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1 01 abril 2010 notícias Com o Apoio de: Mediação de Seguros Miguel Albano Gouveia 15 Anos A Dar Asas à Vida Editorial Vasco Ferreira Mensagens Vasco Ferreira 1º Presidente da Asas Carlos Almeida Santos Presidente de 2000 a 2005 da Asas José dos Santos Pinto Actual Presidente da Asas Testemunhos Adopção Asinhas Mascote Asas

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3 15 Anos ANOS Anos 15 ANOS 15 anos "Promover e contribuir para a protecção e apoio aos grupos da população local mais carenciados e desfavorecidos, principalmente as crianças e os jovens".

4 Índice 15 anos Revista Asas

5 06 07 Vasco Ferreira Editorial Associados Fundadores História Orgãos Sociais Asas José dos Santos Pinto Actual Presidente da ASAS Edmundo Martinho Presidente do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social I.P António Castro Fernandes Presidente da Câmara de Santo Tirso Carlos Almeida Santos Presidente de 2000 a 2005 da Asas NV Gilda Torrão Secretária Geral Maria do Céu Brandão Directora de Serviços Sociais Maria João Oliveira Coordenadora Técnica CAFAP Olívia Resende Mãe que adoptou Joel Silva Jovem adoptado Mónica Silva Coordenadora Técnica GAS Alice Beatriz Jácome Voluntária ASAS e Associada Marlene Martins Responsável Qualidade ASAS Mascote Asinhas Notícias pag. 5

6 pag. 6

7 EDITORIAL Vasco Ferreira Associado Fundador da ASAS 1º Presidente da Direcção da ASAS Rasto de memória A passagem de milhares de anos sobre a Terra e a lenta evolução do Homem não mudaram a intensidade e as dinâmicas essenciais das relações e dos sentimentos humanos mais profundos. Hoje, no mais fundo de nós próprios, sentimos e agimos como os antigos sentiram e agiram em épocas remotas. A espontaneidade e a intuição continuam a revelar-se sem que as possamos controlar, embora nos tenhamos habituado a valorizar mais a realidade consciente. Na verdade, por mais que o conhecimento humano evolua, e por mais que prevaleça o uso da razão para compreender e eventualmente resolver parte dos nossos problemas colectivos, é impossível desligarmonos do nosso avito passado com tudo o que ele tem de instintivo. A razão, pelo seu lado, é apenas uma forma de reflexão sobre o mundo, os mistérios e os processos que dele fazem parte. Descobre o encadeamento dos fenómenos, mas não os produz, nem tem um poder transformador sobre a natureza das coisas. Ou seja, inscrevem-se em nós os mesmos traços das reacções ancestrais. E quando inventamos ou criamos novas maneiras de pensar e objectivar o mundo, apenas retratamos uma série de imagens condensadas no nosso inconsciente que permitem identificar o nosso pensamento. Imagens que emergem de um sonho nebuloso como peças isoladas mas não soltas de um mundo real, diário, reconhecível, identificável, passível de ser interpretado livremente por cada um de nós. Uma aparente simplicidade que nos leva a viagens mais profundas do nosso ser, um momento, um sentimento, uma memória, ou algo presente, vivo, intenso. Uma luz constantemente difusa que nos persegue mas permite vislumbrar tudo aquilo que a rodeia de forma directa, embora nunca óbvia. Terá sido, também, por tudo isto, que a ASAS surgiu em Ao comemorar quinze anos da sua primeira actividade matricial e a propósito desta revista da ASAS, este texto foi mais uma ideia, ou rascunho de ideia, um rasto de memória. Tal como a criação da própria instituição, a temática não foi uma decisão preconceituosa mas sim instintivamente deliberada; tudo convergiu para aqui e agora existe. Entusiasma-me o facto de ambas poderem perdurar no tempo, transpondo-se a cada presente, porque a sua vida tem vida, ou seja, toca na vida dos outros. a pag. 7

8 Asas História Associados Fundadores

9 Associados Fundadores Abílio Jorge Machado de Almeida da Costa Oliveira Alberto Augusto Fleming Pinto Félix Alexandrino Teixeira Fernandes Machado Ana Maria Oliveira Bastos Linhares Carneiro António José da Fonseca Cardoso Sousa Dias Azuil Dinis Linhares Carneiro Bernardino Manuel Vasconcelos Carlos Manuel de Oliveira da Silva Carlos Manuel Moreira de Almeida Santos Celestino da Silva Ramos, Padre Délio de Castro Cardoso Santarém Eduardo Manuel de Castro Pinto Félix Eurico da Silva Teixeira de Melo Fernando Victorino Seixas Queirós Francisco Aurélio Pinheiro Botelho Moniz Helena Maria Oliveira e Silva Ivo Ângelo Andrade Martins João Adalberto Sousa Dias Correia da Silva Joaquim Barbosa Ferreira Couto Joaquim Eugénio Sousa Correia Lima José Luís de Sousa Marques Manuel Faria de Abreu Manuel de Oliveira Assoreira Maria Ângela Teixeira Fernandes Machado da Cunha Maria Gabriela Moreira da Costa e Sousa Rui Fernando da Silva Pelayo Gonçalves Vasco de Sousa Cruz Ferreira da Costa Victor Haettich Correia de Freitas de Almeida Garrett pag. 9

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11 Orgãos Sociais Triénio Asas Assembleia Geral Presidente Carlos Manuel Oliveira da Silva Secretários Fernando Vitorino Seixas Queirós Catarina Irene Fernandes Almeida Costa Direcção Presidente José dos Santos Pinto Vice-Presidente Maria Irene Moreira Fernandes Almeida Costa Secretário Anabela Freitas Ferreira Maia Tesoureiro Duarte Manuel de Faria Gonçalves Vogal José Manuel Alves Pimenta de Carvalho Suplentes Maria Teresa Andrade Polónia Maria Emília Ferreira da Silva Marques Maria da Paz Gomes Pelayo Conselho Fiscal Presidente Maria Gabriela Moreira da Costa e Sousa. Vogais Clara Maria Pinheiro Botelho Moniz Vieira da Silva Malhas Carjor, Lda. - Jorge Lopes pag. 11

