CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS UNIFMU CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS UNIFMU CURSO DE FONOAUDIOLOGIA ANÁLISE DO PROCESSAMENTO AUDITIVO EM CANTORES AFINADOS E DESAFINADOS JUVENAL FERREIRA DE MOURA SÃO PAULO 2008

2 CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS UNIFMU CURSO DE FONOAUDIOLOGIA ANÁLISE DO PROCESSAMENTO AUDITIVO EM CANTORES AFINADOS E DESAFINADOS JUVENAL FERREIRA DE MOURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIFMU da Graduação em Fonoaudiologia do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Orientadora: Profa. Dra. Maria Lucy Fraga Tedesco. Co-orientadora: Profa. Dra. Marisa Sacaloski. SÃO PAULO 2008

3 i DEDICATÓRIA

4 DEDICATÓRIA Este trabalho é dedicado a todas as pessoas que vêem no canto uma forma de comunicação universal, independentemente de qualquer raça ou crença. ii

5 iii AGRADECIMENTOS

6 AGRADECIMENTOS À professora Drª. Lucy Tedesco, mestra e amiga, por conceder-me a honra de contar com sua participação neste trabalho como orientadora, ampliando meu interesse pelo Processamento Auditivo. À professora Drª. Marisa Sacaloski, pela dedicação na arte de ensinar, importantes comentários, pela amizade e pelo apoio, sempre presentes. À professora Drª. Silvia Pinho, por sua importante contribuição em minha formação em fisiologia da voz. À Drª. Saramira Cardoso Bohadana, pela amizade, disponibilidade e estágios em sua clínica, através das imagens laringoestroboscópicas e nasofibroscópicas. À minha querida irmã, Eunice Moura Witt, pelo constante incentivo e exemplo de uma vida inteira. À Edmar Bulla pela ajuda na formatação da monografia, pelo apoio, opiniões, e clareza de idéias, que muito contribuíram para o aprimoramento da pesquisa. À Clarissa Monti Lettieri, pela ajuda na formatação da monografia. Aos meus grandes amigos: José Carlos da Silva, Robinson Possemozer, Jeannette Zahran, Fabíola Nobre, Luiz Tenaglia e Margaretha, Naomi Munakata, Liliana Arcushin, Roberto Valier, Thiago Witt, pela amizade e apoio contínuo. Às amigas Mônica, Amira, Rosana e Marina, pelo companheirismo e incentivo de sempre. Aos colegas de graduação, pela convivência que proporcionou um grande aprendizado ao longo desses quatro anos. Aos cantores que aceitaram participar deste trabalho. iv

7 AGRADECIMENTOS Aos alunos de canto que sempre confiaram em mim, entregando seu instrumento de trabalho mais precioso: sua voz. Vocês podem perceber que continuo buscando conhecimento. Àqueles que cantam, por terem descoberto a arte da voz cantada e terem coragem de assumir esse compromisso com dedicação, concentração, sem perder a diversão de dividir essa arte com as outras pessoas. v

8 vi EPÍGRAFE

9 EPÍGRAFE APRENDER É A ÚNICA COISA DE QUE A MENTE NUNCA SE CANSA, NUNCA TEM MEDO E NUNCA SE ARREPENDE Leonardo da Vinci ( ) vii

10 SUMÁRIO DEDICATÓRIA i AGRADECIMENTO ii SUMÁRIO iii LISTA DE TABELAS iv LISTA DE FIGURAS v RESUMO vi ABSTRACT vii 1 - INTRODUÇÃO 2 2 LITERATURA VOZ CANTADA NO CANTO ERUDITO AFINAÇÃO / DESAFINAÇÃO PROCESSAMENTO AUDITIVO 9 3. MÉTODO TESTES ESTATÍSTICOS UTILIZADOS INTERVALO DE CONFIANÇA PARA MÉDIA P-VALOR RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS i viii

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Distribuição percentual dos indivíduos estudados segundo sexo e idade (N=20) 14 Tabela 2 Comparação dos grupos segundo a idade (N=20) 18 Tabela 3 Comparação dos grupos para distribuição do sexo (N=20) 19 Tabela 4 Comparação dos grupos para distribuição da escolaridade (N=20) 20 Tabela 5 Comparação dos grupos quanto aos resultados dos testes de processamento auditivo (N=20) 21 ix

12 LISTA DE GRAFICOS Gráfico 1 Comparação dos grupos para idade (N=20) 19 Gráfico 2 Comparação dos grupos para distribuição do sexo (N=20) 20 Gráfico 3 Comparação dos grupos para distribuição da escolaridade (N=20) 21 Gráfico 4 Comparação dos grupos para distribuição dos testes de processamento auditivo normal (N=20) 23 Gráfico 5 Comparação dos grupos para distribuição dos testes de processamento auditivo alterado (N=20) 23 Gráfico 6 Comparação dos grupos para distribuição de queixa (N=20) 24 x

13 RESUMO Introdução: A questão abordada por este trabalho está baseada na avaliação das alterações do processamento auditivo como fatores co-responsáveis para a desafinação. Objetivo: Comparar os resultados da avaliação do processamento auditivo entre cantores afinados e desafinados e identificar possíveis alterações em cantores desafinados, que possam impactar no seu padrão de afinação. Método: Foi realizado um estudo estatístico com 20 cantores eruditos, divididos em dois grupos, Afinados e Desafinados, por meio da análise de gravações de linhas melódicas em áudio. As gravações foram analisadas por três especialistas em canto. Posteriormente foram aplicados Testes de Padrão de Freqüência, Duração, Detecção de Gap (RGDT) e SSW. Resultados: Em quase todos os testes de Processamento Auditivo houve diferença estatisticamente significativa entre os resultados, à exceção dos Testes de Gap (RGDT) e SSW. Existe também diferença estatisticamente significante entre os dois grupos, pois os indivíduos desafinados possuem um maior percentual de queixas (66,7% vs 9,1%). Conclusão: A habilidade de figura-fundo para sons verbais avaliada pelo Teste SSW em Português é semelhante em cantores afinados e desafinados. A habilidade de resolução temporal medida pelo Teste de Detecção de Gap (RGDT) não se mostrou relevante para classificar cantores como desafinados ou não. A habilidade auditiva de ordenação temporal de três sons avaliada pelos Testes de Padrão de Freqüência e Padrão de Duração é mais desenvolvida em cantores afinados. Cantores que apresentam alteração em TPF e TPD podem ter como conseqüência a desafinação. Palavras-Chave: Testes Auditivos; Processamento Auditivo; Música; Voz. xi

