Diretrizes para uma Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos no MERCOSUL

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1 IPPDH - MERCOSUL 1 PROPOSTA PARA DEBATE E ABERTA A CONTRIBUIÇÕES VERSÃO EM PORTUGUÊS 07/11/2016 V1 Diretrizes para uma Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos no MERCOSUL 1 CONSULTA PÚBLICA - Novembro / 2016 Diretrizes para uma Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos no MERCOSUL 2 I - Antecedentes 7 II - Fundamentação 19 III - Objetivo e Escopo 22 IV - Princípios da Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos do MERCOSUL 32 V - Diretrizes da Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos do Mercosul As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos devem fortalecer a integração regional e promover desde a sua concepção a construção de uma cidadania regional As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos devem promover a consolidação de uma cultura em direitos humanos, uma cultura de paz e de respeito à democracia As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem promover a memória histórica e considerar sempre o passado recente de violação aos direitos humanos específico dos países da região As políticas de educação e cultura em direitos humanos promoverão a participação cidadã na promoção e proteção de direitos As perspectivas de gênero infância deverão estar presentes em todas as políticas, programas e ações de educação e cultura em direitos humanos As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos devem dedicar especial atenção à proteção dos direitos das pessoas com deficiência, das pessoas LGBTI, das pessoas migrantes, das pessoas idosas, das pessoas em situação de privação de liberdade, das pessoas afrodescendentes, dos povos e etnias indígenas e das populações do campo.

2 IPPDH - MERCOSUL As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem contribuir com as políticas de erradicação da fome e da pobreza e combater as desigualdades sociais A erradicação da violência, em particular da violência institucional e da violência de gênero, a luta contra o racismo e a discriminação racial serão eixos transversais das políticas de educação e cultura em direitos humanos As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem promover a criação e o fortalecimento de ambientes de aprendizagem baseados nos direitos humanos As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem promover o respeito ao meio ambiente A educação e a cultura em direitos humanos deverão promover a cultura como construção histórica que assegura a interação social e contribui para a formação de uma identidade regional baseada no respeito aos direitos humanos e na não discriminação VI. Áreas prioritárias de interesse Educação Básica Educação Superior Educação não formal Educação para funcionários públicos e integrantes dos sistemas de justiça e segurança pública As políticas de educação e cultura em direitos humanos deverão prever uma estratégia comum de desenvolvimento profissional dos educadores em matéria de direitos humanos A Educação e a Cultura em Direitos Humanos deverão considerar os meios de comunicação como um âmbito estratégico e um espaço para a difusão e a formação em direitos humanos, bem como tomá-los como objeto de análise crítica. VII. Plano Regional de Educação e Cultura em Direitos Humanos

3 IPPDH - MERCOSUL 3 Ítem Versão em Português (07/11/2016) 1 Diretrizes para uma Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos no MERCOSUL 2 I - Antecedentes 3 A Educação em Direitos Humanos (EDH) visa promover a plena efetivação dos Direitos Humanos (DH). Baseia-se nos valores da paz, da não discriminação, da igualdade, da justiça, da tolerância, da participação e do respeito à dignidade humana. A EDH constitui-se assim como essencial para o desenvolvimento da personalidade dos indivíduos e da vida democrática e ainda para a prevenção da violência. 4 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL enfatizam a necessidade de fortalecer a democracia nos diferentes países da região como condição para fortalecer e garantir os direitos humanos. 5 Para os Estados Partes do MERCOSUL o próprio conceito de democracia incorporou a defesa e a promoção dos Direitos Humanos como o núcleo central do processo de integração regional, tendo em conta as experiências de violações massivas e sistemáticas dos direitos humanos que ocorreram na região e o desejo comum de construir bases democráticas duradouras e valores de paz. 6 A ideia de construir diretrizes para uma política de educação e cultura em matéria de direitos humanos para o MERCOSUL é o resultado de um processo histórico que foi impulsionado pela sociedade civil durante a Cúpula Social realizada em Brasília em dezembro de A Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos do MERCOSUL (RAADH), por meio de sua Comissão Permanente de Educação e Cultura em Direitos Humanos, retomou essa ideia e atribui ao Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do MERCOSUL (IPPDH) a tarefa de elaborar um documento que sistematizasse a situação da região no tocante à existência de políticas públicas de Educação em Direitos Humanos, em particular de planos nacionais dedicados à matéria, programas relacionados ou processos voltados à definição de políticas públicas de Educação em Direitos Humanos (documento apresentado por ocasião da XXVI RAADH). Finalmente, no âmbito da XXVI RAADH, em 2015, o Conselho do Mercado Comum (CMC) decidiu, com base na recomendação da RAADH, solicitar a elaboração de uma proposta de Diretrizes para uma Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos no MERCOSUL. 7 II - Fundamentação 8 A Educação em Direitos Humanos (doravante denominada EDH) é uma prática social localizada, e, portanto, condicionada pelas variáveis sócio-históricas que definem o contexto da região sul-americana e a prática histórica dos sujeitos que nela vivem e a constituem. Dado que a EDH, como toda prática social, visa à

