2 Revisão Bibliográfica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 Revisão Bibliográfica"

Transcrição

1 2 Revisão Bibliográfica Os processos de acumulação e transporte de contaminantes através do solo dependem da natureza do contaminante e do tipo do solo em questão. A composição e as propriedades dos contaminantes são fatores significativos no desenvolvimento da interação com o substrato do solo. A contaminação do solo é a principal causa da deterioração das águas subterrâneas (Boscov, 1997). A água é o agente transportador de contaminantes mais importantes na obtenção e no entendimento na interação solo-contaminante (Demuelenaere, 2004). Neste capítulo apresenta-se uma revisão teórica para estudar os processos de contaminação e conhecer os principais mecanismos envolvidos no transporte e atenuação dos contaminantes, como as equações que governam o problema A problemática do derramamento de contaminantes Derramamentos de petróleo ou seus derivados têm ocorrido frequentemente em diversos países, tanto em solos, como em sistemas aquáticos (Thiem et al, 1994). O fator preocupante é que a ingestão direta da água não é a única rota possível de contaminação dos seres vivos, uma vez que é possível também se contaminar através da inalação e contato com a pele durante o banho, contato da pele com o solo, e a inalação de contaminantes adsorvidos pelas partículas do solo (National Groundwater Association, 1995). A solubilidade dos hidrocarbonetos monoaromáticos, denominados BTEX, encontrados na gasolina, poderá ainda ser maior se a gasolina for misturada com solventes orgânicos oxigenados, como álcool e éteres, como é o caso da gasolina comercial brasileira que é misturada com etanol que é um cossolvente potencial (Corseuil & Alvarez, 1996). Assim, quando o etanol está presente na gasolina e na água, particiona-se preferencialmente dentro da fase aquosa, aumentando a solubilidade de BTEX na água e reduzindo a tensão interfacial da gasolina-água. O uso preferencial dos aceptores de elétrons disponíveis, como oxigênio e nitrato, pode diminuir a biodegradação do BTEX permanecendo mais tempo no solo, ao passo que em altas concentrações, o álcool pode intoxicar a comunidade

2 21 microbiana (Schirmer et al., 1999). O oxigênio é o receptor para o metabolismo aeróbico, enquanto o nitrato, o íon férrico, o sulfato e o dióxido de carbono servem como receptores para o metabolismo anaeróbio. Esta transferência de elétron libera energia que é utilizada na alimentação e crescimento das células microbianas. Tem-se observado a seguinte preferência, que reflete um potencial de redução decrescente dos receptores de elétron: oxigênio > nitrato >Fe(III) > sulfato > gás carbônico (Silva, 2002). Os receptores de elétrons passam a exercer um papel até mesmo limitante na biodegradação de compostos orgânicos a partir da escassez e, principalmente, ausência de oxigênio no meio Preferência de biodegradação Estudos realizados com culturas de microrganismos mostraram que o etanol tem preferência de biodegradação em relação ao BTEX (Corseuil et al., 1998). Essa preferência é justificada pelo fato de que o etanol é um composto que faz parte do metabolismo natural dos microrganismos. Desta forma, esse composto é oxidado por enzimas constitutivas. Por outro lado, O BTEX é tipicamente degradado por enzimas induzidas. Essas enzimas são originadas pelas enzimas constitutivas, que por falta de outra opção de fonte de carbono são transformadas em enzimas induzidas para poderem consumir o BTEX. Figura Avanço da pluma de contaminação no solo contaminado (Hidroplan, 2012)

3 22 Na Figura 2.1, mostra-se a rachaduras num dos tanques do posto de combustíveis, que provocaram o vazamento da gasolina que contaminou o solo daquela área que vai atingir o lençol freático por enquanto a pluma atingiu a zona insaturada do solo (área parcialmente úmida situada no topo do lençol freático); tem se o tamanho e a profundidade da pluma (área contaminada) que não atinge o lençol freático, se a água subterrânea tiver sido contaminada, terão que tratá-la para que haja a descontaminação. Neste trabalho as simulações serão feitas na área úmida onde se tem desenvolvido a pluma, que serão atenuadas pelas bactérias naturais do solo e que são degradadoras de hidrocarbonetos Toxicologia e legislação do benzeno O benzeno é o composto mais solúvel em água misturada com gasolina, apresenta lenta degradação em condições anaeróbias, e é o hidrocarboneto monoaromáticos que mais avança nas plumas dissolvidas de contaminação (Hutchins, 1991; Cunningham et.al, 2001). Apresentam-se, em seguida, algumas informações sobre a toxicologia e o comportamento do benzeno no meio ambiente e, na Tabela 2.1 encontram-se algumas de suas características físicas - químicas. Tabela Propriedades físico-químicas do benzeno Composto Densidade (g/cm 3 ) S a (mg/l) Fórmula P v (mm/hg) PM Benzeno 0, C 6 H ,11 S a - solubilidade em água a 20ºC; P v - pressão de vapor a 20ºC; PM - peso molecular. Fonte: CETESB, 2010c; (Finotti et al., 2001). O benzeno em contato com o solo, além de evaporar devido à maior pressão de vapor (Pv), parte infiltra no solo podendo alcançar a água subterrânea (Finotti et al., 2001). Pode biodegradar em condições aeróbias e, ou anaeróbias. O benzeno é uma substância carcinogênica (podendo causar leucemia, ou seja, câncer dos tecidos que formam os linfócitos do sangue). Uma exposição aguda (altas concentrações em curtos períodos) por inalação ou ingestão pode causar até mesmo a morte de uma pessoa (Brito et al, 2005). De acordo com a portaria Nº 518 de março de 2004 do Ministério da Saúde (MS, 2004), e com a resolução CONAMA 396/2008, o benzeno é considerado o mais tóxico dentre os BTEX. Para que a água subterrânea seja considerada potável deverá ter um padrão de potabilidade de 0,005 mg/l de concentração de benzeno.

4 Mecanismos responsáveis do comportamento de multicomponentes Para estimar o comportamento da pluma de contaminante na água subterrânea é importante determinar como os vários processos físicos, químicos e biológicos interagem. Os mecanismos responsáveis pelo comportamento do contaminante na água subterrânea são: (1) de transporte; responsável pela descrição do movimento dos contaminantes na água subterrânea. (2) de atenuação; responsável pela redução das concentrações dos componentes na água subterrânea Mecanismos de transporte O movimento de contaminantes em águas subterrâneas é descrito pelos mecanismos de transporte. Durante o movimento, a advecção, dispersão e difusão (Figura 2.2), atuam sobre a massa de contaminante fazendo que este se espalhe e diluía. O primeiro mecanismo refere-se à advecção, ou seja, o transporte do contaminante pelo movimento global e que é responsável pela sua migração em aquíferos. O segundo tipo de mecanismo de transporte é a dispersão, que é responsável pelo espalhamento do contaminante, causado pelas heterogeneidades no meio, que criam variações nas velocidades e nos caminhos do fluxo. O último tipo de mecanismo é conhecido como difusão. A difusão é um processo, em escala molecular, que provoca um espalhamento do contaminante devido à variação do gradiente de concentração. A advecção e a dispersão irão transportar e espalhar, respectivamente, a pluma no meio poroso, reduzindo a concentração, mas não a massa total no sistema. Mecanismos de transporte Advecção Dispersão Difusão Figura Tipos de mecanismos de transporte de contaminantes Estudos em coluna do solo no laboratório indicam que a dispersão mecânica está relacionada com a velocidade média linear e com o fator de dispersividade (α), e o valor observado é da ordem de centímetros, enquanto o fator de dispersividade, observado em campo é da ordem de metros (Bedient et al, 1999).

5 24 É importante observar que o processo de difusão não se pode separar do processo de dispersão mecânica no fluxo da água subterrânea. O parâmetro D, ou coeficiente de dispersão hidrodinâmica, é representado pelas equações: D v D (2.1) L T i i L T d D v D (2.2) Onde, v i é a velocidade média linear na direção i, D L é o coeficiente de dispersão hidrodinâmica longitudinal, D T é o coeficiente de dispersão hidrodinâmica transversal (ambos a direção de fluxo principal), D d é o coeficiente de difusão, α L é a dispersividade longitudinal, e α T é a dispersividade transversal Mecanismos de atenuação Os mecanismos de atenuação são processos naturais de transporte de contaminantes pelo solo; são responsáveis por causar o retardamento e a degradação de frentes de contaminação. Diversos estudos têm demonstrado que os processos bio-físico-químicos de atenuação limitam bastante o transporte dos contaminantes e, portanto, reduzem a extensão de contaminações (Corseuil & Marins, 1997). Muitos modelos consideram biodegradação e sorção separadamente e, deste modo, não conseguem representar bem os efeitos que ambos os processos podem causar na extensão da pluma de contaminantes. Existem quatro mecanismos de atenuação: a sorção, o decaimento radioativo, a biodegradação e as reações químicas. A Figura 2.3 ilustra estes tipos de mecanismos. d Mecanismos de Atenuação Sorção Decaimento radioativo Biodegradação Figura Tipos de mecanismos de atenuação dos contaminantes Um transporte é considerado reativo, se além dos mecanismos de advecção e difusão ocorrem também mecanismos de reações de natureza físico-química ou bioquímica. Reações em aquíferos saturados podem ser classificadas em processos conservativos de transferência de fase e em processos não conservativos de decaimento. A sorção de constituintes dissolvidos irá distribuir espécies entre as fases sólida e aquosa, reduzindo a massa na solução. A biodegradação de

6 25 compostos orgânicos, a partir de populações microbianas nativas no subsolo, é o processo que pode remover massa na solução, sem a extração física do contaminante do aquífero Sorção O termo sorção é utilizado para designar genericamente os mecanismos que envolvem a transferência generalizada do soluto (íon ou molécula) da fase líquida para a superfície das partículas sólidas. Quando o contaminante está associado à fase sólida, ele pode estar adsorvido à superfície do sólido; precipitado na superfície do sólido; absorvido na estrutura do sólido, e/ou particionado na matéria orgânica (Rowe et al., 1995). Devido à sorção, o movimento de contaminantes nas águas subterrâneas é retardado em relação à velocidade média destas. Este efeito é chamado de retardamento. O termo sorção inclui dois processos: Adsorção é a associação do contaminante com a superfície da partícula sólida. Absorção é a associação do contaminante para dentro da partícula sólida. Frequentemente é muito difícil distinguir entre adsorção e absorção, pois ambos podem ocorrer de forma simultânea (Figura 2.4). Por este motivo, o termo sorção é tipicamente usado para descrever o fenômeno global. Figura Diferença entre os fenômenos de adsorção e absorção Isotermas de equilíbrio de sorção Descrevem o mecanismo de sorção quando o processo é suficientemente rápido comparado com a velocidade do fluxo, alcançando assim uma condição de equilíbrio com a fase sorvida. Estas podem ser: linear, Freundlich e Langmuir. Este trabalho foi desenvolvido pela isoterma de equilíbrio linear, a que será explicado a seguir.

7 26 Isoterma de equilíbrio linear É uma relação linear entre a quantidade de soluto sorvido na partícula sólida S e a concentração da solução C. A equação (2.3) descreve a isoterma linear. S C K (2.3) t d t Onde, K d é o coeficiente de partição. Para sistemas onde a concentração varia com o tempo, a sorção descrita pela isoterma linear, pode ser expressa pela equação 2.4. C t K d C t Onde, ρ é o peso específico do solo e η é a porosidade do solo. Substituindo a equação 2.3 na equação 2.6, tem-se: C 1 K d 1 t (2.4) (2.5) R L 1 K d (2.6) Onde, R L é denominado fator de retardamento linear. Quando, R L =1, os solutos são não reativos e são transportados com a mesma velocidade de percolação do solvente. Quando, R L >1, os solutos são reativos e são transportados a uma velocidade menor ao do solvente (Freeze & Cherry, 1979). A grandeza utilizada para avaliar a capacidade de retenção do solo é o fator de retardamento, R L, que é uma característica própria de um determinado solo, em relação a uma determinada substância. Pode variar de acordo com alguns fatores como a atividade do solo, concentração inicial da substância, ph da solução, temperatura, velocidade de percolação, entre outros (Freeze & Cherry, 1979) Biodegradação A biodegradação deve ser um processo mais rápido do que a velocidade de migração da pluma. Esta é uma condição fundamental para assegurar que uma pluma de hidrocarbonetos diminua mais do que expanda, evitando, assim, a contaminação de uma fonte potencial de captação de água subterrânea (Corseuil & Alvarez, 1996).

8 27 Biorremediação pode ser considerada como uma tecnologia para tratar locais contaminados utilizando agentes biológicos capazes de modificar ou decompor poluentes alvos. Estratégias de biorremediação incluem: a utilização de microrganismos autóctones, ou seja, do próprio local, sem qualquer interferência de tecnologias ativas (biorremediação intrínseca ou natural); a adição de agentes estimulantes de nutrientes como o oxigênio e biossurfactantes (bioestimulação); e a inoculação de consórcios microbianos enriquecidos (bioaumento). Na Tabela 2.2 apresentam-se as vantagens e limitações do processo de biorremediação do solo. Tabela Vantagens e limitações da biorremediação de solos VANTAGENS A aplicação envolve o uso de equipamentos de fácil obtenção, instalação e operação. Em atividades in-situ, a biorremediação gera distúrbios mínimos ao meio ambiente. Em condições ótimas de operação, apresentam custos menores em comparação às técnicas alternativas de remediação. Pode ser combinada com outras técnicas, para acelerar o processo de descontaminação. Na maioria dos casos, essa técnica não produz compostos tóxicos, que devem ser dispostos e tratados em outro local. É eficiente na biodegradação de petróleo e seus derivados em solos permeáveis. LIMITAÇÕES Podem ser requerido monitoramento continuo por tempos longos e/ou manutenção do sitio submetido à biorremediação. A técnica e ineficiente para compostos orgânicos que ficam adsorvidos no solo, tornando-os indisponíveis à biodegradação. É menos eficiente em períodos menores de tempo em comparação às outras técnicas de remediação. Contaminantes de baixa solubilidade em concentrações elevadas podem ser tóxicos aos micro-organismos e/ou não biodegradáveis, inviabilizando a utilização da técnica. As propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo e as condições climáticas, podem alterar a taxa de biodegradação. Dificuldade de utilização em solos argilosos ou com baixa permeabilidade. A Figura 2.5 apresenta um esquema simplificado da degradação de uma substância orgânica por um microrganismo. Figura Degradação do substrato orgânico pelos microrganismos (EPA, 1996)

9 28 A biodegradação pode ser dividida em três categorias: (a) Mineralização, onde os compostos químicos orgânicos são transformados a compostos químicos inorgânicos como dióxido de carbono, água e amônia; (b) Biotransformação, onde os compostos orgânicos químicos são transformados em estruturas menores e (c) cometabolismo, onde outro composto é metabolizado primeiramente ou simultaneamente a um composto específico (Dalton et.al., 1982). Biodegradação aeróbia A degradação aeróbica dos contaminantes encontrados no subsolo ocorre através do oxigênio disponível pela sua difusão através da zona não saturada e pelo seu transporte nos movimentos das águas subterrâneas (Axelrod et al., 1997). A biodegradação do etanol e de hidrocarbonetos é uma reação de oxidaçãoredução realizada durante o processo respiratório microbiano, na qual estes são oxidados, ou seja, doam elétrons a um receptor. Desta forma, microrganismos presentes no solo podem consumir os hidrocarbonetos de petróleo, se estes forem utilizados como fonte de doadores de elétrons para o metabolismo microbiano para obtenção de energia, produção e manutenção celular, como demonstra a seguinte equação (Grady et al, 1999): Substrato (doador de elétrons) + O 2 (receptor de elétrons) + microrganismos + nutrientes CO 2 + H 2 O + microrganismos + metabólitos. Os doadores de elétrons, neste caso, são os compostos orgânicos como o etanol. A maioria dos compostos orgânicos poluentes é primeiramente degradada aerobiamente (Grady et al., 1999), isto é, quando o oxigênio está presente como receptor final de elétrons (Walter & Crawford, 1997). Observa-se que a preferência na utilização de receptores de elétrons refere-se à diminuição do potencial de oxidação. A reação de biodegradação aeróbia do etanol requer alta demanda de oxigênio, o que faz com que ambientes com este contaminante tornem-se rapidamente anaeróbios, dificultando a degradação total devido à lentidão do processo (Grady et al., 1999). Biodegradação anaeróbia O processo anaeróbio baseia-se na utilização de microrganismos na ausência de oxigênio livre, para a degradação da matéria orgânica. Esta degradação referese às reações que reduzem as dimensões de partículas, tornando-as solúveis ou, a

10 29 nível molecular, quebram cadeias, ligações triplas ou duplas existentes. Os produtos finais do processo anaeróbio são metano e compostos inorgânicos, incluindo o dióxido de carbono e amônia (McCarty, 1982, Grady et al., 1999). O etanol está presente naturalmente na cadeia anaeróbia, os microrganismos fermentadores produzem álcoois, ácidos orgânicos, H 2 e CO 2 em suas reações. Outros membros do consórcio oxidam estes em acetato, H 2 e CO 2 que, finalmente, são transformados em CH 4 e CO 2 pelos metanogênicos (Powers et al. 2001). Substrato + (NO 3-, SO 4 2-, Fe 3+, Mn 4+, CO 2 ) Biomassa + CO 2 + (N 2, Mn 2+, S 2+, Fe 2+, CH 4 ) A Figura 2.6 apresenta um exemplo de vazamento de gasolina, focalizando alguns processos de transformação do poluente, como a volatização na zona não saturada do solo, e os processos anaeróbicos e aeróbicos na zona saturada do solo. Figura Exemplo de derramamento de contaminante no solo (Cordazzo, 2010) 2.5. Fatores de influência no processo de biodegradação do BTEX A facilidade com que ocorre a biodegradação depende do tipo de hidrocarboneto. Apresentam-se mais facilmente degradáveis, os hidrocarbonetos de peso molecular baixo ou moderado (C 10 a C 24, anel aromático simples). Ao contrário, com o aumento do peso molecular, aumenta a resistência à biodegradação. A gasolina é composta de hidrocarbonetos leves (Silva, 2002).

11 30 A presença da vegetação sobre a área contaminada também afeta muita atributos físicos dos solos, incluindo estrutura, porosidade, condutividade hidráulica e taxa de infiltração. Esses atributos, em geral, influenciam positivamente a atividade microbiológica por regular o transporte requerido de água e de nutrientes através do perfil dos solos e por controlar a aeração da zona vadosa. Além do mais, a biorremediação de hidrocarbonetos de petróleo é assistida por micro-organismos, que, em geral, dependem fortemente das quantidades de umidade e de oxigênio adequadas. As propriedades físicas dos solos influenciam no transporte das espécies, oxigênio e água. Para a biorremediação de solos, os conteúdos de água entre 50 e 80% da capacidade e o teor de O 2 dissolvido maior que 1 mg/l, geralmente, são ótimos para a atividade microbiológica (Morgan & Watkinson 1989). Á presença de argilominerais em quantidades elevadas no solo contaminado podem reduzir consideravelmente a eficiência do processo de biorremediação (Andrade, 2010). Sabe-se que os solos argilosos, de modo geral, apresentam baixa permeabilidade, o que pode comprometer significativamente tanto a difusão de oxigênio, que é o elemento fundamental ao processo aeróbico de degradação, bem como a incorporação de nutrientes (Andrade, 2010). É evidente que a estrutura dos solos exerce influências significativas nas características físico-químicas. Dependendo da estrutura, mesmo que os solos sejam argilosos, eles podem ter permeabilidades elevadas. Os solos argilosos latos que ocupam extensas áreas no Brasil apresentam comumente estrutura granular e, desta forma, elevada permeabilidade (Andrade et al. 2010) A influência do etanol na biodegradação dos BTEX O uso do etanol como ingrediente na formulação da gasolina tem aumentado mundialmente (Corseuil & Marins, 1997), com o intuito de minimizar a poluição atmosférica oriunda da combustão. No Brasil, a gasolina é aditivada com aproximadamente 24% de etanol, fato que aumenta consideravelmente a probabilidade de contaminação de águas por BTEX devido ao seu efeito cossolvente quando este presente na água (Brito et al., 2005). A presença simultânea de etanol e compostos BTEX em águas subterrânea demonstrou-se que o etanol é o substrato preferencial dos microrganismos tanto em condições aeróbias como em condições anaeróbias (Alvarez & Hunt, 2002).

12 31 As massas de BTEX e etanol, ao longo do tempo, são influenciados pela taxa de transferência de massa da fonte para a água subterrânea e pela taxa de biodegradação desses compostos. Como o etanol é o substrato preferencial, a biodegradação dos BTEX irá ocorrer somente após a degradação do etanol (Nunes & Corseuil, 2007). Na figura 2.7 apresenta o risco de contaminação com o BTEX pelo vazamento de combustíveis em um posto, que atinge na zona saturada e acentuase devido à presença do etanol, pois a sua degradação é retardada pela preferencia bacteriana; assim a pluma de BTEX tem aumento no comprimento da pluma. Figura Risco de contaminação com o BTEX acentua-se devido à presença do etanol, pois a sua degradação é retardada. Isoladamente, o etanol é rapidamente biodegradado sob condições aeróbias e anaeróbias (Schaefer et al., 2010b; Schaefer et al., 2010a). Em misturas com BTEX, o etanol pode alterar as taxas de biodegradação dos compostos. Da Silva et al. (2005) observaram em experimentos com colunas de fluxo contínuo que a rápida biodegradação do etanol diminuiu o oxigênio dissolvido, estimulou a metagênese e diminuiu a eficiência de remoção dos BTEX, que era maior que 99% na ausência de etanol para uma média de 32% para o benzeno, 49% para o tolueno, 77% para o etilbenzeno e 30% para os xilenos após a adição do álcool. Logo, a adição de etanol aumenta a taxa de degradação dos BTEX já que, em situações reais, os receptores de elétrons podem ser exauridos e o aumento da demanda dos mesmos pode sobrepor os benefícios positivos do incremento da biomassa nas taxas de biodegradação (Schaefer et al., 2010a).

13 Cossolvência e volatilização Cossolvência é a capacidade de um determinado solvente para aumentar a solubilidade de um soluto em outro solvente. Ocorre, em geral, com substâncias orgânicas como resultado da introdução de certa quantidade de um solvente orgânico na subsuperfície. A mistura, resultante da interação entre soluto e solvente, pode aumentar consideravelmente a mobilidade das substâncias em comparação com o solvente (água pura) (Corseuil & Fernandes, 1999). A redução da massa dos compostos BTEX pode ocorrer por processos microbianos, biodegradação, e por processos abióticos, como volatilização. O impacto da volatilização na redução do contaminante dissolvido pode ser geralmente desprezado (Wiedemeier et al, 1999). Neste trabalho, a perda de massa por volatilização não foi considerada Efeito do etanol no crescimento microbiano O derramamento de etanol merece atenção especial na água potável usado para abastecimento público. O etanol puro torna-se perigoso pela sua grande mobilidade. Além disso, em altas concentrações o etanol não é degradado por tornar-se tóxico (acima de 40,000 mg/l) para os microrganismos (Hunt et al., 1997). Experimentos mostraram que há atividade microbiana na presença de etanol na concentração de 100,000 mg/l, mas não em 200,000 mg/l. Esta toxicidade seria por desorganização da permeabilidade celular e os esporos apresentariam maior resistência a ela. A toxicidade dos álcoois é relacionada à hidrofobicidade da molécula e o tamanho de sua cadeia. Os maiores (com 10 carbonos) apresentam maior atividade inibidora que os pequenos. O etanol (com 2 carbonos) tem baixa toxidez e o etanol não é mutagênico (Powers et al, 2001). Para baixas concentrações do benzeno (<1mg/L) o esgotamento do oxigênio durante a degradação do etanol foi o principal mecanismo que impede a atenuação natural do benzeno. As altas concentrações de benzeno exercem uma demanda de oxigênio mais alta que o oxigênio dissolvido disponível (Gomez et al., 2008) Modelos de quantificação do processo de biodegradação É geralmente feita cineticamente, relacionando as taxas de utilização dos substratos, dos nutrientes e de crescimento microbiano às concentrações das

14 33 substâncias envolvidas na reação, tais como as dos próprios substratos e nutrientes (Button, 1985; Robertson e Button, 1987; Kindred e Celia, 1989). Uma tentativa de quantificação do processo de biodegradação pode ser obtida utilizando modelos que combinem os processos físicos, químicos e biológicos. Os principais modelos utilizados são o modelo cinético de Monod, o decaimento radioativo de primeira ordem, e o Modelo cinético de Michaelis- Mentem (Bedient et al., 1999) Modelo cinético de decaimento de primeira ordem Diversos compostos orgânicos sofrem decaimento biológico (biodegradação) e se transformam em outras substâncias mais simples. Para substâncias que sofrem decaimento de primeira ordem, a taxa de redução da concentração é proporcional à concentração corrente (Rowe et al., 1995). O decaimento biológico de primeira ordem é expresso assim: dc C (2.7) dt Onde, λ é a constante de decaimento de primeira ordem [T -1 ] Modelo cinético de Michaelis-Mentem. Os modelos cinéticos de 1 a ordem e de Michaelis-Mentem consideram desprezível a dependência entre a taxa de transformação de um substrato e qualquer outra substância ou população microbiana. O único fator que afeta a taxa de degradação de uma substância é sua própria concentração. dc u C max (2.8) dt K C Onde, C[ML -3 ] é a concentração do doador de elétrons considerado (contaminante); u max [ML -3 T -1 ] é a taxa de reação máxima de Michaelis-Mentem (constante), K s [ML -3 ] é a concentração de meia saturação (constante) Modelo cinético de Monod (1942) O modelo de Monod é um modelo fenomenológico, pois são baseados em fenômenos físicos, processos químicos e biológicos; descreve a interação entre o crescimento de micro-organismos em uma cultura e a utilização do substrato S

15 34 limitativo do crescimento em sistemas, onde todo o substrato é transformado em biomassa (Martins, 2004). Este modelo é a expressão cinética mais comum para determinar a taxa de biodegradação de contaminantes em aquíferos de águas subterrâneas. O modelo descreve a reação entre doadores de elétrons (e.g. o BTEX) e receptores de elétrons (e.g. oxigênio e nitrato) pela ativação do crescimento de bactérias presentes na fase aquosa e sólida (Fetter, 1993 & Clement, et al., 1997). O modelo de Monod prediz satisfatoriamente a cinética de biodegradação individual dos compostos BTEX, principalmente em baixas concentrações (Chang et al., 1993). O modelo cinético de Monod faz distinção entre compostos orgânicos de diferentes potenciais de biodegradação. Este modelo é numericamente mais complexo, em razão da enorme quantidade de dados de campo requeridos na simulação, originando que tenha sido pouco aplicando em situações práticas (Rifai & Bedient, 1990) Modelo de Monod simples É similar, na forma, ao modelo de Michaelis-Mentem, mas inclui o crescimento e o decaimento de uma população bacteriana, considerando a limitação por um substrato (Bekins et al., 1998; Barry et al., 2003). O modelo de Monod simples acopla as equações de transporte reativo, pois a taxa de reação de cada espécie é dependente da concentração das espécies envolvidas no sistema, o que não ocorre quando se considera o modelo de Michaelis - Mentem. As espécies envolvidas nesta cinética são a espécie a ser degradada (normalmente o doador de elétrons da reação) e a biomassa bacteriana, responsável pela degradação, cujas concentrações são C s [ML -3 ] e X 1 [ML -3 ], respectivamente. Nesta cinética, o doador de elétrons é o limitante do crescimento, ou seja, r X dcs umaxx1cs rs, (2.9) dt K C s 1 max 1 s bx1 Ks Cs s dx u X C Y (2.10) dt Onde, r s [ML -3 T -1 ] é a taxa de degradação do doador de elétrons e r x [ML -3 T -1 ] é a taxa de crescimento da biomassa. Note-se também que a taxa de crescimento é diretamente proporcional à taxa de degradação:

16 35 dx dt 1 dcs Y ( ) (2.11) dt As constantes deste modelo, introduzidas nas equações (2.9), (2.10) e (2.11) são: u max [T -1 ] é a taxa de degradação máxima específica; K s [ML -3 ] é a concentração de saturação meia de Monod, que indica especialmente a afinidade do micro-organismo ao substrato, uma vez que é favorável para as taxas de crescimento mais elevadas e de degradação a uma dada concentração do substrato (Alvarez & Illman, 2006); e Y[adimensional] é o coeficiente de produção de biomassa; todas referentes à espécie de concentração C s [ML -3 ]; e b[t -1 ] é o coeficiente de decaimento de biomassa. Figura Representação gráfica da equação de Monod Na Figura 2.8, O parâmetro K s é determinado no ponto médio do eixo das ordenadas, onde se encontra o valor µ max /2. Prolongando-se o gráfico para o eixo das abscissas obtêm-se o valor de K s. Quanto menor o valor de K s, maior será a afinidade entre o microrganismo e o substrato. A taxa específica de crescimento depende da taxa de crescimento bacteriano máxima, da constante de aumento de substrato e da quantidade de substrato. No modelo, o aumento da concentração de substrato faz com que a população microbiana cresça até que uma taxa máxima de crescimento seja alcançada (Aronson & Howard, 1997). A equação de Monod é hiperbólica e difícil de incorporar em modelos de análise de transporte e destino final, impede a obtenção de uma solução explícita na integração da equação diferencial da reação advecção-dispersão (Alvarez & Illman, 2006).

17 Modelo de Monod multiplicativo Neste modelo, ambos os substratos representam um papel na determinação da taxa de reação para cada substrato individual (Odencrantz, 1991). Considera múltiplo limitante, envolvem, basicamente, três espécies: o doador de elétrons (C 1 [ML -3 ]), o aceptor de elétrons (C 2 [ML -3 ]) e a biomassa bacteriana (b 1 [ML -3 ]). Na aproximação cinética dual, doador e aceptor contribuem para controlar toda a biomassa do sistema (Borden & Bedient, 1986; Wheeler & Dawson, 1987; Widdowson et al., 1988). É possível que dois ou mais substratos sejam simultaneamente limitantes do crescimento. Enquanto poucos dados são disponíveis, a dependência de Monod em cada nutriente pode ser expressa por: Substrato Receptor dc 1 C 1 C 2 r 1 umaxx1 (2.12) dt K1 C1 K2 C2 dc2 r2 dt Y Y C C 1 2 u max C 1 X1 K1 C 1 C 2 K2 C 2 (2.13) dx 1 C 1 C 2 Biomassa rx YC u 1 maxx1 bx1 dt K1 C 1 K2 C (2.14) 2 Onde: r 1 [ML -3 T -1 ] é a taxa de degradação do doador de elétrons; r 2 [ML -3 T -1 ] é a taxa de degradação do aceptor de elétrons, e, r x [ML -3 T -1 ] é a taxa de crescimento da biomassa, a relação Y C1 /Y C2 é a proporção estequiométrica de massa do aceptor de eléctron consumidos por massa orgânica consumida. As interações entre os três solutos, nas quais oxigênio e hidrocarbonetos são consumidos pelos microrganismos, são representados pela cinética de Monod, resolvidos pelo método de Runge - Kutta. O substrato limitante é consumido primeiro e é o fator mais importante para o controle do crescimento bacteriano. O substrato limitante pode variar em alguns sistemas, e existem sistemas nos quais o crescimento pode ser limitado por mais de um substrato. Então, é comum assumir que a taxa de crescimento pode ser afetada simultaneamente por mais de um substrato. Uma limitação dual ocorre quando existem concentrações baixas nos substratos, do doador e do aceptor de elétrons (Odencrantz, 1991). É possível também a limitação por um único substrato, isto é, ou o doador ou o aceptor pode estar em excesso, então apenas um deles limita a cinética (Celia et al., 1989; Odencrantz, 1991).

18 Equações de fluxo e transporte O fenômeno de transporte acontece quando uma sustância está dissolvida em outra, por exemplo, quando um contaminante está dissolvido na água. Chamase soluto à sustância dissolvida e solvente ao meio em que se encontra aquela. O transporte é o movimento da sustância dissolvida. Quando a sustância está dissolvida no meio, ela é arrastada pelo movimento dele, ou seja, se considerarmos que o fluido está em movimento, então, tenderá a uma velocidade v (x, t) 0, que é a velocidade na que passa a partícula por a posição x em um tempo t, que é de grande interesse para poder formular o modelo de transporte. Na simulação de problemas de transporte de contaminantes duas equações governantes são consideradas: as equações diferenciais parciais de fluxo e as de transporte. A equação de fluxo para solo saturado em meio heterogêneo e anisotrópico é expressa pela equação diferencial parcial dada por: h h Kij qsss 0 (2.15) xi xi t Onde, h é a carga hidráulica, K ij é a condutividade hidráulica, S s é o armazenamento específico em meios porosos e q s é o termo geral de fonte/sumidouro. Também, o armazenamento específico Ss é dado pela expressão: S s g( ) (2.16) Aqui, n é a porosidade efetiva, α é a compressibilidade do meio poroso, ρ é a densidade da água e β é a compressibilidade do fluido. A equação que descreve o transporte de contaminantes de espécies móveis, para fluxo transiente em meios porosos é dada pela equação diferencial parcial: x i D ij C x k j x i q n C k c (2.17) t s k v C C r 0 i I II III IV k Dispersão advecção fonte reação armazenamento Onde, C k é a concentração dissolvida da espécie k, D ij é o coeficiente de dispersão hidrodinâmico, v i é a velocidade de percolação da água, q s é a taxa volumétrica de fluido por unidade de volume do aquífero representando pela S

19 38 fonte/sumidouro, C Sk é a concentração do fluido da fonte/sumidouro e r c é a taxa de todas as reações que ocorrem na fase aquosa. Cada termo da equação está relacionado a um mecanismo descrito anteriormente, que pode ser de transporte ou de atenuação. Assim: O termo I corresponde ao processo de dispersão e difusão. O termo II corresponde ao processo de advecção. O termo III está relacionado à fonte/sumidouro. O termo IV representa todos os mecanismos de atenuação (sorção, biodegradação, decaimento radioativo e reações químicas). A derivação desta equação, considerando somente os mecanismos de transporte, pode ser obtida em Bedient et al., (1999). No caso de contaminantes não moveis, os termos I, II e III são nulos, e a equação 2.17 é simplificada para a equação Nesta equação, C ~ im ~ ~ d Cim rc 0 (2.18) dt é a concentração da fase sólida e r ~ representa a taxa c de todas as reações que ocorrem na fase sólida. Para obtenção da Equação (2.17) foram assumidas as seguintes hipóteses: É válida a lei de Darcy; O meio poroso é homogêneo, isotrópico e saturado; A porosidade e a condutividade hidráulica são constantes no tempo; Os mecanismos físicos de difusão molecular e dispersão mecânica podem ser tratados conjuntamente como mecanismos de espalhamento de Fick; Fluxo permanente (carga hidráulica constante e vazão constante); Contaminantes solúveis em água; O poluente se comporta com um traçador (densidade e viscosidade da solução constante ao longo do tempo). A equação de transporte considera alterações nas concentrações devido à advecção (fluxo de água), dispersão e difusão molecular, fontes/sumidouros externos e reação na fase líquido-sólida. O módulo FEMATHED calcula o valor de r c explicitamente, para cada intervalo de tempo do modelo.

Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL

Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL Fontes de poluição e sua migração Fontes de poluição CETESB, 2011) Fontes de poluição CETESB, 2011) Fontes de poluição CETESB, 2011) Classificação de líquidos

Leia mais

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS PHA3334 - Exploração de Recursos Naturais MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS Grupo 3 Alex Turkie Farina Douglas Vieira Flávio Utumi João Vitor Lucas Mendes

Leia mais

Biodegradação Acelerada do Etanol e BTEX Através da Bioaugmentação e Bioestimulação Márcio L.B. da Silva

Biodegradação Acelerada do Etanol e BTEX Através da Bioaugmentação e Bioestimulação Márcio L.B. da Silva Biodegradação Acelerada do Etanol e BTEX Através da Bioaugmentação e Bioestimulação Márcio L.B. da Silva IV WORKSHOP DA REDE RECUPETRO Reformulação da Gasolina e a Poluição Atmosférica Los Angeles ~1 years

Leia mais

Processos Biológicos para a Remoção de Poluentes

Processos Biológicos para a Remoção de Poluentes Processos Biológicos para a Remoção de Poluentes Tecnologia em Gestão Ambiental Gestão e Tratamento de Efluentes Prof: Thiago Edwiges 2 INTRODUÇÃO Tratamento Secundário Ocorrem processos biológicos de

Leia mais

VI AVAVIAÇÃO DA ATENUAÇÃO NATURAL DOS CONTAMINANTES BTEX E ETANOL EM UM DERRAMAMENTO CONTROLADO DE GASOLINA ATRAVÉS DO BALANÇO DE MASSA

VI AVAVIAÇÃO DA ATENUAÇÃO NATURAL DOS CONTAMINANTES BTEX E ETANOL EM UM DERRAMAMENTO CONTROLADO DE GASOLINA ATRAVÉS DO BALANÇO DE MASSA VI-57 - AVAVIAÇÃO DA ATENUAÇÃO NATURAL DOS CONTAMINANTES BTEX E ETANOL EM UM DERRAMAMENTO CONTROLADO DE GASOLINA ATRAVÉS DO BALANÇO DE MASSA Erico de Souza Teixeira Malamud Acadêmico do curso de graduação

Leia mais

O metabolismo microbiano na dinâmica de difusão de gases no solo

O metabolismo microbiano na dinâmica de difusão de gases no solo Universidade Federal de Santa Maria Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo O metabolismo microbiano na dinâmica de difusão de gases no solo Doutorando: Daniel Pazzini Eckhardt Introdução Aeração:

Leia mais

TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS

TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS 4º SEMINÁRIO ESTADUAL ÁREAS CONTAMINADAS E SAÚDE: CONTAMINAÇÃO DO SOLO E RECURSOS HÍDRICOS TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS Profª Drª Dione Mari Morita Escola Politécnica Universidade de São Paulo 4º SEMINÁRIO

Leia mais

Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição. Fonte: OPS/EPA, 1996

Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição. Fonte: OPS/EPA, 1996 Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição Agente? População Quadro IV.2 - O que é a Avaliação da Exposição? A avaliação da exposição é a determinação ou estimativa da magnitude, frequência, duração

Leia mais

Cinética Enzimática. Prof Karine P. Naidek Novembro/2016

Cinética Enzimática. Prof Karine P. Naidek Novembro/2016 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC BIOQUÍMICA BIO0001 Cinética Enzimática Prof Karine P. Naidek Novembro/2016 Cinética das Reações Bioquímicas

Leia mais

Equação Geral da Condução

Equação Geral da Condução Equação Geral da Condução Para um sistema unidimensional demonstrouse: q x = k A T x x Para um sistema multidimensional o fluxo de calor é vetorial: q,, =q x,, i q y,, j q z,, k = k T i k T j k T k =k

Leia mais

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE INSTITUTO DE OCEANOGRAFIA PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA Professor: Carlos Francisco Ferreira de Andrade Por que é importante estudar os processos de misturas

Leia mais

Contaminação de aqüíferos por compostos imiscíveis à água subterrânea

Contaminação de aqüíferos por compostos imiscíveis à água subterrânea Contaminação de aqüíferos por compostos imiscíveis à água subterrânea World Bank Dr. Ricardo Hirata Instituto de Geociências - USP GW-MATE - World Bank rhirata@usp.br Quem são os DNAPL (dense nonaqueous

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica Neste capítulo será feita uma breve revisão bibliográfica sobre os temas de maior relevância para o desenvolvimento desta dissertação de mestrado. 2.1. Água no Solo Os poros do

Leia mais

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO Química Avaliação Bimestral 1 o ano Vivian março/ 2011 Nome: Turma: QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO Substância T. F. (ºC) T.E. (ºC) Densidade a 20ºC (g/cm 3 ) Solubilidade (g/100 g de água)

Leia mais

5 Apresentação e discussão dos resultados

5 Apresentação e discussão dos resultados 5 Apresentação e discussão dos resultados 5.1 Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados dos ensaios de coluna, das análises químicas e das retro-análises realizadas com o modelo de infiltração

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO E DO CONTAMINANTE

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO E DO CONTAMINANTE CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO E DO CONTAMINANTE 1. Introdução Neste curso será apresentada uma revisão e análise das principais tecnologias para o tratamento de solos contaminados, assim como os dados

Leia mais

Catálise heterogênea. Catalisador sólido. Reação na interface sólido-fluido

Catálise heterogênea. Catalisador sólido. Reação na interface sólido-fluido Catálise heterogênea Catalisador sólido Reação na interface sólido-fluido Tipos de catalisadores Poroso: elevada área superficial Tipos de catalisadores Peneiras moleculares: capacidade de distinção entre

Leia mais

DISCIPLINA DE QUÍMICA

DISCIPLINA DE QUÍMICA DISCIPLINA DE QUÍMICA OBJETIVOS: 1ª série Traduzir linguagens químicas em linguagens discursivas e linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química tais como gráficos, tabelas e relações matemáticas,

Leia mais

CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO

CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO ambientelegal.com.br/chorume-de-aterro-nao-e-esgoto-precisa-de-tratamento-adequado/ Co-tratamento de chorume dos aterros sanitários em estações

Leia mais

Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Emanuel L Apiccirella - Hidrogeólogo Dezembro, 2013

Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Emanuel L Apiccirella - Hidrogeólogo Dezembro, 2013 Gerenciamento de Áreas Contaminadas Emanuel L Apiccirella - Hidrogeólogo Dezembro, 2013 Gerenciamento de Áreas Contaminadas O controle de fontes é o meio mais correto e eficaz de reduzir problemas de contaminação

Leia mais

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Uma vez que o fluxo de materiais é um fluxo cíclico nos ecossistemas, é possível analisar estes fluxos usando as técnicas de balanço de materiais: [Taxa

Leia mais

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I Adsorção Aula 01 Prof. Moisés Teles moises.teles@usp.br Departamento de Engenharia Química Escola Politécnica da USP Introdução Exemplos. Bicarbonato

Leia mais

A modelagem numérica é esquematizada sob a determinação das

A modelagem numérica é esquematizada sob a determinação das 14 1 Introdução As águas subterrâneas dos reservatórios aqüíferos são as principais fontes disponíveis para o abastecimento de água doce em muitos lugares do mundo. Devido à escassez do recurso hídrico

Leia mais

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Rapidez Média das Reações

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Rapidez Média das Reações Cinética Química Prof. Alex Fabiano C. Campos Rapidez Média das Reações A cinética é o estudo da rapidez com a qual as reações químicas ocorrem. A rapidez de uma reação pode ser determinada pela variação

Leia mais

4. Cinética Aplicada a Lodos Ativados

4. Cinética Aplicada a Lodos Ativados 46 4. Cinética Aplicada a Lodos Ativados Ao longo de trinta anos, diversos modelos cinéticos foram sendo criados para descrever o processo de degradação pelos micro-organismos do lodo ativado. No começo

Leia mais

Há dois tipos de mecanismos de adsorção: Adsorção física Adsorção química

Há dois tipos de mecanismos de adsorção: Adsorção física Adsorção química Retenção (adsorção) Adsorção É o mecanismo pelo qual as moléculas de poluentes são retidos na superfície dos grãos do solo. Há dois tipos de mecanismos de adsorção: Adsorção física Adsorção química Retenção

Leia mais

UFSC. Resposta: 76. Comentário. 01. Incorreta. É formado pela reação de neutralização entre o hidróxido de potássio e ácido carbônico.

UFSC. Resposta: 76. Comentário. 01. Incorreta. É formado pela reação de neutralização entre o hidróxido de potássio e ácido carbônico. Resposta: 76 01. Incorreta. É formado pela reação de neutralização entre o hidróxido de potássio e ácido carbônico. H 2 CO 3 + KOH = K 2 CO 3 + H 2 0 02. Incorreta. O nox do carbono é +4. 04. Correta.

Leia mais

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Professora Priscila F Binatto Setembro/ 2016 ENERGIA Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Autótrofos Realização de fotossíntese Heterótrofos Obtenção da glicose pronta a partir de outra fonte RESPIRAÇÃO

Leia mais

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS ) Foram misturados 400 mililitros de solução 0,25 molar de ácido sulfúrico com 600 mililitros,5 molar do mesmo ácido. A molaridade da solução final é:

Leia mais

CATÁLISE ENZIMÁTICA. CINÉTICA Controle da velocidade de reações. CINÉTICA Equilíbrio e Estado Estacionário

CATÁLISE ENZIMÁTICA. CINÉTICA Controle da velocidade de reações. CINÉTICA Equilíbrio e Estado Estacionário CATÁLISE ENZIMÁTICA Equilíbrio e Estado Estacionário P U T F M A Velocidade: período inicial Tempo As medidas de velocidade inicial (v 0 ) são obtidas com a variação da concentração de S btenção de várias

Leia mais

CAPÍTULO 1 Quantidades e Unidades 1. CAPÍTULO 2 Massa Atômica e Molecular; Massa Molar 16. CAPÍTULO 3 O Cálculo de Fórmulas e de Composições 26

CAPÍTULO 1 Quantidades e Unidades 1. CAPÍTULO 2 Massa Atômica e Molecular; Massa Molar 16. CAPÍTULO 3 O Cálculo de Fórmulas e de Composições 26 Sumário CAPÍTULO 1 Quantidades e Unidades 1 Introdução 1 Os sistemas de medida 1 O Sistema Internacional de Unidades (SI) 1 A temperatura 2 Outras escalas de temperatura 3 O uso e o mau uso das unidades

Leia mais

Remediação para Postos de Serviço

Remediação para Postos de Serviço Remediação para Postos de Serviço MODULO 3 Gestores e Técnicos Ambientais Processos de Remediação Projeto de Remediação Conteúdo Programático MODULO III Outros aspectos que devem ser considerados: Condição

Leia mais

Degradação Bioquímica

Degradação Bioquímica Degradação de Polímeros e Corrosão Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes 1. Introdução A degradação dos polímeros pode acontecer: Em presença de microorganismos (Biodegradação) Na ausência

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin CONCEITOS BÁSICOS Eletroquímica Fenômenos químicos associados à transferência de cargas elétricas Duas semi-reações de transferência de carga em direções opostas

Leia mais

QUÍMICA. Afirmação 2: A partir da reação de regeneração (reação inversa), o íon ferro +2 (ferrocianeto) sofre oxidação a íon ferro +3 (ferricianeto).

QUÍMICA. Afirmação 2: A partir da reação de regeneração (reação inversa), o íon ferro +2 (ferrocianeto) sofre oxidação a íon ferro +3 (ferricianeto). QUÍMICA Comentário Geral A prova de química deste ano foi atípica, abordando questões de forma não convencional. Infelizmente, faltaram alguns assuntos importantes, tais como: atomística, tabela periódica,

Leia mais

4. Resultados e Discussão

4. Resultados e Discussão Absorbância 4. Resultados e Discussão 4.1. Obtenção da curva de calibração A obtenção da curva de calibração, absorbância vs. concentração de Paraquat, é necessária para a análise química do pesticida.

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI.

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI. CINÉTICA QUÍMICA Profa. Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Cinética Química Lei de Velocidade Integrada Mostra a variação das concentrações

Leia mais

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro:

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: TROCAS GASOSAS E CONTROLE DO TRANSPORTE DE GASES Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: 1. Trocas gasosas 1.1. Locais

Leia mais

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS 1 Histórico da cromatografia moderna Mikhail Tsweett (1872-1919) Botânico russo: usou uma coluna empacotada contendo carbonato de cálcio como fase estacionária para

Leia mais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO Atmosfera CAMADAS ATMOSFÉRICAS Troposfera 1 Camada mais fina de todas Entre 10 a

Leia mais

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo Questão A seguir, é apresentada uma expressão referente à velocidade (v) de um ciclista, em km/min, em função do tempo t, computado em minutos. 0,t, se 0 t < 0,, se t < v ( t) = 0, + 0,t,

Leia mais

Física do Solo Danni Maisa da Silva

Física do Solo Danni Maisa da Silva Física do Solo Danni Maisa da Silva Aeração da zona radicular; Fluxo de vapor de água no solo; Movimento de componentes voláteis até a superfície ou até a água freática (van Lier, 2010) Ka é um dos parâmetros

Leia mais

Propriedades Físicas, Químicas e Toxicológicas Importantes para o Atendimento a Emergências Químicas Parte 2

Propriedades Físicas, Químicas e Toxicológicas Importantes para o Atendimento a Emergências Químicas Parte 2 Propriedades Físicas, Químicas e Toxicológicas Importantes para o Atendimento a Emergências Químicas Parte 2 Edson Haddad, Químico da CETESB Introdução Em artigo anterior abordamos algumas propriedades

Leia mais

Estudo Físico-Químico dos Gases

Estudo Físico-Químico dos Gases Estudo Físico-Químico dos Gases Prof. Alex Fabiano C. Campos Fases de Agregação da Matéria Sublimação (sólido em gás ou gás em sólido) Gás Evaporação (líquido em gás) Condensação (gás em líquido) Sólido

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1C

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1C CADERNO DE EXERCÍCIOS 1C Ensino Médio Ciências da Natureza Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Integração do corpo humano e o ambiente H31 2 Fungos e Bactérias H37 3 Ciclo da água e mudanças

Leia mais

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Sumário Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Breve história. Composição média da atmosfera atual. Agentes de alteração da concentração de constituintes vestigiais da

Leia mais

1.1. A partir de 10 mol de ácido nítrico qual é a massa de nitrato de amónio que se obtém?

1.1. A partir de 10 mol de ácido nítrico qual é a massa de nitrato de amónio que se obtém? Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 5 Cálculos estequiométricos 1. O ácido nítrico é uma das mais importantes substâncias inorgânicas industriais.

Leia mais

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Sumário Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Breve história. Composição média da atmosfera atual. Agentes de alteração da concentração de. - Contaminação e toxicidade.

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço: Rua Coronel Marcílio Franco, 1063 São Paulo S.P. Telefone da empresa: (11) 6901-5522 /

Leia mais

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS OBJETIVOS Enzimas: Funções, Nomenclatura e Propriedades Fundamentos da Cinética Enzimática Cinética Enzimática: Michaelis-Menten Ensaios Cinéticos: Padronização e Validação Parâmetros Cinéticos: vo, KM,

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 08 CÉLULAS: RESPIRAÇÃO CELULAR ANAERÓBIA

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 08 CÉLULAS: RESPIRAÇÃO CELULAR ANAERÓBIA BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 08 CÉLULAS: RESPIRAÇÃO CELULAR ANAERÓBIA Como pode cair no enem A biodigestão anaeróbia, que se processa na ausência de ar, permite a obtenção de energia e materiais que podem

Leia mais

OQ-SP 2012 Exame da Fase Final Nota parcial. Série: 2ª ou 3ª; Ingresso: Redação Fuvest ORRP TVQ; Senha [ ] Parte I Experimentos de combustão da vela

OQ-SP 2012 Exame da Fase Final Nota parcial. Série: 2ª ou 3ª; Ingresso: Redação Fuvest ORRP TVQ; Senha [ ] Parte I Experimentos de combustão da vela 1 Parte I Experimentos de combustão da vela I.1 Seria o consumo de oxigênio o fator determinante da subida do nível da água no Erlenmeyer no experimento I.1, ou há nos experimentos 1 e 2 evidências que

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO

COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 INFLAMABILIDADE DEFINIÇÃO O significado de limite de inflamabilidade é o seguinte: se um dado conjunto de condições permite

Leia mais

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares Prof a Elenice Schons ADSORÇÃO É um processo de acumulação e concentração seletiva de um ou mais constituintes contidos num gás ou líquido sobre superfícies

Leia mais

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE Programação do Curso Carga horária Formação Específica Tecnologias limpas 48 Gerenciamento das emissões 96 Disposição no meio ambiente 36 Análise de risco e segurança industrial 36 Gerenciamento estratégico

Leia mais

7 Hidrologia de Água Subterrânea

7 Hidrologia de Água Subterrânea 7 Hidrologia de Água Subterrânea Importância do estudo para engenharia: Aquífero = Fonte de água potável Tratamento da água subterrânea contaminada Propriedades do meio poroso e geologia da subsuperfície

Leia mais

FCAV/ UNESP. Assunto: Equilíbrio Químico e Auto-ionização da Água. Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

FCAV/ UNESP. Assunto: Equilíbrio Químico e Auto-ionização da Água. Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran FCAV/ UNESP Assunto: Equilíbrio Químico e Auto-ionização da Água Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran 1 1. Introdução Existem dois tipos de reações: a) aquelas em que, após determinado tempo, pelo menos

Leia mais

3.1. Como varia com a temperatura? A pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura e diminui com a diminuição da temperatura.

3.1. Como varia com a temperatura? A pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura e diminui com a diminuição da temperatura. 1. Qual a importância da água para a conservação de alimentos? O que você espera da remoção da água dos alimentos no que diz respeito à sua conservação? A água é um importante veículo para ocorrência de

Leia mais

Química e Bio Química Aplicada METABOLISMO ENZIMOLOGIA. Metabolismo Energético Respiração Celular e Fermentação

Química e Bio Química Aplicada METABOLISMO ENZIMOLOGIA. Metabolismo Energético Respiração Celular e Fermentação Química e Bio Química Aplicada METABOLISMO ENZIMOLOGIA Adriano Silva maestroabs@hotmail.com adrianoabs.silva@gmail.com 88105041 34843610 Metabolismo Energético Respiração Celular e Fermentação Metabolismo

Leia mais

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I As substâncias inorgânicas existem na natureza, independentemente dos seres vivos, mas algumas delas podem ser encontradas nas células. Acompanhe!

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1C

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1C CADERNO DE EXERCÍCIOS 1C Ensino Médio Ciências da Natureza II Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Integração do corpo humano e o ambiente H31 2 Fungos e Bactérias H37 3 Ciclo da água e mudanças

Leia mais

Estudo da velocidade da reação enzimática e como ela se altera em função de diferentes parâmetros

Estudo da velocidade da reação enzimática e como ela se altera em função de diferentes parâmetros Estudo da velocidade da reação enzimática e como ela se altera em função de diferentes parâmetros Importante abordagem para o entendimento do mecanismo de ação de uma enzima. Vários fatores afetam a atividade

Leia mais

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa Aspectos Higiênicos da Água Prof. Jean Berg Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa na natureza

Leia mais

TERMODINÂMICA. Aula 2 Introdução à Termodinâmica Sistema Fase Substância Equilíbrio

TERMODINÂMICA. Aula 2 Introdução à Termodinâmica Sistema Fase Substância Equilíbrio TERMODINÂMICA Aula 2 Introdução à Termodinâmica Sistema Fase Substância Equilíbrio INTRODUÇÃO Ampla área de aplicação: organismos microscópicos aparelhos domésticos até veículos sistemas de geração de

Leia mais

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES LIQUIDA (SOLUÇÃO DO SOLO) ÍONS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS/MICROPOROS SÓLIDA - RESERVATORIO DE NUTRIENTES - SUPERFÍCIE QUE REGULA A CONCENTRAÇÃO DOS ELEMENTOS NA SOLUÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DOCENTE: Dr. José Ribamar Silva Conceituação: D MATÉRIA ORGÂNICA. Todo material de origem vegetal ou animal que se encontre no solo independentemente de seu estado de decomposição.

Leia mais

Com base nessas informações e nos conhecimentos sobre cinética química, pode-se afirmar:

Com base nessas informações e nos conhecimentos sobre cinética química, pode-se afirmar: LISTA DE EXERCÍCIOS CINÉTICA QUÍMICA 1) O NO 2 proveniente dos escapamentos dos veículos automotores é também responsável pela destruição da camada de ozônio. As reações que podem ocorrer no ar poluído

Leia mais

Química E Extensivo V. 1

Química E Extensivo V. 1 Química E Extensivo V. 1 Exercícios 01) B 02) D 03) C 04) D 05) C 06) E a) Errada. Cada ligação dupla possui dois elétrons pi. Como existem 11 ligações duplas, segue que o número de elétrons pi é 22. b)

Leia mais

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo:

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo: 1. Introdução Cinética Química A termodinâmica indica a direção e a extensão de uma transformação química, porém não indica como, nem a que velocidade, uma reação acontece. A velocidade de uma reação deve

Leia mais

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02 Questão 01 QUÍMICA A fenil-etil-amina é considerada um componente responsável pela sensação do bem-estar decorrente da ingestão do chocolate, que contém, também, substâncias inorgânicas. Na tabela a seguir

Leia mais

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação: 3ª Série / Vestibular 01. I _ 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) II _ SO 3(g) + H 2O(l) H 2SO 4(ag) As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar

Leia mais

Introdução à Bioquímica

Introdução à Bioquímica Introdução à Bioquímica Água Dra. Fernanda Canduri Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. A água é fundamental para os seres vivos, atua como solvente

Leia mais

Propriedades Físicas da Matéria

Propriedades Físicas da Matéria Propriedades Físicas da Matéria Condutividade Térmica k Massa Específica ρ Calor Específico a Pressão Constante cp Difusividade Térmica α Viscosidade Cinemática (ν) ou Dinâmica (μ) Coeficiente de Expansão

Leia mais

RAMBOLL ENVIRON BRASIL GERENCIAMENTO DE ÁREA CONTAMINADA POR METAIS

RAMBOLL ENVIRON BRASIL GERENCIAMENTO DE ÁREA CONTAMINADA POR METAIS RAMBOLL ENVIRON BRASIL GERENCIAMENTO DE ÁREA CONTAMINADA POR METAIS SUMÁRIO: 1. Contaminação por Metais 2. Apresentação do Caso 3. Projeto Conceitual 4. Testes de Tratabilidade 5. Ensaio Piloto 6. Conclusões

Leia mais

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6)

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6) (Questões 1 a 6) Provas de Vestibular 1. O metabissulfito de potássio (K 2 S2O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando

Leia mais

Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais

Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Química / Metas Curriculares ENSINO SECUNDÁRIO 12º ANO-QUÍMICA DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO

Leia mais

Sinopse das funções orgânicas

Sinopse das funções orgânicas Sinopse das funções orgânicas - Funções orgânicas oxigenadas: Álcoois - 7ª Aula- E.M. 1 1- Propriedades Físicas dos Álcoois Os álcoois possuem pontos de ebulição muito mais altos que éteres ou hidrocarbonetos

Leia mais

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo:

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo: ASSISTENTE DE LABORATÓRIO 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo: a) Acelerar a

Leia mais

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Professora Priscila F Binatto Agosto/ 2015 ENERGIA Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Autótrofos Realização de fotossíntese Heterótrofos Obtenção da glicose pronta a partir de outra fonte RESPIRAÇÃO

Leia mais

Resoluções Química. - Cálculo da massa de ferro que restou na peça sem ter sido oxidada (z): z = 56,0 2,8 = 53,2 g

Resoluções Química. - Cálculo da massa de ferro que restou na peça sem ter sido oxidada (z): z = 56,0 2,8 = 53,2 g Resoluções Química Comentários sobre as questões de Química. 19 Resposta E. - Cálculo da quantidade de ferrugem formada, em mol (x): Fe 2 O 3.H 2 O (s) + 2H 3 PO 4 (aq) 2FePO 4 (s) + 4H 2 O (l) 1mol 2.

Leia mais

BIORREMEDIAÇÃO IN SITU COM PERÓXIDOS SÓLIDOS E SURFACTANTE DE SOLOS CONTAMINADOS

BIORREMEDIAÇÃO IN SITU COM PERÓXIDOS SÓLIDOS E SURFACTANTE DE SOLOS CONTAMINADOS BIORREMEDIAÇÃO IN SITU COM PERÓXIDOS SÓLIDOS E SURFACTANTE DE SOLOS CONTAMINADOS Tiago Bender Wermuth 1 Diosnel Antonio Rodriguez Lopez 2 RESUMO O presente trabalho objetiva avaliar o uso de peróxidos

Leia mais

sat 1 = 431 Pa e sat sat

sat 1 = 431 Pa e sat sat Modelos Baseados no Conceito de Composição Local 85 Exemplo 9. Para o sistema n-pentanol ()/n-hexano () as constantes da equação de Wilson são Λ = 0.0700 e Λ = 0.69. Admitindo que a fase vapor é ideal,

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL E SIMULAÇÃO DA DISPERSÃO DO TOLUENO NA FASE NÃO-SATURADA NO SOLO

ESTUDO EXPERIMENTAL E SIMULAÇÃO DA DISPERSÃO DO TOLUENO NA FASE NÃO-SATURADA NO SOLO ESTUDO EXPERIMENTAL E SIMULAÇÃO DA DISPERSÃO DO TOLUENO NA FASE NÃO-SATURADA NO SOLO E. A. S. CHIARAMONTE 1 e R. M. KAUTZMANN 3 1 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Engenharia Química 2 Centro

Leia mais

1º Questão: Escreva a distribuição eletrônica dos elementos abaixo e determine o número de valência de cada elemento: a) Fe (26):.

1º Questão: Escreva a distribuição eletrônica dos elementos abaixo e determine o número de valência de cada elemento: a) Fe (26):. FOLHA DE EXERCÍCIOS CURSO: Otimizado ASS.: Exercícios de Conteúdo DISCIPLINA: Fundamentos de Química e Bioquímica NOME: TURMA: 1SAU 1º Questão: Escreva a distribuição eletrônica dos elementos abaixo e

Leia mais

Resposta: D Resolução comentada: Ci x Vi = Cf x Vf Ci = 0,5 mol/l Cf = 0,15 mol/l Vf = 250 ml Vi = 0,5 x Vi = 0,15 x 250 Vi = 75 ml.

Resposta: D Resolução comentada: Ci x Vi = Cf x Vf Ci = 0,5 mol/l Cf = 0,15 mol/l Vf = 250 ml Vi = 0,5 x Vi = 0,15 x 250 Vi = 75 ml. Unesp 1-Em 2013 comemora-se o centenário do modelo atômico proposto pelo físico dinamarquês Niels Bohr para o átomo de hidrogênio, o qual incorporou o conceito de quantização da energia, possibilitando

Leia mais

13/04/2017. Instrumentação/Características. Extração por Soxhlet Soxhlet extraction. Automatizado ou Soxtec. Automatizado ou Soxtec

13/04/2017. Instrumentação/Características. Extração por Soxhlet Soxhlet extraction. Automatizado ou Soxtec. Automatizado ou Soxtec Instrumentação/Características Extração por Soxhlet Soxhlet extraction Extração com solvente resfriado Ausência de pressão Extração demorada (6 a 48h) Baixo poder de extração Grande volume extraído (diluição

Leia mais

Resolução de Questões de Provas Específicas de Química (Aula 7)

Resolução de Questões de Provas Específicas de Química (Aula 7) Resolução de Questões de Provas Específicas de Química (Aula 7) Resolução de Questões de Provas Específicas (Aula 7) 1. (UECE) A tabela periódica já era objeto das preocupações dos antigos químicos a partir

Leia mais

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 Necessidades energéticas da fibra muscular 2 Papel do ATP 3 Processos de ressíntese do ATP 3.1 Aeróbico 3.2 Anaeróbico alático e lático 4 Interação dos diferentes

Leia mais

Propriedades Químicas

Propriedades Químicas Propriedades Químicas Fertilidade 1. Armazenar micro e macro nutrientes em moléculas estáveis no solo 2. Disponibilização desses nutrientes às plantas 3. ph 4. Depende da composição mineral e orgânica

Leia mais

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos Cinética Química Prof. Alex Fabiano C. Campos Rapidez Média das Reações A cinética é o estudo da rapidez com a qual as reações químicas ocorrem. A rapidez de uma reação pode ser determinada pela variação

Leia mais

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 1 Ventilação e metabolismo energético Equivalente ventilatório de oxigênio: Relação entre volume de ar ventilado (VaV) e a quantidade de oxigênio consumida pelos tecidos (VO2) indica

Leia mais

PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E DESASTRES QUÍMICOS

PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E DESASTRES QUÍMICOS Curso de Auto-aprendizagem PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E DESASTRES QUÍMICOS Equipamentos portáteis de detecção Químico Agnaldo R. de Vasconcellos CETESB Sustância não identificada Mantenha

Leia mais

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Saneamento Ambiental Prof: Thiago Edwiges 2 INTRODUÇÃO Qual o objetivo do tratamento? Qual o nível de tratamento almejado? Qual o

Leia mais

Lista de Exercício. 1- Observe a representação dos sistemas I, II e III e seus componentes. Qual o número de fases em cada sistema?

Lista de Exercício. 1- Observe a representação dos sistemas I, II e III e seus componentes. Qual o número de fases em cada sistema? Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 1 Ano Data de entrega: 07/04/2016 Lista de Exercício 1- Observe a representação dos sistemas I, II e III e seus componentes. Qual o número de fases em cada

Leia mais

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges Aula de Bioquímica I Tema: Água Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br

Leia mais

PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes

PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS Prof.: José Carlos Mierzwa Processos de Separação por Membranas

Leia mais

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química:

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química: . (Enem 6) O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada

Leia mais

Índice / Objetivo. Índice: Introdução Resultados Verificação da degradação de clorofórmio Avaliação das linhas de evidência Conclusões

Índice / Objetivo. Índice: Introdução Resultados Verificação da degradação de clorofórmio Avaliação das linhas de evidência Conclusões Piloto de Bioestimulação Utilizando Melaço de Cana e Soro de Leite para o Tratamento de Tetracloreto de Carbono, Clorofórmio e Seus Produtos de Degradação Renata F. Lagôa, Eng. Química,GEOKLOCK James K.

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais