QUALIDADE DE VIDA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 1 RESUMO

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1 QUALIDADE DE VIDA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 1 RESUMO Álvaro A. Moura Júnior Kleber Oliveira Mônica Yukie Kuwahara Roseli da Silva Não há como dissociar o estudo da economia do estudo da ética e da filosofia política, por ser a economia uma das ciências a se preocupar com as ações a serem tomadas para se alcançar o bem-estar para o indivíduo. Este bem-estar envolve a riqueza, renda, acesso a condições de educação, saúde, lazer, segurança, habitação e preservação do meio-ambiente - aspectos que contribuem pra a qualidade de vida e o bem-estar. Para refletir melhor sobre o bem-estar a ser buscado, esta comunicação apresenta o Índice Econômico de Qualidade de Vida (IEQV), que descreve a qualidade de vida nas subprefeituras do Município de São Paulo. Por meio do IEQV acredita-se ser possível avaliar melhor os objetivos a serem perseguidos pela sociedade em termos de bem-estar, favorecendo a ética nas decisões quanto à qualidade de vida. Palavras chave: Qualidade de Vida, Bem-estar Social, Políticas Públicas, Índice econômico, Ética. 1 Esta comunicação refere-se a trabalho desenvolvido pela equipe de professores do Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida (NPQV) da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Os resultados aqui apresentados resultam, portanto, do trabalho em equipe que contou com a colaboração tanto de docentes do Núcleo, quanto também de discentes, pesquisadores voluntários, aos quais agradecemos. Erros e omissões são de responsabilidade dos autores. As reflexões sobre a qualidade ambiental no município incorporadas no texto resultam de pesquisas financiadas pelo Mack pesquisa.

2 INTRODUÇÃO Não há como dissociar o estudo da economia do estudo da ética e da filosofia política, por ser a economia uma das ciências a se preocupar com as ações a serem tomadas para se alcançar o bem-estar para o indivíduo. Este bem-estar envolve a riqueza, renda, acesso a condições de educação, saúde, lazer, segurança, habitação e preservação do meio-ambiente - aspectos que contribuem pra a qualidade de vida e o bem-estar. Para refletir melhor sobre o bem-estar a ser buscado, esta comunicação apresenta o Índice Econômico de Qualidade de Vida (IEQV), que descreve a qualidade de vida nas subprefeituras do Município de São Paulo. Por meio do IEQV acredita-se ser possível avaliar melhor os objetivos a serem perseguidos pela sociedade em termos de bem-estar, favorecendo a ética nas decisões quanto à qualidade de vida. O Índice Econômico de Qualidade de Vida de São Paulo é uma iniciativa do Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Trata-se de um número índice que pretende descrever a qualidade de vida em cada uma das trinta e umas subprefeituras do Município de São Paulo. Diferentemente do IDH e do IDH-M que apresentam informações apenas sobre Educação, Longevidade e Renda, o IEQV mede a qualidade de vida considerando, além destas variáveis, a saúde, o meio ambiente, a qualidade das moradias, a cultura e o lazer, a segurança e a justiça. Ele utiliza um conjunto mais amplo de informações e analisa unidades geográficas menores. Obteve-se assim um ranking das melhores e piores subprefeituras do município, considerando estas dimensões. Entre as cinco melhores subprefeituras em termos de Qualidade de vida estão Pinheiros, Vila Mariana, Lapa, Santo Amaro e Sé e entre as cinco piores estão Parelheiros, M Boi Mirim, Cidade Ademar, Socorro e Perus. Este resultado, mais do que um índice em si, sugere a importância de se aprofundar os estudos de cada uma das dimensões em busca das causas da degradação social e das ações para ampliação do bem-estar.

