DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA REVISÃO E REDAÇÃO SESSÃO: O. LOCAL: Plenário Principal - CD

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1 DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA REVISÃO E REDAÇÃO SESSÃO: O DATA: 18/11/09 TURNO: Matutino TIPO DA SESSÃO: Extraordinária - CD LOCAL: Plenário Principal - CD INÍCIO: 9h38min TÉRMINO: 13h DISCURSOS RETIRADOS PELO ORADOR PARA REVISÃO Hora Fase Orador 12:47 CG PAES LANDIM Obs.:

2 CÂMARA DOS DEPUTADOS Ata da 318ª Sessão, em 18 de novembro de 2009 Presidência dos Srs ÀS 9 HORAS E 38 MINUTOS COMPARECEM À CASA OS SRS.: Michel Temer Marco Maia Antônio Carlos Magalhães Neto Rafael Guerra Inocêncio Oliveira Odair Cunha Nelson Marquezelli Marcelo Ortiz Giovanni Queiroz Leandro Sampaio Manoel Junior

3 I - ABERTURA DA SESSÃO O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) - Havendo número regimental, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos. II - LEITURA DA ATA O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) - Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) - Passa-se à leitura do expediente. O SR. PAULO TEIXEIRA, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte III - EXPEDIENTE 3

4 O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) - Finda a leitura do expediente, passa-se à IV - COMISSÃO GERAL O SR. PRESIDENTE (Deputado Michel Temer) - Meus senhores e minhas senhoras, colegas Deputadas e Deputados, é com grande prazer que a Presidência da Câmara transforma esta sessão plenária em Comissão Geral para discutir as mudanças climáticas e a posição brasileira nas questões ambientais que serão negociadas pelo Brasil em Copenhague. Antes de dar algumas informações a respeito de como se processará esta sessão, vou falar da oportunidade da reunião em Copenhague, marcada para dezembro, tendo em vista a grande preocupação com o Planeta Terra. Hoje essa preocupação acentua-se cada vez mais. Vejo aqui colegas Deputados e ex- Deputados que se dedicam a essa área, como o colega Ricardo Tripoli, o Deputado Fábio Feldmann, meu colega de Constituinte, um dos que trabalharam pela inserção do Capítulo do meio ambiente na Constituição, o Deputado Luiz Carreira, enfim, todos os que aqui se encontram inclusive o Deputado Luiz Carlos Hauly, atento à sua leitura estão preocupados com o meio ambiente. Não preciso ressaltar a oportunidade desta reunião. Na Câmara dos Deputados uma brevíssima informação votamos um tema referente à política nacional do clima e também, se não me engano, ao Fundo Nacional do Clima. Há outras matérias que poderemos votar ainda até a data do evento em Copenhague. Nessas matérias estão envolvidos o Executivo e o Legislativo, de modo que o Brasil deve levar para lá alguma novidade. 4

5 Eu mencionei esses 2 projetos de lei para revelar que a Câmara dos Deputados, o Congresso Nacional, já se preocupou com essa temática, mas certa e seguramente, no dia de hoje, dos vários expositores, todos eles especialistas preocupados com a matéria, e dos vários oradores que se inscreveram, vamos recolher outros tantos dados que nos permitirão encaminhar o debate de hoje, até a data do evento em Copenhague, na Câmara dos Deputados. De modo que eu quero saudá-los, cumprimentá-los e dizer, mais uma vez, especialmente àqueles que se dedicaram a esse tema, que é importante atentar a todo momento para a saúde do nosso planeta. Às vezes não atentamos para isso. Se me permitirem uma obviedade, eu sou de uma pequena cidade do interior de São Paulo, Tietê, que é margeada pelo Rio Tietê. Recordo que, na minha cidade, se me permitem a liberdade, quando faltava água em casa, o que era comum, eu tomava banho no rio, que era de águas claras, límpidas. Era possível ver os peixes nadando lá. Confesso que atualmente passo ao largo do rio. Quando muito, vou lá, fico na beira do rio, só para me recordar, mas não tenho sequer a disposição de colocar o pé na água. Vejam que eu estou falando de uma única geração. Imaginem o que acontecerá na próxima geração, se os senhores que estão aqui e todos nós do Congresso Nacional e do Brasil inteiro não nos preocuparmos com o meio ambiente. Até por esta recordação saudosa, mais uma vez eu cumprimento a todos, e desejo que este debate seja muito profícuo. É um prazer para a Câmara dos Deputados recebê-los e organizar esta Comissão Geral. Cada orador terá o tempo de 5 minutos, e eu peço que não ultrapassem esse tempo, porque haverá sessão extraordinária às 13h, de modo que temos de encerrar 5

6 esta sessão um pouco antes das 13h. Creio que teremos tempo suficiente para o debate. Já estão inscritos vários Deputados. Primeiro darei a palavra aos convidados; depois, quem estiver presidindo esta Comissão Geral eu vou ter de sair em seguida vai intermediar a fala dos colegas Deputados com a dos senhores convidados. O Governador do Estado de Tocantins, Sr. Carlos Henrique Amorim, está presente? (Pausa.) Está chegando. 6

7 O SR. PRESIDENTE (Deputado Michel Temer) - Concedo a palavra ao ilustre Embaixador Extraordinário para Mudança do Clima do Ministério das Relações Exteriores, o Sr. Sérgio Serra. O SR. SÉRGIO SERRA - Bom dia a todos. Sr. Presidente Michel Temer, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, amigos e amigas, eu havia preparado um texto, mas, como os acontecimentos se precipitam rapidamente antes da Conferência de Copenhague, vou falar com base nos dados que temos e vou ter de improvisar também, de certa forma. Há poucos dias tivemos a notícia que foi veiculada depois no plenário de uma reunião da APEC, entidade que reúne os países da Ásia e do Pacífico de que a reunião de Copenhague não seria propriamente conclusiva, em termos de números na mesa. Evidentemente, isso ocorre porque o debate em torno do projeto de lei sobre energia e clima no Senado norte-americano ainda não deverá ter sido concluído no início de dezembro, quando se inicia a Conferência do Clima. O que essa notícia significa para nós? Em primeiro lugar, temos de evitar que ela funcione como uma ducha de água fria, mesmo porque, de certa forma, havia uma série de indícios, mesmo antes desse anúncio, de que havia essa possibilidade bem concreta. Temos acompanhado e sabemos como estão decorrendo os debates no Senado norte-americano, que também está envolvido com outro problema bastante complexo, em que há uma certa dose de confrontação: a reforma do sistema de saúde norte-americano. Esses 2 temas juntos fazem com que a discussão de ambos até se retarde. Há um pouco de dúvida, basicamente sobre interpretação. Vamos ter de deixar decantar um pouco essas últimas notícias. 7

