DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

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1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO RECURSOS (PARTE FINAL) E UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA Prof. Antero Arantes Martins

2 RECURSO DE REVISTA TRANSCENDÊNCIA

3 Recurso de Revista. Transcendência. A lógica do sistema recursal brasileiro nunca foi bem compreendida. A idéia é de um sistema de DUPLO grau de jurisdição (e não triplo ou quádruplo). A busca da justiça para o conflito em concreto é feita nas Instâncias Ordinárias (Vara e TRT). A atuação dos tribunais superiores (TST, STJ e também do STF) não é relacionada com o conflito em concreto, mas, sim, com um bem maior, que transcende o interesse das partes. (Daí utilizar-se a expressão transcendência)

4 Recurso de Revista. Transcendência. Na mesma lógica é o sistema de repercussão geral no STF, ou seja, a atuação da Suprema Corte deve acontecer em processos cujos julgamentos tenham relevância para a sociedade. A proteção à Constituição Federal é feita, em última análise, para a proteção da sociedade em questões relevantes, que repercuntem para todos (daí a expressão repercussão geral). Na mesma linha, a proteção à Lei Federal, feita pelo TST nos casos trabalhistas não é voltada a resolver o interesse de um trabalhador ou um empregador (partes), mas, sim, de toda a sociedade.

5 Recurso de Revista. Transcendência. Sem utilizar a expressão transcendência o TST sempre valorizou esta posição de transposição, entendendo que sua função era a de uniformizar a jurisprudência ( una lex, una jurisdictio ). Agora, com a regulamentação da transcendência pela Lei /2.017, verifica-se que a função desta Corte é, também esta (uniformizar), mas, não a única, como se vê no detalhamento da própria Lei. Caberá, então, ao advogado que interpuser um recurso de revista, demonstrar a transcendência da matéria ali debatida, a fim de que ele seja processado e aceito.

6 Recurso de Revista. Transcendência. Redação anterior Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica. X IDEM Nova redação INEXISTENTE X 1º São indicadores de transcendência, entre outros: I econômica, o elevado valor da causa; II política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal; III social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado; IV jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.

7 Recurso de Revista. Transcendência. A questão da transcendência não é nova. Foi incluída na Medida Provisória de 04/09/2001, portanto, há mais de 15 anos. Entretanto, esta mesma MP estabelecia que a matéria seria tratada no regimento interno do TST (este artigo foi expressamente revogado pela Lei /2017 reforma trabalhista). O TST nunca regulamentou a matéria, eis que a questão está sub judice no E. STF (ADIN , com liminar em 2007 para suspender apenas o parágrafo terceiro da referia MP.).

8 Recurso de Revista. Transcendência. 1º São indicadores de transcendência, entre outros: I econômica, o elevado valor da causa; Auto-explicativo. O impacto social de uma decisão de elevado valor pode levar ao encerramento da atividade empresarial e ao fim de inúmeros postos de trabalho. II política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal; Não penso que seja uma questão política, mas, de qualquer maneira, a finalidade unformizadora do TST é a vinculação das decisões à sua jurisprudência sumulada (IRDR, Súmulas, OJ s). III social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado. Auto-explicativo: Proteção aos direitos constitucionais do trabalhador integrantes do denominado patamar mínimo civilizatório. IV jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista. Interpretações diversas nos Tribunais inferiores que demandam unificação.

9 Recorribilidade da questão da transcendência. Redação anterior Nova redação INEXISTENTE X 2 o Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista que não demonstrar transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado. INEXISTENTE X 3 o Em relação ao recurso que o relator considerou não ter transcendência, o recorrente poderá realizar sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em sessão. INEXISTENTE X 4 o Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal.

10 Recorribilidade da questão da transcendência. 2 o Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista que não demonstrar transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado. Recurso de Revista admitido pelo TRT e remetido ao TST. Relator de sorteio entendo que não há transcendência. Tranca o recurso. Agravo interno é cabível para a Turma (outros dois ministros votarão). 3 o Em relação ao recurso que o relator considerou não ter transcendência, o recorrente poderá realizar sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em sessão. Trata do julgamento do agravo interno mencionado no parágrafo anterior. 4 o Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal. Não cabe embargos à SDI. Somente seria possível recurso ao E. STF se a matéria for constitucional e houver repercussão geral.