4 IPPDH - MERCOSUL 4 construção de um determinado projeto de sociedade, não há neutralidade possível para as práticas educativas que ela implica, uma vez que a consideramos como um fato decorrente da construção política e sócio-cultural de uma sociedade na qual a efetivação plena dos Direitos Humanos se apresenta como um horizonte utópico de seu trabalho. 9 A educação em e para os Direitos Humanos, considerando a condição sócio-histórico dos seres humanos, a partir de suas diferentes práticas, visa indiscutivelmente à efetivação plena dos direitos humanos. Neste sentido, a UNESCO afirma que a Educação em Direitos Humanos pode ser definida como "um conjunto de atividades de educação, formação e divulgação de informação destinadas à construção de uma cultura universal dos Direitos Humanos. (UNESCO, Plano de Ação do Programa Mundial para a Educaão em Direitos Humanos Primeiroa Etapa: New York - Genebra). 10 A EDH somente poderá enfrentar os exigentes desafios de nosso tempo na medida em que consiga gerar uma proposta que integre a qualificação nos aspectos técnicos e metodológicos que a efetivação plena dos Direitos Humanos requer com uma formação de atitude para o reconhecimento de tais Direitos como fundamento ético-político de nossa sociedade. Apenas assim a EDH será capaz de gerar impactos significativos tanto sobre as lógicas culturais de pensamento e ação dos indivíduos que compõem a população quanto sobre os padrões de funcionamento das instituições do Estado. 11 Neste sentido, a Educação em e para os direitos de humanos deve assumir-se como um processo contextualizado, com posicionamento ético e político, sistemático e multidimensional que oriente a formação de sujeitos de direitos, articulando as seguintes dimensões: 12 - Apreensão dos conhecimentos historicamente construídos sobre os Direitos Humanos e suas relações com os contextos internacional, nacional e local; 13 - Afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressam a cultura dos direitos humanos em todos os âmbitos da sociedade; 14 - Formação de uma consciência social capaz de reflexões em níveis cognitivos, sociais, éticos e políticos; 15 - Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, usando linguagem e materiais de didáticos contextualizadas; e, 16 - Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos para a promoção, proteção e defesa dos direitos humanos, assim como para a repação de violações. 17 É importante destacar que, a partir das contribuições da Educação Popular desenvolvida na América Latina, compreendemos que a Educação em Direitos Humanos envolve não apenas a transmissão de conteúdos sob os parâmetros da educação formal mas deve também, necessariamente, buscar desenvolver uma educação

5 IPPDH - MERCOSUL 5 contextualizada, crítica e voltada ao desenvolvimento das máximas capacidades dos indivíduos e dos povos. Pretende-se, então, "transformar o conceito de Direitos Humanos, de modo que a expressão de normas abstratas passe a representar a realidade de suas circunstâncias sociais, econômicas, culturais e políticas." (ONU Organização das Nações Unidas - Assembleia Geral. Plano de Ação das Nações Unidas para a Educação no campo dos Direitos Humanos : Educação em matéria de Direitos Humanos - Lições para a vida - A/51/506/Add.1 - New York, 1996, parágrafo 6). 18 Em última análise, como foi observado no contexto da formulação do Plano de Ação das Nações Unidas para a Educação no campo dos Direitos Humanos, os processos de Educação em Direitos Humanos destinam-se a: a) Fortalecer o respeito aos Direitos Humanos e às liberdades fundamentais; b) Promover o desenvolvimento pleno da personalidade humana e o sentido da dignidade humana; c) Promover a compreensão, a tolerância, o respeito, a igualdade entre os sexos e a amizade entre todas as nações, povos e etnias indígenas, grupos raciais, nacionais, étnicos, religiosos e lingüísticos; d) Facilitar a participação efetiva de todos os indivíduos de uma sociedade livre; e) Intensificar as atividades das Nações Unidas no tocante à manutenção da paz. 19 III - Objetivo e Escopo 20 As diretrizes(1) aqui apresentadas não se propõem apenas a subsidiar políticas nacionais de EDH, mas também a definir algumas ações regionais a serem implementadas a partir dos âmbitos institucionais do MERCOSUL no tocante às temáticas da agenda regional em matéria de EDH. Nesse sentido, estas Diretrizes têm como propósito promover o avanço da cooperação e da articulação regional de políticas públicas na matéria, por meio da identificação (seria identificação ou pactuação/acordo?) de critérios comuns adotados pelos Estados Partes do MERCOSUL. (1) Neste documento, compreendem-se por diretrizes as orientações para a ação dos Estados que definem parâmetros estratégicos e procedimentos fundamentais (ámbitos de aplicação) para levar a cabo, em conjunto, essa direação estratégica. 21 Esta visão compartilhada está expressa nos marcos e parâmetros internacionais, nas políticas nacionais de EDH, (sejam elas planos nacionais de EDH, projetos de planos ou outras políticas ou experiências de EDH) e em diversas práticas, muitas vezes dispersas, mas que compartilham metodologias, abordagens e objetivos comuns. De fato, ao analisar o estágio de desenvolvimento da EDH nos países da região, identificaram-se muitas semelhanças em termos de objetivos, de grupos atendidos, em relação às diretrizes gerais dos programas, etc. Tais semelhanças configuram o olhar estratégico comum que estas Diretrizes buscarão refletir a partir da concepção da identidade latino-americana e do MERCOSUL, ou seja, partindo de nossos problemas e necessidades, mas também de nossos pontos fortes e de nossas potencialidades que envolvem uma grande diversidade que, por sua vez, demanda políticas de educação em direitos humanos

