Professor Daniel Rossi Janeiro de 2012
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- Maria Antonieta Castro Sintra
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1 Equipamentos de Laboratório Professor Daniel Rossi Janeiro de 2012 [Escolha a data]
2 O LABORATORIO A palavra laboratório provém da união de duas palavras latinas: labor = trabalho + oratorium = lugar de reflexão. Assim, o laboratório é um local de muito trabalho e muita concentração. Este ambiente é um recinto construído especialmente para a execução de experiências e a maior parte das atividades no dia-a-dia de um químico se desenvolve no laboratório, local adequado para o trabalho de identificação, separação e determinação da quantidade de substâncias bem como, da preparação e obtenção de novos produtos. OS EQUIPAMENTOS As atividades de laboratório exigem não só o conhecimento das peças e aparelhos utilizados, mas também o emprego correto de cada um deles. Portanto, antes de qualquer coisa, é necessário que se observe bem cada uma das peças, memorize sua forma e conheça sua utilidade.
3 Seguem-se descrições e funções dos materiais mais utilizados em laboratórios: Almofariz com Pistilo Utilizados para a trituração de diferentes materiais e homogeneização de misturas sólidas. Argola Usada como suporte para funil de vidro ou tela metálica. Prende-se ao suporte através de uma mufa. Balão de Destilação Usado em processos de destilação onde o braço lateral é ligado ao condensador. Balão Volumétrico Recipiente que possui um gargalo longo com um aferidor que permite medições rigorosas de volumes. É utilizado no preparo de soluções que tenham concentrações definidas, volumes precisos e prefixados. Seu volume pode variar de 5mL a 2000mL Banho-Maria Serve dentre outras coisas para fazer reações enzimáticas a fim de manter temperatura exata e constante. Pode ser feito simplesmente em um recipiente com água e uma resistência (popularmente conhecido com rabo-quente ) ou em equipamentos especializados.
4 Bastão de Vidro Bastão de vidro maciço que é utilizado para agitar os líquidos auxiliando nas homegeinizações e dissoluções de soluções, sendo útil também nas transferências e filtrações de líquidos. Copo Béquer ou Becker Recipiente usado para fazer dissoluções e reações. Por ser resistente ao fogo é usado para aquecimento de líquidos. Apesar disso seu aquecimento deve ser feito de forma protegida, por exemplo, por tripé e tela de amianto ou em banho-maria. É resistente também às substâncias muito reativas. Não é resistente ao bastão de vidro que deve ser usado com cautela para que não haja choque entre o bastão e as paredes e/ou fundo do béquer podendo levar à sua quebra. Não deve ser usado para volumes precisos. Bico de Bunsen Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais não-inflamáveis. Dependendo da quantidade de oxigênio que estiver alimentando a chama ela fica mais quente e oxidante (azul) ou mais fria e mais redutora (amarela). Bureta Tubo cilíndrico e graduado que possui uma torneira em uma extremidade. Tal torneira permite controlar a vazão de saída com absoluto rigor e precisão. Utilizada para adicionar volumes conhecidos de um líquido e na medição de pequenos volumes, como exemplo em titulações. Copo ou Frasco Erlenmeyer Pode ser em vidro ou polipropileno, de boca larga ou estreita, graduado ou não graduado e tem seu volume variado. Possui uma gama de funções sendo empregado para preparar, aquecer e guardar soluções com utilidade também em dissoluções de substâncias, reações químicas, titulações e filtrações.
5 Espátulas É usada comumente para transferir sólidos de pequenas quantidades. Pode ser de plástico ou de aço inox. Estante ou Suporte Utilizado para colocação dos tubos de ensaio. Existem diferentes tipos de estante tendo formatos diferentes e podendo ser feitas de plástico, madeira ou ferro. De madeira, plástico ou metal. Frascos para Reativos Permitem guardar as soluções para armazenamento. Nos frascos de cor âmbar são colocadas as substâncias que se decompõem em presença da luz. Nos frascos brancos são colocadas as soluções que não se decompõem em presença da luz. Funil Utilizado para transferência de líquidos de um frasco para o outro ou para filtrações simples onde se utiliza junto o filtro de papel. Há também o Funil de Bromo ou Funil de Separação que é utilizado para separar líquidos não miscíveis. Funil de Buchner Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o Kitassato. Garra Presa ao suporte através da mufa, serve para segurar várias outras peças
6 Kitassato Possui uma saída lateral e é utilizado no processo de filtração a vácuo onde acopla-se uma torneira em tal saída diminuindo a pressão interna do kitassato e assim acelerando a filtração. Mufa Adaptador para prender peças ao suporte. Papel de Filtro Papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar apenas a fase líquida. Pinça de Madeira Utilizada para segurar tubos de ensaio, principalmente durante o período de aquecimento. Pipetas Consiste em um bastão de vidro estreito e oco que permite a medição ou transferência de volumes precisos. Existem dois tipos de pipetas, as graduadas e as volumétricas. As graduadas possuem escala e permitem a captação de volumes variados. Já as volumétricas possuem um bulbo central e um aferidor acima do bulbo que permite a captação de um volume único predeterminado sendo mais precisas que as graduadas. As pipetas graduadas possuem uma ou duas listras em suas extremidades superiores que permitem sua divisão em parciais ou totais respectivamente.
7 Pisseta São frascos lavadores que contêm água destilada ou outros solventes e através de jatos, auxiliam no preparo de soluções, lavagens, remoção de precipitado e outros fins. Podem ser de polietileno na cor âmbar ou transparente, com ou sem graduação e de bicos retos ou curvos. Pipetadores Utensílio que é acoplado na extremidade da pipeta para sugar o líquido necessário. Os pipetadores podem ser do tipo roldana ou as peras sifonadoras. Os do primeiro tipo possuem uma roda que ao ser deslizada para cima suga o líquido e este vai sendo descartado através de um botão. Quando se estiver trabalhando com pipetas totais deve-se apertar a extremidade deste pipetador para descartar a última gota. Tais pipetadores são utilizados de acordo com suas cores sendo o amarelo para volumes de até 0,2ml; o azul para volumes de até 2ml; o verde para volumes até 10ml e o vermelho para volumes até 25ml. Placa de Agitação e/ou Aquecimento Serve para aquecimento e também para dissolver solutos e preparar soluções aquosas. Proveta São cilindros graduados empregados nas medições aproximadas de volumes de líquidos, sendo pouco rigorosas. Sua capacidade varia de 5mL a 2000mL e podem ser de vidro ou polipropileno. Nunca deve ser aquecida. Para volumes menores e mais precisos deve-se usar a pipeta. Tripé Utilizado como suporte, principalmente de telas de amianto.
8 Tubos de Ensaio Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em teste de reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. Condensadores Utilizados em processos de destilação, tem como função condensar os vapores gerados pelo aquecimento dos líquidos. Os tres principais modelos são: 1 Allhim (bolas) 2 Liebig (reto) 3 Grahan (serpentina) Balança Granatária Balanças Eletrônicas Suporte Universal Utilizado em operações como filtração, suporte para condensador, bureta, sistemas de destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral. Dessecador Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade.
9 Densímetro Utilizado na medição de massas específicas de líquidos por medição direta. Mufla Equipamento refratário utilizado em processos de calcinação, onde as temperaturas podem passar dos 1000 C. Cadinho Feito em porcelana especial, é utilizado também nas calcinações por suportar altar temperaturas. Funil de Separação Utilizado na separação de líquidos imiscíveis ou na decantação de fases sólidas.
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