Realização CECINE/PROExC/UFPE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Realização CECINE/PROExC/UFPE"

Transcrição

1 OPERAÇÕES BÁSICAS EM LABORTÓRIO DE QUÍMICA Realização CECINE/PROExC/UFPE

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENADORIA DE ENSINO DE CIÊNCIAS DO NORDESTE (CECINE/PROExC/UFPE) Coordenadora: Maria Aparecida Guilherme da Rocha Apoio Técnico: Maria Virgínia Barbosa dos Santos Ministrante (s): Bruno Fonseca da Silva Chesque Cavassano Galvão Maria Virgínia Barbosa dos Santos Recife, 19 de Setembro de

3 Parte I: SEGURANÇA LABORATORIAL 3

4 1. Equipamentos de Proteção Individual e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPIs e EPCs) No cotidiano laboratorial, os riscos de acidentes encontram-se frequentemente presente, tendo por necessidade a máxima atenção na realização de ensaios, análises e afins. Ocorrência de algum tipo de acidente poderá acarretar em danos ao analista ou a toda equipe de laboratório, podendo ocorre o óbito de algum indivíduo. Neste sentido, algumas normas e medidas foram construídas para evitar ao máximo a ocorrência de acidentes laboratoriais. 1. Laboratório deverá sempre encontrar-se organizado, devidamente sinalizado; 2. Soluções, reagentes químicos e afins deverão possuir identificação; 3. Toda atividade laboratorial necessita ser planejada para se evitar imprevistos. Para elaboração de um planejamento de atividades, pode-se adotar o seguinte modelo: Objetivo: Tempo de Execução: Análises: Vidrarias e Utensílios: Equipamentos: Reagentes: EPIs: EPCs: Para execução do trabalho, o analista deverá obrigatoriamente possuir os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para realização de qualquer atividade em ambiente laboratorial. Os EPIs evitam o contato direto do analista com os reagentes e soluções químicas, podendo evitar acidentes, como a queimadura pelo derramamento de ácidos. São considerados EPIs: 4

5 Jaleco Bota de Segurança Óculos de Proteção Calça * Luvas *Máscara *Luvas deverão seguir as seguintes recomendações: Substâncias Borracha Neopreme PVC PVA Borracha Natural Butadieno Acetaldeído E E N/R N/R N/R Ácido E E N/R N/R B Acético Acetona E B N/R N/R N/R Benzeno N/R N/R N/R E N/R Butanol E E N/R N/R E Dissulfeto de N/R N/R N/R E B 5

6 Carbono Tetracloreto R/N N/R N/R E B de Carbono Clorofórmio N/R N/R N/R E B Formaldeido E N/R E N/R E Ácido B E E N/R E Clorídrico Metil Etil B E N/R N/R N/R Cetona Fenol E N/R B B N/R Tolueno N/R E N/R B N/R Xileno N/R N/R N/R E B E- Excelente; B- Bom; N/R- Não Recomendado. *Máscaras deverão seguir as seguintes recomendações: Tipos de Filtros Branco Amarelo Verde Marrom Vermelho Branco com listras verdes Branco com listras amarelas Azul Contaminantes Gases e Ácidos Vapores Orgânicos e Gases Ácidos Amônia Vapores Orgânicos, Gases Ácidos e Amônia Universal. Serve para gases industriais, monóxido de carbono, fumo e fumaças Vapores de Ácido Cianídrico Cloro Monóxido de Carbono Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) também possuem suma importância para um ambiente laboratorial, sendo obrigatório sua presença para assegurar a execução de qualidade do trabalho. A ausência dos devidos equipamentos trará, como exemplo, 6

7 riscos a saúde do analista ou o não combate a incêndio, caso ocorra. São considerados EPCs: Capela com Exaustor Chuveiro e Lava Olhos *Extinto de Incêndio Kit Primeiro Socorros 7

8 * Extintores de Incêndio deverão seguir as seguintes recomendações: Tipos Comuns Classes de Incêndio de Extintores A* B* C* D* Água A P P O agente Espuma A A P deverá ser CO 2 N/R A A compatível Pó BC N/R A A com o metal Pó ABC A A A A- Adequado; P- Proibido; N/R- Não Recomendado. A*- Combustíveis sólidos (madeira, papel, entre outros); B*- Combustíveis Líquidos (líquidos inflamáveis); C*- Equipamentos Energizados (equipamentos submetidos a energia elétrica); D*- (metais combustíveis). 2. Símbolos de Segurança Laboratorial 2.1. Diagrama de Hommel: Expressa tipos de riscos em graus, variando de 0 a 4. 8

9 2.2. Pictogramas: Símbolos utilizados em ambiente laboratorial para prevenção de acidentes. Inflamável Nocivo ou Irritante Combustível Explosivo Corrosivo Prejudicial ao Ambiente Tóxico Radioativo 9

10 3. Armazenamento de Reagentes Reagentes químicos deverão possuir um armário específico para seu armazenamento, devendo- se tomar cuidado para não ocorrer quedas de recipientes. Em determinados laboratórios, aconselha-se a realizar o armazenamento em armários acoplado a um exaustor. Possuir conhecimento sobre a incompatibilidade de reagentes é crucial, por certos produtos tornarem-se perigosos quando armazenados e manipulados próximos, podendo ocasionar reações, como geração de gases, explosões, incêndios e afins, a qual se deve seguir as seguintes exigências: SUBSTÂNCIAS INCOMPATIBILIDADE SUBSTÂNCIAS INCOMPATIBILIDADE Acetileno brometo, cloreto, cobre, fluoreto, mercúrio e prata Etanol anidro agente oxidante forte, alumínio, metais alcalinos, cloreto de Acetona ácido sulfúrico concentrado e misturas Fósforo (branco) ar, alcalinos, agentes de redução, oxigênio de ácido nítrico Acetonitrila ácidos fortes, agentes oxidantes fortes, bases fortes Hidrocarbonetos ácido crômico, brometos, cloretos, fluoretos, peróxido de só Ácido Bórico potássio metálico, água, base forte Peróxidos ácidos orgânicos e inorgânicos Ácido acético ácido crômico, Hipocloritos ácidos e carbono ativado etilenoglicol, ácido nítrico, compostos hidroxílicos, ácido perclórico, peróxidos, permanganatos Ácido crômico ácido acético, naftaleno, glicerina, álcoois e líquidos Iodetos acetileno, hidrogênio, amônia (anidra ou aquosa) inflamáveis em geral, cânfora, terebintina Ácido nítrico ácido acético, anelida, ácido Líquidos nitrato de amônia, ácido 10

