DIREITO À EDUCAÇÃO: CLÁUSULA PÉTREA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITO À EDUCAÇÃO: CLÁUSULA PÉTREA"

Transcrição

1 DIREITO À EDUCAÇÃO: CLÁUSULA PÉTREA Isa Gabriela de Almeida Stefano* Sumário Introdução. 1. Constitucionalismo. 2. Direitos fundamentais. 3. Educação para o exercício da cidadania. 4. O direito à educação reconhecido como cláusula pétrea. Conclusão Resumo A proteção dos direitos passou por significativa evolução até compreender os chamados direitos sociais em que a educação se encaixa. A evolução da proteção dos direitos fundamentais deve ser observada de forma agregadora e seu núcleo essencial não pode ser passível de supressão pelo legislador. Palavra-chave: direitos fundamentais, cláusula pétrea, educação. *Doutora e Mestre em Direito pela PUC- -SP, advogada, professora universitária e de cursos de pós-graduação Abstract The protection of rights has undergone significant evolution to understand the so-called social rights where education fits. The evolution of the protection of fundamental rights must be observed aggregator form and its essential core can not be subject to removal by the legislature. 60 Keywords: fundamental rights, entrenchment clause, education. // Revista da Faculdade de Direito // número 3 // primeiro semestre de 2015

2 INTRODUÇÃO Apesar de o constitucionalismo ser a decorrência de uma longa evolução histórica da sociedade que surge com o governo dos homens (constitucionalismo antigo) e evolui para o governo das leis (constitucionalismo moderno), iremos nos pautar na visão do constitucionalismo moderno que traz, dentro de sua evolução, a garantia dos direitos fundamentais. Nesse sentido se manifesta Canotilho: Num momento em que a cidadania e a democracia enfrentam novos desafios a educação se mostra como um direito essencial para a evolução e estabilidade do Estado. Apesar de sua relevante importância o direito à educação não é posto, de forma expressa, como um direito a ser protegido pelas cláusulas pétreas. Numa outra acepção histórico-descritiva fala-se em constitucionalismo moderno para designar o movimento político, social e cultural que, sobretudo, a partir de meados do século XVIII, questiona nos planos políticos, filosóficos e jurídico os esquemas tradicionais de domínio político, sugerindo, ao mesmo tempo, a invenção de uma nova forma de ordenação e fundamentação do poder político. Este constitucionalismo, como o próprio nome indica, pretende opor-se ao constitucionalismo antigo, isto é, o conjunto de princípios escritos ou consuetudinários alicercadores da existência de direitos estamentais perante o monarca e simultaneamente limitadores do seu poder. (1998, p. 46) O presente artigo tem por finalidade demonstrar que, apesar de não estar expresso no rol das cláusulas pétreas, o direito à educação não é passível de ser suprimido do texto constitucional. 1. CONSTITUCIONALISMO Com o advento do capitalismo, o poder absoluto do monarca passa a gerar insatisfação, principalmente aos burgueses, o que faz com que ocorram revoluções burguesas com a finalidade de limitar o poder e garantir os direitos individuais. As principais revoluções na criação do constitucionalismo ocorreram na Inglaterra, Estados Unidos e França. 61 A proteção da sociedade contra as arbitrariedades do soberano nasce do movimento político-jurídico chamado constitucionalismo que tem por finalidade estabelecer um governo moderado e garantidor dos direitos individuais. A esse respeito Ingo Sarlet salienta: Com o incremento do capitalismo como modo de produção, primeiramente com o incremento e expansão das

3 revoluções comerciais a partir do final da Idade Média, e depois por via de seu modelo industrial oriundo da revolução econômica na Inglaterra, a burguesia revela-se como o setor mais avançado e dinâmico da sociedade, avultando cada vez mais, o contraste entre sua posição econômica e ausência de sua participação no poder político. Assim, inevitável o choque de interesses, findando na eclosão de movimentos revolucionários que iriam contestar os privilégios da monarquia do antigo regime, inclusive em termo de secessão por parte das colônias, não apenas nos Estados Unidos ( ) e na França ( ) seguramente as duas mais importantes para o constitucionalismo [...]. (2013, p. 40) Uma vez concebido os ideais do constitucionalismo, suas garantias evoluem ao longo do tempo, estando, até hoje, em construção. A primeira fase do constitucionalismo moderno é conhecida com liberal e decorre do ideal iluminista. Compreende o período do final do século XVIII (com o surgimento das Constituições) até o início do século XX. Nela o Estado tem funções mínimas caracterizadas por prestações negativas (não fazer), com competência apenas necessária para garantir as liberdades individuais, e para impedir ou punir as distorções na harmonia natural. Canotilho salienta que: Assim, pode-se afirmar que o sentido a ser adotado de constitucionalismo, no presente trabalho, é o mesmo empregado por Barroso (2013, p. 28): constitucionalismo significa, em essência, limitação do poder e supremacia da lei. A primeira constituição escrita foi a Americana (1787) que está em vigor até hoje. Nela estabeleceu-se a supremacia da constituição como forma de limitação normativa além de garantir direitos individuais e indisponíveis. A Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, em seu artigo 16 afirmava que somente teria Constituição a sociedade que promovesse a garantia de direitos aos cidadãos, bem como fixasse a separação dos poderes como modo de limitar o arbítrio dos governantes. Apesar de ser posterior à Revolução Americana, a Revolução Francesa possui relevante marco mundial por seus ideais serem concebidos para revolucionar o mundo. O Estado de direito cumpria e cumpre bem as exigências que o constitucionalismo salientou relativamente à limitação do poder político. O Estado constitucional é, assim, e em primeiro lugar, o Estado com uma constituição limitadora do poder através do império do direito. As ideias do governo de leis e não de homens, de Estado submetido ao direito, de constituição como vinculação jurídica do poder, foram, como vimos, tendencialmente realizadas por institutos como os de rule of law, dues processo of law, reschtsstaat, príncipe da la légalité. (1998, p. 87) O Direito era restrito às previsões fundamentais para assegurar as liberdades públicas (igualdade, propriedade privada, liberdade, segurança e vida). A segunda fase conhecida como constitucionalismo social visa preservar as liberdades individuais já conquistadas e ampliar a atuação do Estado na atuação da ordem econômica e social como agente normatizador e regulador. 62

