A REVOLUÇÃO CUBANA E OS ESPAÇOS OCUPADOS POR HOMENS E MULHERES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A REVOLUÇÃO CUBANA E OS ESPAÇOS OCUPADOS POR HOMENS E MULHERES"

Transcrição

1 A REVOLUÇÃO CUBANA E OS ESPAÇOS OCUPADOS POR HOMENS E MULHERES Andréa Mazurok Schactae 1 Resumo: A Revolução Cubana está entre os grandes acontecimentos do século XX. Um processo revolucionário que uniu diferentes forças e após a vitória do Exército Rebelde e os seus aliados, instaurou-se o governo revolucionários. Herdeira de uma tradição que está presente no Ocidente, Cuba também construiu um discurso sobre sua História focado em grandes homens e em um ideal de masculinidade. A imagem de homens com barba, armados e usando uniforme militar é recorrente nas revistas na década de O objetivando contribuir para as reflexões no campo dos estudos de gênero, volto olhar para as relações de gênero no espaço da luta revolucionária em Cuba. Sendo assim, são analisados os espaços de poder ocupados por homens e mulheres nos movimentos que compõem a luta revolucionária nos anos de 1950, observando os discursos da imprensa do Estado Cubano na década de Esse estudo visa identificar construções de feminilidades e masculinidades nos discursos da década de O observa-se que a construção da história oficial de Cuba é marcada pela guerra. Uma construção que dá significada as relações de gênero, que estabelece o homem militar, guerreiro como modelo de cidadania, bem como tende a definir a mulher como a mãe dos guerreiros. Para orientar a reflexões é utilizado o gênero como categoria de análise, bem como, os conceitos de identidades e masculinidade hegemônica. As fontes são publicações do Estado Cubano e bibliografias. Palavras-chave: Revolução Cubana; espaços generificados; masculinidades e feminilidades; luta armada. Voltando o olhar para a Revolução cubana: definindo o objeto 2 A Revolução Cubana é um acontecimento que marcou a história Ocidental, especialmente da América Latina, na segunda metade do século XX. As atuações políticas de dois dos líderes do movimento revolucionário Cubano, Ernesto Guevara (Che) e Fidel Castro, legitimam a Revolução Cubana como um símbolo de resistência ao imperialismo. Porém essa ideia é resultado de uma construção discursiva, que remontam ao período da luta armada, nos anos de 1950 em Cuba, bem como os primeiros anos dos revolucionários no poder em Cuba Ao voltar o olhar para historiografia, observa-se que as narrativas sobre a Revolução Cubana, remetem ao processo de independência de Cuba, no final do século XIX. Conforme afirma 1 Doutora em História, pesquisadora do NEG/UFPR, Curitiba, Paraná, Brasil; Professora e pesquisadora do IFPR, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. 2 Esse texto é parte dos resultados do projeto de pesquisa: A(s) Biografia(s) de Célia Sanchez: a construção de uma heroína e de um ideal de feminilidade em Cuba; o qual está registrado no IFPR, referente ao período de

2 Fernandes, o nacionalismo cubano é resultado do processo de independência, que uniu diferentes grupos sociais, contra um inimigo comum. Portanto, o nacionalismo, [...] não cresceu a partir da dominação econômica, social e política dos estratos conservadores frequentemente aliados aos controles externos e á própria representação antinacionalista, mas da confluência de varias forças sociais divergentes, empenhadas na liberação nacional [...] ou nas lutas contra imperialismo e a dominação estadunidense. (FERNANDES, 2012, p. 90) Para Aviva Chomsky, a Revolução Cubana, é compreendida a partir da luta armada na Sierra Maestra, que é identificada como uma prática que liga a independência, do século XIX, à Revolução, da década de Portanto, a Revolução é percebida como a aplicação dos ideais da independência. E o Movimento 26 de Julho queria levar a cabo o projeto pelo qual José Martí e tantos outros haviam morrido. Em 1898, as forças de ocupação norte-americanas impediram que o exército rebelde de Cuba entrasse na capital de Santiago. (CHOMSKY, 2015, p. 46) Chomsky e Fernandes identificam o processo revolucionário como uma continuidade dos ideais que moveram as guerras da independência. Essa idéia também é compartilhada por Luis F. Ayerbe (2004). O pesquisador destaca que a revolução de 1959 tem profundas raízes na trajetória histórica nacional, com antecedentes que remontam ao período independentista. (AYERBE, 2004, p. 21) As três colocações apresentadas indicam que a Revolução ocorrida na década de 1950 é uma continuação do ideal da independência, bem como, é um posicionamento contra a influência norteamericana na ilha. Esse discurso também é compartilhado pelas narrativas construídas pelo Estado Cubano, na segunda metade do século XX, seja nos livros ou nos impressos de circulação semanal e mensal (revistas e jornais). Para os historiadores cubanos, Francisca López, Oscar Loyola e Arnaldo Silva (2005) a Revolução é um processo de libertação nacional das influências do capitalismo e do imperialismo norte-americano. (LOPEZ; LOYOLA; SILVA, 2005, p ) A Revolução como um processo resultante de uma conjuntura política e social, que remonta a meados do século XIX, é utilizada para construir a narrativa sobre a Revolução, em Cuba. Nos discursos de Fidel Castro, publicados pelo Departamento de Orientación Revolucionária del Comité Central del Partido Comunista de Cuba, publicados em 1978, a história de Cuba é uma história de lutas realizadas por homens, que se uniram contra o imperialismo, iniciada no ano de Em entrevista com Ignacio Ramonet, Fidel reafirma que o início da Revolução Cubana é a primeira guerra da Independência, em (RAMONET, 2006, p ). Observando algumas narrativas sobre a Revolução construída pela historiografia e presente nos discursos de Fidel Castro, percebe-se que todas essas construções discursivas, explicam a 2

3 Revolução Cubana, a partir da longa duração. E também destacam os homens como agentes que atuaram nesse processo e se constituíram em líderes e heróis. Uma construção que estabelece uma masculinidade hegemônica (CONNELL, 1997) em Cuba. Vale destacar, que esse período é também o período de construção de uma comunidade imaginada em Cuba, considerando o conceito de Benedict Anderson (2005, p. 25), para explicar a construção das identidades nacionais, no século XIX. E também o processo de construção dos heróis nacionais. Para Raoul Girard não se trata essencialmente de um personagem, mas sim de sua imagem, de representação que dela foi feita e que parece ter imposto muito amplamente a opinião, em outras palavras, é uma narrativa, que é preciso ler e interpretar. (GIRARD, 1987) Portanto, a narrativa da história nacional está atrelada a construção dos heróis, que são representações da nação. Sendo assim, a nação luta contra o imperialismo e a dominação estrangeira. Em nome da nação homens pegaram em armas. Essa é a ideal central nas narrativas. Todavia, em diversos textos, publicados nas revistas, nos anos de 1970 em Cuba, as mulheres também figuram como agentes desse processo histórico. A partir dessa constatação, esse texto tem como objetivo analisar os espaços de poder ocupados por homens e mulheres nos movimentos que compõem a luta revolucionária nos anos de 1950, observando os discursos da imprensa do Estado Cubano na década de Esses discursos permitem identificar as construções de feminilidades e masculinidades. Vale destacar, que essas narrativas são construtoras da história nacional. Essa construção é significativa para compreender as narrativas sobre a Revolução Cubana, a partir das relações de gênero, pois marcadas pela luta armada. Para essa reflexão foram selecionados textos publicados pelo Estado Cubano, tendo como foco central algumas edições da Revista Mujeres, dos anos de Esses discursos são analisados partir da categoria gênero, dialogando com os conceitos de comunidade imaginada, de Benedict Anderson (2005), de herói de Raoul Girardt (1987) e de masculinidade hegemônica, de R. Connel (1997). Entre fuzis, barbas e marianas: masculinidade(s) e feminilidade(s) nos anos de 1970 Em janeiro de 1959 terminaram os combates e os rebeldes ocupam os campos de poder em Cuba, portanto deixam de ser rebeldes para se constituírem em estabelecidos. No processo de construção da nova estrutura de poder do Estado Cubano, foram criadas novas instituições entre 3