12 Mensagem José Santos Pinto Actual Presidente da Direcção da ASAS Quando, há 3 anos, a actual direcção tomou posse, desde logo traçámos objectivos e estratégias. A primeira foi divulgar e valorizar a Instituição na sociedade e desenvolver uma ligação mais profunda e produtiva com as autarquias, sociedade civil e empresas, para que assim pudéssemos criar uma rede de mecenato, não só vocacionada para o social mas também para o cultural. A segunda foi criar novos modelos de gestão, para que de uma forma sustentada pudéssemos proporcionar uma prestação de serviços rigorosa, com qualidade e adequada às necessidades dos novos desafios. A terceira foi fomentar o espírito de grupo. A liderança não é um privilégio reservado ao Presidente e à Direcção, terá de ser compartilhada com todos os trabalhadores, começando pela Secretária-geral, até à Auxiliar, impondo regras que vão desde a compreensão e coordenação, à cordialidade, dando-lhes formação de modo a potenciar os seus conhecimentos e aperfeiçoando o seu carácter para que não existam no local de trabalho amuos, que só podem semear a divisão. A missão de todo o grupo é estar imbuído num verdadeiro sentido de responsabilidade e sempre disponível para servir os meninos que nos são confiados, para que vejam em nós um espelho, onde se possam mirar a todos os momentos. Vivemos numa sociedade em permanente mudança, competitiva e exigente; para gerir uma instituição como a ASAS, é preciso inovar, só assim será possível atingir os objectivos para conseguirmos potenciar a sobrevivência da Instituição a médio e longo prazo. Em nome da sociedade que somos e do futuro que queremos, é nosso dever cuidar das crianças e dos jovens que estão privados de uma família, proporcionar-lhes condições para que possam desenvolver as suas capacidades e potencialidades, criando-lhes um ambiente propício para que possam desabrochar nas suas personalidades, podendo expressarse num ambiente de compreensão e de respeito. a pag. 12

13 pag. 13

14 Tendo como missão a prestação de serviços de protecção social a cidadãos em situação de particular vulnerabilidade, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) consubstanciam a iniciativa da sociedade civil organizada que dá expressão ao dever ético de solidariedade e de justiça entre os indivíduos. Uma análise histórica da acção social no nosso país, que se caracteriza pelo seu cariz marcadamente humanista, demonstra uma tradicional tendência para a criação de formas organizadas de apoio e protecção social das pessoas ou grupos mais carenciados, de que é exemplo, desde logo, a secular actividade caritativa da Igreja Católica e das Misericórdias. As IPSS têm-se revelado parceiros fundamentais do Estado, na prossecução da missão para que foram criadas. Assumindo a sua limitação em dar resposta a todas as necessidades ao nível da inclusão social, e reconhecendo o mérito e a experiência das Instituições Particulares, através da celebração do Pacto de Cooperação para a Solidariedade, o Estado garante as condições para que estas assumam uma parte significativa desta responsabilidade. Actualmente encontram-se firmados cerca de Acordos de Cooperação, dos quais cerca de dão resposta às necessidades das crianças e jovens e suas famílias. pag. 14

15 Mensagem Edmundo Martinho Presidente do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social I.P. O Papel das IPSS na Promoção da Inclusão Social das Crianças e Jovenṣ Sobre a ASAS- Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso Valioso exemplo desta capacidade de iniciativa e espírito solidário da sociedade civil organizada, no sentido da inclusão social de crianças e jovens e suas famílias, é a ASAS- Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso. Fortemente implantada na comunidade, a ASAS desenvolve a sua intervenção com crianças e jovens, mantendo-as, sempre que possível, no seu meio natural de vida e intervindo com a sua família, ou, quando se revela necessário o afastamento temporário da criança ou jovem do seu seio familiar, em ambiente de acolhimento. Conta, para tal, com diversas valências que prestam importantes contributos ao nível do desenvolvimento social local, como sejam o Gabinete de Acção Social GAS, o Centro Comunitário e o Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental CAFAP, que visa apoiar famílias em risco social, a partir do seu meio natural de vida, apostando no reforço das competências sócio-parentais e focando a intervenção no bem-estar da criança ou jovem. Esgotadas estas possibilidades de intervenção, a ASAS responde também com valências de acolhimento, através de 3 Centros de Acolhimento Temporário- CAT, de forma a dar resposta às necessidades específicas de cada criança ou jovem em situação de perigo, enquanto se procede ao diagnóstico da situação e à definição do seu Projecto de Vida. A intervenção dos CAT visa, ainda, apoiar as famílias destas crianças e jovens, promovendo, sempre que possível, a reunificação familiar. Experientes e conscientes de que, operando de forma isolada, uma intervenção de natureza comunitária não consegue cumprir a missão de integração social a que se propõe, corpos sociais, técnicos e demais colaboradores da ASAS têm apostado no trabalho em parceria, contando com a cooperação de diversas entidades locais, dos concelhos da Trofa e de Santo Tirso. Com os olhos postos no futuro, a ASAS, como as restantes IPSS com reconhecido mérito, continuarão a contar com o apoio do Estado para o esforço constante de qualificação das respostas ancoradas na melhoria das condições de vida das famílias e, em particular, das crianças e jovens. a pag. 15

