MAPEAMENTO DE HABITATS EM REGIÃO ADJACENTE À ILHA SUESTE, ABROLHOS BAHIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E ECOLOGIA LAURA SILVEIRA VIEIRA MAPEAMENTO DE HABITATS EM REGIÃO ADJACENTE À ILHA SUESTE, ABROLHOS BAHIA VITÓRIA 2013

2 LAURA SILVEIRA VIEIRA MAPEAMENTO DE HABITATS EM REGIÃO ADJACENTE À ILHA SUESTE, ABROLHOS BAHIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para a obtenção do título de Oceanógrafo. Orientador: Dr. Alex Cardoso Bastos VITÓRIA 2013

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4 MAPEAMENTO DE HABITATS EM REGIÃO ADJACENTE À ILHA SUESTE, ABROLHOS - BAHIA por Laura Silveira Vieira Submetido como requisito parcial para a obtenção do grau de Oceanógrafo na Universidade Federal do Espírito Santo Abril de 2013 Laura Silveira Vieira Por meio deste, o autor confere ao Colegiado do Curso de Oceanografia e ao Departamento de Oceanografia da UFES permissão para reproduzir e distribuir cópias parciais ou totais deste documento de monografia para fins não comerciais. Assinatura do autor... Curso de Graduação em Oceanografia Universidade Federal do Espírito Santo Certificado por... Alex Cardoso Bastos Prof. Adjunto / Orientador CCHN/DOC/UFES Certificado por... Valéria da Silva Quaresma Profa. Adjunto / Examinador interno/ Presidente da banca CCHN/DOC/UFES Certificado por... Jacqueline Albino Profa. Adjunto / Examinador interno CCHN/DOC/UFES Certificado por... Leila de Lourdes Longo Dra.. / Examinador externo CNPq Certificado por... Danielle Peron Msc. / Examinador interno CCHN/DOC/UFES Aceito por... Ângelo Fraga Bernardino Prof. Adjunto / Coordenador do Curso de Oceanografia CCHN/DOC/UFES

5 À minha mãe, meu eterno anjo da guarda.

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado forças para vencer mais essa batalha em minha vida. Batalha esta que me despendeu muito esforço, dedicação, vontade e gana para vencer. Obrigada ao meu Orientador Alex Bastos pela sabedoria, conhecimentos transmitidos, paciência, confiança e sinceridade, quando o caminho traçado por mim não era o correto a ser seguido. À Sílvia, agradeço com todo meu carinho às horas de ensinamentos no laboratório quando minhas dificuldades com os softwares sobressaiam diante dos meus conhecimentos. Obrigada pelas dicas e conselhos fundamentais. À ANP E PRH29 pelo incentivo e financiamento. À minha mãe, meu eterno anjo da guarda, presente viva em meu coração com seu grande sorriso de alegria e incentivo me impulsionando sempre adiante, nunca me deixando desistir dos meus sonhos ou desanimar nos momentos de angústia. Ao meu pai e ao meu irmão agradeço por toda dedicação nestes quatro anos, por todo amor, compreensão, amizade, carinho, apoio e até sacrifício em prol da realização deste tão sonhado título de Oceanógrafa. Pai e Pedro, vocês foram simplesmente fundamentais para a esta conquista. Amo demais vocês! Muito obrigada à minha família indescritível me amparando quando eu achava que não daria conta de chegar até o fim desta batalha. Obrigada Dinha, primos-irmãos e minhas incríveis tias: as Marias. Meus amigos da Oceanografia eu não poderia me esquecer jamais. Obrigada Dê, Fê Jurka, Uyara, Kashi, Flor, Jacque, Gastão, Luquitos, Danilete, e Elisa por toda amizade, cumplicidade, desesperos e diversões vividos juntos.

7 Às minha amigas do 601, o meu muito obrigada por todas as alegrias, conversas, desencontros e até brigas, que nos ensinaram a respeitar o direito do próximo e a viver em conjunto. Ao meus amigos de perto ou de longe que participaram ativamente desta conquista. Obrigada Hya, Mari, Paula, Amanda, Renatinha, Ana, Thaís, Caser, Rudi, Rafa, Cid e Gustavo. Por fim, agradeço com todo amor ao Diego por todos esses anos de cumplicidade, carinho, amizade, amor e compreensão. Por abrir mão de tantos finais de semana, ou mesmo passá-los comigo incentivando, revisando e consertando este trabalho. Obrigada Mô, por toda paciência e incentivo. Como eu já disse anteriormente, sem você isso tudo não teria graça. Eu te amo!

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Imagem da área de estudo...13 Figura 2 Forma de crescimento dos recifes na Bahia. Fonte: Modificado de Leão (2002)...17 Figura 3 Localização dos arcos costeiro e externo em relação à costa. Fonte: Modificado de Leão (2002)...19 Figura 4 Esquema ilustrativo de uma gestão ecossistêmica a partir de um mapeamento de habitats. A linha tracejada no centro representa uma divisão típica (potencialmente problemática) entre a atividade do projeto e as responsabilidades institucionais e governamentais. Fonte: Cogan e Noji (2007) apud Secchin (2011). Modificado por Secchin (2011) Figura 5 Esquema hierárquico representando a composição de habitats de maior nível por habitats de menor nível. Fonte: Modificado de Lund & Wilbur (2007) apud Secchin (2011)...27 Figura 6 Exemplo de Sonar de Varredura Lateral com seus respectivos componentes: Transdutor acústico, unidade processadora e cabos conectores. Fonte: Ferns & Hough (2002) Figura 7 Exemplo de funcionamento de um Sonar de Varredura Lateral. Fonte: Modificado de Ayres Neto (2000) Figura 8a Imagem dos tipos de substrato presentes no sonograma em estudo, evidenciando o sonograma em sua unidade...31 Figura 8b Imagem dos tipos de substrato presentes no sonograma em estudo, evidenciando os locais de presença de cada tipo...32 Figura 9 Imagem representando os padrões de fundo encontrados no estudo...34

