As relações de gênero na interface do trabalho coletivo e doméstico em um assentamento do MST

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1 Perspectivas interseccionais de gênero e classe ST 17 Moacir Francisco Pires CED - UFSC Palavras-chave: trabalho coletivo, trabalho doméstico, relações de gênero, MST, assentamento, divisão sexual do trabalho, trabalhadores rurais. As relações de gênero na interface do trabalho coletivo e doméstico em um assentamento do MST INTRODUÇÃO Este texto enfoca a articulação entre o trabalho coletivo e o trabalho doméstico realizado por trabalhadores rurais sem terra (MST), e as relações de gênero que emergem como expressão da produção da existência na Associação dos Agricultores Rurais Sem Terra do Assentamento Sepé Tiaraju, no município catarinense de Campos Novos. O Sepé Tiaraju é formado por uma população de 48 associados. São vinte e três pessoas adultas, entre as quais há nove casais, duas mulheres e três homens solteiros, e as crianças e adolescentes são vinte e cinco, dentre os quais, onze meninos e quatorze meninas. RELAÇÕES DE GÊNERO Pensar acerca da existência evoca a compreensão de que os seres humanos produzem sua sobrevivência pelo trabalho. O trabalho implica o estabelecimento de relações entre os humanos, entre as quais estão as relações de gênero. Souza Lobo (1991) afirma que a força de trabalho é sexuada. Ou seja, o trabalho é realizado por homem ou por mulher, aparecendo, assim, relacionado com gênero. Além disso, o trabalho é valorizado de acordo com os significados históricos e culturais que são atribuídos às atividades masculinas e femininas. Portanto, gênero e trabalho possuem interfaces e articulações que se torna difícil abordar um sem referenciar o outro. Scott (1995) aborda sobre a emergência de gênero, apresentando seus diversos significados e empregos. O leitor poderá se aprofundar com a autora acerca das

2 vertentes dos estudos de gênero, suas contribuições e limitações como uma categoria de análise. Neste estudo, acolho a perspectiva de gênero, conforme Saffioti (1992), a qual expressa a construção social dos homens e das mulheres mediada por relações de poder, empreendidas pelas relações sociais historicamente demarcadas. A autora compreende que as relações humanas implicam relações de poder. Entretanto, não significa ausência de poder. Homens e mulheres possuem poder mesmo que seja em quantidade desigual. Deste modo, a desigualdade não deve significar uma relação hierárquica, mas trata-se de uma relação contraditória, cada ser com seus poderes, um para preservar e o outro para tornar menos incompleta sua cidadania. O propósito do MST é instaurar uma sociedade socialista onde as relações humanas sejam mais igualitárias. Tem a pretensão de revolucionar o modo de produção para transformar a realidade social. Portanto, a atenção preferencial dos sem-terra recai sobre a luta de classes, ficando as relações de gênero em segundo plano. Mesmo assim, no MST também tem havido discussões acerca da interface e articulação entre classe social e gênero. O próprio movimento tem publicado estudos e discussões a este respeito. Há um setor de discussão que produz material e o disponibiliza para servir de referencial educativo nas bases de formação. Mediante estas publicações, o movimento tem incentivado a criação de assentamentos coletivos para incrementar a produção da existência, facilitar o aproveitamento da força de trabalho, melhorar as relações humanas e ampliar a qualidade de vida. A partir de 1990 são diversos os assentamentos que se organizam coletivamente e também instauram cozinhas coletivas e creches/pré-escola a fim de partilhar melhor a jornada de trabalho doméstico, geralmente sob a responsabilidade das mulheres. TRABALHO COLETIVO E DOMÉSTICO O trabalho é a maneira de produzir riquezas materiais que garantem a existência humana. Desde os primórdios da humanidade o trabalho aparece como um processo mediante o qual o ser humano intervém modificando a natureza e também a si próprio. Sendo assim, o trabalho é responsável por uma dupla criação: os bens, que são utilizados para suprir as necessidades humanas e neste processo, o ser humano também aparece como produto do próprio trabalho.

3 Porém, na sociedade capitalista, o trabalho cria as condições de sobrevivência e, ao mesmo tempo, significa exploração econômica dos donos dos meios de produção que extraem mais-valia dos trabalhadores (MARX, 1996). A sociedade capitalista tem privilegiado a posse dos bens e seu uso de forma privativa. Este sistema se impõe como desafios àqueles lutam pela terra e intencionam instaurar uma sociedade socialista que desfrute das riquezas e recursos naturais de maneira coletivizada. Apesar das contradições, há várias experiências de trabalho e uso da terra de forma cooperativa protagonizadas por trabalhadores sem-terra. O Sepé Tiaraju produz sua existência coletivamente trabalhando nos cinco setores: Animais, Lavoura, Reflorestamento, Social e Subsistência e se organizam através de três núcleos de formação política. Os homens realizam oito horas diárias nos setores coletivos e as mulheres realizam o trabalho doméstico de manhã e à tarde dedicam mais quatro horas ao trabalho coletivo. A INTERFACE DO TRABALHO E GÊNERO NO ASSENTAMENTO A combinação do trabalho coletivo com o doméstico tem gerado contradições. O depoimento explicita a contradição estabelecida, pois o Sepé Tiaraju coletivizou todos os setores, com exceção do trabalho doméstico que fica sob a responsabilidade das mulheres: (O trabalho doméstico) Seria dos dois. Luto por isso, mas o sistema leva a gente a isso. Me revolto (sic) com isso, o serviço não é de um só, é dos dois. Não é só a mulher (Mulher, 52 anos, Setor de Subsistência). A realidade expressa neste depoimento nos remete à reflexão de Sarti (1997). Conforme a autora, até os arranjos familiares denominados igualitários enfrentam dificuldades quando se trata de envolver a família nas atividades domésticas. A responsabilidade do homem e da mulher não é assunto resolvido de forma concorde, ao contrário, implica conflitos especialmente depois que a mulher se inseriu no mercado de trabalho. Por não efetivarem a cooperação quanto ao trabalho doméstico, os assentados deixam de superar uma práxis que está muito identificada com o modo de produção capitalista, que explora mulheres (e homens) através da dupla jornada de trabalho,

4 havendo, desta maneira, um entrelaçamento de classe social e gênero. Porém, é preciso ressaltar que no âmbito do assentamento não são apenas as mulheres que fazem dupla jornada de trabalho, os homens também estão submetidos à mesma realidade, configurando, portanto, uma interface entre gênero e classe. Mesmo que a coletivização ainda não tenha atingido todas as instâncias na Associação é perceptível o desejo de mudança, conforme indicam seus depoimentos. Há no Sepé Tiaraju o propósito de superar o trabalho individual, a fim de que possam empreender uma única jornada de trabalho na modalidade coletiva: Acredito que aqui tem que ser todo o trabalho dividido. Hoje ainda não acontece, na hora de ser feito temos tentado dividir, mas não como deve ser. Às vezes fica só para as meninas ou a (cita o nome da mulher). Às vezes fazemos escala, mas quando um sai e fica fora não deu certo. Nenhum é empregado do outro. A casa é de todos. Sujo como eles, preciso me alimentar, se fossem só elas, fariam só para elas. É dever de cada ser repartir (Homem, 39 anos, Setor de Lavoura e Liberado). O assentado pretende que um dia todo o trabalho seja compartilhado. Admite que a plena cooperação ainda não acontece. Esta fala expressa a expectativa de que o assentamento instaure um novo modelo, no qual supere de fato que o trabalho doméstico seja feito de maneira individual e apenas pelas mulheres. A organização do Sepé Tiaraju nos remete às reflexões de Poker (1999) e Navarro (1995). Os autores comentam que o projeto de cooperação proposto pelo MST encontra resistências entre os assentados, os quais percebem a coletivização como uma ameaça ao projeto de vida proporcionado pela administração familiar-individual da terra. O êxito de um projeto coletivo depende de mudanças culturais na vida dos assentados para que ocorra a apropriação de outro sistema de valores, sustentado pelas relações de coletivização. Entretanto, no Sepé Tiaraju não houve sinais de resistência ao projeto de coletivização obstruída pela preferência de posse e uso familiar da terra. Ao contrário, no que concerne ao propósito de estabelecer um assentamento coletivo, os referidos sem-terra demonstraram há anos esta determinação. Os conflitos e contradições têm ocorrido por causa das questões de gênero e não devido à opção coletiva. Mesmo não havendo resistências à coletivização, outrossim, a realidade tem explicitado efetivamente que o processo de mudança cultural não acontece segundo o desejo, pois eles comentaram que querem transformações, incluindo a divisão do trabalho

5 doméstico, porém, tal processo ainda não se estabeleceu plenamente, pois é complexo e se instaura efetivamente pelas ações e experimentações. Confira a expectativa, a seguir: Sim, porque (partilhar o trabalho doméstico e nos cinco setores) é a única maneira de começar um novo mundo onde todos têm direitos iguais (Homem, 19 anos, Setor de Animais). Este assentado pretende a instauração de um novo mundo onde os direitos sejam iguais, por isso, ele entende que é possível iniciar a transformação a partir do assentamento superando-se a antiga divisão sexual do trabalho e a generificação a fim de que homem (ens) e mulher (es) participem cooperativamente na produção da existência. A instauração de um assentamento totalmente coletivizado, incluindo o trabalho doméstico, coloca-se como um desafio a ser solucionado pela associação Sepé Tiaraju. Somente pelo Sepé Tiaraju? CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi possível perceber que o Sepé Tiaraju organiza toda a existência dos assentados em função do trabalho. Homens e mulheres trabalham nos cinco setores e se articulam politicamente na organização do assentamento nos três núcleos de formação e discussão política. Os homens trabalham oito horas diárias nos setores de produção e as mulheres realizam cerca de quatro horas diárias nos setores, combinando mais quatro horas com o trabalho doméstico. À noite, a família se articula coletivamente na efetivação do trabalho doméstico, porém as mulheres continuam aparecendo como protagonistas na realização destas tarefas. Portanto, o Sepé Tiaraju não revoluciona quanto as relações de gênero, pois continua a perpetuar a clássica divisão sexual do trabalho vigente na sociedade capitalista. No projeto empreendido pelo Sepé Tiaraju rumo à instauração de uma nova sociabilidade com características socialistas constata-se méritos e também permanências. A divisão sexual do trabalho no Sepé Tiaraju que combina o trabalho coletivo e doméstico tem gerado conflitos. O assentamento se constitui palco de embate entre formas coletivas de produção da existência que eles escolheram, com as antigas formas