6 IPPDH - MERCOSUL 6 especialmente concebidas para incidir adequadamente sobre as primeiras questões valendo-se estrategicamente das segundas. 22 IV - Princípios da Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos do MERCOSUL 23 Os seguintes princípios devem orientar todos os processos de planejamento e elaboração, implementação, monitoramento e avaliação de programas, projetos, ações e políticas regionais e nacionais de educação e cultura em Direitos Humanos no MERCOSUL: 24 A - Construção de uma cultura de paz, baseada no vínculo entre democracia e direitos humanos para a construção de sociedades livres da violência. 25 B - Estado social democrático de direito laico que, baseado nos Direitos Humanos, promova a construção de uma sociedade justa, equitativa e solidária. 26 C - Reconhecimento de um sujeito de direito regional que se envolve e participa ativamente da construção da integração e da cidadania regional. 27 D - Desenvolvimento de políticas regionais de educação e cultura em direitos humanos, promovendo a articulação interinstitucional (organismos público organizações da sociedade civil setor privado) das ações realizadas em diferentes áreas. 28 E - Respeito e valorização da diversidade e da identidade dos povos, sem exceção, no processo de integração e de construção da cidadania regional. 29 F - Desenvolvimento sustentável da região, enfrentando as desigualdades econômicas e sociais e visando a superação de todas as formas de discriminação. 30 G - Interdependência, interrelação, indivisibilidade e universalidade dos direitos humanos, incluindo os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, assim como o direito ao desenvolvimento. 31 H - O Sul como contexto histórico, cultural e político, dotado de identidade própria, como local em que vivemos, construímos conhecimento e buscamos transformar a realidade de nossos povos. 32 V - Diretrizes da Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos do Mercosul 33 A seguir, são apresentados os eixos estratégicos e os objectivos específicos que definem a política de educação e cultura em direitos humanos do MERCOUL. As seguintes diretrizes deverão ser consideradas para a concepção, desenvolvimento, implementação, monitoramento e avaliação de políticas, normas, estratégias, programas, planos de ação, assim como para a gestão de recursos no âmbito do MERCOSUL:

7 IPPDH - MERCOSUL As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos devem fortalecer a integração regional e promover desde a sua concepção a construção de uma cidadania regional 35 O processo de integração e de cidadania regional do MERCOSUL se constrói com base em um conjunto de valores compartilhados entre os países, que encontra expressão em suas sociedades democráticas, pluralistas, defensoras das liberdades fundamentais, dos direitos humanos, da diversidade cultural, da protecção do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, bem como em seus compromissos com a consolidação da democracia, a segurança jurídica, o combate à pobreza e o desenvolvimento econômico e social com equidade. 36 Os direitos humanos constituem a base essencial sobre a qual se fundamentam os pilares mínimos para a construção de um processo de cidadania e de integração. 37 Nesse sentido, as políticas de educação e cultura em direitos humanos devem estar associados estrategicamente ao desenvolvimento progressivo do estatuto de cidadania do MERCOSUL, encorajando os cidadãos a conhecer, analisar, compreender e participar ativamente, no contexto da diversidade que caracteriza a região, do processo de construção da cidadania e da integração regional. 38 Desde a sua criação, o MERCOSUL tem aprovado uma série de normas relativas aos direitos que permitem viver e transistar neste território regional com garantias mínimas para os cidadãos dos Estados Partes. 39 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL promoverão a difusão, assim como o exercício dos direitos de cidadania, e abordarão especialmente os potenciais problemas que surjam na interação dos cidadãos com os organismos públicos responsáveis por sua aplicação, com os agentes privados envolvidos e incentivarão as atividades de organizações da sociedade civil. 40 O Acordo sobre Residência para os Nacionais dos Estados do MERCOSUL foi assinado pela quase totalidade dos Estados que integram a Unasul, que também trabalha na construção de uma cidadania regional. 41 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem propiciar a articulação de pautas em comum, em questões de cidadania, com a UNASUL, visando fortalecer e harmonizar os processos de integração que estão sendo promovidos de forma paralela. 42 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL deverão difundir e promover a formação sobre o desenvolvimento institucional que possibilite avançar nas dimensões política e social da integração regional: o Parlamento do MERCOSUL, o Instituto Social do MERCOSUL, o Alto Representante Geral para o MERCOSUL, a Unidade de Participação Social e a Cúpula Social, o Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos, a Reunião de Ministros da Educação (MERCOSUL Educacional), a Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias (RAADH) e o MERCOSUL Cultural, entre outras instâncias.

8 IPPDH - MERCOSUL 8 Se promoverá a participação política e social nas políticas e ações desenvolvidas pelas instituições do MERCOSUL As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos devem promover a consolidação de uma cultura em direitos humanos, uma cultura de paz e de respeito à democracia 44 A educação, a formação e a informação pública sobre os direitos humanos são essenciais para estabelecer e promover relações estáveis e harmoniosas entre as comunidades e para promover e consoliar a compreensão mútua, a tolerância e a paz. 45 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL enfatizarão a necessidade de fortalecer a democracia nos diferentes países da região como condição para fortalecer e garantir os direitos humanos. 46 As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem ser articuladas com as demais políticas e planos de ação do MERCOSUL, com o objetivo de desenvolver plenamente a personalidade humana e o sentido de dignidade o ser humano. 47 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL promoverão a cultura de paz que inclui a compreensão, a igualdade de género e a amizade e o respeito entre todas as nações, povos e etnias indígenas e os grupos raciais, nacionais, étnicos, religiosos e linguísticos. 48 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL facilitarão a integração e a participação efetiva de todas as pessoas, individual e coletivamente, em associação livre e de povos, respeitando a identidade e a cultura, a diversidae cultural, racial, étnica, de gênero, sexual e linguística de nossa região As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem promover a memória histórica e considerar sempre o passado recente de violação aos direitos humanos específico dos países da região 50 Em nossa região, como na maioria dos países latino-americanos, os direitos humanos adquiriram um importante significado histórico em resposta ao alargamento das formas de violência institucional e de terrorismo de Estado, ocorridas nas décadas de sessenta, setenta e oitenta. Não obstante, subsiste no contexto da redemocratização uma grave herança deste passado recente, o que nos coloca diante da necessidade premente de romper com a cultura que preserva os padrões de reprodução da desigualdade e da violência institucionalizada. 51 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL promoverão o ensino da memória histórica e do passado recente de violação dos direitos humanos por meio da inclusão nos currículos acadêmicos de formação docente e nos currículos da educação básica de conteúdos voltados à promoção

9 IPPDH - MERCOSUL 9 da reflexão crítica, vinculados aos Direitos Humanos, e que abarquem os conceitos de memória, verade e justiça, terrorismo de Estado e o processo de recuperação e consolidação da democracia. 52 As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos do MERCOSUL promoverão a visibilidade e o reconhecimento de atores sociais que contribuíram com a luta pela restauração da democracia, pelo direito à liberdade e à identidade, como exemplos para a construção de uma participação efectiva e para o envolvimento dos cidadãos no contexto de nossas democracias. 53 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL promoverão campanhas culturais, artísticas e de comunicação social relacionadas aos temas da Memória, Verdade e Justiça, promoção e proteção de direitos, e voltadas à construção de identidades comunitárias em articulação com movimentos e organizações sociais As políticas de educação e cultura em direitos humanos promoverão a participação cidadã na promoção e proteção de direitos 55 A participação dos cidadãos garante maior acesso aos direitos e possibilita o intercâmbio entre os povos a fim de garantir uma verdadeira integração com base no conhecimento das culturas, tradições, histórias, etc. 56 As políticas de educação e cultura do MERCOSUL ajudarão a promover, consolidar e aprofundar a participação de organizações comunitárias e movimentos sociais da região respeitando de forma especial a diversidade cultural, racial, étnica, de gênero, sexual, linguística. 57 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL promoverão a formação de profissionais de diferentes áreas do conhecimento que atuam em organizações públicas, privadas e outros atores sociais, em educação em direitos humanos, com ênfase na formulação, gestão e avaliação de programas, projetos e mecanismos específicos para assegurar a protecção dos direitos humanos. 58 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL propiciarão que as pessoas desenvolvam uma cidadania activa, incluindo-as nas políticas regionais e assegurando que incidam como protagonistas na construção do projeto da sociedade em que vivem, respeitando as identidades e a diversidade cultural. 59 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL promoverão o intercâmbio regional de saberes e informações e a produção de conhecimento em parceria com universidades, institutos acadêmicos e de pesquisa, centros e núcleos de direitos humanos, organizações e movimentos sociais. 60 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL incentivarão a incorporação de programas de educação e cultura em direitos humanos nos espaços institucionais públicos, locais, estaduais e nacionais.

10 IPPDH - MERCOSUL As perspectivas de gênero infância deverão estar presentes em todas as políticas, programas e ações de educação e cultura em direitos humanos 62 A oportunidade de abordar a partir da perspectiva de gênero as múltiplas e históricas desigualdades produzidas pela discriminação a que foram submetidos amplos setores da população e, de forma particular, as mulheres, possibilita avançar nos processos de integração, de consolidação da democracia, de ortalecimento da cidadania e de inclusão social. 63 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem reconhecer as contribuições das mulheres para a cultura e integrá-las à construção sociocultural das comunidades. 64 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem adotar todas as medidas para incorporar as perspectivas de infância e de gênero e os direitos humanos nos sistemas de educação, de difusão cultural e de comunicação. 65 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem promover a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes, com especial ênfase no desenvolvimento de sua autonomia progressiva. 66 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem contribuir para o desenvolvimento de programas de combate à discriminação e aos diferentes tipos de violência de gênero, às concepções sexistas, racistas, discriminatórias e aos estereótipos de gênero nestas áreas. 67 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem contribuir para o fortalecimento da transversalização da perspectiva de gênero nas políticas do MERCOSUL, contribuindo assim para a superação das desigualdades e das discriminações que afetam as mulheres na região como obstáculos ao gozo pleno de seus direitos humanos, tais como a violência de género, a carga desigual de trabalho doméstico e de cuidados não remunerados, a falta de acesso e de controle dos bens, propriedades e terras, e a participação desigual na tomada de decisões nas esferas pública e privada As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos devem dedicar especial atenção à proteção dos direitos das pessoas com deficiência, das pessoas LGBTI, das pessoas migrantes, das pessoas idosas, das pessoas em situação de privação de liberdade, das pessoas afrodescendentes, dos povos e etnias indígenas e das populações do campo. 69 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL fomentarão o respeito e a valorização da diversidade e a promoção dos direitos civis, culturais, económicos, políticos e sociais, sem discriminação de sexo, gênero, idade, raça, etnia, orientação sexual, religião, opinião, origem nacional e social, condição econômica ou por qualquer outro aspecto.

