PROJETOS AUTÓNOMOS DE FORMAÇÃO

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Ana Vitória Costa Farinha
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1 PROJETOS AUTÓNOMOS DE FORMAÇÃO Fase de candidaturas: 10 de Novembro de 2017 a 31 de Março de 2018 Porto Largo Luís de Camões, Edifício Rainha, 9º Andar, Sala Oliveira de Azeméis - Portugal Lisboa Rua Fradesso da Silveira, n. 6, Piso 3B, Lisboa T T E. geral@scopeinvest.pt Última versão atualizada a 15 de novembro de 2017

2 Índice 1. Enquadramento 2. Condições de elegibilidade: Beneficiários 3. Condições de elegibilidade: Projetos 4. Critérios específicos de acesso 5. Forma, nível e limites do apoio 6. Despesas elegíveis 7. Despesas não elegíveis 8. Mérito do projeto 9. Serviços Scope Invest

3 1. Enquadramento O objetivo desta medida consiste em intensificar a formação dos empresários e gestores para a reorganização e melhoria das capacidades de gestão, assim como dos trabalhadores das empresas, apoiada em temáticas associadas à inovação e mudança, através do: Aumento da qualificação específica dos trabalhadores em domínios relevantes para a estratégia de inovação e internacionalização das empresas; Aumento das capacidades de gestão das empresas para encetar processos de mudança e inovação. A presente medida tem aplicação nas regiões NUTS II do Continente, Norte, Centro e Alentejo.

4 3. Condições de elegibilidade: Beneficiários Os beneficiários desta medida são empresas PME e Não PME, podendo para o efeito dispor de estrutura própria certificada ou recorrer a entidade formadora certificada. São apoiados projetos de médias e grandes empresas ou projetos de pequenas empresas multiregionais. Os beneficiários devem cumprir os seguintes critérios de elegibilidade: a) Encontrarem-se, no âmbito do FSE, certificadas ou recorrerem a entidades formadoras certificadas; b) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável; c) Apresentar uma situação liquida positiva no ano anterior ao da candidatura (situação económicofinanceira equilibrada); d) Obter ou atualizar a correspondente Certificação Eletrónica do IAPMEI para efeitos de comprovação do estatuto PME;

5 3. Condições de elegibilidade: Beneficiários (continuação) e) Estarem legalmente constituídos; f) Terem a situação tributária e contributiva regularizada perante, respetivamente, a administração fiscal e a segurança social; g) Terem a situação regularizada em matéria de reposições, no âmbito dos financiamentos dos FEEI; h) Poderem legalmente desenvolver as atividades no território abrangido pelo PO; i) Possuírem, ou poderem assegurar até à aprovação da candidatura, os meios técnicos, físicos e financeiros e os recursos humanos necessários ao desenvolvimento da operação; j) Não ser uma empresa em dificuldade; k) Declarar que não se trata de uma empresa sujeita a uma injunção de recuperação, ainda pendente; l) Declarar que não tem salários em atraso.

6 3. Condições de elegibilidade: Projetos São suscetíveis de apoio os projetos de formação de empresas, na modalidade de candidatura individual, por via de ações de formação autónomas, que visem objetivos de inovação e competitividade, através da qualificação específica dos empresários, gestores e trabalhadores das empresas, para a reorganização e melhoria das capacidades de gestão reforçando a sua produtividade. Na candidatura deve ficar explicitada a associação do projeto de formação a investimentos em domínios relevantes como a inovação e transferência de tecnologia, a adoção de tecnologia no domínio da Indústria 4.0, a internacionalização ou a qualificação das empresas, de modo a potenciar o desenvolvimento de atividades produtivas mais intensivas em conhecimento e criatividade e com forte incorporação de valor acrescentado nacional.

7 4. Critérios específicos de acesso Os projetos a apoiar devem satisfazer as seguintes condições específicas de acesso: a) Contribuir para os objetivos e prioridades desta medida; b) Encontrarem-se fundamentados num plano formativo com a identificação das necessidades da formação, que especifique, em particular, os objetivos da formação, atividades e resultados a alcançar e a sua ligação à estratégia e investimentos em domínios relevantes para a competitividade da empresa, apresentando uma metodologia de avaliação adequada ao processo formativo; c) O plano de formação deve ter um custo total superior a 75 mil euros; d) As ações de formação não podem ter tido início antes da apresentação da candidatura. e) Ter uma duração máxima de 24 meses, sendo a duração determinada pelo início da primeira ação de formação até à conclusão da última atividade do projeto; f) Em casos devidamente justificados, o prazo referido na alínea anterior pode ser prorrogado até ao máximo de 12 meses, relativamente ao calendário de realização aprovado.

8 5. Forma, nível e limites do apoio O incentivo a conceder reveste a forma de incentivo não reembolsável e tem taxa base de 50%, a qual pode ser acrescida das majorações a seguir indicadas, não podendo a taxa global ultrapassar 70%: i. Majoração em 10 p.p. se a formação for dada a trabalhadores com deficiência ou desfavorecidos; ii. iii. Majoração em 10 p.p. se o incentivo for concedido a médias empresas Majoração em 20 p.p. se for concedido a micro e pequenas empresas.

9 6. Despesas elegíveis No âmbito das ações de formação são consideradas elegíveis as seguintes despesas: a) Custos do pessoal, relativos a formadores, para as horas em que os formandos participem na formação; b) Custos de funcionamento relativos a formadores e formandos diretamente relacionados com o projeto de formação (despesas de deslocação, material e fornecimentos diretamente relacionados com o projeto e amortização dos instrumentos e equipamentos, na medida em que forem exclusivamente utilizados no projeto de formação em causa); c) Custos de serviços de consultadoria associados ao diagnóstico do plano de formação; d) Custos do pessoal, relativos a formandos; e) Custos indiretos gerais relativamente ao número total de horas em que os formandos participam na formação.

10 7. Despesas não elegíveis Não são elegíveis as seguintes despesas: a) Encargos com remunerações dos formandos que sejam trabalhadores ao serviço das empresas fornecedoras ou clientes da entidade beneficiária; b) Despesas com ações de formação obrigatória realizadas pelas empresas para cumprir as normas nacionais em matéria de formação; c) Custos de alojamento, exceto os custos mínimos de alojamento necessários para formandos que sejam trabalhadores com deficiência.

11 8. Mérito do projeto A metodologia de cálculo para seleção e hierarquização dos projetos é baseada no indicador de Mérito do Projeto (MP), determinado pela seguinte fórmula: em que: MP = 0,4 A + 0,6 B A = Qualidade do projeto; B = Impacto do projeto na competitividade da empresa.

12 9. Serviços Scope Invest Os nossos serviços de apoio ao processo de candidatura e execução do projeto são: 1 2 Enquadramento e preparação Pré-candidatura Instrução e Submissão da candidatura 3 Acompanhamento na contratualização 4 Apoio Técnico à implementação

Porto Largo Luís de Camões, Edifício Rainha, 9º Andar, Sala 1 3720-232 Oliveira de Azeméis - Portugal Lisboa Rua Fradesso

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