinados no item (1), recalculando-se, assim, o Imposto de Renda de cada exercício, de modo a fixar-se o valor a ser restituído, quantia esta que deverá ser corrigida pela Taxa SELIC, com a exclusão de outro índice de correção monetária ou de taxa de juros (EREsp /PE, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Seção, julgado em , DJ , p. 278). (3) Após a realização do referido cálculo, havendo saldo (relativo ao crédito da parte autora), o mesmo procedimento será realizado nos exercícios seguintes, até o exaurimento do crédito, sendo que o saldo (de

10 crédito) e o montante recebido a título de complementação de aposentadoria dos anos-base subseqüentes deverão ser novamente atualizados pelos índices da Tabela de Precatórios da Justiça Federal até a data do novo acerto (anual). (4) Na hipótese de parcelas alcançadas pela prescrição, será realizada a dedução (tal qual acima mencionado), sem, contudo, efetuar-se a restituição ao contribuinte (ante a prescrição). (5) Quanto aos depósitos efetuados no curso do processo, o procedimento é o mesmo acima explicitado: confrontados os montantes, ano a ano, o autor tem direito ao levantamento dos depósitos até o limite do seu crédito e o valor porventura remanescente deverá ser convertido em renda da União. Isto significa dizer que os créditos referentes às contribuições para o fundo de previdência feitas pelo autor na vigência da Lei n 7.713/88 vão ser deduzidas segundo a ordem cronológica dos anos após a aposentadoria da parte autora, de sorte que se o crédito já estiver esgotado no momento do início dos depósitos judiciais, o valor depositado será convertido integralmente em renda da União Federal. Fls 171 Custas de lei. Condeno a União a pagar honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da causa atualizado. Outrossim, nos termos do art. 12 da Medida Provisória nº /2001, estabelecendo que: "Não estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição obrigatório as sentenças proferidas contra a União, suas autarquias e fundações públicas, quando a respeito da controvérsia o Advogado-Geral da União ou outro órgão administrativo competente houver editado súmula ou instrução normativa determinando a não-interposição de recurso voluntário". Assim, no presente caso, tendo em vista que o Parecer PGFN/CRJ nº 2139/2006 dispensa a interposição de recurso com relação ao IRPF sobre a complementação de aposentadoria até o limite do montante das contribuições efetuadas exclusivamente pelo beneficiário no período de 01/01/1989 a 31/12/1995, em conformidade com o entendimento pacificado pelo STJ no ERESP nº /DF, o que se amolda à hipótese vertente, deixo de submeter a presente decisão ao reexame necessário. P.R.I. Transitada em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Rio de Janeiro, 08 de fevereiro de DOCUMENTO ASSINADO ELETRONICAMENTE

11 MARCELO DA FONSECA GUERREIRO Juiz Federal Titular Fls 172

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