HARMONIA NA FAMÍLIA: UTOPIA OU POSSIBILIDADE

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1 HARMONIA NA FAMÍLIA: UTOPIA OU POSSIBILIDADE Aline Verardo Corrêa 1 Simone de Oliveira Emer 2 Resumo Em se tratando do assunto família, todas as pessoas têm experiências entremeadas com sua constituição como ser humano, dentro de uma existência permeada de relacionamentos que influenciam a formação da sua personalidade. Existindo vários fatores culturais, religiosos, econômicos, legais, dentre outros que fazem parte da constituição de uma família. Ao resgatar dos alunos temas que consideravam problemas importantes para resolverem em uma brincadeira caixa mágica, a maior recorrência foi do tema relacionamento familiar no enfoque pais e filhos. A decisão deste tema partiu dos próprios alunos do 4º ano em debates, onde até articularam outros temas, mas ao final decidiram pela convivência familiar relacionamento pais e filhos. Tendo a problemática de como proporcionar uma boa convivência entre pais e filhos, a fim de estabelecer um relacionamento harmônico na família? O projeto de pesquisa está ainda em andamento e tem por objetivo analisar o tema convivênica familiar, estabelecendo uma relação entre o ideal e o real buscando a construção do conhecimento, desenvolvendo ações que colaborem para um aprimoramento nas relações entre pais e filhos, favorecendo aos alunos e seus familiares momentos de reflexão, pensando e repensando o relacionamento familiar. As entrevistas serão realizadas com o segmento adulto e criança, num total em torno de 60 indivíduos na E.M.E.F. Senador Teotônio Vilela sorteando os colegas das outras turmas e os parentes ou vizinhos nos bairros onde residem. Os alunos elencaram algumas hipóteses sobre o tema em questão, colocando que alguns percebem que suas próprias famílias têm uma boa convivência, outros de que ocorrem muitas discussões, brigas, raiva, desobediência dos filhos, uso de bebidas de álcool gerando brigas, pais que batem, até se questionando se os pais realmente se importam com seus filhos. Alguns alunos levantaram a hipótese de que para a boa convivência ocorrer é preciso haver educação, amor e carinho. Demonstrando certa visão dos possíveis caminhos que podem ser tomados para um aprimoramento na convivência que uma família pode ter, transformando o título escolhido pela turma de alunos Harmonia na Família em uma possibilidade em suas vidas. Palavras-chave: Convivência Familiar. Real e Ideal. Pensar e Repensar.. INTRODUÇÃO Quando se fala do assunto família, podemos ter a tendência de logo imaginar uma família ideal ou pensar na nossa constituição de grupo familiar existente, ou seja, a família real. Os conceitos de família vêm 1 Professora das Séries Iniciais da rede municipal de Caxias do Sul na E.M.E.F. Senador Teotônio Vilela, graduada em Pedagogia, especialista em Psicopedagogia e pesquisadora da Ação Educativa e IBOPE. 2 Professora do Ensino Fundamental da área de História da rede municipal de Caxias do Sul, professora da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), pesquisadora da Ação Educativa e IBOPE. Mestrando da área da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

2 2 acompanhando as mudanças culturais e sociais que atualmente estão ocorrendo. Naturalmente os que têm boas experiências familiares relacionam o tema a algo prazeiroso, no entanto os que não tiveram as mesmas oportunidades tratem o tema como algo difícil, onde gostariam de modificar atualmente situações vivenciadas no passado com as famílias de origem. Nessa perspectiva os alunos do 4º ano A, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Teotônio Vilela, escolheram através de uma brincadeira intitulada Caixa Mágica o tema de pesquisa convivência familiar. Na brincadeira elencaram problemas relacionados à escola, a comunidade, a família e ao município que gostariam que fossem resolvidos de uma maneira mágica, dentro do imaginário infantil. Ao realizar-se um debate sobre os temas elencados foram feitas várias votações e argumentações por parte dos alunos dando-se conta de que suas experiências familiares se relacionavam diretamente com uma diversidade de situações comuns entre todos, sendo relevante para uma pesquisa de opinião. Para a delimitação do tema os próprios alunos debateram, sobre o relacionamento dos pais e pensaram que seria um pouco complicado para eles que são crianças estarem se intrometendo no relacionamento conjugal, então decidiram que o enfoque seria o relacionamento entre pais e filhos o qual os envolveria diretamente. Atualmente a pesquisa está em andamento sendo que no presente artigo serão apresentados os resultados parciais do projeto intitulado pela turma de Harmonia na Família. Buscando esclarecer a problemática de como proporcionar uma boa convivência entre pais e filhos, a fim de estabelecer um relacionamento harmônico na família. Com o objetivo de analisar o tema convivênica familiar, estabelecendo uma relação entre o ideal e o real buscando a construção do conhecimento, desenvolvendo ações que colaborem para um aprimoramento nas relações entre pais e filhos, favorecendo aos alunos e seus familiares momentos de reflexão, pensando e repensando o relacionamento familiar. As entrevistas serão realizadas com o segmento adulto e criança, num total em torno de 60 indivíduos com 50% na própria Escola sorteando os colegas das outras turmas e 50% de parentes ou vizinhos nos bairros onde residem.