8 Posteriormente, o Presidente Obama e o Presidente da China, Hu Jintao, disseram que não estão propondo que Copenhague se limite a uma decisão política, e sim que haja uma decisão mais concreta, em termos de metas de redução de emissões e ações a serem empreendidas por países em desenvolvimento e do pacote financeiro, que é o que todo o mundo também espera. As 2 partes caminham juntas, tanto a de mitigação e adaptação quanto a de financiamento e tecnologia. Daqui até a Conferência de Copenhague, vamos ter de fazer muitas consultas para sabermos exatamente o que nos espera. O Brasil está bastante tranquilo, porque houve o anúncio feito pelo Presidente Lula sobre os nossos números para Copenhague, que estão sendo, aliás, muito bem recebidos na reunião da Pré-COP, que se realiza em Copenhague, para onde foram a Ministra Dilma Rousseff e o Embaixador Figueiredo, nosso negociador chefe. Nós estamos fazendo o nosso dever. Ressalto que um passo muito importante para a implementação das ações brasileiras foi dado por esta Casa ao aprovar a política e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. Não quero alongar-me mais porque quero manter-me dentro dos 5 minutos que me foram concedidos, mas estou à disposição para responder às perguntas mais específicas sobre o que deve acontecer em Copenhague. Evidentemente, na delegação brasileira, por parte do Executivo, estamos aguardando. Já temos nomes de vários Parlamentares que vão estar lá. Teremos o maior prazer de vê-los na delegação. Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.) 8

9 O SR. PRESIDENTE (Deputado Michel Temer) - Concedo a palavra ao Sr. José Augusto Coelho Fernandes, Diretor-Executivo da Confederação Nacional da Indústria. O SR. JOSÉ AUGUSTO COELHO FERNANDES - Sr. Presidente, Srs. Deputados, muito bom dia. O combate ao aquecimento global exigirá um esforço coordenado de todos. A indústria brasileira está comprometida com esse esforço, e vem fazendo um trabalho de preparação para a COP-15. A posição da indústria brasileira firma-se a partir do princípio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Quer dizer, esse é o princípio básico da nossa estratégia, mas isso não deve significar para o Brasil inação. O próprio sinal que o Brasil está levando a Copenhague é um positivo, nessa direção. A estratégia brasileira para a mudança de clima deve ser formada a partir de 2 fatos importantes que diferenciam o País: primeiro, a matriz energética limpa; segundo, o fato de que a principal fonte de emissão no Brasil é o desmatamento. Então, temos que buscar aquelas oportunidades de abatimento de emissões que sejam as mais baratas. Esse é um princípio que julgamos extraordinariamente importante. Para que tenham um impacto positivo sobre o crescimento, ou seja, para que não haja um trade-off entre crescimento e redução de emissões, as nossas ações de mitigação devem, portanto, buscar a melhor relação custo/benefício. O Brasil tem condições inigualáveis para implantar mitigação de baixo custo, mas uma mensagem importante é a de que o País não pode e não deve tomar decisões de redução de emissões sem hierarquizar as soluções de menor custo. 9

10 Seguindo esse princípio, o combate ao desmatamento deve ser de fato a prioridade número 1. É importante que as nossas ações de redução de emissões sejam orientadas pela melhor ciência, pelo melhor conhecimento e por critérios econômicos adequados. O pior cenário e este é um cenário que, insisto, devemos evitar seria a adoção de medidas desvinculadas de um exame criterioso das relações custo/benefício, do conhecimento especializado e do diálogo com o setor empresarial. A agenda de mudança de clima apresenta para a indústria custos e oportunidades. Nós entendemos que temos inúmeras oportunidades a serem aproveitadas em função do patrimônio ambiental, da matriz energética e do potencial de bioenergia. A indústria apoia as ações nacionais de mitigação, reconhecidas pela comunidade internacional por serem contribuições monitoráveis, reportáveis e verificáveis. Uma preocupação que a indústria tem sobre toda a discussão da mudança de clima refere-se diretamente à relação entre barreiras comerciais e clima. Esse é um tema que nos preocupa sobremaneira e a respeito do qual entendemos que o Governo brasileiro deve insistir muito nas suas negociações. As últimas notícias desta semana mostram que a Conferência de Copenhague não atingirá, possivelmente, os objetivos audaciosos que eram esperados pela agenda inicial de negociação, mas entendemos que as próximas semanas serão de intensas negociações. Nosso trabalho não termina em Copenhague. Independentemente da negociação, o Brasil industrial terá de traçar uma estratégia para uma economia de 10

11 baixo carbono. Esse é um desafio importante para nós da indústria brasileira, porque entendemos que existe uma revolução industrial em curso em vários países, associada à busca de novas fontes de energia, e certamente isso terá um impacto sobre o nosso futuro. Muito obrigado. (Palmas.) O Sr. Michel Temer, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Rodrigo Rocha Loures, 2º do art. 18 do Regimento Interno. 11

12 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Convido o amigo e ex-deputado Fábio Feldmann para dar sua contribuição a este debate. Com a palavra o Sr. Fábio Feldmann. O SR. FÁBIO FELDMANN - Deputados Rodrigo Rocha Loures, Paulo Teixeira, Ricardo Tripoli, Luiz Carreira, demais Parlamentares, é um prazer estar aqui depois de tantos anos. Passei 12 anos na Câmara dos Deputados, e estou fora há 12. É fundamental esta reunião, Deputado Paulo Teixeira, porque acredito que o aquecimento global, com a mudança do clima, como tenho conversado com o Deputado Ricardo Tripoli, é o grande desafio da humanidade. A discussão em Copenhague será sobre a possibilidade de manter a elevação da temperatura do planeta até o fim do século em 2 graus Celsius. Provavelmente Carlos Nobre, nossa referência e nosso guia nesse assunto, explicará a ciência relativa a isso. Se há 2 anos eu viesse aqui falar em 2 graus Celsius, Deputado Fernando Gabeira, provavelmente teria minha manifestação interpretada como alarmismo. O fato é que a cada relatório científico se verifica a gravidade do problema do clima e a necessidade de se trabalhar em 2 direções muito claras. A primeira delas é a mitigação, que é a redução de gás de efeito estufa. Estão aqui Paulo Moutinho, do IPAM, e Karen Suassuna, do WWF, que podem reforçar o que eu digo. O segundo tema é o da adaptação, não é, Marina Grossi, do CEBDS? Embora todos nós tenhamos que lamentar a comunicação da China e dos Estados Unidos em relação a Copenhague, gostaria de lembrar o que aconteceu com a administração Clinton, em Marina e Branca estavam como negociadoras, e devem lembrar-se bem de que o Senado americano, por 12