16 Entrevista António Castro Fernandes A ASAS e a Comunidade Presidente da Câmara de Santo Tirso Tirsense Qual a importância/ papel que atribui às IPSS s para o desenvolvimento do concelho? Como deve saber, uma grande parte do nosso Concelho Local de Acção Social, que é o mesmo que falar na Rede Social, é composto por IPSS. Penso que isso, por si só, já nos permite ter uma noção da importância que adquirem no panorama social do concelho. E é importante que participem nesta Rede Social de forma activa, porque o caminho da concertação é aquele que devemos seguir se queremos que Santo Tirso esteja nos patamares cimeiros da acção social. O facto de termos no concelho instituições que são hoje uma referência nacional leva-nos a crer que estamos rodeados de excelentes profissionais, que diariamente trabalham para elevar o bem-estar das famílias tirsenses, sobretudo daquelas que atravessam períodos de maiores dificuldades. As IPSS constituem um forte elo de ligação entre a sociedade civil e o estado, pelo que o papel que lhes cabe é de extrema importância para o desenvolvimento de qualquer comunidade. A ASAS comemora 15 anos de actividade, como vê a actuação da ASAS em Santo Tirso? A ASAS tem vindo a desenvolver um trabalho de elevada qualidade junto dos menores em situação de risco social. Embora não seja por motivos que nos enchem de orgulho, penso que não será demais dizer o trabalho da ASAS é já reconhecido um pouco por todo o país. Naturalmente que quem sai beneficiado de todo o empenho dos responsáveis e pessoal técnico são as crianças, que, não tenho dúvidas, mais tarde reconhecerão tudo aquilo que foi feito por elas. É evidente que quer na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, quer enquanto cidadão e munícipe de Santo Tirso, só posso ficar satisfeito por saber que temos entre o nosso tecido institucional uma entidade que não só defende os direitos das crianças, como ainda lhes prepara um futuro mais auspicioso do que aquele que teriam perante as situações de risco a que estavam expostas. a pag. 16

17 pag. 17

18 Considera que a ASAS tem ao longo dos anos tem sabido responder às solicitações da comunidade? Pelo conhecimento que vou tendo, quer através do meu próprio contacto com os responsáveis da ASAS, quer pelas informações que os meus serviços me facultam, penso que o trabalho que está a ser feito responde às necessidades observadas e tenho a certeza que com os projectos que têm em vista e para os quais contam com o apoio da Câmara Municipal nomeadamente com a cedência de um terreno em Sequeirô, para a construção de raiz de um novo centro de acolhimento temporário vão alargar ainda mais a dimensão da resposta que dão às crianças. Por outro lado, o apoio social que prestam através do Gabinete de Acção Social tem-se revelado, igualmente, uma mais-valia para as famílias do concelho, sobretudo se tivermos em conta a complementaridade do trabalho que desenvolvem no CAFAP. O que ainda espera de uma instituição como a ASAS? Aquilo que se espera de uma instituição que desenvolve um trabalho de qualidade é que continue a seguir o mesmo rumo, sem nunca baixar os braços com as adversidades que vão surgindo, que, ao contrário, devem servir para a realização de um trabalho diário com mais empenho, sempre com a consciência de que são os nossos jovens que estão em causa. pag. 18

19 Entrevista António Castro Fernandes Presidente da Câmara de Santo Tirso Considerando que a ASAS implementou o Sistema de Gestão da Qualidade, o que pensa acerca disso? A área de intervenção da ASAS é, sem dúvida, uma das mais importantes no campo social. No entanto, a deficiência deve ser destacada pela insuficiência das respostas existentes, facto que não se verifica apenas no nosso concelho, trata-se, antes, de uma prioridade nacional. Tenho a certeza que as IPSS que temos com intervenção nesta área dão o seu máximo contributo para a melhoria das condições de vida das pessoas com deficiência, mas penso que nunca é demais investir nesta área. Aliás, as recentes candidaturas ao Programa Operacional Potencial Humano para a construção de um lar residencial para deficientes e para uma residência autónoma espelham bem o investimento das nossas instituições neste campo. Acha que a ASAS pode ser considerada uma instituição com qualidade? Como disse antes, penso que devem continuar a trabalhar no mesmo sentido e, se possível, apostar em acções inovadoras. Igualmente importante é continuarem a dar o seu contributo para uma rede social cada vez mais forte e solidificada, que, como todos sabemos, tem hoje um papel central na promoção do desenvolvimento social local. Estou certo de que a inovação alicerçada num efectivo trabalho em rede resultará em benefícios inegáveis para a nossa população. Qual a área que considera que ainda merecia mais investimento por parte das IPSS s concelhias? Qualquer meio de divulgação é sempre uma fonte de informação. No campo da acção social, onde quase nunca se vê o trabalho que é feito, é muito importante apostarmos na divulgação. Só assim podemos dar a conhecer à população em geral aquilo que vai sendo feito em prol dos mais desfavorecidos. Estas publicações, pelos conteúdos que apresentam, têm ainda a vantagem de poderem contribuir para a prevenção de novas situações de risco. Aproveito, por isso, a oportunidade para saudar a ASAS por mais esta iniciativa. a pag. 19

