Tratamento da Fundação de Aterros no Porto de La Guaira, Venezuela. Fernando Oliveira, OFM Fernando Bandeira de Melo, Consulmar
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- Leonardo Duarte Borges
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1 Tratamento da Fundação de Aterros no Porto de La Guaira, Venezuela Fernando Oliveira, OFM Fernando Bandeira de Melo, Consulmar 1
2 ÍNDICE 1. Apresentação do Terminal de Contentores 2. Construção do Terminal 3. Tratamento do Aterro 4. Conclusões 2
3 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.1. Localização 1.2. Antevisão do Terminal 1.3. Contrato Chave na Mão 1.4. Características Exigidas 1.5. Navio de Projeto 1.6. Solicitações de Projeto 1.7. Equipamento do Parque de Contentores 1.8. Solução de Projeto 3
4 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.1. Localização 4
5 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.2. Antevisão do Terminal 5
6 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.3. Contrato Chave na Mão Conceção/construção de um Terminal de Contentores no âmbito da Ampliação e Modernização do Puerto de la Guaira. Projeto adjudicado à TEIXEIRA DUARTE por 420M USD$ ao abrigo do convénio Portugal e Venezuela OFM Obras Marítimas SOMAFEL Caminhos de rolamento dos pórticos TEIXEIRA DUARTE (Geotecnia) Sondagens Geotécnicas (terra e mar), Estacas e Vibrocompactação TEIXEIRA DUARTE E TEGAVEN* Infraestruturas Terrestres, Pavimentos e Edifícios CONSULMAR Projeto APDL Formação de quadros venezuelanos envolvidos na exploração do novo Terminal de Contentores * TEGAVEN é uma empresa Venezuelana detida a 100% pela TEIXEIRA DUARTE 6
7 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.4. Características Exigidas Projeto e construção da 1ª etapa do Terminal de Contentores com o objectivo de receber já nesta fase 2 navios Post-Panamax, em simultâneo. Cais com 690m de comprimento e cotas de serviço de (-15,2m) ZH Dragagens na bacia de acostagem, manobra e canal de acesso Aterro com produtos provenientes da dragagem Terrapleno portuário com 17,7 ha, devidamente pavimentado e infra-estruturado Equipamentos de Cais e Parque (fornecimento e instalação) Nota: Apenas 8 ha foram conquistados ao mar e com necessidade de serem devidamente tratados 7
8 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.5. Navio de Projeto 8
9 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.6. Solicitações de Projeto 9
10 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.7. Equipamento do Parque de Contentores 10
11 1. APRESENTAÇÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES 1.8. Solução de Projeto 11
12 2. CONSTRUÇÃO DO TERMINAL 2.1. Sequência dos Trabalhos 2.2. Execução do Aterro 2.3. Faseamento Construtivo 2.4. Terrapleno 12
13 2. CONSTRUÇÃO DO TERMINAL 2.1. Sequência dos Trabalhos 13
14 2. CONSTRUÇÃO DO TERMINAL 2.2. Execução do Aterro 14
15 2. CONSTRUÇÃO DO TERMINAL 2.3. Faseamento construtivo 15
16 2. CONSTRUÇÃO DO TERMINAL 2.4. Terrapleno 16
17 3. TRATAMENTO DO ATERRO 3.1. Tratamento através de Vibrocompactação 3.2. Solução de Tratamento 3.3. Aterro Experimental 3.4. Escolha da Malha em função dos Resultados 3.5. Dados Relevantes do Tratamento 17
18 3. TRATAMENTO DO ATERRO 3.1. Tratamento através de Vibrocompactação 18
19 3. TRATAMENTO DO ATERRO 3.2. Solução de Tratamento 19
20 Para confirmar a necessidade de tratamento do substrato sob o aterro, realizaram-se ensaios CPTU antes do início da vibrocompactação em cada bloco, penetrando 2 m no substrato TRATAMENTO DO ATERRO 3.3. Aterro Experimental Procedeu-se à marcação de uma zona já aterrada para proceder a testes. Dividiu-se essa zona em 8 blocos, onde foram ensaiadas 4 malhas: 3m x 3m 2,5m x 2,5m 2,0m x 2,0m 1,5m x 1,5m Foram testadas 2 velocidades de subida da agulha em cada malha; 30s/ml com paragem em cada metro de subida de 30s; 15s/ml com paragem em cada metro de subida de 60s. Os valores das densidades relativas são obtidos através do ensaio CPTU.
21 3. TRATAMENTO DO ATERRO 3.4. Escolha da Malha em função dos Resultados As vibro flutuações realizadas com cada uma das malhas, com 2 velocidades de subida da agulha, permitiram optar pela escolha da malha de 2,0 m x 2,0 m com velocidade subida de 15 s/ml. Com esta malha obteve-se uma densidade relativa de 71% compatível com as exigências de 70% ( NSPT> 30 pancadas), valor a partir do qual não haverá liquefação do aterro. Face aos resultados obtidos foi decidido que o substrato sob o aterro seria também tratado por vibro flutuação nos primeiros 2m de espessura. Esta conclusão reforçou o que já tinha sido uma indicação da campanha de sondagens realizadas, antes do início da construção do terminal. 21
22 3. TRATAMENTO DO ATERRO 3.5. Dados Relevantes do Tratamento Média do aumento de densidade relativa ao longo da profundidade do tratamento 35% Volume total de material introduzido para colmatar o abaixamento devido à compacidade induzida 8000 m 3 Utilizadas 3 gruas com 4 agulhas, em trabalho continuo 24h/24h, 7 dias por semana. Realizado um ensaio CPTU em cada 2000 m 2 de areia de terrapleno. 22
23 4. CONCLUSÕES A escolha do tratamento (substituição de solos, pré-carga, vibração profunda, compactação dinâmica, instalação de drenos ou estruturas rígidas) depende de: a) Natureza do terreno que se pretende tratar; b) Melhoria pretendida; c) Prazo para obtenção de resultados; d) Custos das opções destintas. A escolha da malha da vibro flutuação depende do grau de compactação exigido. Um aterro experimental é fundamental para a decisão a tomar, quanto à profundidade do tratamento, malha e velocidade de subida da agulha. Os valores das densidades relativas, obtidos em aterro experimental, são conservativos. A obtenção de densidades relativas de pelo menos 70%, que correspondem a NSPT> 30 pancadas, é compatível quer com a capacidade de carga de um parque de contentores, quer quanto à eliminação do risco de liquefação. 23
24 Obrigado 24
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