Da história à estruturação das molhadas, da líquida vibrante e da nasal portuguesas

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1 Da história à estruturação das molhadas, da líquida vibrante e da nasal portuguesas Angela França Departamento de Lingüística Universidade de São Paulo (USP) Caixa Postal São Paulo SP Brasil amfranca@usp.br Abstract. The aim of this paper is to reconstruct the historical motivation of Mattoso Câmara s arguments in his classification of palatal consonants, and his two more controversial theses: (i) the unique vibrant and (ii) the nasality as consonant element. In my analysis I show the importance of the historical perspective in Mattoso s conception of language: he found it was necessary to integrate older, inherited processes that still characterize contemporary Portuguese, into the synchronic studies. Keywords. Mattoso Câmara; phonology; history of Portuguese. Resumo. O objetivo deste texto é reconstruir a motivação histórica dos argumentos de Mattoso Câmara para classificar as consoantes molhadas e defender as controvertidas teses da líquida vibrante única e da nasalidade consonântica. A análise mostra a importância da perspectiva histórica na sua concepção de língua: para Mattoso, era preciso integrar nos estudos sincrônicos os processos herdados que ainda caracterizam o funcionamento português contemporâneo. Palavras-chave. Mattoso Câmara; fonologia; história do português. Introdução Como se sabe, Joaquim Mattoso Câmara Jr. ( ) foi acusado de usar como argumento evidências históricas na estruturação do sistema fonológico da variedade brasileira do português, particularmente, na inovadora e controvertida tese da líquida vibrante ( afinal, seriam 18 ou 19 fonemas consonantais?) esteada no fato de que, após a perda da articulação geminada no latim, em português, apenas /rr/ manteve-se distinto de /r/ simples intervocálico, que sofreu uma lenização e se tornou /r/ brando, ao passo que, quando inicial ou não intervocálico manteve a articulação forte (Câmara Jr. 1975: 50). O mesmo se pode dizer em relação a sua famosa tese da nasal consonântica, bem como na classificação das consoantes tradicionalmente chamadas molhadas, isto é, os segmentos lateral e nasal que resultaram da palatalização, mudança fonética que criou, além delas, as fricativas alveopalatais, desvozeada e vozeada. Meu objetivo é reconstruir a motivação histórica dos argumentos de Mattoso na estruturação das molhadas e nas duas teses, polêmicas na época, e inspiradoras, mais tarde: a da vibrante única e a da nasalidade como elemento consonântico. Para tanto, comparo as obras História e Estrutura da Língua Portuguesa (1975) e Para o Estudo da Fonêmica Portuguesa (1953). Na sua descrição, ressalto não só o plano prosódico, mas também a importância da perspectiva histórica para sua concepção de língua. Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 586 / 591 ]

2 História e estruturação do português A classificação das molhadas Na classificação fonética das consoantes havia, entre outras, uma questão controvertida de longa data, que a Fonêmica (1953) se dispôs a resolver. Um aspecto era determinar se as palatais [λ] e [ ] eram formas simples ou compostas. Costumava-se considerar os dois sons como compostos. Por exemplo, Sá Nogueira (1941: 56) os via como fonemas compostos. De um lado, por causa da propriedade palatal percebida e colocada em pé de igualdade com outras propriedades que cada fone tivesse; e de outro lado, porque, assim como as fricativas [ ] e [ ], historicamente, os quatro segmentos surgiram no romance português oriundos combinação da consoante dura (não palatalizada) correspondente com o iode consonântico, /y/, latinos (cf. Mattoso Câmara 1953: 102-3; 1975: 53). Diferentemente de Nogueira, Mattoso Câmara (1953: 103; 1975: 53) os considerou como consoantes simples devido à possibilidade de contrastes como olhos - óleos, venha - vênia. No sistema consonântico português, a posição