Universidade São Francisco Curso de Fisioterapia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade São Francisco Curso de Fisioterapia"

Transcrição

1 Universidade São Francisco Curso de Fisioterapia DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE INFORMAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO E FORMAS DE TRANSMISSÃO DE DST/AIDS DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE Bragança Paulista 2008

2 3 Universidade São Francisco Curso de Fisioterapia DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE INFORMAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO E FORMAS DE TRANSMISSÃO DE DST/AIDS DOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco, sob como exigência parcial para conclusão do curso de graduação. Thaís Nascimento Nardy Bruna Maria de Lima Orientadora: Prof. Dra. Elaine Cristina Leite Pereira Bragança Paulista 2008

3 4 LIMA, Bruna Maria & NARDY, Thais Nascimento. Determinação do Perfil de Informação sobre a Prevenção e Formas de Transmissão de DST/AIDS de Alunos de Graduação da Área da Saúde Monografia defendida e aprovada na Unidade Acadêmica da Área da Saúde da Universidade São Francisco, Bragança Paulista em 02 de Dezembro de 2008 pela banca examinadora constituída pelos professores: Profa. Dra. Elaine Cristina Leite Pereira Profa. Dra. Rosimeire Simprini Padula Prof. José Ribamar Borges Mendes

4 5 DEDICATÓRIA Aos nossos pais e irmãos. Pela paciência, pelo apoio, pela força dada. Pelo incentivo para que continuássemos seguindo em frente, atravessando e superando os obstáculos.

5 6 AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaríamos de agradecer a Deus, que nos iluminou durante toda nossa vida acadêmica. Agradecemos a nossa orientadora Profa. Dra. Elaine Cristina Leite Pereira pelas orientações, conselhos, paciência e dedicação prestados durante todo o período de realização deste trabalho, para que este fosse concluído apesar de todos os obstáculos surgidos. A Profa. Dra. Rosimeire Simprini Padula, pelo carinho e disposição prestados durante a elaboração deste trabalho. Ao Programa Municipal de DST/HIV de Bragança Paulista pelo apoio à realização do trabalho. Ao Prof. José Ribamar B. Mendes pelas orientações e disposição a nós prestados. À Tatiana Nascimento Nardy pela paciência em nos ensinar a realizar a análise dos dados coletados. Por fim, a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para que este estudo fosse concluído.

6 7 Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei, sou muito das coisas que gostei. Entre umas e outras errei, entre muitas e outras conquistei. (Ramon Hasman)

7 8 LIMA, Bruna Maria & NARDY, Thais Nascimento. Determinação do Perfil de Informação sobre a Prevenção e Formas de Transmissão de DST/AIDS de Alunos de Graduação da Área da Saúde Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) Curso de Fisioterapia da Unidade Acadêmica da Área da Saúde da Universidade São Francisco, Bragança Paulista. RESUMO A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS) é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A disseminação da doença acontece por diferentes formas de transmissão, não havendo até o momento atual, cura. A prevenção ainda é a medida mais eficaz contra AIDS. Algumas características inerentes à faixa etária jovem contribuem para sua maior vulnerabilidade em relação às DST/AIDS e justificam o desenvolvimento de programas de prevenção. Assim, conhecer o perfil de vulnerabilidade de jovens acadêmicos, em um período de transição em sua vida, no que diz respeito aos comportamentos social e sexual torna-se relevante. Os objetivos do presente trabalho são avaliar o nível de informação sobre a prevenção e as formas de transmissão que os discentes dos cursos de graduação na área da saúde da Universidade São Francisco têm sobre DST's/HIV e determinar a quais fatores de risco esta população está exposta. Os estudantes (n=366) responderam voluntariamente um questionário, contendo perguntas que avaliaram o conhecimento sobre as formas de prevenção, de transmissão do HIV e exposição aos fatores de risco. Nossos dados demonstram que 312 participantes (85,24%) possuem vida sexual ativa, Com relação ao uso de preservativos foi observado que 132 discentes (36,07%) não usam preservativo em suas relações sexuais, 145 já se expôs a algum tipo de fator de risco. O programa Fique Sabendo é conhecido por 83 participantes (22,68%). Em relação ao uso de drogas, 92 pessoas (25,14%) relatam fazer ou já ter feito uso de algum tipo de droga. A universidade tem papel fundamental nas estratégias de prevenção das DST/AIDS por meio de suas funções de ensino, pesquisa, assistência e extensão. Consideramos que estudantes constituem um grupo de adolescentes e adultos jovens com alto risco de DST, incluindo o HIV, pois o consumo de drogas, a faixa etária e as atividades sociais podem propiciar e ou facilitar o comportamento de risco e assim promover uma maior vulnerabilidade ao vírus HIV. Palavras-chave: Prevenção, Doenças sexualmente transmissíveis, AIDS, vulnerabilidade.

8 9 ABSTRACT The Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) is an illness caused by human immunodeficiency virus (HIV). The dissemination of the illness happens for different ways and there no cure until the present moment. The prevention still is the most efficient measure against AIDS. Some inherent characteristics to the young age band contribute for its bigger vulnerability in relation to the AIDS and justify the development of prevention programs. Thus, it s important to know the profile of vulnerability of young academics, in a transition period of its life. The aim of the present study was to evaluate the knowledge about prevention and transmission ways of HIV in the undergraduate students of São Francisco University and determinate which risk factors this population is displayed. The students had answered the questions voluntarily, contend questions had evaluated the knowledge about prevention forms, transmission of HIV and exposition to the risk factors.our findings demonstrate that 312 participants (85.24%) are sexually active. The condoms did not used by 132 students (36.07%) in sexual intercourse, 145 already had been exposed to some type of risk factor. The program Fique Sabendo was knew by 83 participants (22.68%). In relation to the use of drugs, 92 people (25.14%) tell to use or already have done use of some kind of drug. The university has basic paper in the strategies of prevention of AIDS by means of its functions of education, researches, assistance and extension. We consider that undergraduate students are a group of teenagers and young adults with high risk of sexually transmitted diseases, including the HIV, therefore the consumption of drugs, the age band and the social activities can facilitate the risk behavior and thus to promote a bigger vulnerability to HIV. Key words: prevention, sexually transmitted diseases, AIDS, vulnerability.

9 10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico I: Porcentagem referente à vida sexual ativa dos participantes...19 Gráfico II: Uso de preservativo entre participantes que têm vida sexual ativa...20 Gráfico III: Participantes que se expuseram ao fator de risco, sexo sem preservativo (Vulnerabilidade) Gráfico IV: Participantes que conhecem o programa Fique Sabendo Gráfico V: Uso de drogas pelos participantes... 22

10 11 LISTA DE TABELAS Tabela I: Perfil dos cursos de Medicina e Nutrição Tabela II: Uso de drogas nos cursos de Medicina e Nutrição Tabela III: Perfil dos cursos de Educação Física e Fisioterapia Tabela IV: Uso de drogas nos cursos de Educação Física e Fisioterapia Tabela V: Perfil dos cursos de Farmácia e Enfermagem Tabela VI: Uso de drogas nos cursos de Farmácia e Enfermagem Tabela VII: Perfil dos cursos de Odontologia e Biologia Tabela VIII: Uso de drogas nos cursos de Odontologia e Biologia... 31

11 12 LISTA DE ANEXOS Anexo I: Termo de consentimento livre e esclarecido Anexo II: Aprovação Comitê de Ética em Pesquisa Anexo III: Questionário... 43

12 13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO A história social e caracterização da AIDS OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS Procedimentos éticos Coleta dos dados Análise dos dados RESULTADOS Perfil geral dos graduandos da área da saúde Perfil por curso DISCUSSÃO CONCLUSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 41

13 14 1. INTRODUÇÃO A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS) é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infecta primariamente as células que expressam CD4, que são co-receptores envolvidos na ativação do linfócito T, incluindo células T auxiliares (subdivisão dos linfócitos T) e os macrófagos (LEVINSON et al., 2001). As principais funções dos linfócitos T são regular todas as respostas imunes aos antígenos protéicos e servir como células efetoras para eliminação de micróbios intracelulares (ABBAS et al., 2000). O HIV é constituído por duplo capsídeo que contém os antígenos p24 e p17, dois filamentos idênticos de RNA e a enzima transcriptase reversa. O envelope viral é formado por uma camada lipídica e pela espícula que por sua vez é formada pelos antígenos gp41 e gp120. A proteína p24 é o antígeno viral mais prontamente detectável, e é utilizado para o diagnóstico de infecção por HIV (KUMAR et al., 2005). A primeira fase da infecção pelo HIV é a ligação da gp 120 às moléculas CD4 na superfície dos linfócitos T auxiliares, após essa ligação ocorre a fusão do envelope viral com a membrana dos linfócitos através da gp 41. Uma vez que o vírus do HIV penetre na célula, as enzimas do complexo núcleo protéico do interior das células tornam-se ativas e tem início o ciclo de reprodução viral (ABBAS et al., 2000). A transcriptase reversa faz a transcrição do RNA viral para o DNA viral, em seguida ocorre a integração do DNA viral ao DNA celular, que ocorre através da enzima integrase. A forma integrada do DNA do HIV é chamada de provírus, este pode permanecer inativo durante meses ou anos, com pouca ou nenhuma produção de novas proteínas virais, deste modo a infecção de uma célula pode ficar latente. A partir desse momento há a produção das proteínas virais funcionais através da clivagem destas proteínas precursoras pelas proteases, há montagem de novas partículas virais e liberação destas partículas através da lise dos linfócitos ou por brotamento, infectando novos linfócitos T CD4+ auxiliares, como

