Da produção do Espaço a produção de Territórios na luta pela água no Estado de Sergipe: a resistência a partir da ontologia do trabalho.

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1 Da produção do Espaço a produção de Territórios na luta pela água no Estado de Sergipe: a resistência a partir da ontologia do trabalho. Shauane Itainhara Freire Nunes Universidade Federal de Sergipe Grupo de pesquisa Estado Capital Trabalho shauanecaju@yahoo.com.br O capital tem procurado minar as forças de resistência dos indígenas, dos camponeses, das comunidades nativas, pescadores, operários assalariados subordinando-os as tramas do mercado e subtraindo relações não capitalistas de produção, ao tempo que agrega novos valores normativos para a destruição do vínculo da vida: terra e a água. A perda das águas e das terras enquanto condição do modo de vida construído na relação sociedade/natureza mediada pela atividade pesqueira artesanal que produz espaços através de territorialidades outras que não a do capital, faz com que cada vez mais a permanência desses em seu território de vida e trabalho esteja condicionada a uma prática cotidiana de resistência. Nesse sentido é fundamental analisar qual o papel da pesca artesanal no estado de Sergipe diante da territorialização do capital de modo que a atividade pesqueira artesanal permanece mesmo diante das imposições de reprodução do capital nos espaços da prática de vida dos pescadores artesanais. Palavras Chave: Produção do espaço, pesca-artesanal, resistência. Permanências e resistências da pesca artesanal a partir da ontologia do trabalho Entendemos a pesca artesanal no universo do trabalho enquanto condição ontológica e central na mediação sociedade/natureza. Trabalho esse que enquanto produção social media as relações necessárias ao ser social, de maneira que as formas variadas de trabalho se modificam ao longo do processo histórico. No sistema do capital o trabalho é apropriado para extração de mais-valia, no entanto alguns sujeitos sociais, os povos do campo, das águas, das florestas em sua relação sociedade/natureza, tem a terra e a água como garantia de vida, construindo assim relações não capitalistas a partir de uma produção do espaço e de si mesmos onde o próprio trabalho representa a possibilidade de resistência ao capital. Esses povos, no caso da nossa pesquisa, o sujeito pescador artesanal, na mediação sociedade/natureza que se dá através da pesca, gera valor de uso para satisfazer suas necessidades. Na medida em que esse precisa de mais do que o

2 produto do seu trabalho e passa a produzir para outros tem- se a mercadoria que se dá então por meio da troca para satisfazer valores de uso. Dar-se então a circulação simples onde a finalidade é a apropriação de valores de uso e não de capital. Para Marx: Quem com seu produto satisfaz a própria necessidade gera valor-deuso, mas não mercadoria. Para criar mercadoria, é mister não só produzir valor-de-uso, mas produzi-lo para outros, dar origem a valorde-uso social. (Marx, , pág. 63). No entanto, não é na circulação que o capital tem origem, ao tempo que é necessário a circulação para que o capital se realize, porém quando a relação que se estabelece é a troca de mercadoria para obter mercadoria não se tem ai um ciclo completo do capital. Por isso falarmos desses sujeitos sociais na perspectiva da construção de geografias que se dão a partir de mediações que se estabelecem na ontologia e centralidade do trabalho que nos permite entender as relações construídas a partir da pesca artesanal para além da apropriação do trabalho pelo capital. Para Marx ( ) toda produção é apropriação da natureza, nesse sentido a relação sociedade/natureza em qualquer forma de sociedade tem como base a apropriação da natureza, a questão posta é para que fins, no caso do pescador artesanal, essa apropriação se dá na necessidade do valor de uso, e em relações construídas a partir da atividade artesanal que produz sociabilidades que vão de encontro às do capital. Para tanto é que se faz necessário entender à ontologia do trabalho, que traz à luz a centralidade do trabalho (e não a do capital) para entendermos as relações estabelecidas a partir da pesca artesanal na produção do espaço. Para Lukács os princípios fundamentais do trabalho enquanto categoria ontológica em Marx tem como premissa: O trabalho, portanto, enquanto formador de valores de uso, enquanto trabalho útil é uma condição de existência do homem, independente de todas as formas de sociedade; é uma necessidade natural eterna, que tem a função de mediatizar o intercâmbio orgânico entre o homem e a natureza, ou seja, a vida dos homens. (Lukács, 1972, pág.).