de maior rendimento, na qual se encontra o maior número de fonemas e ponto de partida da análise de Mattoso em 1953, é a posição inicial, quando as consoantes abrem a sílaba (CV) e que, segundo o autor, coincide com as das mediais não-intervocálicas. Assim, Mattoso argumentou que, embora raros, vindos de empréstimo, em posição pré-vocálica inicial, sincronicamente, há oposição entre a consoante não-palatalizada e a palatalizada, distinguindo sim : chim, zelo : gelo, tal como lama : lhama e nata : nhata, enquanto em posição intervocálica deve-se à mudança, palea > pali9a > palha etc. (cf. Mattoso Câmara 1975: 54). O outro aspecto da questão dizia respeito ao fato de que, sincronicamente, não se observa o molhamento a não ser para as líquidas e nasais como modificações determinadas pela atuação do dorso da língua com o palato médio (Câmara Jr. 1953: 103). A interpretação era problemática para a classificação fonológica que Mattoso propunha devido às características dos traços previstos pelo parâmetro localização ou ponto de articulação, já que, do ponto de vista fonético, o articulador ativo é a parte média da língua. Daí sua questão: a consoante palatalizada deve ser classificada como anterior ou posterior?. Seguindo a sugestão de Roman Jakobson ( ), no texto de 1941, Mattoso Câmara (1953: 104; 1975: 50) dividiu o palato em dois: assim, o contraste criado pela palatalização [histórica] se enquadrava no contraste geral, comum a todas as categorias de consoantes portuguesas, entre [anteriores e posteriores], para maior vantagem de simetria do sistema consonântico. Ao colocar na mesma dimensão, posterior, as chiantes [ ] e [ ] e as molhadas [λ] e [ ], Mattoso Câmara (1953: 101-5) manteve a configuração triangular do sistema consonântico português e obteve sua disposição espacial ótima ao separar os segmentos conforme diferenças do articulador ativo: consoantes em que há ausência de movimento da língua (labiais) e consoantes nas quais há presença dessa ação. Estas, por sua vez, separadas de acordo com o lugar do movimento da língua na cavidade oral (levantamento anterior versus posterior). Se não há um significante labial para estruturar o triângulo das líquidas, a oposição não é de ponto articulatório, mas de comportamento da língua (ausência versus presença de vibração intermitente na língua). Quer dizer, Mattoso Câmara substituiu a oposição labial : anterior pela de vibrante : não-vibrante. Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 587 / 591 ]

3 Nasalidade e vibração na poética brasileira Mattoso defendeu a tese da nasalidade consonântica também apoiado em Jakobson (cf. Câmara Jr. 1943). A proposta de Jakobson baseava-se no fato de que a língua francesa contrasta /bõ/ (masc. bon) - /bon/ (fem. bonne), em comparação com o fato de que isso não ocorre em português (Câmara Jr. 1953: 92; 1975: 63, 52). Isto é, não há oposição entre vogal nasal com vogal seguida de consoante nasal, devido à evolução diferente que cada língua tomou. Sendo assim, Mattoso Câmara eliminou das considerações fonológicas (ou fonêmicas como o autor preferiu) as vogais ditas nasais pela tradição de pesquisa portuguesa. Para se aceitar a visão tradicional, seria necessário considerar a sílaba livre, quando ela é, na visão de Mattoso, de fato, travada. Para ele, a nasalidade é um elemento de natureza consonântica, que se acrescenta à vogal, caso análogo ao de vogal mais líquida ou mais sibilante. Observando o seu comportamento nas sílabas, Mattoso pôde, então, dividir o problema em casos de nasalação fonética (por assimilação, em que há antecipação da nasal da sílaba seguinte) e casos de nasalidade fonêmica (vogal com travamento consonantal, em que há oposição VN : V, minto : mito, decorrente da oposição entre presença versus ausência do fonema nasal contíguo à vogal tônica na mesma sílaba). As evidências que estearam a tese de Mattoso Câmara eram: De um lado, evidências históricas que, de acordo com Mattoso, não seriam diacrônicas, mas sim pancrônicas, pois foram obtidas por meio da comparação de duas sincronias na mesma língua, o português arcaico e o moderno, ou de duas sincronias em línguas diversas, o latim e o português, arcaico e moderno. Pelo processo de desnasalação da vogal precedente (/pensar/ - /pe sar/ - /pezar/) do latim para o português, em posição intervocálica, Mattoso Câmara (1953: 94) procurava mostrar que as vogais são, em princípio, orais por herança. O comportamento do processo dinâmico nasalação/desnasalação, por um lado, mostrava o comportamento variável da nasalidade progressiva desenvolvida por meio de sua propagação para a vogal tônica, mac(ŭ)la > mancha como doublé de malha, e por outro lado, mostrava que a manutenção da nasalidade impediu que os grupos /pl/, /cl/ evoluíssem como intervocálicos (ex.: amplo - ancho). Logo, a nasalidade é um traço forte. Todas essas evidências estão ligadas à argumentação de que (i) as vogais são em princípio desnasaladas, isto é, orais; (ii) há sempre travamento da sílaba. É esse o objetivo do autor quando trouxe à baila exemplos de estágios anteriores do português. De outro lado, evidências sincrônicas retiradas da poética brasileira, pois a rima indica a pronúncia espontânea. Reinterpretando os dados do trabalho de cunho filológico de Celso Cunha ( ), Mattoso Câmara (1953: 156-8) estabeleceu a rima perfeita porque a nasalação era fonética e a rima imperfeita porque a nasalidade era fonêmica (exatamente o oposto da interpretação que Cunha lhes dera): A rima vi-me - oprime de Bilac, é perfeita, pois apresenta coincidência em todos os traços distintivos. Outro poeta, ao rimar tudo com fundo, não levou em conta o traço distintivo da nasalidade [e rimou] palavras que só divergem quanto ao caráter oral e nasal [de] suas vogais tônicas, caracterizando a rima imperfeita. Segundo Mattoso Câmara (1953: 94), a escansão das sílabas poéticas no verso demonstra que, em sândi intervocabular, o traço [+nasalidade] é mais forte que a regra de crase, restringindo seu campo de atuação, um o fêgo perpassa... a exceção que prova [essa] regra era o caso oposto da tendência dominante de ditongar as vogais em Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 588 / 591 ]

4 contato de um vocábulo a outro: se os nossos parnasianos fazem a sinérese escrevendo a partícula [co, preposição] com todas as letras, é porque partem do pressuposto de uma pronúncia desnasalada, que é a corrente entre nós. Quer dizer, a nasalação/ desnasalação explica mudanças no sistema e explica o uso dos poetas o processo é a variável constante. O comportamento de sílaba travada por consoante, que caracteriza a sílaba nasal em português, equivale ao das que terminam em /s/, /r/, /l/, por isso não há r-brando depois de vogal nasal. Isto significa que o comportamento da vibrante depois de nasal é sempre forte, honra, genro, assim como depois das outras consoantes, tal como em guelra, Israel. O fato de a nasalidade determinar uma sílaba travada era o ponto crucial da argumentação porque trazia conseqüências na estruturação do sistema de consoantes. A única oposição possível da vibrante forte com a branda (com livre variação entre velar e alveolar na atualização) é observada em posição intervocálica. Em posição medial depois de consoante ou em posição inicial é o r-forte que se manifesta sempre. Podemos, portanto, estabelecer de maneira definitiva, em português, um quadro de 18 consoantes, depreendidas da posição inicial (Câmara Jr. 1953: 110). Do ponto de vista fonético-fisiológico, a vibrante de menor vigor fonético subordinava por seu caráter simples (menor número de vibrações) a vibrante de caráter múltiplo, derivada daquela, conforme a proposta de Gonçalves Viana (cf. Câmara Jr. 1953: 105). Um exame fonêmico mais detido, porém, dá-nos outra orientação, disse Mattoso Câmara (1953: 106), seguindo as regularidades do nosso sistema, o que lhe permitiu tratar a líquida vibrante como um único fonema. Por um lado, Mattoso referia-se a uma regra fonológica, geral, na história do português, o processo de lenização. Lenização ou abrandamento é a mudança lingüística que consiste na passagem de um fonema de articulação forte para outro de articulação fraca, dentro do sistema fonológico de uma língua (cf. Câmara Jr. 1956). Em meio de vocábulo, quando há duas consoantes geminadas no latim, a primeira perde a sua intensidade, esvai-se abrandando. Peculiar na história do português, tal seria o caso da líquida vibrante que, quando dupla, não evaporou, mas sim, evoluiu, fe(r)rum. Por outro lado, o uso dos poetas brasileiros mostrava que há fonemas em posição fraca isto é, de pequeno valor distintivo. É o que sucede com /r/, tanto [...] pré-vocálico, quando em posição pós-vocálica medial, pois eles rimam origem - virgem; agreste - alpestre, orquestra - festa. (Câmara Jr. 1953: 150). Diante disso, tendo em vista o lugar ocupado na estrutura da sílaba, do ponto de vista fonêmico era possível postular que a vibrante forte entre vogais estaria precedida de outra e que, por força dessa regra de abrandamento, não se vê articulatoriamente e não se ouve perceptualmente, como no italiano, por exemplo. Nessas condições, em posição intervocálica, r-brando é uma variante posicional de r-forte. Nota-se que a motivação para a hipótese da vibrante única fundou-se também na constância do processo herdado do latim, que permeou todo o desenvolvimento do romance português ao português arcaico e moderno. Entretanto, para Mattoso Câmara (1953: 107), restava provar que ainda há uma geminação para o /r/ forte intervocálico [e, assim,] ser possível eliminar o contraste dos dois /r/ na mesma posição. Contudo, o lingüista só pôde fornecer evidências pouco robustas, calcadas na delimitação vocabular e em exemplar do registro não padrão (parágrafos não respeitados nas duas citações): Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 589 / 591 ]

5 A persistência fonética do primeiro membro de uma geminação verifica-se [...] em [...] paz sólida /pas'sò''lida/, pazinha /pazzi'nha/, em contraste com pazinha /pazi'nha/, diminutivos de paz e pá respectivamente. [A] anulação [da geminação] não se verifica e isso explica [a] pronúncia amoreszinhos em que soa o s medial, porque entre um nome e o sufixo [...] há certa delimitação [...], como prova a conservação do caráter subtônico, do acento tônico radical. Assim, podemos admitir [que o r pósvocálico] também existe potencialmente em arrocho, embora sem atualização fonética [tendo em vista o contraste sintagmático com ar roxo]. [S]ó então que aparecem /ss/ e /rr/ geminados. (Câmara Jr. 1953: 109, 142-3, 109; 1975: 72) [A] pronúncia popular de um vocábulo erudito [...] comprova, indiretamente, a solução [para a] aparente dualidade do /r/ em português. Como se explica [...] a forma popular cirrugião, em vez de cirurgião? A resposta é simples, se encarado o fenômeno pelo prisma fonêmico em que focalizamos o /r/ forte. (Câmara Jr. 1953: ) Na verdade, o prisma fonêmico é o plano prosódico, que não foi explicitamente postulado para a estruturação do sistema da língua (nem poderia ter sido, dado o limite do aparato estruturalista que o autor adotou). Na visão de Mattoso, a vantagem de sua hipótese era dupla (não necessariamente nesta ordem): (i) a vibrante passa a integrar uma tendência histórica da língua, qual seja, a regra de abrandamento ou enfraquecimento das vozeadas intervocálicas, permitindo explicar a herança dicotômica do r indiviso latino entre vogais: quando pronunciado simples passou a brando, quando múltiplo continuou em português, pronunciado forte; (ii) torna o sistema mais simétrico e mais econômico, porque as líquidas acabam por formar também um triângulo, no qual as laterais dental e palatal se opõem à vibrante. A hipótese da vibrante única permaneceu como questão polêmica até que surgissem instrumentos teórico-metodológicos mais sofisticados, como os utilizados nas fonologias não-lineares. Sem esse aparato gerativo, Mattoso iria rever sua posição em publicações posteriores, abandonando a tese defendida em 1949, publicada em Embora tenha continuado a defender que são 18 as consoantes do sistema fonológico do português brasileiro, pelo menos até 1960, conforme o quadro na súmula de uma aula para professores de Português, reproduzido aqui (cf. Câmara Jr. 1960: 3). t d s z n r p k b g f x v j m nh l lh Fig. 1. A representação do sistema consonântico em 1960 Igualmente, a tese da nasal suscitou reações não só no Brasil e no lado do português continental, mas também em outros meios acadêmicos (v. França 2003). Levou tempo para que fosse aceita, mas frutificou em trabalhos mais recentes sob novo quadro teórico, por exemplo, Lopez 1979, Mateus 1975, Bisol 1989, entre outros (v. Bisol 1996 para uma apreciação da continuidade das idéias de Mattoso Câmara na fonologia métrica). Considerações finais Da descrição de Mattoso Câmara (1953) ressalta o plano prosódico. Da reconstrução de seus argumentos na estruturação das molhadas ressaltam, claramente distintos, os pontos de vista sincrônico e diacrônico. Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 590 / 591 ]

6 A análise permite mostrar que, na defesa das duas teses, a da nasal consonântica e a da vibrante única, Mattoso Câmara emprega a mesma linha de raciocínio metodológico: observa o comportamento do processo na posição relevante da forma em questão, examina seus efeitos, em busca do traço que persiste e conclui que a regra (regularidade) que explica os fatos de ontem, explica também os fatos de hoje. A presença de evidências do português contemporâneo, ao lado de evidências do português antigo explica-se pelo modo como a língua era entendida pelo lingüista: como um sistema estruturado em que tudo é oposição, tudo é relação, e como um produto histórico, um todo autônomo e nesse sentido, atemporal. Por outro lado, os resultados da reconstrução de seus argumentos mostram também a importância da perspectiva histórica na sua concepção de língua: para Mattoso, era preciso integrar nos estudos sincrônicos os processos herdados que ainda caracterizam o português contemporâneo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BISOL, Leda. O Ditongo na Perspectiva da Fonologia Atual. D.E.L.T.A., São Paulo, v.5, n.2, p , Mattoso Câmara: Uma presença na Fonologia do Português. Estudos Lingüísticos, São Paulo, v.25, p.20-27, CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso. A Alternância Portuguesa fui : foi. Revista de Cultura, Rio de Janeiro, v.34, p , Para o Estudo da Fonêmica Portuguesa. Rio de Janeiro: Organização Simões, Dicionário de Fatos Gramaticais. Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, História e Estrutura da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, O Problema Fonético. Súmula inédita, Rio de Janeiro, 27 de jul. de 1960, Acervo Mattoso Câmara/Universidade Católica de Petrópolis, 4 p. FRANÇA, Angela. Para uma Historiografia de Resolução de Problemas: da arte de dizer na fala carioca às descrições da variante oral do português brasileiro ( ) f. Tese (Doutorado em Lingüística) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. JAKOBSON, Roman. Kindersprache, Aphasie und Allgemeine Lautgesetze. Uppsala: Almqvist & Wiksells, LOPEZ, Bárbara. The Sound Pattern of Brazilian Portuguese (Carioca Dialect). Los Angeles: University of California, An Harbor, University Microfilms International, MATEUS, Maria Helena. Aspectos da Fonologia Portuguesa. Lisboa: CDF, SÁ NOGUEIRA, Rodrigo. Tentativa de Explicação dos Fenômenos Fonéticos em Português. Lisboa: Clássica, TRUBETZKOY, Nikolay. Principes de Phonologie. Paris: Klincksieck, 1970[1939]. VIANA, Aniceto dos Reis Gonçalves. Exposição da Pronuncia Normal Portuguesa: Para uso de Nacionais e Estrangeiros. Lisboa: Imprensa Nacional, Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 591 / 591 ]

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