11 Recorribilidade da questão da transcendência. Redação anterior Nova redação INEXISTENTE X 5 o É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar ausente a transcendência da matéria. INEXISTENTE X 6 o O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões nele veiculadas. (NR)

12 Recorribilidade da questão da transcendência. 5 o É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar ausente a transcendência da matéria. Aqui a hipótese é diversa. O Presidente do TRT negou seguimento ao recurso de revista. A parte entrou com Agravo de Instrumento. O Relator no TST entende que não há transcendência. Acabou. Não tem recurso. Nem agravo interno. 6 o O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões nele veiculadas. A instância a quo (TRT) não analisa transcendência. Se estiverem presentes os demais requisitos, deve processar o recurso de revista e deixar esta análise para o ministro relator no TST.

13 EMBARGOS NO TST

14 Embargos no TST CLT. Art. 894 [...] II - das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal. 2o A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. Repete o 4º aplicável ao recurso de revista e já era aplicado pelo C. TST; Lembrar a função uniformizadora. Se a questão já está superada, não há razão para embargos que tem por finalidade uniformizar; O ATO Nº 491/SEGJUD.GP, DE 23 DE SETEMBRO DE 2014, no seu art. 2º, concede competência ao Presidente da SDI-1 para rejeitar o recurso de embargos por este fundamento.

15 Embargos no TST 3o O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: I - se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la; II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade. Insere a regra do art. 557 do CPC que já vinha sendo aplicada a todos os recursos por força da Súmula 421; O ATO Nº 491/SEGJUD.GP, de 23/09/2014, no seu art. 2º, concede ao Presidente da SDI-1 competência para denegar o recurso de embargos, sem prejuízo da competência do relator.

16 Embargos no TST 4o Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias. Trata-se de agravo legal e não regimental.

17 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Uniformização de jurisprudência Prof. Antero Arantes Martins

18 INTRODUÇÃO

19 Uniformização da jurisprudência. Liberdade x Segurança. Zygmunt Baumann, diz que o ser humano não pode abrir mão de nenhum destes valores, mas igualmente não pode tê-los na sua plenitude ao mesmo tempo. Um só poderá ser promovido à custa do outro. A liberdade sem segurança equivale ao completo caos, enquanto que a segurança sem a liberdade equivale à escravidão

20 Uniformização da jurisprudência. Lei /2014: A obrigatoriedade de observância da jurisprudência sumulada supervaloriza o conceito da segurança, cuja importância está em transmitir à sociedade um julgamento previsível e, assim, estabelecer padrões de conduta dentro das relações jurídicas. Custo: Liberdade do magistrado de expressar e julgar de acordo com seu próprio pensamento jurídico. Liberdade criativa do exercício da advocacia em buscar soluções para situações previamente adversas ao seu cliente e que, ao fim e ao cabo, impulsiona a modificação da jurisprudência e a evolução do próprio direito

21 Uniformização da jurisprudência. Efeito colateral: A jurisprudência, de regra, deve ser um efeito reativo às condutas sociais, aceitando-as ou repudiando-as em consonância com a estrutura jurídica de estabilização de expectativas. Entretanto, a jurisprudência pode estabelecer alteração de condutas em virtude de entendimentos que foram aceitos e consolidados.

22 Uniformização da jurisprudência. A Norma Jurídica deixa de ser a referência para adoção das condutas sociais, notadamente na consolidação de comportamentos. A referência passa a ser a interpretação que a jurisprudência concede à norma jurídica. Ex: Art. 477, 1º da CLT x Súmula 30 TRT

23 Uniformização da jurisprudência. Art. 477 [...] 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. x 30 - Pedido de demissão. Contrato de trabalho com mais de um ano de vigência. Ausência de homologação. Efeitos. A ausência de homologação, de que trata o artigo 477, 1º, da CLT, não invalida o pedido de demissão demonstrado por outros meios de prova.

24 Uniformização da jurisprudência. Não há dúvida que a Lei /2014 e o novo Código de Processo Civil prestigiam, através do tema afeto à uniformização de jurisprudência, a segurança, ao estabelecer de forma explícita ou implícita a obrigatoriedade de aplicação do entendimento uniformizado. ATO Nº 491/SEGJUD.GP (Art. 3º); CPC (Art. 489, 1º, VI) CPC (Art. 927, IV e V) CPC (Art , 3º, I)

25 Uniformização da jurisprudência. Efetividade é o valor buscado pelo código de Processo Civil. Este valor foi citado mais de uma vez na exposição de motivos da Lei /2015. Sendo ineficiente o sistema processual, todo o ordenamento jurídico passa a carecer de real efetividade. De fato, as normas de direito material se transformam em pura ilusão, sem a garantia de sua correlata realização, no mundo empírico, por meio do processo. (...) Assim, além de conservados os institutos cujos resultados foram positivos, incluíram-se no sistema outros tantos que visam a atribuir-lhe alto grau de eficiência (...) Trata-se de uma forma de tornar o processo mais eficiente e efetivo, o que significa, indubitavelmente, aproximá-lo da Constituição Federal, em cujas entrelinhas se lê que o processo deve assegurar o cumprimento da lei material

26 Uniformização da jurisprudência. É de se lembrar que segurança e liberdade são valores de igual dimensão. É preciso compatibilizar. Exacerbar uma é neutralizar a outra e o ser humano não sobrevive sem nenhuma delas. A compatibilização, a meu ver, passa pela valorização das regras de exceção, quais sejam, a distinção e a superação da tese.

27 Uniformização da jurisprudência. Distinção fática: Análise dos precedentes Superação de tese: Alteração da norma jurídica que baseou os precedentes (não apenas renumeração); Decisão de Corte Superior em sentido contrário; Alteração de condição fática ou comportamento social que implique mudança na forma de se analisar a questão. Surgimento de fundamento diverso, não analisado nos precedentes, capaz, por si só, de alterar a conclusão.

28 EDIÇÃO DE SÚMULAS

29 FORMAÇÃO DE SÚMULAS. Introdução A Lei /2014 tinha alterado substancialmente o sistema de uniformização de jurisprudência na Justiça do Trabalho, antecipando o sistema que estava previsto no projeto do CPC que seria aprovado um ano depois (2016), visando criar um sistema de precedentes obrigatórios. Antes desta Lei, súmulas eram editadas apenas quando houvesse maturidade de julgamento (vários julgamentos repetitivos no mesmo sentido). Depois desta Lei, para editar uma súmula ou Tese Jurídica Prevalecente, bastava que se constatasse divergência de julgamentos dentro do mesmo Tribunal, ainda que a matéria fosse pouco debatida. O foco não era uma tese amadurecida, mas, sim, eliminar divergências.

30 FORMAÇÃO DE SÚMULAS. Introdução A Lei /2017 (reforma trabalhista) alterou substancialmente este entendimento, criando critérios rigorosíssimos para que o TST e os TRT s criem Súmulas de jurisprudência. Retomou o entendimento, que me parece correto, no sentido de que as Súmulas devem decorrer de uma maturidade de julgamento. Entretanto, exagerou na dose. Os critérios são praticamente impossíveis de serem cumpridos. Assim, enquanto todo o Poder Judiciário caminha para um sistema de julgamentos através de precedentes vinculativos, a Justiça do Trabalho não os terá porque será muito difícil fazer uma Súmula. Ademais, houve expressa revogação dos parágrafos 3º a 6º do art. 896 da CLT, que estabeleciam o sistema de obrigatoriedade de observância destas Súmulas. Em outras palavras, ainda que existam, estas Súmulas serão precedentes informativos e não precedentes vinculativos.