4 elas o Exército Revolucionário, composto por homens e mulheres que haviam lutado para depor o governo de Batista, e Federación de Mujeres Cubanas (FMC). Os discursos de Fidel Castro, bem como, outras publicações do Estado Cubano, são lugares de construção de uma memória sobre a Revolução e o processo de estabelecimento de um Estado Socialista em Cuba. Esses discursos são parte da construção e re-construção da identidade nacional cubana, na segunda metade do século XX. Portanto, voltar o olhar para esses discursos é fundamental para compreender as narrativas sobre a Revolução Cubana e a significação das políticas implantadas pelo poder estabelecido. Todavia as publicações dos 1970 são fundamentais para compreender essa nova identidade nacional e o estabelecimento da memória sobre a Revolução, pois os anos de 1970 foram marcados pela construção de um aparato de instituições, organizadoras e legitimadoras do Estado Cubano. Mesmo que muitas instituições tenham sido criadas nos anos de 1960, foi na década seguinte elas se afirmam como legitimadoras do Estado Cubano, e demarcam espaços de poder. Voltando o olhar para Federación de Mujeres Cubanas (FMC), observa-se que a criação ocorreu no dia 23 de agosto de 1960 e que naquele momento possuía (dezessete mil) mulheres federadas. No início da década seguinte esse número passou de um milhão de federadas. Esses números demonstram que a instituição estava cumprindo com seu objetivo, que era unificar todas as organizações femininas cubanas e uma única organização. Além desse objetivo Vilma Espín que foi presidente da FMC, ao longo da segunda metade do século XX, destaca, em seu discurso no ato de criação da instituição, que: ( )organización, la Federación de Mujeres Cubanas, se propone, ( ), la defensa de la mujer y el niño, la defensa de la paz mundial, la salvaguarda de las generaciones presentes y futuras, y la defensa de la soberanía de nuestro pueblo. Pues, además de eso, es nuestro propósito, en la nacional, apoyar a la Revolución Cubana, y en lo internacional la solidaridad con todos los pueblos de Latinoamérica y el mundo. Además de eso, hemos acordado algunas labores específicas, como por ejemplo: el comenzar a trabajar inmediatamente en la creación de guarderías o creches para los hijos de la mujer trabajadora, ( ). (ESPIN, 1960; BELL; LÓPEZ; CARAM, 2007, p. 267) No ano de 1962 foi realizado o I Congresso Nacional da FMC, quanto foi aprovado o estatuto e o programa de trabalho para os anos seguintes. Em setembro de 1974 ocorreu o II Congresso Nacional, no qual foram apresentadas as políticas realizadas ao longo da primeira década de existência da instituição. O discurso de Fidel Castro, no Segundo Congresso da Federação de Mulheres Cubanas, no ano de 1974, foi publicado na Revista Bohemia, e destaca o espaço da mulher após 15 anos de revolução. Todavia ele admite que os espaços de poder ocupados pelas mulheres em Cuba ainda apresentavam números baixos (mulheres em cargos de dirigentes 15%; no Partido 12,79% e nos 4

5 quadros ou funcionários do Partido 6%; entre os eleitos são 3% em uma população de aproximadamente 50% de mulheres). Como solução Fidel afirma ser necessário rever as políticas e transformar as construções tradicionais, pois segundo ele: la realidad es que aún subsisten factores objetivos e subjetivos que mantienen una situación de discriminación con relación a la mujer. (CASTRO, 1974) No entanto, os estudos do historiador Julio César González Pagés, sobre a participação das mulheres na História de Cuba, indicam que desde o século XIX mulheres cubanas participam de espaços historicamente masculinos entre os quais a luta armada no século XIX e no século XX. O pesquisador indica que entre 1941 e 1958, haviam noventa e nove (99) organizações de mulheres, em Cuba (PAGÉS, 2005). E na década de 1950, muitas mulheres integraram organizações oposicionistas a ditadura de Batista, bem como criaram organizações oposicionistas femininas como a Frente Civico de Mulheres do Centenario Martiniano, criada no início da década e a organização Mujeres Oposicionistas Unidas (M.O.U), criada no ano de Conforme as investigações do historiador o objetivo dessa última organização foi reunir as mulheres de diferentes grupos de oposição (Partido Socialista Popular; Diretória Revolucionário; Movimento 26 de Julho; Mulheres Católicas; Professoras Universitárias). (PAGÉS, 1991) No ano de 1976, o Partido Comunista de Cuba vale destacar que o I Congresso do Partido Comunista de Cuba, ocorreu no ano de 1975 afirma que o papel Federación de Mujeres Cubanas, era: ( )educar ideológicamente a través de cada tarea, crear conciencia para en prender actividades cada vez más complejas, preparar a la mujer para desempeñar su papel en la edificación del socialismo y para representar los intereses y aspiraciones especificas de este importante sector de la población. (DEPARTAMENTO DE ORIENTACION REVOLUCIONÁRIA DEL COMITÉ DEL PARTIDO DE CUBA, 1976, p. 6) O processo de unificação das organizações femininas em Cuba é percebido como uma necessidade da homogeneização de práticas e discursos dirigidos as mulheres, sendo o Estado o legitimador desse discurso. Portando, todos os questionamentos sobre os diretos das mulheres eram absorvidos pelo Estado, representado pela Federación de Mujeres Cubanas, a qual apresentava uma resposta. Com parte desse projeto de unificação está à criação de um periódico direcionado para o público feminino, a Revista Mujeres. No dia 15 de novembro de 1961 foi publicado o primeiro número do periódico, o qual permanece sendo publicado até os dias atuais. Vale destacar que o discurso da Revista Mujeres, que é a voz da FMC e portanto de uma parte do Estado Cubano, pode ser identificado como um instrumento que objetiva: a) orientar a construção de um modelo ideal de feminilidade; b) divulgar as políticas públicas voltadas para as 5

6 mulheres; c) legitimar um espaço para as mulheres na estrutura do Estado. Portanto, é importante uma análise do discurso desse periódico, pois ele é entendido como construído e construtor de significados para o(s) feminino(s), bem como orientador de relações de gênero, as quais resultam na construção de femininos e definem os espaços ocupados pelas mulheres na sociedade cubana, construindo uma ordem diferente. Uma ordem que redefine relações de poder entre masculino e feminino, embora a tendência seja de o Estado reproduzir o domínio masculino sobre o feminino. Vale destacar que, no ano de 1958 das treze (13) pessoas citadas como membros da direção nacional do Movimento 26 de Julho, três (3) são mulheres. Isso significa que 23% dos cargos diretivos do movimento pertenciam às representantes do sexo feminino 3 e segundo afirma Yolanda Ferrer das seis províncias cubanas da década de 1950 três (Matanzas, Oriente e Villas) tiveram mulheres como coordenadoras provinciais do Movimento 26 de Julho, o que significa 50% das coordenações provinciais. (FERRER, 2002) Todavia em 1975, durante o primeiro Congresso do Partido Comunista Cubano, somente cinco (05) mulheres figuravam entre os cento e vinte (120) homens na direção do PCC (Partido Comunista Cubano). (BOHEMIA, n. 53, ano 67, 1975) Esses dados demonstram que embora existisse um discurso de inclusão das mulheres nos espaços de poder, na prática a representação de mulheres em espaços de poder durante o processo de luta armada foi maior que na estrutura de poder do Estado Cubano, na década de Considerando esses dados, é fundamental voltar o olhara para o discurso da Revista Mujeres, sobre as mulheres na Revolução Cubana. A edição comemorativa do 15º aniversário do Exército Rebelde, de dezembro de 1971, vincula o Pelotón Mariana Grajales ao Exército Rebelde. Vale destacar, que o esse pelotão de guerrilheiras foi criado por Fidel Castro, em setembro de Além da matéria sobre a criação do Exército Rebelde e sobre o Pelotón Mariana Grajales, a edição trouxe uma entrevista com algumas marianas as mulheres que participaram do Pelotón Mariana Grajales, e uma entrevista com então Vice Ministro Chefe da Direção Política das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), o Comandante Antonio Perez Herrero. Sendo que, ao longo da entrevista, o Comandante é questionado sobre o papel da mulher cubana nas FAR. Completando o olhar da revista sobre as mulheres militares/guerrilheiras estão publicadas fotos de agentes militares realizando atividades no espaço militar. Portanto, essa edição permite uma leitura 3 Os dados resultam da consulta aos seguintes textos: SUÁREZ, Eugenio Pérez; CANER, Acela A. Román. Fidel: de Cinco Palmas a Santiago. La Habana: editorial Verde Olivo, 2006; RAMOS, Lucrecia Estives. El apoyo de la mujer santiaguera a la lucha contra a tirania de Batista de Trabalho de graduação. Universiade do Oriente, Faculdade de Filosofia e Historia: Santiago de Cuba,

7 sobre a construção de significados sobre o feminino e o masculino, no espaço da luta armada em Cuba. A matéria sobre o as marianas tem como destaque uma fotografia composta por algumas mulheres do Pelotón Mariana Grajales e o Fidel Castro. A composição da imagem emite um discurso sobre a relação de poder entre masculino e feminino. O líder Fidel no centro e as mulheres ao redor, marcam espaços de poder. O centro é o lugar do poder e o lugar ocupado pelas mulheres, legitimam o poder masculino. Todavia, ao mesmo tempo em que a presença delas legitima o poder masculino, por estarem no espaço da guerra, elas rompem com a ordem estabelecida. Sendo assim, as soldados e as guerrilheiras, tendem a ser legitimadoras e transgressoras da ordem. Elas subvertem a ordem por se constituírem em guerrilheiras e soldados, mas legitimam ao colocarem os homens no centro e como modelo de guerrilheiro, o qual é referência para homens e mulheres, pois historicamente o modelo de guerrilheiro é percebido como domínio de homens. Imagem 1 Marianas com Fidel na Sierra Maestra Fonte: Revista Mujeres, ano 11, nº 12, de dezembro de 1971, p. 12 No primeiro parágrafo da matéria identificada pelo título: Pelotón Mariana Grajales há seguinte afirmação: Mujeres guerrilleras y estirpe de Mariana. Partes de la historia independentista que desemboco en una batalla decisiva de emancipación social, económica e política: la Revolución. (REVISTA MUJERES, 1971, p. 13) Essa afirmação apresenta um ideal de feminilidade, que é buscado pela Revolução, o qual é constituido pela guerrilheira que pega em armas para defender a patria e pela mãe que deve se inspirar em Mariana Grajales, a mãe dos Maceos, heróis da Independêcia de Cuba, no século XIX. O discurso da revista reafirma o ideal de feminilidade que se constituiu no espaço da guerra, a relação entre a guerreira e a maternidade, pois a construção de heroína Mariana Grajales, destaca- 7

8 se seu papel de mãe dos grandes guerreiros, os Maceos. As marianas representam esse ideal e também assumem outros papéis sociais, no espaço de luta armada. Entre os lugares ocupados por elas, além das armas estão: enfermeiras, guias de mulas, abastecedoras de alimentos para a os combatentes, transportadoras de munições e armas, professoras e mensageiras. Essas práticas são definidoras da multiplicidade de papéis e identificações que essas mulheres marianas desempenharam no espaço da guerra. Portanto, todas as mulheres cubanas também são capazes de assumirem essas múltiplas atividades, inclusive atividades tidas como pertencentes aos homens, o combate na guerra. Essa é a idéia que norteia a construção do discurso apresentado pela Federación de Mujeres Cubanas. Todavia, a constituição da guerrilheira é apresentada como uma tarefa difícil, da qual Fidel Castro, figura como grande idealizador e defensor. Segundo o texto, muitos homens se posicionaram contra a criação do pelotão de guerrilheiras. Entendiam que o combate era papel de homens. O posicionamento de Fidel, segundo a Revista Mujeres indicava que ele Queria que la mujer combatiera, pues ésta no era sólo para los menesteres domésticos y como madre, sino como parte integral de la guerrilla. Que no sólo era para cocinar, atender a los herido, buscar agua, sino que era preciso reivindicar suposición social.( ).El comandante en Jefe, al defender la presencia de la mujer en lucha de liberación, defendía el papel que debla ocupar posteriormente. (REVISTA MUJERES, 1971, p. 13) Porém, a construção do discurso coloca que romper com a ordem em um espaço de poder e de construção de um ideal de masculinidade é a finalidade de Fidel. O texto indica que essa ruptura permitiria construir uma nova ordem social, na qual homens e mulheres teriam direitos iguais e o ocupar todos os espaços sociais. No entanto quem deu as mulheres esse direito foi El comandante en Jefe. O poder simbólico da atuação do comandante, coloca as mulheres como sujeitos menos importantes no processo, mesmo elas sendo agentes construtoras do processo, o discurso transfere o poder de conferir-lhes um espaço ao homem chefe, que também representa um ideal de masculinidade a ser seguido. O pesquisador Rafael Teixeira, destaca que a relação entre os guerrilheiros e a luta armada em defesa da pátria, é uma relação de amor entre os homens e a mulher-pátria. (TEIXEIRA, 2009, p. 120) Conforme ele destaca, o perfil do guerrilheiro é do herói viril, o homem-macho, que defende a mulher-pátria e conquista as mulheres. (TEIXEIRA, 2009, p. 158) Vale destacar que os anos de 1960 em Cuba, são marcados pela perseguição aos homossexuais 4, especialmente aos homens devido ao ideal de masculinidade que foi estabelecido no 4 Unidades Militares de Ayuda a la Producción (UMAP), existiram entre , e muitos homossexuais do sexo masculino, foram enviados para essas instituições. 8

9 processo de construção da nação cubana, entre o final do século XIX e meados do século XX (PAGÉS, 2002; SIERRA, 2006). Essa prática deve ser percebida dentro de um processo de legitimação de um ideal de masculinidade, que é definido pelos heróis da Revolução Cubana, o Che, o Camilo e o Fidel. Portanto, para conseguirem o reconhecimento dentro do ideal que se estabelecia as mulheres lutaram lado a lado com os homens. Essa relação entre a incorporação de um padrão de masculinidade pelas mulheres, no espaço da luta arma, é destacado por Fidel em um do discurso no ano de 1959, mas cujo trecho foi publicado em Para ele, las mujeres son tan excelentes soldados como nuestros mejores soldados hombres. (REVISTA MUJERES, 1971, p. 14) Vale destacar, que para elas serem aceitas elas deveriam lutar igual aos melhores soldados, pois se elas fossem com a maioria não seria possível legitimar sua presença na guerra. Portanto, o espaço das armas permanece como espaço de poder dos homens e eles sedem parte desse espaço para as melhores soldados. Todavia aos homossexuais se nega qualquer espaço, pois são percebidos como traidores da revolução. Uma revolução macho/viril, que cedeu alguns espaços para as mulheres, porém sem romper a ordem estabelecida. O domínio e o predomínio do poder nos espaços da guerra e da política deveriam seguir nas mãos dos homens. Nas memórias sobre a guerrilha figuram algumas mulheres. Na Revista Mujeres, ao lado do discurso de Fidel, está a foto das guerrilheiras: Célia Sánchez, Lidia Rielo, Téte Puebla e Isabel Rielo (dispostas da esquerda para direita Imagem 2). Elas com suas armas legitimam seu espaço na guerra e a identificação de guerrilheira. A posse da arma símbolo do poder do macho/viril legitima a construção de um espaço para as mulheres de poder dentro do Estado Cubano, o qual estava sendo construído pelos rebeldes barbudos. Imagem 2: Mulheres do Pelotón Mariana Grajales (1959) 9

10 Fonte: Revista Mujeres, ano 11, nº 12, de dez. de 1971, p. 15. Além dessas guerrilheiras, figuram nas páginas da Revista Mujeres outras dezessete (17) guerrilheiras, as quais constituíam o Pelotón Mariana Grajales 1) Isabel Rielo, 2) Lidia Rielo, 3) Norma Ferrer, 4) Rita Garcia, 5) Teté Puebla, 6) Olga Guevara, 7) Dolores Feria, 8) Angelina Antolin, 9) Eva Rodrigues, 10) Juana Peña Hernandez, 11) Aurora Quiñones Rodriguez, 12) Isabel Rivero Nuñez, 13) Bertha Arnau Ojito, 14) Laura Perez Rencol, 15) Orosia Soto Sardinas, 16) Benita Ramos Osorio e 17) Vicenta Duret Sarmiento. Vale destacar que durante os combates a Teté Puebla, recebeu patente de capitã, e atualmente General de Brigada das FAR. Além dela, outras desse grupo se tornaram agentes das FAR. O Pelotón é representado como um espaço de atuação das mulheres em múltiplas atividades que permitiram a vitória do Exército Rebelde. A vitória é apresenta como o resultado de múltiplas ações que uniu homens e mulheres em torno de um projeto: a revolução. As marianas para a Revista Mujeres, no ano de 1971, são todas as mulheres que construíram o processo de luta contra Batista nas cidades e na Sierra Maetras, independente dos papéis que ocuparam, são todas identificadas como componentes do Pelotón Mariana Grajales. O olhar da revista torna o pelotão em um batalhão, ao incluírem todas as atividades exercitas pelas mulheres como atividades guerrilheiras, não apenas o combate. Assim, as marianas não foram apenas às mulheres treinadas por Fidel para combaterem, mas todas que correram o risco e entram no espaço da guerra de professoras a guerrilheiras. Pois o espaço da guerra não estava restrito a Sierra Maetra e aos combates com armas, mas todas as práticas que eram contra a ditadura de Batista. Portanto, Lídia Doce e Clodomira Acosta Ferrales, as mensageiras que desapareceram, em 12 de setembro de 1958, as quais foram torturadas e assassinadas pela polícia do governo de Batista, e seus corpos nunca foram encontrados, também são marianas, considerando o posicionamento da Federación de Mujeres Cubanas, expresso na Revista Mujeres. A participação das mulheres na luta revolucionária indica a construção de um Estado marcado por uma ordem diferente. Considerando as colocações de Pierre Bourdieu, é o Estado, que dispõe de meios de impor e de inculcar princípios duráveis de visão e de divisão de acordo com suas próprias estruturas, é o lugar por excelência da concentração e do exercício do poder simbólico. (BOURDIEU, 1996: ) O Estado Cubano, colocou a masculinidade viril e os ideais da guerrilha como centrais na construção de um modelo de cidadão. As mulheres foram respeitadas por igualarem-se aos homens no espaço da guerra. Os homens não viris foram marginalizados e as mulheres femininas, mantiveram seu espaço de mulheres. 10

11 Em dezembro de 1970, nas primeiras páginas da Revista Mujeres, está uma reflexão escrita por Isolina Triay (1970), sobre Ernesto Guevarra, cujo título é: Che: El hombre del siglo XXI. A autora reafirma o modelo de masculinidade e de cubania, ao citar um fragmento dos escrito do Ernesto Guevarra, sobre o homem novo, no qual ele afirma que:... este tipo de lucha nos da oportunidad de convertinos en revolucionarios, el escalón más alto de la especie humana pero también nos permite graduarnos de hombres.... (TRIAY, 1970, p. 7) Portanto, o espaço de luta tende a ser percebido como um lugar onde se constitui homens. Essa construção discursiva, presente no Estado Cubano nos anos de 1970, tende a reproduzir as relações de poder generificadas, presentes em outros Estados militarizados no Ocidente, no mesmo período. Referências ACOSTA, Herberto Norman. La palabra empeñada. Tomo 1. La Habana: Publicaciones Del Consejo de Estado, ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo, Cia das Letras, BELL, José; LÓPEZ, Delia Luisa; CARAM, Tania (org.). Documentos de la Revolución Cubana La Habana, Editorial de Ciencias Sociales, BOHEMIA. Revista Bohemia, n. 53, ano 67, CASTRO, Fidel. Discurso do encerramento do 2º Congresso da Federação de Mulheres Cubanas. Havana, 29 de novembro de In. BOHEMIA, 06 de dezembro de 1974, n. 49, ano 66, p CONNELL, R. W. La organización social de la masculinidad. In: VALDÉS, T.; OLAVARRÍA, J. (eds). Masculidad/es: Poder y Crisis. Santiago, Chile: Ediciones de las mujeres, n.º 24, 1997, p Disponível em: < La_Organizacion_Social_de_la_Masculinidad_Connel,_Robert.pdf>. Acesso em: 15/01/2009. DEPARTAMENTO DE ORIENTACIÓN REVOLUCIONARIA DEL COMITÉ CENTAL DEL PARTIDO COMUNISTA DE CUBA. Seleccion de discursos Fidel Castro/Raúl Castro. La Habana, Editora Política: ESPIN, Vilma. La mujer em Cuba: história. La Habana, Cuba: Editoral de La Mujer, FEDERACIÓN DE MUJERES CUBANAS. Revista Mujeres, ano 11, nº 12, de dezembro de FERNANDES, Florestan. Da guerrilha ao socialismo: a Revolução Cubana. São Paulo: Expressão Popular, FERRER, Yolanda. La mujer en la Revolucion, las concepciones de Vilma, los analisis teoricos de la FMC sobre igualdad de género. Cuba, 27 de maio de Conferência. Arquivo FMC. GIRARDET, Raoul. Mitos e Mitologias políticas. Companhia das Letras, SP

12 PAGES, Julio Cesar G. Género y Masculinidad en Cuba: El outro lado de una historia? Revista Nueva Antropologia, n. 61, 2002, p Disponível em: < Acesso em: 18/06/2017. PAGÉS, Julio César Gonzalez. Em busca de un espacio: Historia de mujeres em Cuba. La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, PAGÉS, Julio César Gonzalez. La Republica Femenina: Organizaciones Revolucionarias de Mujeres Universidade de Havana: Havana, RAMOS, Lucrecia Estives. El apoyo de la mujer santiaguera a la lucha contra a tirania de Batista de Trabalho de graduação. Universidad do Oriente, Faculdade de Filosofia e Historia: Santiago de Cuba, SIERRA, Abel. Del otro lado del espejo. La sexualidad en la construcción de la nación cubana, La Habana, Casa de las Américas, SUÁREZ, Eugenio Pérez; CANER, Acela A. Román. Fidel: de Cinco Palmas a Santiago. La Habana: editorial Verde Olivo, TEIXEIRA, Rafael Saddi. O ascetismo revolucionário do Movimento 26 de Julho: o sacrifício e o corpo na Revolução Cubana (1952 a 1958). Tese (Doutorado) Universidade Federal de Goiás, Faculdade de História, TRIAY, Isolina. Che: El hombre del siglo XXI. Revista Mujeres, n. 08, agosto de The Cuban Revolution and the spaces occupied by men and women Astract: The Cuban Revolution is among the great events of the twentieth century. A revolutionary process that united different forces and after the victory of the Rebel Army and its allies, the revolutionary government was instated. Heiress of a tradition that is present in the West, Cuba also constructed a discourse on its History focused on great men and an ideal of masculinity. The image of men with beards, armed and wearing military uniform is recurrent in the magazines in the 1970s. In order to contribute to the reflections in the field of gender studies, I return to look at gender relations in the space of the revolutionary struggle in Cuba. Thus, the power spaces occupied by men and women in the movements that make up the revolutionary struggle in the 1950s are analyzed, observing the Cuban state's press discourses in the 1970s. This study aims to identify constructions of femininities and masculinities in discourses Of the 1970s. It is observed that the construction of Cuba's official history is marked by war. A construction that gives meaning to gender relations, which establishes the military man, warrior as a model of citizenship, as well as tends to define the woman as the mother of the warriors. To orient the reflections is used the gender as category of analysis, as well as, the concepts of hegemonic masculinity and identity. The sources are publications of the Cuban State and bibliographies. Keywords: Cuban Revolution; gender-spaces; masculinities and femininities; armed struggle. 12

A CONSTRUÇÃO DA BIOGRAFIA E DA HEROÍNA CUBANA CÉLIA SANCHEZ NA REVISTA BOHEMIA NO ANO DE

A CONSTRUÇÃO DA BIOGRAFIA E DA HEROÍNA CUBANA CÉLIA SANCHEZ NA REVISTA BOHEMIA NO ANO DE A CONSTRUÇÃO DA BIOGRAFIA E DA HEROÍNA CUBANA CÉLIA SANCHEZ NA REVISTA BOHEMIA NO ANO DE 1980 1 Andréa Mazurok Schactae (História UEPG/FAFIT/UFPR) Palavras-chave: biografia; relações de gênero; heroína

Leia mais

Mulheres Guerreiras e o(s) feminino(s) nas instituições armadas na América Latina *

Mulheres Guerreiras e o(s) feminino(s) nas instituições armadas na América Latina * Mulheres Guerreiras e o(s) feminino(s) nas instituições armadas na América Latina * ANDRÉA MAZUROK SCHACTAE ** Instituto Federal do Paraná Resumo: O presente artigo é uma reflexão sobre a construção de

Leia mais

Herança do Século XIX Caudilhismo Fragmentação Política Concentração Fundiária Predominância Econômica da Agropecuária

Herança do Século XIX Caudilhismo Fragmentação Política Concentração Fundiária Predominância Econômica da Agropecuária Herança do Sculo XIX Caudilhismo Fragmentação Política Concentração Fundiária Predominância Econômica da Agropecuária Sculo XX Diversificação da Economia Industrialização e Urbanização Novas Classes Sociais

Leia mais

MULHERES GUERREIRAS E O(S) FEMININO(S) NAS INSTITUIÇÕES ARMADAS EM CUBA E NO BRASIL NOS ANOS DE 1970 E 1980

MULHERES GUERREIRAS E O(S) FEMININO(S) NAS INSTITUIÇÕES ARMADAS EM CUBA E NO BRASIL NOS ANOS DE 1970 E 1980 MULHERES GUERREIRAS E O(S) FEMININO(S) NAS INSTITUIÇÕES ARMADAS EM CUBA E NO BRASIL NOS ANOS DE 1970 E 1980 Andréa Mazurok Schactae aschactae@gmail.com (UEPG/FAFIT/ Núcleo de Estudos de Gênero UFPR) Resumo:

Leia mais

Primeiros movimentos de emancipação (1868 a 1878)

Primeiros movimentos de emancipação (1868 a 1878) 1959 Período Colonial A ilha de Bohío foi achada por Colombo em 24/10/1492 passando a se chamar La Joana; A colonização espanhola ocorreu a partir de 1509; Havana foi fundada por Diego Velázquez de Cuéllar

Leia mais

Transição da condição colonial para o país livre

Transição da condição colonial para o país livre CUBA Transição da condição colonial para o país livre Cuba era uma ilha habitada por povos indígenas quando tornou-se uma colônia da Espanha em 1509. Após o esgotamento dos metais preciosos, a exploração

Leia mais

Che Guevara. É preciso endurecer mas sem jamais perder a ternura.

Che Guevara. É preciso endurecer mas sem jamais perder a ternura. É preciso endurecer mas sem jamais perder a ternura. Quem foi Che Guevara? Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che nasceu a 14 de Junho de 1928 em Rosário, na Argentina e

Leia mais

ARQUIVO MÁRIO SOARES

ARQUIVO MÁRIO SOARES ARQUIVO MÁRIO SOARES PASTA N.º 2106,002 Imagem n.º: 2 Tipo de Documento: Separador Título: Descrição: Nota de arquivo: Reunião dos Dirigentes Políticos da Europa e América em prol da Solidariedade Democrática

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org ACTIVIDADES NO INCLUÍDAS EM LA GRADE FINAL (partidos y gobiernos) Activi 782 1840 juventud podemos

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes contextos Identificar as diferentes representações sociais e culturais no espaço paranaense no contexto brasileiro. Identificar a produção

Leia mais

A HISTÓRIA DE FIDEL CASTRO. Autor: Hamurábi Batista

A HISTÓRIA DE FIDEL CASTRO. Autor: Hamurábi Batista A HISTÓRIA DE FIDEL CASTRO Autor: Hamurábi Batista A HISTÓRIA DE FIDEL CASTRO Autor: Hamurábi Batista Vou destacar com honor Minha maior reverência Pela personalidade De Fidel vossa excelência Diante do

Leia mais

CONTEXTO HISTÓRICO A situação existente em Portugal e no mundo durante o período da vida de Alfredo Dinis ficou marcada pela luta abnegada dos povos e dos trabalhadores, no sentido de melhorarem as suas

Leia mais

Matriz de Referência de HISTÓRIA - SAERJINHO 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL

Matriz de Referência de HISTÓRIA - SAERJINHO 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL H01 Identificar diferentes tipos de modos de trabalho através de imagens. X H02 Identificar diferentes fontes históricas. X H03 Identificar as contribuições de diferentes grupos

Leia mais

50 anos da morte de Che Guevara: um economista dedicado

50 anos da morte de Che Guevara: um economista dedicado Economia Economia Isaías Albertin de Moraes e Leonardo Segura Moraes Depositphotos Guevara foi dirigente do Banco Nacional de Cuba por 15 meses (26 de novembro de 1959 a 23 de fevereiro de 1961) e, posteriormente,

Leia mais

CATÁLOGO DE TESES E DISSERTAÇÕES DE HISTÓRIA DA AMÉRICA PRODUZIDAS NAS UNIVERSIDADES PAULISTAS ( )

CATÁLOGO DE TESES E DISSERTAÇÕES DE HISTÓRIA DA AMÉRICA PRODUZIDAS NAS UNIVERSIDADES PAULISTAS ( ) CATÁLOGO DE TESES E DISSERTAÇÕES DE HISTÓRIA DA AMÉRICA PRODUZIDAS NAS UNIVERSIDADES PAULISTAS (1942-2004) NAVES, Rosinei Aparecida a RUIZ, Luciete Autor: NAVES, Rosinei Aparecida Título: A General Motors

Leia mais

Após o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, liderado pelo General Gomes da Costa, inicia-se a Ditadura Militar. Salazar é convidado para o governo.

Após o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, liderado pelo General Gomes da Costa, inicia-se a Ditadura Militar. Salazar é convidado para o governo. Após o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, liderado pelo General Gomes da Costa, inicia-se a Ditadura Militar. Salazar é convidado para o governo. Salazar renuncia à pasta da Fazenda (Finanças), porque

Leia mais

Segui buscando en la Red de Bibliotecas Virtuales de CLACSO

Segui buscando en la Red de Bibliotecas Virtuales de CLACSO Bibliografía de Florestan Fernandes Titulo Fernandes, Heloísa - Autor/a Autor(es) Dominación y desigualdad. El dilema social latinoamericano. Florestan Fernandes. En: Antología Buenos Aires y Bogotá Lugar

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 9º Hitória Rafael Av. Mensal 24/03/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova contém

Leia mais

RECONSTRUÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO

RECONSTRUÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO RECONSTRUÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO Sigla: RPCB Doação: Otelino de Oliveira Documentação: 1979-1991 (período abrangido) Histórico A Coleção RECONSTRUÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, reúne

Leia mais

Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas

Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas Semestre/ Módulo 2 Semestre Unidade Santana Professor(es):

Leia mais

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX Profª Ms. Ariane Pereira As transformações na Europa final do século XVIII Ideias Iluministas: liberdade e igualdade; Revolução Francesa estabeleceu

Leia mais

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos QUESTÃO 01 Descreva as principais características do populismo no Brasil: (valor 1,0) QUESTÃO 02 Após a Segunda Guerra Mundial, consolidou-se uma ordem político-econômica

Leia mais

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA A palavra vem do latim civitas significa cidade, no sentido de entidade política. Refere-se ao que é próprio da condição daqueles que convivem em uma cidade. Esta relacionado

Leia mais

A CULTURA ESCOLAR NA ACADEMIA DA POLÍCIA CIVIL DE SANTA CATARINA ( ) 1

A CULTURA ESCOLAR NA ACADEMIA DA POLÍCIA CIVIL DE SANTA CATARINA ( ) 1 1 A CULTURA ESCOLAR NA ACADEMIA DA POLÍCIA CIVIL DE SANTA CATARINA (1967-1977) 1 Educação, Linguagem e Memória Maria Aparecida Casagrande 2 Introdução O presente trabalho problematiza a cultura escolar

Leia mais

Henrique Modanez de Sant Anna **

Henrique Modanez de Sant Anna ** COMUNICAÇÕES Dispositivos táticos na Segunda Guerra Púnica e a questão do militarismo cívico na obra de Políbio: uma reflexão acerca do limite normativo do modelo ocidental de guerra * Henrique Modanez

Leia mais

FRONTEIRAS POLÍTICAS: A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE POLÍTICA NA AMÉRICA DO SUL

FRONTEIRAS POLÍTICAS: A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE POLÍTICA NA AMÉRICA DO SUL FRONTEIRAS POLÍTICAS: A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE POLÍTICA NA AMÉRICA DO SUL Jacqueline Cristina da Silva 1 RESUMO: As mudanças políticas observadas no mundo hoje remetem a questionamentos sobre o acesso

Leia mais

Era Vargas. Do Governo Provisório ao Estado Novo

Era Vargas. Do Governo Provisório ao Estado Novo Era Vargas Do Governo Provisório ao Estado Novo Períodos Governo provisório (1930-1934) Tomada de poder contra as oligarquias tradicionais Governo Constitucional (1934-1937) Período legalista entre dois

Leia mais

REVOLUÇÕES CHINESA, COREANA E CUBANA.

REVOLUÇÕES CHINESA, COREANA E CUBANA. REVOLUÇÕES CHINESA, COREANA E CUBANA. Capitalismo e Socialismo Diferentes sistemas socioeconômicos e políticos O socialismo. MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA 1848. Período: Consolida-se a partir da Revolução

Leia mais

Tipos de Democracia. Sociologia Larissa Rocha 12 e Aula ao Vivo

Tipos de Democracia. Sociologia Larissa Rocha 12 e Aula ao Vivo Tipos de Democracia 1. Passava da meia noite quando o escrutínio terminou. Os votos válidos não chegavam a vinte e cinco por cento, distribuídos pelo partido da direita, treze por cento, pelo partido do

Leia mais

prefeitos das capitais, Os futuros governadores seriam submetidos à aprovação das Os futuros prefeitos seriam indicados pelos governadores.

prefeitos das capitais, Os futuros governadores seriam submetidos à aprovação das Os futuros prefeitos seriam indicados pelos governadores. A ditadura militar Prof.:Márcio Gurgel O regime militar Duração ( 1964 1985 ), Presidentes generais do exército brasileiro, i Apoiaram o golpe: (políticos vindos da UDN e do PSD), Governo Castello Branco

Leia mais

Caracterização Curso: LICENCIATURA EM HISTÓRIA. Ano/Semestre letivo: 2012/1. Período/Série: 4. Turno: ( ) Matutino ( X ) Vespertino ( ) Noturno

Caracterização Curso: LICENCIATURA EM HISTÓRIA. Ano/Semestre letivo: 2012/1. Período/Série: 4. Turno: ( ) Matutino ( X ) Vespertino ( ) Noturno Pág. 1 Caracterização Curso: LICENCIATURA EM HISTÓRIA Ano/Semestre letivo: 01/1 Período/Série: 4 Turno: ( ) Matutino ( X ) Vespertino ( ) Noturno Carga horária semanal: 3h (4 aulas) Carga horária total:

Leia mais

Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio

Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio A Era do populismo Professor: Márcio Gurgel Os antecedentes da revolução de 1930 o Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, o O rompimento da república café-com-leite,

Leia mais

AS RELAÇÕES DE GÊNERO ENQUANTO ELEMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA GEOGRÁFICA BRASILEIRA: SISTEMA QUALIS CAPES, ESTRATOS B4 E B5

AS RELAÇÕES DE GÊNERO ENQUANTO ELEMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA GEOGRÁFICA BRASILEIRA: SISTEMA QUALIS CAPES, ESTRATOS B4 E B5 AS RELAÇÕES DE GÊNERO ENQUANTO ELEMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA GEOGRÁFICA BRASILEIRA: SISTEMA QUALIS CAPES, ESTRATOS B4 E B5 Vagner André Morais Pinto Universidade Estadual de Ponta Grossa vampmorais@gmail.com

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE HISTÓRIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE HISTÓRIA COMENTÁRIO DA PROVA DE HISTÓRIA Prova equilibrada, boa distribuição de conteúdos, temas relevantes, bons textos de apoio, buscando selecionar realmente os alunos e alunas mais bem preparados. Parabenizo

Leia mais

Prof. Alan Carlos Ghedini. Cuba e EUA. Os últimos suspiros da Guerra Fria

Prof. Alan Carlos Ghedini. Cuba e EUA. Os últimos suspiros da Guerra Fria Prof. Alan Carlos Ghedini Cuba e EUA Os últimos suspiros da Guerra Fria Breve histórico Século XIX As relações Cuba-EUA são bastante antigas e remontam, ainda, à Guerra Hispano Ameriana. A independência

Leia mais

CLAUDIA WASSERMAN. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E.I.A.L., Vol. 18 N o 2 (2007)

CLAUDIA WASSERMAN. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E.I.A.L., Vol. 18 N o 2 (2007) CLAUDIA WASSERMAN Universidade Federal do Rio Grande do Sul - E.I.A.L., Vol. 18 N o 2 (2007) condições sociais mais homogêneas - - - - - - - - - - - Instaurou-se um amplo debate na sociedade sobre o assunto

Leia mais

1ª Unidade: O pensamento desenvolvimentista e a agenda do desenvolvimento na América Latina

1ª Unidade: O pensamento desenvolvimentista e a agenda do desenvolvimento na América Latina Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade - FACE Departamento de Economia, Pós-Graduação Disciplina: Economia Latino-Americana Período letivo: 2016.2, 2 créditos, sem

Leia mais

Palavras-chaves: Convenção sobre os Direitos das Criança, Leis de Infância e Adolescência na América Latina.

Palavras-chaves: Convenção sobre os Direitos das Criança, Leis de Infância e Adolescência na América Latina. VI Seminário Internacional, Direitos Humanos, Violência e Pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina - Universidade do Estado Rio de Janeiro Data: 19, 20 e 21 de outubro de 2016 Grupo

Leia mais

FARCs: Origem e ação na Colômbia Com extensão territorial de 1.141.748 quilômetros quadrados, a Colômbia é habitada por aproximadamente 45,7 milhões de pessoas. Esse grande país sul-americano é marcado

Leia mais

Os conceitos de Pátria e Nação à época da independência no período de 1820 a 1834.

Os conceitos de Pátria e Nação à época da independência no período de 1820 a 1834. Os conceitos de Pátria e Nação à época da independência no período de 1820 a 1834. Nome: Kamal Gonçalves Bretas Orientador: Prof. Marco Antonio Villela Pamplona I - Introdução A proposta da pesquisa é

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fonte: http: //www.buscatematica.net/historia.htm

INTRODUÇÃO. Fonte: http: //www.buscatematica.net/historia.htm 3 INTRODUÇÃO A Formação do Grande Exército Napoleônico, a primeira força militar multinacional deu-se com Napoleão Bonaparte, general e imperador dos Franceses, que após derrubar o governo do Diretório

Leia mais

Um olhar estrangeiro acerca da cidade de Évora

Um olhar estrangeiro acerca da cidade de Évora Um olhar estrangeiro acerca da cidade de Évora Ana Carolina Pereira 1 Entre silêncios e ruídos os locais de chegada e partida normalmente são repletos de memórias, como também formadores de outras mais.

Leia mais

Tema em Questão. Um passo por vez. Lays Souza & Acsa Torres

Tema em Questão. Um passo por vez. Lays Souza & Acsa Torres Tema em Questão Um passo por vez Lays Souza & Acsa Torres Dedicamos esta obra aos nossos pais que nos incentivaram em todos os momentos de nossas vidas, e aos nossos tutores que nos acompanharam e permitiram

Leia mais

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. ALUNO(a): Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. ALUNO(a): Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2017 PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE:8º ALUNO(a): Lista de atividades P2 Bimestre III Data da prova: 29/09/2017 No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista

Leia mais

A REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog:

A REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog: A REVOLUÇÃO RUSSA Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog: www.proftaciusfernandes.wordpress.com RÚSSIA CZARISTA Final do século XIX 170 milhões de pessoas Economia agrária 85% da população vivia no campo camponeses

Leia mais

Teoria Realista das Relações Internacionais (I)

Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Janina Onuki janonuki@usp.br BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais 24 de agosto de 2017 Realismo nas RI Pressuposto central visão pessimista

Leia mais

Grazielle Furtado Alves da Costa

Grazielle Furtado Alves da Costa Grazielle Furtado Alves da Costa Entre guerreiros justos e almas belas proteção, poder e resistência política nos discursos e nas práticas das mulheres colombianas organizadas pela paz Tese de Doutorado

Leia mais

CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)

CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar a evolução política da Colômbia e da Venezuela, concluindo sobre os seus reflexos nas questões de

Leia mais

Professor João Paulo Bandeira

Professor João Paulo Bandeira Professor João Paulo Bandeira A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo. A

Leia mais

Sistema de Controle Acadêmico. Grade Curricular. Curso : LIC. EM HISTÓRIA NOTURNO - NOVA IGUAÇU. CRÉDITOS Obrigatórios: 116 Optativos: 40.

Sistema de Controle Acadêmico. Grade Curricular. Curso : LIC. EM HISTÓRIA NOTURNO - NOVA IGUAÇU. CRÉDITOS Obrigatórios: 116 Optativos: 40. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Pró-reitoria de Graduação - DAARG DRA - Divisão de Registros Acadêmicos Sistema de Controle Acadêmico Grade Curricular 30/01/2014-13:34:24 Curso : LIC. EM HISTÓRIA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS. Comissão Permanente do Vestibular (COPEVE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS. Comissão Permanente do Vestibular (COPEVE) UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS Comissão Permanente do Vestibular (COPEVE) PSS - 2005 ESTUDOS SOCIAIS INSTRUÇÕES - Ao receber este caderno

Leia mais

A Revolução de 1930: Causas

A Revolução de 1930: Causas A Revolução de 1930: Causas Crise do Sistema Oligárquico +Crise de 29 nos EUA Política de valorização do café Movimento Tenentista = camadas médias urbanas e trabalhadores, descontentes com o predomínio

Leia mais

Os primeiros anos da República no Brasil MCC

Os primeiros anos da República no Brasil MCC Os primeiros anos da República no Brasil MCC blogs.estadao.com.br A Província de São Paulo, 15 de novembro de 1889. Glorioso centenário da grande revolução. Proclamação da República Brazileira. Recebemos

Leia mais

02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL?

02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL? 02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL? O que foi a Guerra Fria Disputa pelo poder em escala global Estados Unidos (capitalista) x União Soviética (socialista) Sem conflito armado direto guerra econômica, diplomática

Leia mais

Professores indicam dez livros para entender o golpe de 1964 e a ditadura

Professores indicam dez livros para entender o golpe de 1964 e a ditadura G1 - Portal de Notícias da Globo - SP 30/03/2014-13:02 Professores indicam dez livros para entender o golpe de 1964 e a ditadura A pedido do G1, pesquisadores listaram obras essenciais sobre o período.

Leia mais

MASCULINIDADES E FEMINILIDADES NO MUNDO EMPRESARIAL. A RIQUEZA DA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DE GÊNERO E PARENTESCO NO LIVRO JÓIAS DE FAMÍLIA.

MASCULINIDADES E FEMINILIDADES NO MUNDO EMPRESARIAL. A RIQUEZA DA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DE GÊNERO E PARENTESCO NO LIVRO JÓIAS DE FAMÍLIA. MASCULINIDADES E FEMINILIDADES NO MUNDO EMPRESARIAL. A RIQUEZA DA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DE GÊNERO E PARENTESCO NO LIVRO JÓIAS DE FAMÍLIA. Moisés Lopes 79 Uma das lições mais básicas, e que inclusive pode

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE 1934

CONSTITUIÇÃO DE 1934 Vargas INTRODUÇÃO Neste livro você vai ler sobre a Era Vargas. Solicitado pela professora Valéria, da disciplina de História, escrito por Manuela Rottava, com caráter avaliativo. Tem destaque nas seguintes

Leia mais

História Campo de possibilidades

História Campo de possibilidades ENEM 2016 HISTÓRIA Fernand Braudel A História nada mais é do que uma constante indagação dos tempos passados em nome dos problemas e curiosidades - ou mesmo das inquietações e das angústias - do tempo

Leia mais

UDESC 2017/1 HISTÓRIA. Comentário

UDESC 2017/1 HISTÓRIA. Comentário HISTÓRIA Apesar da grande manifestação em São Paulo, no ano de 1984, com a presença de políticos como Ulisses Guimarães, a emenda Dante de Oliveira, que restabelecia as eleições presidenciais diretas,

Leia mais

José Alberto Azeredo Lopes

José Alberto Azeredo Lopes José Alberto Azeredo Lopes Ministro da Defesa Nacional Intervenção do Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, por ocasião do Dia do Combatente 99º aniversário da Batalha de La Lys, 81ª

Leia mais

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Direitos Humanos e a Universidade 1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Na década de sessenta, as Universidades Públicas nesse contexto histórico foi parceira

Leia mais

nos referidos documentos com o mundo possível criado pelos escritores. A investigação centrou-se nos romances de três escritores angolanos (Pepetela,

nos referidos documentos com o mundo possível criado pelos escritores. A investigação centrou-se nos romances de três escritores angolanos (Pepetela, RESUMO Usando documentos oficiais, registos legislativos, memórias e outras fontes documentais escritas produzidos no período entre os anos 60 e início da década de 90 do século XX, o presente estudo procura

Leia mais

A MULHER OLÍMPICA: tradição versus inovação na busca pela inclusão. Prof. Ana Miragaya,, M.A, M.S. Universidade Gama Filho, RJ

A MULHER OLÍMPICA: tradição versus inovação na busca pela inclusão. Prof. Ana Miragaya,, M.A, M.S. Universidade Gama Filho, RJ A MULHER OLÍMPICA: tradição versus inovação na busca pela inclusão Prof. Ana Miragaya,, M.A, M.S. Universidade Gama Filho, RJ JOGOS OLÍMPICOS DE 1896 COI 1894 Baron Pierre de Coubertin 6 de abril de 1896

Leia mais

PERONISMO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E OPINIÃO PÚBLICA: O PARAGUAI E O BRASIL NA REVISTA MUNDO PERONISTA. ( )

PERONISMO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E OPINIÃO PÚBLICA: O PARAGUAI E O BRASIL NA REVISTA MUNDO PERONISTA. ( ) CIÊNCIAS HUMANAS PERONISMO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E OPINIÃO PÚBLICA: O PARAGUAI E O BRASIL NA REVISTA MUNDO PERONISTA. (1951-1955) VIEIRA, Marcella. Estudante do curso de História América Latina, ILAACH

Leia mais

Vestir a Farda: a Constituição de um Espaço Feminino na Policia Militar do Estado do Paraná ( ) Andréa Mazurok Schactae 1

Vestir a Farda: a Constituição de um Espaço Feminino na Policia Militar do Estado do Paraná ( ) Andréa Mazurok Schactae 1 DOI:10.4025/5cih.pphuem.0407 Vestir a Farda: a Constituição de um Espaço Feminino na Policia Militar do Estado do Paraná (1977-2000) Andréa Mazurok Schactae 1 Resumo: O espaço institucional Polícia Militar

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Sociologia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 33 h (40 aulas) Docente Responsável: Thais de Freitas Morais EMENTA

Leia mais

A construção pela construção

A construção pela construção A construção pela construção Juliana Fabbron Não podemos dizer que existe uma única política que solucionará os problemas concernentes ao gênero, etnia e geração na sociedade brasileira. Talvez diversas

Leia mais

DISCIPLINA: SSO 000 FAMÍLIA GRUPO E REDES CARGA HORÁRIA: 60 HS PROFESSOR: LUIS ANTONIO GASTARDI 7º PERÍODO 2009/01 PROGRAMA

DISCIPLINA: SSO 000 FAMÍLIA GRUPO E REDES CARGA HORÁRIA: 60 HS PROFESSOR: LUIS ANTONIO GASTARDI 7º PERÍODO 2009/01 PROGRAMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDÍCAS E ECONÔMICAS COLEGIADO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Av. Fernando Ferrari s/n - Campus Universitário Goiabeiras 29060-900 Vitória - ES -

Leia mais

SIMPÓSIO DES/CONTINUIDADES P O L Í T I C O - E S PAC I A I S NAS INDEPENDÊNCIAS IBERO-AMERICANAS: ATORES, PRÁTICAS, CULTURAS POLÍTICAS

SIMPÓSIO DES/CONTINUIDADES P O L Í T I C O - E S PAC I A I S NAS INDEPENDÊNCIAS IBERO-AMERICANAS: ATORES, PRÁTICAS, CULTURAS POLÍTICAS SIMPÓSIO DES/CONTINUIDADES P O L Í T I C O - E S PAC I A I S NAS INDEPENDÊNCIAS IBERO-AMERICANAS: ATORES, PRÁTICAS, CULTURAS POLÍTICAS CONVOCATÓRIA Simpósio Des/Continuidades político-espaciais nas independências

Leia mais

A GEOPOLÍTICA ATUAL: O MUNDO DURANTE A GUERRA FRIA

A GEOPOLÍTICA ATUAL: O MUNDO DURANTE A GUERRA FRIA A GEOPOLÍTICA ATUAL: O MUNDO DURANTE A GUERRA FRIA Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os EUA e a URSS tornam-se duas grandes potências econômicas e militares; Os EUA não sofreram bombardeios e destruição

Leia mais

GUERRA FRIA. Professor Daniel Fonseca

GUERRA FRIA. Professor Daniel Fonseca GUERRA FRIA Professor Daniel Fonseca O que é, afinal, a Guerra Fria O conceito de Guerra Fria vem de algo sem conflito direto, o que seria uma guerra quente como foi a II Guerra. Sendo assim, a Guerra

Leia mais

Gênero e Saúde: representações e práticas na luta pela saúde da mulher

Gênero e Saúde: representações e práticas na luta pela saúde da mulher Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Gênero e Saúde: representações e práticas na luta pela saúde da mulher Elaine Ferreira Galvão (UEL) Gênero; Saúde

Leia mais

Política Externa Chinesa após 1980: uma acensão pacífica, por Lidiane Pascoal da Silva

Política Externa Chinesa após 1980: uma acensão pacífica, por Lidiane Pascoal da Silva Política Externa Chinesa após 1980: uma acensão pacífica, por Lidiane Pascoal da Silva Este artigo visa analisar as principais características da política externa da China, principalmente a partir da década

Leia mais

Sumário INTRODUÇÃO. História da história Tempo e celebração do tempo a matriz cristã na Civilização Ocidental... 22

Sumário INTRODUÇÃO. História da história Tempo e celebração do tempo a matriz cristã na Civilização Ocidental... 22 Sumário Prefácio...13 INTRODUÇÃO História da história...19 Tempo e celebração do tempo a matriz cristã na Civilização Ocidental... 22 Memória e comemoração as tentativas de laicização do calendário...