6 de vida que teimam em se perpetuar em suas práticas, adiando por tempo indeterminado a instauração definitiva das formas coletivas (socialista) que pretendem construir. Apesar das contradições, constitui-se um empreendimento substantivo, o fato de o movimento organizar, assentar e estruturar no âmbito do Sepé Tiaraju uma sociabilidade coletiva de trabalho e vida permeada por relações sustentadas na igualdade e solidariedade. É mérito, especialmente porque esta sociabilidade foi empreendida por pessoas desenraizadas e esquecidas pelo sistema capitalista, contrariando a lógica individualista e também a perspectiva de que não existe alternativa de vida sustentada em outra sociabilidade além do capitalismo. A Associação Sepé Tiaraju em apenas quatro anos conseguiu se organizar satisfatoriamente em cinco setores de produção e três núcleos de formação e discussão política, produzindo o suficiente para sua existência, apesar de entregarem muito excedente para a acumulação do capital. Estas formas coletivas de organização política e produtiva explicitam conflitos e contradições, abrindo espaço para a reflexão e debate sobre a mesma, especialmente as que dizem respeito à divisão sexual do trabalho e às relações de gênero. Esta sociabilidade abre espaço para que o Sepé Tiaraju reflita sobre as contradições vividas, especialmente pelas mulheres, devido à combinação de formas coletivas com antigas estruturas individuais de existência. Porém, é preciso ressaltar que a hierárquica divisão sexual do trabalho não foi criada no âmbito do MST/Sepé Tiaraju. Não se trata de uma contradição que se limite a ser resolvida pelo movimento, ainda que eles tenham demonstrado protagonismo na luta pela instauração de uma nova sociabilidade. Diante desta realidade é possível considerar que a Associação viabilizou uma organização satisfatória dentro dos limites e possibilidades de suas relações com a sociedade capitalista. (Este texto está sustentado na pesquisa denominada Trabalho e Relações de Gênero no Assentamento Sepé Tiaraju Campos Novos/SC realizada no Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina em 2005). Referências bibliográficas LOBO, E. S. O trabalho como linguagem: o gênero como trabalho. In: COSTA, Albertina de O. e BRUSCHINI, Cristina (Org.) Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos/São Paulo, Fundação Carlos Chagas, 1992, p LOURO, G. L. Gênero, história e educação: construção e desconstrução. Revista Educação e realidade, v. 20, n.2, p , jul./dez

7 .Gênero, sexualidade e poder. In: Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 37/56. MARX, K ENGELS, F. A ideologia alemã (Feuerbach). 10 a ed. São Paulo: Hucitec, MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução de Paulo César Castanheira e Sérgio Lessa. São Paulo: ed UNICAMP: Campinas/BOITEMPO, NAVARRO, Z. Ideologia e economia: formatos organizacionais e desempenho produtivo em assentamentos rurais o caso do assentamento Nova Ramada (Estado do Rio Grande do Sul, Brasil). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, P. (Mimeogr.). Artigo conseqüente de pesquisa apoiada pela Fundação Inter_- Americana Estados Unidos. Texto apresentado no XIX Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, NG, 17 a 21 de outubro de GT 17: Processos sociais agrários. PELLEGRINI, Edenilse. Trabalho feminino na maricultura do Sul da Ilha de Florianópolis. Mesa-redonda: Trabalho Familiar Feminino e Multifuncionalidade Agrícola no Workshop Agricultura Familiar: Reestruturação Social e Capacitação Humana, UFSC, 12/06/2003. Policopiado. PIRES, M. F. Trabalho e relações de gênero no assentamento Sepé Tiaraju Campos Novos/SC Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. POKER, G. Reinventando a vida: uma análise da metodologia empregada pelo movimento dos trabalhadores rurais sem-terra (MST) para implantar formas de cooperação em assentamentos de reforma agrária. Tese de Doutorado em Sociologia da Universidade de São Paulo, Setembro de SAFFIOTI, H I.B. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. 2. ed. Petrópolis: Vozes, Emprego doméstico e capitalismo. Petrópolis: Vozes, Rearticulando gênero e classe social. In: COSTA, Albertina de O. e BRUSCHINI, Cristina (Org.) Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, NIPAS/Brasília, UNICEF, 1994, p SARTI, C. A. Os filhos dos trabalhadores: quem cuida das crianças? In: OLIVEIRA, E. M; SCAVONE, L. (Orgs.) Trabalho, saúde e gênero na era da globalização. Goiânia: AB p. 51/60. SCOTT, Joan. Gênero, uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Sociedade, v.16,n.2,p.5-22, jul./dez.1990.

8 SOUZA-LOBO, E. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo: Brasiliense, 1991.

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