13 unanimidade, tomou uma resolução, Deputado Luiz Carreira, no sentido de a Administração Clinton não assinar o Protocolo de Kyoto, porque ele não seria ratificado no Senado. Houve muita dificuldade nos Estados Unidos em relação a esse tema, de modo que, com a eleição de George W. Bush contra Al Gore, que foi o representante americano na negociação, os Estados Unidos retiraram-se. Portanto, não é possível que tenhamos um acordo em Copenhague na COP-15, ou na COP-15,5, ou na COP-16, que não envolva metas para todos os países, e o Brasil tem uma liderança inegável nesse tema. Poucas pessoas sabem, mas o Brasil, Deputado Hauly, foi quem propôs um fundo que venha a se transformar em um mecanismo de desenvolvimento limpo. O Brasil também fez uma proposta, em 1997, de atribuição da responsabilidade dos países em relação ao aumento da temperatura do planeta. Então, eu queria dizer, em primeiro lugar, o seguinte: eu creio que o Brasil tem que manter a liderança. E a iniciativa brasileira, mostrada pelo Presidente Lula no ano passado, no sentido de o País, na verdade, estar comprometendo-se a reduzir as suas emissões, é muito importante. Mas, pessoalmente, acho que nós deveríamos emendar no Senado a política nacional de clima, aprovada há 2 semanas aqui nesta Casa, e tornar essa meta voluntária uma meta obrigatória. Vou dar, Deputado Paulo Teixeira, Deputado Rocha Loures, o exemplo de São Paulo. São Paulo aprovou uma política estadual de mudança do clima na semana passada, o que representa muitos avanços, e não apenas em relação às metas de avaliação ambiental estratégica, responsabilidade pós-consumo, transporte sustentável e redução de 20% das emissões até Estou dizendo isso porque a maior meta colocada como compromisso do Brasil, como eu estava 13

14 conversando com o Deputado Carreira, é basicamente a redução do desmatamento de 2 biomas importantes, o cerrado e a Amazônia. Eu acho que é muito importante que nós trabalhemos na redução do desmatamento desses biomas, mas, pessoalmente, acho que nós devemos incluir, Deputado Gabeira, metas ambiciosas nos outros campos. Houve uma grande polêmica, Deputado Rocha Loures. Eu até encontrei seu pai na semana passada. O pai do Deputado Rodrigo Rocha Loures é o Presidente da FIEP, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, e debati com ele esse assunto, por uma razão: no Brasil, muitas vezes vê-se meta como punição. Eu entendo que a meta é o passaporte para que a economia brasileira se transforme numa economia de baixa intensidade de carbono, e por esse motivo competitiva. Vou dar um exemplo, inclusive de São Paulo, Deputado Ricardo Tripoli: em São Paulo, 46% dos caminhões trafegam vazios. Isso significa o quê? Que o caminhão transporta carga e a maior parte do transporte no Brasil, notadamente em São Paulo, é do modal rodoviário e utiliza combustível fóssil, entrega a mercadoria e volta sem mercadoria alguma. Portanto, há um aumento no preço do frete, aumento do congestionamento e, em consequência, aumento das emissões. Assim sendo, acho que a meta é a garantia de uma economia de baixa intensidade de carbono e, mais importante do que isso, como foi dito aqui, de competitividade da economia brasileira. Não acredito que nos próximos anos qualquer economia no mundo terá condições de se transformar ou permanecer competitiva se não tiver baixa intensidade de carbono. Portanto, eu acho que o Brasil está levando uma iniciativa importante, mas acho que seria fundamental que 14

15 tivéssemos a capacidade de, no Senado Federal, incluir isso na política nacional de clima. E quero dizer para os meus amigos da Confederação Nacional da Indústria que o quanto antes a indústria brasileira, o quanto antes a economia brasileira incorporar a dimensão de clima, com certeza teremos mais condições de competitividade e contribuiremos para a solução desse problema mais grave, como apontou o Planeta Sustentável e Mônica falará sobre o assunto, que é o aquecimento global. Quero agradecer a oportunidade, Deputado Rodrigo Rocha Loures, de participar desta Comissão Geral, e dizer que esta Casa e o Congresso brasileiro já inovaram muito, desde a inserção do capítulo sobre o meio ambiente no ordenamento jurídico brasileiro. Espero que continuemos não é, Deputado Ricardo Tripoli? sendo referência em termos de legislação e de marcos regulatórios para o Brasil e para o mundo. Muito obrigado. (Palmas.) 15

16 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Agradeço ao ex-deputado Fábio Feldmann, e convido o Sr. Carlos Nobre para vir à tribuna, representando o Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, Ministro Sérgio Machado Rezende, que é Chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE. Esta Presidência decidiu, até pela relevância dos temas e pela necessidade de desenvolvê-los com melhor qualidade e intensidade, ampliar o tempo destinado a cada orador para 7 minutos, de maneira a possibilitar o esclarecimento e o desenvolvimento mais adequado do raciocínio. 16