Leia mais

Metodologia. de Análise. da Realidade. Parte 01 Apresentação. ILAESE Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-econômicos

Metodologia. de Análise. da Realidade. Parte 01 Apresentação. ILAESE Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-econômicos Metodologia Parte 01 Apresentação de Análise Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-econômicos da Realidade Objetivo principal Metodologia de como fazer análise de conjuntura Conteúdo Princípios,

Leia mais

O Nacionalismo e as Unificações Conceituação

O Nacionalismo e as Unificações Conceituação O Nacionalismo e as Unificações Conceituação O indivíduo deve lealdade e devoção ao Estado nacional compreendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por tradições, língua, cultura,

Leia mais

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas. Grupo de Recrutamento: 400. Planificação Trimestral de História A. 2º Período.

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas. Grupo de Recrutamento: 400. Planificação Trimestral de História A. 2º Período. Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas Grupo de Recrutamento: 400 Coordenadora: Rosa Santos Subcoordenador: Armando Castro Planificação Trimestral de História A 2º Período 11º Ano Professor:

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 2º EM História Carol Av. Trimestral 27/05/15 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova

Leia mais

1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria.

1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria. 1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria. O texto diz: Duas infâncias. Na URSS (parte superior) crianças são

Leia mais

SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO

SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO MISSÃO DO EXÉRCITO - SIPLEx 1 2008 SUMÁRIO DA MISSÃO DO EXÉRCITO - SIPLEx 1 1. GENERALIDADES 12 2.

Leia mais

A DITADURA MILITAR E O ENSINO DE HISTÓRIA: LIVRO DIDÁTICO DURANTE E DEPOIS DO GOLPE DE 1964

A DITADURA MILITAR E O ENSINO DE HISTÓRIA: LIVRO DIDÁTICO DURANTE E DEPOIS DO GOLPE DE 1964 A DITADURA MILITAR E O ENSINO DE HISTÓRIA: LIVRO DIDÁTICO DURANTE E DEPOIS DO GOLPE DE 1964 Manoel Gomes Neto Universidade Estadual da Paraíba Neto.connect@hotmail.com.br Viviane Edna Vieira Patrício Ve.patricio@bol.com.br

Leia mais

10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO

10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime econômico diferente. 1 A ética não parece ocupar o papel principal nos sistemas

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa da Disciplina e Projeto Educativo 3º CICLO HISTÓRIA 9º ANO TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA

INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA Por ocasião da Comemoração do Dia do Comando Operacional dos Açores (26 de fevereiro de 2016) Senhor Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Excelência;

Leia mais

Plano de Estudos. HIS11633 Seminário Temático em História I História 10 Semestral 260

Plano de Estudos. HIS11633 Seminário Temático em História I História 10 Semestral 260 Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências Sociais Grau: Mestrado Curso: História (cód. 545) HIS11639 Seminário Temático em História II-História da Arte História 10 Semestral 260 HIS11634 Seminário Temático

Leia mais

Juliano Diniz de Oliveira

Juliano Diniz de Oliveira Juliano Diniz de Oliveira Ordem, Instituições e Governança: uma análise sobre o discurso do desenvolvimento no Sistema ONU e a construção da ordem internacional Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada

Leia mais

Estado Novo Autor: Prof. Mário Rui

Estado Novo Autor: Prof. Mário Rui 1933-1974 Autor: 1. O derrube da 1.ª República 28 de Maio de 1926 O Marechal Gomes da Costa marcha sobre Lisboa, à fente de uma coluna militar, vinda de Braga. A 1.ª República é derrubada. Instaura-se

Leia mais

FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM ESPAÇOS ALTERNATIVOS: desafios do Pedagogo nos espaços fora da escola

FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM ESPAÇOS ALTERNATIVOS: desafios do Pedagogo nos espaços fora da escola UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA PÓS-DOUTORADO EM SOCIOLOGIA ILZENI SILVA DIAS FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM ESPAÇOS

Leia mais

Sugestões de avaliação. História 9 o ano Unidade 2

Sugestões de avaliação. História 9 o ano Unidade 2 Sugestões de avaliação História 9 o ano Unidade 2 5 Nome: Data: Unidade 2 1. Veja um dos artigos da Constituição de 1891: Art 1º - A Nação brasileira adota como forma de Governo, sob o regime representativo,

Leia mais

DEBATE SOBRE O PLANO DE FORMAÇÃO DE QUADROS NA ASSEMBLEIA NACIONAL

DEBATE SOBRE O PLANO DE FORMAÇÃO DE QUADROS NA ASSEMBLEIA NACIONAL POR MANUEL AUGUSTO FRAGATA DE MORAIS As profundas transformações que vêm sendo operadas nas sociedades contemporâneas, exigem uma permanente e actualizada formação, para corresponder às demandas técnico-científicas

Leia mais

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-1 DISCUSSÃO Colapso do Socialismo O socialismo caiu? Por quê? Houve um vencedor? A Nova Ordem Internacional

Leia mais

Rio Negro possui o quartel do Exército mais moderno do Brasil

Rio Negro possui o quartel do Exército mais moderno do Brasil Rio Negro possui o quartel do Exército mais moderno do Brasil Foto: Relações Públicas do 5º RCC Por Everton Lisboa Embora não esteja totalmente pronta, a nova instalação do 5º Regimento de Carros de Combate

Leia mais

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 13 A ERA VARGAS: O GOVERNO CONSTITUCIONAL ( )

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 13 A ERA VARGAS: O GOVERNO CONSTITUCIONAL ( ) HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 13 A ERA VARGAS: O GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-37) Manifesto da AIB Plínio Salgado Fixação 1) (UFV) Durante a Era Vargas, notadamente no período de 1934-37, houve uma polarização

Leia mais

Os regimes totalitaristas. Professor Gustavo Pessoa

Os regimes totalitaristas. Professor Gustavo Pessoa Os regimes totalitaristas Professor Gustavo Pessoa O NAZIFASCISMO tipo de governo característico de alguns países no período entre guerras (1918 1939). ONDE? CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: Principalmente ITA,

Leia mais

DATA: 19, 20 e 21 de outubro de 2016

DATA: 19, 20 e 21 de outubro de 2016 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Centro de Ciências Sociais - CCS Programa de Estudos de América Latina e Caribe - PROEALC 01 CIRCULAR: CONVOCATÓRIA VI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DIREITOS HUMANOS,

Leia mais

- arte e política (arte engajada, de protesto, de resistência, de propaganda)

- arte e política (arte engajada, de protesto, de resistência, de propaganda) DISCIPLINA OPTATIVA: HISTÓRIA SOCIAL DA ARTE 1º. SEMESTRE 2012 NOTURNO PROFA. DRA. MARIA HELENA ROLIM CAPELATO EMENTA E OBJETIVOS: O curso tem como objetivo refletir sobre as múltiplas relações entre História

Leia mais

Crescendo atrás da Cortina de Ferro PETER SÍS. Tradução de Érico Assis

Crescendo atrás da Cortina de Ferro PETER SÍS. Tradução de Érico Assis Crescendo atrás da Cortina de Ferro PETER SÍS Tradução de Érico Assis Copyright 2007 by Peter Sís Os quatro cartazes de propaganda que aparecem no primeiro jornal são provenientes de Power of images, images

Leia mais

Mulheres iniciam formação de oficial combatente do Exército brasileiro pela primeira vez

Mulheres iniciam formação de oficial combatente do Exército brasileiro pela primeira vez Mulheres iniciam formação de oficial combatente do Exército brasileiro pela primeira vez A Escola Preparatória de Cadetes do Exército abre espaço para a entrada das suas primeiras alunas. Agora, mulheres

Leia mais