Cap Motores MOTORES. Motores, são máquinas que produzem energia mecânica a partir de outros tipos de energia..

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cap. 02 - Motores MOTORES. Motores, são máquinas que produzem energia mecânica a partir de outros tipos de energia.."

Transcrição

1 Cap Motores MOTORES Motores, são máquinas que produzem energia mecânica a partir de outros tipos de energia.. MOTOR ELÉTRICO O motor elétrico transforma energia elétrica em energia mecânica, como por exemplo, o motor de um ventilador. AVIÃO A HÉLICE

2 Neste tipo de aeronave, o motor não produz diretamente a tração, o que ocorre através da hélice. Nas aeronaves a hélice, o motor transforma a energia calorífica do combustível em energia mecânica para movimentar a hélice. O motor usado para girar a hélice pode ser a pistão ou turbo-hélice, nada mais sendo que um motor turbojato modificado para este fim. AVIÃO A REAÇÃO Estas aeronaves usam motores a reação, que impulsionam o ar diretamente. Os motores a reação ainda podem ser do tipo turbojato ou turbofan, nada mais sendo que um motor turbojato acrescido de um "fan", que em inglês significa ventilador. Nas aeronaves a reação (jato), o motor transforma a energia calorífica do combustível em energia mecânica para movimentar a aeronave. MOTORES TÉRMICOS Todos os motores que transformam energia calorífica em energia mecânica são denominados motores térmicos. Assim sendo, os motores dos aviões a hélice e a jato são motores térmicos. Os motores térmicos podem ser classificados em: motores de combustão externa e motores de combustão interna. Nos motores a combustão externa, o combustível é queimado fora do motor. Ele tem como vantagem aceitar qualquer tipo de combustível, mas não pode ser usado em aviões, pois é excessivamente pesado. O motor a vapor é um exemplo que podemos citar. No motor de combustão interna, o combustível é queimado no interior do motor. Esse motor pode desenvolver elevada potência e ser ao mesmo tempo leve, o que é vantajoso para uso aeronáutico. Quanto ao sistema de propulsão, as aeronaves podem ser classificados em dois grupos principais: aviões a hélice e aviões a reação. Nos aviões a hélice, o motor não produz diretamente a tração, mas sim através de uma hélice. Esta se baseia na Lei da Ação e Reação, impulsionando grandes massas de ar a velocidades relativamente pequenas. Os motores usados para girar a hélice podem ser de dois tipos: motor a pistão e motor turbo-hélice

3 Nos aviões a reação, o motor impulsiona o ar diretamente. Contrariamente à hélice, o motor a reação impulsiona massas relativamente pequenas de ar a grandes velocidades. Os principais tipos são: motor turbojato e motor "turbofan". O motor a pistão, assemelha-se aos dos automóveis, mas é construído dentro das exigências aeronáuticas de leveza, confiabilidade, eficiência elevada, etc. É econômico e eficiente em baixas velocidades e altitudes, mas sua maior vantagem é o baixo custo, sendo por isso muito utilizado em aviões de pequeno porte. No motor turbojato, o ar admitido é impulsionado num fluxo de alta velocidade, utilizando a energia expansiva dos gases aquecidos pela combustão. Em baixas velocidades ou baixas altitudes, torna-se antieconômico e ineficiente, sendo por isso um motor mais apropriado para aviões supersônicos. O motor turbofan é constituído por um turbojato acrescido de um "fan" (ventilador, em inglês). O "fan" funciona como uma hélice de características especiais, criando um fluxo de ar frio que mistura-se com os gases quentes do jato principal. As vantagens deste motor são a elevada tração, baixo ruído e grande economia de combustível. É por isso o tipo de motor mais amplamente utilizado nos aviões de alta performance atuais. O motor turbo-hélice é um motor turbojato modificado, onde quase toda a energia do jato é aproveitada para girar uma turbina (cujo princípio de funcionamento é o mesmo do cata-vento), a qual aciona uma hélice através de uma caixa de engrenagens de redução. É um motor ideal para velocidades intermediárias entre as dos motores a pistão e os motores "turbofan". Fica claro agora, que cada tipo de motor é mais indicado para uma determinada faixa de velocidades e altitudes. Na ordem crescente destas variáveis, são indicados o motor a pistão, turbo-hélice, "turbofan" e turbojato. Dentre as qualidades exigidas do motor aeronáutico, as mais importantes são: segurança de funcionamento, durabilidade, ausência de vibrações, economia, facilidade de manutenção, compacidade, eficiência térmica e leveza. Entende-se por eficiência térmica, a relação entre a potência mecânica produzida e a potência térmica liberada pelo combustível. Na prática, a eficiência dos motores aeronáuticos é da ordem de 25% a 30%, o que é muito pouco, considerando-se que os motores elétricos de alta potência têm eficiências que superam facilmente os 90%. Leveza, em termos técnicos, é indicada pela relação massa-potência, que é igual à razão entre a massa do motor e a sua potência. O ideal, é que essa relação seja a menor possível. Motor aeronáutico: massa de 160 kg, potência de 200 hp; relação massa-potência de 0,8 kg/hp. Motor elétrico: massa de 750 kg, potência de 150 hp; relação massa-potência de 5,0 kg/hp. A segurança de funcionamento dos motores depende da sua durabilidade e de uma cuidadosa manutenção, que geralmente compreende duas partes: a) Inspeções periódicas - Os motores devem ser inspecionados em determinados intervalos (25 horas de vôo, 50 horas de vôo, etc.), onde são também feitos serviços como troca de óleo, limpeza ou substituição de filtros, regulagens, etc. Para a realização desse trabalho, a facilidade de manutenção é importante. b) Revisão geral - Após determinado número de horas de vôo (esse tempo é conhecido como durabilidade), o motor sofre revisão geral, onde é totalmente desmontado para verificação e substituição de peças desgastadas ou danificadas.

4 A durabilidade é referida através das iniciais "TBO" (Time Between Overhauls - tempo entre revisões gerais). O período entre as inspeções e o número de horas para revisão é estabelecido pelo fabricante do motor e não o do avião. Os motores aeronáuticos devem ser econômicos, ou seja, ter baixo consumo de combustível. Há dois conceitos de consumo: consumo horário - é a quantidade de combustível consumido por hora de funcionamento. Exemplos: 30 litros/hora, 7 galões/hora, etc. e consumo específico - este consumo leva em consideração a potência do motor. Assim, um consumo específico de 0,2 litro/hp/hora indica que o motor consome 0,2 litro de combustível por HP produzido, em cada hora de funcionamento do motor. O consumo horário é utilizado nos cálculos de navegação aérea e o consumo específico para comparar a eficiência entre motores. Equilíbrio e Regularidade do Conjugado Motor - Indica a suavidade do funcionamento. O termo "equilíbrio" indica que as forças internas do motor devem se equilibrar, evitando o aparecimento de vibrações no sentido transversal (para cima e para baixo, ou para os lados). O termo "regularidade do conjugado motor" indica a ausência de vibrações no sentido da rotação, isto é, que o motor deve girar da forma mais regular e contínua possível. Nesse sentido, os motores a reação superam os motores a pistão. Conjugado é o mesmo que momento ou torque. Conjugado motor é o esforço que faz girar o eixo do motor, o qual provém da energia da queima do combustível. Os motores de aviação devem ser capazes de manter por algum tempo (cerca de 1 minuto), uma potência superior a de projeto, para ser usada durante a decolagem. Preferencialmente, os motores aeronáuticos devem apresentar pequena área frontal, por apresentarem menor arrasto e para que possam ser instalados em aviões de fuselagem estreita e aerodinâmica. Existem motores aeronáuticos com enorme área frontal, como os motores radiais, que são tolerados, por serem leves e compactos. MOTOR A PISTÃO O motor a pistão é empregado na maioria das aeronaves de pequeno porte. Eles são semelhante ao dos automóveis, com os refinamentos necessários às finalidades aeronáuticas. Ocorrendo a queima da mistura gasosa de combustível no interior do cilindro, ocorre a expansão desses gases, impulsionando o pistão, cujo deslocamento é transformado em movimento de rotação através de uma biela acoplada a um eixo de manivelas. O motor funciona através de sucessivos impulsos sobre os pistões, sincronizados adequadamente, conforme o número de cilindros que possua. Os motores a pistão podem ser de quatro e dois tempos.