3 As próximas pesquisas do NPQV pretendem não só ampliar a reflexão sobre os fatores que afetam a vida das pessoas, mas também definir qual seria a melhor situação de bem-estar e qualidade de vida, buscando um parâmetro a ser perseguido por políticas públicas e empresariais. A comunicação encontra-se dividida em três seções, além desta introdução. Na primeira descreve-se a metodologia 2 de construção do índice. A segunda discute os principais resultados da pesquisa em termos de desempenho das subprefeituras em cada uma das dimensões selecionadas para a qualidade de vida. A terceira apresenta as considerações finais da comunicação, sinalizando as pesquisas ensejadas por este primeiro esforço de reflexão. 1. A COSTRUÇÃO DO ÍNDICE ECONÔMICO DE QUALIDADE DE VIDA A ideia de criação de um Índice Econômico de Qualidade de Vida para São Paulo surgiu diante da constatação de que os índices existentes e mais amplamente divulgados não abarcavam as inúmeras dimensões da realidade social e da qualidade de vida, tampouco apresentavam informações desagregadas ao nível do cotidiano dos cidadãos paulistanos, seus bairros, distritos e subprefeituras. Um dos índices mais conhecidos é o IDH o Índice de Desenvolvimento Humano que contempla apenas três dimensões do desenvolvimento humano, a saber, a educação, a renda e a longevidade. Embora sejam aspectos importantes da qualidade de vida de um país, são informações insuficientes para comparar a qualidade de vida entre bairros de uma grande cidade. O IDH-M, calculado pela Fundação João Pinheiro em parceria com o IPEA, apesar de incluir mais aspectos destas três dimensões, é um instrumento que se limita a comparar municípios. Ambos são importantes instrumentos de avaliação, necessários para o estabelecimento de políticas públicas, mas não que se aprofundam no detalhe da vida dos bairros e distritos de uma cidade, tal como o proposto pelo IEQV. 2 Para um aprofundamento da análise da metodologia de construção do índice, consultar o Relatório Preliminar A construção do IEQV, disponível em No referido relatório, o tratamento econométrico das variáveis aqui omitido é detalhado, assim como os pressupostos teóricos resgatados da economia do bemestar.

4 Uma das primeiras dificuldades em torno deste e de outros índices similares reside no fato da Qualidade de Vida ser um conceito subjetivo e por este motivo difícil de ser medido. Toda e qualquer medida, por sua vez, é redutora da realidade, no entanto, a simplificação de informações através de índices é uma importante ferramenta para a sociedade definir políticas públicas. Neste sentido, a proposta do Núcleo Econômico de Qualidade de Vida da FCECA se apresenta como uma alternativa de análise da qualidade de vida do cidadão paulistano, com informações específicas por subprefeituras do município de São Paulo. Para poder sistematizar a realidade, simplificando as informações sem perder o rigor metodológico, algumas escolhas foram feitas quanto aos indicadores das dimensões da qualidade de vida. Definiram-se como dimensões da qualidade de vida os aspectos da vida do cidadão que poderiam indicar maior ou menor bem estar, supondo que as pessoas são avessas à desigualdade e buscam uma renda plena, que não é apenas a remuneração monetária que recebem. Definiram-se assim dez dimensões que espelhariam a qualidade de vida em uma cidade: (1) Cultura e lazer; (2) Demografia, (3) Educação; (4) Habitação; (5) Infraestrutura urbana; (6) Meio ambiente; (7) Renda; (8) Saúde; (9) Segurança e Justiça; (10) Transportes. Para cada uma destas dimensões foram selecionadas variáveis da qualidade de vida a elas associadas e, em seguida, buscaram-se os dados que pudessem servir de medida destas variáveis muitas vezes qualitativas e não expressas por números. As variáveis, quando possíveis, foram transformadas em uma expressão numérica e se transformaram em indicadores da qualidade de vida. Neste momento, a pesquisa se defrontou com incompatibilidade de dados, de fontes e dificuldades na desagregação e um primeiro conjunto de escolhas foi feito. Uma primeira escolha foi excluir, ao menos nesta etapa, a dimensão de Transportes. Não há dúvida de que este é um fator importante na deterioração da qualidade de vida no município. Aqui, o tempo gasto pelas pessoas para se deslocarem pela cidade, a poluição, o barulho, os problemas do transporte coletivo, o tráfego intenso etc., são

5 problemas graves em uma metrópole extensa e que concentra suas atividades em algumas poucas regiões. No entanto, este mesmo fato, tratar-se de uma dimensão que envolve deslocamento, impede um olhar sobre uma área exata da cidade, ou seja, o transporte permeia todas as regiões e não se refere a nenhuma delas especificamente. Assim, dado o IEQV tratar de subprefeituras, portanto, áreas determinadas, a dimensão transporte não se adequou à análise proposta. Por esse motivo, a dimensão transporte compõe uma nova linha de pesquisa já em andamento dentro do NPQV. A atividade econômica, em conjunto com a evolução social, ocasiona um aumento nas migrações, que gera um crescimento populacional localizado e, consequentemente, uma escassez de habitações. Para suprir a necessidade de habitações, há um aumento na área urbana, geralmente com falta de infraestrutura devido à falta de recursos para a administração da cidade. Neste contexto surgem as favelas, os cortiços e casas precárias da periferia; sendo, normalmente, constituídas por uma ou mais edificações construídas em lote urbano cujo acesso e uso comum dos espaços não edificados e instalações sanitárias, circulação e infraestrutura, no geral, são precários. Isto pode ocasionar a poluição da água devido às condições precárias de saneamento, culminando em doenças. Deste ponto de vista, os indicadores de Meio Ambiente, Habitação e Infraestrutura mostram-se relacionados e podem ser considerados indicadores de uma situação conjunta de vulnerabilidade que afeta a qualidade de vida. É possível perceber isso quando são analisadas as externalidades envolvidas no processo de produção habitacional, que necessariamente implicam uso e ocupação do solo e impacto sobre os recursos naturais e a infraestrutura urbana. Uma moradia digna não é resultado apenas de uma construção sólida que proteja a família das intempéries, mas um bem composto, que significa o consumo em conjunto de eletricidade, saneamento básico, vias públicas e transporte. Diante do exposto, as dimensões infraestrutura Urbana e Meio ambiente foram aglutinadas haja vista a dificuldade de compatibilizar os dados. Para o caso da infraestrutura urbana inicialmente foram selecionados como variáveis o

