BOLETIM SBNp. Editorial. Queridos associados da SBNp,

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1 BOLETIM SBNp Gestão Edição Janeiro 2013 Editorial Nesta edição: Queridos associados da SBNp, Texto Inicial Psicocirurgia: Alvos Cirúrgicos e Indicações Clínicas Nesse novo ano que se inicia, gostaríamos de desejar um ano repleto de felicidades e anunciar que neste ano de 2013 teremos muitos eventos no Brasil todo relacionados a neuropsicologia! Aguardem!!! Entrevista do mês Prof a Dra. Maria de Lourdes Merighi Tabaquim Relato de pesquisa Desempenho de estudantes universitários em testes matutinos e vespertinos para avaliação da memória Nessa edição contamos com um texto inicial de autoria dos pesquisadores do Instituto D Or do Rio de Janeiro, Ricardo de Oliveira Souza, Flávia Miele, Gabriel Coutinho e Paulo Mattos, abordando a temática da psicocirurgia. Temos também a brilhante entrevista que a Dra. Maria de Lourdes Merighi Tabaquim cedeu para o Boletim da SBNp, falando um pouco sobre sua trajetória no campo da neuropsicologia. O relato de pesquisa fica por conta das pesquisadoras da UNICAMP Grazielle de Sousa e Elenice Ferrari, abordando o desempenho de universitários na avaliação da memória. NEUROeventos World Congress on Brain, Behavior and Emotions Congresso Brasileiro de Terapias Cognitivas Além disso, temos as informações de alguns eventos na área como o World Congress on Brain, Behavior and Emotions que ocorrerá em São Paulo, bem como o Congresso Brasileiro de Terapias Cognitivas que será realizado em Ribeirão Preto. Para finalizar, temos ainda o prazer de apresentar a mais nova representante regional da SBNp no Piauí: Inda Lages! Notícia Nova representante regional da SBNp no Piauí! Equipe editorial da SBNp!

2 Psicocirurgia: Alvos Cirúrgicos e Indicações Clínicas* Por: Ricardo de Oliveira Souza, Flávia Miele, Gabriel Coutinho, Paulo Mattos Poucos temas em medicina se revelam tão polêmicos como a psicocirurgia* (Marino Jr. & Cosgrove, 1997) a manipulação cirúrgica do tecido nervoso com o objetivo de modificar um sintoma psicopatológico classificado no DSM-IV (Feldman e col., 2001). Depois de quase meio século em ostracismo, a psicocirurgia constitui hoje modalidade terapêutica em via de aperfeiçoamento ao lado das outras três modalidades do que veio a ser conhecido como neurocirurgia funcional : a cirurgia para dor, epilepsia, e movimentos involuntários anormais. Originada de uma sucessão de equívocos conceituais inflamados por acirradas disputas pessoais que acabaram por confundir seus propósitos e produzir alguns exageros (Valenstein, 1986), sua promessa original sobreviveu às críticas, constituindo, atualmente, modalidade terapêutica válida (Mashour e col., 2005; Robison e col., 2012). No entanto, sua preservação de validade e eficácia depende da observação de alguns pontos a serem discutidos a seguir: (a) técnica e alvos cirúrgicos, (b) indicação e seleção de candidatos, (c) preparo do paciente e acompanhamento pós-cirúrgico, e (d) fundamentos teóricos (Figura 1). I. Técnica e alvos cirúrgicos O renascimento da psicocirurgia se deveu a dois fatores. Em primeiro lugar, à constatação de que o sucesso da farmacoterapia no tratamento das doenças mentais revelava limitado. Em todo o mundo, milhões de pessoas com distúrbios refratários ou resistentes ao tratamento medicamentoso continuavam sem solução. Estudos clínicos em amostras populacionais demonstram que número significativo de indivíduos tratados adequadamente não apresenta melhora significativa ou remissão completa (caso da depressão e do TOC) ou então não há demonstração de graus significativos de eficiência apesar de existir eficácia medicamentosa em estudos controlados (caso da esquizofrenia). O segundo fator deveu-se à introdução de técnica moderna (estereotaxia) (Hassler & Riechert, 1955) que aumentou a precisão do alcance dos alvos cirúrgicos e reduziu a milímetros cúbicos o volume de tecido nervoso excisado ou estimulado. Cinco alvos estereotáticos principais são hoje reconhecidos (Figura 2) (Ovsiew & Frim, 1997): Figura 1. Afiliações Teóricas e Práticas da Psicocirurgia Movimentos involuntários anormais Dor Neurocirurgia Funcional Epilepsia Psicocirurgia Estimulação Ablativa ( marcapasso ) Técnica operatória e alvos cirúrgicos Indicações e seleção dos candidatos Cuidados pré e pós-operatórios Fundamentos teóricos *Este artigo é transcrição de parte da exposição oral de um dos autores (ROS) durante a Jornada da Rede D'Or-São Luis, em (mês) de 2012, no Rio de Janeiro. Continua