11 (concentrado) cianídrico, hidrogênio, sulfeto, líquidos e gases inflamáveis inflamáveis clorídrico, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, peróxido de sódio, halogênios Ácido oxálico mercúrio e prata Mercúrio acetileno, ácido fulmínico, amônia Ácido perclórico ácido acético, anidrido, bismuto com outras combinações, etanol, papel e madeira Nitrato de amônia ácidos, metal em pó, líquidos inflamáveis, cloratos, nitritos, enxofre, materiais orgânicos finamente divididos Ácido sulfúrico clorato de potássio, perclorato de potássio, permanganato de potássio (ou compostos com brilho semelhante aos metais, tais como sódio, lítio etc.) Nitrato de sódio sais de amônio Ácido cianídrico ácido nítrico e alcalinos Nitratos ácido sulfúrico Ácido fluorídrico amônia anidra ou aquosa Óxido de cálcio água Alcalinos, água, hidrocarbonetos Óxido de enxofre alcalinos terrosos e metálicos clorados, dióxido de carbono, halogênios, álcoois, aldeídos, cetonas, ácidos mercúrio Alumínio (pó) hidrocarbonetos clorados, Perclorato de ácidos halogênios, dióxido de carbono, ácidos orgânicos potássio Solução de amônia ácido forte, metais alcalinos, agente oxidante forte, alumínio, bromo, bronze, cloro, mercúrio, dimetilsulfato Permanganato de potássio glicerina, etilenoglicol, benzaldeído, ácido sulfúrico 11

12 Anilina ácido nítrico e peróxido de hidrogênio Peróxido de hidrogênio Amônia anidra ácido fluorídrico, brometo, Peróxido de sódio cloreto, hipoclorito de cálcio, iodeto, mercúrio Antraceno agente oxidante forte e flúor Peróxidos (orgânicos) cobre, cromo, ferro, maioria dos metais e seus sais, álcoois, acetona, materiais orgânicos, anelida, nitrometano, gases oxidantes, líquidos inflamáveis etanol, metanol, ácido acético glacial, benzaldeído, dissulfeto de carbono, glicerina, etilenoglicol, acetato de etila, acetato de metila, furfural ácidos, evitar atrito ou impacto Azidas ácidos Piridina agentes oxidantes, ácidos Benzeno Brometos Butanol agente oxidante forte, ácido sulfúrico, ácido nítrico amônia, acetileno. Butadieno, hidrocarbonetos, hidrogênio, sódio, metais finamente divididos, terebintina agente oxidante forte, metais alcalinos, ácidos fortes, ácidos halogênicos, alumínio Potássio Pirogalol Prata fortes, sensível ao calor tetracloreto de carbono, dióxido de carbono, água alcalóides, amônia, iodo, agentes oxidantes fortes, bases fortes, óxidos metálicos acetileno, ácido oxálico, ácido tartárico, compostos de amônio, ácido fulmínico Carbeto de cálcio água e álcool Selenetos agentes de redução Carbono ativo hipoclorito de cálcio e agentes oxidantes Sódio tetracloreto de carbono, dióxido de carbono, água 12

13 Cianetos ácidos Sulfato de amônio agente oxidante forte Clorato de potássio Cloratos ácidos sais de amônia, ácidos, materiais combustíveis, metal em pó, enxofre, orgânicos finamente divididos Sulfeto de hidrogênio Sulfetos ácido nítrico e gases oxidantes ácidos Cloretos ver brometo Teluretos agentes de redução Cobre acetileno, peróxido de hidrogênio Tolueno agentes oxidantes fortes, ácido nítrico, ácido sulfúrico, cloro Compostos reagentes de redução Trióxido de agentes oxidantes fortes, arcênicos arsênio metais quimicamente ativos, alumínio Dióxido de Cloro amônia, metano, fosfito, Xileno agentes oxidantes fortes sulfeto de hidrogênio Zinco em pó enxofre 4. Derramamento de Material A ocorrência no derramamento de materiais químicos (reagentes, soluções e afins) faz parte de uma atividade laboratorial, contudo, certos produtos, principalmente ácidos, deverão possuir uma atenção especial para sua remoção, sendo aconselhável a utilização de areia ou absorvente específico. 5. Prevenções Laboratoriais 5.1. Sempre adicionar ácido na água, evitando acidentes com respingos do produto; 5.2. Não colocar mãos e braços em cima da bancada antes de realização prévia de limpeza; 13

14 5.3. Independente da maneira que se encontra o laboratório, o mesmo deverá no final das atividades, limpo e organizado; 5.4. Não realizar técnicas de pipetagem com a boca; 5.5. EPIs deverão ser utilizados exclusivamente em ambiente laboratorial; 5.6. Pessoal com cabelos longos deverão prendê-los ou colocar touca para realização de atividades laboratoriais; 5.7. Todos os reagentes químicos presentes no laboratório deverão possuir sua FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos). 14

15 Parte II: VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS LABORATORIAIS 15

16 1. Vidrarias As vidrarias laboratoriais encontram-se classificadas em dois grandes grupos: graduadas (possuindo aferições) e volumétricas (apresentando uma unida aferição, volume único), sendo está considerada mais precisa. As principais vidrarias laboratoriais e suas finalidades são: Tubo de Ensaio: Testes de reação. Pipeta volumétrica: medição de volumes fixos de líquidos. Becker: Aquecimento de líquidos, reações de precipitação, etc. Balão de fundo redondo: aquecimentos de líquidos e reações com desprendimento de gases. Erlemnmeyer: Titulação e aquecimento de líquidos. Balão de fundo chato: aquecimento e armazenamento de líquidos. Pipeta graduada: medição de volumes variáveis. 16

17 Balão volumétrico: preparar e diluir soluções. Cápsula de porcelana: evaporação de líquidos em solução. Balão de destilação: Usado em destilação. Vidro de relógio: cobrir backers em evaporações, pesagens, etc. Bureta: medidas precisas de líquidos Almofariz e Pistilo: triturar e pulverizar sólidos. Proveta: medidas aproximadas de volume líquido. Funil de decantação: separação de líquidos imiscíveis. Placa de petri: fins diversos Funil de vidro: transferência de líquidos e filtrações. Funil de Buchner: filtração a vácuo. 17

18 Kitassato: filtração a vácuo Dessecador: resfriamento de substâncias em ausência de umidade. Bastão de vidro: agitar soluções, transportar líquidos na filtração de soluções e outros fins. Frasco de reagentes: armazenamento de soluções. Condensador: condensar os gases ou vapores na solução. Cadinho de porcelana: aquecimento a seco no bico de Bunsen e Mufla. Pesa filtro: pesagem de sólidos 18

19 2. Equipamentos e Utensílios Laboratoriais Os principais equipamentos e utensílios laboratoriais, com suas respectivas finalidades são: Balança semi-analítica: determinação de grandezas em certas condições ambientais. Estufa: secagem e esterilização de utensílios. Agitador magnético: agitar soluções. Forno mufla: calcinar substâncias. Banho Maria: aquecimento lento e uniforme. Balança analítica: determinação de massas em análises químicas. phmetro: medição do nível de acidez em amostras. 19

