UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA

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1 UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA BRUNO FRANCISCO DE FREITAS MARCOS AURÉLIO SILVA OLIVEIRA MARCOS PAULO SANTANA MAURICIO DE BARROS MELLO A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS EM DROGARIAS NA BAIXADA SANTISTA Santos SP Novembro/2010

2 1 UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA BRUNO FRANCISCO FREITAS MARCOS AURÉLIO SILVA OLIVEIRA MARCOS PAULO SANTANA MAURICIO DE BARROS MELLO A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS EM DROGARIAS NA BAIXADA SANTISTA Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado Como Exigência Parcial Para Obtenção do Titulo de Bacharel em Farmácia à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Santa Cecília, sob a Orientação da Prof.ª Maria Fernanda Barretto Penteado Pedroso. Santos SP Novembro/2010

3 2 BRUNO F. FREITAS MARCOS AURÉLIO SILVA OLIVEIRA MARCOS PAULO SANTANA MAURICIO MELLO A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS EM DROGARIAS NA BAIXADA SANTISTA Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado Como Exigência Parcial Para Obtenção do Titulo de Bacharel em Farmácia à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Santa Cecília, sob a Orientação da Prof.ª Maria Fernanda Barretto Penteado Pedroso. Data da Aprovação: / / Banca Examinadora Profª. Maria Fernanda Barretto Penteado Pedroso. Luiz Carlos Leite Elisabeth Brossi Sabia

4 3 DEDICATÓRIA Às nossas famílias, companheiros e apoios incondicionais sempre.

5 4 AGRADECIMENTOS Profª. Maria Fernanda Barretto Penteado Pedroso, pela orientação e credibilidade depositada em nossos esforços. Nossos Familiares, os quais estiveram conosco no decorrer deste caminho, nos momentos turbulentos e nas vitórias. Corpo Docente do Curso de Farmácia Santa Cecília, os quais dedicaram seus conhecimentos e experiência para que chegássemos aos nossos objetivos profissionais.

6 5 RESUMO O estudo realizado analisou o uso adequado entre as usuárias de contraceptivos orais visando à Importância da Atenção Farmacêutica em Drogarias na Baixada Santista, relacionando com resultados obtidos em avaliação com profissional farmacêutico. Foram analisadas 200 usuárias de contraceptivos orais com idade fértil de 18 a 37 Anos e 20 profissionais farmacêuticos (as) nos municípios de Cubatão, Guarujá, Itanhaém e Santos, as informações foram coletada mediante aplicação de questionários com questões de múltipla escolha e perguntas abertas e fechadas; Que foram distribuídos no mês de setembro de Os resultados obtidos demonstram que o perfil das amostras analisada esta relacionada com perfil alertado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) desta forma identificando interações medicamentosas e erros com administração de produtos que interfiram na concentração dos anticoncepcionais. Acarretando problemas sociais e de saúde publica na medida em que o uso indiscriminado de medicamentos e outras substâncias aumentam. Concluiu-se que há a necessidade de implementação de campanhas de interesse social com maior frequência e com um enfoque mais especifico para profissionais de saúde, formadores de opinião que futuramente estarão atuando na orientação de automedicação e outras substanciam perante as usuárias de contraceptivos orais. PALAVRAS-CHAVE: Atenção Farmacêutica; Anticoncepcionais; Automedicação.

7 6 LISTA DE TABELAS E QUADROS Tabela 1 Algumas interações entre anticoncepcionais esferoidais e outros fármacos...18 Gráfico 1 Como começou o uso?...22 Gráfico 2 Início do Uso...23 Gráfico 3 Fez uso de outro método contraceptivo?...24 Gráfico 4 Período que costuma tomar o contraceptivo...24 Gráfico 5 Como faz o Uso?...25 Gráfico 6 Quando se Esquece de Tomar o Que Faz?...25 Gráfico 7 Sobre o Ciclo Menstrual...26 Tabela 2 Interações entre CO e outros fármacos...27 Gráfico 8 Sobre o período de pausa...29 Gráfico 9 Caso Esqueça de Tomar o Contraceptivo como proceder?...29 Gráfico 10 Qual o Inicio do Ciclo Menstrual?...30 Gráfico 11 Qual o Contraceptivo Correto Para a Mulher que Está Amamentando?...31 Gráfico 12 Interação contraceptivo e álcool...32 Gráfico 13 Interação contraceptivo e fármaco...33 Gráfico 14 Interação contraceptivo oral e outro fármaco...34

8 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Atenção farmacêutica O papel do farmacêutico As principais recomendações Atribuídas aos Farmacêuticos Assistência farmacêutica Bases conceituais da Assistência Farmacêutica Contracepção Orientações para uso de anticoncepcionais orais combinados com 50 a 30 microgramas de etinilestradiol Orientações de uso para AOC com 15 microgramas de etinilestradiol e 60 microgramas de gestodeno Em casos de esquecimento Orientações para uso de minipílulas Interações Medicamentosas Grupo de risco OBJETIVO JUSTIFICATIVA MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS Das entrevistas com as usuárias Do uso dos contraceptivos: início e motivação Dos Cuidados Com Relação ao Uso Das reações adversas e interações medicamentosas Do perfil das usuárias Hábitos de vida Ocorrência de gravidez durante o uso da pílula Do anticoncepcional de emergência (pós-coito) Da entrevista com os farmacêuticos DISCUSSÃO Discussão farmacêuticos CONCLUSÃO...39

9 8 8. CRONOGRAMA ANEXOS Anexo 1 Questionário Direcionado ao Profissional Farmacêutico (a) na Importância da Atenção Farmacêutica Anexo 2 Questionário das usuárias Anexo Termo de consentimento livre e esclarecido Informações sobre a pesquisa Consentimento da participação Anexo 4 Termo de aprovação do Comitê de Ética BIBLIOGRAFIA...46

10 9 1. INTRODUÇÃO 1.1 ATENÇÃO FARMACÊUTICA A atenção farmacêutica é o componente da prática profissional onde o farmacêutico interage diretamente com o paciente para atender suas necessidades relacionadas aos medicamentos. Segundo Cipolle e colaboradores (2000), a atenção farmacêutica envolve um processo de assistência ao paciente, lógico, sistemático e global, que envolve três etapas: a) análise da situação das necessidades do paciente em relação aos medicamentos; b) elaboração de um plano de seguimento, incluindo os objetivos do tratamento farmacológico e as intervenções apropriadas; e c) a avaliação do seguimento para determinar os resultados reais no paciente. (FARINA, 2009) A Atenção Farmacêutica surgiu a partir do aprofundamento da prática da Farmácia Clínica, com a inserção de um componente fortemente humanístico. Essa nova filosofia de prática farmacêutica é focada diretamente no usuário e não nos medicamentos propriamente ditos. De acordo com Hepler e Strand (1990), a Atenção Farmacêutica e o acompanhamento farmacoterapêutico documentado do paciente, com o propósito de alcançar resultados específicos que melhorem a sua qualidade de vida. (JUNIOR, 2007) Em 1993, a Organização Mundial da Saúde (OMS) entendeu que a Atenção Farmacêutica tem papel essencial na atenção sanitária da comunidade, no que tange a garantir uma farmacoterapia efetiva e a promoção da saúde. Desde então, esta pratica tem se desenvolvido em diversos países. (JUNIOR, 2007) Após a definição do conceito de Atenção Farmacêutica os progressos no entendimento e no desenvolvimento desta atividade foram significativos. Calcula-se que cerca de vinte mil pacientes em todo mundo tenham sido beneficiados pela prática da Atenção Farmacêutica. Desde sua idealização, esse modelo de prática foi aceito como a nova missão da profissão farmacêutica por organizações de apoio e gestão de saúde, órgãos de classe farmacêuticos e faculdades de farmácia de diversos lugares do mundo. A concepção desse novo modelo profissional se deu em resposta à necessidade social relacionada à alta prevalência da morbidade e mortalidade pelo uso de medicamentos, constituindo um sério problema de saúde coletiva, tanto no Brasil, como em vários outros países. (HOLBACH, et. al. 2006)

11 O Papel do Farmacêutico A OMS (Organização Mundial de Saúde), em conjunto com as organizações internacionais farmacêuticas vem desenvolvendo uma estratégia para incorporar o farmacêutico na equipe de saúde. Reconhece-se que ele é o profissional de saúde com o melhor perfil para a condução de todas as ações destinadas à maioria do acesso e promoção do uso racional dos medicamentos. (NELLY MARIN, et. al. 2003) Os esforços empreendidos para racionalizar a atenção à saúde, estabelecer prioridades para a alocação de recursos e modernizar as instituições de saúde e outros serviços necessários são inúteis se a prestação de serviços fracassa por falta de uma infra-estrutura adequada. Em nenhuma parte é mais evidente a necessidade desta infra-estrutura para atenção diária aos pacientes. Nos países menos prósperos, a insuficiência da prestação de serviços de atenção primária a saúde são atribuídos, vez ou outra, às deficiências na cadeia de distribuição de medicamentos. Somente quando se aceita o farmacêutico como membro vital da equipe de atenção em saúde é que se podem organizar os serviços de apoio necessário com o profissionalismo exigido. Além de concordar com esta definição, o documento consenso propôs. Estender o caráter de beneficiário da atenção farmacêutica ao publico, em seu conjunto e reconhecer, deste modo, o farmacêutico como dispensador da atenção sanitária que pode participar, ativamente, na prevenção das doenças e da promoção da saúde, junto com outros membros da equipe sanitária. 1.3 As principais recomendações Atribuídas aos Farmacêuticos são: Aos farmacêuticos, supervisionem a qualidade, que gerenciem o sistema de fornecimento, que forneçam informação científica a outros profissionais de saúde e à comunidade que promovam o conceito de assistência farmacêutica, e que respaldem pesquisa e formação. Aos estados-membros, que definam a função de farmacêutico na política, aproveitem a competência técnica do farmacêutico em todos os níveis do sistema de atenção sanitária e facilitem a formação dos farmacêuticos para que cumpram seu papel em relação à atenção à saúde (WHO,1998).

12 11 No Brasil, a evolução da concepção e do fomento à política de medicamentos e à assistência farmacêutica acompanhou a modificação sofrida pelo setor farmacêutico, decorrente do crescimento da oferta de fármacos a população mudando radicalmente a realidade da terapêutica no mundo ocidental. (NELLY MARIN, et. al. 2003) No Brasil, a emergência desta mudança de enfoque dos serviços de farmácia esteve atrelada aos avanços da mudança de concepção dos serviços de saúde desencadeados com a reforma sanitária. (NELLY MARIN, et. al. 2003) 1.4 Assistência Farmacêutica A Resolução n 308/99 do CFF (Conselho Federal de Farmácia), define a Assistência Farmacêutica como o conjunto de ações e serviços com vistas a assegurar a assistência terapêutica integral, a promoção e recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenham atividades de projeto, pesquisa, manipulação, produção, conservação, dispensação, distribuição, garantia e controle de qualidade, vigilância sanitária e epidemiológica de medicamentos e produtos farmacêuticos. Por outro lado, de acordo com Hepler e Strand (1990), a Atenção Farmacêutica é a provisão responsável do tratamento farmacológico com o propósito de alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente. Estes resultados são: 1) cura de uma enfermidade; 2) eliminação ou redução de sintomas do paciente; 3)interrupção ou retardamento do processo patológico, ou prevenção de uma enfermidade ou de um sintoma. A Atenção Farmacêutica implica no processo através do qual o farmacêutico coopera com o paciente e outros profissionais mediante o delineamento, a execução e a monitorização de um plano terapêutico que produzirá resultados terapêuticos específicos para o paciente. Isto, por sua vez, pressupõe três funções primordiais: 1) identificação de PRM (Problema Relacionado aos Medicamentos) potenciais e reais; 2) resolução de PRM reais, e; 3) prevenção de PRM potenciais. (HOLBACH 2006)

13 Bases conceituais da Assistência Farmacêutica A concepção de Assistência Farmacêutica varia consideravelmente entre os países do primeiro mundo e os países em desenvolvimento. A compreensão de várias concepções de Assistência Farmacêutica e o conhecimento do processo de construção histórica das mesmas facilitam a identificação de um desenho conceitual adequado de Assistência Farmacêutica para nosso sistema de saúde, bem como a identificação de estratégias para transformação dos serviços de assistência á saúde proposta pelo SUS. (MARIN, et. Al. 2003) No cenário internacional, alguns princípios orientam a definição do papel farmacêutico no sistema de atenção á saúde, identificando quatro elementos principais para uma boa prática de farmácia: Atividades associadas á promoção da saúde e prevenção de enfermidades; Atividades relacionadas á dispensação e ao acompanhamento do uso dos medicamentos prescritos e outros produtos para o cuidado com a saúde; Atividades relacionadas ao auto-cuidado, incluindo o assessoramento quando adequado; Atividades relacionadas a influenciar a prescrição e a utilização de medicamentos. A diversidade dessas atividades engloba ações que vão além da prática do profissional farmacêutico, caracterizando um campo de atuação de natureza multiprofissional e interdisciplinar. (MARIN, et. al. 2003) É importante compreendermos que, para o Brasil, o termo Assistência Farmacêutica envolve atividades de caráter abrangente, multiprofissional e intersetorial, que situam como seu objeto de trabalho a organização das ações e serviços relacionados ao medicamento em suas diversas dimensões, com ênfase á relação com o paciente e a comunidade na visão da promoção da saúde. Assim, podemos entender que a Assistência Farmacêutica engloba, entre suas diversas atividades, as ações de Atenção Farmacêutica quando se referir ás ações especifica do profissional farmacêutico no contexto da assistência á população individual e coletiva quanto á promoção do uso racional de medicamentos. (MARIN, et. al. 2003) No que concerne á Atenção Farmacêutica, a definição de Hepler & Strand (1999) é a mais citada na atualidade, apresentando como um componente da prática

14 13 farmacêutica, permitindo a interação do farmacêutico com o paciente, objetivando o atendimento daquelas suas necessidades relacionadas com os medicamentos. Essa definição é complementada pelo grupo de trabalho convocado pela OMS para a segunda reunião sobre a função do farmacêutico, que teve como titulo Serviços Farmacêuticos de Qualidade, Vantagens para os Governos e o Público. Esse grupo de trabalho discutiu uma concepção de que estende o caráter de beneficiário da mesma ao público, reconhecendo o farmacêutico como o dispensador de assistência sanitária que pode participar ativamente na prevenção de enfermidades e na promoção da saúde. (MARIN, et. al. 2003) 1.6 Contracepção A competência profissional no campo da anticoncepção deve incluir os conhecimentos técnicos, científicos e culturais atualizados, direcionados ao atendimento das necessidades de saúde sexual e reprodutiva dos clientes. Isso inclui habilidades para dar orientação, informar e comunicar-se adequadamente, participando da tomada de decisões quanto aos métodos anticoncepcionais (MAC) e acolhendo com respeito ao cliente. A esse respeito, o Ministério da Saúde acrescenta que os profissionais devem estar preparados para lidar com mitos, preconceitos e percepções errôneas que os indivíduos acumulam com relação aos MAC, sexualidade, saúde reprodutiva, acompanhamento dos filhos, dentre outros. (MOURA, 2005) Pílulas anticoncepcionais são feitas de hormônios parecidos com os hormônios produzidos pelos ovários da mulher, o estrogênio e a progesterona. São muito eficazes quando usadas corretamente. Agem impedindo a ovulação. Também atuam dificultando a passagem dos espermatozóides para o interior do útero. Existem diferentes tipos de pílulas, de acordo com os hormônios que elas contêm. Existem as pílulas combinadas (que contêm estrogênio + progesterona) e as minipílulas (que contêm só progesterona). (SERRA, 2005) As pílulas anticoncepcionais orais combinadas (AOC) contêm ambos os hormônios femininos: estrógeno (E) e progestágeno (P). Sendo classificados como: A. Monofásicos: É assim chamado por conte em sua formulo hormônio em única concentração onde as 21 pílulas ativas contêm a mesma quantidade de E/P. B. Bifásicos: São hormônios apresentados em duas concentrações diferentes de E/P (10/11) de 21 pílulas ativas, quando aumenta um diminui o outro.

15 14 C. Trifásicos: São compostos por três fases (etapas) hormonais diferentes de E/P (6/5/10) em 21 pílulas ativas, onde ocorre aumento de um hormônio e diminuição do outro. (ROVERATTI, 2008) Os trifásicos não apresentam nenhuma vantagem em relação aos monofásicos, não havendo justificativas plausíveis para seu emprego. Foram chamados de 1ª geração os contraceptivos orais combinados (COC), em que estrógenos estão presentes em concentrações maiores ou iguais a 50 microgramas. Os de 2ª geração correspondem aos produtos que contêm mais baixa concentração estrogênica (menor ou igual a 35 microgramas) e progestógenos como ciproterona, levonorgestrel e etinodiol. Os de 3ª geração contêm progestógenos de menor poder androgênico, como gestodeno, desogestrel e drosperinona. Progestógenos usados isoladamente (minipílulas) são acetato de noretindrona e levonorgestrel. Minipílulas tem maior índice de falha (índice de Pearl de 0,5 em 100 mulheres/ano). A eficácia contraceptiva pode ser perdida em 27 horas após a última dose. Sua ação envolve espessamento do muco cervical que reduz a penetração do esperma e inibição da implantação do ovo no endométrio. As concentrações de progestógenos encontradas em minipílulas são insuficientes para bloquear a ovulação. Minipílulas, com maior índice de falha, estão indicadas quando há intolerância ou contra-indicação formal ao uso de estrógenos e durante a amamentação, pois não inibem a produção de leite. Nessa circunstância, também se admitem os anticoncepcionais combinados de baixas concentrações estrogênicas, desde que se mantenha alta a freqüência das mamadas (aleitamento materno exclusivo). Quando tomados com finalidade anticonceptiva, o efeito esperado dos contraceptivos orais é a ausência de gravidez. Das gestações que ocorrem na vigência de uso, muito poucas podem ser atribuídas à falha do método. Na maioria dos casos a concepção ocorreu por irregularidade na tomada, ou má absorção do fármaco (vômitos, gastrenterite, colite ulcerativa, doença de Crohn, alterações na flora intestinal devidas a antibióticos, interações com indutores enzimáticos que reduzem a concentração plasmática dos anticoncepcionais orais). Algumas regras de uso dos anticoncepcionais orais combinados são imprescindíveis ao sucesso terapêutico e devem ser referidas as usuárias. (FUCHS, et. al. 2004)

16 Orientações para uso de anticoncepcionais orais combinados com 50 a 30 microgramas de etinilestradiol Iniciar no 5º dia do ciclo menstrual, exceto para a primeira cartela dos anticoncepcionais que contêm gestodeno, desogestrel ou drospirenona, a qual se inicia no 1º dia da menstruação; Tomar ininterruptamente, no mesmo horário do dia, por 21 dias; Parar por 7 dias para que haja menstruação, o que geralmente ocorre entre o 2º e o 4º dias da pausa; Reiniciar no 8º dia da pausa, mesmo na vigência de fluxo menstrual; Não reiniciar o uso se não houver fluxo menstrual, pelo perigo de gestação em curso, cujo diagnóstico deve ser estabelecido; Em caso de esquecimento, a pílula deve ser tomada no momento em que for lembrada, e a próxima, na hora habitual; se o período for menor que 12 horas, não há perda da eficácia; se o período dor maior que 12 horas, utilizar um método de barreira como anticoncepção auxiliar por 3 dias; se for maior que 24 horas, reiniciar o uso de nova cartela e utilizar o método de barreira por todo o novo ciclo; Procurar aconselhamento médico em caso de aumento de pressão arterial, surgimento de enxaqueca importante, dores ou edema em membros inferiores ou outras manifestações importantes de doença; Não suspender os AO (Anticoncepcionais Orais) devido ao aparecimento de sintomas menores no início do uso, pois a tolerância a esses efeitos após 1 a 2 ciclos; Não fazer pausa anual para preservar a ovulação, pois mesmo em uso prolongado a pílula é medida reversível; Suspender o uso quando há desejo de engravidar; Substituir durante 3 ciclos as formulações de menor para as de maior dosagem quando houver ausência de fluxo menstrual (excluída a gravidez) ou sangramento intermenstrual. (FUCHS, et. al. 2004)

17 Orientações de uso para AOC com 15 microgramas de etinilestradiol e 60 microgramas de gestodeno. Iniciar no 1º dia do ciclo menstrual (1º dia da menstruação); se estiver trocando de contraceptivo, iniciar no dia posterior ao término da cartela anterior (não fazer a pausa); Tomar ininterruptamente, no mesmo horário do dia, por 24 dias; Parar por 4 dias para que aja menstruação, o que geralmente ocorre no 2º dia de pausa; Reiniciar no 5º dia de pausa, mesmo na vigência de fluxo menstrual; Se não houver fluxo menstrual, procurar atendimento para excluir gestação em curso, cujo diagnóstico, deve ser estabelecido; lembrar que pode ser apenas feito da supressão endometrial, se houve uso regular. 1.9 Em casos de esquecimento: Para casos de esquecimento de contraceptivos por mais de 12 horas, deve-se ter em mente duas regras básicas: 1) a ingestão de comprimido nunca deve ser esquecida por mais de 4 dias; 2) São necessários 7 dias de ingestão contínua de comprimidos para que haja supressão do eixo hipotálamo -hipófise-ovário. Se esquecer 1 comprimido por menos de 12 horas, tomar o comprimido esquecido assim que lembrar (inclui a possibilidade de tomar 2 comprimidos de uma só vez) e o seguinte no horário habitual não há perda da eficácia. Se esquecer 1 comprimido por mais de 12 horas, a proteção contraceptiva pode ser reduzida: Esquecimento na 1ª semana de uso: tome o comprimido esquecido assim que lembrar e continue a tomar os próximos no horário habitual. Utilize métodos de barreiras nos próximos 7 dias; se teve relações sexuais na semana anterior ao esquecimento do comprimido, há possibilidade de engravidar consulte o médico. Esquecimento na 2ª semana de uso: tome o comprimido esquecido assim que lembrar e continue a tomar os próximos no horário habitual. A proteção do anticoncepcional estará mantida. Não é necessário utilizar métodos de barreira. Esquecimento na 3ª semana de uso: há duas opções, sem a necessidade de utilizar outro método anticoncepcional:

18 17 a) tome o comprimido esquecido assim que lembrar e continue a tomar os próximos no horário habitual. Inicie nova cartela assim que terminar a atual, sem pausa entre elas. O sangramento provavelmente ocorrerá apenas no término da 2ª cartela, mas poderá ocorrer spotting; b) pare a cartela atual, faça pausa de 4 dias, ou menos, contando o dia no qual esqueceu de tomar o comprimido, e inicie nova cartela. Se mais de um comprimido de uma mesma cartela for esquecido, menor será o efeito do anticoncepcional oral Orientações para uso de minipílulas O uso de minipílulas é contínuo. Quando prescritas no puerpério de mulheres que amamentam, podem ser iniciadas logo após o parto ou no mínimo 14 dias antes do retorno à atividade sexual. O uso deve ser bastante regular, respeitando rigidamente o horário de tomada. Se a paciente esquecer 1 ou 2 comprimidos, tomar um assim que lembrar e outro no horário habitual, utilizando métodos adicionais até que 14 comprimidos tenham sido tomados. Se esquecer mais de 2 comprimidos, iniciar outro método de contracepção até que ocorra fluxo menstrual. (FUCHS, et. al. 2004) 1.11 Interações Medicamentosas. As alterações que ocorrem nos efeitos farmacológicos por interação entre fármacos podem ser no sentido de aumentar ou diminuir a eficácia terapêutica. Da mesma maneira, as alterações podem acentuar ou atenuar os fenômenos indesejáveis, chamados efeitos colaterais de medicamentos. A prevenção e a detecção de interações medicamentosas em pacientes constituem uma das grandes preocupações dos profissionais da saúde, pois essas interações podem levar a diminuição da eficácia terapêutica dos fármacos ou ao aumento de sua toxicidade. Entretanto, a identificação exata dessas interações é difícil, pois, muitas vezes o paciente deixa de considerar, como agente terapêutico certos medicamentos do tipo descongestionantes, antiácidos, tranqüilizantes, que ele tem o hábito de tomar. (OGA, et. al. 2002)

19 18 Tabela 1 Algumas interações entre anticoncepcionais esferoidais e outros fármacos Agentes Resultado da interação Conseqüência Paracetamol Antimicrobianos Anticonvulsivos Aumento da concentração plasmática de etinilestradiol Diminui efeito dos contraceptivos esteróides Diminuição no efeito contraceptivo/aumento no efeito de fenitoína e outros Pode aumentar os efeitos indesejáveis dos estrógenos Gravidez; irregularidades menstruais Gravidez; irregularidades menstruais Hipoglicemiantes Diminui resposta aos antidiabéticos Maior risco de episódio de hiperglicemia Benzodiazepínicos que sofrem metabolismo oxidativo Benzodiazepínicos que sofrem por conjugação com ácido glicurônico Aumento dos efeitos dos benzodiazepínicos Diminuição dos efeitos dos benzodiazepínicos Necessidade de adaptação de dose Necessidade de adaptação de dose Clofibrato Diminui efeito do clofibrato Maior risco de hiperlipidemia Corticosteróides Aumento do efeito dos corticosteróides Possibilidade de aumento dos efeitos adversos dos corticóides Existem ainda interações ocasionadas por hábitos de vida, por exemplo, a ingestão concomitante de alimentos com medicamentos pode alterar significativamente as absorções gastrointestinais, tanto do alimento, do medicamento, como de ambos, resultando até na anulação do valor nutriente e/ou da eficácia terapêutica. Alguns exemplos como a vitamina A (retinol) interage com anticoncepcionais orais (estrogênio e progestagênios) aumentando a concentração sérica da vitamina A e também o triptofano que ao interagir com AOS pode ocorrer a diminuição da síntese de serotonina. Consideráveis evidências indicam que o hábito de fumar aumenta os riscos dos efeitos adversos cardiovasculares (isquemia cardíaca, infarto do miocárdio, tromboembolismo). O risco aumenta em pessoas com mais de 35 anos e em que fuma mais de 15 cigarros ao dia. Há estudos que indicam que anticoncepcionais orais ao interagirem com álcool, podem causar maior duração e intensificação dos efeitos do etanol, provocando uma possível exacerbação dos efeitos do álcool. (OGA, et. al. 2002)

20 Grupo de risco O problema no planejamento de métodos para a supressão hormonal da ovulação tem sido o de desenvolver combinações apropriadas de estrogênio e de progesterona que não produzem efeitos colaterais desses dois hormônios. A maior parte dos regimes hormonais para a contracepção ainda é capaz de produzir, pelo menos, alguns efeitos colaterais indesejáveis sobre o corpo, em particular, o de retenção de sal pelos rins, o que pode, ao longo dos anos, causar pressão arterial aumentada em muitas mulheres. (GUYTON, 1998) Contraceptivos orais combinados então indicados em mulheres sadias, preferencialmente não fumantes, com menos de 35 anos de idade, que realmente desejam evitar a gravidez. Essa assertiva se justifica pelo fato de muitos efeitos adversos desses fármacos se expressarem predominantemente quando há condições adicionais de risco, como fumo, idade além de 35 anos, obesidade e hipertensão. (FUCHS, et. al. 2004) Segundo o FDA (Food and Drug Administration), entre os casos que é aconselhável a procura de outro método anticoncepcional seria o citado a baixo: 1) Câncer dependente de hormônios ou suspeita dele, principalmente de mama e endométrio; 2) Antecedentes ou presença de doenças trombembólica ou flebite presença de inflamação ou formação de coágulo nos vasos sanguíneos; 3) Sangramento uterino de causa desconhecida; 4) Gravidez confirmada ou suspeita; 5) Doença coronariana, cérebro-vascular ou ocular. Outros estudiosos adicionaram a esta lista as seguintes situações: 1. Hipertensão arterial de difícil controle; 2. Diabetes dependente de insulina não-controlada ou em estágio avançado; 3. Diabética ou fumante acima de 35 anos; 4. Mulher com idade superior a 50 anos; 5. Doenças hepáticas agudas ou crônicas; 6. Lúpus eritematoso sistêmico; 7. Hipercolesterolenemia (colesterol elevado); 8. Anemia calciforme;

21 20 9. Cardiopatias. É importante procurar um serviço de saúde antes de iniciar o uso de qualquer método anticoncepcional, porque existem situações em que determinados métodos não devem ser usados. Além disso, é necessário fazer acompanhamento periódico para verificar se o método está sendo usado corretamente e se houve o aparecimento de algum problema relacionado ao uso do anticoncepcional. (SERRA, 2005) A população brasileira tem por hábito freqüente, o uso de medicamentos sem consulta prévia, caracterizando o ato da automedicação. A automedicação não é nada mais do que o uso de medicamentos sem a orientação de um médico, sendo que esse uso indiscriminado dos medicamentos pode trazer sérios riscos à saúde da população. (MOURA, 2005) A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alerta para uso indiscriminado de medicamentos. Esses produtos ocupam primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicações. O uso indiscriminado de medicamentos é motivo de preocupação para as autoridades de vários países. De acordo com os dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o percentual de internações hospitalares provocadas por reações adversas a medicamentos ultrapassa 10%. Para alertar a população sobre os riscos da automedicação, a Política de Medicamentos do Ministério da Saúde procura conscientizar os brasileiros sobre a utilização racional desses produtos. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2009) Frente à desinformação tanto por parte da população, quanto dos profissionais de saúde, a orientação do farmacêutico é um fator preponderante para minimizar os riscos de associações indevidas. A farmácia é o estabelecimento de saúde mais acessível à população e o farmacêutico pode atuar como um agente de prevenção. Com o objetivo de orientar, esclarecer e contribuir para perfeita utilização do anticoncepcional que será dispensado na drogaria pelo profissional farmacêutico, priorizando a importância da atenção farmacêutica no uso de contraceptivos orais, assim como, podendo identificar prováveis interações medicamentosas e efeito adversos com as usuárias e desta maneira, aconselhá-la para que juntamente com o seu médico decida outra forma de métodos anticoncepcionais (MAC).

22 21 2. OBJETIVO Este trabalho tem por objetivo Identificar possíveis erros na administração de contraceptivos orais por mulheres em idade fértil de 18 a 37 anos nos municípios de Cubatão, Guarujá, Itanhaém e Santos no estado de São Paulo, Brasil. e ressaltar a importância da atenção farmacêutica para uso racional desta classe de medicamento. 3. JUSTIFICATIVA Este trabalho se faz importante para que possamos identificar erros potenciais no uso de contraceptivos orais e verificar de que forma o profissional farmacêutico pode dar orientações adequadas para identificar problemas relacionados a medicamento, prevenir problemas potenciais e solucionar problemas reais evitando automedicação, ajudando a reduzir efeitos colaterais e reações indesejáveis pelo uso desta classe de fármacos. 4. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada em drogarias da Baixada Santista, nos municípios de: Cubatão, Guarujá, Itanhaém e Santos, com mulheres em idade fértil entre 18 e 37 anos, que façam uso de pílulas anticoncepcionais orais e com profissionais farmacêuticos (as) que atuem em drogarias dos municípios citados acima. Toda a pesquisa foi realizada durante o mês de setembro do ano de Para a coleta de dados foram distribuídos 220 questionários, sendo respectivamente 200 questionários composto por 16 questões, abertas e fechadas, relacionadas a: motivo de iniciar o uso do anticoncepcional, horários de administração dos mesmos, consumo de bebidas alcoólica, fumo, alimento e medicações, reações adversas, compreensão sobre ciclo menstrual e atitudes que tomam quando acontece algum imprevisto, tais como: esquecer de tomar a pílula, ocorrência de sangramento fora do período habitual entre outros. Estes questionários foram entregues pelos próprios pesquisadores e preenchidos pelas usuárias que foram abordadas pelos pesquisadores quando saíam da drogaria.

23 22 Outros 20 questionários compostos de 8 questões, abertas e fechadas, relacionadas a: compreensão sobre atenção farmacêutica, capacidade de solucionar dúvidas sobre uso racional de contraceptivos orais, habilidade para identificar e reconhecer possíveis problemas associado a prescrição médica, interações medicamentosas e hábitos de vida. Foram entregues pelos pesquisadores aos profissionais farmacêuticos (as) dentro dos próprios estabelecimentos (drogarias). Para análise das respostas obtidas dos 220 questionários os pesquisadores juntamente com sua orientadora utilizaram as literaturas contidas em livros acadêmicos e artigos científicos detalhados e expostos no item bibliografia dos seguintes autores: (HOLBACH, et. al. 2006), (SERRA, 2005), (OGA, et. al. 2002). Atendendo aos aspectos éticos, o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Santa Cecília. 5. RESULTADOS 5.1 Das entrevistas com as usuárias Do uso dos contraceptivos: início e motivação Das usuárias entrevistadas o gráfico 1 especifica como iniciaram o uso da pílula anticoncepcional e no gráfico 2 é apresentado o motivo principal que levou a iniciar o uso do contraceptivo. Gráfico 1 Como começou o uso?

24 23 Prescrição médica 152 Orientação de outro profissional da saúde 9 Indicação de amigas/vizinhas 23 Propaganda de tv/rádio/revista. 4 Outros 12(conta) Gráfico 2 Início do Uso Prevenir gravidez. 142 Controle hormonal 38 Tratamento médico. 19 Outros Dos Cuidados Com Relação ao Uso O gráfico 3 apresenta quantas mulheres usaram outro método de barreira no primeiro mês de uso da pílula. O período que costumam tomar a pílula é observado no gráfico 4. A forma que tomam o anticoncepcional, ou seja, se ingerem juntamente com líquido, alimento ou em jejum é especificado no gráfico 5. No gráfico 6 é relatado o procedimento que adotam quando se esquecem de tomar um comprimido. É exposto no gráfico 7 se as usuárias sabem quando se inicia o ciclo menstrual.

25 24 Gráfico 3 Fez uso de outro método contraceptivo? Fez Uso de Outro Metodo Preventivo Sim Não 45% 55% Sim 111 Não 89 Gráfico 4 Período que costuma tomar o contraceptivo Periodo Do Dia em Que Toma o Contraceptivo Manhâ 25% Noite 52% Tarde 23% Manhã 51 Tarde 46 Noite 103

26 25 Gráfico 5 Como faz o Uso? Como que Costuma Tomar o Contraceptivo 15% 7% Alimento Liquido Em jejum 78% Alimento 14 Líquidos 157 Em jejum 29 Gráfico 6 Quando se Esquece de Tomar o Que Faz? Continua tomando normalmente 66 Toma 2 comprimidos no dia seguinte 96 Usa pílula de emergência. 7 Interrompe o tratamento. 2 Busca orientação medica. 3 Usa preservativo. 26

27 26 Gráfico 7 Sobre o Ciclo Menstrual Ciclo Mestrual Inicia-se no 1 dia da menstruação; Inicia-se no dia da ovulação. Inicia-se no dia que acaba a menstruação; Não sabe Inicia-se no 1 dia da menstruação; 125 Inicia-se no dia que acaba a menstruação; 15 Inicia-se no dia da ovulação. 21 Não sabe Das reações adversas e interações medicamentosas Sessenta e cinco mulheres (32%) alegaram sentir algum tipo de reação, sendo as mais comuns: dor de cabeça, irritabilidade, náuseas e dores em MMii. Sendo que 109 (54%) já trocaram de anticoncepcional, os principais motivos são: ganho de peso, dores de cabeça, enjôo, sangramento irregular e preço. Entre as mulheres que fizeram uso de outra medicação juntamente com CO (Contraceptivo Oral) ou COC (Contraceptivo Oral Combinado) no período dos 3(três) últimos meses antecedentes a realização da pesquisa, constatou-se que 63(31%) das usuárias fizeram uso de algum outro tipo de medicação que tem interação com contraceptivos orais podendo ter suas concentrações séricas aumentadas, seus efeitos colaterais potencializados ou que provocariam queda no efeito contraceptivo dos anticoncepcionais orais. Os tipos de interações e suas possíveis consequências são descritos na (tabela 2).

28 27 Tabela 2 Interações entre CO e outros fármacos Agente Resultado da interação Conseqüência Antibióticos Queda nos efeitos contraceptivos esteróides Gravidez, irregularidades menstruais Anticoagulante Aumento da agregação plaquetária Necessidade de ajuste da dose Antiulcerogênico(inibidores da Glicoproteína P) Benzodiazepínicos (metabolizados por oxidação) Produtos Tiroidianos Possibilidade de diminuição na excreção de estradiol Aumento dos efeitos tóxicos dos benzodiazepínicos Queda nas concentrações sérica de tiroxina livre Aumento de efeitos adversos do estradiol Necessidade de adaptação da dose Monitorar terapia, provável necessidade de ajuste de dose Do perfil das usuárias: Hábitos de vida Das entrevistadas 38(19%) alega ser fumante, o consumo de bebidas alcoólicas esta presente na maioria das mulheres 109(54,5%), entretanto, 53% dizem consumir bebida alcoólica somente aos finais de semana; sexta, sábado e domingo, o restante 1,5% consome todos os dias Ocorrência de gravidez durante o uso da pílula Foi perguntado se as usuárias já conheceram alguém que ficou grávida mesmo usando anticoncepcional, um numero bastante expressivo de 76(38%) responderam que elas mesmas ou alguma conhecida já ficou grávida mesmo usando a pílula contraceptiva.

