I. Análise Descritiva 15. II. Correlações Optimismo/Pessimismo - Perfeccionismo Pessimismo Defensivo - Perfeccionismo 18

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "I. Análise Descritiva 15. II. Correlações Optimismo/Pessimismo - Perfeccionismo Pessimismo Defensivo - Perfeccionismo 18"

Transcrição

1 ÍNDICE Abreviaturas 3 Resumo 5 Introdução 9 Materiais e métodos - Procedimentos - Participantes/Amostra - Instrumentos - Análise Estatística Resultados 15 I. Análise Descritiva 15 II. Correlações Optimismo/Pessimismo - Perfeccionismo Pessimismo Defensivo - Perfeccionismo Stresse Percebido Ansiedade-traço Perfeccionismo 20 Optimismo/Pessimismo Pessimismo Defensivo III. Comparação de médias 23 - Na Percepção de Stresse por grupos das diversas variáveis 23 - Por grupos de Ansiedade-traço 24 IV. Regressão Linear Múltipla (Hierárquica) e Análise de Mediação 27 - VD: Percepção de Stresse Considerando toda a amostra Grupo de baixa Ansiedade-traço Grupo de elevada Ansiedade-traço 31 Página 1 de 93

2 - VD: Pessimismo Defensivo VD: ERPD_total VD: Pessimismo_ERPD VD: Reflexão_ERPD 36 Discussão 38 Agradecimentos 45 Referências bibliográficas 46 Apêndice 1 Selecção das Variáveis Independentes 53 Apêndice 2 Modelos Gerais com dimensões de Perfeccionismo de segunda ordem 60 Apêndice 3 Análise Psicométrica da validação portuguesa de LOT-R como medida bidimensional 71 Apêndice 4 Validação portuguesa da Escala Revista de Pessimismo Defensivo 78 Página 2 de 93

3 ABREVIATURAS DA Dúvidas sobre as Acções DP desvio-padrão CPar - Críticas Parentais FMUC Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra EMP-F Escala Multidimensional do Perfeccionismo de Frost et al. EMP-H&F Escala Multidimensional do Perfeccionismo de Hewitt e Flett EMP-H&F_total pontuações totais da EMP-H&F EP Elevados Padrões EPar Expectativas Parentais EP_comp Esforços Perfeccionistas ERPD Escala Revista de Pessimismo Defensivo ERPD_tot pontuações totais da ERPD ESP Escala de Stresse Percebido LOT-R Revised Life-Orientation Test M média MIM Mestrado Integrado em Medicina O Organização Optimismo_LOT-R Optimismo, dimensão do LOT-R PA_comp Preocupações com as Avaliações PAO Perfeccionismo Auto-Orientado PE Preocupações com os Erros Pessimismo_ERPD Pessimismo, dimensão do Pessimismo Defensivo (medido pelo ERPD) Pessimismo_LOT-R Pessimismo, dimensão do LOT-R POO Perfeccionismo Orientado para os Outros PSP Perfeccionismo Socialmente Prescrito Página 3 de 93

4 PD Pessimismo Defensivo Reflexão_ERPD Reflexão, dimensão do Pessimismo Defensivo (medido pelo ERPD) RLM Regressão Linear Múltipla RLMH Regressão Linear Múltipla Hierárquica STAI Inventário de estado-traço Ansiedade VD Variável Dependente VI Variável Independente Página 4 de 93

5 RESUMO Introdução: Estudos recentes demonstraram relações entre Optimismo/Pessimismo e Perfeccionismo, nos quais o Optimismo é mediador de outcomes positivos em perfeccionistas, pois os optimistas estão mais motivados a usar estratégias focadas sobre os problemas para lidar com os factores de stresse, aos quais os primeiros estão particularmente susceptíveis, devido às dificuldades de ajustamento psicossocial derivadas da autocrítica excessiva e medo mórbido de falhar. O Pessimismo Defensivo (PD) constitui uma estratégia de coping que visa reduzir a ansiedade, de modo a que esta não interfira no desempenho. Objectivos: Investigar quais as dimensões do Perfeccionismo associadas ao Optimismo/Pessimismo (Defensivo) e de que modo é que estas se relacionam com o stresse em indivíduos com diferentes níveis de Ansiedade-traço. Materiais e Métodos: Uma amostra de 192 estudantes universitários (78.1% sexo feminino; idade média de 19.74±2.104 anos) preencheu as versões portuguesas das Escalas Multidimensionais do Perfeccionismo de Hewitt&Flett e de Frost et al., da Escala de Stresse Percebido, do Inventário de Traço de Ansiedade, da Revised Life-Orientation Test e da Escala Revista de Pessimismo Defensivo. Resultados: O Pessimismo e baixo Optimismo relacionam-se predominantemente com dimensões negativas do Perfeccionismo. O PD, além de se relacionar com o Perfeccionismo desadaptativo, também apresentou correlações significativas com dimensões mais positivas. A Percepção de Stresse é sobretudo elevada nos grupos com níveis elevados de Perfeccionismo desadaptativo, de Pessimismo e de PD, sendo baixa nos grupos com níveis elevados de Optimismo. O baixo Optimismo e as Preocupações com os Erros (PE), bem como Página 5 de 93

6 as Preocupações com as Avaliações (PA_comp) do Perfeccionismo foram preditoras de Stresse. O baixo Optimismo foi mediador da relação Perfeccionismo/Percepção de Stresse. Nos grupos de baixa Ansiedade-traço, apenas o baixo Optimismo foi preditor de Stresse e, nos de elevada Ansiedade-traço, destacou-se apenas o PD. Por último, preditores desta dimensão foram a Ansiedade-traço, dimensões tendencialmente negativas de Perfeccionismo e o Pessimismo. As dimensões de Perfeccionismo desadaptativo, além de acrescentarem variância à Ansiedade-traço e ao Pessimismo, nos modelos tendo como VD o PD, também foram mediadoras das relações PD/Ansiedade-traço. Discussão: Baixo Optimismo e Perfeccionismo negativo são traços relacionados, cuja combinação parece aumentar a Percepção de Stresse. Confirmámos que o PD é uma estratégia de coping mais utilizada em indivíduos com elevada Ansiedade-traço, nomeadamente nos que têm elevados níveis de Perfeccionismo negativo. Palavras-chave: Optimismo, Pessimismo, Pessimismo Defensivo, Perfeccionismo, Percepção de Stresse, Ansiedade-traço. Página 6 de 93

7 ABSTRACT Introduction: Recent studies demonstrated the relationship between Optimism/Pessimism and Perfectionism, in which Optimism mediates positive outcomes in perfectionistic subjects. Optimistic individuals have the tendency to use problem focused strategies to deal with stress factors, to which perfectionistic persons are especially vulnerable due to their excessive selfcriticism and fear of failure. This challenges their psychosocial adjustment. The Defensive Pessimism is a coping strategy aimed to reduce anxiety, so that it does not affect performance. Objectives: To investigate which Perfectionism dimensions are associated to (Defensive) Optimism/Pessimism and how do they correlate with stress in subjects with different levels of trait Anxiety. Methods: A sample of 192 university students (78.1% females; mean age 19.74±2.104 years old) answered to the Portuguese versions of the Multidimensional Perfectionism Scales, both from Hewitt & Flett s scale and Frost et al., the Perceived Stress Scale, the State- Trait Anxiety Inventory, the Revised Life-Orientation Test and the Revised Defensive Pessimism Questionnaire. Results: Pessimism and low Optimism relate mainly with negative Perfectionism dimensions. Besides the association with maladaptive Perfectionism, Defensive Pessimism also showed significant correlations with more positive dimensions. Perceived stress is elevated in groups that scored high in maladaptive Perfectionism, Pessimism and Defensive Pessimism, and is decreased in more optimistic individuals. Low Optimism, Concern over Mistakes and Evaluative Concerns (the last two being dimensions of Perfectionism) are predictors of Stress. Low Optimism mediated the relationship between Perfectionism and Perceived Stress. In Página 7 de 93

8 groups with reduced trait Anxiety, only low Optimism predicted Stress. On the contrary, in groups with high levels of trait Anxiety, only Defensive Pessimism was emphasized in predicting Stress. Finally, trait Anxiety, maladaptive dimensions of Perfectionism and Pessimism were predictors of Defensive Pessimism. Maladaptive dimensions of Perfectionism augmented the trait Anxiety and Pessimism s variance in the models having Defensive Pessimism as dependent variable and, in addition, mediated the relations between Defensive Pessimism and trait Anxiety. Discussion: Low Optimism and maladaptive Perfectionism are interrelated traits, whose combination seems to increase Perceived Stress. We confirmed the assumption that Defensive Pessimism is a coping strategy particularly used by subjects with high trait Anxiety, specifically by persons with important levels of maladaptive Perfectionism. Key words: Optimism, Pessimism, Defensive Pessimism, Perfectionism, Perceived Stress and trait Anxiety. Página 8 de 93

9 INTRODUÇÃO Scheier e Carver (1985) 1 definiram Optimismo/Pessimismo como expectativas relativamente a outcomes positivos e negativos, respectivamente, orientadas para o futuro. Já Dember at al. (1989) 2 relacionaram as perspectivas positivas e negativas não só a eventos futuros, mas também a percepções e avaliações presentes, alargando a definição para uma visão positiva ou negativa da vida, respectivamente. A maior parte dos actuais modelos de Optimismo/Pessimismo enfatizam a natureza predominantemente adaptativa do Optimismo e maladaptativa do Pessimismo. O Optimismo relaciona-se com benefícios psicológicos, como maior satisfação com a vida, afecto positivo e menos sintomas de depressão e ansiedade, enquanto o Pessimismo se relaciona com stresse, afecto negativo e níveis mais elevados daqueles sintomas 3,4,5,6. Segundo diversos estudos 7,8, os optimistas tendem a reavaliar o lado positivo das situações e a procurar apoio social, enquanto os pessimistas adoptam uma postura de evitamento e negação, focando a sua atenção nos sentimentos e aspectos negativos da situação 9, que contribuem como factores de risco para o stresse nestes indivíduos 8. No entanto, os pessimistas nem sempre adoptam estratégias de coping desadaptativas, tendo-se evidenciado a utilização do Pessimismo Defensivo, estratégia cognitiva de autocontrolo que visa diminuir os níveis de ansiedade e que confere níveis de desempenho equiparáveis aos dos optimistas 8,10. Os pessimistas defensivos baixam as expectativas perante um desempenho futuro, mesmo que este tenha sido positivo no passado, em circunstâncias similares 11,12. As reflexões negativas sobre o que pode acontecer de pior, ajuda-os a focar a atenção nos eventos negativos antecipados e a desenvolver acções que previnam esses desfechos negativos, diminuindo os níveis de ansiedade. Recentemente, os traços de Perfeccionismo e Optimismo/Pessimismo começaram a ser estudados em conjunto. Por exemplo, Chang (2009) 13 demonstrou que níveis de Optimismo e Página 9 de 93

10 de Perfeccionismo Auto-Orientado (dimensão tendencialmente mais adaptativa de perfeccionismo 14,15 ), estão significativamente relacionados e que o Perfeccionismo contribui para a associação entre o Optimismo e outcomes positivos, como bem-estar e auto-estima. Para este autor, a crença de que os padrões elevados podem ser atingidos (Optimismo), faz parte da motivação para o seu alcance. Também Black e Reynolds (2013) 16 verificaram que o Optimismo era um mediador da relação entre Perfeccionismo e sintomatologia depressiva. Frost et al. (1990) 17 definiram o Perfeccionismo como o estabelecimento de padrões excessivamente elevados, aliados à autocrítica excessiva e ao medo de falhar 18. São estes os aspectos que caracterizam a psicopatologia nuclear do Perfeccionismo 19. Iniciada por Hamachek (1978) 20, a distinção entre Perfeccionismo normal e neurótico, ou positivo e negativo, tem sido cada vez mais fundamentada pela investigação 21,22. Enquanto o Perfeccionista adaptativo tem como principal motivação atingir o êxito, o Perfeccionista desadaptativo procura evitar falhar, tendo uma percepção de aceitação condicional contingente ao seu desempenho 14, o que lhe confere maior susceptibilidade ao stresse e maiores dificuldades de ajustamento psicossocial 23. Devido às suas cognições e comportamentos desadaptativos, os perfeccionistas, antecipam, perpetuam e amplificam o stresse 23,24. Com efeito, tem sido amplamente corroborada a associação de certas dimensões do Perfeccionismo com várias condições psicopatológicas, nomeadamente mediadas pelo stresse, como depressão 25 e ansiedade 26,27. O objectivo geral deste trabalho é investigar as relações entre Optimismo/Pessimismo, Pessimismo Defensivo, Perfeccionismo e Stresse. Pretendemos analisar quais as dimensões do Perfeccionismo associadas ao Optimismo/Pessimismo (Defensivo) e de que modo é que estas se relacionam com o Stresse em indivíduos com diferentes níveis de Ansiedade traço. Página 10 de 93

11 MATERIAIS E MÉTODOS Este estudo tem a aprovação da Comissão de Ética e do Conselho Científico da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC). Procedimentos Contactaram-se docentes dos cursos de Ciências Farmacêuticas, Medicina e Medicina Dentária da UC e de Português, Línguas Modernas, Educação de Infância e Filosofia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, de forma a solicitar a participação dos alunos numa aula. Todos os alunos assinaram o consentimento informado, aceitando a participação voluntária no estudo. Foi garantida a confidencialidade dos dados. Os dados foram recolhidos entre Dezembro de 2013 e Julho de Participantes/Amostra Participaram neste estudo 192 estudantes (150; 78.1% sexo feminino), maioritariamente da UC, sendo as Faculdades de Medicina e de Farmácia as mais representadas, respectivamente com 103 (53.6%) e 52 (27.1%). Eram todos solteiros. A distribuição da idade e ano do curso por sexos apresenta-se na Tabela 1. A grande maioria dos participantes (92.2%) nasceu em Portugal, sendo que os restantes nasceram em diversos países (7 ao todo) de emigração e imigração. Página 11 de 93

12 Tabela 1: Características da amostra (N=192) Sexo Masculino n(%) Sexo Feminino n(%) Total* N(%) Idade (46.3) 97 (65.5) 116 (61.4) (36.6) 36 (24.3) 51 (27.0) >23 7 (17.1) 15 (10.1) 22 (11.6) Ano do curso 1º-2º-3º 30 (75.0) 125 (84.5) 155 (82.4) 4º-5ª 10 (25.0) 23 (15.5) 33 (17.6) Total 21.9% 78.1% 100% *Somas variáveis devido a respostas omissas. Instrumentos autorresposta: Foram utilizadas as versões portuguesas validadas dos seguintes questionários de - Escala Multidimensional de Perfeccionismo de Frost et al. (EMP-F) 17,28 A versão completa, de 35 itens, foi utilizada para avaliar as dimensões: Elevados Padrões Pessoais (EP), Dúvidas sobre as Ações (DA), Preocupações com os Erros (PE), Expectativas Parentais (EPar), Críticas Parentais (CPar) e Organização (O). - Escala Multidimensional de Perfeccionismo de Hewitt & Flett (EMP-H&F) 18,29 Esta escala foi utilizada para avaliar as três dimensões do Perfeccionismo que esta escala mede: Perfeccionismo Auto-Orientado (PAO), Perfeccionismo Socialmente Prescrito (PSP) e Perfeccionismo Orientado para os Outros (POO). Utilizámos também duas dimensões de Perfeccionismo de segunda ordem - Preocupações com a Avaliação (PA_comp) e Esforços Perfeccionistas (EP_comp). A Página 12 de 93

13 constituição destas teve por base estudos recentes 30,31,32 (também com estudantes universitários) de análise factorial conjunta das versões portuguesas das duas EMP, a de Hewitt & Flett e a de Frost. - Escala de Stresse Percebido (ESP) 33 versão portuguesa 34 Para avaliação da Percepção de Stresse nas situações diárias. - Inventário de estado-traço de ansiedade (STAI) 35 Para avaliação da Ansiedade-traço. - Revised Life-Orientation Test (LOT-R) 36,37 Com base numa validação recente deste instrumento 38,39, realizada com base num estudo que inclui a amostra do presente trabalho, o LOT-R foi utilizado para avaliar Optimismo e Pessimismo (ver apêndice 3). Escala Revista de Pessimismo Defensivo (ERPD) 40 Segundo a validação portuguesa recente 41,42 deste instrumento, realizada com base nas respostas da amostra a partir da qual foi realizado o presente estudo (ver apêndice 4), esta escala foi utilizada para avaliar Pessimismo Defensivo e Reflexão. Análise estatística Utilizou-se o SPSS versão Foram determinadas estatísticas descritivas, medidas de tendência central e de dispersão. A distribuição foi considerada normal quando se encontraram valores de simetria e de curtose entre -1 e 1. Para classificar a magnitude dos coeficientes de correlações de Pearson seguimos o critério de Cohen 43 :.01, baixa;.30, Página 13 de 93

14 moderada, e.50, elevada. Foram também utilizados o teste t de Student para amostras independentes e de análise da variância (One-Way Anova). Foram ainda realizadas análises de Regressão Linear Múltipla (Hierárquica). Nestas foram cumpridos os pressupostos exigidos, nomeadamente relativos ao tamanho da amostra, multicolinearidade a e outliers (Tolerância, Variance Inflaction Factor e Durbin-Watson). Foram realizadas análises de mediação Bootstrapping 44 de forma a estudar em que medida uma variável mediadora (M) medeia parcial ou totalmente a relação entre duas variáveis (X e Y). Considera-se que há mediação quando o Intervalo de Confiança (IC 95%) não contém zero e contém o valor do efeito indireto. a Sendo a multicolinearidade (i.e. a associação entre duas variáveis independentes) um dos principais pressupostos da análise de regressão 45, e tendo já verificado que o coeficiente de correlação de Pearson entre as diferentes variáveis é moderado a elevado considerámos por bem examinar também os valores referentes à intensidade da multicolinearidade, a qual pode ser analisada essencialmente através dos pontos seguintes: (1) Tolerância: é o grau em que uma variável é explicada por todas as outras variáveis independentes; varia de 0 a 1 e quanto mais próxima de 1 menor é a multicolinearidade, sendo o limite abaixo de 0.1. (2) VIF (Variance Inflaction Factor): é o inverso da tolerância, pelo que, quanto mais próximo de zero menor é a multicolinearidade, sendo que o limite de 10 é o habitualmente considerado. Também importante é analisar a existência de independência entre as variáveis aleatórias residuais (ou seja, se a sua covariância é nula), o que pode fazer-se através do teste de Durbin-Watson, cujo valor deverá aproximar-se de 2, para se considerar que não existe auto-correlação entre os resíduos. Estes valores serão apresentados em notas às tabelas. Página 14 de 93

15 RESULTADOS I. Análise descritiva A tabela 2 mostra as pontuações médias, desvios padrão e variação (máximo-mínimo) das variáveis em estudo na amostra total. Tabela 2: Pontuações médias nas variáveis em estudo. Pontuações totais e dimensionais Escala de Stresse Percebido (ESP) Ansiedade-traço (STAI) Escala Multidimensional de Perfeccionismo (EMP_H&F) Perfeccionismo Auto-Orientado (PAO) Perfeccionismo Socialmente Prescrito (PSP) Perfeccionismo Orientado para os Outros (POO) Preocupação com os erros (PE) Elevados Padrões (EP) Dúvidas sobre as Acções (DA) Expectativas parentais (EPar) Críticas Parentais (CPar) Organização (O) Preocupação com a avaliação (compósito das escalas de perfeccionismo) (PA_comp) Expectativas Positivas (compósito das escalas de perfeccionismo) (EP_comp) Factor optimismo do LOT-R (Opti_LOT) Factor pessimismo do LOT-R (Pessi_LOT) Escala revista de pessimismo defensivo (ERPD_Tot) Factor pessimismo da ERPD (Pessi_ERPD) Factor reflexão da ERPD (Refl_ERPD) Média (Desvio padrão) (3.310) (4.904) (24.137) (15.597) (10.168) (6.524) (5.873) (4.211) (3.775) (4.292) 6.95 (3.016) (4.955) (16.572) (15.400) (3.676) 4.96 (2.304) (10.284) (7.232) (4.696) Variação (Mín-Máx) Página 15 de 93