20 Destilador: destilação de água. Autoclave: esterilização de materiais sobre calor úmido e pressão. Centrífuga: separação de substâncias com densidades diferentes. Manta aquecedora: promove o aquecimento de soluções. Espectrofotômetro: medição da quantidade de luz absorvida, transmitida ou refletida pelas amostras. Bico de Bunsen: aquecimentos de laboratórios. Condutivímetro: medição de condutividade elétrica em amostras. Pinça de madeira: segurar tubos de ensaio em aquecimento no bico de Bunsen. 20

21 Estantes para tubo de ensaio: suporte de tubos de ensaio. Garra metálica: sustentação de peças, como condensador, funil de decantação e outros fins. Lima triangular: utilizada para cortes de vidros Furador de rolhas: furar rolhas. Pisseta: lavagens, remoção de precipitados e afins. Escovas para limpeza: limpeza de vidrarias e afins. Pinça metálica de Casteloy: transporte de cadinhos e outros fins. Espátulas: transferências de substâncias sólidas. Mufa: suporte para a garra de condensador. 21

22 Pêra: pipetagem de reagentes líquidos e soluções. Termômetro: medição de temperaturas. 3. Limpeza Laboratorial O processo comumente utilizado para limpeza de vidrarias e utensílios e a lavagem com água corrente, posteriormente, sabão neutro, a qual se enxágua e realizando uma lavagem com ácido sulfúrico ou álcool, passando por um novo processo de enxágue, sendo finalizado com uma lavagem com água destilada. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados, como: 3.1. Realizar a lavagem imediata após realização de análises e ensaios; 3.2.Não realizar atrito na parte externa da vidraria; 3.3. Materiais contaminados deverão ser esterilizados; 3.4. Materiais com alto grau de sujeira, utilizar solução sulfonítrica*; 3.5. Utilizar detergente neutro; 3.6. Utilizar carbonato de sódio para remoção de gorduras; 3.7. Utilizar ácido nítrico ou sulfúrico para remoção de precipitados; 3.8. Realizar a limpeza de bancada utilizando álcool; 3.9. Limpeza de balança deverá ocorrer cuidadosamente, utilizando um pincel. *Mistura Sulfonítrica Mistura em volumes igualitários de ácido nítrico e sulfúrico concentrados, sendo de extremo perigo seu manuseio e de grande utilização em lavagens de vidrarias laboratoriais, requerendo totais cuidados de proteção e segurança. 22

23 Parte III: FUNDAMENTOS DE SOLUÇÕES QUÍMICAS E PADRONIZAÇÃO 23

24 1. Química orgânica: busca estudar os compostos formados por carbono (C). 2. Química Inorgânica: busca estudar os compostos que não possuem carbono na sua composição. As soluções químicas encontrem-se dividas em homogêneas (apresentando uma única fase, com partículas menores que 1nm). Soluções heterogêneas são classificadas em coloidais (partículas entre 1 e 100 nm) e de suspensão ou grosseiras (partículas maiores que 100). Nesta seção, trabalharemos exclusivamente com as soluções homogêneas. As soluções homogêneas encontram-se classificadas no seu estado físico como: Sólidas: mistura homogênea entre metais, conhecidas como ligas. Líquidas: Líquidos + Líquidos: o soluto e o solvente encontram-se no estado líquido. Líquido + Sólido: o soluto encontra-se no estado sólido e o solvente em estado líquido. Líquidos + Gases: o soluto encontra-se em estado gasoso e o solvente em estado líquido. Gasosas: mistura homogênea entre gases. A classificação pela natureza as partículas encontra-se classificadas em Iônicas (dissolução de íons, conhecidas como soluções eletrolíticas, pela capacidade de conduzir corrente elétrica) e soluções moleculares ou não eletrolíticas. A classificação pela quantidade de soluto disperso encontra-se classificada em: Insaturada: quantidade de soluto muito inferior ao solvente; Saturada: quantidade de soluto proporcional ao solvente; Supersaturada: quantidade de soluto superior ao solvente. 24

25 Para realização do preparo de soluções, existem duas formas principais para seu cálculo, podendo utilizar as fórmulas químicas ou a estequiometria, realizando uma relação de valores. A contração de uma solução pode ser determinada por: Concentração em gramas por litro: relação entre massa do soluto (m) em gramas e volume (V) em litros: C(g/L)= m (g)/v (L) Molaridade: relação entre a quantidade de matéria do soluto (n soluto) e o volume da solução (V) em litros: C (mol/l)= n soluto/ V (L); sendo n soluto= massa do soluto (g)/ V solução (L) Molalidade: expressa concentrações independentes da temperatura e em função da massa, sendo calculada pela quantidade de matéria do soluto (n soluto) e massa total do solvente (Kg): Molaldade= n soluto/m (Kg) Fração em Mol: razão entre quantidade de matéria do componente (n componente) e quantidade de matéria total de todas as substâncias presentes na solução: X A = n A /( n A + n B + n C +...) 25

26 Normalidade: relação entre equivalência grama do soluto e volume da solução em litros. Entretanto, não é recomendada sua utilização pela IUPAC. Título: relação entre a massa do soluto e a massa da solução, não possuindo unidade específica: T= m 1 /m 1 + m 2 Diluição: adição de água numa solução: M 1 x V 1 = M 2 x V 2 Densidade: relação entre a concentração e o título da solução em g/ml: D= C/T A padronização de uma solução encontra-se relacionada a obtenção do valor real da solução comum preparada, a partir de uma titulação. Considera-se um padrão primário com as principais características: concentrações exatamente conhecida, alto grau de pureza, material que possui alto peso molecular, não ser higroscópico, deve ser sólido. É considerado padrão secundário aquela solução que foi comparada a um padrão primário. O padrão primário pode ser determinado pelo fator de correção (F), onde: F = 1000 x m x G/ Eq-g x N x V F= Fator de correção da solução; m = Massa do padrão primário (g); G = Pureza do padrão primário (%); V = Volume gasto (ml); N = Normalidade da solução (g/l); Eq-g = Equivalente-grama do padrão primário Exemplos Práticos: Prepare 1L de solução a 1 molar (M) de NaOH. Considerar a massa molar do NaOH 40g/mol e pureza de 97%. 26

27 M= n/v M= m/mm.v 1= m/40. 1 m= = 40g Considerando a pureza do NaOH: 40 97% X 100% X= 41,23g Portanto, para preparação de uma solução de NaOH de 1L a 1 M, deve-se pesar 41,23g de hidróxido de sódio. Prepare 250 ml de solução a 0,8 molar (M) de HCl. Considerar a densidade do HCl 1,19 g/ml, pureza de 37% e massa molar de 36,46 g/mol 1L 1190g X=440,3g X 37 M= n/v n=m/mm n=440,3/36,46= 12,076 mol C 1.V 1 = C 2.V 2 V 1 = C 2.V 2 /C 1 V 1 = 0,8.250/12,076= 16,5 ml Portanto, para preparar uma solução de 250 ml a 0,8 molar, precisa-se de 16,5 ml de HCl. A padronização química ocorre pelo método da titulação, em que a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação química com um reagente padrão ou padronizada, na presença de um indicador orgânico. A titulação encontra-se classificada em Acidimétrica: determinação da dosagem de um ácido, empregando uma solução básica padronizada; Alcalimétrica: determinação da dosagem de uma base, empregando um material de referência. 27

28 Indicadores são substâncias orgânicas que comporam-se como ácidos fracos ou bases fracas, tendo capacidade de mudança de cor em função do ph. Os principais indicadores utilizados em laboratório de química são a fenolfitaleína, alaranjado de metila e azul de bromotimol. 28

29 Referências Bibliográficas Mahan, B. H. (1986). Química: curso universitario. Addison-Wesley Iberoamericana. Morita, T., & ASSUMPÇÃO, M. (1976). Manual de soluções, reagentes e solventes; padronização, preparação, purificação. Edgard Blucher. Teixeira, P., & Valle, S. (2010). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. SciELO-Editora FIOCRUZ. Atkins, P. W., & Jones, L. (2009). Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Bookman Editora. 29

30

1º trimestre Sala de Estudo Química Data: 26/02/18 Ensino Médio 2º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº. Conteúdo: Vidrarias de laboratório

1º trimestre Sala de Estudo Química Data: 26/02/18 Ensino Médio 2º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº. Conteúdo: Vidrarias de laboratório 1º trimestre Sala de Estudo Química Data: 26/02/18 Ensino Médio 2º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Vidrarias de laboratório Legenda: 1 Tubos de ensaio: Usado em reações químicas, principalmente

Leia mais

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA Tópicos de Química Experimental Débora Alvim/ Willian Miguel BÉQUER OU BECHER É de uso geral em laboratório: Serve para fazer reações entre soluções Dissolver

Leia mais

Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório

Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório MATERIAL EXTRA 2 BIMESTRE ENSINO MÉDIO Prof.: Cotrim 1ª Série Data: 18/04/2017 Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório A execução de experimentos, em um laboratório

Leia mais

- Descarte de Resíduos em Ambientes Laboratoriais -

- Descarte de Resíduos em Ambientes Laboratoriais - - Descarte de Resíduos em Ambientes Laboratoriais - 1 - Acondicionamento dos Resíduos Bombona plástica (5 litros e 20 litros) e/ou frasco de vidro âmbar (1litro); Verificar as condições do recipiente (vedação,

Leia mais

APARELHAGEM DE LABORATÓRIO 1. BICO DE BÜNSEN

APARELHAGEM DE LABORATÓRIO 1. BICO DE BÜNSEN APARELHAGEM DE LABORATÓRIO 1. BICO DE BÜNSEN Aparelho ligado ao gás, utilizado para aquecimento de materiais não inflamáveis. Possui em sua base um regulador de entrada de ar para controlar o tipo de chama:

Leia mais

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo IQ-UFG Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica Aula 02 Reconhecimento de Vidrarias e Introdução às Técnicas de Laboratório Prof. Dr. Anselmo Vidrarias e equipamentos usuais em laboratórios de

Leia mais

EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO

EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO 1 EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO MATERIAL DE VIDRO: TUBO DE ENSAIO Utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala. 2 BÉQUER ou BÉCKER Recipiente com ou sem graduação, utilizado

Leia mais

Disciplina: Química Experimental Semestre/Ano: 01/2012 INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO

Disciplina: Química Experimental Semestre/Ano: 01/2012 INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQMC Disciplina: Química Experimental Semestre/Ano: 01/2012 Curso: Engenharia Elétrica

Leia mais

Aula prática 1: Materiais de laboratório, exatidão e precisão. 1. Material de laboratório

Aula prática 1: Materiais de laboratório, exatidão e precisão. 1. Material de laboratório Aula prática 1: Materiais de laboratório, exatidão e precisão 1. Material de laboratório 1.1.Material de vidro o Tubo de ensaio utilizado para efetuar reações químicas em pequena escala. o Béquer recipiente

Leia mais

Professor Daniel Rossi Janeiro de 2012

Professor Daniel Rossi Janeiro de 2012 Equipamentos de Laboratório Professor Daniel Rossi Janeiro de 2012 [Escolha a data] O LABORATORIO A palavra laboratório provém da união de duas palavras latinas: labor = trabalho + oratorium = lugar de

Leia mais

BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO

BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO Laboratório Ambiente de risco/ Propenso a Acidentes A prevenção ou redução do risco Práticas seguras para a saúde e meio ambiente As práticas seguras no laboratório são um

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CAMPUS ANISIO TEIXEIRA INSTITUTO MULTIDICIPLINAR EM SAÚDE Coordenação Geral de Laboratórios

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CAMPUS ANISIO TEIXEIRA INSTITUTO MULTIDICIPLINAR EM SAÚDE Coordenação Geral de Laboratórios UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CAMPUS ANISIO TEIXEIRA INSTITUTO MULTIDICIPLINAR EM SAÚDE Coordenação Geral de Laboratórios NORMAS INTERNAS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA Define as normas internas de

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese I ( p-red) Nitrobenzeno Anilina Acetanilida p-nitro Acetanilida p-nitro Anilina p-red 1- OBTENÇÃO DA ANILINA -Estanho -Àcido clorídrico

Leia mais

Alguns materiais utilizados no Laboratório de Química

Alguns materiais utilizados no Laboratório de Química Alguns materiais utilizados no Laboratório de Química 02 04 05 01 03 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 19 16 17 18 20 21 22 23 24 25 01. Suporte universal: utilizado para sustentar peças. 02. Tripé de ferro:

Leia mais

Segurança no Laboratório e Vidrarias Disciplina: Química Aplicada à Engenharia Objetivo: Informar ao aluno a respeito dos riscos e cuidados que devem

Segurança no Laboratório e Vidrarias Disciplina: Química Aplicada à Engenharia Objetivo: Informar ao aluno a respeito dos riscos e cuidados que devem Segurança no Laboratório e Vidrarias Disciplina: Química Aplicada à Engenharia Objetivo: Informar ao aluno a respeito dos riscos e cuidados que devem ser tomados em um laboratório de Química e mostrar

Leia mais

ANEXO 3 - REVISADO PLANILHA QUANTITATIVA/ QUALITATIVA DOS MATERIAIS DE CONSUMO PARA LABORATÓRIO A SEREM FORNECIDOS AO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE HUMAITÁ