29 Do anticoncepcional de emergência (pós-coito) Quase a metade das entrevistadas 96(48%) relatou já ter feito uso de algum tipo de contraceptivo oral de emergência Da entrevista com os farmacêuticos Da entrevista com os profissionais: caracterização do perfil do profissional e capacidade de definir atenção farmacêutica. Foram entrevistados 20 farmacêuticos. Entre os entrevistados 4 eram homens e 16 mulheres e a idade era entre 21 e 39 anos. Nenhum deles eram proprietários da drogaria. Ao perguntar qual a definição de atenção farmacêutica 75% citaram o conceito Hepler e Stand, outros 5% embora não tenham citado o conceito conseguiram definir de forma correta e 20% não responderam corretamente ou não sabiam dizer. Capacidade para solucionar dúvida sobre modo de uso dos anticoncepcionais e fazer correta analise de prescrições Os gráficos de 8 a 11 mostram as respostas mais utilizadas pelos farmacêuticos na ocorrência de dúvidas sobre período de pausa da pílula, esquecimento de tomada do comprimido, início do ciclo menstrual e análise da prescrição médica. Sobre o período de pausa da pílula 65% responderam corretamente, 30% deram respostas que prejudicariam o tratamento da usuária e apenas um (5%) farmacêutico orientou procurar um médico (gráfico 8). Na orientação caso ocorra esquecimento de tomada de 2 comprimidos apenas 10% responderam corretamente (gráfico 9). Do ciclo menstrual houve um numero quase que total de respostas corretas, apenas um não quis ou não soube responder (gráfico 10). Somente 25% dos farmacêuticos souberam identificar qual prescrição estaria correta e o procedimento correto a adotar (gráfico 11).

30 29 Gráfico 8 Sobre o período de pausa QUAL PERÍODO DE PAUSA PARA CARTELA COM 24 CP 7 DIAS 6 DIAS PROCURA O MÉDICO 4 DIAS N.D.A. 0% 30% 65% 0% 5% A cliente usa Contraceptivo Oral Combinado (COC) e terminou sua cartela de 24 comp. Ontem, porém não sabe qual o período correto de pausa antes de iniciar outra cartela. Você orientaria a fazer pausa de: 7 dias: 6 6 dias procurar o médico: 1 4 dias 13 N.D.A Gráfico 9 Caso esqueça de tomar o Contraceptivo como proceder? ESQUECEU DE TOMAR COMO PROCEDER TOMA DUAS PILULAS 5% 10% 15% 45% PARA E USA OUTRO METODO TOMA UM CP SE HOUVER MENOS DE SEIS HS FALA COM MÉDICO 25% N.D.A.

31 30 A cliente diz que se esqueceu de Tomar 2 Pilulas Como Proceder. tomar imediatamente as duas pílulas e continuar o restante da cartela normalmente 9 Parar a cartela e usar outro método de barreira 5 Tomar uma pílula imediatamente e se houver 6 ou menos comp. continuar a cartela, porém não fazer a pausa. 2 Falar com o médico; 1 N.D.A 3 Gráfico 10 Qual o início do Ciclo Menstrual? Inico do Ciclo Menstrual NO 1º DIA DA MENSTRUAÇÃO NO DIA DA OVULAÇÃO N.D.A. NO DIA QUE ACABA A MENSTRUAÇAÕ TIRAR DUVIDA COM MÉDICO 0% 5% 0% 5% 90% que? A cliente vê escrito na receita, "iniciar após o 1º dia do ciclo mestrual e correto afirmar O ciclo inicia-se no 1 dia da menstruação 18 Inicia-se no dia que acaba a menstruação Inicia-se no dia da ovulação: 1 O melhor é voltar no médico e perguntar N.D.A. 1

32 31 Gráfico 11 Qual o Contraceptivo Correto Para a Mulher que Está Amamentando? PARA MULHER AMAMENTANDO QUAL PRESCRIÇÃO CORRETA 5% COC MONOFASICO PODE SER USADO NORMALMENTE 25% 30% CO A BASE DE PROGESTERONA. ORIENTAR CONFIRMAÇAÕ DE RECEITA COM MÉDICO COC TRIFASICO USAR NORMALMENTE 25% 15% CO A BASE PROGESTERONA, USAR NORMALMENTE Para uma mulher amamentando qual a prescrição seria correta e como proceder: COC monofásico pode ser usado normalmente a prescrição não é suspeita; 1 Contraceptivo Oral (CO) a base de progesterona, orientar a confirmar a receita com o médico antes do uso; 6 COC trifásico, pode ser usado normalmente a prescrição não é suspeita. 3 CO a base de progesterona, usar normalmente a prescrição não é suspeita. 5 N.D.A 5 Capacidade de identificar possíveis interações anticoncepcionais e outras drogas Dos gráficos de 12 a 14 são demonstrados as respostas dadas sobre interação de contraceptivo oral e outras drogas como: álcool e antibióticos. Na questão representada no gráfico 12 (Interação anticoncepcional e álcool) embora a literatura seja contraditória com relação a esta interação, ou seja, há relatos que o contraceptivo oral potencializaria as concentrações séricas do álcool em outros estudos foi considerado que não haveria qualquer efeito, levando em consideração o conceito de atenção farmacêutico de Hepler e Stand onde o farmacêutico deverá prever problemas potenciais ou reais, a resposta considerada correta e ideal foi a

33 32 afirmativa que a interação do contraceptivo com álcool resultaria em maior duração e intensificação dos efeitos do álcool, uma vez que devido a contradição das literaturas, se não for um problema real é um problema em potencial devendo o farmacêutico informar a usuária. Para a questão interação contraceptivo e álcool apenas um farmacêutico respondeu que haveria maior duração e intensificação dos efeitos do álcool, outros 9 (45%) responderam n.d.a. (nenhuma das alternativas) devido à contradição da literatura não foi considerada esta resposta como sendo errada, contudo, não é a resposta ideal devido ao exposto acima) 50% responderam incorretamente. Gráfico 12 Interação contraceptivo e álcool BEBIDA ALCOÓLICA? COMO ORIENTAR 45% 5% 35% POTENCIALIZAÇÃO DO EFEITO DO ÁLCOOL QUEDA DA CONCENTRAÇÃO DO CO NÃO CONSUMIR BEBIDA ALCOÓLICA TOMAR O CO NO DIA SEGUINTE 5% 10% N.D.A. A cliente vem à drogaria e solicita um anticoncepcional oral combinado, diz que precisa tomar imediatamente, porém, vai a uma festa e pergunta se pode ingerir bebida alcoólica, esta cliente deverá ser orientada que Haverá maior duração e intensificação dos efeitos do álcool; 1 Ocorrerá queda dos efeitos do contraceptivo; 7 Não poderá fazer uso de bebida alcoólica; 2 Deverá tomar o anticoncepcional no dia seguinte; 1 N.D.A 9