14 ABSTRACT Introduction: The question tackled in this study is based on the evaluation of the auditory processing dysfunction as a co-responsible factor for discord. Aim: To compare the outcomes obtained from the auditory processing evaluation between well tuned and out of tune singers in order to identify possible dysfunctions in out of tune singers that can impact in their tuning pattern. Method: A statistic study was made with 20 lyric singers, divided in two groups, Well tuned and Out of tune, conducted with audio melodic lines record analysis. All records were analyzed by three specialists in singing. Then were used Pitch Pattern Sequence (PPS), Duration Pattern Sequence (DPS), Random Gap Detection (RGDT) and SSW tests. Results: Nearly all auditory processing tests had statistically significant difference between the results, except Random Gap Detection (RGDT) and SSW Tests. There is also statistically significant variance between the two groups, since the out of tune subjects have a major percentage of complaints (66.7% versus 9.1%). Conclusion: the bottom figure ability for verbal tones, evaluated through the SSW test in Portuguese is similar in well tuned and out of tune singers. The ability of temporal resolution measured through the Gap Detection Test (RGDT) did not prove to be relevant to classify singers as out of tune or not. The auditory ability of temporal ordering for three songs appraised through the Pitch Pattern Sequence (PPS) and Duration Pattern Sequence (DPS) tests is more developed in well tuned singers. Singers who present dysfunction in PPS and DPS tests can have discord as a consequence. Key words: Auditory Tests; Auditory Processing; Music; Voice. xii

15 1 INTRODUÇÃO

16 INTRODUÇÃO 1 - INTRODUÇÃO Ser afinado é o critério mais representativo na avaliação do canto em qualquer estilo musical. Considerando a afinação um estado de perfeito acordo entre todas as notas produzidas pela voz humana (Houaiss, 2001), pode-se afirmar que passa a ser muitas vezes difícil estabelecer o ponto exato no qual o som passa a ser considerado desafinado, inclusive para músicos profissionais. Uma sonoridade pouco familiar para os que não são músicos pode ser, muitas vezes, caracterizada erroneamente como desafinada. A música atonal é um bom exemplo disso. Para uma boa reprodução do que escutamos é preciso ouvir bem, e isso envolve não somente uma boa detecção auditiva, mas também um processamento sensorial eficiente das informações auditivas pelo sistema auditivo central. Considerando que os cantores devem ser bons ouvintes, o processamento das informações auditivas deve estar funcionalmente adequado naqueles considerados afinados e levantamos uma hipótese para alguns desafinados de serem ouvintes atípicos (ISHII, ARASHIRO E PEREIRA, 2006). Sobreira (2003) afirma que a afinação vocal sofre influência do ponto de vista acústico e cultural, e assim pode seguir critérios de avaliação, mas desde que se considere o contexto e a cultura em questão. Segundo a mesma autora, afinar implica em reproduzir as alturas das notas isoladas e compreender a estrutura musical em que estas se encontram. A desafinação no canto pode ser definida como a não reprodução vocal da linha melódica, entre os intervalos das notas, que a tornam diferente do modelo sugerido. As possíveis causas para a desafinação podem estar tanto relacionadas à percepção musical como ao domínio vocal, como podem ocorrer concomitantemente. 2

17 INTRODUÇÃO Azevedo (1997) referiu que o termo processamento auditivo diz respeito à maneira como o sistema auditivo organiza as informações acústicas. Envolve as estruturas a partir do tronco cerebral e depende da capacidade biológica e das experiências auditivas. A habilidade de receber e compreender as mensagens verbais está extremamente relacionada com as habilidades auditivas de detectar sons, prestar atenção, discriminar, localizar, memorizar, dar seqüência e integrar as informações auditivas. Quando existe a quebra de um ou mais aspectos do processamento auditivo, ocorre uma privação evidente que impede o indivíduo de atingir seu potencial. Para o cantor, por exemplo, isso pode significar a desafinação. Sobreira (2003) explicou que a partir da variedade de termos encontrados para designar a desafinação, pode-se observar que o problema pode ser estudado sob vários ângulos, assim como muitas podem ser as suas causas. Portanto, analisar o processamento auditivo de cantores desafinados e correlacioná-lo com seu desempenho vocal pode auxiliar tanto no diagnóstico como na melhor compreensão de indivíduos que, apesar de conviverem com padrões musicais comuns à nossa cultura, não conseguem reproduzir vocalmente uma linha melódica, cometendo erros ou, simplesmente, desafinando. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é comparar os resultados da avaliação do processamento auditivo entre cantores afinados e desafinados e identificar possíveis alterações de processamento auditivo em cantores desafinados, que possam impactar no seu padrão de afinação. 3

18 4 LITERATURA

19 LITERATURA 2 LITERATURA A apresentação da literatura será abordada em três sub-capítulos: voz cantada no canto erudito, afinação/desafinação e processamento auditivo VOZ CANTADA NO CANTO ERUDITO Mathias (1986) explica que a técnica vocal é praticada há séculos. Até o século XVI, predominava o canto litúrgico (ligado à igreja). No fim do século XVI, com o surgimento da ópera, criaram-se as escolas de canto. Essas escolas clássicas desenvolviam os cantores com grandes possibilidades vocais. Segundo Bunch (1995, p. 19), cantar é uma reação do corpo inteiro que envolve coordenação e uma dinâmica da interação dos músculos. A autora acrescenta que a personalidade, o estado psicológico e o conceito sonoro produzem efeito na atividade dos músculos da laringe. E que a ressonância vocal dá-se principalmente na faringe. A faringe é dividida em partes nasal, oral e laríngea da faringe e cada uma delas contribui na ressonância (BUNCH, 1995, p. 13). A orofaringe é a área mais ajustável devido à mobilidade da língua e do palato mole e a rinofaringe contribui para a ressonância nasal que é indesejada, exceto para certos sons. Quanto ao cantar ideal, a autora relata que este deve partir de uma completa consciência sensorial aliada à liberdade física e equilíbrio dinâmico da atividade muscular em todo o corpo. Behlau e Pontes (1995) definem a qualidade vocal como o conjunto de características que identifiquem uma voz humana. Anteriormente era conhecido como timbre. A qualidade vocal é a principal avaliação perceptiva, pois, apesar de variar de acordo com contexto de fala, condições físicas e psicológicas, há sempre um padrão básico de emissão que identifica o indivíduo. Entre os parâmetros avaliados, na qualidade vocal, estão: o tipo de voz, o sistema de ressonância, a articulação, a freqüência, a intensidade e a resistência vocal. Em relação ao sistema de ressonância vocal, os autores definem como o conjunto de elementos do aparelho 5

