Palavras-chaves: enfermeiro; infecção hospitalar; prevenção; infecção do trato urinário; unidade de terapia intensiva; cateterismo vesical.

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1 Curso de Enfermagem Artigo de Revisão A CONTRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO TRATO URINÁRIO POR SONDA VESICAL DE DEMORA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO EM UTI ADULTO THE CONTRIBUITION OF NURSES IN PREVENTING URINARY TRACT INFECTION BLADDER PROBE DELAY IN FEMALE PATIENTES IN ADULT ICUS Dayene Mariano Martins de Godoi 1, Jaqueline Patrícia de Oliveira 1, Elias Rocha de Azevedo Filho² 1 Aluna do Curso de Enfermagem. 2 Professor mestre do Curso de Enfermagem. RESUMO Introdução: A infecção do trato urinário (ITU) constitui um dos principais tipos de infecção hospitalar, sendo a presença do cateter urinário o maior fator de risco. A infecção hospitalar é uma preocupação mundial, devido ao aumento da morbidade e mortalidade, além de elevar os custos assistenciais. A unidade de terapia intensiva (UTI), por ser uma área crítica, é sem dúvida um dos locais de maior incidência de infecção urinária. Objetivo: verificar a importância do enfermeiro na prevenção de ITU por sonda vesical de demora em mulheres hospitalizadas em UTI, já que este procedimento é privativo dele. Materiais e métodos: foi realizada uma revisão de literatura, de abordagem qualitativa e de caráter descritivo. Referencial teórico: ITU é a invasão e multiplicação de bactérias no meato uretral, atingindo o trato urinário, cujos fatores de risco, além do cateterismo vesical, são: sexo feminino, idade avançada, gravidade da doença de base, diabetes, transplante renal, politraumatismo, queimaduras, doença imunodepressora, anormalidades urológicas (corpo estranho), gestação, refluxo vesico-uretral, atividade sexual, métodos de contracepção, menopausa, prostatismo, litíase urinária, medicações, manipulação do trato urinário e colonização do meato uretral. O principal agente envolvido é o Escherichia coli. Resultado e discussão: Existem muitos fatores de risco não associados ao cateterismo urinário. Dentre os fatores ligados a este, destaca-se o tempo de duração do procedimento, a técnica asséptica de colocação e de manutenção da sonda, o uso adequado de equipamento de proteção individual, o sistema de drenagem, o refluxo no sistema, a escolha do calibre utilizado e o esvaziamento da bolsa coletora. Conclusão: Apesar de existir outros fatores que influenciam mais do que o trabalho do enfermeiro, deve-se investir em treinamento e educação continuada dos mesmos, além da padronização do procedimento e promover melhor interação da equipe médica. Palavras-chaves: enfermeiro; infecção hospitalar; prevenção; infecção do trato urinário; unidade de terapia intensiva; cateterismo vesical. ABSTRACT Introduction: Urinary tract infection (UTI) is one of the main types of nosocomial infection and the presence of urinary catheter the biggest risk factor. Hospital infection is a global concern due to increased morbidity and mortality, and raise healthcare costs. The intensive care unit (ICU) to be a critical area, is undoubtedly one of the places with the highest incidence of urinary tract infection. Objective: To determine the role of nurses in the prevention of UTI by indwelling catheter in women hospitalized in the ICU, since this procedure is private it. Methods: A literature review, qualitative and descriptive approach was performed. Theoretical framework: ITU is the invasion and multiplication of bacteria in the urethral meatus, reaching the urinary tract, which risk factors, in addition to bladder catheterization are: female gender, advanced age, severity of underlying disease, diabetes, renal transplantation, multiple trauma, burns, imunodepressora disease, urologic abnormalities (foreign body), pregnancy, vesico-ureteral reflux, sexual activity, contraception, menopause, prostatism, urolithiasis, medications, manipulation and urinary tract colonization of the urethral meatus. The main agent involved is Escherichia coli. Results and Discussion: There are many risk factors not associated with urinary catheterization. Among the factors related to this, there is the duration of the procedure, aseptic technique for placing and maintenance of the probe, the proper use of personal protective equipment, the drainage system, the backflow in the system, the choice of caliber used and emptying the collection bag. Conclusion: Despite the existence of other factors that influence more than the work of nurses, should invest in training and continuing education of the same, besides the standardization of the procedure and promote better interaction of the medical team Keywords: nurse; hospital infection; prevention; urinary tract infection; intensive care unit; vesical catheterization. Contato: jaquelinepatricia78@gmail.com Contextualização O Brasil e os demais países tem uma preocupação no que se refere a infecção hospitalar, responsável pelo aumento da morbidade e mortalidade, bem como do período de internação, elevando substancialmente os custos assistenciais (MERCES et al, 2013). O Ministério da Saúde define infecção hospitalar como a infecção adquirida após a admissão do paciente, se manifestando durante ou após a alta, sendo relacionada a internação (ALVES et al, 2006; FERNANDES, 2004). A infecção do trato urinário (ITU) constitui um dos principais tipos de infecção hospitalar, sendo a presença de cateter urinário, também conhecido como sonda, o maior fator de risco (ALMEIDA et al, 2007; FONSECA, 2009; AZEVEDO & ARMOND, 2005). O mesmo é responsável por 35 a 45% de todas as infecções hospitalares, conforme Alves et al (2006). E ainda, conforme Almeida et al (2007), a sua maior incidência ocorre em mulheres, devido a extensão da uretra e a colonização da região periuretral.

2 Luchetti (2005) conceitua ITU como uma inflamação das vias urinárias com sintomas associados e presença de bactéria na urina. Os sintomas mais comuns são disúria, febre, dor lombar e incontinência urinária. Pode ocorrer bacteriúria assintomática. Apenas 30% dos pacientes com ITU com uso de sonda apresentam sintomas. As infecções do trato urinário baixo são cistite, uretrite, prostatite e epididimite, e do alto são as pielonefrites (ALVES et al, 2006; FIGLIOULO, 2004). A grande maioria dos casos, 80% de ITU, está relacionada com a cateterização vesical. Entre os pacientes hospitalizados, 10% são expostos a este procedimento (STORTI et al, 2005; ALVES et al, 2006; AZEVEDO, 2007). Stamm (2006) relata que a presença de ITU aumenta a mortalidade em até três vezes mais em indivíduos hospitalizados. O cateterismo vesical de demora é a introdução de um cateter ou sonda estéril através do meato uretral até a bexiga, conectado a um coletor, também estéril, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento, a fim de evitar uma infecção urinária no paciente (FLORES & FERREIRA JR., 2012). Segundo Camargo et al (2004), a infecção ocorre durante a passagem da sonda, pela migração do microrganismo pela superfície externa do cateter ou pela passagem pela luz do cateter. As finalidades da sondagem vesical, conforme Smeltzer & Bare (2005) e Mazzo et al (2011), são aliviar a retenção urinária; controlar o débito urinário; preparar pacientes para procedimentos cirúrgicos, exame e tratamentos especiais; proporcionar conforto aos pacientes com incontinência e coletar urina para exame. Muitos estudos recentes demonstram que um grande número de bactérias aderem e crescem no interior do cateter. Estes estudos estão contribuindo para a melhor compreensão da