16 II. Correlações Na tabela 3, apresentam-se as correlações entre todas as variáveis em estudo. Tabela 3: Coeficientes de correlação de Pearson entre as variáveis AMOSTRA TOTAL 1 ESP 1 2 STAI.214** 2 3 EMP_H&F.163**.162* 3 4 PAO NS.150*.882** 4 5 PSP.220**.196**.594**.274** 5 6 POO NS NS.497**.354** NS 6 7 PE.330**.291**.513**.409**.609** NS 7 8 EP NS NS.545**.629**.202**.211**.346** 8 9 DA.301**.376**.266**.203**.358** NS.462**.173* 9 10 EPar NS.151*.324** NS.534** NS.303** NS NS CPar NS.177*.162* NS.499** NS.374** NS.307**.468** O NS NS.180*.272** NS.155* NS.200** NS NS -.165* PA_comp.278**.315**.774**.597**.752**.190*.819**.449**.592**.526**.523** NS EP_comp.149*.181*.889**.891**.365**.483**.387**.682**.230**.154* NS.451**.623** Opti_LOT -.277** -.193** NS NS NS NS -.214** NS -.232**.211** NS NS NS NS Pessi_LOT.226**.159* NS NS.245** -.184*.312** NS.353** NS.181* NS.267** NS -.411** ERPD_Tot.294**.379**.331**.322**.234** NS.402**.283**.427** NS NS NS.430**.309** -.233**.307** Pessi_ERPD.302**.410**.271**.255**.294** NS.461**.216**.502** NS.154* NS.457**.247** -.295**.457**.915** Refl_ERPD.162*.192**.299**.308** NS.153*.147*.270**.145* NS.166* NS.221**.280** NS NS.782**.465** Perc_Apoio NS NS NS NS -.219**.190** -.182* NS -.153* NS -.243* NS NS NS.211* NS NS NS NS 20 *p<.05; ** p<.01 Legenda: 1. ESP, Escala de Stresse Percebido; 2. STAI, Ansiedade-traço; 3. EMP_H&F, Escala Multidimensional de Perfeccionismo de Hewitt e Flett; 4. PAO, Perfeccionismo Auto- Orientado; 5. PSP, Perfeccionismo Socialmente Prescrito; 6. POO, Perfeccionismo Orientado para os Outros; 7. PE, Preocupação com os erros; 8. EP, Elevados Padrões; 9. DA, Dúvidas sobre as Acções; 10. EPar, Expectativas Parentais; 11. CPar, Críticas Parentais; 12. O, Organização; 13. PA_comp, Preocupação com a Avaliação do compósito das Escalas Multidimensionais do Perfeccionismo (H&F e F); 14. EP_comp, Expectativas Positivas do compósito das Escalas Multidimensionais do Perfeccionismo (H&F e F); 15. Opti_LOT, factor Optimismo do LOT-R; 16. Pessi_LOT, factor Pessimismo do LOT-R; 17. ERPD_Tot, Escala Revista de Pessimismo Defensivo; 18. Pessi_ERPD, factor Pessimismo da ERPD; 19. Refl_ERPD, factor Reflexão da ERPD; 20. Perc_Apoio, Percepção de Apoio. Página 16 de 93

17 1. Correlações entre Optimismo/ Pessimismo e Perfeccionismo A observação da Tabela 3 mostra que as dimensões do Perfeccionismo maladaptativas (PSP da escala de EMP-H&F, PE e DA da escala de EMP-F), à excepção das EPar, apresentaram correlações positivas e moderadas com o Pessimismo do LOT-R, enquanto com a dimensão CPar a correlação foi baixa. Também de forma positiva e moderada se correlacionou a dimensão de segunda ordem PA_comp. O POO correlacionou-se negativamente com o Pessimismo. A figura 1 ilustra estas relações, mostrando apenas os resultados significativos. PSP PA_comp. r=.245; p<.01 PE Pessimismo_ LOT-R CPar. r=.353; p<.01 POO DA Figura 1 Correlações significativas entre Pessimismo_LOT-R e as dimensões do Perfeccionismo. A laranja, congruente com a cor do Pessimismo_LOT-R, mostra-se o coeficiente de correlação moderado, positivo, com as dimensões maladaptativas do Perfeccionismo; a laranja claro, o coeficiente de correlação baixo e positivo; a azul claro, o coeficiente de correlação baixo e negativo. Página 17 de 93

18 Quanto ao Optimismo, evidenciaram-se correlações positivas e significativas com as EPar e negativas com as PE e com as DA (Fig.2). EPar r=.211; p<.01 r= -.214; p<.01 PE Optimismo_ LOT-R r= -.232; p<.01 DA Figura 2 - Correlações positivas e negativas, moderadas, entre Optimismo_LOT-R e dimensões do Perfeccionismo. A laranja estão as correlações positivas; a azul, as correlações negativas. 2. Relações entre Pessimismo Defensivo e Perfeccionismo Tanto dimensões adaptativas (PAO, EP, EP_comp), como dimensões maladaptativas (PSP, PE, DA e PA_comp) e pontuações totais da escala de Hewitt e Flett, correlacionaram-se significativamente, e de forma moderada, com a pontuação total da escala de Pessimismo Defensivo (Fig. 3). EMP_H&F total EP_comp r=.331; p<.01 PAO r=.430; p<.01 PA_comp ERPD_Tot r=.234; p<.01 PSP DA r=.283; p<.01 PE EP Figura 3 Correlações positivas e moderadas entre ERPD_tot e as diversas dimensões do Perfeccionismo. A laranja destacam-se as dimensões maladaptativas do Perfeccionismo que se correlacionam com o Pessimismo Defensivo e a verde evidenciam-se as correlações deste com as dimensões adaptativas do Perfeccionismo. Página 18 de 93

19 As correlações do Pessimismo (da ERPD) com o Perfeccionismo são essencialmente as mesmas que as do total da ERPD, sendo que a dimensão DA do Perfeccionismo apresenta coeficiente de correlação elevado. A pontuação total da EMP-H&F, bem como as dimensões PAO, PSP, PE, EP e as dimensões de segunda ordem PA_comp e EP_comp apresentaram correlações significativas e moderadas com o Pessimismo, enquanto com as CPar o coeficiente de correlação foi baixo (Fig. 4). EMP_H&F total EP_comp r=.271; p<.01 PAO r=.247; p<.01 PA_comp Pessimismo_ ERPD PSP CPar PE DA EP Figura 4 Correlações significativas e positivas entre a dimensão Pessimismo da escala de Pessimismo Defensivo e as dimensões de Perfeccionismo. a. Relações A laranja entre Reflexão escuro destaca-se (da ERPD) a dimensão e do Perfeccionismo que apresenta correlação forte com o Pessimismo; a laranja mostram-se as correlações deste com as dimensões maladaptativas do Perfeccionismo; a laranja claro, as correlações baixas e a verde evidenciam-se as correlações do mesmo com as dimensões adaptativas. Os coeficientes de correlação entre a dimensão Reflexão da ERPD e o Perfeccionismo foram também de baixas (POO, PE, DA, CPar) a moderadas (EMP-H&F total, PAO, EP, PA_comp e EP_comp) (Fig. 5). Página 19 de 93

20 EMP_H&F total EP_comp PAO r=.299; p<.01 r=.280; p<.01 PA_comp POO Reflexão_ERPD CPar r=.270; p<.01 PE DA EP Figura 5 Correlações positivas e significativas entre a dimensão Reflexão do Pessimismo Defensivo e as dimensões do Perfeccionismo. A laranja mostram-se as correlações moderadas com as dimensões maladaptativas do Perfeccionismo; a laranja claro, as correlações baixas; e a verde evidenciam-se as correlações do mesmo com as dimensões adaptativas do Perfeccionismo. 3. Relações entre Stresse Percebido, Ansiedade-traço, Perfeccionismo, Optimismo/Pessimismo e Pessimismo Defensivo A Percepção de Stresse correlacionou-se positiva e moderadamente com as principais dimensões maladaptativas do Perfeccionismo: PSP, PE, DA e PA_comp. Também apresentou correlação significativa, embora baixa, com a pontuação total da EMP-H&F e EP_comp. (Fig. 6). Página 20 de 93

21 EMP_H&F total EP_comp r=.163; p<.01 PSP Stresse Percebido PA_comp r=.301; p<.01 PE DA Figura 6 Correlações positivas e significativas entre Stresse Percebido e dimensões do Perfeccionismo. A laranja mostram-se as correlações moderadas entre as dimensões maladaptativas (Perfeccionismo Socialmente Prescrito, Preocupações com os Erros, Dúvidas Sobre as Acções e Preocupações com as Avaliações) do Perfeccionismo; a laranja claro, a correlação baixa; e a verde claro, a correlação baixa entre a dimensão de segunda ordem adaptativa do Perfeccionismo e o Stresse Percebido. Relativamente às dimensões do LOT-R, a Percepção de Stresse correlacionou-se negativamente com o Optimismo e positivamente com o Pessimismo (Fig. 7). Ambas as correlações foram significativas e moderadas. Pessimismo_ LOT-R r=.226; p<.01 Percepção r= -.277; p<.01 de Stresse Optimismo_ LOT-R Figura 7 Correlação entre Percepção de Stresse e as dimensões do LOT-R. A laranja, a correlação positiva; a azul, a correlação negativa. Página 21 de 93

22 Quanto às dimensões da ERPD, todas se correlacionaram significativamente com o outcome, de forma positiva e moderada, à excepção da Reflexão que apresentou uma correlação mais baixa que as restantes (Fig. 8). ERPD_total r=.294; p<.01 r=.162; p<.05 Stresse Percebido r=.302; p<.01 Reflexão Pessimismo Figura 8 - Correlação entre Percepção de Stresse e as dimensões da ERPD. A laranja, a correlação positiva, moderada; a laranja claro, a correlação positiva, baixa. Fig. 9. Por último, a correlação entre Percepção de Stresse e Ansiedade-traço apresenta-se na Percepção de Stresse r=.214; p<.01 Ansiedadetraço Figura 9 Correlação entre Percepção de Stresse e Ansiedade-traço, positiva, significativa e moderada. Página 22 de 93

23 III. Comparação de pontuações médias - Pontuações médias na Percepção de Stresse por grupos de diferentes níveis nas variáveis em estudo Para cada uma das variáveis que apresentaram coeficientes de correlação significativos com o outcome (pontuações totais de ESP), formaram-se três grupos com base na média e desvio padrão [baixo (M-1DP), elevado (M+1DP) e médio (M±1DP)], de modo a analisar se as pontuações médias de Percepção de Stresse se distinguiam entre os diferentes grupos (Tabela 4). Tabela 4: Pontuações médias na Percepção de Stresse por grupos Níveis das variáveis em estudo Baixo (1) Médio (2) Elevado (3) N (%) N (%) N (%) M (DP) ESP M (DP) ESP M (DP) ESP Ansiedade 28 (15.1) 134 (72.4) 23 (12.4) (3.422) (3.065) (4.147) EMP_H&F 27 (15.0) 123 (68.3) 30 (16.7) (3.090) (3.280) (3.695) PSP 34 (18.6) 122 (66.7) 27 (14.8) (3.142) (3.169) (3.342) PE 24 (12.6) 134 (70.5) 32 (16.8) (3.356) (3.003) (3.874) DA 30 (15.9) 133 (70.4) 26 (13.8) (2.923) (3.145) (3.730) PA_comp 23 (12.5) 130 (70.7) 31 (16.8) (3.487) (3.056) (3.722) EP_comp 25 (13.7) 126 (68.9) 32 (17.5) (3.768) (3.068) (3.891) Opti_LOT 25 (13.2) 147 (77.4) 18 (9.5) (3.797) (3.129) (3.177) Pessi_LOT 19 (9.9) (142 (74.3) 30 (15.7) (3.047) (3.206) (3.624) ERPD_Tot 28 (15.1) 126 (68.1) 31 (16.8) (3.214) (3.179) (3.203) Pessi_ERPD 25 (13.4) 136 (73.1) 25 (13.4) (2.844) (3.329) (3.000) Refl_ERPD 28 (14.8) 136 (72.0) 25 (13.2) (4.151) (3.020) (3.848) LSD; Tamhane; ** p<.01; *p<.05 F (gl) p Post-hoc <3* <3* 2<3* 1<3** 2<3** 1<2**, 3** 2<3* 1<3** 2<3** >2**, 3** <2**, 3** < <.001 1<3** 2<3** 1<3** 2<3** Página 23 de 93