20 LITERATURA fonador, que guardam íntima relação entre si, visando à moldagem e à projeção do som no espaço (BEHLAU e PONTES, 1995, p. 81). As estruturas que fazem parte deste sistema são: pulmões, laringe, faringe, cavidade oral, cavidade nasal e seios paranasais. Outro elemento da caixa de ressonância é o ambiente que atua na amplificação da voz, devido ao reforço que as paredes e o ar em vibração oferecem à onda sonora que sai do trato vocal. O sistema de ressonância equilibrado apresenta riqueza de harmônicos amplificados na voz. A qualidade sonora é difusa, não há excesso de energia concentrado em nenhuma região do aparelho fonador. Dá a sensação de ajustamento perfeito, como se a voz pertencesse ao indivíduo. O uso excessivo de uma das caixas ou regiões envolvidas gera um desequilíbrio no sistema ressonantal (BEHLAU e PONTES, 1995, p. 82). Ferreira e Costa (2000) explicam que é necessária, para o cantor, uma preparação vocal com orientações específicas, tanto para a voz falada quanto para a voz cantada. Pacheco e Baê (2006) afirmam que estudar canto sem o devido conhecimento da anatomia e fisiologia do aparelho vocal pode ser prejudicial à saúde vocal. Andrada, Silva e Duprat (2004) citam Di Stefano (1991, p.178) cada cantor deve conhecer sua própria voz, seu potencial e o modo mais natural e fácil de produzi-la. Cada profissional deve cantar o repertório adequado para a sua voz. Os autores também afirmam que geralmente a técnica vocal não é necessária para que o canto popular produza seu canto. Tal fato diferencia o canto popular do canto lírico, pois este último não existe sem treino e estudo. Behlau et al. (2005) descrevem que a modalidade da voz profissional cantada, tem dois aspectos distintos e indissociavelmente interligados: a voz e a música. A voz do cantor deve ser cuidadosamente avaliada, não somente no que concerne ao exame físico dos órgãos do aparelho fonador, mas também à funcionalidade vocal, de acordo com a demanda dos diferentes tipos de emissão. O segundo aspecto é a própria música, não menos importante, porém geralmente mais distante da realidade e da vivência do fonoaudiólogo, habituado a realizar atendimentos clínicos. A música 6

21 LITERATURA é uma linguagem e, portanto, está integrada a um corpo de idéias, crenças, regras, valores, conhecimento histórico e científico que compõem a cultura de uma sociedade. Para a música vocal, há diversos estilos possíveis. No canto, encontramse, portanto, diferentes técnicas, treinamentos e ajustes musculares necessários para os mais variados tipos de emissão vocal. De modo geral os estilos são identificados como popular e erudito. O termo clássico é utilizado indiscriminadamente como sinônimo de erudito, porém, a rigor, discrimina um período da história da arte posterior ao Barroco e anterior ao Romantismo. Para o canto, a confusão terminológica é ainda maior, uma vez que o termo lírico é também utilizado como sinônimo de clássico. A diferença é que o canto lírico refere-se a um estilo específico do canto erudito: a música lírica ligada à ópera. O termo erudito é, portanto, mais amplo e envolve ainda a música de câmara e a música litúrgica ou sacra (realizada dentro das igrejas em rituais religiosos). O canto erudito é universal e, neste estilo, a técnica é imprescindível para que haja um controle completo da emissão tanto em intensidade quanto em freqüência. Neste estilo de canto, a qualidade vocal tem mais importância que as palavras, ou seja, o instrumento vocal, o som produzido é fundamentalmente importante, em detrimento muitas vezes da articulação dos sons e da compreensão das palavras pelo público. Em primeiro plano está a partitura, que deve ser executada exatamente como foi escrita, em termos rítmicos, melódicos e de dinâmica, o que restringe as possibilidades de criação de um estilo próprio. Por outro lado, além da qualidade vocal, a habilidade específica de projeção vocal e a dimensão interpretativa têm peso enorme no sucesso de um cantor lírico (BEHLAU et al., 2005, p ). 7

22 LITERATURA AFINAÇÃO / DESAFINAÇÃO Sobreira (2003) descreve que, ao se considerar o equívoco das denominações utilizadas no senso comum, constata-se que muitas pessoas são caracterizadas desafinadas sem o serem. Assim, as técnicas pedagógicas podem ajudar tais pessoas a se tornarem aptas a cantar corretamente. As possibilidades de nomes encontrados na língua inglesa demonstram uma tentativa de nomear o problema a partir de suas causas. Por exemplo: tone deaf, que sugere que o cantor seja incapaz de ouvir, ou tone dumb, incapaz de cantar. Tal problema não ocorre na língua portuguesa embora o termo seja frequentemente utilizado de maneira inadequada. Ainda comenta que estudos médico-neurológicos ainda estão em seu estágio inicial e não são conclusivos. Eles apontam na direção de que alguns tipos de desafinação não podem ser corrigidos pela pedagogia musical e talvez nem mesmo pela medicina. De qualquer forma, o conhecimento da existência de tais distúrbios não deve servir de amparo para justificar o abandono daqueles indivíduos que desejam cantar afinadamente, pois existem evidências de que muitas pessoas desafinadas podem aprender a cantar de maneira satisfatória. Por fim, Sobreira ainda afirma que a afinação depende basicamente do tipo de técnica a ser empregada, da perseverança e do interesse do cantor, além da dificuldade própria de cada um. Kratochvil (2003) menciona que afinar designa acordo, ajuste, adequação a um sistema. No âmbito da música, diz respeito à habilidade de reproduzir melodias, obedecendo às relações intervalares dadas. A partir daí compreende-se que a desafinação implica discordância da expectativa sonora convencionada, ou seja, a incapacidade de emitir os intervalos melódicos aceitos naquele meio cultural. Metaforicamente, estar afinado indica aptidão de estar em harmonia consigo mesmo e com o contexto, e estar desafinado equivale a estar em desacordo com fatores pessoais internos ou ditames externos. A partir daí, compreende-se que a própria 8