6 abastecimento de água, a coleta de esgoto, a coleta de lixo, o consumo de energia elétrica, a destinação primária do lixo por tipo de tratamento, a pavimentação e a quantidade de terminais telefônicos. Para o Meio Ambiente foram selecionados como indicadores a poluição sonora, a do ar, a das águas, a do solo e a cobertura vegetal. Considerando, portanto, que muitas destas variáveis estão correlacionadas e diante da indisponibilidade de dados desagregados para a poluição, criou-se um Índice de Vulnerabilidade de Infraestrutura e Meio Ambiente, o IVIMA que compreende as seguintes variáveis do Censo Demográfico 2000: (i) Origem do abastecimento de água do domicílio (rede geral, poço ou outro tipo); (ii) Forma de abastecimento de água (canalizada em pelo menos um cômodo, canalizada só na propriedade e não canalizada); (iii) Tipo de esgotamento (rede geral, fossa séptica, fossa rudimentar, vala, rio, lago ou mar); (iv) Destino de o lixo domiciliar (coletado por serviço de limpeza, caçamba, queimado, enterrado, terreno baldio, jogado em rio, lago ou mar); (v) Existência de iluminação elétrica no domicílio; (vi) Existência de linha telefônica. As variáveis da habitação incluíam a rusticidade estrutural das habitações, a depreciação de materiais utilizados na construção, a utilização inadequada de domicílios (habitação improvisada) e a coabitação. Assim como no caso da dimensão infraestrutura e Meio Ambiente, informações desagregadas por subprefeituras mostraram-se indisponíveis. Por este motivo, pensou-se em criar, também com as informações do Censo Demográfico 2000, um Índice de Vulnerabilidade Habitacional que envolve as seguintes variáveis: (i) Tipo de setor onde se localiza o domicílio (aglomerado subnormal favelas, não especial, aldeia indígena); (ii) Espécie de domicílio (particular permanente, improvisado, coletivo); (iii) Tipo de domicílio (casa, apartamento ou cômodo); (iv) Condição de ocupação do domicílio (próprio, alugado, cedido); (v) Condição de ocupação do terreno (próprio, cedido, outra inclusive invasão). A dimensão Cultura e Lazer mostrou-se difícil de ser mensurada. Não apenas porque a cultura, assim como o lazer, é um mais do que o acesso a teatros ou cinemas, mas por ser um processo de trocas simbólicas com variadas e diversificadas expressões na sociedade. No entanto, expressar numericamente a amplitude e a magnitude da

7 Cultura e do Lazer não é tarefa fácil e outra escolha simplificadora foi feita. Optou-se por mensurar esta dimensão com dados de oferta de equipamentos culturais, que formam o Índice de Cultura e Lazer (ICL), e pelo acesso a informações na forma de um Índice de Acesso a Informações (INAI), composto por indicadores de existência de rádio e TV no domicílio e acesso a telefonia fixa e a computador. A oferta de equipamentos culturais foi dividida em indicadores: o CL1 que engloba a oferta de bibliotecas; e o CL2 que agrega o número de cinemas, teatros, casas de cultura, centros culturais, espaços culturais, oficinas culturais e museus em cada subprefeitura analisada. Embora esta solução simplificadora seja reducionista, não impede que estudos mais aprofundados sobre o tema sejam feitos. Assim o INAI e o ICL, nascem como importantes indicadores dos aspectos da problemática cultural metropolitana que combinado a outros estudos sobre o processo cultural, pode implicar em estimativas mais acuradas das carências da cidade. A dimensão educação gera outra discussão acalorada que divide os especialistas. Embora o NPQV admita a importância de se considerar as diferentes formas de educação, a saber a educação formal, a informal e a não formal, a mensuração deste processo é outra tarefa difícil. Neste sentido, a educação foi medida apenas no aspecto formal, pois os dados disponíveis permitiram como indicadores as taxas de analfabetismo e as taxas de escolarização e os anos de estudo. Sabe-se que estes dados são insuficientes para abarcar toda a dinâmica do processo de aprendizagem, no entanto, assim como no caso da cultura, espera-se que novos estudos sejam feitos e o IEQV mostra, ao menos, as áreas mais carentes nestes requisitos mínimos. De uma forma geral, a dimensão Segurança deve ser avaliada como um importante fator gerador de qualidade de vida, sobretudo se considerada a sua influência sobre os aspectos vitais, psicológicos e materiais dos indivíduos. O Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida (NPQV) partiu de duas vertentes para inserir as questões relacionadas à segurança ao Índice Econômico de Qualidade de Vida (IEQV), são elas: i) num verdadeiro Estado democrático de direito as forças