4 A necessidade de instaurar um Estado interventor e de garantir a igualdade material, isto é, o dever de tratamento desigual (ALEXY, 2012, P. 409), decorre do abuso da concepção da liberdade utilizada pelo período liberal, pois em razão do desenvolvimento industrial muitas pessoas ficaram na miséria e tiveram que se submeter a condições precárias de trabalho para poder sobreviver. Conforme Luís Roberto Barroso: O constitucionalismo liberal, com sua ênfase nos aspectos de organização do Estado e na proteção de um elenco limitado de direitos de liberdade, cedeu espaço para o constitucionalismo social. Direitos ligados à promoção da igualdade material passaram a ter assento constitucional e ocorreu uma ampliação notável das tarefas a serem desempenhadas pelo Estado no plano econômico e social. (2012, P. 107) Com vistas a garantir uma vida mais digna o Estado passa a ser intervencionista para poder promover os direitos sociais, econômicos e culturais como forma de instrumento realizador da liberdade. A primeira Constituição social é a Mexicana de 1917, mas a que mais nos influenciou e ao mundo foi a de Weimar de Apesar de haver as previsões de garantias fundamentais sua efetividade passou a ser um problema, por muitas vezes as garantias sociais ficavam somente na previsão normativa sem que houvesse sua implementação dentro do seio social. Em meados do século XX o surge o chamado constitucionalismo democrático com a finalidade de se garantir a efetividade dos direitos fundamentais e não somente aceitar sua previsão normativa. Nesse sentido escreve Canotilho: O Estado constitucional é mais do que Estado de direito. O elemento democrático não foi apenas introduzido para travar o poder (to check the power); foi também reclamado pela necessidade de legitimação do mesmo poder (to legitimize State power). Se quisermos um Estado constitucional assente em fundamentos não metafísicos, temos de distinguir claramente das coisas: (1) uma é de legitimidade do direito, dos direitos fundamentais e do processo de legitimação no sistema jurídico; (2) outra é a de legitimidade de uma ordem de domínio político e da legitimação do exercício do poder político. O Estado impolítico do Estado direito não dá resposta a este último problema: donde vem o poder. Só o princípio da soberania popular segundo o qual todo o poder vem do povo assegura e garante o direito à igual participação na formação democrática da vontade popular. Assim, o princípio da soberania popular concretizado segundo procedimentos juridicamente regulados serve de charneira entre o Estado de direito e o Estado de direito democrático. Alguns autores avançam mesmo a ideia de democracia com valor (e não apenas como processo), irresistivelmente estruturante de uma ordem constitucional democrática. (1998, P. 94) Pode-se afirmar que o Estado Democrático possui princípios que lhe são próprios, dentre eles: (i) da dignidade do ser humano; (ii) da participação popular nas decisões políticas 63