11 IPPDH - MERCOSUL Partindo das orientações do modelo social das pessoas com deficiência, as políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem respeitar a capacidade jurídica das pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida, promover a acessibilidade, a educação inclusiva e a plena efetivação de seus direitos. 71 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem contribuir para a erradicação de todas as formas de discriminação, violência e preconceito contra as pessoas LGBTI e promover a plena efetivação de seus direitos nos países da região. 72 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem valorizar as contribuições da migração ao desenvolvimento dos países e à riqueza cultural. Além disso, tais políticas promoverão a coordenação regional de ações de divulgação e formação com vistas à promoção de direitos políticos, econômicos, sociais, culturais, dos trabalhadores migrantes e suas famílias, especialmente das crianças, meninas e meninos, migrantes, envolvendo organizações sociais e sindicais. 73 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem contribuir para a plena inclusão, integração e participação na sociedade de pessoas idosas, promovendo a sua autonomia, sua valorização e destacando seu papel na sociedade e a sua contribuição para o desenvolvimento. 74 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem promover o acesso à educação em direitos humanos às pessoas privadas de liberdade a fim de contribuir para o desenvolvimento de pessoas capazes de se reinserirem-se na sociedade, compreendendo-se como sujeitos de direitos. 75 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem promover a inclusão de pessoas afrodescendentes como personagens fundamentais para o desenvolvimento da região. 76 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem respeitar a identidade dos povos, etnias e comunidades indígenas, reconhecendo e garantindo o direito à autodeterminação e à consulta livre e esclarecida, considerando sua relação com a terra, seus idiomas, manifestações espirituais, etc. A interculturalidade deverá ser o eixo transversal das políticas de educação e cultura em direitos humanos. 77 As políticas de educação e cultura em Direitos Humanos do MERCOSUL devem contemplar e responder às situações enfrentadas pelas populações do campo de nossa região e garantir o seu acesso à educação As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem contribuir com as políticas de erradicação da fome e da pobreza e combater as desigualdades sociais. 79 Os países da região se comprometeram a adotar medidas para assegurar progressivamente a efetivação dos

12 IPPDH - MERCOSUL 12 direitos económicos, sociais e culturais (DESC) e não permitir retrocessos. 80 Neste contexto, o desenvolvimento da integração regional promove a inclusão social, política, produtiva e econômica dos setores mais vulneráveis da população, a redução das assimetrias, a erradicação da pobreza e a igualdade de condições de acesso à educação, ao trabalho, à saúde, à alimentação adequada, à água e à habitação. 81 As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem contribuir para o processo de integração e construção de cidadania considerando os compromissos assumidos com os DESC por nossos países, considerando em especial: a centralidade da dimensão social na integração, na medida em que promove um desenvolvimento humano e social integral; a indissociabilidade do aspecto social e do aspecto econômico; a centralidade do papel do Estado; a proteção e a promoção social como direitos; a participação fortalecida por meio da cooperação e da organização social. 82 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL incentivarão a análise do contexto e da agenda de direitos humanos, das situações de desigualdades econômicas e sociais e da pobreza; levando em conta as rápidas transformações que ocorrem nos campos político, social, econômico, tecnológico e ambiental, a fim de encontrar respostas e soluções compatíveis com as normas e expressas pelos direitos humanos. 83 As políticas de educação e cultura em direitos humanos contribuirão com as políticas de reconhecimento e garantia do direito à alimentação adequada e saudaável, em particular para assegurar o acesso das populações mais vulneráveis à alimentação adequada A erradicação da violência, em particular da violência institucional e da violência de gênero, a luta contra o racismo e a discriminação racial serão eixos transversais das políticas de educação e cultura em direitos humanos. 85 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL fomentarão o desenvolvimento de programas de valorização da diversidade e para a sensibilização, prevenção e erradicação de todas as formas de violência, discriminação e xenofobia, elementos que impedem o pleno exercício dos direitos. 86 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem contribuir para a erradicação do tráfico de pessoas, da violência e da exploração sexual, nos âmbitos públicos ou privados, especialmente no que toca a mulheres, crianças e adolescentes. 87 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem contribuir para a prevenção e a erradicação da violência contra as pessoas idosas no MERCOSUL. 88 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem promover o conhecimendo