patogenia da ITU relacionada a este procedimento, muito comum em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para Almeida et al (2007), existem duas populações de microrganismos que atuam no trato urinário: uma da própria urina e a outra que ocupa a superfície interna do cateter. O procedimento de sondagem vesical de demora é atribuição do enfermeiro, estando legalmente regularizado no artigo 11 da lei do Exercício Profissional da categoria, n /86, que cita como atividade privativa do enfermeiro (ALVES et al, 2006; FERNANDES, 2004; LEITE & VILA, 2005; SOUZA et al, 2007; VENISHI, 2005). Além da colocação, cabe a enfermagem, conforme Flores & Ferreira (2006), fixar adequadamente com esparadrapo, verificar as características do débito urinário (volume, cor e aspecto), assim como a presença de sedimentos, secreção purulenta ou sangue, presença de secreção na inserção do cateter e trocar, se necessário. A UTI é o local hospitalar reservado para pacientes graves, ou seja, que necessitam de cuidados intensivos, e usualmente, destinados a manter suas funções vitais; os agudamente enfermos, com risco de morte; os com exacerbação de doenças crônicas; os que convalescem de eventos agudos e persistem necessitando de cuidados intensivos; e pósoperatórios de grandes cirurgias, sendo monitorados. Constitui uma área crítica, complexa e dotada de monitorização contínua, onde os pacientes tem maior suscetibilidade e o risco de contaminação cruzada aumenta significativamente, e muitos microrganismos são considerados multirresistentes (SMELTZER & BARE, 2005; CAMARGO et al, 2004; CHEREGATI & AMORIM, 2010; FONSECA, 2009; GONZAGA & ARAÚJO, 2013; LEITE e VILA, 2005). As infecções que mais frequentemente ocorrem na UTI, de acordo com o estudo de Camargo et al (2004) são as pulmonares, devido a ventilação mecânica (45%), as do trato respiratório alto, devido a principalmente traqueostomia (18%), ITU (18%), as sanguíneas, devido a colocação de cateter central (12%) e no sítio cirúrgico (7%). Segundo o estudo de Padrão et al (2010), de 43 pacientes internados em UTI, 8 foram acometidos por ITU, 19 por pneumonia e 13 por septicemia. Destes, um foi acometido por infecção na área cirúrgica, e outros dois por outros tipos de infecção, conforme o gráfico 1. Gráfico 1: Ocorrência de infecção hospitalar de acordo com a localização. Fonte: Padrão et al (2010). Este estudo, desta forma, pretende verificar, através de uma revisão de literatura, a atuação do enfermeiro com relação a prevenção de ITU por sonda vesical de demora em mulheres adultas internadas em UTI.

3 Este artigo se justifica pelo fato do tema ser relevante para a sociedade em geral, especialmente, no tocante da saúde do paciente grave (em UTI), pois aborda um problema real que acarreta sérias consequências e limitações a pessoa acometida, assim torna-se urgente a sua prevenção, tendo em vista a recuperação da patologia de base e a qualidade de vida após a alta hospitalar. O interesse dos autores em realizar este trabalho se deu pela vivência dos mesmos, ou seja, nasceu da necessidade de se estudar casos de mulheres adultas com complicações de ITU, hospitalizadas em UTI. Além disso, entender o papel do enfermeiro na prevenção desta condição é fundamental. O objetivo deste artigo é verificar a importância do enfermeiro na prevenção de ITU por sonda vesical de demora em mulheres hospitalizadas em UTI. O enfermeiro, no uso de técnicas assépticas, para colocação deste dispositivo, diminuiria a prevalência destas infecções? Materiais e Métodos Foi realizado um estudo por revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa e de caráter descritivo para atender o objetivo proposto. Foi feita uma revisão de literatura de artigos científicos em sítios da internet, livros específicos de enfermagem e da área médica, além de monografias. Inicialmente foram selecionados 54 materiais. O critério de inclusão foi a relevância para o tema proposto e o período situado entre 2004 e O único critério de exclusão foi temporal, utilizando apenas fontes com até 10 anos de publicação, ou seja, até o ano de Foram utilizados materiais em outras línguas além do português. Foram utilizados os seguintes bancos de dados: DATASUS, SCIELO, UNICEF, MINISTÉRIO DA SAÚDE, IBGE, BIREME. Os seguintes descritores foram utilizados: enfermeiro, infecção hospitalar, prevenção, infecção do trato urinário (ITU), unidade de terapia intensiva (UTI) e cateterismo vesical. Após a leitura da bibliografia consultada que trata sobre o tema em questão, foi feita análise comparativa entre artigos científicos, monografias e livros, onde foi possível chegar a uma conclusão. Referencial Teórico Gonzaga & Araújo (2013) caracterizam ITU como sendo uma invasão e multiplicação de bactérias provenientes do cólon humano e de animais. A colonização do trato urinário ocorre pela ascensão de bactérias até o orifício urinário e possíveis patologias, tais como ureterite, na uretra; cistite, na bexiga; uretrite, nos ureteres; e pielonefrite e glomerulonefrite, nos rins. Em mulheres, a uretra mede aproximadamente 4 a 6,5cm de comprimento e tem grande proximidade do ânus em relação ao meato uretral. Devido a estes fatores anatômicos, a mulher é mais suscetível a ITU (POTTER & PERRY, 2009; RZEZNIK, 2004; GETLIFE & NEWTON, 2006). Flores & Ferreira Jr. (2012); Alves et al (2006); Cheregati & Amorim (2010) citam os fatores de risco de ITU: sexo feminino, idade avançada, gravidade da doença de base, diabetes, transplante renal, politraumatismo, queimaduras, doença imunodepressora, anormalidades urológicas (corpo estranho), gestação, refluxo vesico-uretral, atividade sexual, métodos de contracepção, menopausa, prostatismo, litíase urinária, medicações, manipulação do trato urinário e colonização do meato uretral. Alves et al (2006), em seu estudo, demostra aspectos considerados importantes para a ocorrência de ITU pelos enfermeiros, conforme o gráfico 2. Gráfico 2: Demonstração dos aspectos relevantes, pelos enfermeiros, para a ocorrência de ITU. Fonte: Alves et al, Potter & Perry (2009) e Venishi (2005) definem como cateterismo ou sondagem vesical a introdução de uma sonda de látex através da uretra e para o interior da bexiga. O cateter fornece um fluxo contínuo de urina em pacientes incapazes de controlar a micção ou com obstruções. Ele também proporciona um meio de avaliar a eliminação de urina em pacientes hemodinamicamente estáveis. Além da presença do cateter urinário, a duração e o tipo do procedimento utilizado, o sistema de drenagem, a terapia antimicrobiana e a gravidade do quadro são, para Almeida et al (2007), Merces et al (2013) e Vieira (2009), fatores de risco associados a ITU.

4 Almeida et al (2007) afirmam que frequentemente a causa das ITU são oriundas da microbiota intestinal. Em infecções comunitárias, o agente mais comum é o Escherichia coli, seguido pelo Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella spp., Enterobacter spp. e Proteus spp. As infecções hospitalares são de origem endógena e do próprio ambiente hospitalar. Os agentes hospitalares mais frequentes são o Escherichia coli, K. Pneumoniae, Enterobacter spp., Citorobacter spp., Serratia spp., Providencia spp. e Enterococcus spp. (FLORES & FERREIRA, 2006; STORTI et al, 2005; BLATT & MIRANDA, 2005). Alves et al (2006) e Fonseca (2009) citam ainda a P. aeruginosa. Camargo et al (2004) destaca a Candida spp. Conforme Azevedo & Armond (2006), constituem tipos de cateterização vesical: cateterismo de alívio, sonda estéril introduzida no canal até a bexiga, para drenagem imediata da urina e logo após é retirada; cateterismo de demora, sonda estéril inserida no canal da uretra até a bexiga para drenar continuamente a urina por um período, constituindo um sistema fechado com válvula antirrefluxo; cateterismo intermitente, utilizado sondagem de alívio em intervalo de tempo predefinido visando evitar o cateterismo de demora; e cateterismo suprapúbico, caracterizado pela introdução de uma agulha na região suprapúbica ao nível da bexiga, sendo que a sonda é fixada e conectada a um sistema de drenagem fechado e estéril. Um cateter permanente ou de Foley permanece no lugar por um período de tempo maior até que o paciente seja capaz de urinar de modo voluntário ou que medições contínuas apuradas não sejam mais necessárias (POTTER & PERRY, 2009). Um cateter de Foley tem um pequeno balão inflável que envolve o cateter logo a cima da ponta. Quando inflado, o balão se apoia contra a saída da bexiga para manter o cateter ancorado no lugar. O cateter frequentemente tem dois ou três lúmens. Um lúmen drena a urina através do cateter para o tubo coletor. Um segundo transporta a água estéril para o balão e do balão, quando ele está inflado ou esvaziado. Um terceiro lúmen (opcional) às vezes é usado para instilar líquidos ou medicamentos dentro da bexiga. O tamanho do cateter deve ser determinado pelo tamanho do canal uretral do cliente. Geralmente, crianças requerem de 8 a 10Fr, mulheres de 14 a 16Fr e homens de 16 a 18Fr. Deve-se utilizar o menor possível. Tamanhos maiores que 18Fr criam desconforto, aumentam o risco de bloqueio e, levam a ITU, irritação uretral e erosão (POTTER & PERRY, 2009; VENISHI, 2005; SMELTZER & BARE, 2005). Apesar de Mazzo et al (2011) salientarem que existem diferentes técnicas de introdução e manutenção do cateter, Smeltzer & Bare (2005); Potter & Perry (2009); Atkinson & Murray (2008) descrevem o procedimento na íntegra, assim como está abaixo: Remova a bolsa de drenagem e o equipo do interior da embalagem e deixe-os separados; mantenha a proteção estéril na extremidade do equipo. Dobre a extremidade inferior da toalha, expondo no períneo da paciente. Abra o pacote com a bandeja estéril tocando apenas as bordas externas do campo. Remova primeiro o campo impermeável de dentro da bandeja, tocando apenas as duas extremidades superiores, coloque o campo entre as pernas da paciente, com o lado plástico voltado para baixo, dobrando a extremidade superior sob as nádegas da paciente. Calce as luvas estéreis. Pegue o campo fenestrado, abra-o e estenda-o sobre a área genital, mantendo a esterilidade das luvas ou coloque-o de lado. Embeba as bolas de algodão na solução antisséptica ou abra a embalagem de cotonetes embebidos em antissépticos. Caso for coletar uma amostra, separe um frasco de fácil alcance, com a tampa colocada frouxamente. Coloque a sonda lubrificada no frasco coletor. Coloque a bandeja estéril, com o equipamento preparado, sobre o leito, entre as pernas da paciente, tocando apenas as partes estéreis da bandeja e dos campos. Com os dedos e uma das mãos, afaste gentilmente os pequenos lábios, empurrando-os para cima. Mantenha a separação dos lábios com esta mão, até que a sonda tenha sido totalmente inserida. Faça a assepsia da área meatal com bolas de algodão embebidos com antisséptico. Use três movimentos firmes para a limpeza; a primeira vez de um lado do meato, a segunda do outro lado e, finalmente, diretamente sobre o meato. Segure a sonda a 8cm da extremidade, com as mãos calçadas com luvas e ainda estéreis. Posicione a extremidade de drenagem do cateter no frasco coletor. Peça a paciente para que respire lentamente e profundamente a medida que a sonda é inserida. Pausadamente, promova a inserção de 5 a 7,5cm da sonda; quando a urina começar a fluir, faça a inserção de mais 2,5cm para assegurar que o balão fique posicionado inteiramente no interior da bexiga.

5 Solte os lábios e segura a sonda no lugar, com a mão que antes segurava os lábios, até que o balão seja inflado. Permita que a urina flua para o interior do frasco coletor até que a bexiga esteja vazia, ou até que o volume atinja um litro. Infle o balão: leve a válvula de insuflação a mão, mantendo a sonda no interior da bexiga. Estabilize a válvula com os dois dedos desta mão, enquanto continua a manter a posição da sonda. Com a outra mão, conecte a seringa de solução a válvula e injete de 5 a 10ml da solução. Tracione levemente a sonda, para certificar-se de que o balão está inflado. Conecte a sonda a bolsa de drenagem ao equipo. Remova o excesso de antisséptico da área meatal, lave e seque área, e remova os campos. Ajude a paciente a assumir uma posição confortável. Fixe a sonda à coxa, deixando uma certa folga. Pendure a bolsa de drenagem ao lado do leito, enrole o excesso de comprimento do equipo sobre o leito não deixe que o equipo fique pendurado a uma altura inferior à da bolsa de drenagem. Dê o destino adequado ao equipamento. Instrua a paciente quanto à manipulação da sonda, assim como seu posicionamento e demais orientações para que se evite complicações. Lave as mãos, conforme procedimento especificado nas precauções universais. Registre a razão que levou a cateterização, o tipo e o tamanho da sonda inserida, o volume e o aspecto da urina removida, e a resposta da paciente ao procedimento. Resultados e Discussão Almeida et al (2007) realizaram estudo em um hospital universitário de Presidente Prudente, São Paulo, analisando 271 amostras de urina, sendo que 51 obtiveram positivo para ITU, sendo comunitária e hospitalar. As mulheres foram as mais acometidas (63%), sendo que, destas, 37% tinham até 15 anos de idade. O agente mais encontrado foi o E. coli (74,1%). Com relação ao uso de sonda vesical, a maior incidência foi em homens maiores de 50 anos (68%), com maior acometimento da E. coli e Klebsiella spp. Os agentes que apresentaram maior sensibilidade aos antimicrobianos utilizados foram E. coli e Klebsiella pneumoniae (62,5%). Fonseca (2009) realizou estudo no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal, Rio Grande do Norte, com amostra constituída por 42 profissionais de enfermagem, dentre os quais 5 enfermeiros e 37 técnicos em enfermagem. 69% dos indivíduos acometidos foram do gênero feminino e deste grupo 59,5% idades entre 21 e 35 anos. O nível de conhecimento dos enfermeiros foi considerado de bom a ótimo, enquanto que dos técnicos de regular a ruim. Os principais erros dos enfermeiros foram a escolha da sonda (40%) e a lavagem das mãos (30%), já os dos técnicos foram a lavagem das mãos (74,4%) e o conteúdo da bandeja (34,7%). Mazzo et al (2011) realizaram estudo sobre a padronização dos procedimentos de cateterismo vesical, concluindo que é necessário reavaliar a padronização do procedimento de sondagem vesical. Merces et al (2013) apontaram limites e possibilidades da aplicação das técnicas de cateterismo em UTI de um hospital geral do interior da Bahia, através de entrevistas. Concluíram assim que há necessidade de sistematizar o procedimento, ocorrer integração e comunicação com a equipe médica e com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), além de estabelecer estratégias para treinamento e educação continuada. Souza et al (2007) realizaram um estudo descritivo em 6 hospitais em Goiânia, no ano de 2003, por meio de entrevista e 216 horas de observação direta de 67 profissionais de enfermagem, obtendo a confirmação da necessidade de treinamento e educação continuada para os profissionais de enfermagem. Souza Neto et al (2008) realizaram estudo de setembro/2006 a outubro/2007, com 63 pacientes submetidos a cirurgias eletivas com uso de cateterismo de demora, maiores de 13 anos, 46 do gênero masculino e 17 do feminino. Foi feita antibioticoterapia, em 98% dos pacientes, para o sítio cirúrgico de baixa duração, mostrando resultados satisfatórios. A urocultura e a bacteriúria foram negativas para todas as amostras. Oliveira (2005) lista recomendações para prevenir a ITU associada ao cateterismo vesical: Seguir rigorosamente a técnica de inserção do cateter. Lavar rigorosamente as mãos antes e depois de manusear o sistema de drenagem vesical. Usar luvas ao manusear o sistema urinário. Evitar dobras no tubo de drenagem, de forma a obter um fluxo urinário livre e sem obstrução. Evitar o uso de balonete com capacidade superior a 15ml. Quanto maior o balonete, maior a quantidade residual, aumentando a possibilidade de ocorrência de infecção urinária. Avaliar a localização e tamanho do orifício de drenagem. Utilizar cateter com o calibre menor do que o meato urinário externo.

6 Introduzir cateter evitando traumatizar a uretra. Pequenos traumas aumentam a incidência de infecção. Indicar o sistema de drenagem fechado, de preferência o que permite retirar a amostra de urina sem violação do sistema. Jamais violar o sistema vesical de demora; em caso de obstrução ou vazamento nas conexões, trocar todo o sistema (sistema coletor e cateter vesical). Esvaziar a bolsa coletora de urina a cada 8 horas ou quando o volume urinário alcançar 2/3 da bolsa. Fazer desinfecção com álcool a 70% através de fricção, na válvula de drenagem da bolsa coletora do sistema vesical de demora, antes e depois de esvaziar a bolsa; o frasco coletor de urina deve ser exclusivo do paciente. Não deixar a bolsa coletora do sistema vesical de demora tocar no chão. Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, a fim de evitar refluxo da urina para a bexiga. Lavar com água e sabão, uma ou duas vezes ao dia, a região perianal e pacientes que utilizam o sistema vesical de demora. Alves et al (2006), na discussão do artigo, determinaram medidas alternativas para a substituição do cateter vesical: uso de fraldas descartáveis (42,3%), drenagem por códons (34.6%), cateterismo intermitente (19,3%) e cateterismo suprapúbico (3,8%), conforme apresentado esquematicamente no gráfico 3. Lenz (2006) ressalta a grande incidência de infecção cruzada, ou seja, contaminação entre pacientes da mesma unidade. Assim, os fatores que contribuem para ele são os cuidados assépticos da equipe de saúde, principalmente da enfermagem, uso de material contaminado e soluções e fluido contaminado utilizado em irrigação vesical. A utilização criteriosa do cateter vesical, a técnica estéril, o uso do sistema de drenagem fechado, o bom treinamento dos profissionais da enfermagem com técnicas assépticas, o uso correto dos equipamentos de proteção individual, o esvaziamento periódico da bolsa, a manutenção do saco coletor abaixo do nível da bexiga e o fluxo urinário livre são consideradas formas de prevenção (ALMEIDA et al, 2007; CAMARGO et al, 2004). Alves et al (2006) estima as medidas de prevenção realizadas pelos enfermeiros, conforme o gráfico 4. Gráfico 4: Medidas de prevenção utilizadas pelos enfermeiros para infecção urinária. Gráfico 3: Demonstração das medidas alternativas em relação ao uso de cateter vesical de demora adotadas pelos enfermeiros. Fonte: Alves et al, Atualmente, muitas técnicas estão sendo pesquisadas e usadas visando minimizar os casos de ITU em UTI, como o uso de cateteres impregnados por antimicrobianos ou antissépticos (por exemplo, solução a base de prata) e profilaxia por antibioticoterapia imediatamente antes e após a passagem da sonda (CAMARGO et al, 2004) Fonte: Alves et al, 2006.

7 Considerações Finais O enfermeiro, certamente, ao realizar o procedimento de cateterismo vesical de forma correta, contribui para a diminuição dos casos de infecção urinária dentro de unidades de terapia intensiva. Entretanto, os outros fatores são muito mais fortes do que a atuação do enfermeiro. Os fatores técnicos principais são o uso criterioso da sonda, ou seja, o desmame rápido dela, a técnica asséptica de colocação e de manutenção, o uso correto dos equipamentos de proteção individual, o tipo de sistema de drenagem, o refluxo do sistema, a escolha do calibre da sonda utilizada e o esvaziamento periódico da bolsa coletora. Nem todos os enfermeiros e os técnicos em enfermagem infelizmente estão totalmente preparados para manusear os cateteres vesicais. Desta forma, são necessários investimentos em treinamento e educação continuada, além de incentivo para a maior integração entre eles e a equipe médica. O procedimento de cateterismo vesical deveria ser sistematizado, ou seja, ocorrer uma padronização, para que as condutas fiquem uniformizadas. Agradecimentos Agradecemos a Deus, familiares e amigos, pelo apoio neste momento decisivo em novas vidas.

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