24 A tabela 4 revela que as pontuações de Stresse Percebido são significativamente mais elevadas nos grupos com níveis aumentados nas dimensões PE, DA, PA_comp, Total da EMP_H&F e PSP de Perfeccionismo. Apesar de as diferenças por grupos relativamente a estas duas últimas variáveis evidenciarem apenas uma tendência para a significância, alguns pares de grupos distinguiram-se significativamente, nomeadamente o 2 e o 3 e o 1 e o 3 (para os níveis de PSP). De destacar um aumento significativo nos níveis de Stresse Percebido, entre todos os grupos de DA. Tendo em conta os grupos com diferentes níveis de Optimismo/Pessimismo, as pontuações de Stresse Percebido diminuem significativamente em função dos níveis de Optimismo e aumentam em função dos níveis de Pessimismo, apenas não se distinguindo significativamente os grupos 2 e 3. Considerando os grupos com diferentes níveis nas dimensões da ERPD, verificamos diferenças significativas nas pontuações de Stresse Percebido para o total da escala e para o Pessimismo_ERPD, sendo que, em ambas, as diferenças são mais pronunciadas para o grupo 3, do que para os grupos com níveis de Pessimismo Defensivo inferiores. - Pontuações médias nas variáveis em estudo por grupos de Ansiedade-traço Os grupos com diferentes níveis de Ansiedade-traço foram constituídos com base nas pontuações médias e desvios padrão da amostra total desta variável. Assim, a tabela 5 compara as médias das variáveis em estudo, entre cada grupo de Ansiedade-traço. Página 24 de 93

25 Tabela 5: Pontuações médias nas variáveis de interesse por grupos de Ansiedade-traço Baixo (1) N=28 (15.1%) M (DP) ESP (3.422) EMP_H&F (22.987) PAO (16.446) PSP (8.710) PE (5.465) DA 8.46 (3.237) EPar (4.406) CPar 6.71 (3.029) PA_comp (16.248) EP_comp (16.211) Opti_LOT (3.004) Pessi_LOT 4.71 (2.355) ERPD_Tot (10.538) Pessi_ERPD (7.511) Refl_ERPD (4.713) LSD; Tamhane; ** p<.01; *p<.05 ANSIEDADE-TRAÇO Médio (2) N=134 (72.4%) M (DP) (3.065) (24.296) (14.987) (10.137) (5.669) (3.660) (4.255) 6.73 (2.839) (16.170) (14.835) (3.84) 4.86 (2.150) (9.613) (6.567) (4.588) Elevado (3) N=23 (12.4%) M (DP) (4.147) (24.901) (16.438) (10.938) (6.351) (3.320) (4.660) 7.96 (3.60) (14.885) (15.821) 8.87 (3.415) 5.74 (2.958) (8.971) (7.457) (4.183) F (gl) (2; 180) (2: 171) (2; 181) (2; 174) (2; 180) (2; 179).649 (2; 180) (2; 180) (2; 174) (2; 174) (2; 180) (2; 181) (2; 175) (2; 176) (2; 179) P Post-hoc <3* (.020).017 1<2**, 3*.088 2<3* (.028).049 1<3* <.001 1<2*, 3** 2<3** <2*, 3** 2<3**.009 1<2**, 3**.024 1>3* 2>3** <.001 <.001 1<2**, 3** 2<3** 1<2**, 3** 2<3**.025 1<2*, 3** Daqui se depreende que todos os grupos de Ansiedade-traço se distinguiram uns dos outros nas seguintes dimensões: DA, PA_comp, ERPD_total e Pessimismo_ERPD, sugerindo que existem níveis mais elevados destas dimensões em grupos com níveis progressivamente maiores de Ansiedade-traço. O grupo de menor Ansiedade-traço, o grupo 1, distinguiu-se dos restantes grupos por apresentar, significativamente, níveis inferiores de PAO, EP_comp e Reflexão_ERPD. Página 25 de 93

26 Por sua vez, o grupo 3 apresentou níveis significativamente mais elevados de PE relativamente ao grupo 1 (não sendo significativa a diferença com o grupo 2) e mais baixos de Optimismo relativamente aos grupos 1 e 2. Por último, apesar das dimensões EMP-H&F e PSP apresentarem apenas tendência para a significância, os pares de grupos 1 e 3 e 2 e 3, respectivamente, distinguem-se significativamente. Página 26 de 93

27 IV. Regressão Linear Múltipla (RLM) e Hierárquica (RLH) e Análises de Mediação - Variável dependente: Percepção de stresse 1. Considerando toda a amostra (N=192) Recorremos à análise de Regressão Linear Múltipla (RLM) para averiguar quanta da variância da variável dependente (VD) Perceção de Stresse pode ser explicada pelo conjunto das variáveis independentes (VIs) correlacionadas (rever Tabela 3). Começámos por testar modelos em que apenas inserimos variáveis relacionadas com o mesmo constructo, de modo a proceder a uma primeira selecção de dimensões a introduzir nos modelos gerais (ver Apêndice 1 Selecção de variáveis independentes). Assim, identificámos quais os potenciais preditores do outcome, separadamente, de entre as variáveis de Perfeccionismo, de entre as dimensões do LOT-R e as de ERPD. Em todos os modelos testados tivemos em conta os pressupostos de multicolinearidade, segundo os quais as potenciais VIs não devem apresentar coeficientes de correlação elevados (>.70) entre si Modelo Geral Introduzindo num Modelo Geral todos os preditores significativos dos modelos específicos (PE, DA, Optimismo e Pessimismo_ERPD), este explicou 17.6% da variância da Percepção de Stresse [R 2 =.176/ Adjusted R 2 =.158; F(4;176)=9.425, p<.001] a. Apenas a PE (β=.192; p=.018; 3.13%) e o Optimismo (β=-.169; p=.020; 3.03%) foram preditores significativos (Diagrama 1). a Colinearidade : Tolerância=.662 a.905; VIF = a 1.511; Durbin-Watson = Página 27 de 93

28 Diagrama 1 RLM - Modelo Geral: variáveis preditoras da Percepção de Stresse. Stresse Percebido Optimismo PE Através da RLM Hierárquica testámos se o Optimismo continuava a poder ser considerado preditor da VD, após controlar os níveis de PE. Verificou-se que as PE introduzidas primeiramente no modelo explicaram 10.9% [R 2 =.109; F(1;185)=22.649; p<.001] da variância da Percepção de Stresse. Com a inserção do Optimismo em segundo lugar, o modelo passou a explicar 15.0% [R 2 =.150; F(2;184)=16.289; p<.001], ou seja, acrescentou 4.1% à variância do modelo (Tabela 6). Com o teste inverso, ou seja, introduzindo primeiramente o Optimismo, verificámos que este explicou 7.2% [R 2 =.072; F(1;185)=14.308; p<.001], ao que a PE acrescentou um adito significativo de 7.9% [R 2 =.150; F(2;184)=16.289; p<.001] (tabela 7). Tabela 6: Sumário da RLMH, introduzindo em primeiro lugar a variável PE; VD: Percepção de stresse Estatísticas referentes à mudança no modelo R 2 R 2 Ajust. Erro padrão Mudança R 2 Mudança F g.l. p PE ; 185 <.001 Optimismo ; Relativo à mudança de F Estatísticas de colinearidade: Tolerância=.956; VIF=1.046; Durbin-Watson= Página 28 de 93

29 Tabela 7: Sumário da RLMH, controlando níveis de Optimismo; VD: Percepção de stresse Estatísticas referentes à mudança no modelo R 2 R 2 Ajust. Erro padrão Mudança R 2 Mudança F g.l. p Optimismo ; 185 <.001 PE ; 184 <.001 Relativo à mudança de F Estatísticas de colinearidade: Tolerância=.956; VIF=1.046; Durbin-Watson= Recorrendo às Análises de Mediação, o Optimismo mostrou ser um mediador significativo da associação entre PE e Percepção de Stresse, pois o IC95% BCa foi de.0069 a.0574, ou seja, não contém 0 (mediação parcial) (Diagrama 2). Também a PE foi mediadora da relação entre Optimismo e Percepção de Stresse (IC95% BCa: a ) (Diagrama 3). Diagrama 2 Optimismo como mediador parcial da relação entre PE e Percepção de Stresse. Diagrama 3 PE como mediador parcial da relação entre Optimismo e Percepção de Stresse. Optimismo PE PE Percepção de Stresse Optimismo Percepção de Stresse Página 29 de 93

30 2. Considerando separadamente os grupos com baixa e elevada Ansiedade-traço Pretendemos verificar quanta da variância da VD Percepção de Stresse pode ser explicada pelo conjunto das VIs correlacionadas (rever Tabela 3), separadamente, em grupos de baixa e de alta Ansiedade-traço. Tal como foi realizado anteriormente no estudo da amostra total, procedemos ao teste de modelos prévios para a selecção das dimensões a introduzir nos modelos gerais (ver Apêndice 1) Grupo com baixa Ansiedade-traço (N= 28) A única dimensão, de entre as testadas, que apresentou um valor de p próximo do valor da significância foi o Optimismo. De modo a testar se o valor da significância se alterava, realizou-se um modelo de regressão considerando apenas o Optimismo como VI. Efectivamente, o Optimismo passou a explicar uma percentagem 17.9% da variância da VD [R 2 =.179/ Adjusted R 2 =.147; F(1; 26)=5.668, p=.025] e com elevada significância estatística (Diagrama 4). Diagrama 4 Optimismo como único preditor da Percepção de Stresse em grupos com baixos níveis de Ansiedade-traço Optimismo Percepção de Stresse Página 30 de 93

31 2.2. Grupo com elevada Ansiedade-traço (N=23) Apenas o Pessimismo_ERPD (β=.501; p=.018) foi preditor significativo da Percepção de Stresse, permitindo explicar, isoladamente, 25.10% da sua variância (diagrama 5). Diagrama 5 Dimensão Pessimismo da ERPD como único preditor da Percepção de Stresse em grupos com elevada Ansiedade-traço. Pessimismo_ ERPD Percepção de Stresse - Variáveis dependentes: Pessimismo Defensivo Realizámos também análises de RLM(H), tendo como VD as variáveis de PD (ERPD_total, Pessimismo_ERPD e Reflexão) e como VIs os traços que apresentaram correlações significativas com estas (ver Apêndice 1), com o intuito de melhor compreender quais as variáveis que explicam variações do PD. 1. Variável dependente: ERPD_Total 1.1. Modelo Geral Este foi criado introduzindo as VIs que foram preditoras significativas da VD nos modelos específicos (Apêndice 1), nomeadamente, a Ansiedade-traço, as DA e o Página 31 de 93

32 Pessimismo_LOT-R. Este explicou 26.0% da variância da ERPD_total [R 2 =.260/ Adjusted R 2 =.247; F(3;173)=20.242, p<.001] b. Todas as variáveis introduzidas, Ansiedade-traço (β=.263; p<.001; 7.45%), DA (β=.255; p=.001; 6.35%) e Pessimismo (β=.173; p=.014; 3.42%) foram preditoras significativas (diagrama 6). Diagrama 6 Modelo Geral: variáveis preditoras de PD. Ansiedadetraço ERPD_total DA Pessimismo_ LOT-R Através da RLMH, verificou-se que a Ansiedade-traço introduzida primeiramente no modelo explicou 14.8% [R 2 =.148; F(1;175)=30.404; p<.001] da variância da ERPD_total. Com a inserção do Pessimismo em segundo lugar, o modelo passou a explicar 21.0% [R 2 =.210; F(2;174)=23.057; p<.001] c, ou seja, acrescentou 6.1% à variância do modelo (tabela 8). Introduzidas em terceiro lugar, as DA forneceram um adito significativo de 5.0% da variância da VD [R 2 =.260; F(3;173)=20.242, p<.001]. b Colinearidade: Tolerância=.744 a.870; VIF = a 1.291; Durbin-Watson = c Colinearidade: Tolerância=.972; VIF = 1.028; Durbin-Watson = Página 32 de 93

33 Tabela 8: Sumário da RLMH; VD: ERPD_total Estatísticas referentes à mudança no modelo R 2 R 2 Ajust. Erro padrão Mudança R 2 Mudança F g.l. p Ansiedade-traço ; 175 <.001 Pessimismo ; 174 <.001 DA ; Relativo à mudança de F Estatísticas de colinearidade: Tolerância=.774 a.870; VIF=1.150 a 1.291; Durbin-Watson= Seguindo-se as Análises de Mediação, o Pessimismo mostrou ser um mediador significativo da associação entre Ansiedade-traço e ERPD_total (diagrama 7), pois o IC95% BCa foi de.0048 a.2013 (mediação parcial). Também as DA foram mediadoras da relação entre Ansiedade-traço e ERPD_total (IC95% BCa:.1192 a.4133) (diagrama 8). Diagrama 7 Pessimismo como mediador parcial da relação entre Ansiedade-traço e ERPD_total Diagrama 8 DA como mediador parcial da relação entre Ansiedade-traço e ERPD_total Pessimismo DA ERPD_total Ansiedadetraço Ansiedadetraço ERPD_total Página 33 de 93

34 2. Variável dependente: Pessimismo_ERPD 2.1. Modelo Geral Introduzindo neste modelo todos os preditores significativos dos modelos específicos (Ansiedade-traço, PE, DA e Pessimismo_LOT-R), explicou 41.4% da variância do Pessimismo_ERPD [R 2 =.414/ Adjusted R 2 =.401; F(4;172)=30.424, p<.001] d. Todas as variáveis introduzidas foram preditoras significativas: Ansiedade-traço (β=.224; p=.001; 6.76%), PE (β=.205; p=.003; 5.06%), DA (β=.224; p=.002; 5.43%) e o Pessimismo (β=.268; p<.001; 9.55%) (diagrama 9). Diagrama 9 Modelo Geral: variáveis preditoras de Pessimismo_ERPD. Ansiedadetraço DA Pessimismo_ ERPD Pessimismo_ LOT-R PE A Ansiedade-traço, introduzida primeiramente no modelo de RLMH, explicou 16.7% [R 2 =.167; F(1;175)=35.198; p<.001] da variância do Pessimismo_ERPD. Com a inserção do Pessimismo em segundo lugar, o modelo passou a explicar 31.4% [R 2 =.314; d Colinearidade: Tolerância=.671 a.855; VIF = a 1.490; Durbin-Watson = Página 34 de 93

35 F(2;174)=39.767; p<.001] e, ou seja, acrescentou 14.6% à variância do modelo. As variáveis de Perfeccionismo, introduzidas por último no modelo, acrescentaram 10.1% à variância (tabela 9). Tabela 9: Sumário da RLMH; VD: Pessimismo_ERPD Estatísticas referentes à mudança no modelo R 2 R 2 Ajust. Erro padrão Mudança R 2 Mudança F g.l. p Ansiedade-traço ; 175 <.001 Pessimismo ; 174 <.001 PE, DA ; 172 <.001 Relativo à mudança de F Estatísticas de colinearidade: Tolerância=.671 a.855; VIF=1.169 a 1.490; Durbin-Watson= Análise de Mediação - o Pessimismo foi mediador parcial da relação Pessimismo_ERPD/Ansiedade-traço (IC95%:.0059 a.1971) (diagrama 10). Também as variáveis de Perfeccionismo, PE e DA, foram mediadoras da relação entre PD e Ansiedadetraço (IC95% BCa:.0756 a.2759;.1110 a.3412, respectivamente) (diagrama 11). Diagrama 10 Pessimismo como mediador parcial da relação entre Ansiedade-traço e Pessimismo_ERPD Diagrama 11 Dimensões do Perfeccionismo como mediadoras parciais da relação entre Ansiedade-traço e Pessimismo_ERPD Pessimismo PE, DA Pessimismo_ ERPD Ansiedadetraço Ansiedadetraço Pessimismo_ ERPD e Colinearidade: Tolerância=.977; VIF = 1.023; Durbin-Watson = Página 35 de 93

36 3. Variável dependente: Reflexão da ERPD 3.1. Modelo Geral Este modelo foi criado introduzindo as VIs que foram preditoras significativas da VD nos modelos específicos, nomeadamente, a Ansiedade-traço e as CPar. Explicou 7.9% da variância da Reflexão [R 2 =.079/ Adjusted R 2 =.069; F(2;179)=7.669, p=.001] f. Ambas as variáveis foram preditoras significativas: Ansiedade-traço (β=.228; p=.002; 5.20%) e CPar (β=-.208; p=.005; 4.37%) (diagrama 12). Diagrama 12 Modelo Geral: variáveis preditoras de Reflexão Reflexão CPar Ansiedadetraço Nas análises de RLMH, a dimensão CPar continuava a poder ser preditora da VD, após controlar os níveis de Ansiedade-traço. Introduzindo-a primeiramente no modelo, esta explicou 3.7% [R 2 =.037; F(1;180)=6.877; p=.009] da variância da Reflexão. Com a inserção de CPar em segundo lugar, o modelo passou a explicar 7.9% [R 2 =.079; F(2;179)=7.669; p=.001], ou seja, acrescentou 4.2% à variância (Tabela 10). f Colinearidade: Tolerância=.970; VIF = 1.031; Durbin-Watson = Página 36 de 93

37 Tabela 10: Sumário da RLMH; VD: Reflexão Estatísticas referentes à mudança no modelo R 2 R 2 Ajust. Erro padrão Mudança R 2 Mudança F g.l. p Ansiedade-traço ; CPar ; Relativo à mudança de F Estatísticas de colinearidade: Tolerância=.970; VIF=1.031; Durbin-Watson= Nas Análises de Mediação, as CPar foram mediadoras parciais da relação entre Ansiedade-traço e Reflexão (IC 95%: a ) (diagrama 13). Diagrama 13 CPar a mediar parcialmente a relação Ansiedade-traço/Reflexão CPar Ansiedadetraço Reflexão Página 37 de 93

38 DISCUSSÃO De um modo geral, os resultados foram bastante elucidativos e as diversas análises foram consistentes ao ponto de podermos retirar conclusões robustas, as quais passamos a discutir. Desde logo, é de salientar que Pessimismo e baixo Optimismo se relacionam predominantemente com dimensões negativas do Perfeccionismo e que o Perfeccionismo positivo parece ser independente destes traços. Já o Pessimismo Defensivo, além de se relacionar com o Perfeccionismo desadaptativo, também apresentou correlações significativas com dimensões mais positivas, como Perfeccionismo Auto-Orientado, Elevados Padrões e Esforços Positivos (dimensão do compósito). Este resultado não é inesperado, pois o PD é uma estratégia de coping que pode ser adaptativa e funcional, principalmente em pessoas com elevada ansiedade, e esta não se relaciona apenas com dimensões negativas do Perfeccionismo 46,47. Na comparação de médias de Percepção de Stresse entre os grupos das variáveis de Perfeccionismo, verificou-se que esta está aumentada nos participantes que têm níveis mais elevados de Preocupações com os Erros e Dúvidas sobre as Acções da EMP de Frost, Perfeccionismo Socialmente Prescrito e no total da EMP de Hewitt e Flett e Preocupações com as Avaliações do compósito. Assim, a Percepção de Stresse é sobretudo elevada nos grupos com níveis de Perfeccionismo desadaptativo aumentados, resultado que se coaduna com a investigação prévia 23,24. Actualmente verifica-se uma tendência crescente para usar as dimensões de segunda ordem do Perfeccionismo 30,31,32, pelo que não quisemos deixar de testar modelos em que as inserimos como VDs em vez das variáveis de primeira ordem (ver apêndice 2 modelos gerais com dimensões de Perfeccionismo de segunda ordem), o que, de resto, veio corroborar os resultados obtidos com as dimensões de primeira ordem. Assim, os modelos de regressão Página 38 de 93

39 linear discutidos em seguida terão em conta, não só as dimensões de primeira ordem, como também as de segunda ordem. Os modelos de regressão linear tendo como VD a Percepção de Stresse, na amostra total, corroboram as considerações anteriores. Nos modelos compostos por variáveis da mesma natureza (modelos específicos), o papel das DA e das PE foi indiscutível como preditores da Percepção de Stresse, bem como o das PA_comp. Nos modelos gerais contendo estas variáveis, as DA não mostraram ser preditoras significativas da Percepção de Stresse, tendo-se destacado apenas as PE e as PA_comp. Já no estudo prévio das correlações, estas variáveis de Perfeccionismo negativo apresentavam correlações moderadas com a Percepção de Stresse, sendo os seus coeficientes os de maior magnitude. É de realçar a importância da utilização desta dimensão de segunda ordem, pois o padrão das suas relações quer com a Percepção de Stresse quer com o Optimismo/Pessimismo vem fornecer mais evidências na compreensão da sua natureza, uma vez que a relação entre as dimensões de segunda ordem e outras variáveis psicológicas ainda não foi suficientemente explorada 50,51. Um dos pontos inovadores deste estudo foi a utilização, pela primeira vez em Portugal, da LOT-R como escala bidimensional 38,39. Os resultados que obtivemos com a análise factorial, e que mostraram a bidimensionalidade do constructo medido pela escala, vão de encontro às perspectivas que defendem que o Optimismo e o Pessimismo não são extremos de um mesmo contínuo. Ou seja, para uma melhor caracterização de uma pessoa quanto a estes traços de personalidade, devemos conhecer não apenas os seus níveis de Optimismo, mas também os de Pessimismo. Como seria de esperar, as correlações entre Optimismo/Pessimismo e Percepção de Stresse foram moderadas, tendo sido de sentido inverso para o Optimismo. Também os níveis de Percepção de Stresse se distinguiram significativamente entre os grupos de Optimismo e de Pessimismo, tendo-se verificado que a Percepção de Stresse aumenta com o Pessimismo e Página 39 de 93