3 I. O feixe do cíngulo, interrompido pela cingulotomia anterior, que alveja a substância branca subjacente ao córtex do terço anterior do giro do cíngulo (Fulton, 1951). II. III. IV. O braço anterior da cápsula interna, alvejado pela capsulotomia anterior (Talairach, 1949). A substância branca subjacente à cabeça do núcleo caudado, alvejada pela fasciculotomia subcaudada (Knight, 1969). O feixe do cíngulo (item 1) e a substância branca subcaudada (item 3), alvejados no mesmo procedimento, denominado leucotomia límbica (Kelly e col., 1973). V. O hipotálamo posteromedial (Sano, 1966). Em pacientes cooperativos, a cirurgia é realizada sob anestesia local e sedação leve, em regiões bilaterais e aproximadamente simétricas dos hemisférios cerebrais, no mesmo ato cirúrgico ou com intervalo menor que um mês. Não há acordo quanto ao alvo estereotático mais eficaz para cada sintoma Figura 2. Cortes esquemáticos dos hemisférios cerebrais nos três planos do espaço para indicar a posição aproximada dos alvos estereotáticos na ordem em que foram listados na Seção 1. O item 4 da Seção 1 não está representado porque consiste na combinação de 1 e 3. A hipotalamotomia posteromedial é representada apenas em plano parassagital para indicar o triângulo de Sano particular. Embora de considerável importância prática e teórica, a escolha dos alvos continua dependendo de preferências pessoais de psiquiatras e cirurgiões, disponibilidade de recursos locais, e inclinações teóricas das diferentes equipes. No momento, considerase que os alvos sejam igualmente eficazes e inespecíficos em relação aos objetivos terapêuticos individuais. Esta, todavia, constitui fronteira pouco ou nada explorada, que requer exame sistemático intensivo. 2 Indicação e seleção de candidatos Ao contrário da prática indiscriminada da lobotomia frontal nos tempos que precederam a introdução da estereotaxia e de instrumentos diagnósticos confiáveis (Valenstein, 1986), sabemos hoje que o sucesso da psicocirurgia depende, em grande parte, à seleção de pacientes com maior probabilidade de resposta terapêutica. A intervenção cirúrgica se destina ao controle de sintomas específicos e não, como habitualmente se pensa(va), de diagnósticos categóricos (van Praag, 1990). Por exemplo, a hipotalamotomia posterior pode ser indicada para controlar a agressividade de pacientes com esquizofrenia ou com retardo mental. A finalidade terapêutica é a mesma nas duas situações o controle da agressividade. Não faz sentido, portanto, falar de psicocirurgia para esquizofrenia ou para distúrbio obsessivocompulsivo. As seguintes características parecem antecipar bom resultado: Doença crônica com os seguintes sintomas-alvo: ansiedade, depressão, obsessões, compulsões, e tiques na síndrome de Tourette. Personalidade premórbida normal. Incapacitação social e ocupacional de, pelo menos, dois anos. Documentação de refratariedade à (i) farmacoterapia, (ii) psicoterapia, e (iii) a ECT, em doses e duração adequadas. Idade e sexo não constituem contraindicações absolutas. 3 Cuidados pré e pósoperatórios Uma vez estabelecido o benefício potencial da cirurgia para determinado candidato, deve-se ter em mente os seguintes pontos na condução de cada caso (Conselho Federal de Medicina, Resolução 1408/94; Miguel e col., 2004): Consentimento informado por escrito do paciente ou responsável legal. Ao psiquiatra cabe a indicação da cirurgia e o acompanhamento pós-cirúrgico. Continua

4 Revisão dos registros médicos, exames neuropsiquiátrico e neuropsicológico, e Ressonância Magnética cerebral. Um dos propósitos desta avaliação é a aplicação de medidas semiquantitativas que permitam estimar uma linha mais ou menos estável de gravidade dos sintomas-alvo para comparações subsequentes. Além disso, estes resultados informam o nível de funcionamento cognitivo global (ex. QI) e domínioespecífico (ex. funções executivas), bem como o tipo de personalidade de cada paciente, idealmente com referência às cinco dimensões básicas da personalidade. 