9 Figura 10 Padrão de Estruturas Desagrupadas em Fundo de Baixa Intensidade de Retorno do Sinal (L1)...35 Figura 11 Batimetria do Banco dos Abrolhos. Fonte: Bourguignon (2010)...36 Figura 12 Imagem evidenciando a presença de um naufrágio no padrão L Figura 13 Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Baixa Intensidade de Retorno do Sinal (L2)...38 Figura 14 Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Alta Intensidade de Retorno do Sinal (L3)...39 Figura 15 Imagem evidenciando a ação de ondas na porção norte do padrão L Figura 16 Padrão Heterogêneo de Baixa a Média Intensidade de Retorno do Sinal (L4)...41 Figura 17 Imagem evidenciando a presença de mancha de diferente intensidade de retorno do sinal no padrão L4...41

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Padrões de fundo encontrados na área de estudo...33 Tabela 2 Classificação de possíveis habitats na região de estudo. Modificado de Greene et al (1999)...43

11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Área de estudo OBJETIVO Objetivo geral Metas REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O Complexo Recifal do Banco dos Abrolhos Mapeamento de habitats METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 48

12 RESUMO O estudo realizou mapeamento acústico da região adjacente a Ilha Sueste no Arquipélago dos Abrolhos, localizado na região centro-leste da plataforma dos Abrolhos BA. Diferentes tipos de substratos foram definidos utilizando dados geofísicos referentes à área de estudo. Para isso, foram adquiridos registros de Sonar de Varredura Lateral (SVL). Quatro padrões sonográficos foram identificados e a partir dessa classificação, dois tipos de substratos na região do entorno das ilhas do Arquipélago puderam ser definidos: o substrato recifal e o substrato inconsolidado. Através de dados sedimentares adotados na bibliografia, foi possível, juntamente com o sonograma, comparar e inferir as fácies acústicas presentes no fundo marinho da área de estudo. Observou-se na porção oeste da área estudada presença marcante de sedimento grosso inconsolidado e recifes em franja bordeando as ilhas de Sueste e Siriba, padrão caracterizado pela alta intensidade do retorno do sinal acústico. Já nas porções central e leste da área estudada foram encontrados fundos interpretados como sedimentos de menor granulometria, caracterizados pela baixa intensidade do retorno do sinal acústico. Ainda na porção leste foi identificada presença de estruturas recifais isoladas, e ausência total destas na região central. Adjacente à ilha Sueste ainda foi encontrada presença de estruturas recifais agrupadas, caracterizando a coalescência dos topos dos chapeirões. De forma geral, o substrado inconsolidado foi responsável pela representação da grande maioria da área total, restando apenas 6,77% representado por substrato recifal. Foi possível, a partir da identificação do substrato e das características do leito marinho, definir os potenciais habitats na área de estudo, o que pode ser considerada uma excelente ferramenta para o planejamento, criação e manejo de áreas que necessitam de constante conservação, como é o caso da região de Abrolhos.

13 12 1. INTRODUÇÃO Com a proximidade de grandes populações com o oceano, relacionada aos bens naturais demandados por elas, decorre uma crescente pressão humana sobre o sistema marinho. Dentre os efeitos do adensamento da população, é possível incluir o desaparecimento de ecossistemas, erosão costeira, poluição marinha, pesca excessiva e conseqüente aumento da vulnerabilidade marinha em relação a desastres naturais. Com isso, se faz urgente a necessidade por uma gestão espacial do ambiente marinho Brown et al (2009). Para o gerenciamento e gestão de um ecossistema é necessário seu estudo pretérito, incluindo conhecimento amplo do ambiente. Segundo Able et al.(1987), a primeira etapa para o gerenciamento e gestão do ambiente marinho é o mapeamento dos habitats, que servirá como base para o estudo e proteção do ambiente até então desconhecido. No ambiente marinho, segundo Freeman e Rogers (2003), a geomorfologia é um importante determinante no estudo, uma vez que interfere intimamente na estabilidade do substrato a longo prazo, o que é de grande relevância, uma vez que representa um maior controle sobre a diversidade biológica. Ainda segundo os autores, internacionalmente existe uma necessidade emergente para melhor caracterização desse habitats mapeados, usando informações geológicas e oceanográficas a fim de prever melhor a distribuição destes habitats em áreas que carecem de dados ecológicos. Apenas recentemente os cientistas conseguiram igualar a qualidade dos estudo do meio marinho com os efetuados no ambiente terrestre, a partir de tecnologias de imageamento acústico do leito marinho. Segundo O Connel et al (2007), equipamentos como Sidescan e batimetrias multifeixe revolucionaram o mapeamento do fundo marinho proporcionando avanços significativos na compreensão da geologia marinha e

14 13 processos geológicos. No Brasil, um do locais de grande foco no âmbito do mapeamento de habitats é a plataforma dos Abrolhos. 1.1 Área de estudo A área estudada no projeto compreende uma região específica dentro de toda a extensão da Plataforma de Abrolhos - BA, a região adjacente à ilha de Sueste do Arquipélago de Abrolhos, como se observa na Figura 1. Figura 1: Imagem da área de estudo, onde em vermelho se distribuem as linhas sonográficas analisadas no trabalho.

15 14 2. OBJETIVO 2.1 Objetivo geral Mapear os habitats de uma região dentro do Arquipélago dos Abrolhos, mais especificamente, em região adjacente à ilha de Sueste do Arquipélago. 2.2 Metas Identificar a cobertura sedimentar e os tipos de fundo associados a partir dos padrões sonográficos observados. Relacionar a imagem sonográfica com trabalhos de mapeamento de habitats já realizados na região, objetivando a relação do fundo local com as comunidades existentes. Caracterizar a morfologia dos habitats presentes.

16 15 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 O Complexo Recifal do Banco dos Abrolhos Segundo Leão et al.(2008), o recife de coral é uma estrutura rochosa, rígida, construída por organismos aquáticos (animais e vegetais) portadores de esqueleto calcário, a qual forma um obstáculo de proteção para a orla marítima da ação das ondas e das correntes marinhas. Segundo Pickrill et al (2007), o ambiente recifal, do ponto de vista biológico, apresenta a maior taxa de fixação de oxigênio e carbono, além de conter a maior biodiversidade presente no ambiente marinho, podendo, ainda, ser comparado às florestas tropicais quanto a sua produtividade. Outro ponto de grande relevância, e explicativo para os fatores mencionados anteriormente, é o fato do recife de corais ser um ambiente de grande abundância de alimento, abrigo e proteção contra predadores (PICKRILL et al, 2007) Localização do Banco dos Abrolhos A plataforma dos Abrolhos, ou Banco dos Abrolhos, está localizada no sul da Bahia, mais especificamente entre a Reserva Extrativista Marinha do Corumbau no município de Porto Seguro no estado da Bahia (limite norte) e a Foz do Rio Doce, em Linhares, estado do Espírito Santo (limite sul). A Plataforma dos Abrolhos possui uma largura em torno dos 200 quilômetros apresentando, assim, uma anomalia morfológica na plataforma leste brasileira. Sua profundidade é geralmente menor que 60 metros e sua quebra de plataforma localizando a 70 metros. No litoral do estado da Bahia se encontra o mais expressivo recife de corais de todo o Oceano Atlântico Sul Ocidental, o qual abriga cerca de um por cento dos corais de todo mundo. No litoral sul do estado se encontra o Banco do Abrolhos que,

17 16 expressivamente, abriga os mais exuberantes recifes de todo o Brasil que, além de serem raros no mundo, são os que apresentam o maior número de espécies descritas de corais (LEÃO et al., 2008), concebendo, assim, incontestável importância científica. Por apresentarem características distintas a respeito de sua forma de crescimento e morfologia, sua fauna coralina construtora e seu cenário deposicional, essas estruturas diferem de outros recifes coralinos como, por exemplo, os sistemas recifais do Caribe (LEÃO, 2002). Tais formas recifais endêmicas são chamadas de chapeirões, nome denominado por Hartt em 1870 (MELO et al, 1975; LEÃO, 2002; LEÃO et al, 2008). A região é considerada prioridade mundial para conservação da biodiversidade e é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial Natural. O Complexo Recifal do Banco dos Abrolhos possui a maior diversidade de corais brasileira e ocupa uma área de km², o que justifica ser a maior e mais importante área recifal do Brasil (LEÃO, 2002; GOMES, 2004) Ambiente físico Clima e Oceanografia O clima na costa leste do Brasil, na qual se localiza a plataforma em questão, é úmido com a temperatura variando de 24 o C inverno a 27 o C no verão e precipitação média anual na região costeira adjacente de 1750mm. Os meses de março, abril e maio são os com maior índice de pluviosidade, totalizando 35% da precipitação anual (NIMER 1989 apud LEÃO 2002). O Banco dos Abrolhos se localiza na parte sul da área dos ventos alísios, possuindo, o descrito sistema de ventos, duas direções principais: nordeste/leste durante primavera e verão e sudeste durante o outono e inverno, o que é decorrente da migração para norte da célula anticiclônica do Atlântico sul no verão e para sul no inverno (NIMER 1989 apud LEÃO 2002). Durante o inverno, o avanço para norte de frentes frias polares dá força aos ventos de sudeste, adicionando uma componente sul-sudoeste na circulação atmosférica.

18 Descrição do Sítio Recifal Ainda segundo Leão et al (2008), os recifes encontrados na Bahia possuem um crescimento único, não comumente observado em outra região do mundo, o chamado chapeirão, nome dado por Hartt em Os chapeirões são colunas isoladas de corais que crescem sobre o fundo marinho em uma forma cogumelar, possuindo uma base estreita e topo distribuído lateralmente e podendo ser encontradas de várias dimensões horizontais e verticais (LEÃO, 2002). Tais estruturas são formadas a partir da colonização realizada por pólipos de corais da espécie Mussismilia braziliensis, endêmico do Brasil, que com um pouco mais de uma dezena de anos de idade e cerca de 20 cm de diâmetro já apresenta uma forma de cogumelo (LEÃO, 2002). Ainda segundo a mesma autora, quando estas estruturas, no decorrer de seu crescimento, se aproximam da superfície do oceano o crescimento é acentuado na direção lateral, aumentando assim, o diâmetro do chapeirão em seu topo. Se houverem outros chapeirões adjacentes, os topos destes podem se coalescer, formando, assim, estruturas recifais compostas e maiores, de formas e dimensões variadas, que são os bancos recifais (figura 2). Figura 2: Imagem exemplificando a forma de crescimento dos recifes na Bahia, onde as estruturas recifais possuem crescimento em formato de cogumelo, com a base estreita e topo pronunciado lateralmente. Modificado de LEÃO (2002).

19 18 Leão (2002) observou que seu crescimento é intimamente ligado à direção do vento, onde o topo é mais pronunciado na direção dos ventos dominantes. A partir disso se vê a importância do estudo climático e oceanográfico na região. Os recifes presentes na região de estudo são distribuídos na plataforma de uma maneira peculiar, onde são presentes dois arcos recifais aproximadamente paralelos à costa. Um é considerado costeiro/interno (localizado cerca de 10 a 20 quilômetros da costa) e o outro externo (localizado cerca de 70 quilômetros da costa). Segundo Leão (2002), o arco costeiro é fortemente representado pela coalescência dos topos dos chapeirões, formando estruturas compostas chamadas de bancos recifais. Algumas fusões são de baixa expansão, porém algumas são de grande importância como, por exemplo, o recife da Pedra Grande, localizado no Parcel das Paredes, o qual possui cerca de 17 quilômetros de extensão, como observado na figura 3. Essa formação conta com o preenchimento dos espaços vazios por sedimento autóctone de origem biogênica (LEÃO, 2002). Na parte inferior desses chapeirões, onde não há coalescência, persistem canais estreitos ao longo de todo o banco. Por sua vez, estes bancos não formam estruturas recifais clássicas como recifes em barreiras ou franjas, são bancos isolados, rasos e com formas e dimensões variadas (LEÃO, 2002). Em momentos de maré baixa os topos dos bancos podem permanecer emersos formando poças rasas e/ou arenosas que podem ficar isoladas ou mesmo conectadas umas às outras ou ao ambiente externo por canais meandrantes. Já o arco externo, segundo Leão (2002), é localizado a, aproximadamente, 5 quilômetros a leste do Arquipélago de Abrolhos, com extensão de 15 quilômetros na direção norte-sul e 5 quilômetros na direção leste-oeste (figura 3). Diferentemente do arco costeiro, o arco externo é fortemente composto por chapeirões isolados em águas com aproximadamente 25 metros de profundidade (LEÃO, 2002). Esses chapeirões, por sua vez, são caracterizados por não coalescerem lateralmente, assim, são marcados por possuírem no topo espécies que necessitam de maior luminosidade

20 19 (fitófitas) e abaixo deste, espécies que vivem em ambientes com menor luminosidade (ciáfilas), tendo conhecimento que os topos dos chapeirões se localizam nos primeiro 10 metros de profundidade e não permanecem emersos nas marés baixas (LEÃO, 2002). Figura 3: Localização dos arcos costeiro e externo em relação à costa. Modificado de LEÃO (2002) Por fim, ainda segundo Leão (2002), existem os recifes em franja adjacentes às ilhas do Arquipélago de Abrolhos. Esses recifes são bem diferentes dos anteriores, uma vez que são formações recifais pouco desenvolvidas sobre um substrato estável (vulcânico). Estes são formados a partir do crescimento de corais, algas coralinas e diversos outros organismos incrustantes. Já as cavidades internas são preenchidas por sedimento consolidado a partir da precipitação de cimento marinho carbonático (LEÃO, 2002). A respeito do topo recifal, pode se estender horizontalmente cerca de 50 a 60 metros a partir das ilhas com uma altura inferior a 5 metros a partir do sedimento onde está afixado (LEÃO, 2002). A maior parte das encostas das ilhas é formada pelos mesmos organismos incrustantes encontrados nos recifes, porém em espessura que não excede poucos centímetros (LEÃO, 2002).

21 Sedimento inter-recifal Outra característica intrigante e peculiar da área é a coexistência de diferentes tipologias de sedimento ao redor dos recifes e bancos. Tal coexistência de sedimento siliciclástico e carbonático está relacionada com a evolução geológica da região, possuindo como um dos principais agentes, as variações do nível do mar (LEÃO, 2002). Os depósitos atuais resultantes refletem os processos pretéritos que, possivelmente, são os maiores responsáveis pela variedade de habitats encontrados hoje (LEÃO, 2002). Primeiramente, a componente siliclástica, segundo Leão (2002), é oriunda, maiormente, do sedimento retrabalhado proveniente dos depósitos terciários do Grupo Barreiras que cobrem grande parte da região continental aflorando ao longo da costa e do sedimento fluvial de importantes rios da região, levados pelas correntes de deriva litorânea para posterior deposição. Já a componente carbonática é considerada autóctone, ou seja, de formação in situ, uma vez que é originada a partir da deposição esqueletal dos próprios organismos que vivem nos recifes, ou mesmo de fragmentos coralíneos ou algais que por algum motivo se quebraram e se depositaram no sedimento já existente (LEÃO, 2002). De acordo com Leão (1982) e Leão (1996), a componente siliciclástica é predominante na região costeira, enquanto a componente carbonática é predominante nas plataformas média e externa, além das áreas circunvizinhas aos recifes Trabalhos de Mapeamento de Habitats já realizados na região Na plataforma dos Abrolhos, apenas dois trabalhos de mapeamento de habitats já foram realizados, ambos dispondo de técnicas acústicas para a aquisição de dados. Secchin (2011), utilizando sonografia, batimetria e imagens de ROV mapeou habitats

22 21 em uma escala de quilômetros, os chamados megahabitats, na plataforma dos Abrolhos, encontrando domínios abrangentes bastante característicos, como os bancos recifais e bancos de rodolitos. Também a partir de sonografia, batimentria e imagens de ROV, Bourguignon (2010) mapeou habitats da região do Canal dos Abrolhos, região adjacente à presente área de estudo, e realizou definições sobre a distribuição do sedimento e das estruturas recifais sobre o Canal dos Abrolhos e o Arco Costeiro definido por Leão (2002). Desta forma, a partir da descrição do substrato por meio da identificação dos domínios e das características do leito marinho foi possível inferir os tipos de habitats potenciais na área de estudo. Ainda segundo Bourguignon (2010), um aspecto relacionado à distribuição dos habitats no Canal dos Abrolhos é a presença de diferentes tipos de sedimentos, representando um fator condicionante básico para a distribuição das estruturas recifais na área, bem como para a grande maioria dos habitats bentônicos marinhos. Algumas características dos sedimentos como tamanho das partículas, teor de matéria orgânica e mobilidade das partículas por processos hidrodinâmicos influenciam as comunidades bentônicas e a relação com o tamanho e tipo de organismos que vivem no substrato (BOURGUIGNON, 2010). Um adendo é o fato dos mapeamentos de habitats já realizados na região terem sido realizados sempre perpendiculares à costa, seguindo um gradiente batimétrico. Isso torna o presente trabalho importante na comunidade acadêmica, uma vez que a área a ser estudada possui a característica de ser muito protegida/abrigada, sendo adjacente a uma das ilhas do arquipélago, assim, o levantamento permitirá mapear a continuidade lateral de feições presentes, além de sua relação com as ilhas.

23 Mapeamento de habitats O que é um habitat, como mapeá-lo e qual sua importância? O chamado Mapeamento de Habitats possui a finalidade de associar determinadas espécies com seu respectivo habitat ou habitats (HUFF, 2008). O termo habitat é usado para definir o local onde determinado animal ou planta vive, porém, habitats são definidos a partir do conhecimento de que organismos se distribuem ao longo de um gradiente ambiental, onde são definidos diferentes fatores ambientais, podendo estes serem geológicos, físicos ou químicos (BROWN et al, 2009). Segundo Zajac (2008), no ambiente terrestre, habitats são mapeados e delimitados a partir de vegetações dominantes ou até mesmo construções humanas que fornecem a configuração física do habitat para a fauna associada. Em contra partida, no ambiente marinho, o estudo é diferente, onde os habitats são mapeados a partir de sua geomorfologia adicionada aos parâmetros hidrográficos locais (ZAJAC, 2008). Porém, muito autores afirmam que na delimitação de habitats terrestres a geomorfologia também é o fator dominante, uma vez que vegetações e construções humanas, por exemplo, são intimamente dependentes desta. Habitats marinhos, principalmente os bentônicos são definidos por um conjunto de fatores geológicos e pelas características físico-químicas das massas de água presentes no local (DIAZ et al, 2004). Este conjunto de características que podem definir tipos de habitas é também conhecido como geodiversidade, que passa a ser diretamente correlacionada com habitats bentônicos. Sendo assim, o mapeamento é uma etapa inicial que servirá de base para a discussão sobre o processo de gestão e proteção de recursos naturais marinhos, até então desconhecidos, como visualizado na figura 4 (SECCHIN, 2011).

24 23 Figura 4: Esquema ilustrativo de uma gestão ecossistêmica a partir de um mapeamento de habitats. A linha tracejada no centro representa uma divisão típica (potencialmente problemática) entre a atividade do projeto e as responsabilidades institucionais e governamentais. Fonte: Cogan e Noji (2007) Modificado por Secchin (2011). Um habitat marinho é, de fato, algo que engloba mais do que substrato ou estrutura. No entanto, esses elementos são essenciais para a determinação de cobertura e proteção de uma fauna associada (DIAZ et al, 2004). A correlação do sedimento como habitat é utilizada com a consideração dos aspectos da história de vida dos organismos bentônicos, incluindo a forma em que um determinado local atende as necessidades relativas com a residência do organismo no ambiente (DIAZ et al, 2004). A importância óbvia dos tipos de substrato do fundo do oceano para a composição e caracterização de habitats bentônicos e comunidades associadas, tem levado a vários esforços utilizando imageamento de fundo do mar em combinação com técnicas de análise espacial para caracterizar mapas de habitats bentônicos (ZAJAC, 2008). No ambiente marinho, um importante uso do mapeamento de habitats é melhorar a compreensão da distribuição dos habitats que são particularmente relevantes para as espécies pescadas ou espécies sensíveis (COCHRANE et al, 2001). Outro uso constante é na implementação e proteção de reservas marinhas, onde, ainda segundo Cochrane et al (2001), os gerentes precisam de mapas de habitats para ajudar na

25 24 determinação dos mais adequados limites para reservas, a fim de atender vários critérios e metas (como a representação do tamanho do habitat na reserva, a heterogeneidade de habitats, reserva de espaço, inclusão de habitats sensíveis, além de outras determinações). Segundo Huff (2008), porém, um considerável problema no mapeamento de habitats marinho é o fato da pesquisa não possuir uma tecnologia eficaz podendo estabelecer uma conexão simples, direta e totalmente verídica entre habitat e espécie, ou seja, a distribuição e abundância de organismos marinhos que compõem inteiramente a pirâmide de biomassa do complexo marinho. De acordo com Greene et al (1999), a geologia juntamente com a profundidade, padrões de circulação e química da água são o elementos-chave que podem ser usados para classificar o habitat e sua comunidade biótica associada ocupando uma área de fundo oceânico. Porém, infelizmente, a distribuição dos habitats marinhos não é tão bem conhecida como a distribuição dos terrestres, uma vez que em relação aos últimos existe uma gama de mapas amplamente disponíveis, ao contrário dos primeiros que ainda estão relativamente no início do desenvolvimento (COCHRANE et al, 2001). No entanto, finalmente ferramentas comumente usadas em trabalhos em terra estão viáveis para o uso no gerenciamento integrado das regiões offshore (PICKRILL et al, 2007). Para a construção desses mapas no ambiente marinho, de acordo com Greene et al (1999), técnicas geofísicas adicionadas a pesquisas in situ e análises geológicas em geral são fundamentais na determinação de estruturas presentes no habitat além de sua litologia. Assim, ainda segundo o mesmo autor, a interpretação e verificação desses recursos (ambiente em questão) identificados a partir de técnicas acústicas (sonografia e batimetria) são de grande relevância na caracterização destes habitats. As tecnologias de mapeamento acústico do fundo marinho envolvem mais de quinze anos e vem abraçando rapidamente os estudos hidrográficos e geológicos (PICKRILL

26 25 et al, 2007). Segundo tal autor, novas tecnologias, gerenciamento de dados, interpretações e produção de mapas estão envolvidos para a otimização da utilização desses dados, além de fornecerem percepções sobre a geologia offshore. Um fator favorável aos levantamentos geofísicos é o tempo de estudo, uma vez que, se forem cuidadosamente planejados e bem-executados podem ser, agora, relativamente de curta duração, além de permitirem uma alta resolução (PICKRILL et al, 2007). Por sua vez, interpretações em escalas regionais produzem informações de habitats específicos locais incluindo textura do sedimento, formas de fundo e composição das espécies bentônicas (PICKRILL et al, 2007). Ainda segundo PICKRILL et al (2007), no Canadá, o programa de mapeamento do leito marinho em sua plataforma teve início na década de sessenta. Esse mapeamento foi feito com base em ecobatimetria uni-feixe, sonografia, e análise sedimentológica, abrangendo uma cobertura adequada em escala regional, lançando, assim, as bases para a compreensão da geologia superficial da plataforma canadense Classificação de habitats Em 1999, Greene e seus colaboradores, usando a geologia, geofísica e observações biológicas, desenvolveram um esquema de classificação de habitats usado amplamente no mundo hoje. O esquema é aplicado principalmente para assembléias de peixes em águas profundas, porém os autores afirmam que o esquema pode ser usado como modelo para classificação de outros habitats, em outras profundidades e em outras regiões. Tal esquema foi desenvolvido com o intuito de se padronizar as descrições de tais habitats. A classificação é baseada na análise de variáveis bióticas e abióticas do meio, tendo como informações fundamentais para a classificação adequada dos habitats a morfologia ou o relevo e a distribuição de sedimentos superficiais do fundo marinho (GREENE et al, 2007). Com isso, a diversidade de habitats mapeados e classificados

27 26 em uma determinada região depende da heterogeneidade física e biológica do ambiente, da disponibilidade de dados do leito marinho e da escala em que o mapeamento é realizado (VALENTINE et al apud SECCHIN, 2011). A partir disso se classificou os habitats em Megahabitat, Mesohabitat, Macrohabitat e Microhabitat: Megahabitats O termo é usado quando se deseja mencionar recursos de grandes dimensões, como quilômetros, dezenas de quilômetros ou mesmo uma escala ainda maior. Províncias fisiográficas (plataforma continental, talude e bacia oceânica) podem ser consideradas megahabitats, porém, muitas vezes essas províncias compreendem vários megahabitats diferentes, tendo como exemplo cânions submarinos, montes submarinos, ambientes com lava vulcânica, planaltos, além de grandes recifes (GREENE et al, 2007). Mesohabitats Já mesohabitats são delimitados quando se possui características e dimensões a partir de uma escala de dezenas de metros a um quilômetro. Segundo Greene et al (1999), a abundância, distribuição e diversidade de peixes bentônicos podem variar dentro de diferentes mesohabitats. Sabendo que um megahabitat pode ser um conjunto de vários mesohabitats, pode-se inferir que aquele possui uma assembléia variada de peixes. Alguns exemplos de mesohabitats são montes submarinos pequenos, cânions, bancos, recifes, morainas glaciais, ambientes com lava vulcânica, deslizamentos de terra, cavernas e afloramentos rochosos. Macrohabitats Por sua vez são delimitados quando a escala se posiciona entre um e dez metros, ou seja, são habitats onde materiais do fundo, como pedras e blocos são cruciais para o habitat, ou mesmo por serem um possível habitat. Da mesma forma ocorrida nos megahabitats, os mesohabitats também podem ser um conjunto de macrohabitats com diferentes características. Fendas, fissuras, cavernas, escapas, recifes de construção solitária e pequenos bancos de algas podem ser relevantes exemplos de macrohabitats (GREENE et al, 1999).

28 27 Microhabitat Por fim, em uma escala mais reduzida, os microhabitats são demarcados por centímetros ou até milímetros, incluindo materiais presentes no leito marinho como areia, limo, cascalho, pequenos detritos de rochas, pequenas fissuras/fraturas. Assim como os demais, um conjunto de microhabitats pode compor um macrohabitat com características peculiarmente diferentes (GREENE et al, 1999). Figura 5: Esquema hierárquico representando composição de habitats de maior nível por habitats de menor nível. Fonte: Lund & Wilbur (2007) Modificado por Secchin (2011).

29 28 4. METODOLOGIA O presente trabalho foi baseado em registros realizados pelo Sonar de Varredura Lateral EdgeTech 4100P composto por feixe 272TD (100/500 khz), 150 m de cabo, unidade processadora 560P, GPS, laptop e programa de aquisição Discover (V.5.12) pertencente ao Laboratório de Geologia Marinha (LaboGeo-UFES) (Figura 6). Figura 6: Sonar de Varredura Lateral Edge Tech 4100P e seus componentes. Equipamentos de propriedade do Laboratório de Oceanografia Geológica (LABOGEO) da Universidade Federal do Espírito Santo. Fonte: Arquivos fotográficos LABOGEO. A sonografia permite o imageamento acústico das feições existentes na superfície do fundo marinho. Sua configuração consiste de uma embarcação rebocando via cabo um equipamento denominado towfish contendo dois transdutores laterais opostos, que

30 29 emitem e recebem pulsos sucessivos em alta frequência varrendo a superfície de fundo (Figura 7). Figura 7: Exemplo de funcionamento de um Sonar de Varredura Lateral. O barco recoba via cabo o equipamento denominado tow fish. Fonte: Modificada de AYRES NETO (2000). Os dados são enviados para um processador, sendo gerada uma imagem digital denominada sonograma. A interpretação do sonograma é realizada a partir da identificação de padrões de intensidade de retorno do sinal (alta, média ou baixa), além da análise do caráter textural (homogêneo, heterogêneo, rugoso, formas de fundo). Esses dados foram processados com auxílio do software SonarWiz Map5. O mosaico tratado foi exportado em formato Geotiff em boa resolução. Através das propriedades reflexivas dos tipos de fundo e das estruturas morfológicas encontradas, mapas de padrões sonográficos puderam ser definidos a partir do programa ArcGIS, permitindo assim a identificação dos tipos de fundo, bem como feições morfológicas e estruturas recifais e classificação e dimensão de estruturas presentes no fundo marinho. A partir desse momento, os mapas foram compilados a demais trabalhos já realizados na área estudada a fim de inferir, determinar e mapear habitats característicos na região em questão.

31 30 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1 Interpretação Sonográfica Por meio da análise do sonograma foram identificados quatro padrões sonográficos distintos na região de estudo. Os padrões foram definidos a partir dos aspectos discutidos por Ayres Neto & Aguiar (1993), onde classificam as imagens pelos contrastes das reflexões do sinal acústico (contrastes do sonograma), textura sedimentar (grossa ou fina) e a homogeneidade das reflexões. Porém, assim como sugerido por Secchin (2008), as definições foram adaptadas para as características reflexivas da região de estudo, sendo os parâmetros atuantes: intensidade do sinal acústico de retorno (baixa, média e alta), homogeneidade (homogêneo, heterogêneo), relevo (regular, irregular) e rugosidade. A rugosidade, por sua vez, foi relacionada com estruturas recifais e, assim, destacadas e separadas em estruturas agrupadas e desagrupadas. A partir de tais definições foi possível identificar quais tipos de substrato são presentes no fundo adjacente à Ilha Sueste no Arquipélago dos Abrolhos (Figura 8), no qual foram encontrados basicamente dois grupos distintos, sendo estes o substrato recifal e o substrato inconsolidado. Pela alta resolução utilizada no pulso sonográfico foi possível identificar e mapear cada porção recifal e assim construir um mapa detalhado com a localização de cada estrutura recifal e não apenas identificando os locais de presença ou ausência de recifes, como comumente realizado.

32 Figura 8a: Imagem dos tipos de substrato presentes no sonograma em estudo, evidenciando o sonograma em sua unidade, onde serão evidenciados os diferentes padrões sonográficos presentes na região. 31

33 32 Figura 8b: Imagem dos tipos de substrato presentes no sonograma em estudo, evidenciando os locais de presença de cada tipo. Em marrom os locais com presença de substrato recifal e em verde os locais com presença de substrato inconsolidado.

34 33 O substrato recifal é assim definido pela presença de estruturas recifais proporcionando, de tal modo, um substrato rígido além de uma variação considerável do relevo local se apresentando, assim, de alta complexidade. Representa 6,77 % da área de estudo. No estudo, padrões que apresentam substrato recifal em sua composição são: Padrão de Estruturas Desagrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal (L1), Estruturas Agrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal (L2) e Estruturas Agrupadas em Fundo de Alta Intensidade do Retorno do Sinal (L3), os quais se apresentaram com presença significativa de estruturas recifais em sua composição, aliado de presença de fundo inconsolidado em meio às estruturas recifais. Já o substrato inconsolidado (93,23% da área de estudo) foi assim definido segundo a presença de substrato sedimentar e ausência de estruturas recifais determinantes. Tal domínio é formado por uma região onde existe variação na composição e/ou tamanho do sedimento encontrado. Com presença apenas de sua composição foi identificado o padrão chamado aqui de Padrão Heterogêneo de Baixa a Média Intensidade do Retorno do Sinal (L4). Abaixo se encontra a Tabela 1 e a Figura 9 com os tipos de padrões encontrados. Tabela 1: Padrões de fundo encontrados na área de estudo. Tipo de Padrão Padrão de Estruturas Desagrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Alta Intensidade do Retorno do Sinal Padrão Heterogêneo de Baixa a Média Intensidade do Retorno do Sinal Código L1 L2 L3 L4

35 34 Figura 9: Imagem representando os padrões de fundo encontrados no estudo, onde L1 é o Padrão de Estruturas Desagrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal, L2 o Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal, L3 o Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Alta Intensidade do Retorno do Sinal e L4 o Padrão Heterogêneo de Baixa a Média Intensidade do Retorno do Sinal.