14 15 resultado há diminuição dos linfócitos T CD4+ circulantes, que é a imunossupressão (ABBAS et al., 2000). 1.1 A história social e caracterização da AIDS A AIDS foi descrita pela primeira vez, em 1981, entre homossexuais masculinos nos Estados Unidos e a partir dessa identificação iniciou-se uma extensa disseminação do HIV também entre homens e mulheres com múltiplos parceiros sexuais na África Central e ocidental, entre homossexuais e bissexuais, nas Américas e Nova Zelândia (COLOMBRINI et al., 2001). Assim, a disseminação da doença pode acontecer por diferentes formas de transmissão; e de acordo com o Ministério da Saúde os meios mais importantes da disseminação são a relação sexual desprotegida, uso de seringas ou agulhas contaminadas e compartilhadas, transfusão de sangue contaminado, transmissão vertical via parto normal e ou amamentação e instrumentos cortantes não esterilizados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Uma característica muito importante encontrada é que 75 a 85% dos adultos infectados têm como causa um intercurso sexual sem proteção. Já o uso de seringas e agulhas não esterilizadas resulta numa taxa de transmissão de 5 a 10% das infecções em adultos. Essa proporção tem crescido em muitos países. A transfusão de sangue infectado pelo HIV refere-se de 3 a 5% de todas as infecções em adultos (COLOMBRINI et al., 2001). Segundo LEONARDI (2007), a AIDS foi notificada pela primeira vez no Brasil em 1983, no final de duas décadas de ditadura militar. Atualmente, existem aproximadamente 42 milhões de indivíduos infectados, sendo 17 milhões de mulheres, e 13 milhões de adolescentes. Em relação à população indígena no Brasil, o quadro epidemiológico é muito grande devido às implicações especificas da etnia. Já faleceram 183 mil brasileiros até dezembro de Dentro do Estado de São Paulo, a Região Metropolitana de Santos sempre desempenhou destacado papel na epidemia de HIV/AIDS. (VILLARINHO et al.,2002)

15 16 Santos liderou durante anos o ranking de números de casos de AIDS proporcionais à população do país. A disseminação da epidemia de AIDS na população de usuários de drogas já foi bastante relacionada com as rotas escolhidas pelo tráfico para levar as drogas aos mercados da Europa e da América do Norte, sendo o Porto de Santos, uma das mais importantes portas de saída da droga da América Latina (VILLARINHO et al.,2002) Há registros da síndrome em 66% das cidades brasileiras, mas de fato estima-se ainda uma porcentagem maior, pois muitos municípios interioranos encontram dificuldades de registro e notificação da doença (LEONARDI, 2007). Ao longo dos anos, o perfil epidemiológico da infecção no país sofreu importantes transformações, de tal forma que a circunscrição da incidência dos casos nos grandes centros urbanos entre homens, prioritariamente com prática homossexual ou hemofílicos, alterou-se paulatinamente para uma maior abrangência geográfica da infecção, atingindo as regiões menos urbanizadas e populosas do Brasil, e parcelas crescentes de mulheres entre os casos notificados. (FERREIRA, 2003) Vem ocorrendo um processo de interiorização da epidemia, sendo que em 1980, a AIDS no Brasil predominava em grandes cidades, e se manifestava principalmente na população masculina homossexual e entre os usuários de drogas. Já, entre 1995 e 2004, ocorreu um aumento considerável da incidência heterossexual, destacando-se no sexo feminino e principalmente em municípios fronteiriços. Em 1985, a razão de casos de AIDS era de 24 homens para 1 mulher, hoje a razão observada é de 2 para 1. Assim, a feminização gerou um aumento na transmissão vertical do HIV, que é aquela que ocorre entre mãe e filho. Além disso, houve também um aumento relevante da epidemia em indivíduos com mais de 50 anos (BRITO et al., 2001). Segundo o ministério da saúde, 2007, a síndrome é predominantemente urbana no Brasil, sendo que 80% se encontram nas regiões sul e sudeste. Em 2004, a população brasileira de 15 a 54 anos de idade, citou a relação sexual como forma de transmissão do HIV e o uso de preservativo como prevenção da infecção. Verificou-se, também, que o conhecimento maior está ente

16 17 indivíduos das regiões Sul e Sudeste, com idade entre 25 e 39 anos de idade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). O preservativo, embora tenha dupla função, anticonceptiva e profilática, sempre esteve mais diretamente ligado à prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). A principal finalidade de seu uso é a prevenção de DST/AIDS entre os jovens e adolescentes, que iniciam a vida sexual, e entre os adultos de qualquer estado civil, heterossexuais, bissexuais ou homossexuais (BANDEIRA & DIÓGENES, 2006). Neste elaborado processo de construção social da AIDS, observou-se o conceito de grupo de risco, oriundo da epidemiologia, ser paulatinamente substituído pelo conceito de comportamento de risco, uma vez que a AIDS não afetava apenas alguns grupos específicos de pessoas, mas todas aquelas que tivessem determinados comportamentos que as colocariam em risco para o HIV (JEOLÁS, 1999). A noção de vulnerabilidade na saúde surge como uma forma de compreender o processo de exclusão social como sustentáculo da disseminação do HIV e da expansão da AIDS. Nesta perspectiva, fornece elementos para avaliar objetivamente as diferentes chances que todo e qualquer indivíduo tem de se contaminar pelo vírus HIV. Estas chances estão imersas em um conjunto de características de ordem individual, social, cultural, política que estabelecem normas e condutas do cotidiano, julgadas relevantes para a maior exposição ou menor chance de proteção diante do problema (OLIVEIRA & PAIVA, 2007). A vulnerabilidade à infecção pelo HIV extrapola o controle dos comportamentos individuais, principalmente aqueles relacionados à sexualidade e identidade de gênero, dado que depende, também, do comportamento dos outros indivíduos, das condições sociais, de acesso aos serviços de saúde e da existência de políticas públicas eficazes. Portanto, não se pode perder a perspectiva de que características sociopolíticas, demográficas e culturais moldam as manifestações da epidemia, fazendo com que ela assuma as mais variadas expressões na população (PAIVA & AMÂNCIO, 2004).

17 18 Algumas características inerentes à faixa etária da adolescência contribuem para sua maior vulnerabilidade em relação às DST/AIDS e justificam, portanto, o desenvolvimento de programas de prevenção específicos para a mesma. O início cada vez mais precoce da vida sexual, acompanhado de um baixo nível de informação sobre a sexualidade, sua baixa percepção de risco, o imediatismo e a onipotência próprios dessa fase, além da busca de afirmação e influência do grupo de iguais, são alguns fatores que justificam uma preocupação específica com essa etapa, reforçada pelos altos índices de incidência de casos de AIDS entre jovens (MOSKOVICS & CALVETTI, 2008). A prevenção é a medida mais eficaz a ser assumida contra AIDS, tanto pela população leiga como científica, e para tanto a educação em saúde assume importância de realce, uma vez que se trata de instrumento básico para conscientizar e informar as pessoas (GIR et al., 1999). Apesar de no meio acadêmico haver maior acesso às informações acerca da sexualidade humana e aos fatores de exposição às possíveis conseqüências de práticas sexuais inseguras, torna-se relevante o estudo do perfil sexual da população universitária, por estar a mesma em um período de transição em sua vida, no que diz respeito aos comportamentos social e sexual (FALCÃO Jr. et al., 2007). Assim, conhecer o perfil do acadêmico da área da saúde torna-se relevante pois os mesmos devem repassar os conhecimentos para seus pacientes e da mesma forma usar em benefício próprio. 2. OBJETIVOS Os objetivos do presente trabalho foram avaliar o nível de informação sobre a prevenção e as formas de transmissão que os discentes dos cursos de graduação na área da saúde da Universidade São Francisco têm sobre DST's/HIV e determinar a quais fatores de risco esta população está exposta.

18 19 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Procedimentos éticos Os alunos responderam voluntariamente as questões e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido em duas vias (Anexo I), confirmando a ciência de seus atos. Os voluntários foram esclarecidos quanto ao objetivo da pesquisa, e que os dados seriam usados para fins científicos, sem a identificação dos participantes. A presente pesquisa foi encaminhada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Francisco (Anexo II) 3.2 Coleta dos dados Requisitamos a participação de voluntários do corpo discente (n=366) de cursos da área da saúde da Universidade São Francisco, do campus de Bragança Paulista SP e foi aplicado um questionário (Anexo III), contendo perguntas que avaliaram o conhecimento sobre as formas de prevenção, de transmissão do HIV e exposição aos fatores de risco. Os questionários foram entregues nas salas de aula e posteriormente recolhidos sem identificação. Não houve seleção dos sujeitos, somente a aplicação dos questionários nas salas correspondentes à área da saúde. 3.3 Análise dos dados Os dados obtidos foram analisados qualitativa e quantitativamente através do programa Microsoft Office Excel e estatisticamente avaliados pelo teste Quiquadrado. O nível de significância para tal verificação foi de 5%.

19 20 4. RESULTADOS 4.1 Perfil geral dos graduandos da área da saúde: No presente trabalho foi avaliado a vulnerabilidade para DST/HIV em uma população universitária (n=366), sendo 250 do sexo feminino e 116 do sexo masculino, através da aplicação de um questionário objetivo sobre comportamentos. A amostra foi escolhida em oito (8) diferentes cursos de graduação da área da saúde da Universidade São Francisco, não havendo seleção dos sujeitos e sim, a eleição aleatória das salas de aula correspondentes à área da saúde. O presente estudo teve participação de 113 alunos da Medicina (30,87%), 21 alunos da Nutrição (5,74%), 20 alunos da Educação física (5,46%), 85 da Fisioterapia (23,22%), 31 da Farmácia (8,47%), 44 da Enfermagem (12,02%), 26 da Odontologia (7,10%) e 26 alunos da Biologia (7,10%), com idade média de 22,66±3,13 anos. Os dados demonstram que 312 participantes (85,24%) possuem vida sexual ativa, sendo 200 do sexo feminino representando 64,10% do total e 112 do sexo masculino, o quê representa 35,89% do total (Gráfico I). 54; 15% 312; 85% Sim Não Gráfico I: Porcentagem referente à vida sexual ativa dos participantes.

20 21 Nos cursos de educação física, nutrição, enfermagem, odontologia e farmácia 100% dos alunos do sexo masculino referem ter vida sexual ativa. Com relação ao uso de preservativos foi observado que 132 discentes (36,07%) não usam preservativo em suas relações sexuais. Entre os 234 que declararam usar preservativo, 150 usam sempre (40,98%), 42 fazem uso do preservativo frequentemente (11,48%) e 67 referem usar preservativo às vezes (18,31%), (Gráfico II). 78; 25% 234; 75% Sim Não Gráfico II: Uso de preservativo entre participantes que têm vida sexual ativa Na comparação entre os gêneros, no sexo masculino, 112 (96,55%) tem vida sexual ativa, sendo que 91 fazem uso de preservativos (81,25%), destes 65 usam preservativos sempre (71,43%), 14 usam preservativo frequentemente (15,38%) e 15 usam preservativos às vezes (16,48%). Ainda, 53 discentes relataram já ter se exposto a fatores de risco (45,69%). Já no sexo feminino, 200 alunas têm vida sexual ativa (80,00%), sendo que 143 fazem uso de preservativos (71,50%), e destas 85 usam preservativos em todas as relações (59,44%), 28 usam preservativos frequentemente (19,58%), 52

21 22 usam preservativos às vezes (36,36%). Além disso, 92 participantes do sexo feminino referem exposição a algum fator de risco (36,80%). Do total entrevistado, 145 já se expuseram a algum tipo de fator de risco (39,62%), como sexo desprotegido ou compartilhamento de seringas, tornando-se vulneráveis a contaminação pelo vírus HIV. Entre estes, 135 reconhecem o sexo sem preservativo como fator de vulnerabilidade (43,00%), (Gráfico III). 145; 39% 221; 61% Sim Não Gráfico III: Participantes que se expuseram ao fator de risco, sexo sem preservativo (Vulnerabilidade). Nossos dados mostraram que 106 entrevistados não consideraram a relação sexual desprotegida com um fator de risco. O programa do Ministério da Saúde de sorotestagem e prevenção a AIDS denominado Fique Sabendo é conhecido por 83 participantes (22,68%), (Gráfico IV).

22 23 83; 23% 283; 77% Sim Não Gráfico IV: Participantes que conhecem o programa Fique Sabendo Dessa forma, 28 participantes do sexo masculino (24,14%) e 55 das entrevistadas do sexo feminino (22,00%), conhecem o programa Fique Sabendo. Em relação ao uso de drogas, não especificando ilícitas ou lícitas, 92 pessoas (25,14%) relatam fazer ou já ter feito uso de algum tipo (Gráfico V). 92; 25% 274; 75% Sim Não Gráfico V: Uso de drogas pelos participantes.

23 24 Na maioria dos casos há a associação de mais de um tipo de droga. O uso de maconha prevaleceu, sendo que 65 pessoas relataram já ter feito uso (17,75%). Já 9 discentes relatam ter usado cocaína inalável, 3 usam ou já usaram crack, 22 pessoas usam ou usaram ecstasy, 44 discentes usam ou usaram inalantes e 68 dos discentes usam álcool frequentemente (18,57%). O uso de drogas foi mencionado por 44 do sexo masculino (37,93%), sendo que, 34 do sexo masculino usam ou já usaram maconha, 8 já usaram ou usam cocaína inalável, 3 usam ou já usaram crack, 10 usam ou já usaram ecstasy, 21 usam ou já usaram inalantes, 30 já usaram ou usam álcool frequentemente. O uso de drogas entre o sexo feminino foi declarado por 48 participantes (19,20%), sendo que 31 usam ou usaram maconha, 1 usa ou usou cocaína inalável, 12 usam ou usaram ecstasy, 23 usam ou usaram inalantes, 38 usam ou usaram álcool frequentemente. Resultado estatístico: a análise estatística realizada através do teste Qui- Quadrado (X²) não mostrou dependência entre as variáveis relacionadas (p>0,05). Verificamos que o uso de drogas e a relação sexual desprotegida não mostraram relações estatisticamente significativas (p=1,98), bem como a dependência entre o conhecimento de fatores de risco e o sexo sem preservativo (p= 1,76). 4.2 Perfil por curso: No curso de medicina foram entrevistados 113 discentes sendo que 68 do sexo feminino (60,18%) e 45 do sexo masculino (39,82%). Destes, há 44 do sexo masculino (97,78%) e 61 do sexo feminino (87,71%) com vida sexual ativa, sendo que 37 do sexo masculino (84,09%) e 48 do sexo feminino (78,69%) fazem uso de preservativo durante as relações sexuais. Ainda, 23 do sexo masculino (52,27%) e 27 do sexo feminino usam o preservativo sempre (44,26%), 1 do sexo masculino (2,08%) e 9 do sexo feminino (20,45%) utilizam o método frequentemente e 15 do sexo feminino utilizam às vezes (31,25%).

24 25 Quanto à exposição a fatores de risco, 27 do sexo masculino (60,00%) e 26 do sexo feminino (38,24%), relataram já ter se exposto a algum tipo de risco, que corresponde ao não uso de preservativo, o qual foi mencionado por 26 do sexo masculino (57,78%) e 25 do sexo feminino (36,76%) (Tabela I). O programa Fique Sabendo é conhecido por 24 do sexo masculino (53,33%) e 43 do sexo feminino do curso de medicina (63,24%). Em relação ao uso de drogas, 16 do sexo masculino (35,56%) e 24 do sexo feminino do curso de medicina (35,29%), relatam usar ou já ter usado drogas, no qual 13 do sexo masculino e 19 do sexo feminino usam ou já usaram maconha, 6 do sexo masculino e 8 do sexo feminino usam ou já usaram ecstasy, 8 do sexo masculino e 13 do sexo feminino usaram inalantes e 13 do sexo masculino e 17 do sexo feminino fazem uso de álcool freqüentemente (Tabela II). No curso de nutrição, entre os 21 entrevistados, 17 são do sexo feminino (80,95%) e 4 do sexo masculino (19,05%). Destes, 4 do sexo masculino tem vida sexual ativa (100%) e 11 do sexo feminino (64,71%). Há 3 universitários que são do sexo masculino que fazem uso de preservativo (75,00%) e 8 do sexo feminino (72,73%) (Tabela I). Além disso, 2 estudantes do sexo masculino (50,00%) e 8 do sexo feminino (72,73%) usam o preservativo sempre; 1 (12,50%) do sexo masculino e 1 (25,00%) do sexo feminino usam frequentemente em 2 sexo masculino (66,67%) e 2 sexo feminino usam às vezes (25,00%). A exposição a fatores de risco foi relata por 2 do sexo masculino (50,00%) e 6 do sexo feminino (35,29%), sendo que este risco corresponde à relação sexual desprotegida, mencionada pelos alunos do curso de nutrição. Nenhum entrevistado do sexo masculino do curso de nutrição conhece o programa Fique Sabendo enquanto 2 estudantes do sexo feminino conhecem o programa (11,76%). Dentre os alunos da nutrição, 2 (50,00%) do sexo masculino e 1 do sexo feminino (5,88%), relatam já ter usado ou fazem uso de drogas, dentre elas, maconha usada por 2 do sexo masculino e 1 do sexo feminino, cocaína inalável

25 26 usada por 2 do sexo masculino, crack por 1 do sexo masculino, inalantes usado por 1 do sexo masculino e álcool usado por 1 do sexo masculino (Tabela II). Tabela I: Perfil dos cursos de Medicina e Nutrição. Medicina Nutrição M F M F Vida Sexual Ativa 44(97,78%) 61(87,71%) 4 (100%) 11 (64,71) Uso de Preservativo 37 (84,09%) 48 (78,69%) 3 (75,00%) 8 (72,73%) Freqüência: sempre 23 (52,27%) 27 (44,26%) 2 (50,00%) 8 (72,73%) Freqüência: frequentemente 1 (2,08%) 9 (20,45%) 1 (12,50%) 1 (25,00%) Freqüência: As vezes 0 (0%) 15 (31,25%) 2 (66,67%) 2 (25,00%) Exposição a fatores de risco 27 (60,00%) 26 (38,24%) 2 (50,00%) 6 (35,29%) Risco: sexo sem preservativo 26 (57,78%) 25 (36,76%) 2 (50,00%) 6 (35,29%) Conhecem o programa "Fique Sabendo" 24 (53,33%) 43 (63,24%) 0 (0%) 2 (11,76%) Tabela II: Uso de drogas nos cursos de Medicina e Nutrição. Medicina Nutrição M F M F Uso de Drogas 16 (35,56%) 24 (35,29%) 2 (50,00%) 1 (5,88%) Uso de Maconha 13 (28,89%) 19 (27,94%) 2 (50,00%) 1 (1,47%) Uso Heroína 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Injetável 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Inalável 0 (0%) 0 (0%) 2 (50,00%) 0 (0%) Uso de Crack 0 (0%) 0 (0%) 1 (25,00%) 0 (0%) Uso de Ecstasy 6 (13,33%) 8 (11,76%) 0 (0%) 0 (0%) Uso de Inalantes 8 (17,78%) 13 (19,12%) 1 (25,00%) 0 (0%) Uso de álcool frequentemente 13 (28,89%) 17 (25,00%) 1 (25,00%) 0 (0%) Dos 20 entrevistados no curso de educação física, 8 são do sexo feminino (40,00%) e 12 do sexo masculino (60,00%), todos os participantes do sexo masculino relatam ter vida sexual ativa enquanto 6 do sexo feminino tem vida

