Sessão Televoter Urologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sessão Televoter Urologia"

Transcrição

1 2012 Norte 17 de Novembro Sábado Sessão Televoter Urologia Tomé Lopes Palma dos Reis

2 LUTS (Lower Urinary Tract Symptoms) Obstructivos (Esvaziamento) Irritativos (Armazenamento) Hesitação inicial Jacto fraco, fino, Intermitente Esforço abdominal Retenção e incontinência de regurgitação Sensação de micção incompleta Noctúria Polaquiúria diurna Disúria Imperiosidade miccional Urgência/ Incontinência Dôr suprapúbica Pequeno volume miccional

3

4

5

6 Ecografia por via transrectal Nódulo hipoecogénico

7 Ecografia por via supra-púbica Bexiga Bexiga

8 LUTS e Hipertrofia Benigna da Próstata Terapêutica Farmacológica Alfa-bloqueantes Alfuzoina Doxazosina Tamsulosina Silodosina Inibidores da 5 a-redutase Dutasteride Finasteride

9 Classificação das prostatites - NIH Classification System Categoria Sintomas Prostatite aguda bacteriana Associada a sintomatologia grave de prostatite, infecção sistémica e infecção urinária aguda bacteriana Prostatite bacteriana crónica Sindrome de dor pélvica crónica Prostatite inflamatória assintomática Causada por infecção bacteriana crónica da próstata com ou sem sintomas de prostatite e, habitualmente, com infecções urinárias recorrentes causadas pelo mesma estirpe bacteriana Caracterizado por dor pélvica crónica e sintomatologia durante a micção na ausência de infecção urinária Caracterizada por evidência de inflamação prostática na ausência de sintomatologia geniturinária (achado) N Engl J Med 2006;355:

10 Prostatite - Etiologia Agente gram-negativo 80 % dos casos Escherichia coli - principal agente Enterobacter, Serratia, Pseudomonas, Enterococcus, e Proteus Agentes causadores de doenças sexualmente em homens sexualmente activos 35 anos: Chlamydia, Neisseria, Trichomonas, e Ureaplasma Raramente Staphylococcus e streptococcus J Urol.1998;159(4):

11 Treatment Regimens for Chronic Bacterial Prostatitis and the Chronic Pelvic Pain Syndrome. N Engl J Med 2006;355:

12 Prostatite - Classificação Categoria I Categoria II Categoria III Categoria IV Prostatite bacteriana aguda Prostatite bacteriana crónica Prostatite crónica não-bacteriana Síndrome de dôr pélvica crónica Desconforto ou dor na região pélvica com sintomatoligia miccional ou sexual variável sem infecção demonstrável IIIA Síndrome de dôr pélvica crónica inflamatória Leucocitos no sémen e/ou secreções prostáticas IIIB Síndrome de dôr pélvica crónica não inflamatória Sem leucocitos no sémen ou secreções prostáticas Prostatite inflamatória assintomática Evidência de inflamação em biópsia, sémen ou secreções prostáticas, na ausência de sintomas NIH consensus definition and classification of prostatitis. JAMA. 1999;282:236-7.

13

14

15 (55-69 anos, média de 60.8 anos) Rastreio Controlo Diagnóstico de Cancro da próstata 6963 (9.6%) 6043 diagnóstico até ao 9º ano 920 diagnóstico depois do 9ª ano Diagnóstico de Cancro da próstata 5398 (6.0%) 4044 diagnóstico até ao 9º ano 1352 diagnóstico depois do 9ª ano Mortalidade Global Cancro da próstata 188 Morte até ao 9º ano 110 Morte depois do 9º ano Mortalidade Global Cancro da próstata 274 Morte até ao 9º ano 188 Morte depois do 9º ano

16 Risco de morte por cancro da próstata em homens com idades compreeendidas entre 55 e 69 anos 21% risco de morte Schröder FH et al. N Engl J Med 2012;366:

17 homens seguidos durante 11 anos determinações do PSA 2.27 análises por indivíduo 16.6% dos testes foram positivos (PSA>3.0 ng) 85.9% dos homens com teste positivo fizeram biópsia 6963 cancros da próstata foram diagnosticados no grupo rastreado Mortalidade por 1000 indivíduos-ano: 9.66 casos no grupo de avaliação (299 no total) 5.95 casos no grupo de controlo (462 no total) Schröder FH et al. N Engl J Med 2012;366:

18 Quanto custa prevenir uma morte por cancro da próstata num follow-up de 11 anos? 936 homens terão que fazer o rastreio de 4/4 anos durante 11 anos para se prevenir uma morte. 33 cancros terão que ser detectados ao longo de 11 anos para se prevenir uma morte. Schröder FH et al. N Engl J Med 2012;366:

19

20