17 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Com a palavra o Sr. Carlos Nobre. O SR. CARLOS NOBRE - Meu muito obrigado. Bom dia. Primeiro, quero mostrar aos senhores alguns números que já foram divulgados pela imprensa, embora de maneira sistematizada. Pretendo, portanto, comparar o que significa o esforço global de redução das emissões para estabilizar o clima do planeta com o esforço brasileiro, além de nos situar nesse universo de dados, citando também os números dos Estados Unidos para essa comparação. O esforço é para que a temperatura global não passe de 2 graus e já subiu 0,8 graus nos últimos 100, 150 anos. E esse número não é cabalístico; surgiu de recomendações do IPCC, inicialmente no terceiro relatório, em 2001, e depois, com maior contundência, no quarto relatório, como talvez uma meta muito importante para impedir uma desestabilização muito grande do sistema terrestre, do sistema climático, com consequências negativas, impactos muito sérios até mesmo para a sustentabilidade da vida no planeta em longo prazo. Portanto, para que a temperatura global não exceda 2 graus, faltam apenas 1,2 graus, pois já subimos 0,8 graus. Ocorre que toda a quantidade de gases que já lançamos na atmosfera garante, nos próximos 200 anos, um aumento de mais ou menos 1 grau isso se não conseguirmos retirar os gases da atmosfera. Basicamente, chegamos muito próximos do limite. Traduzindo isso em números de emissões, o que podemos dizer é que o máximo que a atmosfera suporta, para que fiquemos dentro dos 2 graus, são 2 trilhões de toneladas de CO 2. Já emitimos nos últimos 200 anos 17

18 aproximadamente 2 trilhões, e temos um tanto a mais. Os países desenvolvidos emitiram 2/3 de tudo, com 1/5 da população mundial, e os países que hoje são considerados em desenvolvimento emitiram 1/3, historicamente, com 4/5 da população mundial. E os números já mostram que esses 2 trilhões a mais que podemos emitir para manter a temperatura abaixo de 2 graus têm que ser, obviamente, apropriados principalmente pelos países em desenvolvimento, em razão de uma aritmética muito simples, uma aritmética baseada em justiça e equidade. O que isso vai significar para cada habitante, em 2050? Hoje, em média, cada habitante do planeta emite de 4,8 a 5 toneladas de CO 2 por ano. Em 2050, se quisermos neste mundo uma elevação menor que 2 graus, cada habitante poderá emitir de 1 a 1,2 toneladas de CO 2. É uma diferença muito grande. Esta é a média do Planeta hoje: 4,8 a 5 toneladas. Quanto o brasileiro emite? Segundo estimativas que fizemos nas últimas semanas e meses, para subsidiar as discussões que ocorreram no Executivo e também aqui, para tomar as várias medidas que o Brasil vem tomando, inclusive na discussão da política climática e do fundo para mudanças climáticas, estimativas essas que são muito preliminares, em média hoje, em números redondos, o brasileiro emite perto de 10 toneladas. Então, emitimos 2 vezes mais que a média mundial, e somos um dos países em desenvolvimento com a maior média mundial. Em comparação, nos Estados Unidos, hoje um americano emite 25 toneladas de CO 2. Os americanos emitem 2,5 vezes mais do que nós. Com as medidas anunciadas sobre a meta de redução das emissões do Brasil, até 2020, de 36% para 39%, com o crescimento previsto da população, que já diminuiu muito, embora a 18

19 população brasileira continue a crescer, chegaríamos lá, em números redondos, com 8 toneladas de CO 2 por habitante/ano. É um esforço considerável do Brasil baixar de 10 para 8, o que significa uma redução real. Os Estados Unidos, tendo em vista a lei em apreciação hoje pelo Senado americano e aprovada pela Câmara, a chamada Lei Boxer-Kerry, que prevê a redução de 17% em relação às emissões daquele país até 2025, chegariam em 2020 a 20 toneladas de CO 2 por americano. O esforço que o Brasil faria e espero que fará para reduzir esses 39% é muito parecido com o que essa lei americana prevê. Para dar-lhes uma idéia, o Brasil reduziria aproximadamente 1,1 bilhão de toneladas de CO 2, e os Estados Unidos 1,23 bilhão. Esse esforço mostra realmente a dimensão do que podemos conseguir. A ciência vou procurar concluir; apenas citei esses números porque achei importante apreciá-los, inclusive para que todos saibamos o que significa esse esforço do Brasil e a tecnologia são fundamentais para que o Brasil consiga atingir essa meta. Já foi mencionado, e não vou-me alongar, que melhorar a eficiência em energia faz bem para o ambiente e para a economia, melhorar a eficiência na agricultura faz muito bem para a agricultura, faz com que a agricultura do Brasil se torne muito mais competitiva, produzindo alimentos e outras coisas com preço mais barato. Então, talvez o nosso grande desafio seja reduzir nossas emissões devido ao desmatamento da Amazônia e do cerrado. Para isso, precisamos ainda mais de uma nova base científica. Precisamos de uma visão. Como muitos têm dito, o Brasil é a primeira potência ambiental tropical, mas esse modelo de desenvolvimento diferenciado e novo não existe de fato, principalmente para a Amazônia, mas também para o cerrado. Assim, a ciência 19

20 brasileira tem papel muito importante na criação desse novo modelo de desenvolvimento, que tem de ser inventado. País que inventa tecnologia é país desenvolvido. Então, talvez esse seja o passaporte, a ponte para o Brasil atingir o desenvolvimento que todos desejamos. Talvez muitos não se tenham dado conta disso, mas a maioria dos cálculos, nos últimos meses, foram produzidos por uma rede criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a Rede-Clima, e o Ministério considera esse um dos temas mais importantes e prioritários para a agenda de investimentos em ciência e tecnologia. A Rede-Clima pretende ser um pilar importante, não o único, para o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, e deseja contribuir com as informações de que o País necessita para enveredar de vez nesse intuito. As notícias das últimas semanas são muito positivas. O Brasil adotou uma ação que acho vai ter repercussão por décadas, e que nos recoloca em um protagonismo em todo o mundo, principalmente no mundo em desenvolvimento. Certamente a ciência e a tecnologia são elementos importantes, e tornaram-se elementos centrais com a política de ciência e tecnologia do País. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Agradeço ao Sr. Carlos Nobre. 20

21 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Registro a presença do Governador Carlos Henrique Amorim, que participará da COP-15 em Copenhague, ao lado do Governador Eduardo Braga, do Amazonas, representante do Fórum de Governadores da Amazônia. V.Exas. apresentarão propostas que certamente farão brilhar ainda mais a presença brasileira naquele encontro. 21

22 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Concedo a palavra ao Sr. Aldo Arantes, ex-deputado desta Casa, hoje Diretor de Temas Ecológicos e Ambientais da Fundação Maurício Grabois e membro do Comitê Central do PCdoB. O SR. ALDO ARANTES - Srs. membros da Mesa, meus senhores e minhas senhoras, representantes de entidades aqui presentes, a questão do meio ambiente vem ganhando cada vez mais importância na agenda política nacional e internacional. O aquecimento global e as mudanças climáticas colocaram na ordem do dia a discussão sobre o futuro da humanidade, trazendo à tona a crise ambiental que o mundo enfrenta. Tal realidade exige uma tomada de posição do conjunto de nações e povos. Todavia, as responsabilidades por essa crise são diferenciadas. O Protocolo de Kyoto definiu responsabilidades comuns, porém diferenciadas entre as nações. Ou seja, os maiores responsáveis pelo aquecimento global são aqueles países que há mais tempo e em maior intensidade emitem os gases de efeito estufa. O dado que evidencia melhor as responsabilidades pela crise ambiental é a análise da emissão per capita de gases de efeito estufa. Conforme o Caderno de Deliberações da III Conferência Nacional do Meio Ambiente, a emissão de carbono por habitante e por tonelada, naquela época, na Índia, é de 1,34; na China, 3,4; no Brasil, 9,4; nos EUA, 21,84; e na Austrália, 24,94. Esse dado é importante, porque hoje a grande imprensa tenta colocar em pé de igualdade a responsabilidade dos Estados Unidos e da China, sem levar em conta o tempo em que os Estados Unidos estão poluindo e a população de ambos países. 22

23 Como sabemos, a principal fonte de concentração de gás carbônico na atmosfera deve-se à utilização de combustíveis fósseis, que é a causa principal da responsabilidade da alteração climática dos países desenvolvidos. O desamamento também tem um importante papel secundário, mas importante, e no Brasil o papel principal, visto que 75% das emissões do Brasil decorrem exatamente do desmatamento. Quero aqui dizer e isto é importante, nesta discussão que, ao lado da crise ambiental, há uma crise econômica e social. Percebemos, com a crise do capitalismo, sobretudo com a política neoliberal, o fosso que se estabeleceu entre os países altamente desenvolvidos e os países nobres e os pobres. Isso exige, portanto, uma tomada de posição. No Brasil houve uma evolução em relação a essa situação social. Contudo, sabemos que a crise ainda é profunda e que as diferenças sociais são muito grandes. O Brasil não pode relativizar a questão social, esquecer-se de que temos um problema social. Portanto, a questão que se coloca é a necessidade da compatibilização entre o desenvolvimento e a preservação ambiental. Os países ricos procuram jogar a responsabilidade sobre os países em desenvolvimento, querendo impor metas para a emissão do gases de efeito estufa. Isso implicaria congelar as relações de desigualdade existentes em âmbito internacional. É importante destacar que os países desenvolvidos, até 2007, ao invés de reduzirem a emissão de gás carbónico, aumentaram-na em 1%, entre eles Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá. É importante também caracterizar que a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima já indicava que as emissões desses países (em 23

24 desenvolvimento) eram projetadas para aumentar, e que a diminuição da pobreza e o desenvolvimento econômico deveriam ser prioridade. Não há como combater a questão da pobreza sem desenvolvimento. Portanto, o caminho correto não é relativizar a questão da defesa ambiental, não é aceitar a degradação ambiental. É, sim, encontrar uma justa combinação entre o desenvolvimento e a preservação ambiental. É claro que essa situação diferenciada não retira a responsabilidade de todos os países no enfrentamento da crise global. O PCdoB não partilha da ideia de que o desenvolvimento se faz a qualquer preço, mas também não aceita certas posições que transformam a defesa do meio ambiente em fator de paralisia para o desenvolvimento. Para o PCdoB, a saída está em combinar corretamente o desenvolvimento e a questão ambiental em um projeto nacional de desenvolvimento que assegure o crescimento da economia, a geração de emprego, a distribuição de renda, a afirmação da cultura nacional, a defesa do meio ambiente como uma importante bandeira a ser incorporada na luta pelo socialismo do século XXI, o aprofundamento da democracia e a integração latino-americana. Sabemos que em dezembro será realizada a Conferência de Copenhague, que tem por objetivo estabelecer o pós-tratado de Kyoto. Mas há uma luta. Os países altamente desenvolvidos não querem chegar a resultados; todavia, durante a reunião entre a China e os Estados Unidos, chegaram à conclusão de que na Convenção de Copenhague será necessário estabelecer metas. Pois bem, o Brasil vai para essa reunião com uma posição avançada. Tendo em vista essa reunião, o Governo brasileiro fixou uma meta voluntária, e na opinião 24

25 do PCdoB a meta deve ser voluntária para os países em desenvolvimento. Os países desenvolvidos não querem estabelecer metas para não se comprometerem com elas. Eu acho que a meta obrigatória tem que ser exatamente para aqueles países que há mais tempo e com maior intensidade contribuem para o aquecimento global. Mas o Brasil, em uma posição avançada, estabelece metas voluntárias para redução entre 36,1% e 38,9%. A meta significa, meus senhores, a redução de 1,52 bilhões de toneladas de gás carbônico em Para essa época a previsão seria a emissão de 2,7 bilhões de toneladas. Ao lado disso, o Governo Federal anunciou o menor desmatamento em 21 anos, e propôs uma série de iniciativas, entre as quais, no PAC, a construção de 1 milhão de casas populares com a adoção de placas solares, o que representa a redução de 800 mil toneladas de CO 2. É importante destacar que o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas em 2008 diz que foram investidos US$ 150 bilhões em energia limpa, 4 vezes mais do que em O Brasil é apontado por esse Programa como um dos países que, juntamente com a China, mais investiram. Segundo o relatório, o Brasil é o líder global no financiamento de energias renováveis. Em 2008, o BNDES foi o maior investidor em projetos de energia renováveis. Portanto, o PCdoB apoia as medias anunciadas pelo Presidente Lula para a reunião de Copenhague, e defende que os países ricos fixem metas elevadas de combate ao aquecimento global e financiem os países pobres e em desenvolvimento no esforço da construção de economia de baixa intensidade de carvão. Muito obrigado. 25

