ANÁLISE DE RISCO Gerenciamento de Rotas de Exposição

Transcrição

1 Gerenciamento de Rotas de Exposição Alex Barbieri 08 de Dezembro de 2005 GEOKLOCK Av. Nações Unidas, Bl.II - 14º Andar São Paulo - SP - Brasil csdgeo@geoklock.com.br -

2 Introdução Site Impactado Locais onde houve disposição ou vazamento acidental de resíduos, produtos ou matériasprimas (indústrias, depósitos / aterros, locais de acidentes). Meio Impactado Compartimento ambiental (água, solo, ar) no qual são identificados compostos químicos naturalmente ausentes na natureza.

3 Introdução O que é Risco? Risco pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de um efeito adverso à saúde humana ou ecossistema. Assim como na análise de acidentes industriais, os riscos não são completamente eliminados, mas mantidos em níveis aceitos pela sociedade.

4 Introdução Quando existe risco? Para existir risco, é necessário: Fonte de Contaminação Mecanismo de Transporte ou Exposição Agente Receptor

5 Introdução

6 Introdução Tipos de Fonte de Contaminação Definição conforme o estoque do composto químico Fontes Primárias Resíduos depositados Chaminés Água Subterrânea (DNAPL e LNAPL) Efluentes Fontes Secundárias Solo contaminado Vapores Emanados Água Subterrânea (Fase Dissolvida)

7 Introdução Tipos de Receptores Humanos Adultos Crianças Físicos Rios Córregos Lagoas Sedimentos Ecológicos Animais Plantas

8 Risco Objetivo ANÁLISE DE RISCO Introdução Aplicado a compostos carcinogênicos Probabilidade do desenvolvimento de câncer ao longo da vida Índice 10-4 : probabilidade de desenvolvimento de 1 caso adicional de câncer em indivíduos resultante de exposição a compostos químicos na área analisada Índice de Perigo Aplicado a compostos não-carcinogênicos Indica potencial ocorrência de efeitos tóxicos à saúde( < 1 - não probabilidade de risco à saúde; > 1 - indica risco)

9 Metodologias

10 ANÁLISE DE RISCO Metodologias

11 Metodologias

12 Metodologias TIPOS DE VIAS DE TRANSPORTE Solo Água Subterrânea Tubulações Atmosfera Águas Superficiais Sedimentos Água Subterrânea Água Superficial Atmosfera Solo Atmosfera Água Superficial Solo Água Superficial Sedimentos Atmosfera Solo Água Subterrânea

13 Ações Corretivas

14 Vantagens Vantagens Contextualiza a Contaminação Prioriza investimentos Orienta a remediação identifica as rotas de exposição relevantes Possibilita o gerenciamento regional pelos Órgãos de Controle Facilita a comunicação com as partes envolvidas

15 Vantagens RISCOS TÓXICO E CARCINOGÊNICO TOTAIS - ADULTO Rota de Exposição Ambiente Externo Ingestão de solos Ingestão de vegetais Contato dermal Inalação de vapores Inalação de partículas Ambiente Interno Inalação de vapores Inalação de partículas Água Potável Inalação de vapores no banho Contato dermal no banho Contato dermal Contaminante Considerado ÍNDICE DE RISCO TÓXICO TOTAL RISCO DE CÂNCER Maior Valor de Dose Água Subterrânea TDI/RfD RfDi/RfC Fator de Ram pa Risco Adulto Média Índice de Risco (Slope Factor) Médio (mg/kg*dia) Médio Máxima Média (mg/kg*dia) (mg/kg*dia) mg/(kg.dia)-1 ( 25 anos ) Nenhum composto foi selecionado no solo SUBTOTAL 0.00E E+00 Rota não presente SUBTOTAL 0.00E E+00 Nenhum composto foi selecionado no solo SUBTOTAL 0.00E E+00 1,1-Dicloroeteno 3.20E E E E E Chumbo cis-1,2-dicloroeteno 9.40E E E E E Cloreto de Vinila 3.00E E E E E E E-07 Ferro Tetracloreto de Carbono 3.70E E E E E E E-07 Tetracloroetileno 6.00E E E E E E E-08 Tricloroetileno 4.50E E E E E E E-08 SUBTOTAL 5.88E E-07 Rota não presente SUBTOTAL 0.00E E+00 1,1-Dicloroeteno 7.70E E E E E Chumbo cis-1,2-dicloroeteno 1.90E E E E E Cloreto de Vinila 6.90E E E E E E E-05 Ferro Tetracloreto de Carbono 1.30E E E E E E E-04 Tetracloroetileno 1.40E E E E E E E-06 Tricloroetileno 1.00E E E E E E E-05 SUBTOTAL 1.80E E-04 Rota não presente SUBTOTAL 0.00E E+00 Rota não presente SUBTOTAL 0.00E E+00 Nenhum composto foi selecionado no solo SUBTOTAL 0.00E E+00 Nenhum composto foi selecionado no solo SUBTOTAL 0.00E E+00 Rota não presente SUBTOTAL 0.00E E+00 (-) Não se aplica TOTAL DAS ROTAS 1.80E E-04

16 Vantagens METAS DE REMEDIAÇÃO Área Composto Meio de Risco Concentração Atual Unidade Industrial Uso do Solo Razão 1 Tetracloreto de Carbono Água Subterrânea 3890 ug/l 188 cis-1,2-dicloroeteno Redução do risco carcinogênico para 1E-05 Redução do risco tóxico para 1 2 Cloreto de Vinila Água Subterrânea 2399 ug/l 270 Tricloroetileno Redução do risco carcinogênico para 1E-05 3 Tricloroetileno Solo 70.1 mg/kg 18 Redução do risco carcinogênico para 1E-05

17 Vantagens Anos Concentração (ug/l) Tempo de remediação até risco controlado = 2 anos Tempo de remediação até potabilidade = 16 anos

18 Definição do Conceito de Remediação Riscos decorrentes de contato direto e inalação (solos) Riscos decorrentes de inalação (águas subterrâneas) Não há impactos

19 Definição do Conceito de Remediação

20 Definição do Conceito de Remediação

21 Limitações Restrições Ferramenta generalista Teor estatístico das avaliações Pode não identificar todas vias de exposição Conservadorismo nas informações toxicológicas Testes em animais Padrões de saúde ocupacional

22 Limitações Saúde Ocupacional vs. Risco Composto Concentração Calculada na Atmosfera (ug/m3) Interno Externo Risco Câncer Limite Ocupacional (ug/m3) Tetracloreto de Carbono 103 2,41 1,6E Cloreto de Vinila 56,7 2,0 2,6E Tricloroetileno 82,1 2,94 1,9E Tetracloroetileno 11,7 0,395 3,6E

23 CONCLUSÕES Análise de Risco no gerenciamento das rotas de exposição Prioriza e orienta ações de contenção/remediação, otimizando a eliminação dos riscos à receptores Tecnologia de acordo com os objetivos e metas de remediação Definir metas claras visando garantir o alcance pela empresa remediadora

24 SITES RECOMENDADOS Hazardous Waste Combustion National Center for Environmental Assessment eandtools&detype=model&exccol=archive Superfund Center for Subsurface Modeling Support International Ground Water Modeling Center U. S. Geological Survey Support Center for Regulatory Air Models