26 27 sexual ativa (75,00%). Destes 8 do sexo masculino (66,67%) e 4 do sexo feminino (66,67%) fazem uso de preservativo (Tabela III). Assim, 8 do sexo masculino (66,67%) e 1 do sexo feminino (16,67%) fazem uso de preservativo sempre, 2 do sexo masculino (50,00%) e 3 do sexo feminino (25,00%) fazem uso frequentemente e 5 do sexo masculino (62,50%) e 1 do sexo feminino (25,00%) usam às vezes. Quanto à exposição a fatores de risco 7 do sexo masculino (58,33%) e 2 do sexo feminino (25,00%) relatam ter se exposto a algum risco, o qual correspondia à relação sexual desprotegida. Nenhum entrevistado do curso de educação física conhece o programa Fique Sabendo. Em relação ao uso de drogas, 10 universitários do sexo masculino (83,33%) e 1 do sexo feminino (12,50%) dizem já ter usado ou fazem uso de drogas, sendo estas, maconha usado por 6 participantes do sexo masculino e 1 do sexo feminino, ecstasy usado por 2 do sexo masculino, Inalantes usado por 2 do sexo masculino e álcool frequentemente usado por 5 do sexo masculino e 1 do sexo feminino (Tabela IV). Do curso de fisioterapia, participaram 85 alunos, sendo 63 (74,12%) do sexo feminino e 22 (25,88%) do sexo masculino, vida sexual ativa é relatada por 20 (90,91%) participantes do sexo masculino e 52 (82,54%) do sexo feminino, entre estes, o uso de preservativos é relatado por 17 (85,00%) do sexo masculino e 38 (73,08) do sexo feminino, entre os entrevistados que fazem uso de preservativo, 13 (65,00%) do sexo masculino e 24 (46,15%) do sexo feminino usam preservativos sempre, 10 (50,00%) do sexo feminino usam frequentemente e 3 do sexo masculino (17,65%) e 13 do sexo feminino (34,21%) usam às vezes (Tabela III). A exposição a fatores de risco é confirmada por 9 (40,91%) do sexo masculino e 24 do sexo feminino (38,10%), esta exposição corresponde à relação sexual desprotegida. Apenas 2 do sexo masculino (9,09%) e 6 do sexo feminino (9,52%) conhecem o programa Fique Sabendo Uso de drogas foi relatado por 10 alunos do sexo masculino (45,45%) e 12 do sexo feminino (19,05%), sendo estas maconha usada por 8 participantes do

27 28 sexo masculino e 7 do sexo feminino, crack usado por 1 do sexo masculino, ecstasy usado por 1 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, inalantes usados por 5 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, álcool frequentemente usado por 6 do sexo masculino e 10 do sexo feminino (Tabela IV). Tabela III: Perfil dos cursos de Educação Física e Fisioterapia. Educação Física Fisioterapia M F M F Vida Sexual Ativa 12 (100%) 6 (75,00%) 20 (90,91%) 52 (82,54%) Uso de Preservativo 8 (66,67%) 4 (66,67%) 17 (85,00%) 38 (73,08) Freqüência: sempre 8 (66,67%) 1 (16,67%) 13 (65,00%) 24 (46,15%) Freqüência: frequentemente 2 (50,00%) 3 (25,00%) 0 (0%) 10 (50,00%) Freqüência: As vezes 5 (62,50%) 1 (25,00%) 3 (17,65%) 13 (34,21%) Exposição a fatores de risco 7 (58,33%) 2 (25,00%) 9 (40,91%) 24 (38,10%) Risco: sexo desprotegido 7 (58,33%) 2 (25,00%) 9 (40,91%) 24 (38,10%) Conhecem o programa "Fique Sabendo 0 (0%) 0 (0%) 2 (9,09%) 6 (9,52%) Tabela IV: Uso de drogas nos cursos de Educação Física e Fisioterapia. Educação Física Fisioterapia M F M F Uso de Drogas 10(83,33%) 1(12,50%) 10(45,45%) 12(19,05%) Uso de Maconha 6 (50,00%) 1 (1,47%) 8 (36,36%) 7 (10,29%) Uso Heroína 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Injetável 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Inalável 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso de Crack 0 (0%) 0 (0%) 1 (4,55%) 0 (0%) Uso de Ecstasy 2 (16,67%) 0 (0%) 1 (4,55%) 4 (5,88%) Uso de Inalantes 2 (16,67) 0 (0%) 5 (22,73%) 7 (10,29%) Uso de álcool frequentemente 5 (41,67%) 1 (1,47%) 6 (27,27%) 10(14,71%)

28 29 Dos 31 entrevistados do curso de farmácia, entrevistou-se 23 pessoas do sexo feminino (74,19%) e 8 do sexo masculino (25,81%), que apresentaram os seguintes resultados, 8 participantes do sexo masculino (100%) e 18 do sexo feminino (78,26%) têm vida sexual ativa. Destes, 4 do sexo masculino (50,00%) e 11 do sexo feminino (61,11%) fazem uso de preservativo, sendo que, 4 do sexo masculino (50,00%) e 6 do sexo feminino (33,33%) usam preservativo sempre, 1 do sexo masculino (9,09%) e 1 do sexo feminino (12,50%) usam frequentemente e 3 do sexo masculino (75,00%) e 7 do sexo feminino (63,64%) usam às vezes (Tabela V). Em relação aos fatores de riscos, 3 participantes do sexo masculino (37,50%) e 11 do sexo feminino (47,83%) já se expuseram a algum fator de risco, no qual 3 do sexo masculino (37,50%) e 9 do sexo feminino (39,13%) referem que o risco seja por sexo desprotegido. Nenhum entrevistado do curso de farmácia conhece o programa Fique Sabendo. Em relação ao uso de drogas, os resultados foram 2 alunos do sexo masculino (25,00%) e 4 do sexo feminino (17,39%) usam ou já usaram drogas, 1 do sexo masculino e 1 do sexo feminino usa ou já usou maconha, 1 do sexo masculino usa ou usou cocaína inalável, 1 do sexo masculino e 1 do sexo feminino já fez ou faz uso de inalantes e 2 do sexo masculino e 4 do sexo feminino fez ou faz uso de álcool freqüentemente (Tabela VI). No curso de enfermagem, os 44 entrevistados foram 36 do sexo feminino (81,82%) e 8 do sexo masculino (18,18%), sendo que destes, 8 do sexo masculino (100%) e 31 do sexo feminino (86,11%) têm vida sexual ativa. Sendo que, 6 do sexo masculino (75,00%) e 17 do sexo feminino (54,84%) fazem uso de preservativo, que é usado sempre por 4 (50,00%) entrevistados do sexo masculino e 11 do sexo feminino (35,48%), usado frequentemente por 1 do sexo masculino (5,88%) e 1 do sexo feminino (12,50%) e usado ás vezes por 8 do sexo feminino (47,06%) (Tabela V). Dos entrevistados, 2 do sexo masculino (25,00%) e 14 do sexo feminino (38,89%) já se expuseram a algum fator de risco, que é relatado como sexo

29 30 desprotegido por 1 participante do sexo masculino (12,50%) e 10 do sexo feminino (27,78%), o restante relata ter se exposto a fatores de risco hospitalares. O programa Fique Sabendo é conhecido por 1 entrevistado do sexo masculino (12,50%) e 2 do sexo feminino (5,56%) do curso de enfermagem. Somente 1 entrevistado do sexo masculino (12,50%), do curso de enfermagem faz ou já fez uso de drogas, sendo estas maconha, cocaína inalável e inalantes (Tabela VI). Tabela V: Perfil dos cursos de Farmácia e Enfermagem. Farmácia Enfermagem M F M F Vida Sexual Ativa 8 (100%) 18 (78,26%) 8 (100%) 31 (86,11%) Uso de Preservativo 4 (50,00%) 11 (61,11%) 6 (75,00%) 17 (54,84%) Freqüência: sempre 4 (50,00%) 6 (33,33%) 4 (50,00%) 11 (35,48%) Freqüência: frequentemente 1 (9,09%) 1 (12,50%) 1 (5,88%) 1 (12,50%) Freqüência: As vezes 3 (75,00%) 7 (63,64%) 0 (0%) 8 (47,06%) Exposição a fatores de risco 3 (37,50%) 11 (47,83%) 2 (25,00%) 14 (38,89%) Risco: sexo sem preservativo 3 (37,50%) 9 (39,13%) 1 (12,50%) 10 (27,78%) Conhecem o programa "Fique Sabendo" 0 (0%) 0 (0%) 1 (12,50%) 2 (5,56%) Tabela VI: Uso de drogas nos cursos de Farmácia e Enfermagem. Farmácia Enfermagem M F M F Uso de Drogas 2 (25,00%) 4 (17,39%) 1 (12,50%) 0 (0%) Uso de Maconha 1 (12,50%) 1 (1,47%) 1 (12,50%) 0 (0%) Uso Heroína 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Injetável 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Inalável 1 (12,50%) 0 (0%) 1 (12,50%) 0 (0%) Uso de Crack 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso de Ecstasy 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso de Inalantes 1 (12,50%) 1 (1,47%) 1 (12,50%) 0 (0%) Uso de álcool frequentemente 2 (25,00%) 4 (5,88%) 0 (0%) 0 (0%)

30 31 O curso de odontologia teve 26 participantes, sendo 19 do sexo feminino (73,08%) e 7 do sexo masculino (26,92%), destes, 7do sexo masculino (100%) e 11 do sexo feminino têm vida sexual ativa (57,89%), sendo que destes, 7 do sexo masculino (100%) e 7 do sexo feminino (63,64%) fazem uso de preservativo, dos quais, 5 do sexo masculino (71,43%) e 4 do sexo feminino (36,36%) usam preservativos sempre, 2 do sexo masculino (28,57%) e 3 do sexo feminino (42,86%) usam preservativos frequentemente e 1 do sexo masculino (14,29) usa preservativos às vezes (Tabela VII). Em relação á exposição a fatores de riscos, 2 (28,57%) participantes do sexo masculino e 5 (26,32%) do sexo feminino já se expuseram a fatores de risco, sendo que estes fatores estavam relacionados ao sexo desprotegido, assim como relata 2 (28,57%) entrevistados do sexo masculino e 4 (21,05%) do sexo feminino. Nenhum dos entrevistados do curso de odontologia conhece o programa Fique Sabendo. Quanto ao uso de drogas, 2 participantes do sexo masculino (28,57%) e 2 do sexo feminino (10,53%) fez ou fazem uso de drogas, sendo elas, maconha usada por 2 do sexo masculino, cocaína inalável usada por 1 do sexo masculino, crack usada por 1 do sexo masculino, ecstasy usado por 1 do sexo masculino, inalantes usada por 2 do sexo masculino e 1 do sexo feminino, álcool frequentemente usado por 2 do sexo masculino e 2 do sexo feminino (Tabela VIII). Dentre os 26 entrevistados do curso de biologia, 16 eram do sexo feminino (61,54%) e 10 do sexo masculino (38,46%), dos quais 9 do sexo masculino (90,00%) e 10 do sexo feminino (62,50%) têm vida sexual ativa, sendo que, todos os entrevistados no curso de biologia usam preservativo durante relações sexuais, Dentre estes 6 do sexo masculino (66,67%) e 4 do sexo feminino (40,00%) usam preservativos sempre, 6 do sexo masculino (60,00%) usam preservativos frequentemente e 1 do sexo masculino (11,11%) e 6 do sexo feminino (60,00%) usam preservativos às vezes (Tabela VII). A exposição a fatores de risco foi declarada por 1 participante sexo masculino (10,00%) e 4 do sexo feminino (25,00%), que correspondem à relação