26 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Agradeço ao ex-deputado Aldo Arantes, ao tempo em que convido o Sr. Paulo Moutinho, coordenador do Instituto de Pesquisa Ambienal da Amazônia IPAM, para fazer uso da palavra. Antes, porém, quero nominar os Parlamentares responsáveis pela realização da sessão desta manhã, aos quais agradeço, em função da importância que tem esse tema para o Congresso, que chama a atenção do Governo brasileiro para esse drama global, há poucos dias que estamos da realização da Conferência de Copenhague. Destaco as presenças dos seguintes Parlamentares, cujas assinaturas possibilitaram a realização desta sessão: Deputado Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, que está à minha direita e brilha na defesa do interesse da população brasileira e do planeta no que diz respeito a esse tema; Deputado Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão; Deputado Arnaldo Jardim, do PPS de São Paulo; Deputado Antonio Palocci, do PT de São Paulo; Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, do PSDB, de São Paulo, Relator e grande líder desse tema nesta Casa; Deputado Duarte Nogueira, do PSDB de São Paulo; Deputada Iriny Lopes, do PT do Espírito Santo; Deputada Manuela d'ávila, do PCdoB do Rio Grande do Sul; Deputado Fernando Gabeira, do PV do Rio de Janeiro, que está aqui conosco, faz uma defesa relevante desse tema e fará uso da tribuna daqui a alguns minutos; Deputado Leonardo Monteiro, do PT de Minas Gerais; Deputado Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, que também está aqui conosco; eu também fui autor do requerimento; Deputado Ricardo Tripoli, do PSDB de São Paulo, que também está conosco aqui; Deputado Sarney Filho, coordenador da Frente Parlamentar 26

27 Ambientalista, que tem feito um trabalho importantíssimo na defesa desse e de vários temas correlatos; Deputada Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas; e, finalmente, Deputado Nilson Pinto, do PSDB do Pará. Portanto, presto homenagem e reconhecimento a todos esses Parlamentares pela luta que foi o objeto específico do requerimento de convocação desta sessão. 27

28 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Concedo a palavra ao Sr. Paulo Moutinho. O SR. PAULO MOUTINHO - Sr. Presidente, Deputado Rodrigo Rocha Loures, agradeço a V.Exa. a oportunidade. Deputado Rodrigo Rocha Loures e demais presentes, gostaria de trazer uma mensagem talvez um pouco mais otimista do que aquela que nós vimos nos jornais nesses últimos dias, especialmente o resultado do acordo, ou do possível acordo, ou pseudoacordo entre China e Estados Unidos. O meu otimismo vem da possibilidade de este País ter uma relevância extrema na Conferência do Clima que será realizada em Copenhague, na qual, além do problema de avaliar quais seriam as melhores metas ou as metas devidas a serem assumidas pelos países desenvolvidos, vai ser discutida de maneira muito mais intensa a Redução de Emissões Oriundas do Desmatamento e Degradação Florestal, que identificamos pela sigla REDD. E, nesse campo, entendo que tanto esta Casa quanto a sociedade brasileira têm muito a contribuir. Como sabem os senhores, entre 15% e 20% das emissões globais de gases de efeito estufa provêm da queima de florestas, da emissão por uso da terra. Portanto, é uma parte significativa do problema e tem de ser uma parte preponderante da solução. E o Brasil é o único país, pelo que eu identifico, que tem moral e capacidade para fazer liderança na discussão do REDD. E por que isso? Historicamente, nos últimos 2 ou 3 anos, o Brasil e a sociedade brasileira vêm se afirmando nessa questão, de como tratar o desenvolvimento da Amazônia e de outros biomas de outras regiões, de como tratar ou lidar com as emissões por desmatamento. E várias coisas aconteceram que nos dão enorme moral e capacidade de liderança em Copenhague, o que nós não 28

29 tínhamos em momento nenhum da história das negociações internacionais sobre clima. Esta Casa é responsável por um projeto que institui a Política Nacional de Mudanças Climáticas, da qual REDD é um dos pontos principais, e que recomenda a busca de mecanismos econômicos para a valorização de serviços ambientais prestados por floresta, rios ou por outros fatores ambientais. Nesta Casa foi aprovado o Fundo de Mudanças Climáticas, um passo extremamente importante. O próprio Governo Federal lançou há algum tempo o Fundo da Amazônia, o maior experimento de REDD do mundo. Temos um Plano Nacional de Mudanças Climáticas que estabelece meta de redução de desmatamento. Aliás, com parâmetros muito melhores do que a própria meta lançada para o País todo, porque traz uma referência histórica e não uma projeção futura. Temos os Estados amazônicos em força-tarefa, estabelecendo concretamente metas de Redução de Emissões oriundas do Desmatamento em seus territórios. São Paulo acabou de aprovar também uma meta bastante importante nesse sentido. Acho que tanto internamente quanto em Copenhague isso dá moral e liderança ao País, para que, definitivamente, possamos encontrar um mecanismo para tratar das emissões significativas de desmatamento e de uso da terra. O ponto fundamental para que isso aconteça lá e aqui é acabar com o falso dilema de que o crescimento econômico é impedido pela questão da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável. Isso, na nova ordem econômica do mundo, na nova ordem de um clima aquecido, já não é mais verdade. Aqueles que 29

30 acham que o PIB amazônico, ou o PIB nacional, ou o PIB da agricultura vão deixar de crescer porque colocamos metas ambiciosas na mesa, como país ou como região, estão redondamente enganados, porque essa lógica vai ser exterminada pelo aquecimento global. Portanto, este País, além de ser o celeiro do mundo, além de ser uma potência em crescimento industrial, é uma potência em termos de prestação de serviços ambientais extremamente relevantes. Isso precisa ser definitivamente sedimentado. As metas que o País colocou sobre a mesa, as metas que o Plano Nacional traz para a Amazônia são aquilo que de mais precioso nós temos para um desenvolvimento, Deputado Rodrigo Rocha Loures, muito vantajoso, num futuro mais aquecido. Portanto, não há compatibilização. Não temos de procurar compatibilizar as 2 coisas. Elas são praticamente sinérgicas e precisam andar juntas, na mesma direção. Talvez seja o momento crucial de o Brasil usar de forma concreta essas metas, para demolir o principal argumento usado pelos países desenvolvidos: o de não propor nem estabelecer metas mais ambiciosas, pois que os países em desenvolvimento não estão seriamente engajados na busca de compromissos. Essas metas, mesmo que voluntárias, demolem esse principal argumento. Cada brasileiro que estiver na COP terá argumentos alguns deles eu listei; outros foram listados por oradores que ME antecederam, mas o argumento principal é o de que não há mais argumentos dos países desenvolvidos para não estabelecerem metas mais ambiciosas e necessárias para resolver ou pelo menos minimizar problemas relativos a mudanças climáticas. 30

31 É com grande preocupação, Sr. Presidente, Deputado Rodrigo Rocha Loures, que vejo que esta Casa pode entornar o caldo, em termos de cumprimento dessas metas. Se continuarmos dissociando a discussão do Código Florestal, em trâmite nesta Casa, das metas de redução de emissões, das opções que tem o Brasil de fazer, em termos de legislação ambiental e de controle de redução de desmatamento, e flexibilizarmos a legislação, como vem sendo proposto, vamos matar o que estamos colocando agora na mesa. Portanto, eu rogo aos senhores que façam um debate talvez não tão político e mais técnico. Que se faça o debate do Código Florestal nesta Casa sob a ótica de que podemos crescer com preservação ambiental, por meio de mecanismos de pagamentos dos serviços ambientais; de que podemos crescer utilizando áreas já abertas, não só as do bioma amazônico, mas de outros biomas; que podemos entrar na nova economia de planeta aquecido com uma vantagem econômica que nenhum outro país neste planeta tem. Portanto, espero que esta seja a mensagem que todos nós levaremos para Copenhague. Muito obrigado. (Palmas.) 31

32 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Agradeço ao Sr. Paulo Moutinho e convido a Sra. Branca Bastos Americano, representante da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, a fazer a sua apresentação. Na sequência falará o Senador Renato Casagrande, que está aqui à minha esquerda. Foi S.Exa. o primeiro Relator da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas e tem sido uma liderança no País e no mundo, principalmente na ONG Globe, iniciativa parlamentar que muito se assemelha a um parlamento global sobre o clima. Com a palavra a Sra. Branca Bastos Americana. A SRA. BRANCA BASTOS AMERICANO - Obrigada, Deputado Rodrigo Rocha Loures. Sras. e Srs. Deputados, demais presentes, gostaria de usar estes 5 minutos para ressaltar o papel do Brasil em Copenhague, justamente quando a China e os Estados Unidos acordam mutuamente com uma mensagem extremamente decepcionante para o mundo e quando todos vêm trabalhando num acordo para que metas sejam obrigatórias para os países desenvolvidos. Esse anúncio baixou muito a expectativa de Copenhague. Por outro lado, o Brasil apresentou metas, números como queiram chamar, mas principalmente um compromisso de redução extremamente importante e ousado, como outros já disseram. Aprovou também um Fundo, agora no Senado para aprovação. Portanto, temos políticas e um Fundo. 32

33 O Brasil tem a oferecer ao mundo uma série de ações que contribuem com a redução de emissões. Assume, assim, o Brasil a posição de exigir um compromisso efetivo pela redução de emissões de outros países. Percebemos também aqui uma convergência muito grande nos vários discursos, em relação ao entendimento de que desenvolvimento sustentável tem de ser compatível com a mudança do clima. Não há mais, como disseram Paulo Moutinho e Fábio, essa contradição entre desenvolvimento e redução de emissões. É preciso desenvolver no sentido de baixo carbono. Vejo que o Brasil precisa disso também. Vejo que essa concordância se dá, primeiramente, no entendimento da gravidade do problema. Realmente, o problema é extremamente grave, e a sua solução tem de ser norteada pela Ciência. Outro princípio que vejo aqui é o da oportunidade. O Brasil, como potência verde, tem uma oportunidade enorme de desenvolvimento, em vez de uma restrição. Por último, digo que temos de ser muito criativos e realistas em Copenhague, porque talvez o que vai sair de lá não será o que esperamos. Daí por que teremos de negociar duramente. Muitos dos senhores estarão lá e terão de estimular a delegação brasileira, terão de fazer com que o Brasil exerça este papel fundamental em Copenhague: trabalhar para um acordo efetivo que represente uma sinalização para o mundo de que não se pode mais desenvolver com o teor de carbono que se desenvolve hoje, evidentemente com base nos princípios das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Repito: as responsabilidades são comuns e não somente diferenciadas. Acho que estamos no caminho certo e conto com o apoio de todos em Copenhague. Muito obrigada. (Palmas.) 33

34 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Agradeço à Sra. Branca Bastos Americana. Convido para ocupar a tribuna o Senador Renato Casagrande, que, como discorri anteriormente, produziu em 2007 o primeiro relatório do Congresso Nacional em relação ao tema, numa Comissão Mista formada em caráter provisório; hoje, ela tem caráter permanente. Aproveito inclusive, Senador Renato Casagrande, para lembrar que hoje o Congresso brasileiro possui o maior banco de dados sobre o tema de mudanças climáticas e economia verde do País. Ele serviu de ponto de encontro e de confluência para esse debate nos últimos 3 anos. Portanto, com a palavra o Senador Renato Casagrande, que retorna à sua Casa de origem. Como disse, S.Exa., hoje no Senado, faz a defesa de uma política moderna para o clima. O SR. SENADOR RENATO CASAGRANDE - Obrigado, Presidente, Deputado Rodrigo Rocha Loures. Cumprimento os Deputados presentes, os cientistas e representantes de empresas que participam deste evento, importante também para nós do Congresso Nacional. Ele acontece num bom momento, pois antecede a Conferência de Copenhague que gerou uma expectativa muito maior do que a que se espera atender. Na verdade, o que gostaríamos de ter feito aqui, Deputado Ricardo Tripoli, que presidiu a Comissão Especial de Mudanças Climáticas, era um debate que pudesse ter antecedido a decisão do Governo a ser levada a Copenhague. Acho que o Congresso Nacional deveria ter tomado uma posição anterior à decisão do 34