34 33 No gráfico 13 e 14 são demonstradas as respostas obtidas sobre as interações de contraceptivos e outros fármacos. Para a resposta referente ao gráfico 14, duas alternativas estão corretas como é observado abaixo do gráfico. Gráfico 13 Interação contraceptivo e fármaco QUAL INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA DIMINUIRÁ O EFEITO DO CO 0% 0% 5% 20% COC X TETRACICLINA COC X PARACETAMOL COC X METROCLOPRAMIDA COC X IPATROPIO N.D.A. 75% Em que situação haveria risco de interação medicamentosa com prejuízo no efeito do contraceptivo COC x Tetraciclina 15 COC x Paracetamol 4 COC x Metroclopramida 1 COC x Ipatropio N.D.A

35 34 Gráfico 14 Interação contraceptivo oral e outro fármaco QUAIS SÃO AS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM RISCO PARA SAÚDE DAS USUARIAS CONTRACEPTIVO ESTERÓIDE X ALPRAZOLAM 35% 35% C.E. X CLOPROPAMIDA C.E. X AC. MEFENAMICO C.E. X METROCLOPRAMIDA 0% 0% 30% N.D.A. Em que situação haveria risco de interação medicamentosa, com possíveis perigos para saúde da usuária. Contraceptivo esteróide (C.E.) x alprazolam 7 C.E. x clopropramida 6 C.E x Ac. Mefenamico C.E x Metroclopramida N.D.A 7 Houve um pouco mais de 63% de respostas corretas sobre interações de anticoncepcionais e outras drogas (incluindo álcool).

36 35 6. DISCUSSÃO Das entrevistadas 76% das usuárias alegaram terem iniciado o uso das pílulas anticoncepcionais através de indicação médica, se comparado com os resultados de semelhante pesquisa realizada em Maringá/PR onde apenas 35,9% das usuárias disseram ter iniciado o uso através de orientação médica. Estes dados são relativamente satisfatórios para a Baixada Santista/SP, mas quando comparado com a mesma pesquisa feita em Pelótas/RGdoSul onde 78,4% procuram um médico mostra que podemos ainda melhorar tendo em vista que ¼ das entrevistadas começaram o uso através de auto-medicação, este dado se mostra mais preocupante quando é observado que a maioria procurou orientação de amigas, vizinhas, seus próprios conhecimentos ou influenciadas por veículos de mídia, apenas 2(1%) procuraram o profissional farmacêutico, dado relevante sendo que a compra e a aquisição deste medicamento foi feito em drogarias que deveriam ter a presença do farmacêutico. Sugerindo que ou o farmacêutico não estaria presente no ato da dispensação ou estando presente foi omisso tendo em vista que o anticoncepcional deve ser dispensado através receita médica, neste caso não houve apresentação da receita e nem mesmo a orientação farmacêutica. O principal motivo identificado para a escolha do contraceptivo oral foi prevenir uma gravidez indesejável, entretanto, 38% das usuárias disseram ter conhecido alguém que já tenha ficado grávida mesmo usando a pílula anticoncepcional, nesta proporção significaria dizer que em cada 10 usuárias de pílulas anticoncepcionais quase 4 (3,8) teria tido falha na contracepção e ocorrido uma gravidez indesejada. No levantamento das informações realizadas na pesquisa foi observado que boa parte das usuárias não usa o anticoncepcional da melhor maneira possível podendo provocar reações adversas e falhas na contracepção. Esta informação é preocupante, pois segundo trabalho realizado com mulheres de Campinas/SP observou-se que as usuárias tinham conceitos errôneos sobre os diversos métodos anticoncepcionais (MAC) existentes e devido ao pouco esclarecimento de MAC o uso é concentrado na pílula ou laqueadura. Se a pílula anticoncepcional é um dos métodos mais utilizados no Brasil por mulheres que desejam planejar a gravidez, preocupa a falta de informação ou informação incorreta referente a este método, indicando que a ineficácia não estaria na droga, mas sim, na forma de uso, fator que justifica a necessidade da atenção farmacêutica, porém

37 36 este trabalho evidencia seu papel pequeno diante da população, tanto na escolha do método quanto na contribuição que atualmente esta dando para o URM. Das entrevistadas, 44,5% não usaram outro método de barreira no primeiro mês de uso do anticoncepcional, os períodos de uso (manhã/tarde/noite) dos comprimidos não fazem diferença desde que tomados diariamente e sempre no mesmo horário, exceção das minipílulas que deverão ser preferencialmente usadas após o almoço, contudo, no presente estudo não houve quem fizesse uso de minipílulas. O fator mais preocupante e que pode acontecer corriqueiramente foi observar que das 200 mulheres entrevistadas apenas 3 procuram o seu médico quando se esquecem de tomar o comprimido do dia, outras 75 mulheres representando 37,5% procedem de forma prejudicial à saúde tomando pílulas do dia seguinte ou causando queda nos efeitos contraceptivos desprezando a pílula esquecida, 48% afirmaram tomar dois comprimidos no dia seguinte, geralmente a solução mais indicada desde que não tenha ultrapassado doze horas desde a última tomada, se comparado com pesquisa realizada em Pelotas/Rio Grande do Sul apenas 29,6% deram essa mesma resposta. Outro fator importante foi visto que 62,5% das mulheres entrevistadas na Baixada Santista souberam responder quando se inicia o ciclo menstrual fator importante para o correto uso deste medicamento a mesma pergunta realizada em pesquisa feita em Pelótas/RGSUL constatou que um número menor 44,7% sabiam quando se iniciava o ciclo menstrual. Constatando que as mulheres na Baixada Santista são mais bem informadas no que diz respeito ao uso desta classe de medicamentos, porém, esta informação não parece vir de profissional da saúde tendo em vista que um número quase insignificante disse procurar um médico para tirar suas dúvidas e até o momento o presente trabalho mostra pouca influencia da participação do farmacêutico talvez devido à população não discernir bem a diferenciação entre o farmacêutico e o balconista, muitas vezes vendo o profissional farmacêutico como um vendedor de remédios e não um profissional de atendimento a saúde (automedicação uma abordagem qualitativa e suas motivações). Das entrevistadas 32,5% relataram sentir algum tipo de reação indesejável, entre estas reações estão dor de cabeça, náusea, enjôo e dores nas pernas mais da metade das mulheres já trocaram de anticoncepcional afirmando que sentiam muita náusea, dores de cabeça e tinham sangramento irregular. Estas reações adversas podem provocar automedicação mascarando um possível problema como o uso do hormônio inadequado ou uma doença mais grave. A troca de um anticoncepcional

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