23 LITERATURA afinação vocal depende das condições biológicas individuais, do ambiente cultural e de fatores psico-emocionais favoráveis. Behlau et al. (2005) descrevem que afinação é o ajuste do tom de uma nota em relação à outra, de modo que o número de vibrações corresponda às exigências da acústica PROCESSAMENTO AUDITIVO Segundo Blumstein e Cooper (1974) são necessários, tanto os hemisférios direito e esquerdo para decodificar o padrão sonoro e responder verbalmente após reconhecê-lo. O hemisfério direito reconhece os contornos e padrões acústicos, enquanto o esquerdo é dominante para a fala, linguagem e ordenação temporal. Musiek et al (1980) relatam que os padrões tonais são reconhecidos como música ou melodia porque são compostos por tons de diferentes freqüências e durações em ordens temporais diversas. Dois dos principais testes que avaliam o processamento auditivo temporal são os Testes Padrão de Freqüência (TPF) e Padrão de Duração (TPD). Musiek e Pinheiro (1985) descrevem que a seqüênciação temporal é uma das mais básicas e importantes funções do sistema auditivo central. O reconhecimento e a identificação de padrões auditivos envolvem uma variedade de processos perceptivos e cognitivos. O reconhecimento destes padrões requer que o indivíduo perceba a variação dos elementos acústicos e faça a ordenação temporal de tais elementos. A resposta verbal para o padrão de freqüência requer várias habilidades auditivas como memória, seqüêncialização, processamento lingüístico e organização da resposta. Segundo Pereira (1993) os componentes auditivos estão prontos desde o nascimento, o componente neural se desenvolve a partir das experiências nos dois primeiros anos de vida da criança, portanto a criança está desenvolvendo as funções auditivas e do processamento auditivo, ou seja, aprendendo a ouvir. A autora relatou 9

24 LITERATURA em sua série de operações que a atenção seletiva é a capacidade de selecionar o estímulo apresentado; a detecção do som é a capacidade de perceber e identificar a presença do som; a sensação sonora é a sensação se o som é alto ou baixo, forte ou fraco, longo ou curto; a discriminação é a detecção de diferentes estímulos sonoros; localização é a capacidade de saber onde é o local da origem do som; o reconhecimento é a capacidade de reconhecer a frase na presença de outras mensagens junto com a frase; a compreensão é a capacidade de dar significados aos sons escutados; e a memória é a capacidade de arquivar informações e recupera-las quando houver necessidade. Beck et al. (1996) referem que o processamento auditivo é o conjunto de informações auditivas do indivíduo e depende de sua capacidade e de suas experiências no meio ambiente. Segundo Pereira (1997), a avaliação do processamento auditivo mostra a evolução do desenvolvimento dos estímulos auditivos, a audição se inicia pela detecção de sons, envolvendo diferentes comportamentos auditivos como detecção e discriminação dos sons em ambientes silencioso e/ou ruidoso. O processamento auditivo é a medida da capacidade do indivíduo em lidar com informações recebidas por meio dos órgãos sensoriais transmitidos pelo cérebro. As manifestações de alteração do processamento auditivo envolvem aspectos comportamentais; como distração, hiperatividade, agitação, dificuldades de interação com os outros, isolamento e repostas assistemáticas quando solicitado, no desempenho da comunicação oral. Carvallo (1997) esclarece que, recentemente, muitos pesquisadores de diversas áreas vêm desenvolvendo estudos sobre processamento auditivo, e que com este enfoque multidisciplinar percebemos a relevância do processamento auditivo na aquisição e no desenvolvimento da comunicação. 10

25 LITERATURA Carvallo (1997) também explicita que os testes que avaliam o processamento auditivo dão informações de como a pessoa lida com os estímulos auditivos detectados. E assim, permite atuar sobre as alterações auditivas que influenciam negativamente no processo de comunicação. Além dos testes propiciarem um controle da evolução do paciente após uma reabilitação fonoaudiológica. Azevedo (1997) explica que o termo processamento auditivo diz respeito á maneira como o sistema auditivo organiza as informações acústicas. Envolve as estruturas a partir do tronco cerebral e depende da capacidade biológica e das experiências auditivas. A habilidade de receber e compreender as mensagens verbais estão extremamente relacionados com as habilidades auditivas de detectar sons, prestar atenção, discriminar, localizar, memorizar, dar seqüências e integrar as informações auditivas. Segundo Katz e Tillery (1997) a percepção auditiva não é somente o simples processo de ouvir, mais sim atividades complexas da audição em nível do sistema nervoso. A desordem do processamento auditivo é uma quebra em um ou mais aspectos do processamento auditivo. Isso se torna um problema significativo quando priva o indivíduo de atingir seu potencial. Sacaloski et al (2000) referem que a audição é o sentido mais importante na vida e é através dela que o sujeito se situa no mundo. O processamento auditivo ocorre através do processo da orelha externa, média e interna que é mais conhecida como audição periférica e no processamento auditivo temos etapas como: atenção seletiva, detecção do som, discriminação, localização, reconhecimento, compreensão e memória. Os principais testes que avaliam o processamento temporal incluem o Teste Padrão de Freqüência, o Teste de Duração e o Teste Detecção de Gap, isto é, do intervalo de tempo interestímulos. Outras avaliações também são descritas pela literatura (AU e LOVEGROVE, 2001; NEIJENHUIS, 2001). 11

26 LITERATURA Amatucci e Lupion (2001) realizaram um estudo com quarenta indivíduos de ambos os sexos, de sete a catorze anos de idade, participantes ou não de um coral. Assim, foram realizados os testes do SSW e a triagem do processamento auditivo (teste de sequencialização sonora para sons verbais, teste de sequencialização pra sons não verbais e teste de localização sonora). No teste de sequencialização sonora para sons verbais, teste de localização para sons não verbais e teste de localização houve bom desempenho sendo todos dentro do padrão de normalidade e no teste do SSW os indivíduos participantes e não participantes do coral apresentaram desempenho dentro dos padrões considerados normais para a faixa etária estudada. Segundo Mendonça (2002), o hemisfério esquerdo posterior é o hemisfério dominante do processo lingüístico do indivíduo, sendo responsável pelo processo da fala, enquanto o hemisfério direito é responsável pelas modificações dos estímulos auditivos como entonação, tonicidade e percepção do vocabulário. O processamento temporal está envolvido na maioria das habilidades do processamento auditivo porque muitas informações auditivas são influenciadas, pelo menos em alguma parte, pelo tempo (SHINN, 2003). A habilidade de resolução temporal é muito importante no reconhecimento dos sons da fala, mudanças na duração, pausas e velocidade da sílaba, ajudando na compreensão (MINIFRE, 1973). Teixeira (2005) afirma que o hemisfério esquerdo é dominante para a percepção dos estímulos da fala e linguagem e o direito é que detecta os estímulos de sons musicais. O sistema auditivo central tem a capacidade de detectar e discriminar o som, logo, o processamento auditivo são mecanismos e processos auditivos responsáveis pelos fenômenos comportamentais, de localização, discriminação e reconhecimento da fonte sonora. O termo desordem do processamento auditivo normalmente é utilizado para caracterizar o indivíduo que apresentavam alguma falha no sistema auditivo, geralmente no nível do córtex cerebral, onde apresenta alguma alteração nos aspectos de processos temporais e interação binaural, escuta dicótica ou binaural. 12

27 LITERATURA Ishii, Arashiro e Pereira (2006) aplicaram o Teste de Detecção de Gap Randomizado (RGDT-KEITH, 2000) e o Teste de Padrão de Freqüência (MUSIEK et al, 1990) em cantores profissionais afinados (cantores que receberam orientação de um profissional e que cantavam por, no mínimo, quatro anos), em cantores amadores afinados (aqueles que cantam por hobby, sem orientação profissional, mas que não apresentam queixa quanto à sua voz cantada e eram capazes de cantar satisfatoriamente) e em cantores amadores desafinados (que apresentavam queixa em relação à sua voz cantada e que cantam a melodia com distorções). Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre as respostas dos três grupos no que se refere ao Teste de Detecção de Gap Randomizado (RGDT). Em relação ao desempenho no Teste de Padrão de Freqüência, foi observado que o grupo que recebe orientação profissional possui desempenho superior e estatisticamente significante em relação ao grupo de amadores afinados e está melhor que o grupo de amadores desafinados. Ainda segundo Ishii, Arashiro e Pereira (2006), para uma boa reprodução do que escutamos é preciso ouvir bem, e isso envolve não somente uma boa detecção auditiva, mas também um processamento sensorial eficiente das informações auditivas pelo sistema auditivo central. Considerando que os cantores devem ser bons ouvintes, o processamento das informações auditivas deve estar funcionalmente adequado naqueles considerados afinados e levantaram uma hipótese para alguns desafinados de serem ouvintes atípicos. A perda auditiva induzida por ruído tem seu início nas altas freqüências geralmente nas seguintes ordens: 6, 4, 8, 3 ou 4, 6, 8, 3 KHz (MORATA e LEMASTERS, 2001). Russo e Behlau (1993) afirmam que a maioria dos sons da fala se encontram nesta faixa de freqüência até 2KHz e os testes de Padrão de Freqüência e Duração utilizam freqüências dentro desta faixa (MUSIEK et al, 1980). 13

28 14 MÉTODO

29 MÉTODO 3. MÉTODO Neste capítulo são apresentados os procedimentos realizados nesta pesquisa e a caracterização da amostra coletada. Esta pesquisa foi realizada na clínica de Fonoaudiologia do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Foram avaliados 20 cantores escolhidos com distinção de gênero musical (Canto Erudito), com no mínimo seis meses de exercício de técnica vocal, profissionais ou não, com idade entre 18 e 50 anos (Tabela 1). Tabela 1: Distribuição percentual dos indivíduos estudados (N=20) segundo sexo e idade. Idade Masculino feminino Total (em anos) No. % No. % No. % 18 a % 1 5% 4 20% 26 a % 4 20% 9 45% 36 a % 0 0% 2 5% 46 a % 1 5% 5 30% Total 14 70% 6 30% % Foi apresentado a todos os cantores e avaliadores o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (anexos I e II), no qual constavam todas as informações sobre o estudo e os objetivos do mesmo. Neste mesmo termo foi obtida uma autorização para o uso dos dados coletados para a pesquisa. Cada cantor foi submetido à execução de uma linha melódica, numa tessitura confortável para sua classificação vocal. Cada linha melódica foi gravada em um gravador modelo RR-US430 da marca Panasonic e a gravação foi transferida para 15

30 MÉTODO um compact disc (CD) gravável virgem, para armazenamento digital de dados ou gravações de áudio, da Sony, por meio de um notebook da marca Microboard. Oferecer uma linha confortável para todos os cantores foi essencial para que se evitasse qualquer tensão de origem fisiológica na reprodução do som. Segundo Sobreira (2003) indivíduos que cantam fora de sua extensão vocal tendem a apresentar imperfeições na execução musical, principalmente na afinação. Por meio da escuta do CD gravado com a linha melódica por cada um dos 20 cantores, as gravações foram avaliadas por três profissionais da área musical: um regente de coro profissional, um professor de canto da Universidade Livre de Música e um cantor profissional e professor de canto. A partir dessa avaliação os cantores foram divididos em 2 grupos: Afinados (Grupo A) e Desafinados (Grupo D). A classificação obedeceu ao seguinte critério: os pareceres de pelo menos dois desses profissionais deveriam coincidir para que o cantor fosse classificado como pertencente ao grupo A ou ao grupo D (anexo III). Em seguida, foi aplicado um protocolo de avaliação que constava de dados de identificação e questões relativas ao processamento auditivo (anexo IV). Foram realizados, neste protocolo, uma Audiometria Tonal Liminar, Logoaudiometria e Imitanciometria, como proposto por Frola (2003) (anexo V). A imitanciometria foi realizada por meio do imitanciômetro modelo AZ7 da Interacoustics. A audiometria, a logoaudiometria e os testes especiais de avaliação do processamento auditivo foram aplicados em uma sala silenciosa, dentro de uma cabina acústica revestida internamente com material absorvente para evitar a reverberação e com fones de ouvido TDH-39P da Telephonics. Para esses testes foi utilizado um audiômetro modelo AC40 da Interacoustics. Para a realização dos testes de processamento auditivo foi acoplado ao audiômetro um CD player da marca AIWA modelo XPR

31 MÉTODO Para avaliação do processamento auditivo foram realizados quatro testes na seguinte ordem: Teste de Padrão de Freqüência (MUSIEK, 1998), Teste de Padrão de Duração (MUSIEK, 1998), Teste de Detecção de Gap - RGDT (KEITH, 2000) e Teste SSW em Português (BORGES, 1997), (anexo VI). No Teste de Padrão de Freqüência (MUSIEK, 1998), cada indivíduo ouviu uma seqüência de três sons que diferiam quanto ao aspecto de freqüência (820Hz e 1122Hz) e foi solicitado a cada indivíduo imitar ou nomear os sons na ordem exata em que foram ouvidos. No Teste de Padrão de Duração (MUSIEK, 1998), cada indivíduo ouviu uma seqüência de três sons na freqüência de 1000Hz que diferiam quanto ao aspecto de duração (250 ms e 500 ms) e foi solicitado imitar ou nomear os sons na ordem exata em que foram ouvidos. Para a realização destes testes foi utilizado o Compact Disc (CD) Central Auditory Test da Audiology Illustrated, LLC (1998) O Teste de Detecção de Gap (KEITH, 2000) avaliou a resolução temporal através da determinação do menor intervalo de tempo em que dois estímulos bem próximos podem ser detectados. Foram apresentados pares de tons com intervalos de 0 a 40 ms e o indivíduo deveria indicar quando escutava um ou dois sons. Este teste foi realizado utilizando-se o CD Randon Gap Detection Test da Auditec. No Teste SSW em Português (BORGES, 1997) o indivíduo ouviu um grupo de quatro dissílabos e deveria repeti-los na ordem em que ouviu. Cada dissílabo foi apresentado a uma orelha havendo uma superposição parcial, isto é, a segunda e a terceira palavras foram enviadas simultaneamente às orelhas opostas. Este teste está gravado em CD, volume 2, do livro Processamento Auditivo Central: manual de avaliação (Pereira; Schochat, 1997). 17