3 3 A FAMÍLIA DE TODO DIA O termo latino familia se refere ao famulus, verbete que designa o servidor, o doméstico, escravo, séquito, comitiva, cortejo, casa, família. Foi criado na Roma Antiga para designar o grupo social que surgiu entre as tribos latinas, ao ser legalizada a escravidão e serem introduzidas à agricultura. Na época romana a autoridade era do patriarca e todos pertenciam à família, inclusive os escravos (GARBAR; THEODORE, 2000). Faz-se necessário conceituar também o que se entende por convivência, e especialmente, por convivência familiar. O dicionário Aurélio traz que convivência é o ato ou efeito de conviver; familiaridade; relações íntimas; trato diário. 1 Já a definição de conviver é viver em comum; ter familiaridade, convivência. Unindo os termos podemos entender que convivência familiar pode se vista com em ter uma vida em comum, tendo um relacionamento de forma mais particular dentro do ambiente da família. No intuito de conhecer mais a respeito dos familiares dos alunos foi feito um levantamento na turma sobre quais familiares moram junto dos alunos. Conforme indica o gráfico abaixo De acordo com os dados, a metade da turma reside com pai, mãe e irmãos, que somando-se com os 20% que moram apenas com pai e mãe

4 4 perfaz um total de 70%, sendo que se considerarmos também os que além dos pais residem juntamente com os avós (10%) teremos um total de 80%. Sendo que 20% residem ou apenas com o pai ou apenas com a mãe. Os dados levantados com a turma surpreendem pelo fato de se ter sempre uma ideia pré concebida de que existem muitos casais separados e que hoje as famílias estão se dissolvendo. Pelo menos neste grupo não é o que ocorre, apesar das dificuldades encontradas na vida diária os alunos estão vivendo com pai e mãe na sua maoria, além de terem irmãos ou avós convivendo no mesmo espaço. Existem várias definições de família, podemos tomar os dois sentidos que os historiadores colocam designando como um conjunto de seres do mesmo sangue, ou um grupo doméstico que vive sob o mesmo teto. Como nos esclarece Bernarde This Somos elos na cadeia evolutiva viva, transmitimos o nosso genoma, feito de tudo o que recebemos de nossa linhagem paterna e materna (GARBAR; THEODORE, p.8, 2000). No entanto Bernarde nos alerta... a família não pode ser reduzida àqueles que vivem sob o mesmo teto, entre quatro paredes. Ainda há os que não estão presentes, mas que contam muito afetivamente, e outros que, mesmo mortos, ainda estão lá, na memória e no coração. (Idem, p. 9) Uma aluna 3 ao relatar sobre algo de bom que existe no seu relacionamento familiar faz uma colocação muito pertinente Minha mãe não briga comigo e meu pai também não brigava, só que ele morreu e minha mãe é tão carinhosa que vale por duas; eu amo ela! Percebe-se nitidamente a afetivadade que existia com o pai, e quando a aluna coloca que a mãe vale por duas, analisa-se que a mãe faz uma tentativa de substituir ela mesma a afetividade do esposo que já faleceu. O pai continua presente de forma afetiva plantado no coração desta menina. A primeira comunidade social que a criança participa é a família aprendendo a viver em sociedade, sendo transmitidos os valores. Os pais que oferecem aos filhos educação, respeito e afeição, estabelecem uma troca com 3 Durante o artigo a identificação dos alunos não será feita para preservar suas identidades, evitando constrangimentos à criança e aos familiares. Baseados em relatos escritos durante as aulas.

5 5 os filhos de serem respeitados. Como diz um aluno em relação ao relacionamento familiar Tem que ser bom, porque filho tem que respeitar os pais. Mostrando o comprometimento que pode existir entre pais e filhos e a condição essencial de respeito mútuo que é necessário prevalecer numa relação equilibrada. A família é um grupo complexo de ser entendido sendo que os laços entre os membros do grupo se baseiam em três pontos: uma rede identificatória, a via intrapsíquica de cada um e uma via psíquica grupal (estudo feito em 1950). Um membro da família está interligado com o comportamento do outro, qualquer modificação pode provocar reações em cadeia, tomando-se o exemplo de Claire e Francis (2000, p.38) Como acontece com um castelo de cartas, se uma delas se mexe, o equilíbrio é ameaçado e o castelo corre o risco de desmoronar. Quando é desencadeado o processo de desequilíbrio familiar podemos tomar as falas de alguns alunos que enfrentam na realidade esta situação e que nos fazem refletir: Eu gostaria que meu pai não fosse para o boteco e não brigasse com a minha mãe. (aluna)... meu pai bebeu e começou a quebrar tudo. (aluna) Eu não queria que a minha família me batesse. (aluno) Ele [o pai] chegou da bodega e contou que tinha gastado nas maquinhas o dinheiro das contas e minha mãe foi ríspida. (aluna) Nestas falas podemos apreender as dificuldades familiares enfrentadas por estas crianças e que no seu dia a dia encaram problemas difíceis de lidar como o alcoolismo e a agressão, com todas as consequências que acarretam estas situações no lar. Inclusive analisando outras falas que se encontram no mesmo registro percebe-se que os alunos mostram que apesar destes problemas amam seus familiares e tem a esperança de mudança. Deixou-se, na atualidade, de entender a família como uma relação apenas de poder onde os pais são responsáveis pela criação dos filhos. A família é entendida como uma comunidade afetiva onde o carinho, a atenção e o respeito com os filhos fazem parte importante e imprescindível deste contexto.

6 6 A garantia desta convivência está determinada no artigo 227 da Constituição Federal de 1988, que além de dispor sobre o dever da família, da sociedade e do Estado em assegurar as condições necessárias para o desenvolvimento da criança e do adolescente, também trata, em sua parte final, sobre o dever de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Não basta a convivência entre pais e filhos, que se esgota no sustento dos mesmos, mas sim em algo mais amplo, onde o afeto, o carinho e o convívio frequente assumem papel primordial no adequado desenvolvimento da personalidade desta criança ou adolescente. A legislação que garante a convivência familiar à criança e ao adolescente, mas poucos até hoje se arriscaram a reivindicá-la nos tribunais, talvez por entenderem que é algo que não tem volta, que o afeto, o carinho, a atenção negada não podem ser exigido dos pais e, que dinheiro nenhum supre as consequências deste abandono. Baseados em suas vivências os alunos elencaram algumas hipóteses sobre o tema em questão, colocando que alguns percebem que suas próprias famílias têm uma boa convivência, que pais e filhos se dão bem, existe o respeito entre os familiares e o diálogo. No entanto uma grande parte da turma elencou outras hipóteses sobre o tema. Dizendo que falta mais conversa e menos discussão entre os familiares. Ocorrem brigas por causa do uso de bebidas alcoolicas. Pais e filhos brigam porque não concordam com as mesmas coisas. Também as brigas ocorrem por desobediência dos filhos. Os pais brigam com os filhos e os filhos respondem aos pais com raiva. Existem pais que batem nos filhos. A família é boa, mas sem brigas é melhor. Alguns ainda questionam, será que os pais realmente se importam com os filhos? Outros alunos colocaram em suas hipóteses que uma boa convivência é possível, falando com as pessoas sem brigar. Sendo que para esta boa convivência ocorrer é preciso haver educação, amor e carinho.

7 7 A FAMÍLIA DE HOJE EM DIA Hoje em dia existem muitos comentários sobre colocar limites aos filhos nos lares das famílias brasileiras, sempre ouvindo aquelas repetidas colocações de que as crianças não têm limites, e de como é necessário estabelecer uma educação em que o indivíduo possa saber até onde ele pode ou não na sociedade, respeitando o espaço do outro. No entanto para se estabelecer uma educação familiar no lar é necessário que pais ou responsáveis possam destinar tempo com qualidade às crianças. Conforme nos alerta Maria José Gomes de Amorim De todos os estudos e reflexões sobre limites na educação dos filhos, uma coisa é consensual: nossos filhos estão cada vez mais distantes da convivência familiar. Ou estão com seus pares nos shoppings, nos lugares de lazer, ou assistindo TV, na internet, no vídeo game ou cumprindo uma extensa agenda (esportes, música, inglês...). E os pais, cada vez mais fora de casa também, lutando pela sobrevivência, preocupados em não perder tempo, trabalhando, estudando para que a família tenha uma vida melhor. Para que possamos colocar limites nos nossos filhos, precisamos ter nossos próprios limites internalizados. É aquela história: a gente dá o que tem. Quem não tem limites, não tem como colocar limites para o outro. (AMORIM, 2010, p.2) Certamente não se pensa em que a família vai deixar de trabalhar ou de realizar as atividades rotineiras que são necessárias para o sustento econômico e psicológico dos seus componentes. No entanto questiona-se qual o tempo com qualidade que é destinado aos filhos, realmente empenhados em