31 FORMAÇÃO DE SUMULAS. Redação anterior ART o Os Tribunais Regionais do Trabalho procederão, obrigatoriamente, à uniformização de sua jurisprudência e aplicarão, nas causas da competência da Justiça do Trabalho, no que couber, o incidente de uniformização de jurisprudência previsto nos termos do Capítulo I do Título IX do Livro I da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil) 4 o Ao constatar, de ofício ou mediante provocação de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, a existência de decisões atuais e conflitantes no âmbito do mesmo Tribunal Regional do Trabalho sobre o tema objeto de recurso de revista, o Tribunal Superior do Trabalho determinará o retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que proceda à uniformização da jurisprudência. 5 o A providência a que se refere o 4 o deverá ser determinada pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, ao emitir juízo de admissibilidade sobre o recurso de revista, ou pelo Ministro Relator, mediante decisões irrecorríveis. 6 o Após o julgamento do incidente a que se refere o 3 o, unicamente a súmula regional ou a tese jurídica prevalecente no Tribunal Regional do Trabalho e não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho servirá como paradigma para viabilizar o conhecimento do recurso de revista, por divergência. X X X X Nova redação REVOGADO REVOGADO REVOGADO REVOGADO

32 FORMAÇÃO DE SÚMULAS Redação anterior Art Ao Tribunal Pleno compete: I - em única instância: f) estabelecer súmulas de jurisprudência uniforme, na forma prescrita no Regimento Interno. X IDEM Nova redação X f) estabelecer ou alterar súmulas e outros enunciados de jurisprudência uniforme, pelo voto de pelo menos dois terços de seus membros, caso a mesma matéria já tenha sido decidida de forma idêntica por unanimidade em, no mínimo, dois terços das turmas em pelo menos dez sessões diferentes em cada uma delas, podendo, ainda, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de sua publicação no Diário Oficial;

33 FORMAÇÃO DE SÚMULAS Art. 702, f) estabelecer ou alterar súmulas e outros enunciados de jurisprudência uniforme, pelo voto de pelo menos dois terços de seus membros, caso a mesma matéria já tenha sido decidida de forma idêntica por unanimidade em, no mínimo, dois terços das turmas em pelo menos dez sessões diferentes em cada uma delas, podendo, ainda, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de sua publicação no Diário Oficial; TST tem 27 ministros e 08 turmas. O projeto de Súmula deve ter decisões unânimes no mesmo sentido de, pelo menos, 06 turmas, em dez sessões diferentes para cada uma delas, ou seja, dez decisões por turma, totalizando um mínimo 60 precedentes (6 turmas x 10 precedentes por turma). E, uma vez posta em votação no plenário do TST, deve contar com 18 votos (2/3 de 27) no sentido do verbete proposto.

34 FORMAÇÃO DE SÚMULAS Redação anterior Nova redação INEXISTENTE X 3 o As sessões de julgamento sobre estabelecimento ou alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência deverão ser públicas, divulgadas com, no mínimo, trinta dias de antecedência, e deverão possibilitar a sustentação oral pelo Procurador- Geral do Trabalho, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Advogado-Geral da União e por confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

35 FORMAÇÃO DE SÚMULAS 3o As sessões de julgamento sobre estabelecimento ou alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência deverão ser públicas, divulgadas com, no mínimo, trinta dias de antecedência, e deverão possibilitar a sustentação oral pelo Procurador-Geral do Trabalho, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Advogado-Geral da União e por confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional. Tanto a criação quanto à alteração das súmulas deve permitir a participação de interessados na defesa de suas posições. Muito boa medida.

36 FORMAÇÃO DE SÚMULAS Redação anterior Nova redação INEXISTENTE X 4 o O estabelecimento ou a alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência pelos Tribunais Regionais do Trabalho deverão observar o disposto na alínea f do inciso I e no 3 o deste artigo, com rol equivalente de legitimados para sustentação oral, observada a abrangência de sua circunscrição judiciária. (NR)

37 FORMAÇÃO DE SÚMULAS 4o O estabelecimento ou a alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência pelos Tribunais Regionais do Trabalho deverão observar o disposto na alínea f do inciso I e no 3o deste artigo, com rol equivalente de legitimados para sustentação oral, observada a abrangência de sua circunscrição judiciária. (NR) TRT da 2ª Região tem 94 desembargadores e 18 turmas. O projeto de Súmula deve ter decisões unânimes no mesmo sentido de, pelo menos, 12 turmas, em dez sessões diferentes para cada uma delas, ou seja, dez decisões por turma, totalizando um mínimo 120 precedentes (12 turmas x 10 precedentes por turma). E, uma vez posta em votação no plenário do TRT, deve contar com 62 votos (2/3 de 94) no sentido do verbete proposto.