32 MÉTODO estatística. Todos os dados coletados foram tabulados e submetidos a uma análise MÉTODO ESTATÍSTICO O nível de significância para este trabalho foi de 0,05 (5%). Todos os intervalos de confiança ao longo do trabalho foram construídos com 95% de confiança estatístico TESTES ESTATÍSTICOS UTILIZADOS ANOVA A ANOVA (Analysis of variance - teste paramétrico que faz uma comparação das médias utilizando a variância) foi o teste utilizado para analisar a idade dos grupos de cantores afinados e desafinados TESTE DE IGUALDADE DE DUAS PROPORÇÕES Teste não paramétrico que compara se a proporção de respostas de duas determinadas variáveis e/ou seus níveis é estatisticamente significante: para comparar os grupos de cantores afinados e desafinados em todas as variáveis qualitativas (distribuição dos sexos, escolaridade, queixas, distribuição do testes de processamento). 18

33 MÉTODO 3.2. INTERVALO DE CONFIANÇA PARA MÉDIA Técnica utilizada para avaliar o quanto a média pode variar numa determinada probabilidade de confiança P-VALOR O resultado de cada comparação possui uma estatística chamada p-valor. Esta estatística ajuda a concluir sobre o teste realizado. Caso esse valor seja maior que o nível de significância adotado (0,05), conclui-se que existe igualdade entre os grupos (hipótese nula). Se o p-valor for menor que o nível de significância adotado, então é adotada a hipótese alternativa. Softwares Nesta análise estatística foram utilizados os softwares: SPSS V11.5, Minitab 14 e Excel XP. 19

34 20 RESULTADOS

35 RESULTADOS 4. RESULTADOS A análise dos resultados foi iniciada comparando os grupos de cantores afinados e desafinados para a idade (Tabela 2 e Gráfico 1). Nesta análise foi empregado o teste ANOVA. Tabela 2: Comparação dos grupos segundo a idade Idade Afinado Desafinado Média 35,18 33,78 Mediana Desvio Padrão 10,92 9,50 CV 31,0% 28,1% Min Max N 11 9 IC 6,45 6,20 p-valor 0,765 Gráfico 1: Comparação dos grupos segundo a idade 45 Comparação dos Grupos para Idade ,18 33, Média Afinado Desafinado 21

36 RESULTADOS Não existe diferença média entre as idades dos grupos de cantores afinados e desafinados. A seguir, utilizou-se o Teste de Igualdade de Duas Proporções para comparar os grupos em todas as variáveis qualitativas, iniciando com a distribuição dos sexos. A tabela 3 e o gráfico 2 mostram a distribuição dos cantores afinados e desafinados em relação ao sexo. Tabela 3: Comparação dos grupos para distribuição do sexo Afinado Desafinado p- Sexo Qtde % Qtde % valor Feminino 4 36,4% 2 22,2% Masculino 7 63,6% 7 77,8% 0,492 Gráfico 2: Comparação dos grupos para distribuição do sexo Comparação dos Grupos para Sexo 90% 80% 77,8% 70% 60% 63,6% 50% 40% 36,4% 30% 20% 22,2% 10% 0% Feminino Masculino Afinado Desafinado Verificou-se que não existe diferença estatística entre os grupos para a distribuição segundo o sexo. 22

37 RESULTADOS A tabela 4 e o gráfico 3 mostram a distribuição dos cantores afinados e desafinados em relação à escolaridade. Tabela 4: Comparação dos grupos para distribuição da escolaridade Escolaridade Afinado Desafinado Qtde % Qtde % p- valor Ensino médio completo 2 18,2% 3 33,3% 0,436 Pós-graduado 2 18,2% 1 11,1% 0,660 Superior completo 6 54,5% 3 33,3% 0,343 Superior incompleto 1 9,1% 2 22,2% 0,413 Gráfico 3: Comparação dos grupos para distribuição da escolaridade Comparação dos Grupos para Escolaridade 60% 54,5% 50% 40% 33,3% 33,3% 30% 20% 10% 18,2% 18,2% 11,1% 9,1% 22,2% 0% Ensino médio completo Pós-graduado Superior completo Superior incompleto Afinado Desafinado Também em todos os níveis de escolaridade, não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os percentuais dos dois grupos. 23

38 RESULTADOS A tabela 5 mostra a comparação dos cantores afinados e desafinados quanto aos resultados dos testes de processamento auditivo e presença de queixas. Tabela 5: Compara grupos para quanto aos resultados dos testes de processamento auditivo Aval Audiológica Afinado Desafinado Qtde % Qtde % p-valor Normal % 9 100% - x - Duração OD Alterado 1 9,1% 8 88,9% Normal 10 90,9% 1 11,1% Duração OE Alterado 1 9,1% 7 77,8% Normal 10 90,9% 2 22,2% Freq Imitar Alterado 0 0,0% 6 66,7% OD Normal % 3 33,3% Freq Imitar Alterado 0 0,0% 6 66,7% OE Normal % 3 33,3% Freq Nomear Alterado 0 0,0% 5 55,6% OD Normal % 4 44,4% Freq Nomear Alterado 0 0,0% 6 66,7% OE Normal % 3 33,3% Gap Alterado 1 9,1% 4 44,4% Normal 10 90,9% 5 55,6% SSW Alterado 4 36,4% 5 55,6% Normal 7 63,6% 4 44,4% Queixa Não 10 90,9% 3 33,3% Sim 1 9,1% 6 66,7% <0,001* 0,002* 0,001* 0,001* 0,004* 0,001* 0,069# 0,391 0,007* Legenda: * p-valores estatisticamente significativos perante o nível de significância adotado. # p-valores que por estarem próximos do limite de aceitação, tendem a ser significativos. - x -, quando não foi possível utilizar a estatística. 24