8 8 trabalhar no relacionamento entre pais e filhos, além de estruturar a educação de cada ser. Quando estão no lar às famílias contemporâneas, são um aglomerado de ilhas convivendo em um mesmo espaço, cada um voltado para seus próprios interesses como a televisão, a internet, dentre outros. Como nos colocam Claire e Francis 4 (2000, p.26) que A família torna-se uma espécie de ilha protegida, na qual todos podem existir expressar-se e se desenvolver como indivíduo. Destinando-se em média trinta minutos diários de tempo real para a convivência familiar e ao desenvolvimento do indivíduo. Com um tempo tão reduzido pode-se pensar que realmente fica bastante difícil estabelecer um nível de aprendizagem de limites e de uma boa educação dos filhos. Os pais que percebem a qualidade que precisam ter com seus filhos modificam muito a situação que ocorre em seu lar. Abrem espaços de diálogo, de televisão desligada, momentos de escuta, tempos de brincar com os filhos, família reunida, passeios juntos, são algumas das diversas ideias que se pode realizar em família. Estabelecendo um refúgio em uma sociedade moderna pouco segura para os jovens. Algumas falas dos alunos pesquisadores da turma já apresentam reflexões em relação ao tempo com a família: Eu queria que meu pai ficasse em casa mais tempo. Eu gostaria que a minha mãe parasse de assistir novela. Mostrando o desejo que toda criança tem de estar junto dos pais recebendo atenção e cuidados, trabalhando suas questões com pais genuinamente interessados, conciliando o tempo com as necessidades físicas e psicológicas de todo ser humano. Vejamos que podemos verificar inclusive nas leis previstas a garantia da convivência familiar. A convivência na maioria das vezes está intimamente ligada às relações e vínculos familiares. O capítulo III do Estatuto da Criança e Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) trata do direito à convivência familiar e comunitária, composto de dispositivos que visam colocar a criança ou adolescente inserido no seio de uma família. 4 Extraído do Livro Família Mosaico dos franceses Claire Garbar e Francis Theodore, 2000.

9 9 Art 19º Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. (ECA, 1990) Obviamente que somente estar na lei não garante que se vai modificar totalmente a realidade, no entanto faz parte de uma visão mais ampla de discussões do importante papel que a família desempenha sendo a mediadora entre a sociedade e o indivíduo. A lei vem regulamentar uma situação segura para as crianças e adolescentes, a fim de ser educado pela sua família, sinalizando a grande importância legal que os pais desempenham na construção de um cidadão equilibrado. Conforme indica Cláudia Maria da Silva A crucial importância do exame dos fundamentos das relações e dos vínculos familiares radica na circunstância de que é no seio deste grupo que o indivíduo nasce e se desenvolve, moldando sua personalidade ao mesmo tempo em que se integra ao meio social. Durante toda a sua vida, é na família que o individuo encontra conforto e refúgio para sua convivência. (SILVA, p.122, 2004) A família excerce uma poderosa influência sobre os membros, dando os primeiros passos para um desenvolvimento emocional equilibrado. No entanto são também inúmeras situações que podem levar a distúrbios de personalidade na criança como brigas entre os pais de forma constante, disciplina severa ao extremo, lares desfeitos, abandono afetivo dos pais dentre outras. São inúmeras as situações no seio familiar que podem levar a distúrbios de personalidade da criança: brigas constantes entre pais, disciplina severa ou demasiadamente exigente, lares desfeitos, abandono afetivo dos pais, dentre outras. Enfim, viver com, conviver, não significa uma mera justaposição espacial ou distribuição racional de tarefas, é muito conhecido o fenômeno desumano da multidão solitária ou formigueiro de gente. Conviver, trata-se de uma presença obtida sempre que se comunica em plano pessoal, que é basicamente afetivo, enriquecido com uma convivência mútua. Como diz Cláudia Silva (2004, p.123) Alimentar o corpo sim, mas também cuidar da alma, da moral, do psíquico. Estas são as prerrogativas do poder familiar e principalmente da delegação divina do amparo aos filhos.

10 10 O artigo 4º caput do Estatuto da Criança e do Adolescente assegura também o direito á convivência familiar à criança e ao adolescente, quando determina que é dever da família garantir, prioritariamente, a efetivação dos direitos referentes... à dignidade, ao respeito, á liberdade e à convivência familiar e comunitária. Roberto João Elias in Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente, ao analisar o referido artigo, indica que a raiz dos problemas dos menores está na família e, todos devem empreender esforços para que esta família seja fortalecida. Existindo sempre a possibilidade aos indivíduos destas famílias para pensar e repensar na convivência diária e nas atitudes e comportamentos que podem ser aprimorados na relação de um para com o outro. Fazendo uma analogia, podemos comparar o relacionamento familiar diário com a composição de uma música, onde as atitudes são as notas musicais, sendo necessária uma harmonia entre as notas para a que música aconteça. Quando um compositor compõe, em determinadas músicas tudo flui e ele cria rapidamente uma melodia. No entanto em outras músicas parece que a melodia não ocorre e o compositor demanda um grande esforço, chegando às vezes a abandonar a melodia e tentar outros acordes. Na vida familiar não é diferente, em determinados momentos as atitudes dos indivíduos envolvidos se conecta de uma maneira espetacular realmente em harmonia, mas em outros momentos as atitudes de um ou mais membros da família não entram em sintonia com os demais causando certas dificuldades no relacionamento. Claire e Francis colocam que a criança necessita de um espaço afetivo, que dê limites e uma estabilidade e continuidade das relações. É muito importante que sinta que pode contar com os pais, pois ela não pode se desenvolver harmoniosamente sem a segurança dessa confiabilidade. (p.44) CONSIDERAÇÕES FINAIS Então, podemos considerar que a harmonia na família faz parte das possibilidades que ocorrem dependendo do envolvimento e lucidez dos envolvidos em desempenhar os papéis que lhe cabem na organização de suas

11 11 famílias, educando indivíduos dentro da cultura dos seus ancestrais e dentro da sua visão das necessidades de futuro. Além de perceberem as mudanças e ajustes necessários para que a família possa ter momentos de real convívio, onde um realmente se importa com o outro, quebrando com a situação de ilhas convivendo em um mesmo oceano. As crianças sempre têm grandes esperanças, isto se percebeu nas falas sobre seus relacionamentos familiares, onde algumas colocavam seus sonhos e desejos, mas sempre relatando os acontecimentos reais bons e ruins que ocorrem nas suas vidas diárias. Há quem possa pensar que elas estão envolvidas em uma utopia, no entanto me parece que as crianças têm uma lucidez de como resolver os problemas cotidianos com maior propriedade que os adultos. Talvez isto seja devido à maneira peculiar de racionalizar o mundo que as crianças têm, de resolver as situações de uma maneira bem diferente dos adultos - que parece complicarem mais do que resolverem seus problemas. Neste artigo não se teve a pretensão de analisar todos os aspectos que envolvem a família, pois para tal seria necessário escrever vários livros, nos basta entender por ora que para um convívio familiar com harmonia é importante o compromisso dos envolvidos para uma construção de um lar. Baseados nos fatores culturais, religiosos, econômicos, legais, dentre outros que fazem parte da constituição da família. Cabendo a cada indivíduo e sua família desempenhar da melhor maneira possível o seu papel, estabelecendo dentro do seu lar um convívio harmonioso onde existam diálogo e respeito, em que se reserva tempo uns para os outros e onde se ressalta valores, estabelecendo assim uma família que se sinta mais feliz. REFERÊNCIAS AMORIM, Maria J.G. Limites na Educação dos filhos. Artigo disponível no site acessado em 10 de julho de CHALITA,Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 12ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora Gente,2004

12 12 CORRÊA, A.V.; EMER, S.O. Vivenciando a Pesquisa na Sala de Aula. Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, [s.n.], Material produzido para o Curso de Formação, Escola e Pesquisa: Um Encontro Possível.. O Tesouro da Pesquisa, ilustrador L.F.O.Corrêa, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, [s.n.], Material produzido para desenvolver o NEPSO com crianças. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 7ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, ELIAS, Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 2. ed. de acordo com o Novo Código Civil. São Paulo: Saraiva, CLAIRE, Garbar; FRANCIS,Theodore. Família Mosaico. São Paulo: Augustos Editora Nossa Escola Pesquisa a Sua Opinião: manual do professor/ editores Fábio Montenegro, Vera Masagão Ribeiro, 2 ed. São Paulo: Global, Revista Brasileira de Direito de Família, Porto Alegre, RS, 2004, ano VI, n. 25 p. 122, ago-set SILVA, Cláudia Maria. Descumprimento do dever de convivência familiar e indenização por danos à personalidade do filho. Revista Brasileira de Direito de Família, p. 123, ago-set Três maneiras simples de tornar sua família mais feliz. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Tradução do inglês, São Paulo: Ed. Deseret, 2002.

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