8 policiais e judiciais garantem a possibilidade de realização dos objetivos pessoais de cada cidadão com a devida segurança e tranquilidade, evitando, assim, prejuízos de ordem pessoal e/ou social; ii) seguindo parte da literatura econômica os crimes e delitos podem ser avaliados a partir de expressões monetárias, de tal modo que se identifique o possível malefício de tal ato. Os resultados preliminares geram evidências de que pode haver uma relação forte entre a falta de segurança e o acesso ao mercado legal de trabalho indicando a importância de políticas públicas de emprego e renda também para a melhoria na segurança e na justiça. A dimensão de saúde do IEQV busca trazer informações sobre a qualidade de vida dos indivíduos moradores das subprefeituras no que se refere às suas condições de saúde. Existem dois estados de saúde possíveis: o saudável e o doente. A teoria econômica considera apenas o estado saudável, desta forma o bem estar de uma sociedade depende crucialmente das boas condições de saúde de seus agentes, pois pressupõe a ocorrência deste estado da natureza. Para avaliar as condições de saúde de uma população podem-se utilizar medidas de oferta de bens de saúde, com caráter preventivo e de atuação imediata, bem como indicadores gerais de saúde, que sinalizam o impacto das ações passadas sobre a saúde. Considerando estas características, mais a disponibilidade de informações de saúde para as subprefeituras do município de São Paulo e suas análises estatísticas, o IEQV incorporou um conjunto de variáveis avaliado como relevante para a composição do indicador de saúde, um dos seus subitens. As variáveis de saúde escolhidas para compor tal índice foram: proporção de gestantes com número elevado de consultas de assistência pré-natal; taxas de mortalidade infantil; taxa de fecundidade de adolescentes; oferta de equipamentos de saúde. A dimensão renda-trabalho aparece naturalmente como um importante indicador de qualidade de vida. Afinal, por um lado, dispor de poder aquisitivo, dentro de uma sociedade de consumo, é a maneira mais direta de se atingir um desejável padrão de vida. Assim, para alcançar uma medida que refletisse de alguma maneira o poder aquisitivo das diferentes subprefeituras de São Paulo, optou-se por dois indicadores

9 específicos: a renda mediana dos chefes de domicílio de cada uma das regiões e o percentual dos chefes de domicílio sem rendimento. Por outro lado, na questão do trabalho e emprego, a preocupação foi espelhar a condição do homem ocupado em relação aos direitos, segurança de renda e o desemprego. Desta maneira, as duas variáveis visitadas foram: número de empregados formais (com carteira assinada ou empregadores) em relação à PIA (população em idade ativa) e o número de chefes de domicílio desocupados em relação ao total de domicílios. A ideia foi identificar a fragilidade do trabalhador em relação às condições do mercado de trabalho, afinal não possuir uma carteira assinada (direitos e benefícios previstos na lei) ou, pior, não estar empregado são condições que interferem de maneira significativa na qualidade de vida das pessoas e, portanto, das famílias. Com essas variáveis, assegura-se que o indicador construído consiga mensurar não apenas as diferenças de renda entre as subprefeituras da cidade, mas vá além e capte, dentro de cada uma delas, o quanto a desigualdade e as condições de trabalho podem comprometer o bem estar coletivo IEQV Figura 1. Ranking da melhores e piores subprefeituras em termos de qualidade de vida Fonte: NPQV, 2005, p.101