36 Padrão de Estruturas Desagrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal (L1) Tal padrão é caracterizado pela presença de estruturas recifais isoladas não constituindo, assim, bancos recifais. Tais estruturas espaçadas na forma cogumelar, os chamados chapeirões, são evidenciadas no sonograma com alta intensidade do retorno do sinal acústico, tendo em seu entorno a presença de fundo inconsolidado de baixa intensidade de retorno do sinal, caracterizado fortemente por areia média a fina (Figura 10). Os chapeirões se apresentam com largura entre 0,80 e 18,70 metros, apresentando, assim, uma variação lateral considerável entre tais pináculos. Já a altura vai de encontro ao sugerido por Leão (2002), uma vez que a autora diz que estes podem alcançar uma altura de 15 metros. Figura 10: Padrão de Estruturas Desagrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal (L1) Espacialmente, o padrão é responsável por 41,15% do mosaico analisado, onde, segundo Leão (2002) e Bourguignon (2010) possui uma profundidade média em torno dos 10-15m (figura 11). A presença de granulometria média a fina, por sua vez, provavelmente é decorrente da presença do arco externo recifal descrito por Leão (2002). Segundo Dutra (2003), o arco recifal externo é responsável por atenuar a

37 36 energia de ondas e correntes vindas da plataforma externa, resultando em uma diminuição da energia próximo ao Arquipélago dos Abrolhos (Figura 9). Pelo fato de se localizarem em região abrigada, e as forçantes meteoceanográficas não serem bem definidas e categóricas, não foi possível identificar uma direção preferencial de crescimento dos chapeirões. Em uma das linhas sonográficas, na coordenada 17 o 58'51"S e 38 o 41'25"W, foi encontrado, ainda, um barco naufragado de aproximadamente 25 metros de comprimento, como evidenciado na figura 12. Figura 11: Batimetria do Banco dos Abrolhos. Em preto a área de estudo analisada. Modificado de Bourguignon (2010).

38 37 Figura 12: Imagem evidenciando a presença de um naufrágio no padrão L Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal (L2) O padrão é característico pela presença de estruturas recifais agrupadas na forma de recifes ou mesmo coalescência de topos dos chapeirões, representando cerca de 7,5% de todo o sonograma (Figura 9). Tais estruturas apresentam alta intensidade de retorno acústico com presença de regiões com baixa intensidade de retorno ao seu redor, assim representadas por areia média a fina nas regiões de baixa intensidade do retorno do sinal (Figura 13). Nas porções leste e oeste da Ilha Sueste o padrão é caracterizado pela presença de recifes em franja. Segundo Spano (2008) os recifes em franja estão edificados sobre matacões de rochas de origem vulcânica, porém tais recifes se apresentam pouco desenvolvidos e os corais apresentam, em muitos casos, fragmentações de sua estrutura, evidenciando que no passado formavam uma única colônia. Ainda segundo o autor, a profundidade máxima do recife em franja é de 4 m, onde se encontra a base dos blocos rochosos no fundo arenoso.

39 38 Figura 13: Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Baixa Intensidade do Retorno do Sinal (L2) Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Alta Intensidade do Retorno do Sinal (L3) Representado por presença de bancos recifais inseridos em área onde o sedimento apresenta granulometria aparentemente grossa pela sua alta reflexão do sinal acústico. Segundo Ayres (2000), quanto mais grosso for o sedimento, maior será a energia refletida do sinal acústico. Sendo assim, uma areia grossa refletirá maior energia que uma areia fina ou um sedimento lamoso. Isso acontece porque as irregularidades resultantes da presença de grãos maiores permite que a energia incidente seja preferencialmente refletida. A partir disso, sabe-se que o registro final é o resultado relativo das energias refletidas. Estudos de Melo et al (1975), identificaram que o cascalho biogênico é o principal componente ao redor dos recifes e das Ilhas do Arquipélago, onde esses sedimentos encontram-se sobre uma plataforma carbonática moderna. Também são representados recifes em franja bordeando a ilha Siriba, localizada a noroeste do mosaico (Figura 9).

40 39 O padrão representa cerca de 29,5% da área do mosaico e apresenta, segundo Bourguignon (2010), profundidade média cerca de 15 metros (profundidade média maior que o restante da área estudada), o que pode ser a explicação da mudança morfológica/de fáceis acústicas frente aos demais padrões (Figura 14). A granulometria grossa aparente do padrão L3 pode ser explicada pela dinâmica oceanográfica da região, onde o conjunto de ilhas abriga a região submersa do seu interior frente à forçantes hidrodinâmicas da plataforma, formando uma espécie de embaiamento, porém, o padrão L3 se encontra na margem da região abrigada pelas ilhas, sendo assim, menos protegido por estas e por isso com presença de maior granulometria decorrente da maior hidrodinâmica sofrida. Figura 14: Padrão de Estruturas Agrupadas em Fundo de Alta Intensidade do Retorno do Sinal (L3) Na porção norte do padrão L3 são encontradas, ainda, feições conhecidas como ripples, decorrente da ação de ondas no sedimento grosso na borda sul da Ilha Santa Bárbara, como exemplificado nas Figuras 14 e 15.

41 40 Figura15: Imagem evidenciando a ação de ondas na porção norte do padrão L Padrão Heterogêneo de Baixa a Média Intensidade do Retorno do Sinal (L4) Por fim, o padrão L4 contempla 21,85% do sonograma. É representado pela presença potencial de sedimento fino e ausência de formas recifais, sendo o único padrão do sonograma com tal ausência. Apresenta uma combinação de baixa e média intensidade do retorno do sinal acústico. (Figura 16). No referente padrão, além da ausência de estruturas recifais que o difere dos demais padrões, apresenta uma feição interessante se tratando de uma mancha de maiores características reflexivas e rugosidade que as apresentadas no restante do padrão (Figura 17).

42 41 Figura 16: Padrão Heterogêneo de Baixa a Média Intensidade do Retorno do Sinal (L4) Figura 17: Imagem evidenciando a presença de mancha em vermelho de diferente intensidade do retorno do sinal no padrão L4. Bibliografias consultadas não constam explicações sobre a diferença de sedimentação, além de não conterem dados detalhados de batimetria e sedimentologia da região.

43 42 Assim, a mancha encontrada poderia representar um embasamento acústico entre as ilhas Santa Bárbara (ao norte da elevação) e Sueste (ao sul da elevação), ou seja, um afloramento rochoso formado juntamente com o Arquipélago, o qual, segundo Fisher et al (1974) apud Leão (2002); Cordani (1970) e Asmus & Guazelli (1981), foi formado a partir de Intrusões Vulcânicas Terciárias representando um dos eventos da evolução das bacias marginais brasileiras. Porém, tal mancha não apresenta padrões reflexivos característicos de um embasamento, se apresentando, deste modo, com presença de substrato bastante rugoso, mas sem presença de relevo acidentado, o que seria marcante em um fundo rochoso. Assim, se sugere que ela apresenta um fundo carbonático inconsolidado com granulometria maior frente à granulometria fina do restante do padrão, o que pode evidenciar uma maior energia atuante na porção central do mosaico. 5.2 Mapeamento de potenciais habitats Como já dito por muitos autores, o mapeamento de habitats marinhos são eficazes para o gerenciamento de atividades pesqueiras bem como para o monitoramento de mudanças ambientais, avaliando os impactos antropogênicos frente aos organismos bentônicos (KOSTYLEV et al, 2001), deste modo, a identificação de potenciais habitats na região do Arquipélago dos Abrolhos auxiliou na inserção de certas informação a respeito do ambiente físico como a presença de sedimentos grossos na porção oeste do mosaico, evidenciando uma maior energia local onde o material particulado fica em suspensão na coluna d'água e as cargas de sedimento fino no fundo são baixas, ou mesmo onde organismos bentônicos atuam para incorporar completamente depósitos de siltes e argilas. Segundo Hutchings (1998), um aspecto importante a ser observado no mapeamento de habitats é a distribuição espacial de diferentes tipos de sedimento, representando um fator determinante para a distribuição das estruturas recifais da área, bem como para a grande maioria dos habitats bentônicos marinhos.

44 43 Neste trabalho a classificação dos potenciais habitats seguiu a classificações sugerida por Greene et al (1999), como visto na tabela a seguir. Tabela 2: Classificação de possíveis habitats na região de estudo. Modificado de Greene et al (1999). Nível hierárquico Primário (substrato) Secundário (potenciais habitats) Geológico Sedimento inconsolidado Fino (areia carbonática fina) Grosso (areia carbonática média a grossa e/ou cascalho) Biológico Recifes Pináculos recifais ( chapeirões ) Estruturas agrupadas Os habitats dividiram-se em habitats geológicos e habitats biológicos e também a partir da classificação de Greene et al (1999), ambos foram classificados como mesohabitats, uma vez que são distribuídos em uma escala de dezenas de metros a 1km, sendo assim mesohabitats geológicos e mesohabitats biológicos. Os habitats geológicos incluíram todo o sedimento inconsolidado identificado no fundo, caracterizando os depósitos finos e grossos, representados pelas areias carbonáticas finas, médias, grossas e/ou cascalhos biogênicos. Os habitats biológicos foram definidos a partir da morfologia recifal, sendo divididos em pináculos coralinos (ou chapeirões) e em estruturas agrupadas, que incluíram além de recifes em franja de diversas dimensões, estruturas inicialmente isoladas que apresentaram agrupamento. Ainda segundo Hutchings (1998) e segundo Brown et al. (2009), diferenças observadas na fauna associada são decorrentes dos processos físicos atuantes, como uma sutil variação na composição do sedimento, na profundidade, ou mesmo na corrente presente. Outros fatores determinantes ainda observados por Brown et al (2009) foram

45 44 as variações de fornecimento de nutrientes, fauna microbiana presente nos sedimentos e interações tróficas, o que pode influenciar diretamente na composição faunística. Além disso, estudos realizados por Ryan (2006) revelaram que a abrasão por ondas juntamente com o transporte de sedimento localizado podem desempenhar um papel importante na alteração da diversidade de habitats bentônicos, o que pode estar acontecendo no padrão L3, onde é possível se observar regiões com evidente interação entre ondas e fundo e regiões onde não há essa evidência. Organismos viventes em regiões de substrato recifal rígido (como nos padrões L1, L2 e L3) localizam-se, assim, na zona fótica e dependem da própria estrutura coralina e da presença de partículas suspensas na coluna d água para sobreviverem. Por outro lado, organismos viventes sobre ou sob um fundo com sedimento inconsolidado (padrão L4) são, provavelmente, dependentes de detritos que chegam ao sedimento a partir da coluna d água. Desta maneira, os diferentes substratos são fatores incontestavelmente importantes para a distribuição das comunidades biológicas e seus habitats (Beaman & Harris, 2007). Francine Filho et al (2013) em estudo no Banco dos Abrolhos verificou que as porções recifais existentes na região submersa do Arquipélago dos Abrolhos eram fortemente compostas pelos corais escleractíneos Agaricia humilis, Favia gravida, Mussismilia braziliensis e Siderastrea spp., algas calcárias articuladas e macroalgas do gênero Sargassum. Segundo Bourguignon (2010), pelo fato dos recifes de corais serem os ecossistemas mais sensíveis do ambiente marinho, são considerados excelentes indicadores de mudanças em condições ambientais. Outra consideração importante a ser feita é a conscientização da importância na preservação de tais áreas recifais, uma vez que apresentam um dos ecossistemas mais produtivos do mundo. Por serem assim consideradas, a criação de áreas de preservação e conservação vem se tornando uma solução razoável por diversas entidades, sejam elas governamentais e não-

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