4 Fundamentos teóricos Ao contrário da cirurgia funcional para epilepsia, dor, ou para movimentos involuntários anormais, o flanco vulnerável da psicocirurgia reside em seus pressupostos teóricos. Esta lacuna, antiga como a própria ideia da cirurgia da mente (Freeman & Watts 1937; Moniz, 1936), se deve à dificuldade de encontrarmos explicações fisiopatológicas ou anatômicas plausíveis para seu sucesso ou fracasso em casos individuais. Considere-se, por exemplo, a ablação da divisão posteroventral do globo pálido para tratamento da Doença de Parkinson (Svennilson e col., 1960). Os sintomas mais incapacitantes a rigidez e a acinesia resultam da hiperatividade dos núcleos da base causada pela degeneração da via dopaminérgica nigroestriada. Este excesso de atividade dos núcleos da base se traduz pelo aumento do consumo regional de glicose, principal preditor de sucesso cirúrgico (Berti e col., 2011). Nos termos jacksonianos clássicos, a rigidez e a acinesia na Doença de Parkinson são sintomas positivos que resultam da desinibição ( liberação ) das projeções pálidotalâmicas devido, em última análise, à degeneração das projeções nigroestriadas (Martin, 1959). A ablação ou estimulação posterolateral do globo pálido reduz a atividade pálido-talâmica e restabelece o delicado equilíbrio na região. Dificilmente conseguimos justificar a psicocirurgia por raciocínio análogo (Rauch, 2003). O apelo a sistemas cerebrais aparentemente válidos na ocasião em que são formulados acabam por se revelar infundados em curto-prazo. Vejam -se, a título de ilustração, os pressupostos que fundamentaram as cirurgias pioneiras, como as de Moniz (1936) e Freeman (1937), que hoje nos parecem ingênuos. Por exemplo, o apelo ao sistema límbico para justificar a escolha de determinados alvos estereotáticos (Kelly, 1973) torna-se fútil a partir do momento em que se demonstra a falsidade do próprio conceito de sistema límbico (Heimer, 2008). Em outras palavras, até o momento, a tentativa de reduzir sintomas psicopatológicos à expressão de sintomas positivos ou negativos não logrou êxito. Não obstante, a psicocirurgia frequentemente dá certo. E este fulcro, puramente pragmático, continua sendo a principal justificativa para sua realização e aprimoramento. Os leitores interessados nas estatísticas de resultados encontrarão material abundante em publicações recentes (Luigjes e col., 2012). A despeito da dificuldade de criarmos modelos psicopatológicos que obedeçam à formulação jacksoniana de sintomas positivos e negativos, tentativas neste sentido indicam que tal seja possível no que diz respeito, por exemplo, à agressividade, ansiedade, depressão, obsessões e compulsões (Berrios, 1985). Uma das investigações mais interessantes replicou as lesões infligidas pela capsulotomia anterior, pela cingulotomia e pela fasciculotomia subcaudada, em um cérebro estatisticamente normatizado, verificando uma região comum correspondendo ao feixe medial do prosencéfalo (Schoene-Bake e col., 2010). Se estes resultados forem confirmados por estudos independentes, poderemos estar, pela primeira vez, ante uma explicação robusta para a maioria das psicocirurgias convencionais e estereotáticas. O feixe medial do prosencéfalo compreende um sistema bidirecional e quimicamente heterogêneo de fibras de diferentes diâmetros e mielinização que se estendem da área tegmental ventral à região septal ao longo do hipotálamo lateral, estabelecendo, no trajeto, conexões locais e à distância entre as estruturas subcomissurais da base do cérebro, como o núcleo accumbens e a área préóptica (Nauta & Domesick, 1981). Continua

5 5 Perspectivas e áreas de incerteza Os avanços tecnológicos contemporâneos propiciarão crescimento sem precedentes da psicocirurgia, tanto em aperfeiçoamento técnico como na diversificação de indicações (Vilela Filho e col., 2011). Por exemplo, das muitas indicações potenciais, pelo menos os seguintes deverão ter impacto mensurável nos próximos anos alguns sintomas cardinais do alcoolismo e de outras dependências químicas (essencialmente, a fissura ) (Stelten e col., 2008), da obesidade mórbida (Sankar e col., 2012) e dos transtornos alimentares (Zamboni e col., 1995), e da psicopatia (Schvarcz e col., 1972). Outra área de incerteza compreende a vantagem relativa das técnicas de ablação e de estimulação cerebral através de eletrodo profundo, popularmente conhecido como marcapasso cerebral (Holtzheimer e col., 2012). Além disso, precisamos consenso quanto a resposta mínima para cada sintoma-alvo ou grupo de sintomas, à semelhança do que já ocorre em farmacoterapia por exemplo, qual o percentual de resposta mínima a ser considerado sucesso em um caso de compulsões graves? 20% na Escala de Y-BOCS? Em nossa opinião, qualquer resposta a esta pergunta deve obrigatoriamente levar em conta alguma medida de qualidade de vida cotidiana, como a Escala de Ajuste Social (Gorenstein e col., 2000) ou a Escala Sócio- Ocupacional Global (Hilsenroth e col., 2000). Finalmente, não devemos valorizar demais os efeitos de curto-prazo da intervenção, favoráveis ou não. A nosso ver, apenas ao fim de dois anos poderemos ter clareza dos resultados. Acompanhamentos regulares neste período serão essenciais para estabelecer o grau de benefício real e sua estabilidade de longo-prazo. Referências Berrios GE. Positive and negative symptoms and Jackson. A conceptual history. Arch Gen Psychiatry 1985;42: Berti V, Pupi A, Mosconi L. PET/CT in diagnosis of movement disorders. Ann NY Acad Sci 2011;1228: Cosgrove GR. Surgery for psychiatric disorders. CNS Spectr 2000;5: Feldman RP, Alterman RL, Goodrich JT. Contemporary psychosurgery and a look to the future. J Neurosurg 2001;95: Heimer L. The eroding relevance of the limbic system. In: Anatomy of Neuropsychiatry. L Heimer, GW van Hoesen, M Trimble, DS Zahm, Eds. Amsterdam: Elsevier, 2008: Freeman W, Watts, J W. Prefrontal lobotomy in the treatment of mental disorders, Southern Med J 1937;30: Fulton JF. Lobotomy in man. Wis Med J 1951;50:387. Gorenstein C, Moreno RA, Bernikc MA, Carvalho SC, Nicastri S, Cordás T, Camargo APP, Artes R, Andrade L. Validation of the Portuguese version of the Social Adjustment Scale on Brazilian samples. J Affect Dis 2002;69: Hassler R, Riechert T. A special method of stereotactic brain operation. Proc R Soc Med 1955;48: Hinsenroth MJ, Ackerman SJ, Blagys MD, Baumann BD, Baity MR, Smith SR, Price JL, Smith CL, Heindselman TL, Mouny MK, Holdwick DJ. Reliability and validity of DSM-IV axis V. Am J Psychiatry 2000;157: Holtzheimer III PE, Kosel M, Schlaepfer T. Brain stimulation therapies for neuropsychiatric disease. In: TE Schlaepfer, CB Nemeroff (Eds.) Handbook of Clinical Neurology, volume 106 (3rd series): Neurobiology of Psychiatric Disorders. New York: Elsevier, 2012: Kelly D, Richardson A, Mitchell- Heggs N, Greenup J, Chen C, Hafner RJ. Stereotactic limbic leucotomy: a preliminary report on forty patients. Br J Psychiatry 1973;123: Knight GC. Bi-frontal stereotactic tractotomy: an atraumatic operation of value in the treatment of intractable psychoneurosis. Br J Psychiatry 1969;115: Luigjes J, de Kwaasteniet BP, de Koning PP, Oudijn MS, van den Munckhof P, Schuurman PR, Denys D. Surgery for psychiatric disorders. World Neurosurg 2012 (in press). Marino Jr R, Cosgrove GR. Neurosurgical treatment of neuropsychiatric illness. Psychiatr Clin North Am 1997;20: Martin JP. Remarks on the functions of the basal ganglia. Lancet 1959;1: Mashour GA, Walker EE, Martuz RL. Psychosurgery: past, present, and future. Brain Res Rev 2005;48: Miguel EC, Lopes AC, Guertzenstein EZ, Calazas MEB, Teixeira MJ, Brasil MA. Diretrizes para a neurocirurgia dos transtornos psiquiátricos graves no Brasil: uma proposta preliminar. Rev Bras Psiquiatr 2004;26:8-9. Moniz E. Essai d un traitement chirurgical de certaine psychoses, Bull Acad Med 1936;115: Nauta WJH, Domesick VB. Ramifications of the limbic system. In: Psychiatry and the Biology of the Human Brain: A Symposium Dedicated to Seymor S. Kety. S Matthysse (Ed.). New York: Elsevier, 1981: Continua

6 Ovsiew F, Frim DM. Neurosurgery for psychiatric disorders. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1997;63: Rauch SL. Neuroimaging and neurocircuitry models pertaining to the neurosurgical treatment of psychiatric disorders. Neurosurg Clin N Am 2003;14: Robison RA, Taghva A, Liu CY, Apuzzo MLJ. Surgery of the nind, mood, and conscious state: An idea in evolution. World Neurosurg 2012;77: Sankar T, Tierney TS, Hamani C. Novel applications of deep brain stimulation. Surg Neurol Int 2012;3(suppl. 1):S26-S33. Sano K, Yoshioka M, Ogashiwa M, Ishijima B, Ohye C. Postero-medial hypothalamotomy in the treatment of aggressive behaviors. Confin Neurol 1966;27: Schoene-Bake JC, Parpaley Y, Weber B, Panksepp J, Hurwitz TA, Coenen VA. Tractographic analysis of historical lesion surgery for depression. Neuropsychopharmacology 2010;35: Valenstein ES. Great and Desperate Cures. New York: Basic Books, van Praag HM. Two-tier diagnosing in psychiatry. Psychiat Res 1990;34:1-11. Vilela Filho O, Careiro Filho O, Souza HA, Machado DC, Rodrigues Filho S, Campos JA. SPECT-based tailoring of psychosurgical procedures: is it possible? Stereotact Funct Neurosurg 2001;76; Zamboni R, Larach V, Poblete M, Mancini R, Mancini H, Charlin V, Parr F, Carvajal C, Gallardo R. Dorsomedial thalamotomy as a treatment for terminal anorexia: a report of two cases. Acta Neurochir 1993;(suppl. 58): Schvarcz JR, Driollet R, Rios E, Betti O. Stereotactic hypothalamotomy for behaviour disorders. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1972;35: Shorter E. A History of Psychiatry. From the Era of the Asylum to the Age of Prozac. New York: Kohn Wiley & Sons, Stelten BM, Noblesse LH, Ackermans L, Temel Y, Visser- Vandewalle V. The neurosurgical treatment of addiction. Neurosurg Focus 2008;25(1):E5. Svennilson E, Torvik A, Lowe E, Leksell L. Treatment of parkinsonism by stereotactic thermolesions in the pallidal region. A clinical analysis of 81 cases. Acta Psychiatr Scand 1960;35: Talairach J, Hécaen H, David M. Lobotomie préfrontale limitée par électrocoagulation des fibres thalamofrontales à leur émergence du bras antérieur de la capsule interne. Rev Neurol (Paris) 1949;83:59. Ricardo de Oliveira Souza Neurologista, Coordenador de Neurociências, Instituto D Or de Pesquisa & Ensino (IDOR) Flávia Miele Psicólogo-Neuropsicólogo, Instituto D Or de Pesquisa & Ensino (CNA-IDOR) Gabriel Coutinho Psicólogo-Neuropsicólogo, Instituto D Or de Pesquisa & Ensino (CNA-IDOR) Paulo Mattos Psiquiatra, Centro de Neuropsicologia Aplicada Instituto D Or de Pesquisa & Ensino (CNA-IDOR)

7 Prof a Dra. Maria de Lourdes Merighi Tabaquim Por: Ana Paula Gasparotto Paleari SBNp: Profa, primeiramente a SBNp agradece sua entrevista para o Boletim, e para que os leitores conheçam um pouco mais da sua trajetória, gostaríamos de saber como foi o caminho para a sua formação em Neuropsicologia. Maria de Lourdes: Desde a minha pós-graduação no Programa de Mestrado em Educação Especial na Universidade Federal de São Carlos, me inquietavam questões sobre os fatores etiológicos do desenvolvimento cognitivo e os complexos mecanismos responsáveis pelo aprendizado acadêmico da criança na fase de escolarização fundamental, especialmente da leitura e escrita. Foi durante um dos eventos promovidos pela ABENEPI Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, que tive o feliz contato com a Profª Drª Maria Valeriana Leme de Moura-Ribeiro, renomada Neurologista Infantil, e que incentivou o meu doutorado na Faculdade de Ciências Médicas/Unicamp, junto à orientação da Profª Drª Sylvia Maria Ciasca, neuropsicóloga reconhecida e pesquisadora sobre funções corticais em crianças com distúrbios de aprendizagem, autismo e transtornos da atenção. Passei a fazer parte do seu Grupo de Pesquisa (CNPq) em Neurodesenvolvimento, escolaridade e aprendizagem, onde me mantenho integrada, como pesquisadora, até hoje. Durante o Doutorado e Pós-Doutorado desenvolvi pesquisas na linha da avaliação neuropsicológica, buscando a compreensão das relações corticais e do comportamento da criança com dificuldades no desenvolvimento de habilidades cognitivas relacionadas à atenção, percepção, memória, linguagem e integração visomotora. SBNp: Atualmente Profa, qual sua atuação na Neuropsicologia? Maria de Lourdes: Oriento uma equipe interdisciplinar em Neuropsicologia, desde profissionais, residentes da área de Psicologia, estudantes de graduação e pós-graduação, na realização de avaliações diagnósticas e adoções de programas de remediação neuropsicológica em crianças e adolescentes. Sou responsável pela disciplina de Desenvolvimento no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde: síndromes de anomalias craniofaciais, com o objetivo na formação preliminar de bases neuropsicológicas que subsidiem a atuação clínica do residente. No âmbito da pesquisa, a neuropsicologia é parte da avaliação e intervenção de pacientes com transtornos no desenvolvimento, aprendizado e comportamento. SBNp: Qual sua linha de pesquisa, trabalho e filiação? Maria de Lourdes: Na Clínica de Fonoaudiologia da FOB-USP, desenvolvo, junto à minha equipe, estudos clínicos sobre neurodesenvolvimento na linha de pesquisa em avaliação e reabilitação neuropsicológica, com a interface saúde e educação. Visamos a compreensão dos problemas da aprendizagem vivenciados pela criança e adolescente no âmbito escolar e o desenvolvimento de programas de remediação, mais focados e intensificados na reabilitação de habilidades neuropsicológicas. Além das crianças encaminhadas pela escola e área médica, com queixa na atenção, hiperatividade e na aquisição de competências acadêmicas, a população com fissura e anomalias craniofaciais tem, atualmente, direcionado nosso interesse na busca para ampliar o campo de respostas sobre o neurodesenvolvimento e os processos da aprendizagem, decorrentes ou que cursam à condição congênita da malformação. No Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP Bauru, contamos com a parceria de áreas conjugadas, especialmente a Fonoaudiologia, Neurologia e Genética, e mais recentemente, temos investido na avaliação de determinantes cognitivos atencionais fenotípicos de crianças com fissura labiopalatina correlacionados a determinantes genéticos. SBNp: Em relação ao seu Grupo de Pesquisa (GEP), como ele é formado? Maria de Lourdes: Temos encontros mensais de estudo, com cronograma de atividades temáticas, apresentadas e discutidas pelos integrantes do próprio grupo, relacionadas à neuropsicologia e síndromes/anomalias craniofaciais. Por ser um grupo interdisciplinar, com a participação de diferentes áreas, tais como a Psicologia, Fonoaudiologia, Enfermagem, Genética e Assistência Social, temos projetos em avaliação e reabilitação neuropsicológica, envolvendo aspectos cognitivos, genéticos, psicossociais e da comunicação, na investigação sobre o neurodesenvolvimento. As anomalias craniofaciais e as alterações na aprendizagem têm sido o nosso objeto de estudo de maior interesse. Continua

8 SBNp: Profa, qual a sua visão sobre a Neuropsicologia brasileira atual e as suas perspectivas? Maria de Lourdes: Percebo um avanço cada vez maior na demanda de cursos de capacitação profissional, nessa área, assim como, a ampliação de grupos de pesquisa reconhecidos por instituições e órgãos de fomento. Tenho visto um crescente de apresentações em eventos da área, o que me sugere um contingente de pessoas interessadas, estudando e aprendendo neuropsicologia. Vejo também a valorização sobre os pareceres diagnósticos como contribuição significativa na análise e evolução de caso clínico, tanto de profissionais de áreas afins quanto da própria família. No entanto, reconheço que há ainda muito desconhecimento por parte de pesquisadores, médicos e não médicos, que veem na neuropsicologia somente indicações no plano da função intelectual, e não como um processo de investigação sobre competências atencionais, da memória, gnosias, linguagem, praxias e funções executivas. Um aspecto importante a considerar é a discussão sobre o exercício da neuropsicologia por profissionais de outras áreas, sob a alegação de que seu conhecimento é multidisciplinar. É preciso esclarecer que a prática da Neuropsicologia compete ao profissional com formação específica, numa especialidade da Psicologia, pois, embora o conhecimento venha de múltiplas áreas, a prática compete ao neuropsicólogo, profissional este qualificado na sua formação de origem. Outro aspecto importante é a carência de baterias fixas, padronizadas para a população brasileira, o que remete muitas vezes, à utilização instrumental estrangeira, de forma equivocada. É preciso compreender ainda que, embora sejam utilizados testes clínicos da Psicologia, eles não são testes neuropsicológicos, mas é a análise interpretativa dos mesmos que conduz a resultados neuropsicológicos, e isso exige formação e domínio profissional. Vejo ainda, que, profissionais de Psicologia despreparados, utilizam mecanicamente os testes da área, corrigem conforme as normas do instrumento e expressam pareceres com a nominação Avaliação Neuropsicológica, evidenciando a falta de domínio do método neuropsicológico na análise das funções corticais superiores. Trata-se de uma postura ética saber que os procedimentos diagnósticos e terapêuticos precisam ser fundamentados com base em evidências, o que remete à validação do instrumento, para o qual tenha um referencial normativo que reconheça a validade do constructo e a fidedignidade estabelecida. A Neuropsicologia tem sido alvo de crescente interesse e demanda pelos serviços, mas é preciso que o profissional tenha domínio e formação para o emprego da avaliação neuropsicológica de qualidade, que, vejo, cada vez mais, um crescente sobre o nível de exigência da comunidade científica e em geral. SBNp: Como você concilia sua área de formação com a prática clínica e acadêmica em neuropsicologia? Maria de Lourdes: Como docente em dedicação integral na universidade pública, tenho que me organizar para responder às diferentes demandas: preparar e ministrar aulas, orientar e dar suporte ao aluno de graduação e pós-graduação para o seu desenvolvimento acadêmico, desenvolver projetos de pesquisa e extensão, investir ostensivamente na produção intelectual e participar em eventos da área visando levar à comunidade científica o conhecimento produzido. Todo este propósito precisa estar vinculado à constante atualização na área da neuropsicologia para um exercício de boa qualidade. SBNp: Qual conselho você daria para alguém que está iniciando na neuropsicologia? Maria de Lourdes: Eu poderia dizer que entenda o que é uma avaliação neuropsicológica e o que ela pode contribuir na condução do tratamento do paciente. Os conceitos e ideias propostos pelo grande Luria, penso, é o ponto de partida para a compreensão do dinamismo cerebral. A literatura também tem descrito e discutido casos interessantes de experiências raras e até mais comuns, que favorecem a oportunidade para o aprendizado. Para finalizar, gostaria de enfatizar que vivemos num momento onde o trabalho interdisciplinar reconhecidamente favorece o crescimento profissional. Nenhuma área é dispensável e nenhuma por si só se basta quando pensamos em saúde e educação. Portanto, é necessário o investimento contínuo na formação especializada, a apropriação do conhecimento específico, a busca por equipes produtivas com identidade e propósitos definidos. Maria de Lourdes Merighi Tabaquim Docente do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB-USP) e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo. É lider do GEP Grupo de Estudo e Pesquisa em desenvolvimento Humano, Fissura e Anomalias Craniofaciais, reconhecido pelo CNPq. Ana Paula Gasparotto Paleari Atualmente é mestranda em Ciências pelo Programa de Fonoaudiologia pela USP/ Baruru, Psicóloga Clínica e Psicóloga da

9 Desempenho de estudantes universitários em testes matutinos e vespertinos para avaliação da memória Por: Grazielle A. Fraga de Sousa & Elenice Aparecida de Moraes Ferrari As investigações quanto à ocorrência de variação rítmica da memória sugerem um efeito do horário do dia sobre os processos de codificação e evocação de informações. Além disso, os dados indicam a influência de fatores extrínsecos (tipo da tarefa e domínio cognitivo avaliado) e intrínsecos (tipo cronobiológico, qualidade do sono e estado de estresse, humor e ansiedade) sobre a capacidade de aprendizagem e memória (Carrier e Monk, 2000; Schmidt et al., 2007). Neste contexto, minha pesquisa de mestrado, realizada sob a orientação da Profa. Dra. Elenice A. de Moraes Ferrari, teve como objetivo investigar se o desempenho de estudantes universitários, em testes de memória episódica e operacional, varia em função do horário e do intervalo de tempo em que são realizados os testes de evocação. Inicialmente, foi realizada uma avaliação do tipo cronobiológico de uma amostra de 396 universitários. Os resultados evidenciaram uma maior proporção de indivíduos classificados como cronotipo intermediário (59%), seguido dos vespertinos (35%) e matutinos (6%); concordando com dados descritos para a população brasileira (Benedito-Silva et al., 1990). A avaliação do desempenho nos testes de memória foi realizada em uma amostra de 43 alunos, classificados como intermediários, que foram distribuídos em quatro grupos de acordo com os horários (manhã ou noite) e os intervalos (12 horas ou 24 horas) entre as sessões de teste imediato e tardio. Para avaliação da memória episódica e operacional foram utilizados: Teste de Aprendizagem Auditivo Verbal de Rey (TAAVR), Teste de Memória Lógica (TML), Teste de Extensão de Dígitos e Blocos de Corsi. Além dos testes de memória, também foram avaliados: o ciclo vigília-sono dos estudantes, ritmo da temperatura de punho e ritmo da atividade motora, percepção de estresse, estado de humor e ansiedade. A análise estatística não indicou efeito do horário ou do intervalo entre as sessões sobre o desempenho nos testes de memória episódica e operacional. No entanto, foi observada uma correlação positiva entre o tempo de sono (global e anterior à sessão de teste imediato) e o desempenho no teste tardio do TAAVR e TML, sugerindo uma relação entre a memória episódica e a duração do sono dos estudantes. Os grupos não diferiram quanto ao estado de humor, índice de estresse percebido e características de ansiedade. Estes resultados contribuem para o conhecimento sobre a variação do desempenho cognitivo durante a fase de vigília, indicando a necessidade de novas pesquisas sobre o papel do cronotipo como modulador da memória. Referências Benedito-Silva, A. A.; Menna- Barreto, L.; Marques, N.; Tenreiro, S. (1990). A selfassesment questionnaire for the determination of morningnesseveningness types in Brazil. Progress in Clinical Biological Research, 341B, Carrier, J. e Monk, T. H. (2000). Circadian rhythms of performance: new trends. Chronobiology International, 17 (6), Schmidt, C.; Collette, F.; Cajochen, C.; Peigneux, P. (2007). A time to think: Circadian rhythms in human cognition. Cognitive Neuropsychology, 24(7), Grazielle A. Fraga de Sousa Mestre em Biologia Funcional e Molecular pelo IB/UNICAMP. Professora Auxiliar da Universidade São Francisco/Bragança Paulista. Professora Convidada de Cursos de Especialização da Extecamp/ UNICAMP.

10 O World Congress on Brain, Behavior and Emotions foi inicialmente realizado no sul do Brasil durante oito anos e hoje atingiu uma magnitude global. Terá a sua nona edição realizada em São Paulo e a décima em Montreal, Canadá. Em quatro dias, reúne os mais importantes nomes das áreas envolvidas nas relações entre mente e cérebro, um público de 3000 pessoas, proporcionando um debate sobre notícias, controvérsias e tecnologias, sendo assim, um grande instrumento para a atualização científica. World Congress on Brain, Behavior and Emotions Para mais informações, acesse: LOCAL: Centro de Convenções Frei Caneca - São Paulo/SP DATAS: 26/06/2013 a 29/06/2013 O Congresso Brasileiro de Terapias Cognitivas é o principal evento da área de Terapias Cognitivas no Brasil, e nesta nona edição tem como tema Terapias Cognitivas: da pesquisa à prática. Como a diretriz da presente gestão da FBTC é a integração entre diferentes saberes e diferentes grupos que atuam nas terapias cognitivas e áreas afins, as interfaces entre a pesquisa e a prática receberão atenção especial neste congresso. Diversos convidados nacionais e internacionais estão confirmando sua presença e será possível acompanhar estas confirmações via atualização neste site. LOCAL: Centro de Convenções de Ribeirão Preto SP. DATA: 10 a 13 de abril de 2013

11 A SBNp tem o prazer em apresentar aos associados a nova representante regional do estado do Piauí, Inda Lages (foto ao lado). na área de Psicologia na função de Acompanhante Terapêutico e ministra cursos e palestras em neurociências. Inda Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Integral Diferencial (2011). Atualmente está cursando pós-graduação em Neuropsicologia no Centro Universitário Unichristus (CE) e especialização em Docência do Ensino Superior pela Faculdade FAP (Faculdade do Piauí). Inda possui experiência Inda Lages SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOLOGIA (SBNp) GESTÃO Presidente: Leandro Fernandes Malloy-Diniz (MG- UFMG) Vice-Presidente: Lúcia Iracema Zanotto Mendonça (SP- PUC-SP;USP) Secretário: Thiago S. Rivero (SP-UNIFESP) Tesoureira: Deborah Azambuja (SP) Secretária Geral: Camila Santos Batista (SP) Tesoureira Geral: Eliane Fazion dos Santos (SP) Conselho Deliberativo: Daniel Fuentes (SP-USP) Jerusa Fumagalli de Salles (RS- UFRGS) Paulo Mattos (RJ-UFRJ) Vitor Geraldi Haase (MG-UFMG) Conselho Fiscal: Carina Chaubet D Alcante (SP-USP) Gabriel C. Coutinho (RJ Instituto D`OR) Neander Abreu (BA-UFBA) Representações Regionais: Alagoas: Katiúscia Karine Martins da Silva Bahia: Tuti Cabuçu Ceará: Silviane Pinheiro de Andrade Centro Oeste: Leonardo Caixeta Minas Gerais: Jonas Jardim de Paula Paraíba: Bernardino Calvo Paraná: Amer Cavalheiro Handan Pernambuco: Lara Sá Leitão Piauí: Inda Lages Rio de Janeiro: Flávia Miele Rio Grande do Norte: Katie Almondes Rio Grande do Sul: Rochele Paz Fonseca Santa Catarina: Rachel Schlindwein- Zanini. São Paulo: Juliana Góis Equipe do Boletim SBNp: Coordenadora: Cristina Yumi N. Sediyama (MG Coordenadora) Alexandre Nobre (RS) Carina Chaubet D Alcante (SP) Gabriel Coutinho (RH) Giuliano Ginani (York-UK) Jessica Fernanda (RO) Jonas Jardim de Paula (MG) Juliana Burges Sbicigo (RS) Maicon Albuquerque (MG) Marcus Vinicius Costa Alves (SP) Ricardo Franco de Lima (SP) Sabrina Magalhães (PR) Thiago S. Rivero (SP) Tel: 0xx(11) Fax: 0xx(11) sbnp@sbnp.com.br

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