13 IPPDH - MERCOSUL 13 acerca dos instrumentos e mecanismos locais, nacionais, regionais e internacionais de proteção dos direitos humanos e instruir quanto às informações e habilidades necessárias acioná-los e utilizá-los. 89 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem propiciar mecanismos para a prevenção, atenção, erradicação, punição e reparação das várias formas de violência, além de políticas de reparação e reabilitação destinadas a pessoas que tenham sido vítimas de tortura ou violência institucional em nosso história regional recente As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem promover a criação e o fortalecimento de ambientes de aprendizagem baseados nos direitos humanos 91 A educação em direitos humanos pressupõe uma abordagem educacional bseada nos direitos humanos e deve ser entendida como um processo que inclui: a) os direitos humanos no contexto educacional: garantir que todos os componentes e processos de aprendizagem, incluindo os currículos, os materiais de didáticos, as metodologias de ensino e aprendizagem e a formação propiciem a assimilação dos direitos humanos; b) O exercício dos direitos humanos na educação: garantir o respeito pelos direitos humanos de todos os sujeitos, professores e estudantes, e o exercício dos direitos no cotidiano das práticas educacionais. 92 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem incentivar a criação de ambientes de aprendizagem e de ensino livres da coerção e do medo, que estimulem a participação, o pluralismo de ideias, a inclusão social, a igualdade e a não discriminação baseada em gênero, sexo, raça, etnia, orientação sexual ou qualquer outra condição, a liberdade religiosa, o pleno gozo dos direitos humanos e o pleno desenvolvimento da personalidade humana. 93 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem promover a participação direta e plural dos estudantes na construção e pactuação das normas a serem seguidas por todos, de modo que deverão ser reflexo exclusivo de pautas democráticas, permitindo que o ambiente escolar seja o primeiro espaço de exercício da cidadania em sintonia com os valores sociais cujo eixo central são os direitos, a solidariedade e a justiça social As políticas de educação e cultura em direitos humanos devem promover o respeito ao meio ambiente 95 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem incentivar o respeito ao espaço público, bem comoo seu uso coletivo e democrático por toda a população. Neste sentido, devem contribuir para a compreensão de que a vida na esfera pública constitui uma forma de educação para a cidadania. 96 A Educação e a cultura em direitos humanos devem incentivar e promover o desenvolvimento sustentável para preservar a diversidade da vida e das culturas, condição essencial para a sobrevivência da humanidade

14 IPPDH - MERCOSUL 14 de hoje e das gerações futuras. 97 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem promover a análise, reflexão e a divulgação de boas práticas relacionadas ao meio ambiente como o espaço onde a comunidade se desenvolve, abordando questões relacionadas ao saneamento, à habitação, à poluição dos rios e à defesa do meio-ambiente, transportes, entre outros A educação e a cultura em direitos humanos deverão promover a cultura como construção histórica que assegura a interação social e contribui para a formação de uma identidade regional baseada no respeito aos direitos humanos e na não discriminação 99 A cultura é uma construção exclusivamente humana que se expressa nas comunidades e nas cidades a partir de universos simbólicos e de sentidos que são socialmente compartilhados, de modo que o resultado desse processo é aquilo que cada comunidade é capaz de construir e sobre o que fundamenta o seu sentimento de pertença e de diferenciação, ou seja, aquilo que é sua identidade. Desse modo, não se pode falar de educação e cultura em direitos humanos sem pensar nas políticas e estratégias específicas para a cultura. 100 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem garantir a expressão cultural dos povos tradicionais que habitam a região, reconhecendo e respeitando a diversidade e a singularidade de cada um deles. 101 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL promoverão nos espaços de educação formal e não formal a análise, a discussão e a prática da sabedoria popular das comunidades e dos povos tradicionais locais como forma de resgatar a cultura de valorização e promoção do respeito à diversidade e à paz, tomando a cultura como um direito que faz parte da identidade individual e coletiva de qualquer sujeito de direito. 102 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL deverão incluir nos currículos da formação de professores e nos currículos da educação básica o desenvolvimento de projetos que, partindo da interdisciplinariedade abordem temas relacionados à memória e ao patrimônio locais como forma de estimular o reconhecimento e o fortalecimento das identidades culturais. 103 VI. Áreas prioritárias de interesse 104 As políticas de educação e cultura em direitos humanos do MERCOSUL devem considerar as seguintes áreas de interesse: educação básica, educação superior, educação não formal, educação para funcionários públicos e integrantes dos sistemas de justiça e segurança, formação de formadores, educação e sua relação com os meios de comunicação social Educação Básica