ANEXO 3 - REVISADO PLANILHA QUANTITATIVA/ QUALITATIVA DOS MATERIAIS DE CONSUMO PARA LABORATÓRIO A SEREM FORNECIDOS AO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE HUMAITÁ ± 2 1 de 8 ANEXO 3 - REVISADO PLANILHA QUANTITATIVA/ QUALITATIVA DOS MATERIAIS DE CONSUMO PARA LABORATÓRIO A SEREM FORNECIDOS AO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE HUMAITÁ Item Materiais Unidade Quant. Descrição

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

Comissão Institucional de Resíduos Químicos e Biológicos TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS

Comissão Institucional de Resíduos Químicos e Biológicos TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS Ácidos inorgânicos 1 1 Ácidos inorgânicos Ácidos orgânicos 2 X 2 Ácidos orgânicos Bases 3 X X 3 Bases Aminas 4 X X 4 Aminas Compostos halogenados 5

Leia mais

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. EXPERIMENTO 2 Preparação e Padronização de Soluções OBJETIVOS Rever os conceitos de concentração de soluções. Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. Exercitar

Leia mais

Moacir Cardoso Elias

Moacir Cardoso Elias Moacir Cardoso Elias eliasmc@ufpel.tche.br Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Curso de Graduação em Agronomia Disciplina Química I VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO

Leia mais

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA 1. Objetivos Após a realização desta aula experimental, espera-se que o graduando do curso de Química

Leia mais

VIDRARIAS DE LABORATÓRIO Parte II. Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat

VIDRARIAS DE LABORATÓRIO Parte II. Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat VIDRARIAS DE LABORATÓRIO Parte II Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br Almofariz e Pistilo Triturar sólidos Pulverizar sólidos Figura 1.

Leia mais

Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais

Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais O método empregado depende do objetivo. O que estou necessitando? Rapidez? Precisão? Exatidão? Medir em tempo real? Umidade: métodos Quantitativos Métodos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CAMPUS ANISIO TEIXEIRA INSTITUTO MULTIDICIPLINAR EM SAÚDE Coordenação Geral de Laboratórios

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CAMPUS ANISIO TEIXEIRA INSTITUTO MULTIDICIPLINAR EM SAÚDE Coordenação Geral de Laboratórios UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CAMPUS ANISIO TEIXEIRA INSTITUTO MULTIDICIPLINAR EM SAÚDE Coordenação Geral de Laboratórios NORMAS INTERNAS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL Define as normas internas de utilização

Leia mais

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Laboratório Multiusuário I

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Laboratório Multiusuário I Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Anexo II Laudo Técnico Ambiental Laboratório Multiusuário I CAMPUS AVANÇADO DE POÇOS DE CALDAS Instituto de Ciência e Tecnologia Diretor do Instituto Prof. Cláudio

Leia mais

02/05/2016. Normas de laboratório INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO:

02/05/2016. Normas de laboratório INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos Normas de laboratório INTRODUÇÃO Acidente de trabalho é todo evento: inesperado e indesejável que

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II 1- OBTENÇÃO DO NITROBENZENO Reagentes: -Ácido nítrico

Leia mais

AULA 3. Soluções: preparo e diluição. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS

AULA 3. Soluções: preparo e diluição. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS AULA 3 Soluções: preparo e diluição OBJETIVOS Preparar soluções a partir de reagentes sólidos e líquidos; Fazer cálculos prévios da quantidade de reagentes sólidos ou líquidos necessários para o preparo

Leia mais

R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S. Normas de segurança, vidraria e equipamentos

R O T E I R O D E A U L A S P R Á T I C A S. Normas de segurança, vidraria e equipamentos Normas de segurança, vidraria e equipamentos Descrição seqüenciada das atividades práticas: NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO E APRESENTAÇÃO DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS SEGURANÇA NO LABORATÓRIO A seguir

Leia mais

Experiência 1: Identificação de Amostras Sólidas por densidade 59

Experiência 1: Identificação de Amostras Sólidas por densidade 59 Sumário Prefácio da 2 a Edição 17 Prefácio da 1 a edição 21 Capítulo 1: EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO 25 Capítulo 2: SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 39 COMO MANTER UM AMBIENTE DE LABORATÓRIO SAUDÁVEL? 39

Leia mais

GUIA DE LABORATÓRIO ANÁLISES QUALITATIVAS. Departamento de Química. Instituto de Ciências Exatas. Universidade Federal de Juiz de Fora

GUIA DE LABORATÓRIO ANÁLISES QUALITATIVAS. Departamento de Química. Instituto de Ciências Exatas. Universidade Federal de Juiz de Fora GUIA DE LABORATÓRIO ANÁLISES QUALITATIVAS Departamento de Química Instituto de Ciências Exatas Universidade Federal de Juiz de Fora 2 INSTRUÇÕES GERAIS O trabalho que se realiza em um curso prático de

Leia mais

Resistência aos Meios dos Produtos PRFV

Resistência aos Meios dos Produtos PRFV Resistência aos Meios dos Produtos PRFV 2 A Acetaldeído todos / não resistente não resistente não resistente Acetato de bário todos 60 resistente resistente resistente Acetato de bário todos 60-80 não

Leia mais

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL CURSO Engenharia de Produção e Engenharia Ambiental PERÍODO: BIMESTRE Primeiro PROFESSOR Priscila de Freitas Siqueira

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL CURSO Engenharia de Produção e Engenharia Ambiental PERÍODO: BIMESTRE Primeiro PROFESSOR Priscila de Freitas Siqueira DISCIPLINA QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL CURSO Engenharia de Produção e Engenharia Ambiental PERÍODO: BIMESTRE Primeiro PROFESSOR Priscila de Freitas Siqueira DATA 1 Instruções gerais para as aulas práticas

Leia mais

Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções;

Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções; AULA 5 Preparo e diluição de soluções OBJETIVOS Preparar soluções a partir de reagentes sólidos e líquidos; Fazer cálculos prévios da quantidade de reagentes sólidos ou líquidos necessários para o preparo

Leia mais

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENOL LIVRE

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENOL LIVRE SUMÁRIO Método de Ensaio Folha : 1 de 5 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Definição 4_ Aparelhagem / reagentes 5_ Execução do ensaio 6_ Resultados 7_ Anexo A 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação prescreve

Leia mais

ANEXO IV. II- um armário para armazenagem de solventes, com construção resistente ao fogo.

ANEXO IV. II- um armário para armazenagem de solventes, com construção resistente ao fogo. ANEXO IV ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS. No laboratório, almoxarifado e em locais em que se tenha que armazenar ou manipular substâncias químicas, deve-se ter em conta sua composição, pois muitas delas

Leia mais

ESTRUTURA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

ESTRUTURA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO ESTRUTURA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO Lembre-se que o microscópio utilizado em nosso laboratório possui uma entrada especial para uma câmera de vídeo. Parte Mecânica: Base ou Pé: Placa de apoio do microscópio

Leia mais

Aula de vidrarias básicas

Aula de vidrarias básicas Aula de vidrarias básicas Vidrarias e materiais Tubo de ensaio Copo Becker Frasco Erlenmeyer Balão de uma boca (não esmerilhado) Balão de uma boca (esmerilhado) Provetas graduadas Espátulas Pipetas graduadas

Leia mais

Concentração de soluções e diluição

Concentração de soluções e diluição Concentração de soluções e diluição 1. Introdução Uma solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais espécies de substâncias moleculares ou iônicas. É um tipo especial de mistura, em que as partículas

Leia mais

Volumetria de Neutralização Ácido-Base. Preparação & Padronização de Soluções. Concentração de Soluções

Volumetria de Neutralização Ácido-Base. Preparação & Padronização de Soluções. Concentração de Soluções Volumetria de Neutralização Ácido-Base Preparação & Padronização de Soluções Concentração de Soluções ETEC Tiquatira (SP) Professor Daniel e Professor Barbosa Página 1 de 11 Volumetria de Neutralização

Leia mais

Comissão ICB SUSTENTÁVEL

Comissão ICB SUSTENTÁVEL Comissão ICB SUSTENTÁVEL 1 Metais Pesados 2 Organoalogenados 3 CNSF 4 Inflamáveis 5 Corrosivos 6 Resíduos de prata, ouro, platina e outros metais preciosos 2 A definição de metais pesados ainda é um assunto

Leia mais

Noções Básicas de Laboratório

Noções Básicas de Laboratório Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profa. Roberlucia A. Candeia Disciplina: Química Geral Noções Básicas de Laboratório 1 Sumário 1. O laboratório 2. Segurança

Leia mais

Introdução ás técnicas experimentais de Química Laboratório Normas e Segurança

Introdução ás técnicas experimentais de Química Laboratório Normas e Segurança Introdução ás técnicas experimentais de Química Laboratório Normas e Segurança A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser assumida por professores, monitores e alunos. No recinto não

Leia mais

QUÍMICA FARMACÊUTICA II

QUÍMICA FARMACÊUTICA II 2016-2017 QUÍMICA FARMACÊUTICA II MÓDULO DE QUÍMICA FARMACÊUTICA INORGÂNICA SÉRIE LABORATORIAL Aulas 2 e 3 Monografia KBr (Farmacopeia Portuguesa 9) PLANO DAS AULAS LABORATORIAIS 2 e 3 (Q.F. Inorgânica):

Leia mais

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 1.1) Os íons Íons são elementos químicos que possuem carga elétrica resultante, positiva ou negativa. O íon positivo é denominado cátion (Na +1, Ca +2...). O íon negativo é

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula Soluções e cálculos de soluções Prof. Isac G. Rosset Isac G. Rosset -UFPR Mistura vs Composto Mistura Os componentes podem ser

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli edsont@iqsc.usp.br Monitor: Dr. Wanderson Oliveira

Leia mais

TÉCNICAS LABORATORIAIS BÁSICAS

TÉCNICAS LABORATORIAIS BÁSICAS TÉCNICAS LABORATORIAIS BÁSICAS Seu comportamento no laboratório é um fator determinante na sua segurança e no desenvolvimento eficiente de seus experimentos. Para desenvolver suas atividades laboratoriais

Leia mais

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO 1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO I. INTRODUÇÃO Solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias. A substância presente em maior quantidade é denominada solvente, e as outras substâncias na

Leia mais

Catálogo do Grupo A

Catálogo do Grupo A Catálogo do Grupo 30.11 A CÓDIGO 3011A00001 Material químico sujeito a controle governamental Acetato de etila, aspecto físico líquido incolor, límpido, inflamável, pureza mínima pureza mínima de 99,5%,

Leia mais

VIDRARIAS. Tubos de ensaio devem ser aquecidos de forma que a extremidade aberta não esteja virada para uma pessoa.

VIDRARIAS. Tubos de ensaio devem ser aquecidos de forma que a extremidade aberta não esteja virada para uma pessoa. AULA 2 Vidrarias, equipamentos e técnicas básicas OBJETIVOS Identificar as principais vidrarias e equipamentos usados no laboratório de química; Apresentar técnicas básicas usadas no laboratório de química;

Leia mais

As tabelas a seguir descrevem algumas categorias gerais de resistência das luvas que servirão de orientação no momento da escolha.

As tabelas a seguir descrevem algumas categorias gerais de resistência das luvas que servirão de orientação no momento da escolha. L U V A S Trata-se de um dos equipamentos de proteção individual (EPI) mais importantes, pois protege as partes do corpo com maior risco de exposição: as mãos. Seu uso exige treinamento, assim como qualquer

Leia mais

Comunidade. Meio Ambiente. Operações Contra Incêndios. Emergências com Produtos Químicos. Resgates

Comunidade. Meio Ambiente. Operações Contra Incêndios. Emergências com Produtos Químicos. Resgates AÇÕES CORRETIVAS EM ACIDENTES COM CARGAS PERIGOSAS Capitão BM Marcos Viana Ações de Resposta em Emergências com Produtos Químicos 1. INTRODUÇÃO Ações de Resposta em Emergências com Produtos Químicos 2.

Leia mais

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 )

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 ) Padronização Folha : 1 de 6 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Aparelhagem 4_ Procedimento 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação prescreve o método de fatoração da solução de azul de metileno utilizada

Leia mais

Moacir Cardoso Elias

Moacir Cardoso Elias Moacir Cardoso Elias eliasmc@ufpel.tche.br PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES 1 Características das soluções 2 Classificação das soluções 3 Expressão da concentração de soluções 4 Cálculos de preparo de soluções

Leia mais

VIDRARIAS. Tubos de ensaio devem ser aquecidos de forma que a extremidade aberta não esteja virada para uma pessoa.

VIDRARIAS. Tubos de ensaio devem ser aquecidos de forma que a extremidade aberta não esteja virada para uma pessoa. AULA 2 Vidrarias, equipamentos e técnicas básicas OBJETIVOS Identificar as principais vidrarias e equipamentos usados no laboratório de química; Apresentar técnicas básicas usadas no laboratório de química;

Leia mais

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laboratório de Biotecnologia Anaeróbia (Biotech) Laudo Técnico Ambiental

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laboratório de Biotecnologia Anaeróbia (Biotech) Laudo Técnico Ambiental Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Anexo II Laudo Técnico Ambiental Laboratório de Biotecnologia Anaeróbia (Biotech) CAMPUS AVANÇADO DE POÇOS DE CALDAS Instituto de Ciência e Tecnologia Diretor

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Dispersão Definição: É colocar uma substância dentro de outra substância, onde a primeira substância se caracteriza por ser uma partícula, ou seja, a substância

Leia mais

GRUPO 15 NITROGÊNIO E SEUS COMPOSTOS

GRUPO 15 NITROGÊNIO E SEUS COMPOSTOS GRUPO 15 NITROGÊNIO E SEUS COMPOSTOS O nitrogênio é um gás, sendo o principal componente da nossa atmosfera com cerca de 78% em massa do ar atmosférico. O elemento é também dotado de uma alta energia de

Leia mais

Aula 4 PREPARO DE SOLUÇÕES. META Introduzir técnicas básicas de preparo de soluções.

Aula 4 PREPARO DE SOLUÇÕES. META Introduzir técnicas básicas de preparo de soluções. PREPARO DE SOLUÇÕES META Introduzir técnicas básicas de preparo de soluções. OBJETIVOS Ao final desta aula o aluno deverá: Fornecer conhecimento necessário para o preparo de soluções. Calcular a concentração

Leia mais

Associação Brasileira de Química XIII Maratona Cearense de Química a Fase 1 o Ano 18/08/10. Experiência

Associação Brasileira de Química XIII Maratona Cearense de Química a Fase 1 o Ano 18/08/10. Experiência 2 a Fase 1 o Ano 18/08/10 Material e Reagentes: Experiência Açúcar (sacarose) Bicarbonato de sódio Álcool etílico Recipiente com graduação (proveta ou seringa) Almofariz com pistilo Fósforo ou isqueiro

Leia mais

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo:

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo: ASSISTENTE DE LABORATÓRIO 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo: a) Acelerar a

Leia mais

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Laboratório Multiusuário IV

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Laboratório Multiusuário IV Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Anexo II Laudo Técnico Ambiental Laboratório Multiusuário IV CAMPUS AVANÇADO DE POÇOS DE CALDAS Instituto de Ciência e Tecnologia Diretor do Instituto Cláudio

Leia mais

Reações inorgânicas Atividades 2

Reações inorgânicas Atividades 2 Reações inorgânicas Atividades 2 Introdução Os exercícios propostos abaixo abordam o conteúdo de reações inorgânicas, com os principais tipos dessas reações, dessa vez com os nomes das substâncias, para

Leia mais

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA)

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA) SUMÁRIO Método de Ensaio Folha : 1 de 6 1_ Objetivo 2_ Documentos a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem/reagentes 6_ Preparação das soluções 7_ Execução do ensaio 8_ Segurança

Leia mais

III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões.

III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões. III SOLUÇÕES III.1 Classificação das Misturas: Soluções e Dispersões. Frequentemente as substâncias químicas (elementos e compostos) encontram-se misturadas umas às outras. O sangue, a água do mar, o solo

Leia mais

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Sala de Preparo

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Sala de Preparo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Anexo II Laudo Técnico Ambiental Sala de Preparo CAMPUS AVANÇADO DE POÇOS DE CALDAS Instituto de Ciência e Tecnologia Diretor do Instituto Prof. Cláudio Antônio

Leia mais

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Laborato rio Espectrometria e Cromatografia Ambiental (LECA)

Anexo II. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Laudo Técnico Ambiental Laborato rio Espectrometria e Cromatografia Ambiental (LECA) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Anexo II Laudo Técnico Ambiental Laborato rio Espectrometria e Cromatografia Ambiental (LECA) CAMPUS AVANÇADO DE POÇOS DE CALDAS Instituto de Ciência e Tecnologia

Leia mais

DISPENSADORES BURETA ELETRÔNICA. Características EQUIPAMENTOS

DISPENSADORES BURETA ELETRÔNICA. Características EQUIPAMENTOS DISPENSADOES BUETA ELETÔNICA A Bureta Eletrônica é uma excelente opção para laboratórios que precisam dispensar e titular líquidos manualmente com rapidez e facilidade, garantindo resultados confiáveis

Leia mais

VIDRARIAS DE LABORATÓRIO Parte I. Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat

VIDRARIAS DE LABORATÓRIO Parte I. Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat VIDRARIAS DE LABORATÓRIO Parte I Maira Gazzi Manfro e Giseli Menegat maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br Tubo de Ensaio Reações químicas Teste de reação Figura 1. Tubo de

Leia mais

RESPOSTAS AOS RECURSOS AO CARGO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO Área: QUÍMICA D

RESPOSTAS AOS RECURSOS AO CARGO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO Área: QUÍMICA D RESPOSTAS AOS RECURSOS AO CARGO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO Área: QUÍMICA D QUESTÃO 27 O técnico do laboratório pesou uma pequena barra de alumínio em uma balança cuja incerteza é ± 0,1 g e o valor obtido

Leia mais

LISTA SOBRE VIDRARIAS. Questão 01 - (UECE)

LISTA SOBRE VIDRARIAS. Questão 01 - (UECE) LISTA SOBRE VIDRARIAS Questão 01 - (UECE) O verbete laboratório deriva da expressão latina labora et ora (trabalha e reza), indicando que ali se realiza trabalho sério e cuidadoso. Apoiando-se nessa premissa,

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1998 QUESTÃO 01 Uma mistura de hidrogênio, H 2 (g), e oxigênio, O 2 (g), reage, num recipiente hermeticamente fechado, em alta temperatura e em presença de um catalisador, produzindo

Leia mais

CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES. A. Preparo de 500 ml de uma solução 0,1 M de cloreto de sódio em água... M

CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES. A. Preparo de 500 ml de uma solução 0,1 M de cloreto de sódio em água... M I CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES A. Preparo de 500 ml de uma solução 0,1 M de cloreto de sódio em água Massa de cloreto de sódio pesada:...... Molaridade correta da solução: M = =... M 0,5 58,5 Com a molaridade

Leia mais

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS OBJETIVOS: Esta prática tem como objetivo a determinação da solubilidade de compostos orgânicos através de um estudo sequencial com solventes situando

Leia mais

A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano

A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano Objetivo: Recuperar diclorometano e n-hexano de misturas de n-hexano/diclorometano.

Leia mais

1 Extração Líquido-Líquido

1 Extração Líquido-Líquido Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Departamento de Química _ Extração Líquido-Líquido Disciplina: Práticas de Química Orgânica Materiais e Reagentes Mesa

Leia mais

LCE QUÍMICA INORGÂNICA E ANALÍTICA AULAS PRÁTICAS

LCE QUÍMICA INORGÂNICA E ANALÍTICA AULAS PRÁTICAS LCE 108 - QUÍMICA INORGÂNICA E ANALÍTICA AULAS PRÁTICAS OBJETIVO DA DISCIPLINA Introdução aos métodos clássicos e instrumentais de análise química, aplicados a ciências agrárias, abordando aspectos teóricos

Leia mais

1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina

1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina 1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina O N HNO 3 /H 2 SO 4 O N NO 2 C 5 H 5 NO (95,1) (63,0) (98,1) C 5 H 4 N 2 O 3 (140,1) Classificação Tipos de reações e classes de substâncias

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA II ESTRUTURA DA MATÉRIA O termo matéria refere-se a todos os materiais

Leia mais

Exercícios Complementares - Recuperação Paralela. Soluções parte Dentre as misturas abaixo relacionadas, a que não corresponde a uma solução é

Exercícios Complementares - Recuperação Paralela. Soluções parte Dentre as misturas abaixo relacionadas, a que não corresponde a uma solução é Ensino Médio QUÍMICA Exercícios Complementares - Recuperação Paralela Classe: 2 2 a série Soluções parte 1 01 Dentre as misturas abaixo relacionadas, a que não corresponde a uma solução é a) ar atmosférico.