20 A Asas e a comunidade tirsense pag. 20

21 Mensagem Carlos Almeida Santos Presidente de 2000 a 2005 da Direcção da ASAS No momento em que a ASAS comemora e ultrapassa a barreira dos seus 15 Anos de actividade, tentar tecer algumas considerações alusivas à data, que não sejam apenas de circunstância ou de simples repositório de um passado que começa a tornar-se muito vasto e demasiado rico, é um desafio realmente difícil para qualquer tirsense. Na verdade, não podemos esquecer que estes já longos anos de trabalho foram todos eles construídos por um reduzido conjunto de dirigentes, técnicos, colaboradores, voluntários e benfeitores, que à ASAS se devotaram com empenho, muita disponibilidade, muita competência, muito respeito e muito carinho para todos aqueles, jovens necessitados, que sem terem qualquer responsabilidade ou sem sequer terem sido ouvidos, se confrontaram um dia com as terríveis teias da marginalização e da exclusão social. Desde a primeira hora que abracei este projecto. Um projecto que foi todo ele idealizado, estruturado e tornado realidade por um eminente tirsense, Vasco Ferreira da Costa, o nosso querido amigo Vasco Ferreira, um homem de convicções, generoso, um lutador incansável e um líder incontestável, que nos últimos 30 anos tem tido um papel ímpar e ininterrupto em todo o trabalho de intervenção pública que vem sendo feito na acção social tirsense. A sua marca ficará para sempre gravada no nosso imaginário e deverá, por isso mesmo, para sempre ser reconhecido pela comunidade tirsense o seu contributo e o mérito da sua personalidade a favor de uma comunidade mais humana e solidária. Disso é testemunho a ASAS, uma instituição que atingiu uma notoriedade que em muito ultrapassa os limites do nosso Concelho, sendo reconhecida ao mais alto nível como uma referência e um exemplo a seguir. Daí que, neste momento, seja indispensável despertar a atenção de todos os tirsenses para duas questões para mim fundamentais. Primeira, o papel que, feliz ou infelizmente, conforme o ponto de vista de cada um, a meu ver a institucionalização tem na construção de projectos de vida bem estruturados, tecnicamente suportados e, como consequência, viáveis e duradouros, para a criança que se vê colocada em situação de negligência ou perigo. Para mim, esta é uma obrigação de toda a comunidade enquanto responsável pela disponibilização de uma resposta rápida, eficaz e competente perante situações de emergência. Mas que deve, sempre, criar condições para que o carácter temporário da institucionalização, entendida como base para a reintegração social, possa ser assumida em sequência. É aqui que a obtenção de resultados se torna problemática e se agudizam as falhas, ultrapassando toda a capacidade de mediação das instituições como a ASAS. E, daqui surge a segunda questão que gostava de referir, a do papel que a comunidade, como um todo indivisível e responsável, principalmente através dos seus órgãos de poder local, deve desempenhar na sensibilização, na disseminação, no envolvimento e na procura de soluções que permitam encontrar melhor qualidade de vida para os seus concidadãos. Muitas vezes na sua forma mais básica, mas não menos valiosa, do apoio e contribuição financeira. Que o sonho nascido em Santo Tirso há mais de 15 anos perdure e se mantenha como o farol para um projecto de vida, mais valorizado, mais respeitado e mais risonho, para todos aqueles que dele venham a ter necessidade. Para mim, a ASAS será sempre o exemplo de como poucos podem dar muito a quem de nós mais precisa. E, da mesma forma acredito, que o será para todos aqueles que dando o melhor de si, querem lutar e contribuir de forma simples e desinteressada para uma alegre manifestação de força interior. a pag. 21

22 Mensagem Gilda Torrão Secretária Geral da ASAS Há coisas engraçadas. Quando comecei a pensar na ASAS para escrever este simples texto, dei por mim a pensar num turbilhão de situações. Acontecimentos, pessoas, muitas pessoas, risos, saltos, tristezas, reflexões, dúvidas e indecisões. Projectos. Conquistas. Insucessos. E sucessos. Alegrias. E muita esperança Pensar na ASAS é pensar num Ser Vivo. Com vida, com valores, com história.uma história com 15 anos. Um Ser de quem gosto muito. Um Ser por quem tenho um enorme carinho, porque a ASAS é um Ser bom, que lutou(a) para fazer algo de muito bom. A Alegria de muitos outros Seres. De facto a ASAS foi e é mãe. Mais 15 anos e a ASAS será seguramente avó. O que vai ser muito intenso, engraçado até, e ao mesmo tempo uma prova. Um teste à sua capacidade de formar bons pais e mães. Um teste à sua grande missão. Capacitar seres de pleno direito e quebrar o ciclo. Foi para isso que todos na ASAS sempre trabalharam. Falar na ASAS é, com toda a certeza, falar de pessoas. De relações, interacções de emoções. Como qualquer outro Ser. Um Ser que incorpora um mundo cheio de vigor. Mas que não é fácil de manter, de desenvolver. Como em qualquer outra vida, a vida da ASAS nem sempre é fácil. A vida diária é uma vida de luta. De trabalho intenso, de prospecção, de muita procura da resposta certa a todas as inúmeras dúvidas que se colocam. Qual a melhor decisão para aquela família? Qual o melhor futuro para aquela criança? Como sustentar a vida do dia a dia daquela criança, num ambiente de recursos tão escassos? Como convencer o juiz de que a decisão deve ser célere? Qual a melhor forma de dar visibilidade às conquistas diárias, que são tantas, mas tão pouco físicas? Qual a melhor maneira de continuar a cumprir a missão de uma forma sustentada? Neste dia a dia de dúvidas, uma certeza temos. 15 de anos de vida só foram possíveis graças a um enorme conjunto de pessoas, que como se compreenderá, não poderão aqui ser elencadas. 15 anos de história só foram possíveis graças a todos os colaboradores, associados, voluntários, pais, meninos e meninas, mecenas, doadores, professores, catequistas, monitores, a tutela, as autarquias, entidades parceiras, enfim todo um conjunto de AMIGOS da ASAS. E sem dúvida a todos os Órgãos Sociais que sempre assumiram com enorme dedicação, entrega e exemplo, como verdadeiros pais, este jovem Ser que é a ASAS. À ASAS desejo muitos anos de vida! a pag. 22

23 15 anos de vida a crescer com a ASAS pag. 23

24 15 Anos muitas Histórias pag. 24

25 Mensagem Maria do Céu Brandão Directora de Serviços Sociais Não sei falar da ASAS sem ser na primeira pessoa. A ASAS entrou na minha vida quando tinha 6 meses e eu 26 anos. Um bebé, portanto, que necessitava de ser protegido e amado para crescer forte e saudável e cumprir com as expectativas de quem a concebeu. Assumi de imediato as funções de coordenação do CAT - Centro de Acolhimento Temporário Renascer e a responsabilidade sobre conforto e bem-estar de 24 crianças dos 0 aos 6 anos de idade, bem como a responsabilidade de emitir pareceres sobre a sua vida. O peso da responsabilidade era esmagador. As dúvidas eram muitas, quem as esclarecesse eram poucos. E o que ouvia nem sempre me convencia. Eu sabia o que queria. Meninos felizes e que, no futuro, recordassem a ASAS com carinho. Que a experiência da institucionalização não fosse traumatizante, que servisse para amenizar o sofrimento do passado e restaurar a confiança no futuro e nos adultos. Queria sorrisos que chegassem aos olhos, queria confiança em si e nos outros, queria responsabilidade e autonomia, queria que fossem meninos como os outros, queria ter orgulho neles e que eles tivessem orgulho na casa que os acolheu. Mas como o conseguir? Em primeiro lugar sentimos a necessidade de definir um modelo educativo. Que princípios, valores e procedimentos sobre os quais queríamos edificar a nossa casa? Foi a primeira questão que teve de ser resolvida. Também não era uma questão difícil, pois sabíamos o que queríamos: uma casa com ambiente familiar, com rotinas diárias similares às das crianças da sua idade: com idas escola, médico, parque, equipamentos desportivos. Uma casa onde se promovesse a educação integral das crianças, se respeitasse a sua privacidade e que fomentasse o desenvolvimento do respeito por si e pelos outros, bem como a sua integração na comunidade como pessoa autónoma, responsável e interveniente. No nosso modelo a criança teria participar activamente e de forma adequada na construção do seu projecto pessoal. Hoje estes princípios são assumidos pelos centros de acolhimento como princípios base mas há 15 anos constituíam uma inovação e um desafio. E para o conseguir tivemos de travar diversas batalhas em várias frentes, quer a nível interno quer a nível externo. O primeiro desafio foi o de constituir uma equipa devidamente dimensionada e pluridisciplinar, estável, de forma a possibilitar às crianças construir ou reconstruir referencias positivas e representações internas sólidas, o que pressupõe o desenvolvimento de relações espontâneas de afecto, empatia e cumplicidade, tradutoras de sentimentos de segurança. Não foi fácil constituir esta equipa e sentimos a necessidade de defi nir perfi s com requisitos mínimos para o exercício das funções e de proceder à formação ao longo da vida. Hoje vamos no XIV Ciclo de Formação Interna e os técnicos licenciados tem formação pós graduada de especialização na área. Seguiu-se o desafi o de sensibilizar a comunidade para a problemática das crianças em perigo, de fazer perceber que a sua educação é uma responsabilidade colectiva e que estas crianças, tal como qualquer outra criança, são cidadãos de direito, são crianças com enormes potencialidades e merecedoras das mesmas oportunidades. Foi um trabalho difícil, particularmente junto das escolas, mas hoje a comunidade constitui-se como um verdadeiro parceiro na educação e protecção das crianças que são acolhidos na ASAS. Um desafi o que persiste é o do relacionamento com as instâncias judiciais. pag. 25

26 Testemunhos Maria do Céu Brandão Directora de Serviços Sociais Foi difícil ganhar credibilidade junto dos Tribunais e respeito e junto dos magistrados: exigiu, e continua a exigir, conhecimento, rigor, isenção e profi ssionalismo. Cada processo onde se propõe uma Confi ança Judicial com vista à Adopção, ainda hoje, constitui uma luta pois ainda estão profundamente arreigados valores arcaicos de família e propriedade no quadro jurídico Português e na mentalidade dos seus agentes. A criança sujeita de direitos ainda não chegou aos Tribunais Portugueses. a A ASAS faz 15 anos. Anos marcantes na vida das crianças que acolheu, nas vidas das famílias, da equipa e da comunidade. 15 anos que são recordados desta forma: Foi ali que encontrei aquilo que nunca havia tido: paz, amor, conforto e, o mais importante, respeito João, 17 anos. A ASAS ajudou-me a crescer e deu um enorme contributo para a minha formação enquanto Ser Humano. A jovem que hoje sou é fruto de um trabalho de várias pessoas que jamais esquecerei e que fi carão para sempre guardadas no meu coração Cristina, 14 anos. A Cristina é uma vencedora graças, sobretudo, á ASAS que lhe criou estruturas para seguir em frente, que lhe transmitiu valores e lhe deu força e coragem, ajudando-a, assim a encontrar um novo rumo para a sua vida Testemunho de uma mãe. Hoje recordo com carinho os dias de criança que ali passei. João, 17 anos. Sei que (a minha fi lha) foi protegida, educada e amada, e que foi feliz. Testemunho de uma mãe. Hoje faz dois anos que estivemos na ASAS, para conhecer o nosso e certamente que ainda sintam um pouco vosso, Pedro. Não podíamos deixar de partilhar este dia com as senhoras, por várias razões, sendo a mais relevante, por tudo o que fi zeram pelo nosso Passarinho. Bem hajam! Testemunho família do Pedro pag. 26

27 15 Anos muitas historias pag. 27

28 pag. 28

29 Mensagem Maria João Oliveira Coordenadora Técnica CAFAP Os CAFAP Centros de Apoio e Aconselhamento Parental são duas estruturas de intervenção familiar encaradas como fundamentais no alcance da missão da ASAS. Sem trabalharmos as famílias das crianças/jovens quer ao nível preventivo, quer remediativo, de forma célere, não é possível a definição de projectos de vida para as crianças/ jovens que sejam ajustados às suas necessidades e que permitam capacitá-los como cidadãos de plenos direitos. Os CAFAP surgem precisamente da consciencialização que a equipa da ASAS teve no alcance dos seus propósitos propor a quem de direito projectos de vida exequíveis e harmonizados com as necessidades das crianças, de forma a garantirem o seu desenvolvimento integral saudável. Fruto de um Projecto no âmbito do Programa Ser Criança, surgiu em 2004, com o CAFAP Saber para Crescer, a possibilidade de se alcançarem resultados mais concretos e fiáveis na intervenção familiar, através de uma metodologia assente na relação empática de proximidade entre técnico e família, bem como na forte parceria entre as partes, numa lógica distinta dos serviços já existentes. Iniciado o desafio, facilmente se aferiu que a construção da realidade de cada família envolve diferentes valores, crenças, linguagens, práticas, rotinas e que o seu envolvimento é crucial no processo de construção da sua mudança. Assim, a elaboração dos Planos Individualizados de Apoio à Família é um marco elementar nesse mente as famílias se deparam são fundamentalmente alimentados pela falta de oportunidades ou opções que lhes possibilite romper com um ciclo tendencioso de viverem no fio da navalha, a relação, o saber estar e o saber ouvir por parte do profissional, tornam-se a chave para o sucesso no alcance de resultados. As famílias, alvo de intervenção dos CAFAP s, são famílias multi-desafiadas tendo em conta a complexidade de problemas que as afectam desde a esfera económica à emocional, passando pela profissional, social, de saúde, pelos valores/crenças e modelos educativos. Na generalidade dos casos intervencionados pelos CAFAP s, as crianças/jovens que integram estes agregados familiares entram no sistema social através da sua sinalização no âmbito da promoção e protecção relacionada essencialmente com a negligência parental. Recordo-me de um pai, cujas crianças se encontravam em acolhimento institucional que afirmava que o seu objectivo de vida era ter novamente os filhos consigo e que, para que tal acontecesse, estava disposto a tudo. De facto, depois de mais de 1 ano, comprovou que, apesar das circunstâncias de vida, nomeadamente não ter qualquer tipo de rede de suporte, é possível concretizar tudo aquilo que se anseia, desde que a força de vontade e o acreditar sejam os motores da nossa esperança e confiança. Este pai consegue hoje conciliar a sua actividade profissional com a 2 filhos que iniciaram o 1º ciclo. Este pai provou-nos que a mudança é possível quando se quer e se aproveitam as oportunidades que nos vão surgindo. Ele também tem consciência que a sua família não é a ideal, até porque acha que faz falta uma referência feminina, mas é aquela que possibilita a felicidade plena às suas crianças e isso vê-se nos olhos dos 3 desde o dia em que se reencontraram. Se perguntarem qual o papel do CAFAP na vida desta família, podemos dizer que foi o suporte que não existia no apoio/partilha conhecimentos e orientação deste pai de forma ao mesmo ultrapassar todas as dificuldades com que se deparou na sua caminhada. Desde o início que referia que não sabia cozinhar, cuidar adequadamente das roupas, organizar uma casa, programar actividades para os filhos, mas como anseio em aprender e em concretizar o seu sonho falava mais alto e o que facilmente poderia ser um obstáculo tornou-se um objectivo e um sonho concretizado. A caminhada é longa, mas estamos convictos que estamos à altura de percorrê-la, pois a inquietude de aprender para melhorar a qualidade do trabalho que prestamos, aliada ao desejo de alcançar resultados consistentes e duradoiros são ingredientes consideráveis para a satisfação de todos aqueles com quem e para quem os CAFAP S se processo. Considerando que os familiar, gerir todas as rotinas familia- dirigem. a problemas sociais com que diaria- res e o acompanhamento dos seus pag. 29

30 Testemunhos NOTÍCIAS pag. 30

31 pag. 31

32 pag. 32

33 Testemunho Olívia Resende mãe da Ana Sofi a Mãe que adoptou Quando me pediram para escrever um artigo sobre a ASAS para a revista da comemoração dos seus 15 anos, fiquei um pouco apreensiva, pois eu da ASAS instituição sei muito pouco. Mas, pensando melhor (com o coração), sei que conheço duas casas cheias de luz, alegria e crianças. Onde há correrias, gargalhadas, sorrisos, abraços e, com toda a certeza, trabalho compensador, pois as crianças que lá vivem são felizes. Sei também o que a minha filha me conta do que lá viveu, dos amigos que teve e das saudades que tem. Sei que foi protegida, educada e amada, e que foi feliz. Esta minha filha que só conheci quando já tinha 12 anos, mas que sempre esteve dentro de mim, do meu pensamento, do meu coração. Esta filha que foi a última a chegar à família mas que já é Nós: o nosso nome, a nossa educação, a nossa cultura. E que connosco está a fazer a nossa história até sempre Também teve a sua história na ASAS, com os meninos com quem viveu, com as funcionárias, com os voluntários, com as dirigentes, pessoas que com empenho e abnegação vivem a ASAS e deram á minha filha um passado de confiança, alegria e boas recordações. Bem hajam pelo colinho, pela festa, pelo sorriso, pela repreensão, pela paciência. Por tudo o que lhe deram enquanto eu não o pude fazer. a pag. 33

34 Testemunho Joel Silva Jovem Adoptado A ASAS, na minha Vida Foi num daqueles dias quentes e ensolarados que eu, com apenas com 3 anos de vida, entrei na ASAS. Foi no dia 23 de Novembro de Estava um dia maravilhoso: o céu coberto por pequenos pássaros que embelezavam aquele lindo dia de Outono e as crianças estavam todas lambuzadas de gelado. Aquele dia constituiu uma nova etapa na minha vida. Foi na ASAS que cresci e aprendi o que ainda sei hoje: acordar, fazer a minha cama, vestir-me, tomar o pequeno-almoço, lavar os dentes para depois começar um novo dia cheio de energia. Com o correr dos tempos, fui-me tornando mais adulto e com isto acabei por ganhar mais liberdade, mais autonomia e responsabilidade. Foi na ASAS que construi as minhas melhores amizades, que ainda hoje as tenho. Funcionárias, doutoras, psicólogas, cozinheiras, motoristas, entre outras, foram todas para mim uma mãe. Pois poderia contar com qualquer uma delas para o que fosse preciso. Ainda hoje reconheço o esforço e dedicação que estas pessoas fazem para ajudar as crianças que hoje ainda vivem na Instituição. Gostei muito de viver na ASAS. Das coisas que me ensinou. Das pessoas que estiveram do meu lado. Dos meus amigos. Hoje sou a pessoa que sou graças à ASAS. a pag. 34

35 pag. 35

36 pag. 36

37 Família&Comunidade Mónica Silva Coordenadora Técnica GAS Em 2009 a ASAS comemora 15 anos desde que começou a trabalhar em conjunto com as populações dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, no sentido de construir futuros mais encorajadores e promissores para os seus indivíduos e famílias. Elegendo como alvo prioritário da sua intervenção os grupos mais desfavorecidos, principalmente as crianças e os jovens, o papel da família assumiu cada vez maior relevo quer como um objectivo de intervenção quer como meio através do qual se pretende contribuir para a promoção da individualidade de cada um dos seus elementos. A ASAS desde 1995 que operacionalizou/concretizou a sua preocupação com as famílias das comunidades envolventes, inicialmente com a abertura do Gabinete de Acção Social (GAS) e, posterior- mente, em 2001, com o Centro Comunitário da Trofa (CCT). Com instalações em Santo Tirso, o GAS é uma estrutura de porta aberta de atendimento à população em geral, prestando apoio, informação, orientação e encaminhamento, principalmente às pessoas mais carenciadas deste concelho. a pag. 37

38 Família&Comunidade Mónica Silva Coordenadora Técnica GAS O CCT é uma estrutura localizada na cidade da Trofa, e tem como princípio essencial a organização de respostas que vão de encontro às necessidades sociais da Comunidade. Procura desenvolver actividades que apelem à participação das pessoas, famílias e grupos sociais, promovendo a intergeracionalidade e potenciando a revitalização das tradições locais. Sendo a população em situação de pobreza e exclusão social aquela a que mais dificilmente as oportunidades chegam, a ASAS trabalha com as famílias por forma a que obtenham condições efectivas para sua (re)integração na sociedade. Tal como algumas pessoas que a ASAS tem vindo a apoiar referem: A pobreza é as pessoas passarem fome, dormirem na rua, não terem dinheiro, não terem trabalho não ter dinheiro para os medicamentos ; Pobreza é: querer e não ter, não poder comer, tristeza, revolta, semabrigo, falta de luz para nos iluminar, não ter cabeça para se orientar, solidão, querer tomar café e não poder, querer comprar pão e não poder, não ter trabalho, não ter saúde, não ter o que comer, querer ter dinheiro para a renda e não ter ; Pobreza é solidão. Considerando a própria conjuntura actual, os concelhos de Santo Tirso e Trofa também apresentam alguns dados que são preocupantes do ponto de vista da exclusão social, nomeadamente: a elevada taxa de desemprego (Santo Tirso 8,3% e Trofa 6,9%) e os baixos níveis de escolaridade da população; o número crescente dos beneficiários RSI em ambos os concelhos (em Novembro de 2008, 4,2% população de Santo Tirso era beneficiária RSI e na Trofa é 4,7%); o próprio envelhecimento da população, sendo que actualmente já assume uma representação de 14,7% em Santo Tirso e 12% na Trofa; e, ainda, problemáticas como o alcoolismo e toxicodependência que são identificadas nos diagnósticos de ambos os concelhos. Tendo em conta estes desafios a ASAS através do GAS e do CCT procurou criar respostas que fossem de encontro às necessidades específicas das populações, sendo de destacar: - atendimento e acompanhamento social e psicológico - realização de actividades de dinamização local, de revitalização das tradições e promotoras de convívio intergeracional - desenvolvimento de acções de formação de aquisição / reforço de competências pessoais, sociais e profissionais - a dinamização do Grupo de Auto- Ajuda e Promoção da Saúde (GAPS) para alcoólicos em recuperação e seus familiares - a dinamização do Grupo de Auto- Ajuda para Filhos de Alcoólicos (GAFA) - realização do Grupo de Auto-Ajuda promotor do Bem-estar Psico-emocional Dois concelhos, uma só vontade. A ASAS pretende através das suas valências GAS e CCT apoiar as pessoas mais carenciadas, através de um trabalho assente no rigor, profissionalismo e sobretudo na construção de laços de afectividade, para que todos os membros se transformem em cidadãos de pleno direito, capazes de fazer face aos desafios do dia-a-dia e para que as crianças e jovens tenham as oportunidades de crescer e construir o seu futuro. a pag. 38

39 pag. 39

40 Voluntariado VOLUNTARIADO Voluntariado VOLUNTARIADO Voluntariado pag. 40

41 Mensagem Alice Beatriz Jácome Voluntária ASAS e Associada Écom agrado que deixo este testemunho numa data tão festiva para a Instituição. Parabéns à ASAS e a todos os profissionais competentes e dedicados que nela trabalham com tanto empenho, proporcionando sempre o melhor a cada criança. São 15 anos de carinho, humildade, paciência, coragem, respeito, determinação, persistência, força de vontade Só assim foi possível tornar esta Instituição tão importante, não só para as nossas crianças e seus familiares, como para todos os que com estes caminham em busca de igualdade, respeito e felicidade. Sou voluntária desde sempre. Acreditei que não sabia fazer nada para desempenhar este papel, sentindo até, muitas vezes, ter sido um «empecilho». No entanto, percebo que o simples facto de dedicar um pouco do meu tempo aos outros já é uma grande valia. Se todos o fizéssemos, muitas pessoas seriam para sempre transformadas. E aprendi que todos podem ser voluntários, porque todas as pessoas têm capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem, pode fazer bem a alguém. Interessa é ser comum e simples. A palavra-chave é: Solidariedade. O benefício em ajudar é sempre maior para quem dá do que para quem recebe e contraria a conhecida expressão fazer o bem, sabendo a quem: a nós próprios. As necessidades da Instituição mudam e outras surgem ao longo do tempo, e há aquelas imprevistas ou «invisíveis». Estou sempre pronta a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente. Vou quando não me pedem, e sempre que pedem, eu estou. Já fiz de tudo: desde pregar botões e tratar de roupa, até apoiar nos estudos, passando por idas à praia e ao parque, ao restaurante e ao médico, participando em eventos e em campanhas de angariação de fundos, visando sempre uma solução que não precisa ser necessariamente grande. Pensar na ASAS é sentir diferente: alegria e tristeza, angústia e preocupação, muitas vezes sob grande stress emotivo. Lembro-me dos primeiros meninos que chegaram: três irmãos, pequeninos, um bebé. Estranho: como é possível? Mas é! E lembro-me dos seguintes e dos outros E de todos. E dos que saíram. Que saudades! Estarão bem? Imagino que sim. Oxalá. Desejo muito que a ASAS, a quem renovo os Parabéns e reitero o meu apreço e a minha disponibilidade, continue a fazer um bom trabalho em prol da Comunidade, tentando sanar um pouco de tanta carência que existe. E, já agora: também sou Associada, com as quotas em dia, o que, para a Instituição, não é menos importante. a pag. 41

42 Mensagem Marlene Martins Responsável Qualidade ASAS Sistema de Gestão da Qualidade Um desafi o e um compromisso As organizações de sucesso são as que têm uma cultura para a Qualidade, mesmo as enquadradas na economia social. Partilhando desta filosofia a Asas decidiu implementar o Sistema de Gestão da Qualidade com a colaboração, empenho e envolvência de todos os colaboradores. A Qualificação do sector social deve ser compreendida como um investimento das organizações, tendo em vista o seu desenvolvimento organizacional e a promoção de respostas mais eficazes, e a sua Certificação passa por uma opção estratégica de desenvolvimento das mesmas, no sentido de quererem evoluir e melhorar. A Norma NP EN ISO 9001:2008 e os Manuais da Qualidade da Segurança Social, são os referenciais da Gestão da Qualidade aplicáveis ao 3º Sector, independentemente da sua dimensão. Ao implementar o Sistema de Gestão da Qualidade a Asas tem como principais objectivos: - Orientação para os resultados; - Focalização no utilizador, considerando este como o árbitro final da Qualidade do Serviço prestado; - Envolvimento e participação das pessoas; - Abordagem por processos Melhora a eficácia de um sistema de gestão da qualidade; - Tomada de decisões baseada em factos; - Cultura da melhoria contínua; - Aumento da confiança dos utilizadores, colaboradores e parceiros.. O sistema de Gestão da Qualidade permitirá responder com sucesso a novas oportunidades e desafios Melhorar a Qualidade dos Serviços será sempre um compromisso da Asas. Mas, a qualidade das instituições não é possível sem a formação, nomeadamente dos seus profissionais. Para garantir que todos os profissionais têm competências necessárias às funções que desempenham, a ASAS desenvolve um intenso plano de formação interna, recorrendo à sua ligação privilegiada às universidades e a outras entidades, em áreas como desenvolvimento da criança, a segurança, a higiene, a vinculação, a ética, a afectividade e todas aquelas que o diagnóstico de necessidades efectuados junto de todos os colaboradores revelar interessante para o desenvolvimento integral das crianças. a e pag. 42

43 pag. 43

44 pag. 44

45 Notícias Projectos Asinhas, Mascote Asas Mascote é o nome dado a um animal, pessoa ou objecto animado que é escolhido como representante visual ou identificador de uma marca, uma empresa ou evento. Muitas vezes a mascote não é necessariamente o logótipo de uma marca mas passa a ser conhecida como tal devido ao forte carisma com o público. Era um sonho da ASAS ter uma mascote. O que seria? O que nos representa? Tinha que ser algo inspirado nas coisa mais simples da vida. Como a luz do Sol ou o brilho do luar. Tinha que ter ASAS, pois as ASAS servem para voar, para sonhar. Porque as ASAS são para combater. As ASAS não se vão cortar. Tinha que ter ASAS porque as ASAS são para proteger. Chamamos ao grupo, mais três amigos, o Manuel Loureiro e a Conceição Ferreira da C&L, que criaram a belíssima imagem da campanha DAR ASAS À VIDA, assim, projectaram a mascote e a D. Rosa Pedrosa, que conhecemos com este projecto, confeccionou-a. E partindo do logótipo da ASAS, em conjunto, deixamo-nos voar. Nasceu assim a ASINHAS. a A o fantasiar, experimentamos a liberdade. Não há preconceitos, limites ou paredes. Há sim, sempre, um depois do depois. E só no trabalho criador encontramos lugar para fazer da fantasia matéria primordial de nosso ofício. Mas a fantasia não convive com o individual, daí a necessidade de lhe dar corpo para que ela se faça uma experiência colectiva. Não se é livre sozinho. Não se fantasia por vaidade, mas pela posse da fragilidade, por saber que com vários olhares se vê com melhor nitidez. Criamos a Asinhas para o outro, sem nos afastarmos de nós. Um conceito de criança e cada criança merece um conceito deu o norte à produção. A mascote que hoje conhecem nasce da liberdade de fantasiar. Dar-lhe asas (teria que ser uma ave) porque aqueles que alcançam maiores distâncias quando impulsionados por muitos sopros terão realmente asas, levou-nos à gaivota. Protectora, simpática, destemida, familiar e, sobretudo, sobrevivente. Assim e com a alegria com que sempre encaramos os nossos desafios, construir a mascote da ASAS revelou-se um encontro com o olhar de criança que acaricia a superfície, sorri com os olhos e sonha em voar. Mas para a C&L não foi tarefa simples criar uma mascote, como também não é simples ser professor, amigo, criança ou pai. A nossa infância está tão distante de nós que o convívio com os mais jovens só é possível quando somos capazes de reinventar a infância perdida. A versão da Asinhas é assim, memória, e porque não nos é possível ser novamente criança, construimos uma mascote com as lembranças de quando estivemos lá. Bem hajam, ASAS, por nos ensinarem também. E que a Asinhas seja uma fonte de inspiração para os que podem, querem e vão voar. a pag. 45

46 Tiragem exemplares Coordenação Asas Mónica Silva Design C&L design e arquitectura Fotografia C&L design e arquitectura Impressão Norprint Propriedade Asas, Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso pag. 46

47

48 Rua Dr. Carneiro Pacheco, Santo Tirso Tel Fax ww.asassts.com Com o Apoio de: Mediação de Seguros Miguel Albano Gouveia

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