3 Os homens e mulheres sujeitos do campo e da cidade, que vivem da terra, da água, dos mangues, tem o produto do seu trabalho enquanto valor de uso, fruto da natureza que lhes é condição de vida, e não como algo exterior a si próprio. Portanto, o trabalho, condição de vida em qualquer sociedade, condição também de produção, reprodução do capital em sua forma apropriada, em suas vidas materiais baseadas no valor- de- uso, na coletividade e no trabalho não estranhado, nos permite compreender e apreender que há outras formas possíveis de produzir espaço, de estabelecer relação sociedade/natureza. Como Marx nos apresenta em Grundrisse, é só o capital que cria a sociedade burguesa e a apropriação universal da natureza, bem como da própria conexão social pelos membros da sociedade (pág. 334), é o trabalho apropriado pelo capital que media a produção de espaços do capital, por isso a necessidade de analisar para além da tendência universalizante do capital, apreende-la e buscar as outras possibilidades que se contrapõe a essa tendência. Nesse sentido é que a ontologia lukcacsiana nos possibilita entender a essência do ser social, no caso da atividade pesqueira artesanal o sujeito que tem sua mediação sociedade/natureza realizada através da pesca artesanal, em uma relação direta com a natureza, onde esta é extensão de vida, continuidade desse ser e não algo exterior, fora de si. O que permite a esse sujeito tornar-se, em sua relação com a natureza resistência à tendência universalizante do capital: O ser social pressupõe, em seu conjunto e em cada um de seus processos singulares, o ser da natureza inorgânica e da natureza orgânica. Não se pode considerar o ser social como independente do ser da natureza, como antítese que o exclui, o que é feito por grande parte da filosofia burguesa quando se refere aos chamados domínios do espírito. (Lukács, 1960, pág.286) Isso porque para Lukács, o ser que trabalha exerce uma dupla transformação ao tempo que é transformado por seu trabalho e transforma a natureza exterior modificando sua própria natureza. A natureza transformada não perde suas propriedades físicas e químicas, mas ela ganha nova forma, forma essa que já existia na consciência do ser e que possibilita o ato do trabalho, dessa maneira o que temos ao final desse processo é sujeito que exerce trabalho e produto do trabalho (natureza) como uma objetividade do ser social, resultado de uma práxis social.

4 No caso do pescador artesanal, uma práxis social que estabelece relações de comunidade baseadas na força de trabalho familiar, onde a coletividade se torna essencial no ato de pescar, e a natureza é o meio de trabalho, a força de trabalho e a própria matéria prima como aponta Lukács. Por isso a pesca artesanal é uma atividade que nos permite fazer uma leitura da ontologia do trabalho, já que o ser pescador artesanal se dá no ato de pescar, na relação direta com a natureza que produz relações próprias de comunidades pesqueiras artesanais. Para nós é importante apontar essa leitura inicial da ontologia como central no entendimento do ser social, das relações sociais que se estabelecem na relação direta do ato de trabalho na mediação sociedade/natureza, produzindo formas de ser, modos de vida que se contrapõe e que resistem no ato de exercer trabalho ao modo globalizante de ser do capital. Para tanto há mediações que se colocam na relação capital/trabalho que precisam ser aprofundadas para podermos ir mais a fundo na discussão do trabalho ontológico como possibilidade de formação de resistências. Do território do capital a territorialidades da pesca artesanal No Estado de Sergipe a pesca- artesanal tem sido direcionada ao mercado, os espaçoss de prática da pesca estão sendo apropriados pelo capital que objetiva alterar as relações de trabalho e de produção. Desta forma a mediação natureza/sociedade condição de existência ontológica do trabalho e de produção de vida, comum dos povos das terras e das águas é subsumida por relações capitalistas de trabalho e de produção alterando territórios na luta de resistência no limite estrutural das determinações do capital. A análise das contradições históricas produzidas pelo capital se dá no espaço de forma desigual e combinada, fruto do modo de produção que estabelece relações sociais desiguais e de classe. Para Smith (1988) a produção do espaço é resultado de uma produção da natureza, já que na produção de valores de uso, e valores de troca em escala ampliada no sistema do capital, se tem uma relação sociedade/natureza mediada pelo trabalho que ao transformar os homens e a própria natureza produz espaço. Nesse sentido Smith (1988) aponta que ao se produzir natureza/espaço sob o sistema capitalista o que se tem é o padrão resultante é o do desenvolvimento