15 IPPDH - MERCOSUL A escola, enquanto espaço privilegiado para a construção e a consolidação da cultura dos direitos humanos, deve assegurar que os objetivos e as práticas adotadas internamente sejam coerentes com os valores e os princípios da educação em direitos humanos. A escola é ainda onde a educação em direitos humanos, devido ao seu caráter coletivo, democrático e participativo, deve ocorrer em espaços marcados pela compreensão mútua, o respeito e a responsabilidade. Neste sentido, se deverá: Propor a inclusão da educação em direitos humanos nas políticas curriculares da educação básica; Desenvolver uma pedagogia participativa que inclua conhecimentos, análises críticas e habilidades para a promoção dos direitos humanos; Promover a educação em direitos humanos como um elemento relevante para a vida das e dos estudantes e trabalhadoras e trabalhadores da educação, convidando-os a participar de um diálogo sobre como aplicar os direitos humanos em sua prática cotidiana; Incluir nos currículos de formação docente e nos currículos escolares as temáticas relativas a gênero, identidade de gênero, raça e etnia, religião, orientação sexual, pessoas com deficiência, etc, bem como todas as formas de discriminação e violações de direitos Apoiar a implementação de projetos culturais e educacionais de enfrentamento a todas as formas de discriminação e violação de direitos no ambiente escolar Apoiar a implementação de experiências de interação da escola com a comunidade que contribuam para a formação da cidadania em uma perspectiva crítica dos direitos humanos Incentivar a organização estudantil por meio de grêmios, associações, observatórios, grupos de trabalho, etc., como uma forma de participação democrática sob os princípios dos direitos humanos, da ética, da convivência, da escola como espaço institucional e da comunidade Educação Superior 115 As instituições de Educação Superior (IES) deverão preservar seu compromisso com a formação crítica, a criação de um pensamento autônomo, a descoberta do novo e a transformação histórica, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão. Neste sentido, se deverá: Promover estudos com a participação de universidades públicas, comunitárias e privadas e o mapeamento

16 IPPDH - MERCOSUL 16 das ações de ensino, pesquisa e extensão em direitos humanos para elaborar um registro atualizado e interativo Estimular a elaboração de metodologias pedagógicas de natureza transdisciplinar e interdisciplinar para a educação em direitos humanos nas IES Apoiar a criação e o fortalecimento de fóruns, grupos, comissões, núcleos e centros de pesquisa e extensão voltados à promoção, defesa, proteção e estudo dos direitos humanos nas IES; Desenvolver políticas estratégicas de ação afirmativa nas IES que tornem possível a inclusão, o acesso e a permanência de pessoas com deficiência e aquelas que são alvo de discriminação por questões de sexo, gênero, orientação sexual, orientação religiosa, geracionais e étnico-raciais; Estimular nas IES a realização de projetos de educação em direitos humanos sobre a memória e o passado recente, em particular sobre o autoritarismo, o terrorismo de Estado e as violações dos direitos humanos nos países da região; fomentando a pesquisa, a produção de material didático, a identificação e a organização de acervos históricos e centros de referência Solicitar aos órgãos e agências de fomento a criação de linhas de apoio à pesquisa, ao ensino e à extensão na área de educação em direitos humanos Educação não formal 123 A aquisição e a produção de conhecimento não se dão apenas em escolas e instituições de educação superior, mas também em casas e locais de trabalho, nas cidades e no campo, nas famílias, nos movimentos sociais, nas associações civis, em organizações não governamentais e em todas as áreas de convivência humana. Neste sentido, se deverá: Identificar, mapear e avaliar as iniciativas de educação não formal em direitos humanos para promover sua divulgação e socialização Apoiar e promover a formação de agentes multiplicadores para atuar em projetos de educação em direitos humanos nos processos de alfabetização, educação de jovens e adultos, educação popular, orientação sobre o acesso à justiça, atendimento educacional especializado inclusivo às pessoas com deficiência Apoiar e divulgar as artes por meio das diferentes manifestações culturais (música, artesanato, brincadeiras infantis, histórias tradicionais, contos populares) e espirituais das comunidades como forma de expressão legítima, principalmente das comunidades mais afastadas e dos subúrbios das cidades, cientes de que as populações mais excluídas conservam melhor seus saberes populares como forma de resgatar e

17 IPPDH - MERCOSUL 17 resguardar sua identidade, que se constituem como parte das culturas que integram as nossas sociedades complexas Promover cursos de educação em direitos humanos para formar servidores, gestores públicos e ativistas defensores dos direitos humanos; Instituir um intercâmbio de experiências entre agentes governamentais e da sociedade civil organizada, vinculados aos programas e projetos de educação não formal, para a avaliação dos resultados, análise das metodologias utilizadas e definição de acordos de cooperação na área de educação em direitos humanos Incluir a temática da educação em direitos humanos nos programas de certificação profissional, alfabetização de jovens e adultos, extensão rural, educação social e comunitária e de cultura popular, entre outros temas Educação para funcionários públicos e integrantes dos sistemas de justiça e segurança pública 131 A consolidação de um Estado democrático requer a existência e o funcionamento de sistemas de gestão pública, justiça e segurança que promovam os direitos humanos e ampliem os espaços de cidadania. Neste sentido, se deverá: Sensibilizar as autoridades, os gestores e os responsáveis pelas políticas públicas, em todos os níveis de governo, sobre a importância da formação em direitos humanos dos operadores e funcionários dos sistemas das áreas de justiça, segurança, defesa e desenvolvimento social Promover a formação de funcionários públicos em tecnologias e ferramentas para o planejamento de políticas públicas com foco nos direitos humanos, no fortalecimento do papel do Estado como promotor de direitos, nos diversos níveis de governo (nacional, estadual/provincial, municipal/departamental, local) Criar e promover programas básicos e conteúdos currículos obrigatórios, bem como disciplinas e atividades complementares em direitos humanos, nos programas formação e educação continuada dos profissionais da gestão pública, considerando os princípios da transdisciplinaridade e da interdisciplinaridade Propor programas, projetos e ações de capacitação em mediação de conflitos e educação em direitos humanos, destinados a funcionários públicos, organizações da sociedade civil e funcionários das áreas de justiça, segurança e outros órgãos públicos Apoiar a valorização dos profissionais de segurança e de justiça, assegurando condições adequadas de trabalho e de formação continuada, para contribuir com a redução dos transtornos psíquicos e para prevenir violações dos direitos humanos.

18 IPPDH - MERCOSUL Realizar levantamentos e sistematizações sobre as políticas de segurança pública e direitos humanos e fomentar a realização de seminários regionais sobre políticas de segurança com foco nos direitos humanos Apoiar técnica e financeiramente os programas e os projetos de formação da sociedade civil em educação em direitos humanos dentro das áreas das políticas públicas e dos sistemas de justiça e segurança As políticas de educação e cultura em direitos humanos deverão prever uma estratégia comum de desenvolvimento profissional dos educadores em matéria de direitos humanos 140 A formação e o aperfeiçoamento profissional dos educadores devem promover o seu conhecimento dos direitos humanos e a sua firme adesão a eles, além de encorajá-los a promovê-los. Do mesmo modo, no exercício de seus próprios direitos, os profissionais da educação devem trabalhar e aprender em um contexto em que a sua dignidade e os seus direitos sejam respeitados. Neste sentido, se deverá: Desenvolver instâncias regionais de formação de formadores, envolvendo profissionais da educação dos níveis básico e superior, além da educação não formal, da gestão pública e dos sistemas de segurança, justiça e defesa Incentivar as universidades, os institutos de formação de professores, as agências de direitos humanos e as organizações da sociedade civil especializadas na temática a construir parcerias interinstitucionais para a formação de formadores e professores em direitos humanos; Estabelecer redes de especialistas e professores do MERCOSUL comprometidos com o desenvolvimento de boas práticas de educação e cultura em direitos humanos; Fornecer subsídios e mecanismos de incentivo à inovação no desenvolvimento de materiais didáticos voltados a programas de educação e cultura em direitos humanos; A Educação e a Cultura em Direitos Humanos deverão considerar os meios de comunicação como um âmbito estratégico e um espaço para a difusão e a formação em direitos humanos, bem como tomá-los como objeto de análise crítica. 146 Considerando a capacidade dos meios de comunicação para formar uma opinião, moldar consciências e influenciar nos comportamentos, valores, crenças e atitudes, deverão ser desenvolvidas políticas, estratégias e parâmetros que pautem a sua participação estratégica na construção de uma cultura plural, democrática, solidária, baseada nos direitos humanos e na justiça social. Neste sentido, se deverá:

19 IPPDH - MERCOSUL Apoiar a criação de programas de formação para profissionais da educação e áreas afins, com o objectivo de desenvolver a capacidade de análise crítica dos meios de comunicação e da mídia a partir da perspectiva dos direitos humanos; Articular junto aos meios de comunicação públicos para o desenvolvimento de uma programação com conteúdos específicos sobre os direitos humanos Estabelecer parcerias com as instâncias e órgãos reguladores dos meios de comunicação para o desenvolvimento de estratégias que assegurem o cumprimento das normativas sobre a classifição indicativa de conteúdos e o desenvolvimento de outras estratégias referentes à produção de conteúdos específicos sobre a educação e a cultura em direitos humanos Estimular as agências privadas de comunicação (por meio de mecanismos de incentivo) a desenvolver, divulgar, publicar e veicular conteúdos e anúncios adequados a todos os meios de comunicação, voltados à difusão de valores e princípios relacionados aos direitos humanos e à construção de uma cultura de transformação nesse campo Estabelecer acordos de cooperação com as associações de empresas que atuam no campo das comunicações sociais, profissionais de comunicação, organizações sindicais e da sociedade civil para a produção e difusão de materiais sobre os direitos humanos Incentivar o respeito e a participação dos grupos e povos nos diferentes espaços da mídia Fomentar a criação e o acesso da população a observatórios sociais destinados ao acompanhamento e ao monitoramento e dos meios de comunicação no tocante aos direitos humanos Incentivar estudos periódicos que possam identificar formas, circunstâncias e características de violações dos direitos humanos por parte dos meios de comunicação; Estimular e apoiar a produção de filmes e materiaias audiovisuais sobre o tema dos direitos humanos. 156 VII. Plano Regional de Educação e Cultura em Direitos Humanos 157 Os Estados Partes se comprometem a elaborar, no prazo de um ano, um Plano Regional de Educação e Cultura em Direitos Humanos para a implementação das orientações estabelecidas por estas Diretrizes. 158 O Plano Regional deverá estabelecer objetivos e metas concretas acordadas pelos países da região, com prazos, responsáveis e mecanismos de cooperação para sua implementação e financiamento. 159 O processo de construção do Plano deverá ser participativo e colaborativo, podendo contar para tal intento

20 IPPDH - MERCOSUL 20 com o apoio técnico do IPPDH. A construção de consensos deverá se dar a partir de diálogos setoriais, que promovam a articulação de redes, e por meio de consultas públicas envolvendo diversos atores sociais e organizações da sociedade civil. 160 O Plano regional deverá estabelecer de que maneira será realizado o monitoramento da implementação dos compromissos assumidos por meio dele.

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