31 32 sexual desprotegida. O programa Fique Sabendo é conhecido por 1 entrevistado do sexo masculino (10,00%) e 2 do sexo feminino (12,50%). Dos entrevistados, 1 do sexo masculino (10,00%) e 4 do sexo feminino (25,00%) fazem ou já fizeram uso de drogas, entre estas, 1 do sexo masculino e 2 do sexo feminino já fizeram uso de maconha, 1 do sexo masculino e 1 do sexo feminino já fizeram uso de cocaína inalável, 1 do sexo masculino e 1 do sexo feminino já fizeram uso de inalantes e 1 do sexo masculino e 4 do sexo feminino já fizeram ou fazem uso de álcool freqüentemente (Tabela VIII). Tabela VII: Perfil dos cursos de Odontologia e Biologia. Odontologia Biologia M F M F Vida Sexual Ativa 7 (100%) 11 (57,89%) 9 (90,00%) 10 (62,50%) Uso de Preservativo 7 (100%) 7 (63,64%) 9 (100%) 10 (100%) Freqüência: sempre 5 (71,43%) 4 (36,36%) 6 (66,67%) 4 (40,00) Freqüência: frequentemente 2 (28,57%) 3 (42,86%) 6 (60,00%) 0 (0%) Freqüência: Às vezes 1 (14,29) 0 (0%) 1 (11,11%) 6 (60,00%) Exposição a fatores de risco 2 (28,57%) 5 (26,32%) 1 (10,00%) 4 (25,00%) Risco: sexo sem preservativo 2 (28,57%) 4 (21,05%) 1 (10,00%) 4 (25,00%) Conhecem o programa "Fique Sabendo" 0 (0%) 0 (0%) 1 (10,00%) 2 (12,50%) Tabela VIII: Uso de drogas nos cursos de Odontologia e Biologia Odontologia Biologia M F M F Uso de Drogas 2 (28,57%) 2(10,53%) 1 (10,00%) 4(25,00%) Uso de Maconha 2 (28,57%) 0 (0%) 1 (10,00%) 2 (2,94%) Uso Heroína 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Injetável 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso Cocaína Inalável 1 (14,28%) 0 (0%) 1 (10,00%) 1 (1,47%) Uso de Crack 1 (14,29%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso de Ecstasy 1 (14,29%) 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%) Uso de Inalantes 2 (28,57%) 1 (1,47%) 1 (10,00%) 1 (1,47%) Uso de álcool frequentemente 2 (28,57%) 2 (2,94%) 1 (10,00%) 4 (5,88%)

32 33 5. DISCUSSÃO Nossos resultados demonstram que a maioria dos estudantes tem vida sexual ativa, destes 75% fazem o uso de preservativos. Entretanto, somente 40% destes universitários usam o preservativo sempre, ou seja, em algum momento está presente o comportamento vulnerável. O período de graduação pode ser visto como tendo grande possibilidade de expor os jovens às conseqüências indesejáveis do uso de bebidas alcoólicas, por exemplo. Neste período ocorre um distanciamento físico dos pais, diminuindo assim o controle efetivo sobre seus filhos que estarão sujeitos a um risco maior que a média da população, devido aos diversos encontros festivos, apresentando maior grau de exposição, estando assim mais vulneráveis (DIMEFF et al., 2002). Os adultos jovens estão expostos ao risco de adquirir HIV, pois se envolvem com múltiplos parceiros e muitos não adotam o uso do preservativo em todas as relações sexuais. Além disso, a maioria dos adolescentes está iniciando atividade sexual mais precocemente, expondo-se ao risco de DST também em idade mais precoce (DESSUNTI & REIS, 2007). Desta forma, a maior ou menor vulnerabilidade dos jovens ao HIV/AIDS decorre do conjunto dos elementos destes três planos: individual, social e programático. Os jovens têm sido apontados, no mundo todo, como populaçãoalvo para a prevenção da AIDS, a partir da idéia de ser esta faixa etária mais susceptível a comportamentos de risco, de um modo geral. Esquece-se que a juventude é uma categoria sócio-histórica, expressando, portanto, diversidades na sua forma de existir, o que a colocam em diferentes graus de vulnerabilidade em relação à AIDS, às outras DST s ou às drogas (JEOLÁS, 1999). Nossos dados mostraram que 106 entrevistados não consideraram a relação sexual desprotegida com um fator de risco. Diversos autores consideram que as pessoas não usam preservativo sempre já se expuseram a pelo menos uma relação sexual desprotegida (COLOMBRINI et al., 2001). Este dado é preocupante, pois sugere que os estudantes da área da saúde não estão devidamente orientados quanto à cuidados sobre a própria saúde,

33 34 conseqüentemente acredita-se que não estejam também preparados para ações deste âmbito junto à comunidade, fato este reforçado pelo pequeno número de discentes que conhecem os programas de prevenção do Ministério da Saúde. As mulheres, na presente pesquisa, mostraram usar menos preservativos que os homens, 81,25% do sexo feminino relatam usar o método, porém apenas 59,44% relatam usar o preservativo em todas as relações sexuais, já no sexo masculino, 71,43% dos participantes relatam usar o método em todas as relações sexuais. A cultura machista e latina fragiliza os homens, que são pressionados a ser impulsivos sexualmente para se provar homens, a declamar que o uso do preservativo atrapalha o prazer ou dificulta o controle necessário ao senso de invencibilidade e competição associados à potência do sexo masculino. Essas mesmas condicionantes do gênero masculino atuam no descontrole irresponsável dos homens que se alcoolizam porque precisam ser mais assertivos e menos tímidos; ou tornam menos nobre a responsabilidade pela contracepção ou reprodução compartilhada com a mulher. Como demonstra a literatura de AIDS dos últimos anos, as normas de gênero também estimulam a perseguição dos homens que tem desejo homoeróticos e são obrigados à clandestinidade, criando o contexto psicossocial que dificulta a adesão ao sexo seguro ou a proteção das mulheres com quem têm relações sexuais (PAIVA, et al., 1998). Os condicionantes de gênero como algo que diz respeito à mesma cultura que constrói e oprime os dois sexos, e que torna difícil para homens e mulheres agir em benefício da sua saúde. As mulheres brasileiras continuam sem perceber os riscos que correm com o sexo não protegido e não se percebem vulneráveis, principalmente quando cumprem o papel que se espera delas, o amor monogâmico e dedicação ao doméstico. As mulheres portadoras são como todas as outras, enfrentam os mesmos obstáculos: só pensam em se cuidar depois de cuidar da família, e não conseguem negociar sexo seguro com o parceiro em qualquer situação (PAIVA, et al., 1998).

34 O uso de álcool é outro aspecto a ser abordado com muita peculiaridade, observa se que 18,58% do total entrevistado consome bebida alcoólica freqüentemente. E mais, 25,14% do total usam drogas. Muitas vezes o uso de álcool inicia o ciclo de entorpecentes, favorecendo então o aumento significante da vulnerabilidade. O uso de álcool e drogas tornam os jovens mais vulneráveis a infecção pelo HIV, por ser drogas psicotrópicas depressoras do sistema nervoso central, essas substâncias atuam de modo a diminuir as atividades cerebrais. Assim, geralmente, estão associadas à redução da ansiedade. Junto a isso, também estão relacionadas à desinibição e ao aumento da loquacidade. Igualmente, a desinibição e a crença de que o consumo aumentaria o prazer sexual fazem com que bebidas alcoólicas e drogas sejam facilmente consumidas antes ou durante os atos sexuais. Essa associação tem sido relatada como um fator de risco para infecção das DST s/hiv/aids, visto que pessoas que consomem bebidas alcoólicas e drogas em contextos nos quais praticam sexo tendem a não utilizar preservativo nos atos sexuais, a trocar de parceiros com mais freqüência, a ter parceiro casual e a praticar sexo em grupo e sexo anal (CARDOSO et al., 2008). O usuário de drogas está sujeito a várias vias de contaminação além da injeção de substâncias por via endovenosa. As trocas do sexo por dinheiro ou pela própria droga, além do comportamento sexual promíscuo mais freqüente quando sob o efeito de substância psicoativa são algumas das vias de contaminação às quais os usuários de drogas estão expostos. Dados que confirmam essa hipótese mostram alta prevalência do vírus da imunodeficiência humana em usuários de drogas não-injetáveis (PECHANSKY, 2001). As ações de prevenção têm como objetivo mudanças de comportamentos, por meio de acesso à informação qualificada sobre os meios de transmissão e prevenção e para a percepção de riscos, estabelecimento de modelos de intervenção, que possibilitem considerar os diversos grupos populacionais, quanto à tomada de consciência em relação a sua situação de vulnerabilidade e risco, desenvolvimento de trabalhos destacando as mudanças de práticas, atitudes, valores e crenças em relação ao HIV/AIDS (FRANCHIN, 2007). A universidade tem papel fundamental nas estratégias de prevenção das DST/AIDS por meio de suas funções de ensino, pesquisa, assistência e extensão. A universidade deve considerar que seus estudantes constituem um grupo de

35 adolescentes e adultos jovens com alto risco de DST, incluindo o HIV, uma vez que estão iniciando precocemente atividade sexual e mudando freqüentemente de parceiros (DESSUNTI & REIS, 2007). O ambiente educacional formalizado é um espaço privilegiado de construção e socialização do saber, de exercício da cidadania e, em conseqüência, de qualificação da vida. A escola/universidade e a família devem se reconhecer como agentes e parceiros de um mesmo processo educativo: a formação integral do novo cidadão. Assim a universidade é capaz de influenciar o contexto social, político e cultural para mudanças de comportamento. Suas relações devem se fundamentar no objetivo comum, na integração e no estabelecimento de parcerias, com clara definição de atribuições e com respeito às características e aos limites dos envolvidos (MOSKOVICS & CALVETTI, 2008). Há carência de iniciativas no meio universitário que visem à capacitação de seus acadêmicos, que, além de se encontrarem numa faixa etária vulnerável, constituem os futuros profissionais. Nos currículos tradicionais dos cursos da área da saúde, os conteúdos estão centrados mais nas técnicas biomédicas do que nos valores da saúde coletiva. A formação universitária não contempla uma formação consistente na área da saúde coletiva e especificamente da prática da educação para a saúde, e dessa forma, é comum encontramos profissionais que não se sentem suficientemente preparados para tal incumbência (MOSKOVICS & CALVETTI, 2008). Os valores encontrados são interpretados objetivamente como valores não significativos, porém uma análise subjetiva dos dados sugere que estas variáveis podem contribuir para o comportamento de risco do universitário.

36 6. CONCLUSÕES A maioria dos estudantes tem vida sexual ativa (85%). 75% do total de alunos com vida sexual ativa faz o uso de preservativos, mas não em todas as relações sexuais. No gênero masculino 81,25% os discentes declaram usar preservativo, porém 71,43% usam o método preventivo em todas as relações. Entre o sexo feminino, 80% das entrevistadas usam preservativo, mas 59,44% destas usam o método em todas as relações sexuais. 106 discentes (39,55%) não consideraram a relação sexual desprotegida como fator de risco. Observa se que 18,58% do total entrevistado consome bebida alcoólica freqüentemente e 25,14% do total dos entrevistados usam drogas. O consumo de álcool é maior no sexo feminino. O uso de maconha predominou entre as drogas mais utilizadas, sendo 17,75% do total consumidor da mesma. O programa de sorotestagem e prevenção a AIDS denominado Fique Sabendo é conhecido por 22,68% dos estudantes. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O perfil acadêmico sofre imensa influência de diversos fatores. O ambiente universitário, o consumo de drogas, a faixa etária jovem e as atividades sociais podem propiciar e ou facilitar o comportamento de risco e assim promover uma maior vulnerabilidade ao vírus HIV. A ausência de informação até poderia ser responsável pelas exposições aos fatores de risco, contudo os estudantes em questão têm acesso ao conhecimento, mas não o utilizam na prática diária, indicando a necessidade de conscientização desta população. Identificando as necessidades dessa população é possível o desenvolvimento de ações e intervenções específicas, para que os graduandos possam promover prevenção em nível de saúde pública e pessoal.

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas A PREVALÊNCIA SOROLOGICA E FATORES PSICOSSOCIAIS E COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS AO HIV SÍFILIS E HEPATITES VIRAIS EM ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS Vinícius Alves Moura 1 ; Bruna Leal Parreira

Leia mais

RECONHECER A IMPORTÂNCIA DA VIDA E ZELAR POR ELA, É DEVER DE TODO CIDADÃO GRUPO B

RECONHECER A IMPORTÂNCIA DA VIDA E ZELAR POR ELA, É DEVER DE TODO CIDADÃO GRUPO B PROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE TEMA : AIDS RECONHECER A IMPORTÂNCIA DA VIDA E ZELAR POR ELA, É DEVER DE TODO CIDADÃO DIA 1º DE DEZEMBRO: DIA INTERNACIONAL DA AIDS GRUPO B Aline Renata de Souza Nº 03 Amanda

Leia mais

ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE: INFLUÊNCIA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO

ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE: INFLUÊNCIA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE: INFLUÊNCIA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO SOUZA, L.P.G.; ARROXELAS-SILVA, C. L.; MOURA, G. M ; CASTRO, O.W lillynepatricia@hotmail.com; carmemarroxelas@hotmail.com;

Leia mais

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De

Leia mais

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA O vírus HIV possui duas moléculas de RNA envoltas por cápsulas proteicas (capsídeo), formando o nucleocapsídeo. Além do material genético, possui algumas enzimas,

Leia mais

Professor: David Vieira Valadão. Biologia

Professor: David Vieira Valadão. Biologia Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta

Leia mais

AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1

AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1 AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1 Marilse Ribeiro Neves 2, Thaís De Matos Trindade 3, Ana

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011 Briefing Boletim Epidemiológico 2011 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Introdução

6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Introdução 6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 6.3.1. Introdução O diagnóstico da situação relativo à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) na região Norte (RN) foi elaborado com base

Leia mais

PREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO

PREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO PREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO Cristiane Silva França 1 ; Tácila Thamires de Melo Santos 2 ; Gleycielle Alexandre Cavalcante 2 ; Emília Natali Cruz Duarte³;

Leia mais

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese.

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO INÍCIO DA RELAÇÃO SEXUAL: CONDUTA DOS ADOLESCENTES FRENTE À TEMÁTICA

PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO INÍCIO DA RELAÇÃO SEXUAL: CONDUTA DOS ADOLESCENTES FRENTE À TEMÁTICA 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( )COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PREVENÇÃO

Leia mais

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS São Caetano do Sul Alexandre Yamaçake Número de jovens com HIV cresce no Brasil.

Leia mais

ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais

ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES SOBRE SEXUALIDADE Maria Vitoria Gomes Elias (Bolsista PIBIC-Jr-Colégio Estadual Rainha da Paz) Micaias Mozzer de Oliveira (Bolsista PIBIC-Jr-Colégio Estadual Rainha da Paz)

Leia mais

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA Larissa Ferreira de Araújo Paz (1); Larissa dos Santos Sousa (1) Polyana Cândido de Andrade (2); Gilson Vasco da Silva

Leia mais

I LEVANTAMENTO NACIONAL SOBRE O USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS ENTRE OS UNIVERSITÁRIOS DAS 27 CAPITAIS BRASILEIRAS

I LEVANTAMENTO NACIONAL SOBRE O USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS ENTRE OS UNIVERSITÁRIOS DAS 27 CAPITAIS BRASILEIRAS I LEVANTAMENTO NACIONAL SOBRE O USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS ENTRE OS UNIVERSITÁRIOS DAS 27 CAPITAIS BRASILEIRAS Prof. Dr. Arthur Guerra de Andrade Coordenador Geral Professor Associado do Departamento

Leia mais

INDICADORES DEMANDA DE DROGAS

INDICADORES DEMANDA DE DROGAS INDICADORES DEMANDA DE DROGAS BRASIL Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - OBID Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas- SENAD Ministério da Justiça COMPARAÇÕES ENTRE O I e II LEVANTAMENTOS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM 1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Unidade: Campus Jataí - UFG Curso: Enfermagem Disciplina: Enfermagem Hebiátrica Código: Semestre: º Ano: 01 Núcleo:

Leia mais

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se!

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! O que é AIDS? Existem várias doenças que são transmissíveis através das relações sexuais e por isso são chamadas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). As mais conhecidas

Leia mais

Palavras-chave: promoção da saúde. doenças sexualmente transmissíveis. tecnologias educativas. adolescência.

Palavras-chave: promoção da saúde. doenças sexualmente transmissíveis. tecnologias educativas. adolescência. AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS COM ADOLESCENTES ESCOLARES Nargila Maia Freitas da Silva 1, Thátylla Rayssa Alves Ferreira Galvão

Leia mais

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo COGESPA 2016 PREVENÇÃO Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo Diminuir a incidência de HIV/Aids entre as mulheres

Leia mais

A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1

A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1 A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1 Brum. C. N. ; Zuge. S. S. ; Ribeiro, A. C. ; Tronco, C. S. ; Tolentino, L. C. ; Santos, É. É. P. ;Padoin, S. M. M.

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

Utentes em Primeiras Consultas, segundo o ano, na Delegação Regional do Norte

Utentes em Primeiras Consultas, segundo o ano, na Delegação Regional do Norte 8.8. Drogas Ilícitas De acordo com o relatório anual de 2003 do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) podemos verificar que o número de utentes em primeiras consultas, na região Norte entre 1996

Leia mais

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES REGIONAIS DE HEPATITES VIRAIS Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS VÍRUS Depende:

Leia mais

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: CONHECER PARA PREVENIR AUTORAS: PROFESSORA DOUTORA SIMONE BENGHI PINTO; PROFESSORA DOUTORA MARIVONE VALENTIM ZABOTT UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PALOTINA Resumo:

Leia mais

Escolaridade. Escolaridade 0,00% 0%

Escolaridade. Escolaridade 0,00% 0% 61 Para Berquó (2000, p. 249-250) a diferença de parcerias eventuais entre sexos é resultante de visões distintas sobre o significado das relações afetivo-sexuais. Nesse sentido a sexualidade feminina

Leia mais

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria.

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. ////////////////////////////////// AIDS& hepatites //// Saúde corporativa Especial Carnaval // Na folia ou na calmaria o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. Paraná AIDS/

Leia mais

TÍTULO: ASSISTÊNCIA BÁSICA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS ATRAVÉS DO PAPANICOLAU

TÍTULO: ASSISTÊNCIA BÁSICA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS ATRAVÉS DO PAPANICOLAU Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ASSISTÊNCIA BÁSICA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS ATRAVÉS DO PAPANICOLAU CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Ações preventivas em dst-aids: integração entre a entidade pública e universidade Rachel Monteiro dos Santos (coordenadora) Docente

Leia mais

DROGAS. Dihego Pansini de Souza Patrícia Gonoring

DROGAS. Dihego Pansini de Souza Patrícia Gonoring DROGAS Dihego Pansini de Souza Patrícia Gonoring Foram denominadas drogas as substâncias que podem modificar o estado da consciência e as funções normais do organismo. Existem dois tipos de drogas, quando

Leia mais

CRENÇAS SOBRE AIDS EM IDOSOS E VULNERABILIDADES DE PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS DA POPULAÇÃO EM GERAL

CRENÇAS SOBRE AIDS EM IDOSOS E VULNERABILIDADES DE PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS DA POPULAÇÃO EM GERAL CRENÇAS SOBRE AIDS EM IDOSOS E VULNERABILIDADES DE PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS DA POPULAÇÃO EM GERAL Josevania da Silva UNIPÊ/UEPB josevaniasco@gmail.com Renata Pires Mendes da Nóbrega UNIPÊ - renata_pmn@hotmail.com

Leia mais

INTERVENÇÃO CONTATOS PESSOAIS PLANO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO

INTERVENÇÃO CONTATOS PESSOAIS PLANO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO INTERVENÇÃO CONTATOS PESSOAIS SUELEN MATTOSO PLANO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO Na adolescência as relações sexuais têm iniciado mais cedo e com um maior número de parceiros, o que contribui para aumentar

Leia mais

Resultados. Grupo SK/aids

Resultados. Grupo SK/aids 40 Resultados Em virtude da quantidade e da complexidade dos dados obtidos, optou-se pela apresentação individual dos resultados na forma de Quadros que se encontram em Anexo; e para facilitar a visualização

Leia mais

Diagnóstico do HIV Ministério da Saúde

Diagnóstico do HIV Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais Universidade Federal de Santa Catarina Diagnóstico do HIV Ministério da Saúde Ademar Arthur Chioro dos

Leia mais

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Ser Humano e Saúde 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 11.2 Conteúdo Doenças Sexualmente Transmissíveis

Leia mais

EDUCAÇÃO SEXUAL: UM RETRATO HISTÓRICO DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

EDUCAÇÃO SEXUAL: UM RETRATO HISTÓRICO DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO SEXUAL: UM RETRATO HISTÓRICO DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA Mariana da Silveira Cassimiro de Araújo e Lemos 1,Raquel Passos Teixeira Inácio 2, Ricardo Baratella 3, Gabriela Marcomini

Leia mais

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não

Leia mais

Vírus - Caracterização Geral

Vírus - Caracterização Geral Noções de Vírus By Profª. Cynthia Vírus - Caracterização Geral Vírus = veneno ou fluído venenoso (Latim) Acelulares/ Partículas Infecciosas Composição química de nucleoproteínas (DNA ou RNA+Proteínas)

Leia mais

Projeto Atitude para Curtir a Vida e a importância da educação sexual no ensino fundamental

Projeto Atitude para Curtir a Vida e a importância da educação sexual no ensino fundamental Projeto Atitude para Curtir a Vida e a importância da educação sexual no ensino fundamental GONCALVES, Rayane Araújo¹ ;CARNEIRO, Danielle Suzainny dos Reis Castro ²; LISBOA,Iara Alves 1 Universidade de

Leia mais

EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE UBERABA

EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE UBERABA EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE UBERABA Gabriela Marcomini de Lima 1, Ricardo Baratella 2 1 PIDIB:CAPES / UNIUBE / Universidade de Uberaba,

Leia mais

Análise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008

Análise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008 Análise de agrupamento dos estados brasileiros com base nas taxas de incidência de Aids nos anos de 1990 a 2008 Luiz Matheus Barbosa Santos 1 Mateus Aguiar Florentino 2 Nádia Giaretta Biase 3 1 Introdução

Leia mais

Fatores Associados à Hepatite Viral no Estado do Pará

Fatores Associados à Hepatite Viral no Estado do Pará Fato Associados à Hepatite Viral no Estado do Pará 1 Introdução Débora Fernanda Castro Vianna Oliveira 1 Cristiane Nazaré Pamplona de Souza 1 Emanuele Jesus Silva de Lima 2 Adrilayne dos Reis Araújo 1

Leia mais

HIV e AIDS. Sobre o sistema imunológico e a AIDS, é INCORRETO afirmar que:

HIV e AIDS. Sobre o sistema imunológico e a AIDS, é INCORRETO afirmar que: HIV e AIDS 1- (UFSJ 2013) Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outros

Leia mais

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: CONHECIMENTOS DOS IDOSOS SOBRE O HIV/AIDS. Gerardi AF, Almeida JB

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: CONHECIMENTOS DOS IDOSOS SOBRE O HIV/AIDS. Gerardi AF, Almeida JB REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: CONHECIMENTOS DOS IDOSOS SOBRE O HIV/AIDS Gerardi AF, Almeida JB Universidade do Vale do Paraíba, Faculdade Ciências da Saúde, Av; Shishima Hifumi. 2911, Urbanova São José dos Campos

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DA AIDS ENTRE HSH, HOMOSSEXUAIS E TRAVESTIS

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DA AIDS ENTRE HSH, HOMOSSEXUAIS E TRAVESTIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL DIRETORIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA TÉCNICA DO PROGRAMA ESTADUAL DE DST / AIDS PLANO DE ENFRENTAMENTO

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE ISTS E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE ISTS E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

O HIV no Mundo Lusófono

O HIV no Mundo Lusófono 3º CONGRESSO VIRTUAL HIV / AIDS 1 O HIV no Mundo Lusófono Fenotipagem CD4+/CD8+/CD3+ em 133 doentes seropositivos (HIV) para inicio de terapêutica antiretroviral, em Moçambique. Casanovas, J. (*), Folgosa,

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO HEPATITES VIRAIS PROGRAMA MUNICIPAL DE HEPATITES VIRAIS CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS (CCD) COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (COVISA) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE IMPORTÂNCIA DO FÍGADO O fígado é

Leia mais

Perfil dos usuários que buscam a realização de testes rápidos no Núcleo Universitário de Biossegurança em Saúde - NUBS

Perfil dos usuários que buscam a realização de testes rápidos no Núcleo Universitário de Biossegurança em Saúde - NUBS Perfil dos usuários que buscam a realização de testes rápidos no Núcleo Universitário de Biossegurança em Saúde - NUBS Natália Medeiros Andrade; Samara Ellen da Silva; Sara Diniz Gonçalves; Mariana de

Leia mais

Título: A ATUAÇÃO DO CTA NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP

Título: A ATUAÇÃO DO CTA NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP Título: A ATUAÇÃO DO CTA NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP Autores: Milena Luckesi de Souza¹, Grace do Prado Dan¹, Heloísa de Oliveira¹, Maria de Lurdes Munhoz¹ Serviço de Saúde: 1 - CTA - Centro de Testagem

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica

15 Congresso de Iniciação Científica 15 Congresso de Iniciação Científica AIDS: AVALIANDO COMPORTAMENTOS E VULNERABILIDADE EM UNIVERSITARIOS NA UNIMEP - IDENTIFICAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE O CONTROLE, DISSEMINAÇÃO, RISCOS E PREVENÇÃO DO HIV/AIDS,

Leia mais

Ainda que os tratamentos e a vasta quantidade de informação tenham sido facilitados de

Ainda que os tratamentos e a vasta quantidade de informação tenham sido facilitados de 10 verdades sobre a AIDs que ninguém vai te contar Mesmo com os avanços da ciência, da tecnologia, da medicina e da indústria de remédios, o mundo ainda não conseguiu se livrar da Aids. Matéria publicada

Leia mais

Ilana Pinsky Raul Caetano Sandro Sendin Mitsuhiro

Ilana Pinsky Raul Caetano Sandro Sendin Mitsuhiro Organização: Coordenação: Comissão organizadora: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga Marcelo Ribeiro Ilana Pinsky Raul Caetano Sandro Sendin Mitsuhiro 1 Por que esse estudo é relevante? Em publicação

Leia mais

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM PRODUÇÃO DO CUIDADO AOS IDOSOS COM HIV/AIDS

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM PRODUÇÃO DO CUIDADO AOS IDOSOS COM HIV/AIDS II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza - CE 23 a 25 de Maio de 2016 PRODUÇÃO DO CUIDADO AOS IDOSOS COM HIV/AIDS Monalisa Rodrigues da Cruz 1 Diego da Silva Medeiros 2 Maria

Leia mais

CASOS DE HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ NO PERÍODO DE 2004 Á 2014

CASOS DE HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ NO PERÍODO DE 2004 Á 2014 CASOS DE HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ NO PERÍODO DE 2004 Á 2014 Priscila de Oliveira Cabral Melo; Sandra Barbosa Araújo; Hilda Rafaelle Costa. RESUMO Faculdade Estácio de Alagoas,

Leia mais

O Consumo de Álcool no Brasil: Tendências entre 2006 e 2012

O Consumo de Álcool no Brasil: Tendências entre 2006 e 2012 O Consumo de Álcool no Brasil: Tendências entre 2006 e 2012 Organização: Coordenação: Comissão organizadora: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga Ilana Pinsky Raul Caetano Sandro Sendin Mitsuhiro 1

Leia mais

PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDES DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB INTRODUÇÃO

PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDES DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB INTRODUÇÃO PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDES DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB INTRODUÇÃO O aumento da população idosa no Brasil segue uma tendência já ocorrida em países desenvolvidos¹.

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS MATO GROSSO DO SUL

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS MATO GROSSO DO SUL PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS MATO GROSSO DO SUL Introdução O desafio de um plano de enfrentamento da epidemia da aids em população específica,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AMANDA SABINO CUNHA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AMANDA SABINO CUNHA i UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AMANDA SABINO CUNHA DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA DE ACONSELHAMENTO DE ENFERMAGEM SOBRE DSTS E HIV/AIDS NO CAPS AD DE GUARÁ FLORIANÓPOLIS (SC) 2014 ii UNIVERSIDADE

Leia mais

SIDA na criança: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento"

SIDA na criança: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento 1 SIDA na criança: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento" INTRODUÇÃO A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número

Leia mais

Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da

Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da Atenção BásicaB Características Atuais do Diagnóstico do HIV/AIDS Predomina o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV e Aids (43,6% dos diagnósticos) ( sticos

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES:   INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO TÍTULO: NECESSIDADES EDUCATIVAS DE ESTUDANTES DE 7 A E 8 A SÉRIES DE UMA ESCOLA PÚBLICA SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS AUTORES: Aline Salmito Frota, Luciana Soares Borba, Débora Silva Melo, José

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE DST NO BRASIL EPIDEMIOLOGY AND STD CONTROL STRATEGIES IN BRAZIL

EPIDEMIOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE DST NO BRASIL EPIDEMIOLOGY AND STD CONTROL STRATEGIES IN BRAZIL EPIDEMIOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE DST NO BRASIL EPIDEMIOLOGY AND STD CONTROL STRATEGIES IN BRAZIL Adriana dos Santos ALVES; Edith de Carcia Pontes A. de AZEVEDO; Manuela Barbosa GALVÃO; Rowse

Leia mais

AIDS E INFECÇÃO PELO HIV NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS GRUPOS POPULACIONAIS

AIDS E INFECÇÃO PELO HIV NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS GRUPOS POPULACIONAIS AIDS E INFECÇÃO PELO HIV NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS GRUPOS POPULACIONAIS Amanda Sayuri Nakamura 1 ; Melissa Ayumi Tanaka 2 ; Simone Martins Bonafé³ RESUMO: No Brasil, foram notificados 656.701

Leia mais

Informação é a melhor proteção. AIDS

Informação é a melhor proteção. AIDS Informação é a melhor proteção. AIDS AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

Foto UNICEF/Brasil/Claudio Versiani

Foto UNICEF/Brasil/Claudio Versiani Foto UNICEF/Brasil/Claudio Versiani O Kit contém: Guia do Professor; Mini CD com o questionário eletrônico; DVD com VT da MTV; Árvore do Prazer; Questionário de vulnerabilidade ao HIV. OBJETIVO DO KIT

Leia mais

Questionário. Para a concretização dos objectivos referidos, solicita-se a sua colaboração no preenchimento do seguinte questionário.

Questionário. Para a concretização dos objectivos referidos, solicita-se a sua colaboração no preenchimento do seguinte questionário. Questionário Eu, Sónia Manuela da Silva Pinto, aluna do 4º ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa, encontro-me a realizar uma investigação Conhecimentos e Comportamentos face

Leia mais

DST/Aids, Direitos Sexuais e Reprodutivos: Revisitando as Tecnologias Disponíveis. Daniela Knauth Depto Medicina Social UFRGS

DST/Aids, Direitos Sexuais e Reprodutivos: Revisitando as Tecnologias Disponíveis. Daniela Knauth Depto Medicina Social UFRGS DST/Aids, Direitos Sexuais e Reprodutivos: Revisitando as Tecnologias Disponíveis Daniela Knauth Depto Medicina Social UFRGS Avanços? Nem tanto Avanços no manejo da epidemia: aumento da sobrevida das pessoas

Leia mais

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG e-mail:

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional em residentes de Ponta Grossa, 2010 a 2014

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional em residentes de Ponta Grossa, 2010 a 2014 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Fisioterapia Preventiva

Fisioterapia Preventiva Programa Saúde do Adolescente Fisioterapia Preventiva Saúde do Adolescente Segundo a OMS a adolescência é um períododavida,que começaaos 10evai até os 19 anos, onde acontecem diversas mudanças físicas,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN Luan Caio Andrade de Morais*; Universidade Federal da Paraíba; luancaio_7@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO Renata Laíse de Moura Barros (1) ; Dharah Puck Cordeiro Ferreira (2) ; Maria Eduarda Morais Lins (3) ; Fabyano

Leia mais

Estrutura típica de um vírus?

Estrutura típica de um vírus? Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não

Leia mais

PROMOVENDO EDUCAÇÃO SEXUAL NA UNIDADE ESCOLAR JOSÉ LUSTOSA ELVAS FILHO (BOM JESUS-PIAUÍ)

PROMOVENDO EDUCAÇÃO SEXUAL NA UNIDADE ESCOLAR JOSÉ LUSTOSA ELVAS FILHO (BOM JESUS-PIAUÍ) PROMOVENDO EDUCAÇÃO SEXUAL NA UNIDADE ESCOLAR JOSÉ LUSTOSA ELVAS FILHO (BOM JESUS-PIAUÍ) Camila Vieira Santos 1 Wennes Moreira Saraiva 2 Francisco Cleiton da Rocha 3 1 Bolsista PIBID do Curso de Licenciatura

Leia mais

Características Gerais dos Vírus

Características Gerais dos Vírus Características Gerais dos Vírus Vírus Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. São desprovidos de organelas e sem metabolismo próprio. Parasitas intracelulares obrigatórios.

Leia mais

HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS

HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS Josevânia da Silva UNIPE josevaniasco@gmail.com Jéssica Oliveira Galvão UFPB jessica92.og@hotmail.com Ana Alayde Werba Saldanha

Leia mais

situado à 187 km da cidade do Recife. O município dispõe de 8 Escolas Municipais,

situado à 187 km da cidade do Recife. O município dispõe de 8 Escolas Municipais, TÍTULO: PERFIL DAS ADOLESCENTES NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE BELO JARDIM, RECIFE/ PE AUTORES: Amélia Silva Rocha de Lima, Ana Maria Soares da Silva, Ivanildo Mangueira da Silva, Joselito Silva Medeiros ÁREA

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Estudos e Pesquisas Sociais Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE Data 26/08/2016 Introdução Adolescência Transição

Leia mais

CONSUMO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO ÁLCOOL

CONSUMO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO ÁLCOOL CONSUMO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO ÁLCOOL Inquérito ao público jovem presente no Rock in Rio Lisboa 2010/2014 SUMÁRIO EXECUTIVO Vasco Calado & Elsa Lavado Divisão de Estatística e Investigação Direção

Leia mais

ELIANE /FELIPE/NATÁLIA

ELIANE /FELIPE/NATÁLIA CIÊNCIAS 2ª ELIANE /FELIPE/NATÁLIA 8º Ano E.F. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade H21 Interpretar processos que ocorrem na nutrição: quebra dos alimentos, absorção e transporte de nutrientes

Leia mais

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS CAMPO GRANDE - MS 2008 GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA

Leia mais

Modelo de referência para a elaboração do plano anual de curso do professor

Modelo de referência para a elaboração do plano anual de curso do professor Modelo de referência para a elaboração do plano anual de curso do professor UNIDADE ESCOLAR: Escola Dinorah Lemos da Silva ÁREA DO CONHECIMENTO: Estudo da Sociedade e da Natureza DOCENTE: Elisabete Silveira

Leia mais

O uso dos testes rápidos como ferramenta efetiva para a saúde pública experiência brasileira

O uso dos testes rápidos como ferramenta efetiva para a saúde pública experiência brasileira O uso dos testes rápidos como ferramenta efetiva para a saúde pública experiência brasileira Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST,

Leia mais

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Jaqueline Lima Santos Doutoranda em Antropologia Social UNICAMP Instituto

Leia mais

Homologação dos Trabalhos Científicos

Homologação dos Trabalhos Científicos A Comissão Científica da XXIII Semana da do COREN-RR, no uso de suas atribuições torna público a homologação dos resumos dos Trabalhos Científicos submetidos a esta Comissão. Os resumos que se encontram

Leia mais

Título: Violência doméstica contra o Homem: uma realidade. Participantes: Alice Silva Passos; Flávia Carvalho Nascimento; Denize Marroni.

Título: Violência doméstica contra o Homem: uma realidade. Participantes: Alice Silva Passos; Flávia Carvalho Nascimento; Denize Marroni. Resumos dos trabalhos apresentados durante o XIV Conferencia Iberoamericana de Educación en Enfermería, realizada entre os dias 26 e 28/09, na Asociación Latinoamericana de Escuelas y Facultades de Enfermeria

Leia mais

Vírus, um grupo a parte.

Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Estrutura típica de um vírus: 01)Observe a figura a seguir, onde está representado, esquematicamente, o vírus HIV e analise as proposições quanto à sua

Leia mais

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 1 2 3 4 5 Garantir que 30 milhões de

Leia mais

PRONUNCIAMENTO SOBRE DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DEPUTADO MARCELO SERAFIM (PSB-AM)

PRONUNCIAMENTO SOBRE DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DEPUTADO MARCELO SERAFIM (PSB-AM) PRONUNCIAMENTO SOBRE DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DEPUTADO MARCELO SERAFIM (PSB-AM) Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, Povo do estado do Amazonas, Ontem foi o Dia Mundial de Luta Contra à Aids.

Leia mais

Prevenção as DST/AIDS e Envelhecimento. Paula de Oliveira e Sousa

Prevenção as DST/AIDS e Envelhecimento. Paula de Oliveira e Sousa Prevenção as DST/AIDS e Envelhecimento Paula de Oliveira e Sousa Dados do Boletim de 2012 No Estado de São Paulo de 1980 a 2012 são 217.367 casos de AIDS Queda de 33,7% de 2000 a 2010 A taxa de incidência

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli 1 Os vírus não possuem enzimas para a produção de energia nem para a síntese protéica Para que um vírus se multiplique, ele deve invadir uma célula hospedeira e

Leia mais

KARINE VACCARO TAKO(UNINGÁ)¹

KARINE VACCARO TAKO(UNINGÁ)¹ Perfil dos Freqüentadores do Dia da Responsabilidade Social da Faculdade Ingá UNINGÁ, Curso de Fisioterapia Profile of the visitors of the Day of Faculdade INGA's Social Responsibility - UNINGA, Course

Leia mais

ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS SOBRE INFECÇÃO HOSPITALAR NO CURSO DE ENFERMAGEM: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS IES DO PARANÁ E DA UNIOESTE 1

ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS SOBRE INFECÇÃO HOSPITALAR NO CURSO DE ENFERMAGEM: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS IES DO PARANÁ E DA UNIOESTE 1 1 ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS SOBRE INFECÇÃO HOSPITALAR NO CURSO DE ENFERMAGEM: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS IES DO PARANÁ E DA UNIOESTE 1 Débora Cristina Ignácio Alves 2 INTRODUÇÃO: O Curso de Enfermagem

Leia mais