40 diminui com o aumento do Optimismo. É de realçar, também, que no modelo específico de RLM, constituído apenas pelas variáveis do LOT-R, o Optimismo (no sentido inverso) foi o único preditor de Percepção de Stresse, sugerindo que os níveis baixos de Optimismo estão mais associados ao stresse do que o Pessimismo. Mais uma vez, estes resultados indicam que baixo Optimismo não é equivalente a Pessimismo. A associação entre Perfeccionismo negativo e Percepção de Stresse é maior quando estão também presentes baixos níveis de Optimismo, à semelhança do que se verificou no estudo de Black e Reynolds (2013) 16, estudo já referido na introdução. Por outro lado, também as PE (e as PA_comp) potenciam a relação entre baixo Optimismo e Percepção de Stresse. No seu conjunto, estes resultados mostram que esta combinação de traços parece ser potencialmente perniciosa para a Percepção de Stresse. Não obstante não se terem verificado pontuações significativamente diferentes no stresse por grupos com diferentes níveis de Ansiedade-traço (provavelmente devido à homogeneidade da amostra, constituída unicamente por estudantes, onde os grupos com elevada e baixa Ansiedade-traço eram de pequena dimensão e não atingiam pontuações extremas 35 ), optámos por realizar análises de RLM tendo como VD Percepção de Stresse e tomando separadamente os grupos com diferentes níveis de Ansiedade-traço, para procurar fundamentar o nosso objectivo de testar se as variáveis que explicam a Percepção de Stresse são diferentes em pessoas com diferentes níveis de Ansiedade-traço. Apesar de o reduzido tamanho dos grupos com baixa e alta Ansiedade-traço não ter impedido a realização das análises segundo os critérios de Pallant et al. (2011) 52, ainda assim, é de salvaguardar que tal limitação metodológica poderá ter influenciado a obtenção de resultados significativos. Além disso, esta circunstância dificulta a generalização dos resultados, justificando-se no futuro repetir estas análises numa amostra maior e com maior Página 40 de 93

Índice ABREVIATURAS... 3 RESUMO... 5 ABSTRACT... 7 INTRODUÇÃO... 9 MATERIAIS E MÉTODOS Procedimentos Participantes...

Índice ABREVIATURAS... 3 RESUMO... 5 ABSTRACT... 7 INTRODUÇÃO... 9 MATERIAIS E MÉTODOS Procedimentos Participantes... Índice ABREVIATURAS... 3 RESUMO... 5 ABSTRACT... 7 INTRODUÇÃO... 9 MATERIAIS E MÉTODOS... 12 Procedimentos... 12 Participantes... 12 Instrumentos... 12 Análise estatística... 14 RESULTADOS... 16 ESTUDO

Leia mais

PERFECCIONISMO E PERTURBAÇÃO PSICOLÓGICA

PERFECCIONISMO E PERTURBAÇÃO PSICOLÓGICA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA A ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA MELANIE RIBAU DA

Leia mais

PERSONALIDADE, EMOÇÃO E FIBROMIALGIA

PERSONALIDADE, EMOÇÃO E FIBROMIALGIA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA À ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA MARIA JOÃO SOUSA

Leia mais

Escola Superior de Altos Estudos

Escola Superior de Altos Estudos Escola Superior de Altos Estudos Defeito cognitivo, sintomas de depressão e satisfação com a vida em idosos sob resposta social do concelho de Coimbra INÊS TORRES PENA Dissertação Apresentada ao ISMT para

Leia mais

Perfeccionismo e Sono: papel do Pensamento Perseverativo Negativo e dos Sintomas Depressivos- Ansiosos - uma Perspetiva Transgeracional

Perfeccionismo e Sono: papel do Pensamento Perseverativo Negativo e dos Sintomas Depressivos- Ansiosos - uma Perspetiva Transgeracional FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA TRABALHO FINAL RICARDO DANIEL ARAÚJO BERTOLUCI BRITO Perfeccionismo e Sono: papel do Pensamento Perseverativo Negativo e

Leia mais

4 Análise dos resultados 4.1. Perfil do respondente

4 Análise dos resultados 4.1. Perfil do respondente 4 Análise dos resultados 4.. Perfil do respondente Através da análise dos questionários aplicados, verificou-se que o perfil típico do respondente foi: mulher, entre 3 e 40 anos, remunerações de até oito

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE QUADROS... III LISTA DE TABELAS... V LISTA DE ANEXOS... VII AGRADECIMENTOS... IX RESUMO... XI INTRODUÇÃO...1

ÍNDICE LISTA DE QUADROS... III LISTA DE TABELAS... V LISTA DE ANEXOS... VII AGRADECIMENTOS... IX RESUMO... XI INTRODUÇÃO...1 ÍNDICE LISTA DE QUADROS........ III LISTA DE TABELAS........ V LISTA DE ANEXOS........ VII AGRADECIMENTOS........ IX RESUMO......... XI INTRODUÇÃO..........1 CAPITULO I - REVISÃO DA LITERATURA......5 1.

Leia mais

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Elisabete Borges 1 2 3 4 & Margarida Abreu 5 1 Escola Superior de enfermagem do Porto, Professora Adjunta, (elisabete@esenf.pt); 2 Escola de Enfermagem

Leia mais

ÍNDICE. Variáveis, Populações e Amostras. Estatística Descritiva PREFÁCIO 15 NOTA À 3ª EDIÇÃO 17 COMO USAR ESTE LIVRO? 21 CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2

ÍNDICE. Variáveis, Populações e Amostras. Estatística Descritiva PREFÁCIO 15 NOTA À 3ª EDIÇÃO 17 COMO USAR ESTE LIVRO? 21 CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 COMO USAR ESTE LIVRO ÍNDICE PREFÁCIO 15 NOTA À 3ª EDIÇÃO 17 COMO USAR ESTE LIVRO? 21 CAPÍTULO 1 Variáveis, Populações e Amostras 1.1. VARIÁVEIS ESTATÍSTICAS E ESCALAS DE MEDIDA 27 1.2. POPULAÇÃO VS. AMOSTRA

Leia mais

TITULO DA DISSERTAÇÃO: Respostas Emocionais (Ansiedade, Stress, e Depressão), Coping e Dor em Estudantes Universitários

TITULO DA DISSERTAÇÃO: Respostas Emocionais (Ansiedade, Stress, e Depressão), Coping e Dor em Estudantes Universitários NOME: Isabel Cristina de Sousa Rotchild Barriga DEPARTAMENTO: Departamento de Psicologia ORIENTADOR: Prof. Dr. José Luís Pais Ribeiro DATA: 28 de Setembro de 2007 TITULO DA DISSERTAÇÃO: Respostas Emocionais

Leia mais

Índice. 1. Introdução Envelhecimento bem sucedido. 10. Bem-estar subjectivo Coping Estilos de vida.. 42

Índice. 1. Introdução Envelhecimento bem sucedido. 10. Bem-estar subjectivo Coping Estilos de vida.. 42 Índice 1. Introdução... 8 2. Enquadramento teórico Envelhecimento bem sucedido. 10 Bem-estar subjectivo.. 20 Coping... 33 Estilos de vida.. 42 3. Objectivos gerais e questões de investigação. 52 4. Método

Leia mais

CAPÍTULO III METODOLOGIA

CAPÍTULO III METODOLOGIA CAPÍTULO III METODOLOGIA 3.1. Selecção Inicial da Amostra A selecção inicial da amostra foi efectuada com base na tabela classificativa da Federação Portuguesa de Rugby (FPR), relativa ao ano de 2004/2005.

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PORTO Ano lectivo 2009/20010 EXAME: DATA 24 / 02 / NOME DO ALUNO:

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PORTO Ano lectivo 2009/20010 EXAME: DATA 24 / 02 / NOME DO ALUNO: INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PORTO Ano lectivo 2009/20010 Estudos de Mercado EXAME: DATA 24 / 02 / 20010 NOME DO ALUNO: Nº INFORMÁTICO: TURMA: PÁG. 1_ PROFESSOR: ÉPOCA: Grupo I (10

Leia mais

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9 Í N D I C E G E R A L ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE GRÁFICOS ÍNDICE DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS RESUMO ABSTRACT I III V VI VII VIII IX X CAPÍTULO

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO Dissertação

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Os dados foram analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) base 18.0. Para Cooper e Schindler (2003) a análise de dados envolve a redução de

Leia mais

Tabela 1: Estatística Descritiva Variáveis Demográficas Fonte: Própria

Tabela 1: Estatística Descritiva Variáveis Demográficas Fonte: Própria 4 Resultados Nesta seção serão apresentadas as análises estatísticas da amostra. Primeiramente, serão apresentadas as análises da estatística descritiva. Na segunda parte, a análise de correlação entre

Leia mais

PRÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA E BEM-ESTAR PSICOLÓGICO EM ADOLESCENTES

PRÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA E BEM-ESTAR PSICOLÓGICO EM ADOLESCENTES Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro PRÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA E BEM-ESTAR PSICOLÓGICO EM ADOLESCENTES 22-11-2013 Belmifer Maio & Helder Fernandes Actividade física desportiva 2 Contextualização

Leia mais

Motivação, Ansiedade e Burnout em jovens atletas. Agradecimentos

Motivação, Ansiedade e Burnout em jovens atletas. Agradecimentos Agradecimentos Este trabalho foi realizado para conclusão da Licenciatura em Educação Física. Foram dois anos de intenso trabalho e esforço da minha parte. Depois de um dia de leccionação na minha escola,

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados

Métodos Quantitativos Aplicados Métodos Quantitativos Aplicados Aula 10 http://www.iseg.utl.pt/~vescaria/mqa/ Tópicos apresentação Análise Regressão: Avaliação de relações de dependência em que se explica o comportamento de uma/várias

Leia mais

Renda x Vulnerabilidade Ambiental

Renda x Vulnerabilidade Ambiental Renda x Vulnerabilidade Ambiental ANEXO D ANÁLISE EXPLORATÓRIA E PREPARAÇÃO DOS DADOS Identificamos tendência linear positiva. A correlação entre as variáveis é significativa, apresentando 99% de confiança.

Leia mais

NÍVEIS DE ANSIEDADE-ESTADO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E TOXICODEPENDENTES

NÍVEIS DE ANSIEDADE-ESTADO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E TOXICODEPENDENTES NÍVEIS DE ANSIEDADE-ESTADO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E TOXICODEPENDENTES Trabalho realizado na cadeira de Ciberpsicologia do 2º ano da licenciatura de Psicologia 2009 Diogo Alexandre Delgado Neto Ventura

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as doenças cardiovasculares. Embora o exercício físico seja

Leia mais

O Papel do Perfecionismo e dos Traços Obscuros na Inteligência Emocional

O Papel do Perfecionismo e dos Traços Obscuros na Inteligência Emocional FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA TRABALHO FINAL CAROLINA SAMPAIO MEDA CABAÇOS O Papel do Perfecionismo e dos Traços Obscuros na Inteligência Emocional ARTIGO

Leia mais

ECONOMETRIA I. I (11 valores)

ECONOMETRIA I. I (11 valores) Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa ECONOMETRIA I Exame de 1ª Época 14 de Janeiro de 2005 Duração: 2 horas I (11 valores) Com base numa amostra aleatória de 88 alunos que fizeram o exame

Leia mais

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO REGRESSÃO E CORRELAÇÃO A interpretação moderna da regressão A análise de regressão diz respeito ao estudo da dependência de uma variável, a variável dependente, em relação a uma ou mais variáveis explanatórias,

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 2010

QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 2010 Kidscreen10 2010 QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 2010 O Kidscreen tem como objetivo estudar a qualidade de vida nas crianças e adolescentes. Em Portugal o primeiro estudo foi realizado

Leia mais

CAPÍTULO III METODOLOGIA

CAPÍTULO III METODOLOGIA CAPÍTULO III METODOLOGIA Terminado o enquadramento teórico dos vários conceitos implícitos nesta investigação, bem como a revisão geral, torna-se fundamental apresentar os procedimentos metodológicos adoptados

Leia mais

INTRODUÇÃO A ECONOMETRIA

INTRODUÇÃO A ECONOMETRIA INTRODUÇÃO A ECONOMETRIA Análise de regressão e uso do Eviews Introdução O modelo de regressão linear se utiliza para estudar a relação que existe entre uma variável dependente e uma ou várias variáveis

Leia mais

PERFECIONISMO, PENSAMENTO PERSERVERATIVO NEGATIVO E PSICOPATOLOGIA UM ESTUDO PROSPECTIVO

PERFECIONISMO, PENSAMENTO PERSERVERATIVO NEGATIVO E PSICOPATOLOGIA UM ESTUDO PROSPECTIVO FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA A ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA Pedro Orlando de

Leia mais

Instrumentos de Avaliação e Relatórios Psicológicos. Questionários/Inventários de Auto-Resposta 2008/2009

Instrumentos de Avaliação e Relatórios Psicológicos. Questionários/Inventários de Auto-Resposta 2008/2009 Instrumentos de Avaliação e Relatórios Psicológicos Questionários/Inventários de Auto-Resposta 2008/2009 Sumário Questionários/Inventários de Auto-Resposta (Sintomatologia e Personalidade) 1. Contextualização/

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 10 Multicolinearidade: o que acontece se os regressores são correlacionados? Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro.

Leia mais

Associação entre duas variáveis

Associação entre duas variáveis Associação entre duas variáveis Questões de interesse: Será que duas variáveis são independentes ou pelo contrário dependentes? E se forem dependentes, qual o tipo e grau de dependência? Existem diversas

Leia mais

ÍNDICE GERAL I- INTRODUÇÃO... 1

ÍNDICE GERAL I- INTRODUÇÃO... 1 ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS... I RESUMO... III ABSTRACT... IV ÍNDICE GERAL... V ÍNDICE DE FIGURAS... VIII ÍNDICE DE GRÁFICOS... IX ÍNDICE DE TABELAS... X LISTA DE ANEXOS... XII LÉXICO DE ABREVIATURAS...

Leia mais

O impacto do burnout no sentido de humor : um estudo empírico realizado em contexto hospitalar

O impacto do burnout no sentido de humor : um estudo empírico realizado em contexto hospitalar O mundo com humor é um mundo diferente; torna as pessoas especiais e faz com que todos apreciem a sua presença, é bom para o corpo e para o espirito e, não fazendo desaparecer os problemas, torna-os mais

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

Relações entre o SAC e variáveis académicas e desenvolvimentais - um estudo com alunos do Ensino Básico.

Relações entre o SAC e variáveis académicas e desenvolvimentais - um estudo com alunos do Ensino Básico. Facultade de Ciencias da Educación Campus de Elviña Universidade da Coruña Relações entre o SAC e variáveis académicas e desenvolvimentais - um estudo com alunos do Ensino Básico. Adelinda Candeias* &

Leia mais

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Neste capítulo será efectuada a discussão dos resultados apresentados anteriormente. A discussão visa compreender os resultados obtidos, mediante a comparação com estudos

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Permite avaliar se existe relação entre o comportamento de duas ou mais variáveis e em que medida se dá tal interação. Gráfico de Dispersão A relação entre duas variáveis pode ser

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 4

Delineamento e Análise Experimental Aula 4 Aula 4 Castro Soares de Oliveira ANOVA Significativa Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais.

Leia mais

PERFECCIONISMO, REGULAÇÃO EMOCIONAL E PERTURBAÇÃO PSICOLÓGICA

PERFECCIONISMO, REGULAÇÃO EMOCIONAL E PERTURBAÇÃO PSICOLÓGICA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA À ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA JULIANA SILVA CASTRO

Leia mais

Análise de correlação e regressão da mortalidade por acidentes de transporte e homicídios da cidade do Rio de Janeiro, 1990 a 2002

Análise de correlação e regressão da mortalidade por acidentes de transporte e homicídios da cidade do Rio de Janeiro, 1990 a 2002 Análise de correlação e regressão da mortalidade por acidentes de transporte e homicídios da cidade do Rio de Janeiro, 1990 a 2002 V. R. Souza 12, R. V. C. Oliveira 3 L. H. Oliveira 4 Introdução Para entendermos

Leia mais

A prática de atividades físicas, a idade cognitiva e as restrições intrapessoais entre pessoas mais velhas

A prática de atividades físicas, a idade cognitiva e as restrições intrapessoais entre pessoas mais velhas Gustavo Marin Fontes A prática de atividades físicas, a idade cognitiva e as restrições intrapessoais entre pessoas mais velhas Dissertação de Mestrado (Opção profissional) Dissertação apresentada como

Leia mais

Maria Eduarda Sequeira Machado PERFECCIONISMO E SINTOMATOLOGIA OBSESSIVO-COMPULSIVA UMA PERSPECTIVA TRANSGERACIONAL

Maria Eduarda Sequeira Machado PERFECCIONISMO E SINTOMATOLOGIA OBSESSIVO-COMPULSIVA UMA PERSPECTIVA TRANSGERACIONAL FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA A ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA Maria Eduarda Sequeira

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

VALIDAÇÃO DO TESTE TSAI-Y DE SPIELBERGER: AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE FACE AOS TESTES

VALIDAÇÃO DO TESTE TSAI-Y DE SPIELBERGER: AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE FACE AOS TESTES VALIDAÇÃO DO TESTE TSAI-Y DE SPIELBERGER: AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE FACE AOS TESTES Trabalho efectuado na unidade curricular de Psicometria da licenciatura em Psicologia pelo Instituto Superior Miguel Torga

Leia mais

OS 5 GRANDES FATORES DE PERSONALIDADE E O SONO: O PAPEL DO PENSAMENTO PERSEVERATIVO E DA PERTURBAÇÃO PSICOLÓGICA

OS 5 GRANDES FATORES DE PERSONALIDADE E O SONO: O PAPEL DO PENSAMENTO PERSEVERATIVO E DA PERTURBAÇÃO PSICOLÓGICA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA TRABALHO FINAL INÊS LOPES MIRANDA BORGES DE ARAÚJO OS 5 GRANDES FATORES DE PERSONALIDADE E O SONO: O PAPEL DO PENSAMENTO

Leia mais

SAC e Rendimento Escolar: Estudo exploratório com alunos do ensino básico do concelho de Évora

SAC e Rendimento Escolar: Estudo exploratório com alunos do ensino básico do concelho de Évora I Seminário Nacional RED Universidade de Évora, 17 de Novembro de 2012 SAC e Rendimento Escolar: Estudo exploratório com alunos do ensino básico do concelho de Évora Ana Cristina do Rosário* & Adelinda

Leia mais

ECONOMETRIA I. I (12 valores)

ECONOMETRIA I. I (12 valores) Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa ECONOMETRIA I Exame de 2ª Época 26 de Janeiro de 2005 Duração: 2 horas I (12 valores) ATENÇÃO: Para as 10 primeiras questões deste grupo existem 4 opções

Leia mais

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA 68 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Conforme já comentado, este estudo visa analisar a relação entre o EVA e o retorno das ações no mercado acionário brasileiro, através da aplicação de dois modelos

Leia mais

Homocedasticidade? Exemplo: consumo vs peso de automóveis

Homocedasticidade? Exemplo: consumo vs peso de automóveis REGRESSÃO Análise de resíduos Homocedasticidade? Exemplo: consumo vs peso de automóveis 60 50 Consumo (mpg) 40 30 0 10 0 1500 000 500 3000 3500 4000 4500 Peso 0 Diagrama de resíduos 15 10 Resíduos 5 0-5

Leia mais

UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA

UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA Satisfação Corporal, Auto-estima, Autopercepção Física, Motivação e Imagem Corporal nos praticantes de Fitness Francisco Marreiros

Leia mais

PERCEPÇÃO DE APOIO ORGANIZACIONAL EMPENHAMENTO ORGANIZACIONAL: QUE RELAÇÃO? Catarina José Faustino Honório

PERCEPÇÃO DE APOIO ORGANIZACIONAL EMPENHAMENTO ORGANIZACIONAL: QUE RELAÇÃO? Catarina José Faustino Honório UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PERCEPÇÃO DE APOIO ORGANIZACIONAL E EMPENHAMENTO ORGANIZACIONAL: QUE RELAÇÃO? ESTUDO DE UMA AMOSTRA NUMA EMPRESA DO SECTOR BANCÁRIO

Leia mais

Comparando equações de regressão em dados de saúde

Comparando equações de regressão em dados de saúde Comparando equações de regressão em dados de saúde Terezinha Aparecida Guedes*, Ivan Ludgero Ivanqui e Ana Beatriz Tozzo Martins Departamento de Estatística, Universidade Estadual de Maringá, Av Colombo,

Leia mais

Questionário de Atitudes Face à Escola (QAFE) Estudo psicométrico com crianças e jovens do Ensino Básico Português

Questionário de Atitudes Face à Escola (QAFE) Estudo psicométrico com crianças e jovens do Ensino Básico Português 25-27 Julho 2011 Faculdade de Psicologia Universidade de Lisboa Portugal Questionário de Atitudes Face à Escola (QAFE) Estudo psicométrico com crianças e jovens do Ensino Básico Português Nicole Rebelo,

Leia mais

RENDIMENTO ESCOLAR EM MATEMÁTICA VS ATITUDES FACE À MATEMÁTICA: FATORES DE CONTEXTO E EFEITO ESCOLA

RENDIMENTO ESCOLAR EM MATEMÁTICA VS ATITUDES FACE À MATEMÁTICA: FATORES DE CONTEXTO E EFEITO ESCOLA I Congresso Internacional Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspetivas da Psicologia e Educação Instituto de Educação da Universidade de Lisboa 15-17 julho 2013 RENDIMENTO ESCOLAR EM MATEMÁTICA VS ATITUDES

Leia mais

Tabela 1 - Teste de Dickey-Fuller para série log-preço futuro. Teste ADF 0, ,61% Tabela 2 - Teste de Dickey-Fuller para série log-preço à vista

Tabela 1 - Teste de Dickey-Fuller para série log-preço futuro. Teste ADF 0, ,61% Tabela 2 - Teste de Dickey-Fuller para série log-preço à vista 32 5. Resultados 5.1. Séries Log-preço Para verificar se as séries logaritmo neperiano dos preços (log-preço) à vista e futuro e as séries logaritmo neperiano dos retornos (log-retorno) à vista e futuro

Leia mais

Teste do Tempo & Troco

Teste do Tempo & Troco Instituto Superior Miguel Torga Escola Superior de Altos Estudos Teste do Tempo & Troco Estudo de Validação Edgar Correia Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica Coimbra, 2011 Teste do Tempo & Troco

Leia mais

SIMPÓSIO Saúde e Resiliência em Adolescentes com Doenças Crónica

SIMPÓSIO Saúde e Resiliência em Adolescentes com Doenças Crónica SIMPÓSIO Saúde e Resiliência em Adolescentes com Doenças Crónica Doença Crónica e Qualidade de Vida António Borges & Margarida Gaspar de Matos Objectivos Enquadramento Amostra Medidas de Bem-Estar/Qualidade

Leia mais

epidemia do silêncio

epidemia do silêncio epidemia do silêncio Saúde Mental na Adolescência: Depressão Carla Sofia Banaco Pimentel Estudante do 3ºano da licenciatura de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Leia mais

4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento

4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento 4 Estudo 2 4.1 Metodologia da Pesquisa 4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento O PSWQ e o IDATE-T foram aplicados para uma segunda amostra composta por 978 universitários. As características

Leia mais

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos:

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: ANÁLISE DOS RESÍDUOS Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: seguem uma distribuição normal; têm média zero; têm variância σ 2 constante

Leia mais

Mais Informações sobre Itens do Relatório

Mais Informações sobre Itens do Relatório Mais Informações sobre Itens do Relatório Amostra Tabela contendo os valores amostrados a serem utilizados pelo método comparativo (estatística descritiva ou inferencial) Modelos Pesquisados Tabela contendo

Leia mais

CAPITULO V-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

CAPITULO V-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES CAPITULO V-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 1. Conclusões Após o término do estudo, as principais conclusões a tirar do mesmo são: Os atletas de futebol da 3ª Divisão Nacional série C e F demonstraram de que

Leia mais

AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras

AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras 1 AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras Ernesto F. L. Amaral 10 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola,

Leia mais

i j i i Y X X X i j i i i

i j i i Y X X X i j i i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

Universidade da Beira Interior Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação

Universidade da Beira Interior Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação Universidade da Beira Interior Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA À UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR COMO REQUISITO PARA A OBTENÇÃO

Leia mais

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1 ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1. Introdução A compreensão do comportamento humano tanto a

Leia mais

Compiladores: Lidia V. Cabello Domínguez y Mª Teresa Ramiro ISBN: ISBN:

Compiladores: Lidia V. Cabello Domínguez y Mª Teresa Ramiro ISBN: ISBN: V CONGRESO INTERNACIONAL Y X NACIONAL DE PSICOLOGÍA CLÍNICA Compiladores: Lidia V. Cabello Domínguez y Mª Teresa Ramiro 1 LIBRO DE RESÚMENES DE LOS TRABAJOS ACEPTADOS EN EL V CONGRESO INTERNACIONAL Y X

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Será Culpa ou Vergonha?

Será Culpa ou Vergonha? Será Culpa ou Vergonha? Aprenda a distinguir e a lidar com estas emoções! O que são? A vergonha e culpa são emoções auto-conscientes que fazem parte do sistema moral e motivacional de cada indivíduo. Estas

Leia mais

Desenvolvimento da Versão em Português do PSWQ

Desenvolvimento da Versão em Português do PSWQ 3 Estudo 1 3.1 Metodologia da pesquisa 3.1.1 Participantes A amostra consistiu de 871 graduandos de diferentes Universidades do Rio de Janeiro com uma faixa de idade de 17 a 68 anos (M = 23,41; DP = 5,80).

Leia mais

Estudar a relação entre duas variáveis quantitativas.

Estudar a relação entre duas variáveis quantitativas. Estudar a relação entre duas variáveis quantitativas. Exemplos: Idade e altura das crianças Tempo de prática de esportes e ritmo cardíaco Tempo de estudo e nota na prova Taxa de desemprego e taxa de criminalidade

Leia mais

2 -AVALIAÇÃO FARMACOCINÉTICA DE VANCOMICINA EM RECÉM- -NASCIDOS PREMATUROS

2 -AVALIAÇÃO FARMACOCINÉTICA DE VANCOMICINA EM RECÉM- -NASCIDOS PREMATUROS 2 -AVALIAÇÃO FARMACOCINÉTICA DE VANCOMICINA EM RECÉM- -NASCIDOS PREMATUROS A população envolvida no estudo de recém-nascidos a fazer vancomicina incluiu 176 bebés internados na UCIRN, com diagnóstico ou

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Cristina Marques de Almeida Holanda¹, Michele Alexandre da Silva². Universidade Federal da Paraíba - UFPB cristinamahd@gmail.com¹, michelebr@live.com

Leia mais

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 81531 990, Brasil email: lucambio@ufpr.br

Leia mais

BURNOUT NOS ENFERMEIROS DA UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DE COIMBRA

BURNOUT NOS ENFERMEIROS DA UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DE COIMBRA INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU I Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria BURNOUT NOS ENFERMEIROS DA UNIDADE DE DESABITUAÇÃO DE COIMBRA Vasco Manuel

Leia mais

Módulo 16- Análise de Regressão

Módulo 16- Análise de Regressão Módulo 6 Análise de Regressão Módulo 6- Análise de Regressão Situação Problema Um grupo de investidores estrangeiros deseja aumentar suas atividades no Brasil. Considerando a conjuntura econômica de moeda

Leia mais

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de 6 Resultados Os resultados mostram que o racionamento afetou consideravelmente o comportamento e desempenho das firmas. A tabela 5 mostra os resultados das regressões para as duas bases de dados com o

Leia mais

I Congresso Internacional. Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspectivas da Psicologia e Educação. Soraia Silva & Adelinda Candeias

I Congresso Internacional. Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspectivas da Psicologia e Educação. Soraia Silva & Adelinda Candeias I Congresso Internacional Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspectivas da Psicologia e Educação QUESTIONÁRIO DE ATITUDES FACE À MATEMÁTICA (QAFM) DESENVOLVIMENTO, CONSTRUÇÃO E ESTUDO PSICOMÉTRICO COM

Leia mais

Conclusões Finais V CONCLUSÕES FINAIS. Universidade da Beira Interior 78

Conclusões Finais V CONCLUSÕES FINAIS. Universidade da Beira Interior 78 V CONCLUSÕES FINAIS Universidade da Beira Interior 78 5 Conclusões Finais A auto-estima e consequentemente o auto-conceito são alguns dos aspectos mais relevantes e condicionantes da personalidade das

Leia mais

Estatística Aplicada I. } Análise Bidimensional

Estatística Aplicada I. } Análise Bidimensional Estatística Aplicada I } Análise Bidimensional 1 Aula de hoje } Temas } Associação entre variáveis } Qualitativas e Quantitativas } Covariância: conceitos e propriedades } Coeficiente de correlação } Observações

Leia mais

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos

Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Fernanda Marcia Araujo Maciel Personalidade de marcas de fast-food: uma comparação entre consumidores jovens brasileiros e americanos Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação

Leia mais

6 Tratamento e análise dos dados

6 Tratamento e análise dos dados Tratamento e análise dos dados 58 6 Tratamento e análise dos dados Este capítulo apresenta as séries temporais das variáveis previdenciárias e dos indicadores apresentados na revisão de literatura. Relata

Leia mais

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13)

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) - Predizer valores de uma variável dependente (Y) em função de uma variável independente (X). - Conhecer o quanto variações de X podem afetar Y. Exemplos

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

Estatística e Delineamento

Estatística e Delineamento Estatística e Delineamento Jorge Cadima Secção de Matemática (DCEB) Instituto Superior de Agronomia (ULisboa) 2016-17 J. Cadima (ISA) Estatística e Delineamento 2016-17 1 / 474 1 Professores: Jorge Cadima

Leia mais

Resultados. 4.1 Resultado da análise buy and hold

Resultados. 4.1 Resultado da análise buy and hold 36 4 Resultados 4.1 Resultado da análise buy and hold Os resultados obtidos com a análise buy and hold estão em linha com os observados em estudos efetuados no mercado norte-americano, como Ritter (1991)

Leia mais

i j i i Y X X X i j 1 i 2 i i

i j i i Y X X X i j 1 i 2 i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

APONTAMENTOS DE SPSS

APONTAMENTOS DE SPSS Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar APONTAMENTOS DE SPSS Rui Magalhães 2010-1 - - 2 - Menu DATA Opção SPLIT FILE Permite dividir, de uma forma virtual, o ficheiro em diferentes ficheiros com

Leia mais

Associação entre duas variáveis

Associação entre duas variáveis Associação entre duas variáveis Questões de interesse: Será que duas variáveis são independentes ou pelo contrário dependentes? E se forem dependentes, qual o tipo e grau de dependência? Medir o grau de

Leia mais

ERRATA: Orientação para o mercado nas instituições de ensino superior Portuguesas

ERRATA: Orientação para o mercado nas instituições de ensino superior Portuguesas UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências Sociais e Humanas ERRATA: Orientação para o mercado nas instituições de ensino superior Portuguesas Maria Helena de Jesus Leal Júlio Dissertação para obtenção do

Leia mais

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo João Vitor, Joyane, Nayara e Rafael TRABALHO FINAL - ETAPA III - MTI QUADRIMESTRE 2015.2 Introdução ESCALA: Distrital TEMPO: 2010 O uso

Leia mais

Análise de Regressão Prof. MSc. Danilo Scorzoni Ré FMU Estatística Aplicada

Análise de Regressão Prof. MSc. Danilo Scorzoni Ré FMU Estatística Aplicada Aula 2 Regressão Linear Simples Análise de Regressão Prof. MSc. Danilo Scorzoni Ré FMU Estatística Aplicada Conceitos Gerais A análise de regressão é utilizada para explicar ou modelar a relação entre

Leia mais

Estatística Aplicada II. } Correlação e Regressão

Estatística Aplicada II. } Correlação e Regressão Estatística Aplicada II } Correlação e Regressão 1 Aula de hoje } Tópicos } Correlação e Regressão } Referência } Barrow, M. Estatística para economia, contabilidade e administração. São Paulo: Ática,

Leia mais

5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 5. APRESENTAÇÃO DOS RESLTADOS O tratamento estatístico guiar-nos-á à apresentação dos resultados, com vista a responder adequadamente às questões, objectivos e hipóteses formuladas neste trabalho. Para

Leia mais

Conflitos Interpessoais Entre Idosos Institucionalizados

Conflitos Interpessoais Entre Idosos Institucionalizados UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DE BRAGA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS Conflitos Interpessoais Entre Idosos Institucionalizados II Ciclo de Estudos em Gerontologia Social Aplicada Irene

Leia mais