39 RESULTADOS Os gráficos 4 e 5 mostram a distribuição dos cantores afinados e desafinados em relação aos resultados obtidos nos testes de processamento auditivo. Gráfico 4: Comparação dos grupos para distribuição dos testes de processamento auditivo normal. Comparação dos Grupos para Processamento Normal 120% 100% 100%100% 100% 100% 100% 100% 90,9% 90,9% 90,9% 80% 60% 40% 20% 11,1% 22,2% 33,3% 33,3% 44,4% 33,3% 55,6% 63,6% 44,4% 0% Aval Audiológica Duração OD Duração OE Freq Imitar OD Freq Imitar OE Freq Nomear OD Freq Nomear OE Gap SSW Afinado Desafinado Gráfico 5: Comparação dos grupos para distribuição dos testes de processamento auditivo alterado. Comparação dos Grupos para Processamento Alterado 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 88,9% 9,1% 9,1% 77,8% 66,7% 66,7% 55,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 66,7% 9,1% 44,4% 36,4% 55,6% Duração OD Duração OE Freq Imitar OD Freq Imitar OE Freq Nomear OD Freq Nomear OE Gap SSW Afinado Desafinado 25

40 RESULTADOS O gráfico 6 mostra a distribuição dos cantores afinados e desafinados em relação a presença ou ausência de queixas. Gráfico 6: Comparação dos grupos para distribuição de queixa Comparação dos Grupos para Queixa 100% 90% 90,9% 80% 70% 66,7% 60% 50% 40% 30% 33,3% 20% 10% 9,1% 0% Não Sim Afinado Desafinado Em quase todos os testes de avaliação do processamento auditivo houve diferença estatisticamente significante entre os resultados, à exceção dos Testes de Detecção de Gap (RGDT) e SSW. Quanto à presença e ausência de queixas, existe diferença estatisticamente significante entre os grupos, pois os indivíduos desafinados apresentaram um maior percentual de queixas. 26

41 27 DISCUSSÃO

42 DISCUSSÃO 5. DISCUSSÃO literatura. Neste capítulo, os resultados da pesquisa são discutidos com os dados da Ao ouvir interpretações que são capazes de comover, às vezes não se imagina o quanto foi preciso de estudo, treino e muito trabalho para que a expressão vocal seja perfeita. A voz cantada parece tão natural... O cantor não aprende a usar um instrumento materializado, ele possui os órgãos fonatórios e a fonte de energia necessária, o sopro, para produzir som. O sopro foi reconhecido pelos mestres do Renascimento Italiano quando se referiam ao il canto è fiato (o canto é sopro). De acordo com Mathias (1986), a técnica vocal é praticada há séculos, formando grandes cantores com grandes possibilidades vocais. O cantor necessita de uma preparação vocal com orientações específicas, tanto para a voz falada quanto para a voz cantada (FERREIRA e COSTA, 2000). Entre o corpo e a voz existe uma íntima relação. É com ele que o cantor exterioriza sua atividade e desempenha o papel intermediário entre o público e a obra musical. Do ponto-de-vista funcional, cantar é uma reação do corpo inteiro (BRUNCH, 1995; BEHLAU e PONTES,1995). O alcance vocal está sempre relacionado com a energia gasta e se traduz, principalmente, pela consciência de uma tonicidade generalizada no corpo inteiro, às sensações proprioceptivas mais perceptíveis e ao enriquecimento do jogo acústico do timbre. Timbre, definido hoje como qualidade vocal, é um conjunto de características que identificam uma voz humana (BEHLAU e PONTES, 1995). Tal característica é o resultado dos fenômenos acústicos que se localizam nas cavidades supra-laríngeas. A riqueza da qualidade vocal na voz cantada está em função do uso dos ressonadores, da pressão sub-glótica, da posição da laringe, do fechamento glótico, da qualidade das mucosas, condições estas essenciais à qualidade do timbre (qualidade vocal), assim como da morfologia. 28

43 DISCUSSÃO A modalidade da voz profissional cantada tem dois aspectos distintos e indissociavelmente interligados: a voz e a música. Para a música vocal, há diversos estilos possíveis e consequentemente, diferentes técnicas, treinamentos e ajustes musculares necessários para os mais variados tipos de emissão vocal. De modo geral os estilos são identificados como popular e erudito. O termo clássico é utilizado indiscriminadamente como sinônimo de erudito, porém a rigor, discrimina um período da história da arte posterior ao Barroco e anterior ao Romantismo. O termo lírico também é utilizado como sinônimo de clássico, mas refere-se a um estilo específico de canto erudito: a música lírica ligada à ópera. O termo erudito é, portanto mais amplo e envolve ainda a música de câmara e a música litúrgica ou sacra. O canto erudito é universal e, neste estilo, a técnica é imprescindível para que haja um controle completo da emissão tanto em intensidade quanto em freqüência (Behlau et al, 2005, p ). A voz é o instrumento do cantor. Para Pacheco e Baê (2006) estudar canto sem o devido conhecimento da anatomia e fisiologia do aparelho vocal pode ser prejudicial à saúde vocal. Grande parte do que tem sido publicado até hoje sobre técnica vocal vem dos estudos do canto lírico. O canto lírico não existe sem treino e estudo (ANDRADA, SILVA e DUPRAT, 2004). Geralmente, a técnica não é necessária para que o cantor popular produza seu canto. Na verdade, a técnica vocal abrange diversas possibilidades de ajustes vocais e estes diferem quando usados no canto popular e no canto erudito. Esta pesquisa foi realizada com cantores cujo gênero musical é o canto erudito: com, no mínimo, 6 meses de exercícios de técnica vocal já que conhecer a produção e ter o domínio da técnica vocal é importante para todos àqueles que cantam. Kratochvil (2003) afirma que afinar designa acordo, ajuste, adequação a um sistema. No músico, diz respeito à habilidade de reproduzir melodias, obedecendo as relações intervalares dadas. A desafinação implica discordância da expectativa sonora convencionada, ou seja, a incapacidade de emitir os intervalos melódicos 29

44 DISCUSSÃO aceitos naquele meio cultural. Refere que a afinação vocal depende das condições biológicas individuais, do ambiente cultural e de fatores psico-emocionais. Behlau et al (2005) descrevem a afinação como o ajuste do tom de uma nota em relação à outra, de modo que o número de vibrações corresponda às exigências da acústica. Sobreira (2003) afirma que há casos de desafinação devidos basicamente a problemas de ordem física, como perda auditiva, disfonias ou problemas de ordem neurológica. Existe também a possibilidade de ser um traço genético. Mas, para essa autora, a grande maioria dos desafinados possui problemas de afinação por falta de estimulação musical (auditiva e vocal), por falta de treino e/ou técnica, por convivência com modelo vocal inadequado na infância ou na idade adulta ou por problemas psicológicos (timidez, medo, sentimento da inferioridade ou até bloqueios por terem sido rotulados como desafinados). A despeito de todas as causas possíveis de desafinação, os cantores que participaram desta pesquisa, como já mencionado, tinham no mínimo seis meses de exercício de técnica vocal, o que descarta a falta de técnica como causa da desafinação. Porém, todos os esforços de alguns cantores para obter a afinação parecem não ser suficientes e a afinação não é obtida. Analisando a amostra estudada verificou-se que ser desafinado não está relacionado ao grau de escolaridade, idade ou sexo do indivíduo (tabelas 2, 3 e 4 e gráficos 1, 2 e 3). Estes achados estão de acordo com a pesquisa de Ishii, Arashiro e Pereira (2006) que não encontraram diferença estatística em relação ao gênero (feminino ou masculino) ao avaliar o processamento auditivo de cantores afinados e desafinados. 30

45 DISCUSSÃO Daí a necessidade de avaliações mais específicas, como a avaliação audiológica e a avaliação do processamento auditivo, que podem oferecer um perfil e, talvez, a resposta para essa dificuldade. A audição é o sentido mais importante em nossa vida, é por meio dela que nos situamos no mundo (SACALOSKI et al, 2000). Desde o nascimento, o ser humano está predisposto aos sons, vocalizações e melodias, estabelecendo seu primeiro universo de linguagem. O processamento auditivo é o conjunto de informações auditivas do indivíduo e depende de sua capacidade e de suas experiências no meio ambiente (BECK et al, 1996). Do ponto de vista anatômico, o sistema auditivo está pronto desde o nascimento, o componente neural se desenvolve a partir das experiências nos dois primeiros anos de vida da criança, portanto a criança está desenvolvendo as funções auditivas e do processamento auditivo, ou seja, aprendendo a ouvir (PEREIRA, 1993). Como o processamento auditivo se desenvolve a partir das experiências auditivas no meio ambiente, o contato precoce com a música favorece o desenvolvimento das habilidades auditivas. Quando existe a quebra de um ou mais aspectos do processamento auditivo, ocorre uma privação evidente que impede o indivíduo de atingir seu potencial. Para o cantor, por exemplo, isso pode significar a desafinação (AZEVEDO, 1997). Sabe-se que a música ativa as circunvoluções temporais superiores do hemisfério direito, região do cérebro responsável pelos processos criativos, mas verificou-se igualmente que o hemisfério esquerdo também é envolvido, dominando os processos lógico-matemáticos, sobretudo quando um trecho musical não é apenas escutado, mas executado ainda mais quando executado por músicos profissionais. O cérebro analisa separadamente os diversos componentes da música: enquanto o hemisfério direito assimila o timbre e a melodia, o esquerdo analisa o ritmo e a altura 31

46 DISCUSSÃO dos sons. São necessários, portanto, os hemisférios direito e esquerdo para decodificar o padrão sonoro e responder verbalmente após reconhecê-lo (BLUMSTEIN e COOPER, 1974). Observando-se os resultados da avaliação audiológica (tabela 5 e gráfico 4), pode-se depreender que do ponto de vista da acuidade auditiva, todos os indivíduos que participaram deste estudo estão dentro dos padrões de normalidade, se considerados os limiares de freqüência da 500Hz, 1000Hz e 2000Hz. Apresentaram também logoaudiometria normal, timpanometria tipo A e presença de reflexo acústico, no modo contralateral, nas freqüências de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz. Consideramos, nesta pesquisa, os limiares auditivos até 2000 Hz, pois pelo fato dos cantores freqüentarem lugares ruidosos, é muito comum apresentarem alguma deficiência nas freqüências agudas. A perda auditiva induzida por ruído tem seu início nas altas freqüências geralmente nas seguintes ordens: 6, 4, 8, 3 ou 4, 6, 8, 3 KHz (MORATA e LEMASTERS,2001). Além disso, a maioria dos sons da fala se encontram nesta faixa de freqüência até 2KHz (RUSSO e BEHLAU, 1993) e os testes de Padrão de Freqüência e Duração utilizam freqüências dentro desta faixa (MUSIEK, 1980). Sendo assim, perdas em freqüências acima de 2000Hz não influenciam os testes utilizados nesta pesquisa. Passando-se à análise da avaliação dos testes de processamento auditivo, foi possível afirmar que os testes como detecção de Gap (RGDT) e SSW (tabela 5 e gráfico 4) não podem ser considerados relevantes para classificar indivíduos como desafinados ou não, já que não houve diferença estatisticamente significante entre os resultados obtidos pelo grupo A e pelo grupo D. Os resultados desta pesquisa estão de acordo com os encontrados por Amatucci e Lupion (2001) que aplicaram o teste SSW em 40 indivíduos de ambos os sexos com idade entre 7 e 14 anos, participantes ou não de um coral. Tanto os 32

47 DISCUSSÃO indivíduos participantes de um coral como os não participantes apresentaram desempenho dentro dos padrões considerados normais para a faixa etária estudada. Mendonça (2002) refere que o hemisfério esquerdo é o hemisfério dominante do processo lingüístico, sendo responsável pelo processo da fala, enquanto o hemisfério direito é responsável pelas modificações dos estímulos auditivos como entonação e tonicidade. O hemisfério esquerdo é dominante para a percepção dos estímulos da fala e linguagem e o direito é que detecta os estímulos de sons musicais. O SSW sendo um teste que utiliza estímulos lingüísticos, analisa mais o hemisfério esquerdo que o direito, que é responsável pela percepção dos estímulos musicais. Como os cantores, tanto afinados como desafinados, não apresentaram queixas quanto ao processamento de fala, o Teste SSW não mostrou diferenças significativas entre os dois grupos. Esta pesquisa também concorda com os achados de Ishii, Arashiro, Pereira (2006) que aplicaram o Teste de Detecção de Gap (RGDT) em cantores profissionais afinados, em cantores amadores afinados e em cantores amadores desafinados e os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre as respostas dos três grupos. Segundo Keith (2000), o Teste de Detecção de Gap (RGDT) é designado para medir um aspecto da audição denominado resolução temporal. O RGDT avalia a resolução temporal por meio da determinação do menor intervalo de tempo em que dois estímulos bem próximos podem ser detectados. A habilidade de resolução temporal é muito importante no reconhecimento dos sons da fala, mudanças na duração, pausas e velocidade da sílaba, ajudando na compreensão (MINIFRE, 1973). Como a resolução temporal é importante para a compreensão da fala e como a queixa dos sujeitos desta pesquisa não era de fala e sim de desafinação ao cantar, 33

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