10 O próximo item busca discutir de forma panorâmica, os principais resultados permitidos pela análise do IEQV, avaliando o comportamento das subprefeituras em relação a cada uma das dimensões levantadas. 4. OS RESULTADOS DO IEQV Para promover reflexões sobre os resultados permitidos pelo IEQV, esta seção inicia a discussão avaliando a dimensão de Habitação, responsável por 16,82% do IEQV. Para captar as condições que pudessem trazer à luz alguma indicação de vulnerabilidade habitacional, utilizaram-se os dados da Pesquisa Amostral do Censo 2000, por Domicílios, que é composto de um questionário mais completo que visa levantar maiores informações sobre as famílias e as características de suas moradias. Foi chamado de Índice de Vulnerabilidade Habitacional (IVH) o indicador daí construído; o IVH proposto varia numa escala de zero a 100, em que zero significa a ausência de vulnerabilidade habitacional e 100 a total vulnerabilidade do domicílio em termos de condições de moradia, de acordo com as variáveis indicadas na seção anterior. Ao se analisarem os resultados do IVH, verifica-se a possibilidade de comparação entre as diferentes subprefeituras e também destas em relação à média. Em geral, pode-se perceber que as subprefeituras localizadas mais centralmente e, portanto, nas localidades mais estruturadas e de maior renda possuem IVH abaixo da média. Em outro extremo, as subprefeituras mais periféricas e, portanto, em regiões menos abastadas, possuem vulnerabilidade habitacional maior. O resultado desse cálculo é apresentado na Figura 2.

11 Índice de Vulnerabilidade Habitacional 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 IVH 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Pinheiros Vila Mariana Santana/Tucuruvi Santo Amaro Moóca Lapa Aricanduva Sé Penha Cidade Tiradentes Vila Maria/Vila Guilherme Jabaquara Pirituba Itaquera Butantã Ermelino Matarazzo Vila Prudente/Sapopemba Ipiranga Casa Verde/Cachoeirinha Tremembé/Jaçanã Freguesia/Brasilândia Itaim Paulista Guaianases Perus Parelheiros São Mateus Socorro São Miguel M'Boi Mirim Campo Limpo Cidade Ademar subprefeituras Figura 2. Índice de Vulnerabilidade Habitacional para as Subprefeituras do Município de São Paulo Fonte: Elaboração própria a partir das informações disponíveis no Censo IBGE Intimamente relacionada à dimensão Habitação está a questão da infraestrutura e do Meio Ambiente. A problemática ambiental mostra-se relacionada tanto à dinâmica demográfica quanto à dinâmica econômica, assim como contém dificuldades metodológicas ainda não resolvidas para a sua análise. O padrão de investimentos concentrado geograficamente na região sudeste promoveu vários desequilíbrios que motivaram o adensamento da população e ampliaram a pressão sobre os ecossistemas. A rede de transportes e de comunicações e a infraestrutura urbana mostram-se como atrativos para movimentos migratórios, causando novos adensamentos populacionais, sobretudo nas regiões metropolitanas e em particular na cidade de São Paulo, ampliando ainda mais as necessidades de provimentos de bens e serviços públicos, tais como o saneamento básico, rede de água, coleta de lixo, moradias, transportes, além do emprego e da renda. A vulnerabilidade ambiental mostra-se, portanto, como resultado de inúmeros processos, desde a dinâmica demográfica, econômica e social até de heranças culturais que determinam diferentes atribuições de valor por parte dos agentes aos bens e serviços ambientais. Analisando o IVIMA por subprefeitura (vide figura 3), notase que o comportamento já verificado em relação ao IVH se repete: qual seja o da vulnerabilidade encontrar-se na periferia da cidade.

12 Figura 3. Índice de Vulnerabilidade de Infraestrutura e Meio Ambiente Subprefeituras do Município de São Paulo Vila Mariana Pinheiros Sé Moóca Santo Amaro Fonte: Elaboração própria a partir das informações disponíveis no Censo IBGE Avaliando a dimensão Habitação (que representa 16,82%) conjuntamente com a dimensão infraestrutura e Meio ambiente (que representa 16,6% do IEQV) é possível verificar que, em decorrência da valorização comercial e do preço da terra e das moradias nas áreas centrais, que concentram as oportunidades de trabalho, a oferta de moradia acessível às classes mais baixas se dá nas regiões mais periféricas e distantes. Isto, por sua vez, limita a capacidade de busca por melhores posições de emprego, pois o custo de deslocamento torna-se mais elevado, justamente para aqueles que possuem renda inferior. Índice de Vulnerabilidade de Infra-Estrutura e Meio-Ambiente Santana/Tucuruvi Lapa Aricanduva Penha Jabaquara Ipiranga Vila Maria/Vila Guilherme Butantã Vila Prudente/Sapopemba Pirituba Casa Verde/Cachoeirinha Freguesia/Brasilândia Itaquera Ermelino Matarazzo Tremembé/Jaçanã Campo Limpo Itaim Paulista Cidade Tiradentes São Mateus Cidade Ademar Guaianases M'Boi Mirim São Miguel Socorro Perus Parelheiros Evidencia-se um processo de periferização das moradias cujo agravante encontrase no fato de que seus moradores, com níveis de renda inferiores, tornam-se dependentes de transportes públicos mais eficientes. Diante das precárias condições dos transportes em São Paulo, os moradores dos bairros mais distantes não raro adquirem automóveis velhos que emitem muitos poluentes no ar, além da insegurança que representa ao motorista e usuários das vias públicas. Neste sentido, a combinação de insuficiência de infraestrutura de transportes e precárias condições de habitação tornam-se duas variáveis que, se não equacionadas, podem implicar em problemas ambientais que não se restringiram à periferia.

