Regimes de Negociação Comercial Internacional e a atuação brasileira RNCI Prof. Diego Araujo Azzi

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1 Regimes de Negociação Comercial Internacional e a atuação brasileira RNCI Prof. Diego Araujo Azzi

2 Para além do multilateralismo comercial: outras instâncias de negociações Novos temas no âmbito do comércio internacional Aula 13 (06.04) Direitos humanos e comércio internacional: cláusula ambiental e cláusula laboral SANCHEZ BADIN, Michelle Ratton; TASQUETTO, Lucas da Silva. Os acordos de comércio para além das preferências: uma análise da regulamentação sobre os novos temas. Revista de Direito Internacional, Brasília, v. 10, n. 1, p , PANAGARIYA, Arvind. Labor Standards and Trade Sanctions: Right End Wrong Means. Paper presented at the Conference Toward An Agenda for Research on International Economic Integration and Labor Markets, January 15-16, 2001, East-West Center, Hawaii. TREBILCOCK, Michael J. Advanced Introduction to International Trade Law. Northampton: Edward Elgar Publishing, 2015, Chapter 15: Trade policy, labour standards and human rights.

3 Estrutura Da negociação de tarifas aos novos temas 2) Cláusulas social e ambiental PDs vs.peds Potencial para protecionismo abusivo ou preocupações legítimas? Exportação de custos de produção. Acordos preferenciais de comércio De exceção à regulamentação positiva. Troca de acesso a mercados por regulação. Objeções 3) Brasil

4 Novos temas Medidas de dentro da fronteira A sua regulamentação internacional confronta-se com: O perfil regulatório doméstico de cada Estado; As particularidades de cada cultura jurídica; Os valores e políticas privilegiados por cada tipo de regulamentação; Entre outros temas sensíveis que refletem o conceito de soberania dos Estados. OMC extra.

5 Comércio e trabalho Os padrões internacionais trabalhistas e o sistema multilateral de comércio estão intimamente ligados: Os mercados globais exigem produção em massa e redes de fornecimento, prestadas por trabalhadores qualificados e menos qualificados em diferentes partes do mundo. A ligação entre o comércio internacional e as normas laborais ganhou força com a ascensão de países produtores com baixos salários, competitivos a nível mundial, principalmente na Ásia.

6 Comércio e trabalho Alguns argumentam que as importações da OCDE de países com baixos salários afastaram a produção (e, portanto, o emprego) dos PDs. Redução dos níveis salariais dos trabalhadores menos qualificados, aumento do desemprego e crescimento econômico mais lento. Outros sustentam que os salários baixos têm contribuído para a rentabilidade das empresas e permitiu o consumo em massa de bens. Acesso que de outra forma estaria fora do alcance de alguns setores da população mesmo nos PDs. Race to the bottom

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13 Fontes principais de pressão para ligar trabalho e o acesso ao mercado: Grupos (sindicatos e ONGs) eticamente e moralmente empenhados em promover os direitos dos trabalhadores em todo o mundo. Polêmica Norte-Sul. Lobbies protecionistas nos PDs que veem padrões trabalhistas mais altos nos PEDs como um instrumento de alivio da concorrência destes nas indústrias intensivas em mão-de-obra. A frustração com o lento progresso levou o primeiro grupo a se unir com o último para exigir que direitos trabalhistas sejam apoiados por sanções comerciais. Direito moral de suspender importações.

14 Padrões trabalhistas e meio ambiente Motivações PDs Países que detêm um alto nível de proteção ambiental e laboral estimam ter uma desvantagem comparativa em relação a outros membros que exercem um nível menor de proteção. Dumping social e dumping ambiental. PDs passam a demandar políticas regulatórias. Acesso a seus mercados por maior regulação. Exportação de padrões de produção para outros países.

15 Padrões trabalhistas e meio ambiente História Temas presentes desde o início das negociações para um sistema multilateral de comércio. As primeiras referências a padrões trabalhistas constam das negociações da OIC e do Artigo 7 da Carta de Havana. Comprometimento dos membros em eliminarem condições injustas de trabalho que afetassem as operações comerciais em seus próprios territórios. Race to the top Sem êxito nas negociações, remanesceram disposições apenas nas exceções do GATT à aplicação das regras gerais.

16 Padrões trabalhistas e meio ambiente História Avanço de acordos internacionais na área de meio ambiente a partir dos anos Mobilizou os debates sobre a relação com o comércio no âmbito do GATT. Grupo sobre Comércio e Medidas Ambientais (1971) Institucionalizadas com a Decisão de Marrakesh sobre Comércio e Meio Ambiente (1994). Comitê sobre Comércio e Meio Ambiente. Coordenação de políticas na área, sem exceder a competência central da OMC, limitada ao comércio.

17 Padrões trabalhistas e meio ambiente História Ainda na Rodada Uruguai, EUA e França procuraram estabelecer um Grupo de Trabalho sobre cláusula social, sem sucesso. Em 1995, a OIT lançou a iniciativa para definir as Convenções Fundamentais da OIT, com vistas a atingir o reconhecimento universal dos direitos nelas constantes. Tais pontos foram retomados na Ministerial de Cingapura, em Declarações não vinculantes dos membros da OMC de reconhecimento da competência da OIT.

18 Padrões trabalhistas fundamentais (OIT) Quatro categorias: 1) Liberdade de associação e negociação coletiva (Convenções no. 87 e 98); 2) Eliminação do trabalho forçado e escravo (Convenções no. 29 e 105); 3) Eliminação da discriminação em relação ao emprego e à profissão (Convenções no. 100 e 111); 4) Abolição do trabalho infantil (Convenções no. 138 e 182).

19 Acordos Preferenciais de Comércio Deslocamento para outros fóruns internacionais. Tendem a contar com mecanismos institucionais próprios para supervisão e implementação de seus compromissos específicos estabelecidos nos acordos. Incorporação de padrões estabelecidos em acordos multilaterais nas respectivas áreas. Reconhecimento de padrões e regulamentações privadas relativas à proteção do meio ambiente. Importância e legitimidade aos padrões voluntários (OCDE).

20 Acordos Preferenciais de Comércio EUA: NAFTA como modelo-base. UE: 1) cláusula democrática e cooperação; 2) capítulo Comércio e Desenvolvimento Sustentável. Compromisso de ratificar e implementar não só as convenções fundamentais da OIT, mas também as demais. Compromisso de implementação efetiva de todos os acordos multilaterais de meio ambiente que os países são partes. Mecanismo de monitoramento (participação sociedade civil). Mecanismo específico de solução de controvérsias.

21 Transpacific Partnership (TPP) Capítulos sobre padrões trabalhistas e meio ambiente sujeitos: Ao sistema de solução de controvérsias do acordo, Às regras de responsabilidade social corporativa, e Comitês próprios.

22 TPP Padrões trabalhistas 1) Além dos core labor rights, compromisso com salário mínimo, horas de trabalho, e saúde e segurança no trabalho.

23 TPP Padrões trabalhistas EUA concluíram planos bilaterais de implementação com alguns dos países para garantir leis e práticas consistentes com os padrões internacionais. 2) Não-derrogação para fins de comércio e investimentos. Compromissos especiais em zonas de exportação. 3) Além da Convenção 105 da OIT, o Art desencoraja à importação de bens produzidos total ou parcialmente por meio de trabalho forçado. 4) Enforcement: sanções comerciais reduções tarifárias condicionadas a questão não-tarifárias.

24 Transpacific Partnership (TPP) Meio ambiente Compromissos de efetivação de acordos multilaterais e leis ambientais, e de não renúncia ou derrogação destas leis para atrair comércio ou investimento. Comércio de animais selvagens. Pesca marinha. Bens e serviços ambientais. Transição para uma economia de baixas emissões.

25 Objeções às cláusulas Raramente os países estipulam seus padrões laborais visando interferir nos fluxos comerciais. Normalmente estabelecidos de acordo com as condições sociais, políticas e econômicas do momento. A possível implementação de sanções comerciais dificultaria a concretização de mudanças necessárias (não há win-win). Geram custos e não enfrentam a raiz dos problemas. Trata-se somente da vontade dos países implementarem?

26 Objeções às cláusulas Valores universais? Se sim, em que velocidade devem ser postos em ação? Comércio injusto? E as enormes vantagens comparativas dos PDs em tecnologia e capital? Perfeitamente capazes de competirem com os PEDs. Necessidade de serem tratadas no regime de comércio?

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28 Brasil Posição de resistência a uma regulamentação positiva na relação dessas áreas e comércio na OMC. Desde o lançamento dessa agenda identificado como um líder no grupo de PEDs resistentes. Argumento principal de que meio ambiente e trabalho já contam com fóruns especializados. Regulamentação trabalhista doméstica (era) protetiva, com boa parte dos convenções fundamentais já ratificadas. Possibilidade de ser questionado sobre a efetiva implementação dos direitos - risco de sanções comerciais.

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