Leia mais

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes:

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes: Questão 16 Uma molécula de água, isolada, não apresenta certas propriedades físicas - como ponto de fusão e de ebulição - que dependem de interações entre moléculas. Em 1998, um grupo de pesquisadores

Leia mais

Manual de Segurança do Laboratório de Química

Manual de Segurança do Laboratório de Química Manual de Segurança do Laboratório de Química Universidade Federal do Pampa Campus Caçapava do Sul 1 INTRODUÇÃO O Manual de Segurança do Laboratório de Química foi elaborado com o objetivo de fornecer

Leia mais

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita 1 Soluções Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou íons) na qual não há precipitação. Substância pura: substância com composição

Leia mais

Classificação e Gerenciamento de Resíduos Químicos. Profª Loraine Jacobs

Classificação e Gerenciamento de Resíduos Químicos. Profª Loraine Jacobs Classificação e Gerenciamento de Resíduos Químicos Profª Loraine Jacobs lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Conceitos Importantes Reuso: é o uso de um resíduo, sem

Leia mais

Tamanho das partículas dispersas Até 1 nm (nanômetro) de 1 nm a 100 nm maior que 100 nm

Tamanho das partículas dispersas Até 1 nm (nanômetro) de 1 nm a 100 nm maior que 100 nm Soluções 1. Introdução Solução é a denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa segunda substância sob forma de pequenas partículas. Dissolvendo-se sal na água, forma-se

Leia mais

Estudo Estudo da Química

Estudo Estudo da Química Estudo Estudo da Química Prof. Railander Borges Fale com o Professor: Email: rayllander.silva.borges@gmail.com Instagram: @rayllanderborges Facebook: Raylander Borges Aula 16 CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES 1.

Leia mais

SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS

SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS REGRAS BÁSICAS Cada aluno deverá ter o seu próprio kit de segurança, que incluirá: óculos de segurança (pode ser adquirido em qualquer casa de venda de produtos odontológicos)

Leia mais

Em meio aquoso sofrem dissociação liberando íons na água, o que torna o meio condutor de corrente elétrica.

Em meio aquoso sofrem dissociação liberando íons na água, o que torna o meio condutor de corrente elétrica. Aula 7 Funções Inorgânicas (sais e óxidos) Sal Os sais são compostos que possuem um cátion qualquer (só não pode ser exclusivamente o H +, senão será um ácido) e um ânion qualquer(só não pode ser exclusivamente

Leia mais

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016 Lista de Exercício Concentração Comum 1- Num balão volumétrico de 250 ml adicionam-se 2,0g de sulfato de amônio sólido; o

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É uma Mistura Homogênia de 2 ou mais substâncias. Na Solução não ocorre uma reação química, porque não há formação de novas substâncias e não há alterações

Leia mais

INTRODUÇÃO À TITULOMETRIA PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES. META Determinar a concentração de ácido clorídrico por titulometria de neutralização.

INTRODUÇÃO À TITULOMETRIA PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES. META Determinar a concentração de ácido clorídrico por titulometria de neutralização. Aula INTRODUÇÃO À TITULOMETRIA PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES META Determinar a concentração de ácido clorídrico por titulometria de neutralização. OBJETIVOS Ao final desta aula o aluno deverá: detectar o ponto

Leia mais

Aula de apresentação

Aula de apresentação Universidade Federal do ABC Disciplina: Laboratório de Transformações Químicas Aula de apresentação Hueder Paulo M. de Oliveira Santo André - SP 2018.1 Site da disciplina Professor Hueder: Site no Facebook

Leia mais

Padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1mol/L para posteriormente determinar a acidez de amostras.

Padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1mol/L para posteriormente determinar a acidez de amostras. Pág. 1 de 6 I - OBJETIVOS Padronizar uma solução de ácido clorídrico 0,1mol/L para posterior determinação de pureza de amostras alcalinas. Padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1mol/L para

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE GRAVIMETRIA, VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO, OXIDAÇÃO- REDUÇÃO E PRECIPITAÇÃO

QUÍMICA ANALÍTICA LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE GRAVIMETRIA, VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO, OXIDAÇÃO- REDUÇÃO E PRECIPITAÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE GRAVIMETRIA, VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO, OXIDAÇÃO- REDUÇÃO E PRECIPITAÇÃO 1. Dentre as vária vantagens da análise gravimétrica em relação a análise

Leia mais

EXPERIÊNCIA 7 TITULAÇÃO

EXPERIÊNCIA 7 TITULAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 7 TITULAÇÃO 1. INTRODUÇÃO Na ciência

Leia mais

QUÍMICA FARMACÊUTICA

QUÍMICA FARMACÊUTICA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA ROTEIRO PARA S PRÁTICAS DISCIPLINA: QUÍMICA FARMACÊUTICA Título da Aula: Determinação do coeficiente de partição óleo-água (P) do ácido benzóico 1 Demonstrar

Leia mais

Com recursos limitados, buscaremos alternativas viáveis para ativação deste espaço destinado às práticas docentes no ensino de química.

Com recursos limitados, buscaremos alternativas viáveis para ativação deste espaço destinado às práticas docentes no ensino de química. Diagnostico Físico EEEM Carlos Kluwe Há mais de sete anos desativado, o laboratório de ciências vinha sendo utilizado como deposito da banda da escola. O espaço físico geral do laboratório de ciências

Leia mais

Alexandra Silva Fernandes

Alexandra Silva Fernandes Alexandra Silva Fernandes APL 2.1. 1ª parte Soluções como se preparam? Problema: Como preparar 50,0 cm 3 de um solução aquosa de tiossulfato de sódio 0,030 mol.dm 3? Como preparar uma solução, a partir

Leia mais

Instruções de laboratório

Instruções de laboratório LCE0182 Química Analítica Quantitativa Instruções de laboratório Wanessa Melchert Mattos wanemelc@usp.br RECOMENDAÇÕES INICIAIS O curso de Química Analítica Quantitativa constará de aulas teóricas e trabalhos

Leia mais