5 e públicas; (iii) da inclusão social; (iv) do neoconstitucionalismo e (v) das garantias processuais e o (vi) surgimento de novos direitos fundamentais (direitos fundamentais materiais 1 ). A Constituição é a norma fundamental de um Estado e todas as normas infraconstitucionais devem estar em conformidade com seus preceitos na busca de sua concretização. Esse é o entendimento de Luis Roberto Barroso: Dentre os princípios do Estado Democrático elencados acima, neste trabalho, o neoconstitucionalismo será abordado de forma mais incisiva, já que significa uma inovadora forma de interpretação do ordenamento jurídico, pautado pela supremacia da ordem constitucional sobre todos os ramos do direito, constituindo até mesmo como filtro das normas infraconstitucionais. Nesse ambiente, a Constituição passa a ser não apenas um sistema em si - com a sua ordem, unidade e harmonia - mas também um modo de olhar e interpretar todos os demais ramos de Direito. Esse fenômeno, identificado por alguns autores como filtragem constitucional, consiste em que toda a ordem jurídica deve ser lida e apreendida sob a lente da Constituição, de modo a realizar os valores nela consagrados. Como antes já assinalado, a constitucionalização do direito infraconstitucional não tem como sua principal marca a inclusão na Lei Maior de normas próprias de outros domínios, mas, sobretudo, a reinterpretação de seus institutos sob uma ótica constitucional. (2013, p. 387) Com o novo ideal de se instituir um Estado democrático garantidor dos direitos fundamentais em que há soberania popular e o governo decorre da maioria, o constitucionalismo democrático passa a implementar uma ideologia de efetivação dos direitos. Assim, a garantia e efetivação dos direitos fundamentais fazem parte do processo de evolução do constitucionalismo. Isto porque os direitos fundamentais só existem se previstos na Constituição, pois onde não existir constituição não existirão direitos fundamentais. Demonstrada, de forma sucinta, a evolução do constitucionalismo, passa a ser essencial a compreensão dos direitos fundamentais. 2. DIREITOS FUNDAMENTAIS Direitos fundamentais são aqueles inerentes à essência humana, isto é, sem os quais a pessoa não conseguiria existir ou se desenvolver plenamente. José Afonso da Silva ensina que: No qualificativo fundamentais acha-se a indicação de que se trata de situações jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza, não convive e, às vezes, nem sobrevive; fundamentais do homem no sentido de que a todos, por igual, devem ser, não apenas formalmente reconhecidos, mas concreta e materialmente efetivados. (2013, p. 190) Oscar Vilhena o conceitua: Direitos Fundamentais é a denominação comumente empregada por constitucionalistas para designar o conjunto de direitos da pessoa humana, expressa ou implicitamente reconhecidos por uma determinada ordem social (2006, 36). 64

6 Referidos direitos encontram-se interligados constituindo um sistema que tem por finalidade garantir a proteção do ser humano. Vidal Serrano Nunes Junior assim se manifesta: Destarte, podemos conceituar direitos fundamentais como o sistema aberto de princípios e regras que, ora conferindo direitos subjetivos a seus destinatários, ora conformando a forma de ser e de atuar do Estado que os reconhece, tem por objetivo a proteção do ser humano em suas diversas dimensões a saber: a sua liberdade (direitos e garantias individuais), em suas necessidades (direitos sociais, econômicos e culturais) e em relação à sua preservação (solidariedade). (2009, p. 15) Sua função é manter e criar os pressupostos elementares de uma vida na liberdade e na dignidade humana. Nesse sentido afirma Loewenstein: Entre todos lós limites impuestos al poder del Estado se considera que el más eficaz es el reconocimento jurídico de determinados âmbitos de autodeterminacíon individual em lós que el Leviataán no puede penetrar. El acceso a estas zonas prohibidas está cerrado a todos los detentores del poder, al gobierno, al parlamento y, dado que los direchos fundamentales son inalienables, também ao electorado. Estas esferas privadas dentro de las cuales los destinatarios del poder están libres de la intervención estatal, coinciden com ló que se há venido a llamar desde hace trescientos años los derechos del hombre o liberdades fundamentales. 2 As garantias constitucionais dos direitos fundamentais decorrem de uma longa evolução histórica. A evolução e o reconhecimento de tais direitos é explicada pela doutrina através da divisão em dimensões, que se demonstra como um processo cumulativo na busca da proteção universal do ser humano. De modo geral, pode-se afirmar que os direitos fundamentais passaram por três dimensões até chegar a vasta proteção hoje posta. Com o advento do constitucionalismo e da criação da constituição escrita os direitos fundamentais são positivados e a primeira previsão constitucional ocorre no Estado Liberal em que se protege a liberdade do indivíduo perante o Estado. Os direitos fundamentais de primeira dimensão se caracterizam por serem direitos individualistas que buscam a não interferência do Estado perante as relações entre particulares, dessa forma, são conhecidos como direitos negativos, pois visam uma abstenção do Estado. Enquadram-se nessa categoria de direitos a proteção à vida, às liberdades, à propriedade, à igualdade formal, aos direitos políticos, em outras palavras, abrangem os chamados direitos civis e políticos. Apesar de haver a proteção da sociedade contra eventual conduta arbitrária do Estado as liberdades consagradas não foram capazes de evitar o abuso praticado entre os particulares. 65

7 Durante o Estado Liberal e principalmente em razão da industrialização (Revolução Industrial) ocorreram graves problemas sociais e econômicos em que há o abuso nas relações entre particulares e passa a haver reivindicações para que o Estado atue com a finalidade de trazer equilíbrio entre as relações sociais. Nesse sentido Motauri Ciocchetti de Souza se manifesta: Com efeito, em que pese o liberalismo idealizado por John Locke tenha representado um ponto de mutação de relevância dificilmente comparável na trajetória recente da civilização ocidental, os direitos por ele consagrados possuíam consistência puramente jurídica e de natureza tipicamente negativa, posto consubstanciarem severas limitações à atuação estatal, ensejando o surgimento, no seio da sociedade, de classes dominantes, detentoras dos meios de produção e da riqueza. Em outras palavras, o liberalismo assegurava direitos, mas não concedia condições de vida necessárias ao seu exercício. (2010, p. 16) Com vistas a possibilitar não só a liberdade, mas também o acesso à igualdade material criam-se os chamados direitos fundamentais de segunda dimensão, em que se passa a exigir do Estado a prestação de condutas positivas para garantir a justiça social e possibilitar com que todos tenham condições para uma vida digna. Surge o chamado Estado Social que visa assegurar os direitos econômicos, sociais e culturais. O Estado passa a interferir nas relações econômicas e a ser prestador de serviços mínimos essenciais à garantia de uma vida digna para aqueles que estão em posição de fragilidade. A necessidade da garantia dos direitos de segunda dimensão surge do reconhecimento de que a liberdade, sem possibilitar a garantia de condições básicas de vida, é uma fórmula vazia, a liberdade requer a possibilidade real de agir e de fazer escolhas e para isto é preciso que o sujeito tenha condições intelectuais de fazê-la, que tenha liberdade de escolher e não que esta escolha decorra de uma situação de necessidade para manutenção de sua vida 3. É dessa noção que nasce os chamados direitos sociais que buscam garantir a dignidade material, isto é, visam garantir a igualdade para dar condições àqueles que não poderiam ter certos direitos se tivessem que provê-los por si próprios. Entretanto, após a Segunda Guerra Mundial o mundo ficou perplexo com as atrocidades realizadas e houve a necessidade de se proteger a dignidade da pessoa humana com fundamento na solidariedade em que os direitos não eram vistos de forma individual, mas deveria haver a proteção dos direitos coletivos. Surgem, então, os direitos fundamentais de terceira dimensão que buscam a proteção dos grupos humanos, isto é, possuem titularidade transindividual. São os direitos à paz, à autodeterminação dos povos, ao desenvolvimento, ao meio ambiente, à conservação e utilização do patrimônio histórico e cultural e o direito de comunicação. Deixa-se de exigir uma conduta exclusiva do Estado para gerar uma responsabilidade da própria sociedade e da própria humanidade para sua efetivação. 66

8 Alguns autores afirmam existir direitos de quarta dimensão que seriam: a) direito à democracia direta, à informação e ao pluralismo que decorrem da globalização política 4 ; b) proteção aos avanços da engenharia genética como forma de proteção ao indivíduo 5. II, Capítulo II da Constituição Federal. A educação faz parte dos chamados direitos fundamentais de segunda geração que nasceram com vistas a proteger o ser humano a partir da garantia da igualdade material. Ante o exposto, pode-se afirmar que os direitos fundamentais evoluíram para abarcar direitos sociais de uma dada sociedade e para garantir os direitos de interesse da própria humanidade, conforme Konrad Hesse: Assim, um mesmo direito fundamental [...] surgem, outras dimensões: direitos sociais, de participação, de prestações para satisfação das necessidades básicas da população; especialmente em Estados de Terceiro Mundo, direitos de grupos e de Estados, como o direito ao desenvolvimento, à paz e à proteção do meio ambiente ou o direito de participar do patrimônio comum da Humanidade; os direitos humanos se veem, assim, coletivizados. (2009, p. 25) No Brasil a Constituição Federal de 1988 é referência mundial por trazer proteção ampla e instrumentalizada dos direitos fundamentais, com vistas a garanti-los e protegê-los de abusos e violações. A este respeito escreve Flávia Piovesan: A educação é responsável pela preparação para a cidadania (que é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, previstos no art. 1º), e possibilita a formação de recursos humanos que permitirá garantir o desenvolvimento social construindo uma sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I, CF). 3. EDUCAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA A palavra cidadania possui várias acepções e os doutrinadores buscam delimitar o seu conceito conforme a finalidade à qual se destina. O conceito de cidadania a ser abordado será mais aberto, não se restringirá na acepção puramente jurídica de que cidadania é a capacidade que o nacional adquire de exercer os direitos políticos de votar e ser votado. Acerca dessa definição leciona José Afonso da Silva: Preliminarmente, cabe considerar que a Carta de 1988, como marco jurídico da transição ao regime democrático, alargou significativamente o campo dos direitos fundamentais, estando dentre as constituições mais avançadas do mundo no que diz respeito à matéria. (2012, p. 53) Nossa Constituição traz a educação como um direito fundamental, isto pois, está expressamente prevista no Título Cidadania, já vimos, qualifica os participantes da vida do Estado, é atributo das pessoas integradas na sociedade estatal, atributo político decorrente do direito de participar no governo e direito se ser ouvido pela representação política. Cidadão, no direito brasileiro, é o indivíduo que seja titular dos direitos políticos de votar e ser votado e suas consequências (2013, p. 290). 67

9 Apesar do sentido técnico da palavra cidadania exigir a capacidade de ser titular de direitos políticos, o presente estudo adotará um sentido mais amplo em que cidadania corresponde ao atributo de participar ativamente na sociedade, e possibilitar o controle do poder através da participação ativa dos envolvidos. Assim, o sentido comunitário designa que: a cidadania pode ser descrita como participação numa comunidade ou como qualidade de membro dela (BARBALET, 1989, p. 12). Nesse sentido Jorge Miranda se manifesta: Cidadãos activos (na expressão vinda desde o constitucionalismo) ou opinio jure (retornando a expressão latina) ou ainda cidadãos eleitores (devido a relevância central da eleição) vêm a ser os titulares de direitos políticos, de jus suffragi e jus honorum; os que atingem a plenitude dos direitos atribuídos pela ordem jurídica estatal em grau máximo o status activae civitatis; os que tomam parte na direção dos assuntos políticos do país (art. 21º da Declaração Universal dos Direitos do Homem e art. 48º da Constituição de 1976), no estabelecimento e no exercício do poder político (art. 60º do antigo Código Penal Português). [...] Cidadãos não activos vêm a ser os que, por qualquer causa, não possuem capacidade de participação política (1998, p. 53). No mesmo sentido se manifesta Márcia Sobrane: Numa visão atual, todos os indivíduos ligados de forma duradoura e efetiva à comunidade política, são cidadãos desde o nascimento e, como tais, titulares de direitos perante o Estado; contudo, no que toca à titularidade de direitos políticos, à sua interferência real no poder, não se estende a todos os cidadãos, mas, condiciona-se ao preenchimento de certos requisitos constitucionais que o dotem de capacidade para tanto, entre nós, por exemplo, idade mínima de 16 anos, ainda que facultativamente ( Constituição Federal, art, 14, 1º, II, c ). (2014, p. 47) A cidadania engloba três grandes direitos que são: o direito político, as liberdades individuais e os direitos sociais. Para que exista a cidadania não é preciso que a pessoa esteja no pleno exercício dos direitos políticos, basta que ela possa interferir na tomada de decisão de alguma forma. A educação é necessária para que se possa exercer a cidadania, pois é através dela que o indivíduo adquire competência participativa e de intervenção social. Nesse sentido se manifesta Konrad Hesse: A democracia tem na cidadania a sua base. O legítimo poder democrático é exercido quando a sociedade é composta por cidadãos ativos, cidadãos que exercem plenamente a sua cidadania, que não deve ser compreendida em um sentido formal e abstrato, mas como um conjunto de fatores que possibilita o controle do poder pela participação ativa dos envolvidos. (1998, p. 161) A educação é uma das bases para garantir o Estado democrático, pois de nada adianta o voto ser universal se a pessoa não tiver condições de compreender quais são as bases das campanhas propostas e qual a finalidade do cargo que aquele candidato irá exercer. 68

10 Konrad Hesse demonstra a importância da educação para se alcançar a democracia: Em tudo, democracia é, segundo seu princípio fundamental, um assunto de cidadãos emancipados, informados, não de uma massa de ignorantes, apática, dirigida apenas por emoções e desejos irracionais que, por governantes bem intencionados ou mal intencionados, sobre a questão do seu próprio destino, é deixada na base da obscuridade. (1998, p. 133) Assim, cidadania é base da democracia, pois o legítimo poder democrático pressupõe cidadãos que exerçam plenamente a sua cidadania, isto é, que possuam capacidade intelectual de participar ativamente dentro da sociedade a que estão postos e possam controlar o poder por meio da participação ativa de seus membros. Dessa forma, a Constituição garante o direito universal à educação e a primazia do Estado em promovê-la, estabelecendo os três principais objetivos a serem alcançados: Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (grifo nosso) A educação tem por finalidade possibilitar o desenvolvimento do indivíduo, dotando-o do instrumental cognitivo necessário ao exercício pleno de sua liberdade, possibilitando-lhe, ademais, a fruição dos benefícios advindos do desenvolvimento tecnológico e cultural da sociedade, assim, podemos afirmar ser pressuposto para a inserção digna do sujeito no mundo do trabalho e sua participação cidadã. A educação é o meio de emancipação de um povo, possibilita que venham a participar ativamente dentro da sociedade e exercer o poder que lhe é delegado pela democracia. Decorre disso que sua garantia está intimamente relacionada ao próprio fundamento de cidadania e igualdade material do Estado Democrático de Direito, sendo meio essencial para o seu exercício. Para Adorno a educação, como pressuposto para o exercício da democracia, não pode ser um mero processo transmissão de conhecimentos, ao contrário, a educação deve emancipar de modo a possibilitar o raciocínio crítico: [...] uma democracia com o dever de não apenas funcionar, mas operar conforme o seu conceito, demanda pessoas emancipadas. Uma democracia efetiva só pode ser imaginada enquanto uma sociedade de quem é emancipado. (1995, p. 141) 4. O DIREITO À EDUCAÇÃO RECONHECIDO COMO CLÁUSULA PÉTREA Cláusula pétrea nada mais é do que a imutabilidade de certos direitos postos pela Constituição, isto é, a norma não é passível de ser alterada através de emenda constitucional. Trazem rigidez material à constituição quanto a possibilidade de sua reforma em razão de as normas rígidas fazerem parte de um núcleo essencial do projeto do poder constituinte (originário). 69

11 Conforme expressa previsão constitucional os direitos e garantias individuais não são passíveis de serem abolidos através de emendas (artigo 60, 4º, CF). É interessante notar que a rigidez trazida não se refere a todo e qualquer direito tido como fundamental, mas tão somente aos direitos fundamentais de primeira dimensão. Em razão disto surge a seguinte questão: os demais direitos fundamentais poderiam sofrer supressão através de emenda constitucional? A resposta a esta questão é que sim, isto é, todos os direitos que não garantem a individualidade podem sofrer alteração, entretanto deve-se ater que os direitos de primeira dimensão não podem ser vistos como um rol taxativo em que estão todos previstos no artigo 5º da Constituição. As dimensões se completam e passam a ser considerados como direitos individuais todos os demais direitos que são meios de proteção daqueles, isto é, a divisão dos direitos fundamentais em dimensões não tem por finalidade segregá-los como se sua aplicação no ordenamento jurídico fosse autônoma e isolada, pelo contrário, os direitos fundamentais nascem para, em conjunto, virem a garantir o máximo de efetividade às necessidades essenciais do ser humano. dado que órgãos, bens, direitos, deveres, instituições refluem, todos, para um destinatário único, em especial, o ser humano (...) Dentre todos os demais direitos e garantias consagrados pela Constituição e, ainda, os direitos não expressos mas previstos pela abrangência do 2º do art. 5º, quais deles seriam também direitos fundamentais? Todos os direitos e garantias diretamente vinculados a um dos cinco direitos fundamentais básicos constantes do art. 5º, caput. Os demais compõem apenas o quadro dos direitos constitucionais. [...] assim vinculados diretamente ao direito à vida, os direitos sociais constantes do art. 6º (a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados). (2002, p ) Nessa concepção a educação passa a ser um direito fundamental essencial por estar diretamente vinculada à vida, à liberdade do ser humano e à dignidade. É através da educação que o homem compreende a si mesmo e à sociedade ao seu redor; a educação é necessária para que possa saber zelar por sua saúde e segurança bem como para que possa se desenvolver plenamente e atuar como membro da sociedade a qual pertence. Nesse sentido se manifesta Maria Garcia: Acerca da liberdade pode-se afirmar: [...] o art. 5º, caput, da Constituição especifica cinco direitos fundamentais básicos: vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade, que constituem o fundamento de todos os demais direitos consagrados, quer pelos incisos do art. 5º, quer pelos dispositivos seqüenciais, do mesmo Título II, bem como de toda a Constituição A liberdade do indivíduo só se pode dar numa comunidade livre, e vice versa; essa liberdade pressupõe seres humanos e cidadãos com capacidade e vontade para decidir por si mesmos, sobre seus próprios assuntos e para colaborar responsavelmente na vida da sociedade publicamente constituída como comunidade. 6 70

12

13

14 como um direito fundamental só ocorreu com a criação do Estado Social. A educação é inerente à essência humana, pois permite que o homem compreenda a si mesmo e participe ativamente da sociedade, possibilitando o exercício da cidadania. matéria que está protegida contra a intervenção do poder constituinte derivado. Isto ocorre em razão de estar diretamente ligada à consecução das garantias fundamentais individuais previstas no artigo 5º e por ser meio de se concretizar a dignidade da pessoa humana que é um dos fundamentos do Estado Democrático brasileiro. Dessa forma, o direito à educação, por sua relevância no contexto constitucional, deve ser compreendido como Assim, qualquer privação dos direitos educacionais será reconhecida como grave ofensa à dignidade da pessoa. D Notas 1. A esse respeito Canotilho entende que os direitos fundamentais são como cláusulas abertas em que não se aplica de forma absoluta o princípio da tipicidade, pois juntamente com a compreensão aberta do âmbito normativo das normas concretamente consagradoras de direitos fundamentais, possibilitará uma concretização e desenvolvimento de todo o sistema constitucional. Op. Cit. p LOEWNSTEIN, Karl. Teoría de la constitución. Barcelona: Ariel, 1979, p. 390 Entre todos os limites impostos ao poder do Estado se considera que o mais eficaz é o reconhecimento jurídico de determinados âmbitos de autoderminação individual os quais o Leviatã não pode interferir. O acesso a estas zonas proibidas estão fechados a todos os detentores do poder, ao governo, ao parlamento e, uma vez que os direitos fundamentais são inalienáveis, também se impões aos eleitores. Estas esferas privadas dentro das quais os destinatários do poder estão livres da intervenção estatal, coincidem com o que se passou a chamar desde a trezentos anos os direitos do homem ou liberdades fundamentais. (tradução livre). 3. MARMELSTEIN, George. Curso de direitos fundamentais. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 29 ed. São Paulo: Malheiros, p BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992, p HESSE, Konrad. Temas de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, p

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 2 CONSTITUIÇÃO E CONSTITUCIONALISMO

INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 2 CONSTITUIÇÃO E CONSTITUCIONALISMO INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 2 CONSTITUIÇÃO E CONSTITUCIONALISMO QUESTÃO PARA DISCUSSÃO: EXPLIQUE A DEFINIÇÃO DE CONSTITUCIONALISMO POR CANOTILHO, como uma Técnica específica de limitação

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

AULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

AULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES AULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 1. Introdução. Diversas são as formas e critérios de classificação uma Constituição. O domínio de tais formas e critérios mostra-se como fundamental à compreensão

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Direitos humanos: considerações gerais Camila Bressanelli * A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Análise contextual: Para o estudo dos direitos humanos

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E OUVIDORIAS Prof. Carlos Guimarães Professor da Universidade Estadual da Paraíba Doutorando e Mestre em Ética e Filosofia Política Ex-Ouvidor Público da Assembléia Legislativa -PB O que

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade

Leia mais

A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE ESPECIAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO Marcelo Vituzzo Perciani

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre

Leia mais

1. RESUMO. na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz

1. RESUMO. na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz 1. RESUMO Os direitos fundamentais trabalhistas estão inseridos na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz do Direito do Trabalho e dos princípios que orientam o Direito

Leia mais

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO

Leia mais

História da cidadania europeia

História da cidadania europeia História da cidadania europeia Introdução A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados Membros pelo Tratado da União Europeia (TUE), destina se a tornar o processo de integração europeia

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br A isenção da contribuição previdenciária dos servidores públicos (abono de permanência) Luís Carlos Lomba Júnior* O presente estudo tem como objetivo traçar breves considerações

Leia mais

Manual de Direito Previdenciário

Manual de Direito Previdenciário Manual de Direito Previdenciário Manual de Direito Previdenciário Benefícios Fábio Alexandre Coelho Luciana Maria Assad Vinícius Alexandre Coelho 4ª edição Revista e atualizada até julho/2015 Rua Machado

Leia mais

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado;

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Utiliza-se para designar uma dada entidade políticoadministrativa;

Leia mais

Características das Autarquias

Características das Autarquias ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Almir Morgado Administração Indireta: As entidades Administrativas. Autarquias Define-se autarquia como o serviço autônomo criado por lei específica, com personalidade d

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Direitos Fundamentais i

Direitos Fundamentais i Direitos Fundamentais i Os direitos do homem são direitos válidos para todos os povos e em todos os tempos. Esses direitos advêm da própria natureza humana, daí seu caráter inviolável, intemporal e universal

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL THOMAS HOBBES LEVIATÃ ou MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL Thomas Hobbes é um contratualista teoria do contrato social; O homem natural / em estado de natureza para Hobbes não é

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

Terceiro Setor, ONGs e Institutos

Terceiro Setor, ONGs e Institutos Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de

Leia mais

INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade.

INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade. INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade. Jaileno Miranda Conceição¹ RESUMO O Direito Administrativo é um ramo do Direito Público composto por órgãos, agentes, e pessoas jurídicas administrativas,

Leia mais

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL 3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL Os fundamentos propostos para a nova organização social, a desconcentração e a cooperação, devem inspirar mecanismos e instrumentos que conduzam

Leia mais

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2UNIVERSALIDADE DE COBERTURA

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

Trabalho de Conclusão do Curso de Direito Sanitário

Trabalho de Conclusão do Curso de Direito Sanitário 201 Trabalho de Conclusão do Curso de Direito Sanitário Débora Maria Barbosa Sarmento 1 Apesar de o homem desde a Antiguidade reconhecer a importância da saúde, o Estado Moderno, na consagração das declarações

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O que é uma ONG? Rodrigo Mendes Delgado *. Uma ONG é uma Organização Não-Governamental. Mas, para que serve uma ONG? Simples, serve para auxiliar o Estado na consecução de seus objetivos

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função:

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS 1. Princípios do Direito do Trabalho 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: a) Função informativa/inspiradora: informam

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com 2. Direito como objeto de conhecimento. Conforme pudemos observar nas aulas iniciais

Leia mais

Lei n.º 46/1986 de 14 de Outubro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 115/1997 de 19 de Setembro.

Lei n.º 46/1986 de 14 de Outubro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 115/1997 de 19 de Setembro. Lei de Bases do Sistema Educativo Lei n.º 49/2005 de 30 de Agosto Lei n.º 46/1986 de 14 de Outubro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 115/1997 de 19 de Setembro. Funções da Escola (efeitos intencionais

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS: O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO TRABALHADOR

CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS: O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO TRABALHADOR CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS: O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO TRABALHADOR Luciana Santos Trindade Capelari Advogada trabalhista e empresarial, Especialista em Direito Processual, e em Direito

Leia mais

Associação Juinense de Educação Superior do Vale do Juruena Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena

Associação Juinense de Educação Superior do Vale do Juruena Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena Associação Juinense de Educação Superior do Vale do Juruena Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena Curso: Especialização em Psicopedagogia Módulo: Noções Fundamentais de Direito

Leia mais

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES EDIMIR DOS SANTOS LUCAS GIUBERTI FORNACIARI SARAH NADIA OLIVEIRA

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES EDIMIR DOS SANTOS LUCAS GIUBERTI FORNACIARI SARAH NADIA OLIVEIRA FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES EDIMIR DOS SANTOS LUCAS GIUBERTI FORNACIARI SARAH NADIA OLIVEIRA LIBERDADE ANTIGA E LIBERADE MODERNA LINHARES 2011 EDIMIR DOS SANTOS LUCAS GIUBERTI FORNACIARI SARAH

Leia mais

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal, e os Municípios, todos autônomos, nos termos

Leia mais

Cidadania Europeia. Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009

Cidadania Europeia. Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009 Cidadania Europeia Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009 O que é a cidadania? Vínculo jurídico entre o indivíduo e o respectivo Estado, traduz-se num conjunto de direitos e deveres O relacionamento

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR

CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR A INFLUÊNCIA DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA FORMULÇÃO DA LEI nº 11.096/2005 PROUNI

Leia mais

Ambientes Não Formais de Aprendizagem

Ambientes Não Formais de Aprendizagem Ambientes Não Formais de Aprendizagem Os Ambientes formais de aprendizagem desenvolvem-se em espaços próprios (escolas) com conteúdos e avaliação previamente determinados; Os Ambientes não formais de aprendizagem

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE 1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

NÍVEIS DE ENSINO DICIONÁRIO

NÍVEIS DE ENSINO DICIONÁRIO NÍVEIS DE ENSINO Estruturas verticais hierárquicas que compõem a educação escolar. Atualmente, a educação escolar brasileira está organizada em dois níveis de ensino: a educação básica e a educação superior.

Leia mais

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Material de apoio para estudo: slides trabalhados em sala de aula com acréscimo de

Leia mais

que se viver com dignidade, o que requer a satisfação das necessidades fundamentais. O trabalho é um direito e um dever de todo cidadão.

que se viver com dignidade, o que requer a satisfação das necessidades fundamentais. O trabalho é um direito e um dever de todo cidadão. Osdireitosdohomemedocidadãonocotidiano (OscarNiemeyer,1990) "Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajustá-la num monobloco intocável,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA UM ESTUDO DOS PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS DA CLDF. Aluna: ANA MARIA DE SOUZA RANGEL

PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA UM ESTUDO DOS PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS DA CLDF. Aluna: ANA MARIA DE SOUZA RANGEL CÂMARA DOS DEPUTADOS DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO GEORGE DE CERQUEIRA LEITE ZARUR Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais,

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana

DIREITOS HUMANOS. Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana DIREITOS HUMANOS Noções Gerais Evolução Histórica i Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana Positivismo e Jusnaturalismo Universalismo

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 Francelino Sanhá 2, Eloisa Nair De Andrade Argerich 3. 1 Projeto de Extensão Economia Solidária e Cooperativismo Popular na Região dos Campus da Unijuí

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. Caracteriza os usuários, seus direitos e sua participação na Política Pública de Assistência Social e no Sistema Único de Assistência Social, e revoga a

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direito agrário: função social da propriedade; sua evolução e história Paula Baptista Oberto A Emenda Constitucional Nº. 10 de 10/11/64 foi o grande marco desta recente ciência jurídica

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais,

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA.

O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA. O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA. TEREZA EMÍLIA LIJMA DE PAULA Fortaleza - CE 01. OBJETIVOS Outubro, 2007 4.1 OBJETIVO GERAL: Apresentar

Leia mais

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

Profª Msc. Luciana Flôr Correa Pós-graduação em Educação e Direitos Humanos Disciplina: Educação e Direitos Sociais

Profª Msc. Luciana Flôr Correa Pós-graduação em Educação e Direitos Humanos Disciplina: Educação e Direitos Sociais Profª Msc. Luciana Flôr Correa Pós-graduação em Educação e Direitos Humanos Disciplina: Educação e Direitos Sociais - Interatividade; - Participação; - Liberdade; - Observação; - Percepção; - Reflexão;

Leia mais

XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO)

XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO) XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO) Toda sociedade política pressupõe um ordenamento. Este ordenamento constituiu, por sua vez, fundamental e indispensável condição para a

Leia mais

Quanto à titularidade de direitos fundamentais por pessoas jurídicas

Quanto à titularidade de direitos fundamentais por pessoas jurídicas 6. Quanto à titularidade de direitos fundamentais por pessoas jurídicas (Art. 19 III GG) NOTA INTRODUTÓRIA: A questão da titularidade de direitos fundamentais segue, como visto na introdução, a regra da

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais