Compósitos no Sector Aeronáutico

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1 Compósitos no Sector Aeronáutico Apresentação Organizada no ambito da Visita do Grupo de Aviação Experimental OGMA, SA - 22 de Abril, 2005 Aires de Abreu aires.abreu@ogma.pt

2 Compósitos no Sector Aeronáutico Panorâmica Descrição dos Materiais Compósitos Processos de Fabricação em Materiais Compósitos Consumo e Custo de Materiais Os Materiais Compósitos na Indústria Aeronáutica Futuro dos Materiais Compósitos 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 2

3 Características da Indústria Aerospacial Realização de conjuntos altamente integrados de materiais complexos, mediante a aplicação de tecnologias avançadas, destinados a funcionar nos ambientes mais duros e hostis, com a exigência de fiabilidade e segurança. É um mercado muito competitivo, sendo a qualidade do seu nível técnico um elemento decisivo da sua competitividade É uma indústria com grande valor tecnológico acrescentado 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 3

4 Eixos Tecnológicos da Indústria Aerospacial Estruturas e materiais Meios informáticos Equipamentos e materiais embarcados Tecnologias de Fabricação Aerodinâmica Sistemas de Propulsão 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 4

5 Metais Compósitos Características Básicas Compósitos/Metais Propriedades do Projecto de engenharia definas explicitamente por especificação O fornecedor de materiais controla as propriedades As propriedades do Projecto de Engenharia são afectadas tanto pelo fornecedor de material como o fabricante da peça As características e as instalações do processo são críticas Os materiais e os pre-impregnados são sensíveis à armazenagem e ao meio ambiente As variações da composição são críticas e mais prováveis que para os materiais As propriedades dependem da orientação e layup da fibra Muito sensível ao meio ambiente e envelhecimento Modos de fractura adicionais 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 5

6 Definição de compósito Define-se como compósito O material que resulta da associação de um ou vários materiais de reforço e um de ligação ou matriz, sem que se produza uma reacção química entre eles. Três pontos: Consta de dois ou mais materiais físicamente distintos e separáveis mecanicamente Podem fabricar-se misturando os distintos materiais de tal maneira que a dispersão de um material no outro pode efectuar-se de maneira controlada As propriedades resultantes são superiores e inclusivamente aparecem novas ( em relação às que apresentavam os materiais em separado) 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 6

7 Tipos de compósito Tipos Fibra aleatória ou orientada De Fibras, particulas, laminas, placas. A forma mais eficaz de reforço é a fibra, estando as propriedades mecânicas do laminado em proporção directa com a sua densidade 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 7

8 Descrição dos Materiais Compósitos Material de Reforço Fibras Orgânicas (nylon, poliéster) Fibra de Vidro Fibra de Kevlar Fibra de Carbono Fibra de Boro Fibras Cerâmicas Fibras de Carburo de Silício Fibras de Alumina Fibras de Quartzo Fibras Metálicas Matriz Polímera Termo estável (Fenólica, Epoxy,..) Polímera Termoplástica (Policarbonato, Poliéster, ) Polímera Termoplástica-Alta Temperatura (PEEK, PPS, PEI..) Metálica (Níquel, Titânio, Alumínio ) Cerâmica (Vidro, Silício, ) Carbono 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 8

9 Materiais Compósitos Fibrosos Plásticos reforçados Fibras orgânicas (nylon, poliester, vidro, ) + matriz polimérica (em especial poliester) Compósitos Fibras de vidro, aramida, carbono, boro+matriz polimérica termo-estável Material compósito avançado Fibras de carbono, boro, cerâmicas + matriz termo-estável avançada, termoplásticas- termo-estáveis, cárbon, cerâmicas e metalicas 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 9

10 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação

11 Processos de Fabricação em Materiais Compósitos Forma da Fibra Proc. De Fabrico Molde por: Fibras cortadas (trituradas) Injecção Pultrusão Rotacional Bobinagem Contacto Projecção Bolsas de vacuo Nucleo e Matriz Centrifuação Compressão 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 11

12 Processos de Fabricação de Compósitos Polimerização em autoclave em ambiente de vacuo Enrolamento de filamentos RTM Resin Transfer Molding Moldagem por compressão Pultrusão 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 12

13 Processos de Fabricação de Compósitos Polimerização em autoclave em ambiente de vácuo Preparação do Molde e Limpeza do Desmoldante Layup Bolsa de Vácuo Cura Desmoldagem Recorte e furação Corte do Prepreg Compactação periódica 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 13

14 Processos de Fabricação de Compósitos Polimerização em RTM Preparação do Molde e Lipeza do Desmoldante Corte de Preformas Colocar as preformas nucleos inserts Fechar o molde e fazer vacuo Injectar resina Desmoldagem Pós-cura (se requerido) Recorte e furação Preparação de núcleos e inserts BMI/Epoxy Epoxy Misturar resina e catalizador Pré-aquecimento BMI Sacar a resina dofrio e preparar Fundir resina Purificar a resina Pré-aquecimento 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 14

15 Comparação dos processos Processo Custo relativo do material Custo relativo de fabricação Custo rlativo de ferramenta Factor de desperdício de material Volume típico de fibra Porosidade típica Cadência de fabricação Repetitividade Flexibilidade no projrecto Moldagem por autoclave Alto Alto Baixo/ % 1 3% Baixa Baixa Alto Moldagem por compressão Baixo Baixo Alto % 2 4% Alto Alto Enrolamento de filametos Baixo Baixo/ Fibra Resina % 2 3% Baixa/alta Alto Baixo/ RTM Baixo/ Resina Tecido % 1 3% Baixo/ Alto Pultrusão Baixo Baixo Alto % 4-7% Alta Alta Baixo 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 15

16 Variáveis do Processo de Polimerização Material Variáveis do processo de cura Moldes Voláteis Densidade de resina Composição Propriedades reológicos Temperatura Tempo Pressão Capacidade térmica Técnica de moldagem Massa do molde Capacidade calorífica Coeficiente térmico de expansão Compósito Microfacturas Distorção das fibras Roturas de fibras Inclusão de materiais estranhos Porosidade Delaminações Quantidade de resina 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 16

17 Energia Necessária Para Fabricar Alumínio Grafite/Epoxy Mineral Precursor Lingote Fibra Chapa forjada Pre-impregnado Subconjunto Subconjunto Produto final Produto final 105 Kwh/kg 47 Kwh/kg 22 de Abril 2005 Visita do Grupo de Aviação 17

18 Inspecção Processo de fabricação de peças em compósitos -18 C +20 C 180 C Armazenagem Débito de material Corte tecidos Lay up Polimerização Montagem Y Z X Marcação Inspecção final Pintura Montagem Recorte/furação Desmoldagem 18 / 10

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