38 INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE RECURSOS REPETITIVOS - IRRR (No TST)

39 JULGAMENTO DE RECURSOS REPETITIVOS Lei /2016. Instrução Normativa 39/2015 do C. TST. Arts. 976/987 do CPC/2015

40 Recursos Repetitivos. Inclusão Legal e comentários. Art. 896-B. Aplicam-se ao recurso de revista, no que couber, as normas da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), relativas ao julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos. Cria no Processo do Trabalho o julgamento de recursos repetitivos que já existia no Processo Civil. Garante a aplicabilidade do CPC, evitando discussões inócuas; A expressão no que couber deve ser entendida como o dispositivo do CPC que não contrarie expressamente o que aqui está estabelecido;

41 Recursos Repetitivos. Inclusão Legal e comentários. Art. 896-C. Quando houver multiplicidade de recursos de revista fundados em idêntica questão de direito, a questão poderá ser afetada à Seção Especializada em Dissídios Individuais ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de um dos Ministros que compõem a Seção Especializada, considerando a relevância da matéria ou a existência de entendimentos divergentes entre os Ministros dessa Seção ou das Turmas do Tribunal. Pressupostos: Multiplicidade de recursos; Questão de direito (material ou processual, trabalhista ou não); Relevância da matéria; Entendimentos divergentes no próprio TST;

42 Recursos Repetitivos. Comentários. Procedimento: O Ministro Relator do recurso de revista provoca o Presidente da Turma no sentido de que a hipótese versa sobre recurso repetitivo; O Presidente da Turma remete os autos à SDI-1; O Presidente da Turma afeta um ou mais recursos representantes da controvérsia e oficia aos demais Presidentes de Turma e da própria SDI-1 e estes, por sua vez, poderão afetar outros recursos submetidos aos respectivos órgãos fracionários;

43 Recursos Repetitivos. Comentários. O Presidente da SDI-1 deve submeter a questão ao julgamento do órgão no prazo de 30 dias ou de imediato se a questão for tida como preliminar A SDI-1 decide se é ou não o caso de recurso repetitivo (maioria simples). Decidindo afirmativamente, já estabelece se o julgamento será pela SDI-1 ou se remete ao pleno. Em caso negativo, volta à turma para julgamento normal. (A admissibilidade do recurso repetitivo, portanto, é da SDI-1) A decisão de afetação deve delimitar a matéria da controvérsia e o Tribunal não pode julgar fora desta delimitação.

44 Recursos Repetitivos. Comentários. Consequências da afetação do recurso ao procedimento: O presidente do TST oficia os presidentes dos TRT s que sobrestarão a tramitação dos recursos de revista que estejam aguardando admissibilidade; O presidente do TRT pode separar um ou mais recursos demonstrativos da matéria e encaminhar ao TST para auxiliar na visão global do tema (limitado a dois recursos);

45 IN 38/2015 Regulamentação pelo TST Art. 8º Se, após receber os recursos de revista selecionados pelo Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, não se proceder à sua afetação, o relator, no Tribunal Superior do Trabalho, comunicará o fato ao Presidente ou Vice- Presidente que os houver enviado, para que seja revogada a decisão de suspensão referida no artigo 896-C, 4º, da CLT. Hipótese de erro do TRT ao afetar recursos que não tratem da matéria em julgamento, sobrestando indevidamente o andamento daqueles; Constatado o equívoco pelo Ministro Relator, oficia-se para revogar a suspensão de tramitação.

46 IN 38/2015 Regulamentação pelo TST Art. 896-C: 3o O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho para que suspendam os recursos interpostos em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho. Art. 6º O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho, com cópia da decisão de afetação, para que suspendam os recursos de revista interpostos em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos e ainda não encaminhados a este Tribunal, bem como os recursos ordinários interpostos contra as sentenças proferidas em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior dotrabalho.