5 MOTORES A QUATRO TEMPOS Esta ilustração mostra as principais partes que compõem o motor a quatro tempos. PONTOS MORTOS & CURSOS Durante o seu movimento no interior do cilindro, o pistão atinge dois pontos extremos que são o Ponto Morto Alto e o Ponto Morto Baixo. A distância entre esses dois pontos chama-se Curso. Ponto Morto Alto, é o ponto em que o pistão fica mais próximo da cabeça do cilindro. Ponto Morto Baixo, é o ponto em que o pistão fica mais distante da cabeça do cilindro. Curso, é o espaço percorrido pelo pistão no interior do cilindro, compreendido entre o Ponto Morto Alto e o Baixo. MOTORES A QUATRO TEMPOS

6 O motor a pistão não parte por si só. Ele deve ser posto a girar, por meio de um motor de arranque, para que haja inércia e possa ocorrer a primeira combustão em um dos cilindros. O funcionamento do motor se dá através da repetição de ciclos, que ocorrem ao giro de 720 graus, ou duas voltas do eixo de manivela. Cada ciclo é formado pela seqüência de quatro etapas, denominadas tempos, durante os quais ocorrem as chamadas seis fases. Podemos dizer que tempo é o conjunto das fases que ocorrem quando o pistão percorre um curso. Em homenagem ao seu idealizador, este ciclo de quatro tempos é denominado ciclo Otto. MOTORES A QUATRO TEMPOS PRIMEIRO TEMPO No primeiro tempo chamado de admissão, ocorre a primeira fase, chamada também de admissão, ou seja, o pistão aspira a mistura de ar e gasolina para dentro do cilindro até atingir o Ponto Morto Baixo, quando a válvula de admissão se fecha, mantendo a mistura presa em seu interior. MOTORES A QUATRO TEMPOS SEGUNDO TEMPO Com as duas válvulas do cilindro fechadas, tem início o segundo tempo que se chama compressão, ocorrendo a segunda fase, chamada também de compressão. Nele o pistão comprime a mistura de ar e gasolina que ficou presa dentro do cilindro.

7 MOTORES A QUATRO TEMPOS TERCEIRO TEMPO O terceiro tempo chama-se tempo motor. O que determina o seu início é a ocorrência da terceira fase, denominada ignição, quando a vela produz uma faísca, dando origem a quarta fase, que é a combustão e corresponde à descida do pistão, sob pressão, provocada pela forte expansão dos gases queimados, uma verdadeira explosão, que caracteriza a quinta fase, chamada de expansão. O motor agora funciona sozinho, pois o impulso dado ao pistão é transmitido ao eixo de manivela, que se mantém girando até a próxima combustão. MOTORES A QUATRO TEMPOS QUARTO TEMPO O quarto tempo é chamado de escapamento, escape ou exaustão. Agora acontece a sexta fase, chamada de escapamento. Onde os gases queimados são expulsos do cilindro, pelo deslocamento do pistão até o Ponto Morto Alto, ocasião que a válvula de escapamento se fecha. Daí em diante, tudo se repete, na mesma seqüência, iniciando um novo ciclo. MOTOR A QUATRO TEMPOS - IMPORTANTE O motor a pistão não parte por si só. Ele deve ser posto a girar, por meio de um motor de arranque, para que haja inércia e possa ocorrer a primeira combustão em um dos cilindros. O funcionamento do motor ocorre através da repetição de ciclos. Um ciclo é formado pela seqüência de quatro etapas denominadas

8 tempos, durante os quais ocorrem as chamadas seis fases. Em homenagem ao seu idealizador, este ciclo de quatro tempos é denominado ciclo Otto. Este ciclo Otto é completado em quatro tempos, ou duas voltas do eixo de manivela (num giro de 720 graus), durante os quais o pistão recebe apenas um impulso-motor. O motor permanece girando durante os demais tempos devido à inércia das peças em movimento. Na prática, os motores possuem quatro ou mais cilindros e as combustões ocorrem em instantes diferentes, de modo a se auxiliarem mutuamente. Podemos dizer que tempo é o conjunto das fases que ocorrem quando o pistão percorre um curso. O primeiro tempo chama-se admissão e corresponde ao movimento do pistão do PMA (ou ponto morto alto) para o PMB (ponto morto baixo), com a válvula de admissão aberta. Nesse tempo, ocorre a primeira fase, chamada também de admissão, O pistão aspira a mistura de ar e gasolina para dentro do cilindro. Quando o pistão chega ao PMB, a válvula de admissão se fecha e a mistura fica presa dentro do cilindro. O mecanismo que abre e fecha as válvulas é chamado de sistema de comando de válvulas. O segundo tempo se chama compressão e corresponde ao movimento do pistão do PMB para o PMA, com as duas válvulas fechadas. Nesse tempo, ocorre a segunda fase, chamada também de compressão. O pistão comprime a mistura de ar e gasolina que ficou presa dentro do cilindro. À primeira vista, a compressão parece ser um desperdício de trabalho, mas sem ela a combustão produziria pouca potência mecânica e a energia do combustível seria perdida sob forma de calor. O terceiro tempo chama-se tempo motor e é nele que acontecem as três fases que de fato realizam a transformação da energia calorífica do combustível em energia mecânica disponível no motor. O que determina o seu início é a ocorrência da terceira fase, denominada ignição, quando a vela produz uma centelha (faísca), dando origem a quarta fase, que é a combustão e corresponde à descida do pistão, sob pressão, do PMA para o PMB, provocada pela forte expansão dos gases queimados, uma verdadeira explosão, que caracteriza a quinta fase de funcionamento do motor, chamada de expansão. O motor pode agora funcionar sozinho, pois o impulso dado ao pistão e transmitido ao eixo de manivela é suficiente para mantê-lo girando até a próxima combustão. O quarto tempo é chamado de escapamento, escape ou exaustão e corresponde a subida do pistão do PMB para o PMA, com a válvula de escapamento aberta. Nesse tempo ocorre a sexta fase, chamada também de escapamento. Os gases queimados são expulsos do cilindro pelo pistão. Quando o pistão chega ao PMA, a válvula de escapamento se fecha, encerrando o ciclo. Daí em diante, tudo se repete, na mesma seqüência. Agora sabemos com mais clareza, porque o motor a quatro tempos é assim chamado. CICLO TEÓRICO A QUATRO TEMPOS O Ciclo Otto é completado em quatro tempos, compreendendo duas voltas do eixo de manivela, durante as quais o pistão recebe apenas um impulso motor, cujo funcionamento básico está resumido:

9 Na prática, o ciclo teórico sofre alterações, visto que: A combustão da mistura, bem como a abertura e o fechamento das válvulas não é instantâneo; As válvulas e as tubulações oferecem resistência à passagem da mistura ar-combustível e dos gases queimados; e Além de haver um retardo no início e término do fluxo desses gases, devido a inércia. MODIFICAÇÕES NO CICLO A QUATRO TEMPOS As modificações no ciclo a quatro tempos são ajustes feitos pelo fabricante do motor para obter a máxima eficiência durante o seu funcionamento. As modificações aqui apresentadas são feitas para as condições de vôo de cruzeiro, cujo regime de funcionamento é o de maior utilização. AVANÇO NA ABERTURA DA VÁLVULA DE ADMISSÃO Avanço na Abertura da Válvula de Admissão - é a antecipação do início da abertura da válvula de admissão para que esteja totalmente aberta quando o pistão atingir o PMA, ou seja, o Ponto Morto Alto. Esse avanço é medido em graus em relação ao moente do eixo de manivelas e situa-se em torno de 15 graus, variando discretamente para cada tipo de motor.