13 É também na periferia onde se verificam as piores condições de abastecimento de água e de esgotamento. Nos subúrbios há a ocorrência também de ocupações irregulares (favelas) sem condições sanitárias, o que tornam seus moradores sujeitos a doenças e, de acordo com a forma e o local de construção, assumindo o risco de enchentes, desabamentos além dos recorrentes incêndios causados por ligações irregulares de energia elétrica. Em síntese, os problemas ambientais em São Paulo não são variáveis independentes de outras insuficiências de bens e serviços públicos. Em outras palavras, a reflexão proposta caminha no sentido de evidenciar que os baixos níveis de renda, a precariedade das moradias e as condições inadequadas de infraestrutura básica são determinantes conjuntos da vulnerabilidade ambiental em São Paulo e, justamente por serem conjuntamente determinados, requerem políticas públicas coordenadas. Afinal as vulnerabilidades urbanas podem afetar outras dimensões, como por exemplo, a saúde dos moradores. A dimensão Saúde representa 17,41% do IEQV. A análise desta dimensão por subprefeitura indica a mesma tendência evidenciada nas duas dimensões anteriores. Ou seja, de que é na periferia da cidade onde se encontram as piores condições de saúde do município. As subprefeituras que apresentaram melhores condições de saúde, de acordo com os indicadores analisados, encontram-se na região central e são elas Vila Mariana, Pinheiros, Lapa, Santo Amaro, Santana. Já as piores condições são verificadas em Parelheiros, Cidade Ademar, São Miguel, Perus, M Boi Mirim. Para os moradores de Parelheiros, classificada como pior na dimensão saúde, há um agravante, pois a subprefeitura também figura entre as piores na dimensão Renda e Trabalho, de modo a estes moradores é dificultado o acesso tanto a planos privados de saúde e ao sistema público. A dimensão Renda e Trabalho representam 15,42% do IEQV. Buscou identificar a fragilidade dos indivíduos em relação às possibilidades de alcançar níveis de renda mais elevados e também nesta dimensão, a fragilidade está geograficamente concentrada na periferia da cidade. As menores fragilidades em relação ao emprego e a renda, ou seja, as melhores subprefeituras são Pinheiros, Vila Mariana, Lapa,

14 Butantã, Aricanduva, enquanto entre as piores encontram-se, novamente, Parelheiros que figura entre as piores de todas as dimensões anteriormente citadas, além de M Boi Mirim, São Mateus, Freguesia, Itaim Paulista. O Índice de Segurança (0,79% do IEQV) apresentou algumas incongruências, pois contrariando as expectativas iniciais de que esta dimensão teria uma considerável influência sobre a qualidade de vida dos munícipes paulistanos, foi constatada uma insignificante correlação entre ambas, o que de certa forma pode ser analisado na Figura 4. Cabe ressaltar, no entanto, que tal motivo tem levado os pesquisadores do NPQV a rever todas as discussões envolvendo a dimensão segurança, e partir para novos estudos mais aprofundados, com o objetivo de identificar as especificidades dos indicadores dessa dimensão e compreendê-los melhor no contexto que envolve o cálculo do IEQV. Apesar dessa contradição a priori, uma análise detalhada dos Indicadores do Índice de Segurança (ISE) 3 permite mapear os principais problemas concernentes a ele, com destaque para a inversão espacial (subprefeituras) de alguns tipos de crimes ou delitos. 3 (A dimensão Segurança foi dividida em dois grandes grupos: i) crimes contra a pessoa (SE3 Tentativa de Homicídio e Homicídio e SE4 Lesão corporal culposa e dolosa e outros); ii ) demais crimes (SE1 - Crime contra os costumes, SE2 crime contra a incolumidade pública e SE5 crimes contra o patrimônio).

15 ISE IEQV 100,000 90,000 80,000 70,000 60,000 50,000 40,000 30,000 20,000 10,000 0,000 Parelheiros Guaianases Figura 4. Índice de Segurança e IEQV Fonte: NPQV, 2005, com base nos dados fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública. A análise das incidências permite enxergar as inversões espaciais antes citadas, como por exemplo, a Subprefeitura da Sé, que aparece em todos os indicadores exceto no de Homicídios e Tentativas de homicídios (SE3), quando analisados os piores índices (primeiro quintil). Além disso, algumas Subprefeituras que se encontram no topo do IEQV (Pinheiros, Lapa, Santo Amaro) aparecem entre os piores indicadores, exceto para os crimes constantes do SE3. Já a Subprefeitura de Parelheiros, que tem o pior índice de Homicídios no Município reaparece no primeiro quintil apenas no indicador SE1. São Miguel Perus Cidade Tiradentes Itaim Paulista Socorro São Mateus M'Boi Mirim Cidade Ademar Ermelino Matarazzo Campo Limpo Freguesia/Brasilândia Tremembé/Jaçanã Casa Verde/Cachoeirinha Pirituba Vila Prudente/Sapopemba Itaquera Vila Maria/Vila Guilherme Penha Jabaquara Ipiranga Aricanduva Santana/Tucuruvi Moóca Lapa Butantã Santo Amaro Vila Mariana Pinheiros Sé Dentre as Subprefeituras que figuram entre os melhores índices (último quintil), os destaques são a do Socorro e a do Campo Limpo, que incidem em todos os indicadores analisados, e as de Vila Mariana e Pinheiros que não aparecem no último quintil, quando analisados os indicadores SE1, SE2, SE4 e SE5, mas constam nesse extrato para o indicador SE3. A dimensão da Cultura e Lazer, expressa pelo ICL, representou 15,25% do IEQV. A partir da composição do ICL é possível identificar, dentre as Subprefeituras

16 analisadas, que a Sé tem o melhor indicador, fato que pode ser facilmente explicado pela forte concentração de equipamentos culturais na região central do Município de São Paulo. Por outro lado, a Subprefeitura de Cidade Ademar apresenta a condição mais precária para a dimensão Cultura e Lazer. Ademais, percebe-se que os extremos dessa dimensão estão fortemente relacionados ao próprio resultado final do Índice de Qualidade de Vida (IEQV), como mostra a Figura 5. ICL IEQV 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Cidade Ademar Cidade Tiradentes Figura 5. Índice de Cultura e Lazer Fonte: NPQV, 2005, com base nos dados da Fundação SEADE e no Censo A composição do ICL também apresenta um índice médio consideravelmente reduzido (22,6). Além disso, a existência de uma média relativamente próxima à mediana (16,6) confirma a evidência de que existe um reduzido número de Subprefeituras com indicadores bem superiores ao índice médio, fato que pode ser visto comparando tal média aos índices das Subprefeituras de Vila Mariana (48,17), Pinheiros (65,76) e Sé (96,17). Parelheiros M'Boi Mirim São Mateus São Miguel Itaim Paulista Socorro Ermelino Matarazzo Freguesia/Brasilândia Vila Prudente/Sapopemba Casa Verde/Cachoeirinha Pirituba Guaianases Tremembé/Jaçanã Itaquera Penha Jabaquara Campo Limpo Aricanduva Vila Maria/Vila Guilherme Perus Ipiranga Santana/Tucuruvi Santo Amaro Moóca Lapa Vila Mariana Pinheiros Butantã Sé

17 Para finalizar esta análise, a dimensão Educação que apresenta a maior participação no IEQV (18,15%). No relatório preliminar do IEQV a dimensão Educação foi conceituada a partir de uma concepção funcionalista, que compreende o processo educacional como uma forma de socialização da população jovem pela população adulta, com vistas a elevar a capacidade dos indivíduos de dar forma às suas próprias vidas e a consolidar a cidadania. Neste sentido, o desenvolvimento da cidadania é visto como meio de se alcançar objetivos internos e externos de uma sociedade. Os desafios internos correspondem ao aprofundamento do sistema democrático, da coesão e da participação social. Já os externos são compreendidos a partir das questões econômicas, mais especificamente da melhoria da competitividade produtiva, que visa não apenas gerar o crescimento econômico, mas também reduzir as desigualdades na distribuição da renda. Uma simples comparação entre o Índice de Educação 4 (IE) e o IEQV indica a existência de uma correlação positiva quase absoluta (0,9854), de tal modo que se pode inferir o quão importante a educação é para a determinação das condições de vida dos munícipes paulistanos. A mesma relação também pode ser analisada na Figura 6 4 O Índice de Educação é calculado a partir dos seguintes indicadores: Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais (E1); Taxa de analfabetismo funcional da população de 15 a 24 anos (E2); Média de anos de estudo da população com 10 anos e mais (E3); Taxa líquida de escolarização na pré-escola (E4); Taxa líquida de escolarização na educação infantil (E5); Taxa líquida de escolarização no ensino fundamental (E6); e Taxa líquida de escolarização no ensino médio (E7).

18 IE IEQV 100,000 90,000 80,000 70,000 60,000 50,000 40,000 30,000 20,000 10,000 0,000 Figura 6. Índice de Educação e IEQV / Fonte: NPQV, 2005 Além disso, uma breve análise de algumas estatísticas descritivas dos indicadores permite uma melhor compreensão da distribuição dos resultados da dimensão Educação, evidenciando um fato distinto daquele que em geral ocorre nas demais dimensões. Acontece que os indicadores de educação estão distribuídos quase que simetricamente entre as Subprefeituras, ou seja, não há a concentração de resultados figurando entre as piores ou as melhores condições educacionais, uma vez que as médias dos índices estão muito próximas às Medianas. Parelheiros M'Boi Mirim Socorro Cidade Ademar Guaianases Perus São Miguel Campo Limpo Tremembé/Jaçanã Freguesia/Brasilândia Itaim Paulista São Mateus Cidade Tiradentes Itaquera Pirituba Casa Verde/Cachoeirinha Vila Prudente/Sapopemba Ermelino Matarazzo Vila Maria/Vila Guilherme Jabaquara Ipiranga Butantã Penha Sé Aricanduva Moóca Santana/Tucuruvi Lapa Santo Amaro Vila Mariana Pinheiros 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os dados apresentaram evidências para afirmar que existem duas cidades : a cidade formal das oportunidades, do dinamismo econômico e cultural, e a cidade excludente das carências na oferta de serviços públicos, da informalidade da ocupação, dos problemas ambientais e sociais. Em outras palavras, é nítido que as oportunidades econômicas, culturais e sociais localizam-se ao centro, enquanto a exclusão, não

19 apenas da renda presente, mas das oportunidades também futuras encontram-se na periferia. Este conjunto de estudos, reflexões e debates que foram descritos nesta comunicação sugerem que, mais do que criar um índice em si, é necessário aprofundar os estudos de cada uma das dimensões em busca das causas da degradação social e das ações para ampliação do bem-estar. As próximas pesquisas do NPQV pretendem não só ampliar a reflexão sobre os fatores que afetam negativamente a vida das pessoas, mas também definir qual seria a melhor situação de bem-estar e qualidade de vida, buscando um parâmetro a ser perseguido por políticas públicas e empresariais. Uma primeira e importante resposta sobre o parâmetro a ser perseguido foi identificada nesta primeira etapa de pesquisas, qual seja, o de que os problemas do município são correlacionados e por este motivo, requerem políticas coordenadas de intervenção. Neste sentido, os próximos passos da reflexão exigirão identificar as razões das carências mais básicas em cada uma das subprefeituras, de modo a estabelecer políticas de intervenção e redução de vulnerabilidades, além de gerar indicadores de acompanhamento e de desempenho para as atuações públicas, haja vista a necessidade de se fiscalizar a atuação governamental, não apenas devido à necessidade de acompanhar o uso dos recursos públicos, mas como uma garantia de que a sociedade e suas prioridades sejam respeitadas pelos governantes, num exercício ético da cidadania e da política.

20 6. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, A.B. O meio ambiente no Brasil: aspectos econômicos. Coleção Relatórios de Pesquisa nº 44. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, ARROW, K. J. Social Choice and Individual Values. Wiley, AUERBACH, A. J.; HASSETT, K. A. A New Measure of Horizontal Equity. EUA: Working Paper, NBER - National Bureau of Economic Research, 1/1/1999. BARR, N. The Economics of the Welfare State. Stanford/California, EUA; Stanford University Press, 1/1/1998. BECKER, G. Human capital: a theoretical and empirical analysis with special reference to education. New York: NBER,1964. BERGSON, A. A Reformulation of Certain Aspects of Welfare Economics. Quarterly Journal of Economics. 2/1938. CÂNEPA, E.M. Economia da poluição MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003, pp CAVALCANTI, C. (org.). Desenvolvimento e Natureza: Estudos para uma Sociedade Sustentável. Rio de Janeiro: Cortez, DEATON, A. The measurement of Welfare - Theory and Practical Guidelines.EUA: Working Paper nº 7. LSMS - Living Standards Measurement Study (World Bank), 1/10/1980. GARCIA CANCLINI, N. As culturas populares no capitalismo. S. Paulo: Brasiliense, l983. GILLES, J.; Review of Housing: the social and economic elements. Chicago: The University of Chicago Press, Journal of Business, vol. 44, nº 2, April, 1971, p GROOTAERT, C. The conceptual basis of measures of household welfare and their implied survey data requirements. Working Paper nº 19. Washington, DC: World Bank, 1982

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