47 Recursos Repetitivos. Comentários. O TST deu interpretação abrangente ao vocábulo recursos contido no 3º do art. 896-C, abrangendo também os recursos ordinários (e, hipoteticamente, aos agravos de petição); Veja-se que o texto regulamentador trata de recursos interpostos contra sentenças. As partes devem ser intimadas da suspensão da tramitação de seus recursos

48 IN 38/2015 Regulamentação pelo TST Art. 9º As partes deverão ser intimadas da decisão de suspensão de seu processo, a ser proferida pelo respectivo relator. 1º A parte poderá requerer o prosseguimento de seu processo se demonstrar a intempestividade do recurso nele interposto ou a existência de distinção entre a questão de direito a ser decidida no seu processo e aquela a ser julgada sob o rito dos recursos repetitivos. Garante à parte o direito de discutir eventual equívoco na afetação de seu recurso por parte do relator ou do Presidente do Tribunal. A outra parte deve ser ouvida. A decisão é irrecorrível.

49 Recursos Repetitivos. Comentários. Faz-se o sorteio do relator na SDI-1 ou no Pleno (conforme deliberação da SDI-1 sobre qual órgão procederá o julgamento); Este relator pode determinar o sobrestamento do julgamento dos recursos de revista e de embargos que tratem da matéria; O Relator pode solicitar informações aos TRT s a respeito da matéria controvertida; Admite-se a intervenção de terceiros interessados. Este interesse, ao que parece, não precisa ser jurídico, podendo ser econômico, moral, religioso ou de qualquer outra natureza; O relator pode designar audiência pública (art. 10 da IN 38/2015)

50 Recursos Repetitivos. Comentários. Após vista ao MPT, o TST (SDI-1 ou Pleno, conforme o caso) procederá o julgamento no prazo máximo de um ano, com preferência aos demais. Julgado, os recursos de revista no TRT que ataquem decisões de entendimento idêntico ao adotado pelo TST serão denegados; Se a decisão recorrida for contrária ao entendimento adotado no TST os autos retornam à turma do TRT (Juízo de retratação); Se houver retratação, o recurso de revista perde o objeto; Se mantida a divergência, o presidente do TRT fará a admissibilidade do recurso de revista originalmente interposto;

51 IN 38/2015 Regulamentação pelo TST Art. 13. Decidido o recurso representativo da controvérsia, os órgãos jurisdicionais respectivos declararão prejudicados os demais recursos versando sobre idêntica controvérsia ou os decidirão, aplicando a tese firmada. Se o recurso tem tema único e a tese do recorrente é contrária ao que foi decidido, então prejudicado; Se o recurso tem vários temas, ou o tema único é favorável à tese decidida, então julga-se o recurso aplicando a tese.

52 IN 38/2015 Regulamentação pelo TST Art. 14. Publicado o acórdão paradigma: I o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal de origem negará seguimento aos recursos de revista sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do Tribunal Superior do Trabalho; II o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária ou o recurso anteriormente julgado, na hipótese de o acórdão recorrido contrariar a orientação do Tribunal Superior do Trabalho; III os processos porventura suspensos em primeiro e segundo graus de jurisdição retomarão o curso para julgamento e aplicação da tese firmada pelo Tribunal Superior do Trabalho. Os processos já julgados com Recurso de Revista interposto: O Acórdão Recorrido está de acordo com a decisão do TST: Recurso de Revista com seguimento denegado; O Acórdão Recorrido está em desacordo com a decisão do TST: Volta à Turma para Juízo de retratação. Os processos não julgados retomam o curso com julgamento pela tese adotada.

53 IN 38/2015 Regulamentação pelo TST Art. 15. Para fundamentar a decisão de manutenção do entendimento, o órgão que proferiu o acórdão recorrido deverá demonstrar a existência de distinção, por se tratar de caso particularizado por hipótese fática distinta ou questão jurídica não examinada, a impor solução diversa. 1º Na hipótese de que trata o caput deste artigo, o recurso de revista será submetido a novo exame de sua admissibilidade pelo Presidente ou VicePresidente do Tribunal Regional, retomando o processo o seu curso normal. 2º Realizado o juízo de retratação, com alteração do acórdão divergente, o Tribunal de origem, se for o caso, decidirá as demais questões ainda não decididas, cujo enfrentamento se tornou necessário em decorrência da alteração. 3º Quando for alterado o acórdão divergente na forma do 1º e o recurso anteriormente interposto versar sobre outras questões, o Presidente ou VicePresidente do Tribunal Regional, independentemente de ratificação do recurso, procederá a novo juízo de admissibilidade, retomando o processo o seu curso normal.

54 Recursos Repetitivos. Comentários. Registro, inicialmente, a imperatividade no sentido de que o julgamento e a retratação devem adotar a tese do TST; O 2º preserva a relação de prejudicialidade positiva (mas, por óbvio, também a negativa); O 3º trata da admissibilidade do Recurso de Revista que envolva outros temas não correlatos ou afetos ao rito do julgamento de recursos repetitivos.

55 Recursos Repetitivos. Comentários. Se o tema envolver matéria constitucional, o julgamento pelo rito dos recursos repetitivos não impedirá a interposição de recurso extraordinário; Se a hipótese for de afetação de recursos extraordinários repetitivos, o presidente do TST selecionará um ou mais recursos representativos da controvérsia para enviar ao STF; O Presidente do TST, neste caso, pode oficiar às Turmas e SDI-1 para que suspendam o julgamento de recursos com matéria idêntica;

56 Recursos Repetitivos. Comentários. O parágrafo 15 permite a não aplicabilidade do entendimento firmado no julgamento sob o rito dos recursos repetitivos se ficar assente que a hipótese fática ou de direito é diversa daquela que originou o julgamento original, ou seja, fica mantido o entendimento e afastada a sua aplicação; Já o parágrafo 17 prevê a hipótese de revisão do entendimento se houver alteração na situação econômica, social ou jurídica, mas, neste caso, o TST deve respeitar a segurança jurídica e modular os efeitos da nova decisão.

57 INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE RECURSOS REPETITIVOS EM SEGUNDO GRAU (IRDR) Arts. 976/987 do CPC/2015

58 IRDR - TRT Cada TRT deverá regulamentar o processamento de seu IRDR. A Segunda Região ainda não regulamentou no âmbito interno este processamento. Estudo feito com base exclusivamente no CPC.

59 IRDR - TRT Hipóteses de cabimento: Repetição efetiva de processos com questão unicamente de direito (material ou processual); Risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica; Quem pode requerer: O próprio relator, ao proferir o voto que submeterá ao órgão turmário; A parte, através de petição ao relator, demonstrando os requisitos acima; O MPT por petição, devendo demonstrar os requisitos;

60 IRDR - TRT Efeitos: Suspensão dos processos que tratem do mesmo tema, garantida, entretanto, a integral instrução processual (logo, a suspensão é de julgamento); Durante a suspensão a tutela de urgência é do Juiz do processo suspenso e não do relator. Decisão atinge e vincula todos os processos de matéria idêntica no âmbito do TRT. Procedimento: Será do Tribunal Pleno; Julgamento em dois momentos: Admissibilidade e mérito (se for admitido); Restante: A regulamentar.

61 INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA (IAC)

62 Incidente de Assunção de Competência. A ser regulamentado no âmbito interno do TRT. Art É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos. 1o Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o relator proporá, de ofício ou a requerimento da parte, do Ministério Público ou da Defensoria Pública, que seja o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária julgado pelo órgão colegiado que o regimento indicar. 2o O órgão colegiado julgará o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária se reconhecer interesse público na assunção de competência. 3o O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese. 4o Aplica-se o disposto neste artigo quando ocorrer relevante questão de direito a respeito da qual seja conveniente a prevenção ou a composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal.

63 Incidente de Assunção de Competência. Não é preciso ter repetição e sim relevância; Continua a ser matéria de direito; Quem pode requerer: O próprio relator, ao proferir o voto que submeterá ao órgão turmário; A parte; O MPT por petição; Se aceito, desloca para o Tribunal Pleno; Decisão atinge e vincula todos os processos de matéria idêntica no âmbito do TRT.

64

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: TEXTO FINAL PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 63, DE 2013 (Nº 2.214, DE 2011, NA CASA DE ORIGEM) Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para

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