5 desigual não num sentido geral, mas como um produto específico da dinâmica contraditória que dirige a produção do espaço. (pág.139). Compreendendo o território dentro dessa dinâmica de uma produção do espaço que se dá a partir de um desenvolvimento desigual necessário a reprodução do capital. A atividade pesqueira artesanal se apresenta mais especificamente em Sergipe como uma expressão de resistência, na prática cotidiana produz espaço a partir da relação sociedade/natureza onde a centralidade das relações se dá no trabalho/pesca e não na produção de mercadorias. De maneira que a prática da pesca artesanal no estado de Sergipe precisa ser compreendida a partir de uma prática social que se reproduz no território do capital a partir de uma produção do espaço capitalista. O capital enquanto relação social se materializa através do agronegócio, agrohidronegócio, turismo, especulação imobiliária, em espaços onde terra e água, é para pescadores e pescadoras artesanais condição direta de vida. A atividade pesqueira artesanal em Sergipe é praticada em mar aberto, ambientes estuarinos, no decorrer dos cursos dos rios e manguezais. Temos então a prática da atividade em áreas urbanas como na grande Aracaju e sua zona de expansão; em municípios situados no curso do baixo São Francisco; no litoral sul compreendendo alguns municípios como Estância; e no litoral norte onde se localizam municípios como Japaratuba e Pirambu, áreas tradicionais de prática da pesca artesanal. Nas áreas litorâneas do estado, como no caso de Aracaju, Estância, Barra dos Coqueiros, processos como especulação imobiliária e turismo se apropriam de maneira mais intensa dos espaços onde ocorre a prática da atividade pesqueira artesanal. Nas outras áreas do estado, soma-se a esse movimento de territorialização do capital o agronegócio e o agrohidronegócio, assim como a produção de energia que foi responsável pela apropriação de áreas da pesca artesanal, com um forte impacto na atividade pesqueira nos municípios que fazem parte do Baixo rio São Francisco. A prática da pesca artesanal permanece e aponta resistências já que, ao tempo que produz relações que vão de encontro ao processo de territorialização do capital, as comunidades que vivem da pesca encontram cada vez mais barreiras ao seu modo de vida, já que a atividade pesqueira artesanal se realiza a partir da produção da natureza e do espaço enquanto fonte de vida, enquanto o território do capital se realiza a partir de uma produção da natureza e espaço que tem como base a produção de mercadorias.

6 Ao analisar a produção do espaço a partir de processos de territorialização do capital que subjugam a atividade pesqueira artesanal, temos as contradições inerentes ao sistema capitalista que compreende um desenvolvimento desigual e combinado, tendo no Estado a institucionalização dessa desigualdade. Desta forma se faz necessário analisar como o Estado através de projetos e políticas públicas direcionadas a pesca interfere ou se ausenta no que se refere à atividade em sua forma artesanal. Para Cardoso (2001) a atividade pesqueira no Brasil pode ser lida a partir de três cortes alavancados pelo Estado, sendo eles o estabelecimento da marinha que atrelou os pescadores a colônias, federações e confederação nacional. O segundo seria a modernização da pesca a partir da SUDEPE- Superintendência de desenvolvimento da pesca- que destinou recursos para a industrialização da atividade, e o terceiro se refere aos nacionalismos marinhos que definiu zonas exclusivas econômicas e que trazem desafios até hoje para o ordenamento da pesca em alto mar. Para o autor esses três recortes fazem parte de uma mesma racionalidade e ideologia que objetiva o modelo de uma pesca racional, moderna e baseada em tecnologia, o que levou a crise do modelo proposto. Essa crise se dá na forma da pesca predatória, que proporcionou a destruição de ecossistemas de alta produtividade, tendo como consequência a diminuição dos pescados. Esse modelo de pesca apostou no camarão para exportação sem preocupação nenhuma em alimentar as populações mais pobres. Para Cardoso (2001) a crise do modelo de gestão se refere à pesca com base no uso intensivo de capital e tecnologia. Pois é necessário colocar outra face da moeda: A pesca artesanal de baixo poder predatório, praticada por produtores autônomos que emprega força de trabalho familiar e que mesmo aleijados das políticas públicas e prejudicados pelo modelo de pesca baseado no capital, produzem 50% dos pescados do país, nesse sentido é necessário dar atenção a esses sujeitos sociais que se movimentam no sentido de garantir seus territórios de pesca baseados em outro modelo que não o do capital. Cardoso (2001). Ao priorizar um modelo de gestão que apontou e ainda aponta para uma pesca de base moderna e de alto poder predatório voltada à exportação em contraposição a pesca artesanal, o que se tem é uma clara posição do Estado

7 através de politicas que garantem a reprodução ampliada do capital, apesar de alguns avanços terem sido conquistados em relação a políticas direcionadas a prática da atividade pesqueira artesanal. Em 2010 com a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura, os estados passam a criar secretárias estaduais direcionadas à atividade pesqueira o que inclui a pesca artesanal. A questão posta é se essas politicas direcionadas a comunidades pesqueiras tem realmente um caráter de manutenção da atividade em sua forma artesanal diante do papel do Estado na garantia das desigualdades. De maneira que qualquer que seja o governo dentro das relações capitalistas de produção, as políticas devem garantir a reprodução ampliada do capital. Nesse sentido é contraditória uma política pública que garanta a reprodução de atividades que possibilitam a reprodução de relações não capitalistas como no caso da pesca artesanal. Os espaços de reprodução de comunidades que vivem da pesca artesanal são territórios do capital, nesse sentido as políticas públicas direcionadas aos sujeitos e atividades da pesca artesanal se tornam compensatórias. Grande parte de comunidades que vivem da pesca, fazem parte de programas sociais devido à condição de pobreza a que são submetidos como coloca Alvim (2012) em sua pesquisa com pescadores artesanais da Rua da Palha em Sergipe onde 68% dos entrevistados da comunidade afirmaram receber benefícios do governo. O que demonstra que a preocupação das politicas do Estado brasileiro não está em garantir a autonomia desses sujeitos a partir da atividade pesqueira. As políticas voltadas para a pesca artesanal se concentram no seguro defeso, que garante renda aos pescadores e pescadoras artesanais durante os meses que ficam proibidos a prática da pesca ou a coleta de mariscos como garantia da reprodução de algumas espécies. Na política de crédito para que pescadores possam adquirir instrumentos de trabalho; na construção de pequenos portos de embarque e desembarque e de estruturas de armazenamento de pescados em comunidades organizadas através de associações de pescadores. Na criação de Apas- áreas de proteção ambiental- e no incentivo a prática da aquicultura e piscicultura. A aquicultura e a piscicultura consistem em atividades que possibilitam a reprodução de alevinos, peixes e mariscos em áreas cercadas dos rios. Em Sergipe há um grande incentivo a prática dessas atividades principalmente na região do Baixo São Francisco, já que segundo a própria CODEVASF- Companhia de

8 desenvolvimento do Vale do São Francisco- a construção de barragens no rio para fins de produção de energia, provocou mudanças profundas na fauna e flora do rio, o que diminuiu bastante os estoques pesqueiros. Portanto essas atividades garantiriam aos pescadores e pescadoras artesanais da região uma possibilidade de renda, ao mesmo tempo em que casava com interesses de indústrias de processamento de pescados segundo entrevista cedida pelo coordenador de aquicultura da CODEVASF na revista panorama da aquicultura1. A pesca artesanal consiste em uma atividade que permite aos pescadores e pescadoras artesanais a possibilidade de não se submeter a determinadas relações capitalistas de produção, já que o valor de uso se impõe ao valor de troca ou mesmo a possibilidade do não assalariamento. A prática da piscicultura e da aquicultura que prevê todo um pacote tecnológico atrelado a essas atividades, consequentemente leva os sujeitos da pesca artesanal a uma dependência maior do mercado já que essas atividades são direcionadas ao abastecimento de determinadas indústrias. Além da quebra da relação com a natureza que se estabelece em um ambiente livre no que diz respeito ao acesso já que se trataria de ambientes de difícil apropriação individual- o mar e o rio- onde a pesca é também uma atividade que conduz o pescador a negar o tempo do relógio- o seu tempo é do ciclo da lua, das espécies e da própria organização comunitária: As horas de atividade, de captura e de navegação, são determinadas pelos ciclos biológicos das diversas espécies, assim como por disposições outras que muitas vezes são de natureza social, como as dimensões e os equipamentos de que cada grupo pesqueiro dispõe é que determinarão se o acesso ao mar assim como o tempo que passarão longe da terra firme. (Maldonado 1994, pág. 41). Para enfrentar os desafios do mar, ou mesmo do rio, os pescadores sempre trabalham em parceria, regido por códigos de respeito, coletividade e solidariedade como aponta ainda Maldonado 1994 Pela sua natureza cooperativa e pelo distanciamento da terra, a pesca é uma atividade na qual a confiança e a competência dos participantes constituiu condições de produção (pág.62). Assumir a aquicultura e a piscicultura como alternativa a diminuição dos pescados, 1

9 estabelece relações que negam a prática artesanal, além de subjugar ainda mais o trabalho desses pescadores e pescadoras, já que o tempo do trabalho deixa de ser guiado pela natureza e passa agora a ser o tempo do capital, desde a assumir um pacote tecnológico até abastecer determinadas indústrias e principalmente transformar toda relação construída na pesca artesanal. No referente às APAS- áreas de proteção ambiental, em Sergipe são importante destacar a APA litoral Sul que compreende os municípios de São Cristóvão, Itaporanga D Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba, que compreende uma área de 2.496,4 km de extensão litorânea além dos rios Vaza Barris e Real, o que propicia a prática da pesca e a formação de comunidades pesqueiras. A APA litoral Sul de Sergipe é de uso sustentável segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, o que permite o uso direto de seus recursos a partir de um plano de gestão sustentável. No entanto a criação de áreas de proteção ambiental não garante por si só a permanência de comunidades que vivem da pesca. Já que a reprodução de alevinos e mariscos que garantem os recursos pesqueiros, não se dá de maneira isolada na área de proteção, de forma que a diminuição dos pescados está atrelada a fatores ambientais que estão interligados. Soma- se a diminuição dos recursos pesqueiros, atividades que compõe o processo de territorialização do capital, entre elas o turismo, principalmente quando instalada uma rede de incentivo a atividade como no caso da área que está inserida a APA litoral Sul, o que vai de encontro ao modo de vida de comunidades pesqueiras como apontam Aragão e Melo e Souza (2011): Sendo assim, se não forem elaboradas estratégias de participação e inserção dos comunitários nos planos de desenvolvimento no litoral sul sergipano o conflito também poderá ser estabelecido, sobretudo, após o amplo incentivo da rota turística impulsionado pela inauguração da ponte Joel Silveira Carvalho, obra que recebeu um grande investimento reduzindo em 70 km a distância entre Aracaju e Salvador. Essa preocupação se dá já que o incentivo ao turismo se dá no consumo da natureza que se estabelece na apropriação dos espaços onde se dá a prática da pesca artesanal, e as comunidades que vivem da pesca geralmente se integram nesse cenário na condição de subempregos como apontam as autoras Aragão e Melo e Souza (2011) ao analisar a prática da pesca artesanal na Ilha Mem de Sá

10 inserida na área de proteção do litoral sul de Sergipe. Outros exemplos de comunidades pesqueiras pressionadas não só pelo turismo, mas também pela especulação imobiliária, encontram- se no Mosqueiro, área de expansão do município de Aracaju. Para Nunes (2011) desde a década de 1980 com a construção de duas rodovias que facilitaram o acesso as praias do extremo sul de Aracaju e a foz do Rio Vaza Barris, as pequenas comunidades pesqueiras da região passaram a enfrentar não só a diminuição dos pescados, como também a mudança no modo de vida proveniente da lógica de mercadorização da natureza e do espaço através da fortíssima especulação imobiliária e do turismo, ambos impulsionados por infraestrutura garantida pelo Estado através de políticas de governo. Diante dos cenários postos no estado se Sergipe para a prática da pesca artesanal, o que podemos afirmar é que a atividade permanece e resiste a partir de sua condição ontológica e central para as comunidades que vivem da pesca, assim como permanecem os conflitos na produção do espaço capitalista diante de processos de territorialização do capital que hegemonizam a produção do espaço que contraditoriamente tem como contraponto modos de produzir que vão de encontro à lógica de mercadorização da vida. Considerações finais Confirma-se na pesca, as características da trajetória de expansão da produção capitalista em outros setores da produção social: ela se desenvolve esgotando as duas fontes de onde jorra a riqueza: o mar e os trabalhadores. (Diegues, 1983, pág. 272). A pesca artesanal produz uma relação sociedade/natureza baseada na centralidade do trabalho que nos aponta uma ontologia, onde sujeitos, pescadores e pescadoras, antes de produzir mercadorias produzem vida, subsistência a partir do tempo da natureza. O que nesse sentido aponta para uma negação do tempo do capital, para tanto, a pesca artesanal é subjugada de forma que os trabalhadores e trabalhadoras da atividade pesqueira artesanal são condicionados a situação de pobreza ou de não realização da atividade já que a condição de prática da atividade depende de uma natureza que como aponta Diegues é levada ao esgotamento assim como os trabalhadores do mar, do rio, do mangue.

11 Permanecer e resistir a partir do trabalho enquanto produtor de valores de uso e de relações que vão de encontro à lógica de reprodução do capital só se torna possível à medida que as comunidades pesqueiras artesanais servem de algum modo a essa lógica mesmo que produzindo espaço e natureza em outra direção. Por isso afirmar que a resistência se dá na condição ontológica do trabalho que dá a condição do ser social, nesse caso o sujeito histórico pescador artesanal. Compreender as contradições na reprodução do capital a partir de relações- pesca artesanal- que nos apontam outras possibilidades na relação sociedade/natureza se faz necessário no sentido de apontar uma emancipação humana que passa pela superação do mundo das mercadorias. Referências ARAGÃO, Miria Cássia Oliveira e MELO E SOUSA, Rosemeri. O cotidiano da pesca artesanal na Ilha Mem de Sá- Itaporanga d Ajuda- litoral sul de Sergipe. In: I Seminário Espaços Costeiros. Salvador: UFBA, p.1-9. ALVIM, Ronaldo Gomes. As condições de vida dos pescadores artesanais de Rua da Palha. In: ACTA Scientiarum, V. 34, n. 1, p , Jan.-June. Maringa, p CARDOSO, Eduardo Schiavone. Pescadores artesanais: NATUREZA, TERRITÓRIO, MOVIMENTO SOCIAL f. Tese (Doutorado)- Programa de Pós-Graduação em Geografia física/usp, DÍEGUES, Antônio Carlos. Pescadores, camponeses e trabalhadores do mar. São Paulo: Ática, ENGELS, F. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. Em: Antunes, R (Org.). A dialética do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, LUKÁCS, Gyorgy. Para uma ontologia do ser social I São Paulo: Boitempo, 2012.

12 MALDONADO, Simone, 1986, Pescadores do Mar, São Paulo, Ática. MARX, Karl. Grundisse. Manuscritos econômicos de Esboços da crítica da economia política. Tradução: Maro Duayer, Nélio Schneider. São Paulo: NUNES, Shauane I. Freire. A Pesca Artesanal como Mediação da Relação Homem Natureza: Permanência e Resistência dos Pescadores nas Comunidades Pesqueiras do Povoado Mosqueiro/Aracaju-SE f. Dissertação (Mestrado)- Centro de Ciências Exatas e da Natureza- Programa de Pós Graduação em Geografia/UFPB, RAMALHO, Cristiano W. Noberto. Embarcadiços do Encantamento: Trabalho como Arte, Estética e Liberdade na Pesca Artesanal de Suape, PE F. Tese (Doutorado) - Instituto de Filosofias e Ciências Humanas/UNICAMP, SMITH, Neil. Desenvolvimento desigual: natureza, capital e a produção de espaço. Trad. Eduardo de Almeida Navarro. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.

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