35 Governo, uma decisão política. De qualquer maneira, estamos fazendo o debate dessa decisão tomada pelo Governo. Julgo que o Governo mudou de patamar, pois tinha resistência a um debate que assumisse algum tipo de meta. Porém, no momento em que apresentou o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, assumiu algumas metas. Agora, ao apresentar compromissos voluntários frente à Conferência de Copenhague, o Governo também assume posições de vanguarda mais avançadas. Não é ainda a posição que alguns defendem, mas para este momento do contexto mundial o Brasil apresenta um posição mais avançada e será importante anunciá-la na conferência em Copenhague. O Congresso Nacional poderia ter apoiado a posição do Governo de forma mais direta, mas faz agora essa avaliação. Lamentamos muito que alguns países ainda não tenham conseguido encontrar um caminho político que possibilite um maior avanço em Copenhague. A posição conservadora dos Estados Unidos, da Austrália, da Rússia e da própria China poderá adiar e certamente vai adiar o novo acordo climático, o Protocolo de Kyoto , mas não eliminará a importância do tema. Ele continuará a ser levado em consideração mundialmente, em especial em economias importantes como a brasileira. Deverá permanecer em debate a definição de um novo modelo de desenvolvimento, porque o modelo atualmente implantado no mundo já criou dificuldades nas áreas ambiental, social, econômica e financeira e não se caracteriza pela sustentabilidade. Então, naturalmente, reclama-se um novo modelo, e teremos de enfrentar essa exigência. 35

36 Constituímos neste Congresso uma Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas para darmos continuidade ao debate do tema. Comissões correlatas da Câmara e do Senado, como a Comissão de Meio Ambiente, que presido no Senado, de igual forma, precisarão dar continuidade a esse debate, a fim de que a nossa posição em Copenhague leve a uma decisão mais rápida sobre esse novo acordo global. Acordos bilaterais entre países podem levar a alguns resultados, mas temos de fortalecer os instrumentos de governança global. É de fundamental importância que a ONU seja reconhecida e que ela articule um grande entendimento mundial. Esse é o desafio que temos hoje. Os problemas climáticos não estão restritos aos nossos limites territoriais. Portanto, o Brasil deve pressionar para que haja esse entendimento global e para fortalecer a posição da Organização das Nações Unidas. Além disso, há outra tarefa a ser cumprida no Congresso Nacional: a votação dos projetos de lei que instituem a Política Nacional de Mudanças Climáticas, que se encontra na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado; e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, assim como darmos sequência ao compromisso brasileiro, definindo como ele será, como irá acontecer, quais setores darão a sua contribuição e como será o financiamento. Não se pode apenas lançar uma meta ao vento, é preciso ter base, ter estrutura, ter planejamento, ter clareza daquilo que cumpriremos até Deputado Rodrigo Rocha Loures, nossa tarefa tem esse porte, e vai aumentar. Se o Governo assume um compromisso, e sendo esse compromisso avalizado pelo Congresso e pela sociedade, cabe ao Congresso cobrar do Governo 36

37 um plano para execução dessa meta. E que plano temos para que até 2020 tenhamos cumprido a meta estabelecida pelo Governo Federal? Se estamos avalizando, temos de fazer essa cobrança. Obrigado, Deputado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Agradeço ao Senador Renato Casagrande. 37

38 O SR. PRESIDENTE (Deputado Rodrigo Rocha Loures) - Encontra-se entre nós aqui à mesa, à minha esquerda a Senadora Marina Silva, que dentro de alguns minutos também fará o seu pronunciamento. Como é sabido em todo o País e no mundo, ela tem papel fundamental nessa questão e nesse debate, não só porque foi Ministra do Meio Ambiente, mas porque tem uma vida de militância nessa área. Portanto, tem autoridade pessoal e moral para manifestar-se sobre esse tema. Antes de ouvirmos a Senadora Marina Silva, convido o Sr. Fábio Marques, representante do Grupo Plantar, a fazer seu pronunciamento. O SR. FÁBIO MARQUES - Muito obrigado, Deputado Rodrigo Rocha Loures. Srs. Deputados, Srs. Senadores, demais presentes, é um prazer estar aqui. Fomos convidados para ilustrar com casos concretos iniciativas com grande potencial de redução de emissões no Brasil e iniciativas que já foram desenvolvidas no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto. O Grupo Plantar, em 2000, em conjunto com o Fundo Protótipo de Carbono do Banco Mundial, deu início a um projeto pioneiro: a partir dos recursos provenientes do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto, alavancar a plantação de novas florestas para suprir a produção de ferro-gusa. Com o resultado desse projeto, o Grupo Plantar, de forma pioneira, alcançou autossuficiência na produção de ferro-gusa exclusivamente a partir do carvão vegetal de florestas plantadas. Para tanto, tivemos de desenvolver, em conjunto com o setor, uma série de metodologias, que cobrem toda a cadeia produtiva da siderurgia, o estoque de carbono nas florestas plantadas, a redução das emissões de metano no processo de carbonização e o próprio uso do carvão vegetal 38

39 renovável na produção de ferro. Além disso, tivemos de incorporar diversos indicadores sociais e ambientais, como a certificação do FSC Forest Stewardship Council, que conta com vários critérios de sustentabilidade como, por exemplo, a inserção de corredores de matas nativas entre as florestas plantadas. Outro dia, tivemos de importar rádio-colares para monitorar catalogar, na verdade lobos-guarás e emas nas propriedades com mais de 20 mil hectares. Esse fato não tem importância pela empresa especificamente, mas pelo potencial que ilustra em termos dos diversos setores relacionados. Nós também representamos a ABRAF Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, que faz parte da Aliança Brasileira pelo Clima, uma coalizão de empresas vinculadas à agricultura, florestas plantadas e bioenergia, que se tem posicionado de forma muito ativa na preparação para Copenhague. Voltando ao potencial das florestas plantadas, é bom sempre lembrar que existe o potencial de estoques adicionais de carbono. Esse estoque, em 1994, equivalia a mais de 600 milhões de toneladas de CO2, o que equivalia praticamente a mais de 60% das emissões do Brasil na época. Daí o potencial em termos de uso da terra. Existe um potencial muito grande também em termos do uso da madeira de florestas plantadas como energia renovável, substituindo combustíveis fósseis ou não renováveis. É bom sempre lembrar que a matriz energética brasileira já é limpa, mas ainda existe um potencial muito grande para ampliação dessas fontes. Vale ressaltar que carvão vegetal e lenha participam com 12% de toda a matriz energética brasileira, juntamente com a cana, que representa 16%. Temos aí 28%, quase um terço, de toda a matriz energética brasileira, representados pelo uso de lenha, 39

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