10 ATRASO NO FECHAMENTO DA VÁLVULA DE ADMISSÃO Atraso no Fechamento da Válvula de Admissão é o fechamento um pouco depois de o pistão ter atingido o Ponto Morto Baixo. Isso é vantajosos porque permite à mistura continuar entrando no cilindro devido a inércia daquela que se encontra ainda no tubo de admissão. Esse atraso varia conforme o tipo de motor, mas situa-se de um modo geral em torno de 50 graus. AVANÇO DA IGNIÇÃO A modificação no Ponto de Ignição objetiva que ele ocorra antes do Ponto Morto Alto, tendo em vista que a queima completa da mistura ar-combustível leva um certo tempo. Como a velocidade de combustão é constante, o avanço de ignição deve ser tanto maior quanto maior for a velocidade de rotação do motor. Normalmente essa variação, chega a atingir valores próximos de 25 graus, conforme o tipo de motor. AVANÇO NA ABERTURA DA VÁLVULA DE ESCAPAMENTO

11 Avanço na Abertura da Válvula de Escapamento - é a antecipação do início da abertura da válvula de escapamento antes que o pistão alcance o Ponto Morto Baixo. Isso visa permitir que os gases comecem a sair antecipadamente, a fim de não exercer muita oposição, quando o pistão iniciar o seu curso de retorno. Esse avanço situa-se em torno de 50 graus, variando para cada tipo de motor. ATRASO NO FECHAMENTO DA VÁLVULA DE ESCAPAMENTO Atraso no Fechamento da Válvula de Escapamento nesse caso, a válvula de escapamento é fechada um pouco depois do pistão ter atingido o Ponto Morto Alto. Isso é vantajoso porque permite que os gases queimados sejam expulsos ao máximo. Esse atraso varia conforme o tipo de motor, mas situa-se de um modo geral, em torno de 20 graus. CRUZAMENTO DE VÁLVULAS Cruzamento de Válvulas - é o nome dado à situação que ocorre no início da admissão, quando as válvulas de admissão e escapamento ficam abertas simultaneamente devido ao avanço na abertura da válvula de admissão e o atraso no fechamento na válvula de escapamento. Esse cruzamento é benéfico para o funcionamento do motor em vôo de cruzeiro, embora não o seja, em outras condições. MODIFICAÇÕES NO CICLO A QUATRO TEMPOS - IMPORTANTE As modificações no ciclo a quatro tempos são ajustes determinados experimentalmente pelo fabricante do motor para se obter a máxima eficiência durante o seu funcionamento.

12 Elas são projetadas para as condições de vôo de cruzeiro, regime sob o qual o motor trabalha por mais tempo. Nas demais condições (como marcha lenta, decolagem, etc), que são transitórias, admite-se uma eficiência aquém da ideal. As modificações nos tempos de admissão têm a finalidade de aumentar a carga da mistura arcombustível admitida no cilindro e para isso são procedidas as seguintes alterações: Avanço na Abertura da Válvula de Admissão - é a antecipação do início da abertura da válvula de admissão para que esteja totalmente aberta quando o pistão atingir a PMA. Esse avanço é medido em graus em relação ao moente do eixo de manivelas. Esse avanço situa-se em torno de 15 graus, variando discretamente para cada tipo de motor. Atraso no Fechamento da Válvula de Admissão - a válvula de admissão é fechada um pouco depois do pistão ter atingido o PMB. Isso é vantajoso porque permite à mistura continuar entrando no cilindro devido a inércia da mistura que se encontra ainda no tubo de admissão. Esse atraso varia conforme o tipo de motor, mas situa-se de um modo geral em torno de 50 graus. A modificação no Ponto de Ignição objetiva que ele ocorra antes do PMA, tendo em vista que a queima completa da mistura ar-combustível leva um certo tempo. A conseqüência disso é que a fase de combustão no motor real começa no segundo tempo (compressão), ao final da fase de compressão e termina no terceiro tempo (motor), ao longo da fase de combustão. Como a velocidade de combustão é constante, o avanço de ignição deve ser tanto maior quanto maior for a velocidade de rotação do motor. Normalmente essa variação, uma vez regulada, é feita de forma automática e chega a atingir valores próximos de 25 graus, conforme o tipo de motor. As modificações nos tempos de escapamento têm a finalidade de eliminar, o máximo possível, os gases queimados no interior do cilindro e para isso são procedidas as seguintes alterações: 1. Avanço na Abertura da Válvula de Escapamento - é a antecipação do início da abertura da válvula de escapamento antes que o pistão alcance o PMB, para que os gases comecem logo a sair e não exerçam muita oposição quando o pistão iniciar o seu curso de retorno. Esse avanço situa-se em torno de 50 graus, variando para cada tipo de motor. 2. Atraso no Fechamento da Válvula de Escapamento - a válvula de escapamento é fechada um pouco depois do pistão ter atingido o PMA. Isso é vantajoso porque permite que os gases queimados continuem a sair. Esse atraso varia conforme o tipo de motor, mas situa-se de um modo geral em torno de 20 graus. Cruzamento de Válvulas - é o nome dado à situação que ocorre no início da admissão, quando as válvulas de admissão e escapamento ficam abertas simultaneamente devido ao avanço na abertura da válvula de admissão e o atraso no fechamento na válvula de escapamento. O cruzamento das válvulas é benéfico para o funcionamento do motor em vôo de cruzeiro, embora não o seja, em outras condições. O ângulo de cruzamento é igual a soma dos ângulos de avanço na abertura da válvula de admissão e atraso no fechamento da válvula de escapamento.

13 COMPONENTES DO MOTOR Agora vamos estudar mais detalhadamente os componentes do motor. CILINDRO O cilindro é a parte do motor onde a mistura ar-combustível é admitida, comprimida e queimada. Feito de material leve, resistente, e bom condutor de calor, o cilindro é constituído de três partes: a cabeça, o corpo e a câmara de combustão. CABEÇA DO CILINDRO A cabeça do cilindro geralmente é feita de liga de alumínio e nela são instaladas as válvulas e as velas de ignição. As válvulas são instaladas dentro de guias de válvulas e suas cabeças se assentam sobre anéis de metal resistente, conhecidos como sede de válvulas. Externamente, a cabeça do cilindro possui alhetas de resfriamento ou refrigeração.

14 CORPO DO CILINDRO O corpo do cilindro é feito geralmente de aço e possui externamente alhetas de resfriamento que aumentam a área de contato com o ar a fim de eliminar o calor. A parte interna é endurecida para reduzir o desgaste provocado pelo movimento do pistão. Nos cilindros de liga de metal leve, o lado interno é formado por uma camisa resistente ao desgaste. CÂMARA DE COMBUSTÃO A câmara de combustão é o espaço no interior do cilindro onde a mistura ar-combustível é queimada. Nos motores aeronáuticos, a câmara de combustão cônica ou semi-esférica são as mais utilizadas. PISTÃO Pistão (ou êmbolo) é uma peça de forma cilíndrica que desliza no interior do cilindro, servindo para aspirar a mistura ar-combustível, comprimi-la, expulsar os gases queimados e transmitir a força expansiva da combustão à biela.

15 PISTÃO ANÉIS Os anéis de compressão, são instalados nas canaletas superiores do pistão e vedam a folga entre o pistão e o cilindro. Os anéis de lubrificação, ou anéis raspadores de óleo, que eliminam o excesso de óleo das paredes do cilindro, deixando apenas uma película suficiente para a lubrificação. Esses anéis são instalados nas canaletas inferiores do pistão. Eles e a canaleta em que estão alojados possuem pequenos furos para passagem do óleo raspado. BIELA A biela é uma peça de aço resistente que conecta o pistão ao eixo de manivelas, transmitindo a força expansiva dos gases. Esta é uma biela com seus principais componentes. Note a seção em forma de "H". EIXO DE MANIVELAS

16 O eixo de manivelas é a peça giratória para a qual se transmite a força do pistão, através da biela. Ele se apoia no cárter através de mancais denominados bronzinas ou casquilhos. MANCAIS Mancais são peças que apoiam e permitem o movimento das partes móveis com o mínimo de atrito. O eixo de manivelas, por exemplo, se apoia no cárter através de mancais. CÁRTER Cárter é a carcaça do motor, onde estão fixados o cilindro, o eixo de manivelas e os acessórios. O motor é fixado a aeronave través do cárter. Portanto, é através dele que o torque do motor e a tração da hélice se transmitem à estrutura. Outra função cárter é a de proteger o motor contra a entrada de detritos e manter o eixo de manivelas alinhado. COMPONENTES DO MOTOR - IMPORTANTE O cilindro é a parte do motor onde a mistura ar combustível é admitida, comprimida e queimada.

17 Feito de material leve, resistente, e bom condutor de calor, o cilindro é constituído de três partes: a cabeça, o corpo e a câmara de combustão. A cabeça do cilindro geralmente é feita de liga de alumínio e nela são instaladas as válvulas e as velas de ignição. As válvulas são instaladas dentro de guias de válvulas e suas cabeças se assentam sobre anéis de metal resistente, conhecidos como sede de válvulas. Externamente, a cabeça do cilindro possui alhetas de resfriamento. Em alguns motores não existem alhetas onde está a válvula de admissão, porque esta é resfriada pela própria mistura ar combustível. As válvulas têm a função de abrir e fechar a entrada da mistura ar combustível e a saída dos gases queimados no cilindro. A válvula de admissão geralmente tem a cabeça em forma de tulipa, e a de escapamento a forma de cogumelo, por razões aerodinâmicas (facilitar o fluxo dos gases). As faces das válvulas que se assentam nas sedes são cônicas para se ajustarem melhor, e são endurecidas para reduzir o desgaste. A válvula de admissão é resfriada pela própria massa ar combustível, mas a de escapamento está sujeita a forte aquecimento. Por isso, ela é feita de materiais especiais, ou então possui o seu interior oco, contendo certa quantidade de sódio. Este funde-se a pouco mais de 90 C e movimenta-se dentro da válvula, transferindo o calor da cabeça para a haste que é, por sua vez resfriada através do contato com a cabeça do cilindro. O Sistema de Comando de Válvulas - é o mecanismo que efetua a abertura das válvulas. Sua parte mais importante é o eixo de ressaltos ou de comando de válvulas, que é um eixo acionado por engrenagens, girando na metade da rotação do eixo de manivelas. Nos momentos apropriados, o ressalto faz o rolete subir, fazendo a válvula se abrir, através da vareta e do balancim. O fechamento é feito por molas, no momento em que o ressalto permitir. Por segurança, os motores aeronáuticos possuem duas ou três molas em cada válvula enroladas em sentidos contrários para não se embaraçarem. O corpo do cilindro é feito geralmente de aço e possui externamente alhetas de resfriamento que aumentam a área de contato com o ar a fim de eliminar o calor. A parte interna é endurecida para reduzir o desgaste provocado pelo movimento do pistão. Nos cilindros de liga de metal leve, o lado interno é formado por uma camisa resistente ao desgaste. A câmara de combustão é o espaço no interior do cilindro onde a mistura ar combustível é queimada. Nos motores aeronáuticos, a câmara de combustão cônica ou semi-esférica são as mais utilizadas. O pistão (ou êmbolo) é uma peça de forma cilíndrica que desliza no interior do cilindro, servindo para aspirar a mistura ar combustível, comprimi-la, expulsar os gases queimados e transmitir a força expansiva da combustão à biela. Geralmente é feito de liga de alumínio, porque é leve e boa condutora de calor. Existe uma pequena folga entre o pistão e o cilindro para permitir o livre movimento e compensar a dilatação com o calor. Essa folga é vedada com anéis ou molas de segmento, instalados na saia do pistão. Há dois tipos de anéis: Anéis de compressão, que vedam a folga entre o pistão e o cilindro, eles são instalados nas canaletas superiores do pistão; e Anéis de lubrificação, ou anéis raspadores de óleo, que eliminam o excesso de óleo das paredes do cilindro, deixando apenas uma película suficiente para a lubrificação. Esses anéis são instalados nas canaletas inferiores do pistão. Eles e a canaleta em que estão alojados possuem pequenos furos para

18 passagem do óleo raspado. Sem esses anéis, o excesso de óleo permaneceria no cilindro e seria queimado durante a combustão, deixando um resíduo que prejudicaria a lubrificação. Para evitar o desgaste dos cilindros, os anéis de segmento são feitos de material menos duro, para se desgastarem mais rapidamente e serem substituídos numa revisão geral. A biela é uma peça de aço resistente que conecta o pistão ao eixo de manivelas, transmitindo a força expansiva dos gases. A biela é constituída de várias partes e seu corpo tem a seção em forma de "I" ou "H", para proporcionar máxima resistência e massa mínima. O eixo de manivelas é a peça giratória para a qual se transmite a força do pistão, através da biela. Mancais são peças que apoiam e permitem o movimento das partes móveis com o mínimo de atrito. O eixo de manivelas, por exemplo, se apoia no cárter através de mancais denominados bronzinas ou casquilhos. Para aumentar a resistência das partes feitas de aço, elas são endurecidas superficialmente, através de processos como a cementação e a nitretação. Na cementação, efetua-se um tratamento a alta temperatura, onde a superfície do metal é enriquecida com carbono. Na nitretação, é feito o mesmo com nitrogênio. Esses tratamentos são aplicados às superfícies internas dos cilindros, aos moentes e suportes dos eixos de manivelas, aos ressaltos e suportes do eixo de comando de válvulas, às superfícies cônicas nas cabeças das válvulas, etc. Não é conveniente endurecer ambas as peças que funcionam em atrito, pois ambas se desgastariam. A melhor solução é o uso de um material macio com propriedades lubrificantes na peça de menor custo. Existem ligas antifricção ou antiatrito de excelentes propriedades, com denominações como bronze fosforoso, "metal branco", etc., que são usadas em bronzinas ou casquilhos, buchas e mancais planos em geral. Apesar de macias, essas ligas apresentam vida muito longa, desde que sejam bem lubrificadas e protegidas contra impurezas abrasivas, excesso de carga e superaquecimento. O cárter é a carcaça onde estão fixados o cilindro, o eixo de manivelas e os acessórios. O motor é fixado ao avião través do cárter. Portanto, é através dele que o torque do motor e a tração da hélice se transmitem à estrutura do avião. Outras funções evidentes do cárter são a de proteger o motor contra a entrada de detritos e manter o eixo de manivelas alinhado.

19 MOTOR A DOIS TEMPOS O motor a dois tempos recebe esse nome porque seu ciclo é constituído por apenas dois tempos. Mecanicamente, é bastante simples e tem poucas peças móveis. O próprio pistão funciona como válvula deslizante, abrindo e fechando janelas, por onde a mistura é admitida e os gases queimados são expulsos. MOTOR A DOIS TEMPOS (1º Tempo) No primeiro tempo, admitindo-se o motor funcionando, o pistão sobe, comprimindo a mistura arcombustível no cilindro e produzindo uma rarefação no cárter. Aproximando-se o ponto morto alto, dá-se a ignição e a combustão da mistura e simultaneamente, ocorre a admissão da mistura nova no cárter, devido à rarefação que se formou durante a subida do pistão. Nesse tempo ocorrem 4 das 6 fases: admissão, compressão, ignição e combustão.

20 MOTOR A DOIS TEMPOS (2º Tempo) No segundo tempo, os gases da combustão se expandem, fazendo o pistão descer, comprimindo a mistura no cárter. Aproximando-se o ponto morto baixo, o pistão abre a janela de escapamento, permitindo a saída dos gases queimados. Em seguida, abre-se a janela de transferência e a mistura comprimida no cárter invade o cilindro, expulsando os gases queimados. Nesse tempo ocorrem 2 das 6 fases: expansão e escapamento. MOTOR A DOIS TEMPOS - IMPORTANTE O motor a dois tempos recebe esse nome porque seu ciclo é constituído por apenas dois tempos. Mecanicamente, é bastante simples e tem poucas peças móveis. O próprio pistão funciona como válvula deslizante, abrindo e fechando janelas, por onde a mistura é admitida e os gases queimados são expulsos. No primeiro tempo, admitindo-se o motor funcionando, o pistão sobe, comprimindo a mistura arcombustível no cilindro e produzindo uma rarefação no cárter. Aproximando-se o ponto morto alto, dá-se a ignição e a combustão da mistura e simultaneamente, ocorre a admissão da mistura nova no cárter, devido à rarefação que se formou durante a subida do pistão. O próprio pistão funciona como válvula deslizante, abrindo e fechando janelas, por onde a mistura é admitida e os gases queimados são expulsos. No segundo tempo, os gases da combustão se expandem, fazendo o pistão descer, comprimindo a mistura no cárter. Aproximando-se o ponto morto baixo, o pistão abre a janela de escapamento, permitindo a saída dos gases queimados. Em seguida, abre-se a janela de transferência e a mistura comprimida no cárter invade o cilindro, expulsando os gases queimados. Durante o ciclo de dois tempos ocorrem também seis fases, das quais quatro (admissão, compressão, ignição e combustão) se dão no primeiro tempo e duas (expansão e escapamento) no segundo tempo. O motor a dois tempos é mais simples, mais leve e mais potente que o motor a quatro tempos, porque produz um tempo motor em cada volta do eixo de manivelas. Além disso, seu custo é menor, sendo

21 por isso muito utilizado em aviões ultraleves e autogiros. Contudo, não é usado nos aviões em geral, devido às seguintes desvantagens: a) É pouco econômico, porque uma parte da mistura admitida no cilindro foge juntamente com os gases queimados; b) Após o escapamento, uma parte dos gases queimados permanece no cilindro, contaminando a mistura nova admitida; c) O motor a dois tempos se aquece mais, porque as combustões ocorrem com maior freqüência; d) A lubrificação é imperfeita, porque é preciso fazê-la através do óleo diluído no combustível; e e) O motor é menos flexível do que o de quatro tempos, isto é, a sua eficiência diminui mais acentuadamente quando variam as condições de rotação, altitude, temperatura, etc. MOTORES MULTICILINDROS - Disposição dos Cilindros Para se construir motores de grande potência, é melhor aumentar a quantidade de cilindros e não o tamanho dos mesmos. Visto que, em cilindros menores, a admissão, a combustão e a exaustão dos gases se processa mais rapidamente. Os motores multicilindros funcionam suavemente, pois é maior o número de impulsos criados pela combustão e o movimento dos pistões são menores e se distribuem com maior uniformidade durante os ciclos de funcionamento, melhorando o equilíbrio e a uniformidade do conjugado motor. A disposição mais comum dos cilindros, nos motores aeronáuticos a pistão, serão a seguir apresentados. MOTORES COM CILINDROS EM LINHA Nos motores com cilindros em linha, eles são dispostos em fila, tornando sua área frontal muito pequena, o que não chega a ser uma vantagem, pois só podem ser aproveitadas em aviões de fuselagem muito estreita. Além disso, o eixo de manivelas é longo, perdendo rigidez e propiciando o aparecimento de vibrações. Para um mesmo número de cilindros, o motor em linha é mais pesado que os horizontais opostos. Por tudo isso, a disposição de cilindros em linha é pouco utilizada em aeronaves.

22 MOTORES COM CILINDROS RADIAIS No motor radial os cilindros são dispostos radialmente em torno do eixo de manivelas. Somente uma das bielas (chamada biela-mestra) prende-se ao moente do eixo de manivelas e as demais (chamadas bielas articuladas) estão presas à cabeça da biela-mestra. Apesar da área frontal considerável, esta é a configuração que acomoda melhor um grande número de cilindros, sem prejuízo de leveza e compacidade. Atualmente, os motores radiais estão sendo abandonados e substituídos com vantagens pelos motores turbohélice. MOTORES COM CILINDROS HORIZONTAIS OPOSTOS O motor com cilindros horizontais opostos é a configuração de cilindros mais usada atualmente. O motor possui área frontal relativamente pequena, é compacto, leve e barato. Todos os cilindros ficam na posição horizontal, permanecendo limpos, sem acúmulos de óleo na câmara de combustão e vela. São geralmente fabricados com quatro e seis cilindros.

23 PERFORMANCE DO MOTOR Performance pode ser compreendida como o desempenho do motor, avaliado principalmente pela potência que ele desenvolve em diversas situações. TORQUE Torque é a capacidade de uma força produzir rotação. Na ilustração, o parafuso recebe um torque, que será tanto maior quanto maior a força ou maior o comprimento da chave utilizada. No motor do avião, o torque indica o esforço rotacional do eixo sobre a hélice. POTÊNCIA É o trabalho que o motor executa por unidade de tempo. A potência é medida em HP do inglês Horse Power e corresponde a capacidade de um cavalo erguer um peso de 76 quilogramas forças a uma altura de um metro em um segundo. Outra unidade utilizada é o Cavalo Vapor, obtido mudando-se o peso para 75 quilogramas forças. No motor, a potência é igual ao produto do torque pela velocidade de rotação expressa em radianos. Os fatores mais importantes na determinação da potência de um motor são a cilindrada, a eficiência ou rendimento e a velocidade de rotação. POTÊNCIA TEÓRICA Potência teórica é a potência liberada pela queima do combustível e representa a totalidade da energia contida no combustível. Ela é determinada em laboratório, através de um instrumento chamado calorímetro.

24 POTÊNCIA INDICADA A potência indicada é aquela produzida pela queima da mistura ar-combustível sobre o pistão. Ela é calculada através de indicadores que medem as pressões dentro do cilindro, representando-as na tela de um osciloscópio. A potência indicada se situa em torno de 60 % da potência teórica. POTÊNCIA DE ATRITO motor. Potência de atrito é aquela perdida pela fricção decorrente do movimento das partes internas do Varia de acordo com a rotação do motor. Ela é determinada pelo dinamômetro, girando o motor (sem alimentação e ignição), através de mecanismos externos.

25 POTÊNCIA EFETIVA Potência efetiva é a que o motor disponibiliza em seu eixo, para movimentar a hélice ou rotor. Ela é igual a potência indicada menos as perdas decorrentes da potência de atrito, variando desde o regime de marcha lenta até o de potência máxima. POTÊNCIA EFETIVA NOMINAL Potência nominal é a máxima potência efetiva, para qual o motor foi projetado, ou seja, pode ser usada continuamente. Quando falamos, em um motor com especificação de 200 HP, estamos nos referindo à sua potência nominal, também chamada de potência máxima contínua. POTÊNCIA EFETIVA MÁXIMA

26 Potência máxima é a potência efetiva máxima que o motor é capaz de disponibilizar. Geralmente supera a potência de projeto do motor, mas pode ser usada por pouco tempo, como numa arremetida, na decolagem, ou em caso de emergência. POTÊNCIA ÚTIL Potência útil, é a potência desenvolvida pelo grupo moto-propulsor sobre o avião. Ela também é chamada de potência tratora ou potência de tração. Nos aviões a hélice, a potência útil é igual à potência efetiva multiplicada pela eficiência da hélice. Por exemplo, se um motor disponibiliza 200 HP no seu eixo e o rendimento da hélice é de 80%, então a potência útil é igual a 160 HP, ou seja, o produto de 200 por zero vírgula oito. INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E UMIDADE Como já é sabido, a elevação da temperatura, torna o ar menos denso, o mesmo ocorrendo, quando aumenta a sua umidade. O motor necessita de ar para formar a mistura ar-combustível. Se esse ar é pouco, a quantidade de mistura aspirada pelo motor será insuficiente para o seu funcionamento pleno. A conseqüência disso, será a perda de potência do motor.

27 CILINDRADA Cilindrada é o produto do número de cilindros pelo volume deslocado pelo pistão durante o seu curso. Por exemplo, se um motor de 4 cilindros tem uma cilindrada de centímetros cúbicos, o volume deslocado em cada cilindro é de 250 centímetros cúbicos, como é o caso dos carros populares 1 ponto zero. EFICIÊNCIA OU RENDIMENTO Eficiência ou Rendimento é a razão entre o que é aproveitado pelo motor para produzir energia mecânica e a capacidade calorífica do combustível empregado. Nos motores a pistão, situa-se em torno de 25 a 30%. A eficiência depende de aperfeiçoamentos na construção do motor; e de uma maior taxa de compressão. Taxa de compressão ou razão de compressão, é o quociente entre o volume do cilindro e o volume da câmara de combustão. PERFORMANCE DO MOTOR - IMPORTANTE Performance pode ser compreendido como o desempenho do motor, avaliado principalmente pela potência que ele desenvolve em diversas situações. Torque é a capacidade de uma força produzir rotação. No aperto de um parafuso, por exemplo, o torque, que será tanto maior quanto maior for a força utilizada para apertá-lo, ou maior for o comprimento da chave utilizada.

28 No motor do avião, o torque indica o esforço rotacional do eixo sobre a hélice. Potência, é o trabalho que o motor executa por unidade de tempo. A potência é medida em HP do inglês Horse Power e corresponde a capacidade de um cavalo erguer um peso de 76 kgf a uma altura de 1 m em 1 segundo. Outra unidade utilizada é o Cavalo Vapor, obtido mudando-se o peso para 75 kgf. No motor, a potência é igual ao produto do torque pela velocidade de rotação expressa em radianos por segundo. Os fatores mais significativos na determinação da potência de um motor são: a cilindrada, a eficiência ou rendimento e a velocidade de rotação. Potência teórica é a potência liberada pela queima do combustível e representa a totalidade da energia contida no combustível. Ela é determinada em laboratório, através de um instrumento chamado calorímetro. Potência indicada, em inglês IHP Indicated Horse Power, é aquela produzida pela queima da mistura ar-combustível sobre o pistão. Ela é calculada através de indicadores que medem as pressões dentro do cilindro, representando-as na tela de um osciloscópio. A potência indicada se situa em torno de 60 % da potência teórica. Potência de atrito, em inglês FHP Friction Horse Power, é aquela perdida pela fricção decorrente do movimento das partes internas do motor. Ela varia, de acordo com a rotação do motor e é determinada pelo dinamômetro, girando-se o motor (sem alimentação e ignição), através de mecanismos externos. Potência efetiva, em inglês BHP Brake Horse Power é a que o motor disponibiliza em seu eixo, para movimentar a hélice ou rotor. Ela é igual a potência indicada menos as perdas decorrentes da potência de atrito, variando desde o regime de marcha lenta até o de potência máxima. A potência efetiva também é conhecida com potência ao freio, e é determinada através de dinamômetros ou molinetes que funcionam como freios, que se fazem passar pela carga imposta ao motor. A potência efetiva pode ser vista de duas formas: potência efetiva nominal ou potência nominal e potência máxima nominal ou potência máxima. Potência nominal é a máxima potência efetiva, para qual o motor foi projetado. ou seja, pode ser usada continuamente. Quando falamos, em um motor com especificação de 200 HP, estamos nos referindo à sua potência nominal, também chamada de "potência máxima contínua". Potência máxima é a potência efetiva máxima que o motor é capaz de disponibilizar. Geralmente supera a potência de projeto do motor, mas pode ser usada por pouco tempo, como numa arremetida, na decolagem, ou em caso de emergência. Potência útil, em inglês THP Thrust Horse Power, é a potência desenvolvida pelo grupo motopropulsor sobre o avião. Ela também é chamada de potência tratora ou potência de tração. Nos aviões a hélice, a potência útil é igual à potência efetiva multiplicada pela eficiência da hélice.

29 Por exemplo, se um motor disponibiliza 200 HP no seu eixo e o rendimento da hélice é de 80%, então a potência útil é igual a 160 HP, ou seja, o produto de 200 por zero vírgula nove. Por razões aerodinâmicas, a eficiência das hélices cai quando as suas pontas atingem velocidades tangenciais próximas a velocidade do som. De vez que não podemos imprimir rotação demasiada às mesmas, contornou-se o problema fabricando-se motores de baixa rotação e torque elevado, o que se consegue elevando-se a cilindrada do motor. Normalmente os motores aeronáuticos a pistão, são de baixa rotação, contudo, existem motores de alta rotação que acionam as hélices através de engrenagens de redução, ou caixa de transmissão, no caso dos helicópteros. Cilindrada é volume constituído pelo produto do número de cilindros do motor e o volume deslocado pelo pistão durante o seu curso, ou seja, desde o ponto morto alto até o ponto morto baixo. Por exemplo, se um motor de 4 cilindros tem uma cilindrada de 1000 cm3, o volume deslocado em cada cilindro é de 250 cm3. Eficiência ou Rendimento é a razão entre a energia que é aproveitado pelo motor para produzir energia mecânica e a energia correspondente a capacidade calorífica do combustível empregado. Nos motores a pistão, situa-se em torno de 25 a 30%. A eficiência depende de aperfeiçoamentos na construção do motor; e de uma maior taxa de compressão. Taxa de compressão ou razão de compressão, é o quociente entre o volume do cilindro e o volume da câmara de combustão. Não confundir volume do cilindro com cilindrada. Para aumentar a sua eficiência, o ideal seria construir motores com taxa de compressão elevadas. Na prática, com o emprego da gasolina como combustível, não é possível adotar taxas muito superiores a 8:1, devido ao fenômeno de detonação, ou batida de pinos. Além das potências já vistas, também nos interessa, no estudo da performance da aeronave, as que se seguem. Potência necessária é aquela que o avião necessita para manter o vôo nivelado em uma determinada velocidade. Potência disponível é a potência útil máxima que o grupo moto-propulsor é capaz de disponibilizar à aeronave. No vôo de cruzeiro, com o intuito de economizar combustível e poupar o motor, utiliza-se em torno de 75 a 80% da potência disponível.

30 MISTURA AR-COMBUSTÍVEL A mistura ar-combustível é quem determina o funcionamento do motor em diversas condições. De acordo com a proporção de gasolina, a mistura pode ser: quimicamente correta, rica ou pobre. MISTURA QUIMICAMENTE CORRETA A mistura 15 por 1 é quimicamente correta, pois as quantidades de ar e de gasolina estão na proporção exata para a combustão completa. MISTURA RICA A mistura 10 por 1 é rica, pois contém mais gasolina que o necessário e sobrará combustível após a combustão. O enriquecimento desmedido da proporção ar/gasolina pode tornar a mistura incombustível. Se uma mistura for mais rica que 5,55 por 1, ela não queimará, por falta de ar. MISTURA POBRE A mistura 20 por 1 é pobre, pois contém menos gasolina que o necessário e sobrará ar após a combustão. O empobrecimento excessivo da proporção ar/gasolina pode tornar a mistura incombustível. Se uma mistura for mais pobre 25 por 1, ela não queimará, por falta de gasolina.

31 POTÊNCIA E EFICIÊNCIA Neste gráfico, de um determinado motor, podemos visualizar que a mistura rica (10 por 1), produz a potência máxima de 150 HP, mas a eficiência é de apenas 10%; enquanto que a mistura pobre, (16 por 1) diminui a potência para 100 HP, mas a eficiência aumenta para 31%. Isso demonstra que a mistura rica deve ser usada para decolar, e a mistura pobre para voar em regime de cruzeiro. A mistura quimicamente correta, de 15 por 1, seria ideal se fosse possível efetuar sua combustão total no motor, contudo, ela não é queimada totalmente sobrando um resíduo de combustível e de ar, após a combustão ou seja, não teremos nem potência máxima, nem eficiência máxima, não havendo vantagem em usá-la.

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor.

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Objetivos Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Descrição Neste módulo são abordados os princípios de funcionamento do motor Ciclo Otto,

Leia mais

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas.

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas. 1 3.0 Descrição do Funcionamento dos Motores O conjunto de processo sofrido pelo fluido ativo que se repete periodicamente é chamado de ciclo. Este ciclo pode acontecer em 2 ou 4 tempos. Figura 3: Nomenclatura

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Introdução. elementos de apoio

Introdução. elementos de apoio Introdução aos elementos de apoio A UU L AL A Esta aula - Introdução aos elementos de apoio - inicia a segunda parte deste primeiro livro que compõe o módulo Elementos de máquinas. De modo geral, os elementos

Leia mais

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IT Departamento de Engenharia ÁREA DE MÁQUINAS E ENERGIA NA AGRICULTURA IT 154- MOTORES E TRATORES PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Como funciona um aerogerador Componentes de um aerogerador Gôndola:contém os componentes chaves do aerogerador. Pás do rotor:captura o vento e transmite sua potência até o cubo que está acoplado ao eixo

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 MÁQUINAS TÉRMICAS MOTORES A PISTÃO Também conhecido como motor alternativo, por causa do tipo de movimento do pistão.

Leia mais

Motores de Combustão Interna MCI

Motores de Combustão Interna MCI Motores de Combustão Interna MCI Aula 3 - Estudo da Combustão Componentes Básicos dos MCI Combustão Combustão ou queima é uma reação química exotérmica entre um substância (combustível) e um gás (comburente),

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos

Leia mais

Ciclos de operação. Motores alternativos: Razão de compressão. Máquinas Térmicas I Prof. Eduardo Loureiro

Ciclos de operação. Motores alternativos: Razão de compressão. Máquinas Térmicas I Prof. Eduardo Loureiro Ciclos de operação Motores alternativos: O pistão move-se pra frente e pra trás no interior de um cilindro transmitindo força para girar um eixo (o virabrequim) por meio de um sistema de biela e manivela.

Leia mais

Parâmetros de performance dos motores:

Parâmetros de performance dos motores: Parâmetros de performance dos motores: Os parâmetros práticos de interesse de performance dos motores de combustão interna são: Potência, P Torque,T Consumo específico de combustível. Os dois primeiros

Leia mais

Projeto de retífica motor MPLM 301 Javali CBT

Projeto de retífica motor MPLM 301 Javali CBT Projeto de retífica motor MPLM 301 Javali CBT Análise de falas e comparativo com motores Bloco de cilindros: O bloco de cilindros do Javali é do tipo construtivo Bloco Cilíndrico, onde o cilindro é usinado

Leia mais

27 Sistemas de vedação II

27 Sistemas de vedação II A U A UL LA Sistemas de vedação II Ao examinar uma válvula de retenção, um mecânico de manutenção percebeu que ela apresentava vazamento. Qual a causa desse vazamento? Ao verificar um selo mecânico de

Leia mais

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação A U A UL LA Acoplamento Introdução Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda. Preocupada, procurou um mecânico. Ao analisar o problema, o mecânico concluiu que

Leia mais

E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL

E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL Veja 15 dicas para economizar combustível no carro Da maneira de dirigir à escolha da gasolina, saiba o que pode trazer economia de consumo. Não existe mágica.

Leia mais

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial Tópicos da Aula Complementar - Ventiladores; - Ventiladores Axiais; - Ventiladores Centrífugos; - Dados necessários para a seleção correta de um ventilador; - Modelos e Aspectos Gerais de Ventiladores.

Leia mais

A Importância dos Anéis nos Motores a Combustão Interna

A Importância dos Anéis nos Motores a Combustão Interna A Importância dos Anéis nos Motores a Combustão Interna Rendimento e Potência Motor máquina térmica Vedação da compressão Taxa Dissipação do calor 450º - 320º Maior taxa=potência =economia Consumo de Óleo

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA Todo dispositivo cuja finalidade é produzir energia elétrica à custa de energia mecânica constitui uma máquina geradora de energia elétrica. O funcionamento do

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 17 Bombas Hidráulicas Tópicos Abordados Nesta Aula Características das Bombas Hidráulicas. Definição São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz

Leia mais

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha A U A UL LA Buchas Introdução Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se que a primeira roda tenha sido um tronco cortado em sentido transversal. Com a invenção da roda, surgiu, logo depois, o eixo. O

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

Componente curricular: Mecanização Agrícola. Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli

Componente curricular: Mecanização Agrícola. Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli Componente curricular: Mecanização Agrícola Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli Mecanização agrícola. 1. Motores agrícola. Agricultura moderna: uso dos tratores agrícolas.

Leia mais

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado) Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor

Leia mais

Motores alternativos de combustão interna. Parte 1

Motores alternativos de combustão interna. Parte 1 Motores alternativos de combustão interna Parte 1 Introdução Sistemas de potência utilizando gás: Turbinas a gás Motores alternativos (ICE, ICO) Ciclos a gás modelam estes sist. Embora não trabalhem realmente

Leia mais

Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna. Sistemas auxiliares dos motores

Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna. Sistemas auxiliares dos motores Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna Sistemas auxiliares dos motores SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO O sistema de lubrificação tem como função distribuir o óleo lubrificante entre partes móveis

Leia mais

NOVA GERAÇÃO DE PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA PARA ISOLAMENTO DE ÁREAS INTERNAS - LINHA RP

NOVA GERAÇÃO DE PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA PARA ISOLAMENTO DE ÁREAS INTERNAS - LINHA RP NOVA GERAÇÃO DE PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA PARA ISOLAMENTO DE ÁREAS INTERNAS - LINHA RP PORTAS DE ABERTURA RÁPIDA QUE SUPERAM SUAS EXPECTATIVAS A RAYFLEX é líder nacional em tecnologia para portas industriais.

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS NAS INSPEÇÕES DE CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS ATÉ RECENTEMENTE NÃO ERA DADA A DEVIDA ATENÇÃO AO COMPRESSOR - TIPO - LOCAL

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 10 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÃO 31 A principal diferença entre um ferro fundido e um aço (aço carbono) é o teor de carbono. Portanto os percentuais de carbono nestes elementos são: Ferro

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Nem sempre as unidades geradoras

Leia mais

nova geração de motores a gasolina Guia de produtos

nova geração de motores a gasolina Guia de produtos nova geração de motores a gasolina Guia de produtos VOLVO PENTA MOTORES MARÍTIMOS A GASOLINA O futuro está aqui. A Volvo Penta, líder absoluta em inovações náuticas, estabelece o novo padrão em tecnologia

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

Caracteristicas NGK:

Caracteristicas NGK: Caracteristicas NGK: Características BOSCH: Notem que o número central nas velas, que indica valor térmico ou índice de temperatura, é crescente na Bosch e decrescente na NGK. Sobre o tipo de eletrôdo,

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

Introdução à Lubrificação Industrial

Introdução à Lubrificação Industrial Introdução à Lubrificação Industrial Prof. Matheus Fontanelle Pereira Curso Técnico em Eletromecânica Departamento de Processos Industriais Campus Lages Objetivos da Unidade Curricular Conhecer os 5 Ws

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010 Questão 21 Conhecimentos Específicos - Técnico em Mecânica A respeito das bombas centrífugas é correto afirmar: A. A vazão é praticamente constante, independentemente da pressão de recalque. B. Quanto

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Veneno no Carburador

Veneno no Carburador Veneno no Carburador Hoje em dia com a toda a tecnologia e eletrônica embarcada nos carros, reduziu-se drasticamente a gama de opções de preparação. Entretanto, para aqueles que ainda possuem um carro

Leia mais

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE MECÂNICA

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE MECÂNICA A quilometragem percorrida pelo veículo é indicada pelo: 1 velocímetro. 2 hodômetro. 3 manômetro. 4 conta-giros. O termômetro é utilizado para indicar a temperatura: 1 do motor. 2 do combustível. 3 no

Leia mais

Capítulo 4 Trabalho e Energia

Capítulo 4 Trabalho e Energia Capítulo 4 Trabalho e Energia Este tema é, sem dúvidas, um dos mais importantes na Física. Na realidade, nos estudos mais avançados da Física, todo ou quase todos os problemas podem ser resolvidos através

Leia mais

Vícios e Manias ao Volante

Vícios e Manias ao Volante Vícios e Manias ao Volante EMBREAGEM Muitos brasileiros deixam o pé apoiado sobre o pedal da embreagem quando dirigem. É um dos vícios mais comuns e difícil de ser superado. As alavancas desse sistema

Leia mais

Elementos de Transmissão Correias

Elementos de Transmissão Correias Elementos de Transmissão Correias Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Transmissão por polias e correias Transmissão por polias e correias As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo

Leia mais

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO UNIDADES DEFINIÇÕES

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO UNIDADES DEFINIÇÕES CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO UNIDADES DEFINIÇÕES INTRODUÇÃO Os motores de combustão podem ser classificados como do tipo de COMBUSTÃO EXTERNA, no qual o fluido de trabalho está completamente separado da mistura

Leia mais

Acesse: http://fuvestibular.com.br/

Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Esse molde é (quase) para sempre Manuais ou mecanizados, de precisão, não importa qual o processo de fundição que tenhamos estudado até agora, todos tinham em comum duas coisas: o fato de que o material

Leia mais

Acumuladores hidráulicos

Acumuladores hidráulicos Tipos de acumuladores Compressão isotérmica e adiabática Aplicações de acumuladores no circuito Volume útil Pré-carga em acumuladores Instalação Segurança Manutenção Acumuladores Hidráulicos de sistemas

Leia mais

www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892

www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892 www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892 Index - Anéis O rings - Gaxetas - Raspadores - Reparos - Retentores - Placas - Rolamentos para Bombas - Rotativos - Bombas - Peças Especiais - Dumax Comercial

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

M A N U A L D E I N S T A L A Ç Ã O E O P E R A Ç Ã O

M A N U A L D E I N S T A L A Ç Ã O E O P E R A Ç Ã O M A N U A L D E I N S T A L A Ç Ã O E O P E R A Ç Ã O Peak and Hold 4A/1A - ver.2.00 1 Apresentação A Pandoo Performance Parts apresenta o Pandoo Peak and Hold 4A/1A, um módulo gerenciador de corrente

Leia mais

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO www.sinto.com.br JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO O Jateamento com abrasivo é um método de trabalho a frio que consiste no arremesso de partículas contra uma determinada superfície, a elevadas velocidades,

Leia mais

Instruções de Montagem / Operação / Manutenção. Porta de Explosão

Instruções de Montagem / Operação / Manutenção. Porta de Explosão Intensiv-Filter do Brasil Ltda. Av. Água Fria, 648 - Sala 01 CEP 02332.000 - Santana - São Paulo - Brasil Fone: +55 11 6973-2041 / Fax: +55 11 6283 6262 e-mail: intensiv@intensiv-filter.com.br Instruções

Leia mais

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL A ampla linha de tanques de armazenamento e aquecimento de asfalto da Terex

Leia mais

FÍSICA, 1º Ano do Ensino Médio Potência Mecânica. A máquina a vapor

FÍSICA, 1º Ano do Ensino Médio Potência Mecânica. A máquina a vapor POTÊNCIA MECÂNICA POTÊNCIA MECÂNICA No século XVIII, o desenvolvimento da máquina a vapor trouxe uma contribuição significativa para a expansão da indústria moderna. A demanda por carvão exigia que as

Leia mais

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS VENTILADORES AXIAL UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA DE VENTILADORES AXIAL Diâmetro Fabricação Aspiração Rotor Empresa Ex: EAFN 500 Diâmetro da seleção Tipo de Fabricação G = Gabinete

Leia mais

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Instituto de Tecnologia - Departamento de Engenharia IT 154 Motores e Tratores PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Carlos Alberto Alves Varella [1] [1] Professor. Universidade

Leia mais

Motores Térmicos. 9º Semestre 5º ano

Motores Térmicos. 9º Semestre 5º ano Motores Térmicos 9º Semestre 5º ano 19 Sistema de Refrigeração - Tópicos Introdução Meios refrigerantes Tipos de Sistemas de Refrigeração Sistema de refrigeração a ar Sistema de refrigeração a água Anticongelantes

Leia mais

GNV. Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis.

GNV. Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis. GNV Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis. REUNIÃO DE ESPECIALISTAS SOBRE TRANSPORTE URBANO SUSTENTÁVEL MODERNIZAR E TORNAR ECOLÓGICA A FROTA DE TÁXIS NAS CIDADES LATINO AMERICANAS

Leia mais

CAPÍTULO 8 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO (MOTORES OTTO) CARBURAÇÃO INJEÇÃO INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 8 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO (MOTORES OTTO) CARBURAÇÃO INJEÇÃO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 8 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO (MOTORES OTTO) CARBURAÇÃO INJEÇÃO INTRODUÇÃO Requisitos de mistura. Em geral, a ótima razão ar/combustível com determinada velocidade do motor consiste naquela em que

Leia mais

Energia Eólica. História

Energia Eólica. História Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva

Leia mais

DINÂMICA. Força Resultante: É a força que produz o mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um corpo.

DINÂMICA. Força Resultante: É a força que produz o mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um corpo. DINÂMICA Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a clássica e mitológica de Isaac Newton, lendo seu livro sob uma macieira. Repentinamente, uma maçã cai sobre a sua cabeça. Segundo

Leia mais

SISTEMA CONJUGADO DE EXAUSTÃO E ADMISSÃO PARA OS MOTORES A COMBUSTÃO INTERNA DO CICLO DE DOIS TEMPOS O

SISTEMA CONJUGADO DE EXAUSTÃO E ADMISSÃO PARA OS MOTORES A COMBUSTÃO INTERNA DO CICLO DE DOIS TEMPOS O 1/7 1 2 SISTEMA CONJUGADO DE EXAUSTÃO E ADMISSÃO PARA OS MOTORES A COMBUSTÃO INTERNA DO CICLO DE DOIS TEMPOS O motor do ciclo de dois tempos remonta aos primórdios da utilização dos motores do tipo à combustão

Leia mais

Manual de instalação

Manual de instalação Manual de instalação Índice Condições do motor...2 Retirada do chicote original...2 Colocação do chicote novo...2 Identificação do chicote novo...3 Ligação do chicote na parte do motor...4 Fixação dos

Leia mais

1 ATUADORES HIDRÁULICOS

1 ATUADORES HIDRÁULICOS 1 ATUADORES HIDRÁULICOS Danniela Rosa Sua função é aplicar ou fazer atuar energia mecânica sobre uma máquina, levando-a a realizar um determinado trabalho. Aliás, o motor elétrico também é um tipo de atuador.

Leia mais

MANUTENÇÃO EM MANCAIS E ROLAMENTOS Atrito É o contato existente entre duas superfícies sólidas que executam movimentos relativos. O atrito provoca calor e desgaste entre as partes móveis. O atrito depende

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Buchas Guias Mancais de Deslizamento e Rolamento Buchas Redução de Atrito Anel metálico entre eixos e rodas Eixo desliza dentro da bucha, deve-se utilizar lubrificação.

Leia mais

Hardware Básico. Refrigeração. Professor: Wanderson Dantas

Hardware Básico. Refrigeração. Professor: Wanderson Dantas Hardware Básico Refrigeração Professor: Wanderson Dantas Ventoinhas Ventoinhas são pequenos ventiladores que melhoram o fluxo de ar dentro do computador, trazendo ar frio para dentro do computador e removendo

Leia mais

ENGENHARIA MECÂNICA NA

ENGENHARIA MECÂNICA NA ENGENHARIA MECÂNICA NA Gonçalo Falcão Marta Ramos Paulo Fernandes Pedro Lima Pedro Forte Pedro Seabra 1M05_03 Supervisor: Monitor: Ana Reis Mário Silva Mestrado Integrado Engenharia Mecânica Motores Energy

Leia mais

Tratores Agrícolas 1

Tratores Agrícolas 1 Tratores Agrícolas 1 TRATOR AGRÍCOLA 1 DEFINIÇÃO???? Máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem apoio estável sobre uma superfície horizontal, capacitam-no a tracionar, transportar

Leia mais

Polias e correias. Polias

Polias e correias. Polias A U A UL LA Polias e correias Introdução Às vezes, pequenos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com soluções imediatas, principalmente quando os recursos estão próximos de nós, sem exigir grandes

Leia mais

MÁQUINAS AGRÍCOLAS PROF. ELISEU FIGUEIREDO NETO

MÁQUINAS AGRÍCOLAS PROF. ELISEU FIGUEIREDO NETO MÁQUINAS AGRÍCOLAS PROF. ELISEU FIGUEIREDO NETO COLHEITA NA AUSTRALIA Hoje nós temos que preocupar não só em aprimorar as MÁQUINAS, mas também os OPERADORES que com elas trabalham. PARTES CONSTITUINTES

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Embreagens são elementos que

Leia mais

http://www.envenenado.com.br/preparacao/ POLIAS AJUSTÁVEIS

http://www.envenenado.com.br/preparacao/ POLIAS AJUSTÁVEIS http://www.envenenado.com.br/preparacao/ POLIAS AJUSTÁVEIS Aqueles que vêm acompanhando a nossa série de artigos sobre preparação devem ter notado que estamos em uma escala crescente de receitas e conceitos

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

Potência elétrica e consumo de energia

Potência elétrica e consumo de energia Potência elétrica e consumo de energia Um aparelho, submetido a uma diferença de potencial, tensão, percorrido por uma corrente elétrica desenvolve uma potência elétrica dada pelo produto entre a tensão

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 1 Forjamento Ferreiro - Uma das profissões mais antigas do mundo. Hoje em dia, o martelo e a bigorna foram substituídos por máquinas e matrizes

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Correias e Polias Correntes Definição Polia: São peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias. Correias: É o elemento da máquina que,

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

P R O V A DE FÍSICA II

P R O V A DE FÍSICA II 1 P R O V A DE FÍSICA II QUESTÃO 16 A figura mostra uma barra rígida articulada no ponto O. A barra é homogênea e seu peso P está em seu ponto médio. Sobre cada uma de suas extremidades são aplicadas forças

Leia mais

Seção 9 PISTÕES - ANÉIS - BIELAS

Seção 9 PISTÕES - ANÉIS - BIELAS Seção 9 PISTÕES - ANÉIS - BIELAS Índice da seção Página Bielas Montagem da biela no pistão... 4 Verificação Instalação... 7 Remoção Torque... 8 Pistões Montagem do pistão na biela... 4 Verificação do desgaste

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

Simulado ENEM. a) 75 C b) 65 C c) 55 C d) 45 C e) 35 C

Simulado ENEM. a) 75 C b) 65 C c) 55 C d) 45 C e) 35 C 1. Um trocador de calor consiste em uma serpentina, pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água entra na serpentina à temperatura ambiente (20 C) e sai mais quente. Com isso, resfria-se o líquido

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Tipos de Poços. escavação..

Tipos de Poços. escavação.. O que é um poço Tubular Chamamos de poço toda perfuração através da qual obtemos água de um aqüífero e há muitas formas de classificá-los. Usaremos aqui uma classificação baseada em sua profundidade e

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais