ÁREAS CONTAMINADAS E RECURSOS HÍDRICOS
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- Victor Gabriel Lisboa Lopes
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1 ÁREAS CONTAMINADAS E RECURSOS HÍDRICOS Eng. Alfredo C. C. Rocca Gerente da Divisão de Áreas Contaminadas da CETESB
2 ÁREA CONTAMINADA Local onde há comprovadamente passivo de contaminação de solo e água subterrânea, causado pela introdução de substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, enterrados ou infiltrados, de forma planejada ou acidental.
3 CONSEQUÊNCIAS Os contaminantes podem concentrar-se no ar, no solo, nas águas superficiais e subterrâneas : alterando suas características, propagando-se por diferentes vias e determinando impactos negativos e riscos sobre a saúde humana, meio ambiente, segurança e ordem pública.
4 FONTES DE POLUIÇÃO DO SOLO
5 PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO DO SOLO ATIVIDADES INDUSTRIAIS QUE ARMAZENAM E MANIPULAM PRODUTOS QUÍMICOS E GERAM EFLUENTES E RESÍDUOS; ÁREAS DE ESTOCAGEM, TRATAMENTO E DESCARTE DE EFLUENTES E RESÍDUOS; ATIVIDADES EXTRATIVISTAS; AGRICULTURA; APLICAÇÃO DE EFLUENTES E RESÍDUOS NO SOLO; POSTOS DE COMBUSTÍVEIS; OBRAS QUE DEMANDAM A REMOÇÃO DA COBERTURA VEGETAL DE UMA ÁREA EXTENSA.
6 PONTOS DE DESCARGA DE BACIAS DE CONTENSÃO
7 PONTOS DE DESCARGA DE EFLUENTES E ÓLEO
8 LIXÕES
9 RESÍDUOS EM TAMBORES CORROIDOS EM LIXÃO
10
11
12
13 - CENTRO INDUSTRIAL SHELL PAULINIA- CISP
14 PLUMA CALIBRADA DE BENZENO SHELL PAULINIA
15 ATERRO MANTOVANI
16 PLUMA DE CONTAMINAÇÃO DO AQUÍFERO FREÁTICO NO ATERRO MANTOVANI
17 Uma área contaminada representará um risco se: - houver perigo iminente; - as concentrações de contaminantes nos compartimentos ambientais excederem os limites aceitáveis e - existirem receptores sensíveis e a possibilidade de um evento adverso.
18 VIAS DE EXPOSIÇÃO AO RISCO
19 A CETESB vem desenvolvendo o controle preventivo e corretivo de fontes potencialmente poluidoras do solo e atendendo a casos de áreas contaminadas desde o início dos anos 80.
20 INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE PLANEJAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LICENCIAMENTO AMBIENTAL PREVENÇÃO À POLUIÇÃO CONDICIONAMENTO DE FONTES ESTABELECIMENTO DE PADRÕES AMBIENTAIS CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE INCENTIVO
21 FERRAMENTAS BÁSICAS PARA O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DE SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS LEGISLAÇÃO; VALORES ORIENTADORES; SISTEMÁTICA DE GERENCIAMENTO; MANUAL TÉCNICO
22 LEGISLAÇÃO ENCONTRA-SE EM TRAMITAÇÃO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO UM PROJETO DE LEI SOBRE PROTEÇÃO DO SOLO E GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS, O QUAL DEVERÁ ESTABELECER Diretrizes Competências Responsabilidades E CRIAR UM FUNDO FINANCEIRO PARA CUSTEIO DA REMEDIAÇÃO EM ÁREAS SOB A RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO
23 Gerenciamento da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas R A I Indica o nível de qualidade do solo considerado limpo e das águas subterrâneas naturais Indica alteração das propriedades funcionais do solo e água subterrânea - monitoramento É a média entre R e I Indica o nível de contaminação acima do qual existe risco à saúde pública, requerendo uma intervenção na área
24 VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
25 Relatório de estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas no Estado de São Paulo (CETESB, 2001)
26 Sistema de Gestão de Áreas Contaminadas Cadastro de ACs Processo de identificação de ACs Definição da região de interesse AP Priorização 1 Identificação de áreas com potencial de contaminação Exclusão Classificação 1 Avaliação preliminar AS Priorização 2 Exclusão AC Classificação 2 Priorização 3 Investigação confirmatória Processo de recuperação de ACs Investigação detalhada Avaliação de risco Exclusão Classificação 3 Concepção da remediação Projeto de remediação AP: AS: AC: áreas com potencial de contaminação cadastradas. áreas suspeitas de contaminação cadastradas. áreas contaminadas cadastradas. Remediação da AC Exclusão: áreas excluídas do cadastro de áreas contaminadas. Monitoramento
27 O sistema proposto pode ser dividido em dois segmentos básicos, sendo o primeiro composto pela criação de um cadastro de áreas e pela execução das seguintes atividades básicas: Identificação de áreas com potencial de contaminação; Avaliação preliminar de cada uma das áreas acima listadas; Priorização; Investigação confirmatória;
28 A EXECUÇÃO DO PRIMEIRO BLOCO, EM GERAL DEVE SER REALIZADA PELO RESPONSÁVEL (POLUIDOR, PROPRIETÁRIO OU SUCESSORES LEGAIS) COM A PARTICIPAÇÃO DA CETESB E OUTRAS ENTIDADES ENVOLVIDAS.
29 QUANDO UMA ÁREA É CONSIDERADA CONTAMINADA SOB INVESTIGAÇÃO FAZ-SE NECESSÁRIO : TOMAR TODAS AS MEDIDAS PARA RESGUARDAR OS RECEPTORES DE RISCO IMPEDIR : ACESSO, USO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA, OBRAS, ESCAVAÇÕES, CONTATO COM O SOLO; EXIGIR : REMOÇÃO DE RESÍDUOS, REMOÇÃO DE GASES MONITORAMENTO DE EXPLOSIVIDADE, VENTILAÇÃO DE ESPAÇOS CONFINANTES, ETC; COMUNICAR OS DEMAIS ATORES POPULAÇÃO AFETADA; SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE; DAEE; EIPE/CETESB; PREFEITURA; MINISTÉRIO PÚBLICO; REGISTRAR A ÁREA NO CADASTRO DA CETESB
30 O segundo segmento da metodologia adotada engloba as seguintes atividades : Investigação Detalhada; Avaliação de Risco; Concepção da Intervenção; Projeto da Remediação; Execução da Remediação, e Monitoramento.
31 A princípio, a execução do segundo bloco de atividades estará a cargo do responsável pela área. A CETESB aprova os projetos de remediação e fiscaliza sua implementação e execução.
32 Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (CETESB, 2001)
33 FORMAS DE INTERVENÇÃO RESTRIÇÃO DE ACESSO RESTRIÇÃO DE USO DO SOLO NO ENTORNO RESTRIÇÃO DE USO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS REMEDIAÇÃO
34 QUANDO A FORMA DE INTERVENÇÃO DEFINIDA PARA A ÁREA ENVOLVE CENÁRIOS DE RESTRIÇÃO, ESTES CENÁRIOS SÃO VALIDADOS NA PRÁTICA; DENTRE OS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS NA VALIDAÇÃO INCLUEM-SE ; SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE; DAEE; PREFEITURAS MUNICIPAIS; EMPREITEIRAS; AGENTES IMOBILIÁRIOS; CARTÓRIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
35 Relação de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo (CETESB, novembro de 2004)
36 ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DE SÃO PAULO ÁREAS ANO COMERCIAL INDUSTRIAL RESÍDUOS POSTOS OUTRAS TOTAL
37 No Estado de São Paulo a ação nas áreas contaminadas com populações expostas ao risco tem sido conjunta entre as Secretarias de Estado de Saúde e Meio Ambiente (Res. SS- SMA 1 de 06/06/02) envolvendo : definição de medidas para resguardar receptores de risco em casos específicos; realização de reuniões periódidas, para discutir estratégias de ação e casos específicos; participação em eventos para capacitação de agentes de saúde; estabelecimento de procedimentos integrados de interdição de poços contaminados e outorga de uso de águas subterrâneas;
38 Rol-Lex N Schenk Durr CASO GILLETE EM JURUBATUBA Fotobrás Gillette Fermolplast SP MARKET NACCO GM Allison Transmission Fibra
39 MWM Projeto 1 Fiat Multimix Viena Unipac N CASO GILLETE Auto-Posto Sucesso Refugiu s (Hotel) Ferlex Ergomat EM JURUBATU BA SP Market (Shopping) Fibra SÃO PAULO Baxter Cnaga Avon
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