No lado oposto, o curso de Medicina. uma nota superior a Existem. com as notas mais elevadas fica. (182.5) na Faculdade de Arquitectura

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1 ACESSO MANTÉM-SETENDÊNCIA DE AUMENTO DAS VAGAS Para 2010 existem mais 2068 lugares No total existem vagas. Cursos em horário pós-laboral passam a ser 180 ANDRÉ PEREIRA O número de vagas de acesso ao Ensino Superior aumentou quatro por cento em relação ao ano académico de 2009/2010, o que significa mais 2068 lugares disponíveis. Do total de posições nas universidade e politécnicos portugueses, 576 são destinadas aos concursos locais, para os cursos das artes como Música, Teatro ou Cinema. À semelhança do que já acontecera no bbbmb ano anterior, o nume - ro de vagas colocadas à disposição para o horário pós-laboral também registou um aumento. Em 2009/ /2010, existiam 4200, enquanto para este ano foram dispo - nibilizados cerca de 5870 lugares. A oferta de cursos com horário pós- - laborai alargou-se aos 180, quando eram 135 no ano passado. Uma aposta que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) tem vindo a protagonizar nos últimos anos. No que diz respeito às médias de entrada, existem 14 cursos que aceitam alunos com notas negativas. Destaque para o curso de Marketing na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viseu, cuja nota de entrada é de 95 e para o qual existem 42 vagas. Além deste, há outros cinco cursos a exigirem a mesma nota de entrada. No lado oposto, o curso de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto requer uma nota superior a Existem 245 vagas, as mesmas de 2009/2010. O Top 3 dos cursos com as notas mais elevadas fica completo com Arquitectura (182.5) na Faculdade de Arquitectura e Medicina (182) no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, ambos da Universidade do Porto. O curso de Direito nas universidade de Lisboa e de Coimbra são os que têm mais vagas disponíveis, com 450 e 330 lugares, respectivamente.! Direito em Lisboa e Coimbra com total de 780 lugares 1661 é o total de vagas para o curso de Medicina, das quais 525 são em Lisboa é a nota de entrada mais alta e pertence ao curso de Medicina da Universidade do Porto.

2 ^ PORMENORES I. P. de Beja com 770 vagas Politécnicos com # Os institutos politécnicos tambémregistaramum aumentado número de vagas. Emrelação ao ano académico anterior, existem para2oio/2oiimais 728 lugares, totalizando vagas. Este valor representa 3 9,7 por cento de todas as vagas disponibilizadas. O Instituto Politécnico do Porto é o que disponibilizamais vagas para 2010/2011, com2o4ó lugares, seguindo-se o Instituto Politécnico de Lisboa, com 2444, e o de Leiria, com22o6.noalentejo,olnstituto Politécnico de Beja coloca 770 va - gas disponíveis, mais 140 do que em2009/20i0.«a.p. QUATRO COM 10 VAGAS Existem quatro cursos com 10 vagas: Engenharia Civil e Engenharia Electrotécnica (pós- -iaboral), em Tomar, Informática, em Coimbra, e Ciências Agrárias, Angra do Heroísmo. POLITÉCNICO DO PORTO 0 curso de Medicina Nuclear, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde, do Instituto Politécnico do Porto, tem a nota mais alta de entrada nos politécnicos (174).

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5 Medicina no Porto é o mais exigente Média de pontos para entrar no curso na Universidade da Invicta é mais baixa do que a do ano passado

6 PORTO NOTA DE ACESSO DE EA MAIS ALTA DETODOO PAIS Medicina no topo dos mais exigentes Os sete cursos de Medicina oferecem 1661 vagas, mais três do que no ano passado JOÃO SARAM AGO O curso dafaculdade de Medicina da Universidade do Porto é o que exige a média mais elevada. A média exigida, pontos, é, mesmo assim, mais baixa do que no ano passado: tinha sido Entre os cursos de Medicina, o segundo mais exigente é também da Universidade do Porto, mas no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, com média de acesso deib2pontos. O terceiro curso mais exigente é igualmente no Norte. O último colocado da Universidade do Minho no ano passado teve Os 18 valores são também necessários para entrar na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra: Na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa a média é de i79.s,enquantonanovadelisboao último colocado em 2009 entrou com Por último, na Universidade da Beira Interior (Covilhã) são necessários para entrar. No total, os cursos oferecem 1661 vagas,maistrêsdoqueem2oo9. (^APONTAMENTOS CINCO COM VETERINÁRIA Há cinco escolas superiores de enfermagem veterinária, que oferecem 192 vagas. No ano passado houve 194 vagas. PONTE DE LIMA LIDERA A Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, pertencente ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo, exige média de BRAGANÇA NO FIM A Escola Superior Agrária de Bragança exige a nota mais baixa de acesso, com 112.

7 295 são os lugares disponíveis para tirar o curso de Medicina na Universidade de Lisboa 210 vagas para Ciências Farmacêuticas na Universidade de Lisboa. Enfermagem atinge 16 valores O curso de enfermagem é um dos mais procurados no Ensino Superior. Em 2010, para entrar na Escola Superior de Enfermagem do Porto, é necessária uma mé - dia de segundo curso mais exigente é na Escola Superior de Saúde de Leiria, no Instituto Politécnico ^^ i local, com média de Para tirar Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Bragaamédiaéde Médias elevadas são também necessárias para o curso na Escola Politécnico da Guarda regista média de acesso mais baixa Superior de Enfermagem de Coimbra (147.8) e em Lisboa (i44.4).etambémnaescolasuperior de Saúde do Politécnico de Beja (146.8) e nas Escolas Haaaa Superiores de Saúde de Viseu (144.2), Aveiro e Setúbal (144). Ligeiramente superior a dez valores é a média para entrar em Enfermagem nas Escolas Superiores da Guarda (107.6), Bragança (115.8) e Angra doheroísmo(ii6.s).estaúltirnaéa única que reduz as vagas, passando desspara4o.

8 Candidatos começam hoje a candidatar-se a vagas no Superior Este ano houve mais lugares, que receberam críticas dos bastonáríos. PEDRO QUEDAS» peei ro.queclrts^econom. co.pt O ano lectivo de 2010/2011 vai contar com mais vagas para os alunos que se começam hoje a candidatar ao ensino superior, anunciou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Ao todo, são os lugares que acabam de abrir nas instituições públicas de ensino superior universitário e politécnico. Uma das áreas que registou um considerável aumento de vagas foi Direito, que subiu de 1230 para 1330 vagas. Esta notícia foi recebida com fortes críticas por parte do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto. "O Governo é que deve explicar se acha que há falta de licenciados em Direito. Só nas universidades públicas são vagas e ainda falta saber nas privadas, que são o triplo. O ministro do Ensino Superior que explique", critica o bastonário, apontando também o dedo ao "despesismo que se instalou nas universidades públicas, para alimentar uma cadeia de interesses instalados que provocam um despesismo escandaloso". É de notar que, segundo o último relatório do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), os licenciados em Direito estão entre os mais representados nos centros de desemprego. Apesar de ter registado uma subida mais ligeira (apenas 26 vagas), a manutenção de um número elevado de vagas em Medicina (1.440) não é vista com bons olhos por parte do bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, que exige ao Governo internatos daqui a cinco anos para todos os alunos para os quais foram abertas vagas este ano. O bastonário lembra que, se continuamos com este elevado número de vagas a abrir anualmente, "é previsível que haja desemprego médico porque não é previsível que o país tenha capacidade económica de os colocar, mas claro que fazem falta: é ilimitada a capacidade que pode haver de trabalho médico". Já Mariano Gago afirmou não compreender as críticas dos bastonários. Em resposta a Pedro Nunes, o ministro do Ensino Superior considera que se trata "de uma posição recorrente de alguns responsáveis da Ordem dos Médicos de darem a entender que não deveríamos formar mais médicos". No que diz respeito à Ordem dos Advogados, Gago salienta que a "ideia antiga de que as licenciaturas em Direito tinham a ver apenas com a profissão de advogado ou magistratura é uma ideia sem cabimento nos dias de hoje, tanto em Portugal como nos outros países europeus". No que respeita às médias de entrada Este aumento deve ser visto no contexto do Contrato de Confiança e contempla a abertura de "um conjunto de cursos relacionados com o ensino pós-laboral, bem como um reforço do ensino à distância", afirma António Rendas, presidente do CRUP. mais altas, no ano lectivo de 2009/2010, é de destacar o lugar ocupado no topo pelo curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (UP), com uma média de 18,37. Com uma subida do oitavo para o segundo lugar, aparece a licenciatura em Arquitectura da Faculdade de Arquitectura da UP (18,25). A fechar um "pódio" dominado pela Universidade do Porto, temos o curso de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, com uma nota mínima de entrada de 18,2 valores. UNIVERSIDADES DEFENDEM MEDIDAS DO CONTRATO DE CONFIANÇA

9 [ Apesar das críticas que surgem por parte dos representantes do mercado de trabalho, o aumento das vagas para o ensino superior público vai de encontro às expectativas das universidades. O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Rendas, recorda que este aumento deve ser visto no contexto do Contrato de Confiança - assinado entre universidades e politécnicos com o Governo - e contempia a abertura de "um conjunto de cursos relacionados com o ensino pós-laboral, bem como um reforço do ensino à distância". O presidente do CRUP salienta também que está a começar a ser feito, por parte das universidades, um trabalho de qualificação "não só dos jovens que vêm do secundário, mas também as outras faixas etárias, que estão já no mercado do trabalho, e em relação às quais a Universidade tem também um compromisso muito importante, até do ponto de vista do desenvolvimento do país". António Rendas acredita, acima de tudo, numa atitude responsável por parte das universidades que decidem aumentar o seu número de vagas disponíveis, que "com certeza fizeram o seu trabalho de casa e que esse tipo de oferta vai corresponder também a uma adequação da formação desses mesmos licenciados e mestres às necessidades do mercado do trabalho". Também Fernando Ramôa Ribeiro, reitor da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), realça o facto da sua instituição ter "respeitado as orientações do MCTES no que respeita à captação de novos públicos, com realce para o ensino pós-laboral e a formação complementar de adultos na vida activa, numa perspectiva de crescimento sustentado e de racionalização de recursos". O dirigente não teme a eventualidade de se poderem estar formar licenciados para o desemprego, respondendo que "só uma visão estreita e pouco ambiciosa poderá defender a manutenção de uma população activa pouco qualificada". *comcces.r.

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12 Universidades criam centenas de vagas extras na segunda fase Ensino superior. Mesmo cursos como Medicina e Arquitectura poderão ter alguns lugares adicionais em Setembro Este ano, além das vagas que sobrarem da l. a fase de acesso, que arranca hoje, as universidades e os politécnicos vão poder abrir novas vagas em Setembro. Aregra é que exista prdçura. acima da oferta, a nível naciortal, a que as instituições tenham cjyjaeidade para acolher alunos. Ministro admitiu ao DN que poderão chegar às centenas os lugares suplementares, apesar de avisar que isso dependerá da procura nesta 1 a. fase. Não está excluída a possibilidade de também surgirem alguns lugares suplementares nos cursos mais requisitados, como Medicina, Direito, Arquitectura e algumas engenharias. Na l. a fase de acesso abriram vagas. ACTUAL PÁGS. 2 E 3

13 Instituições criam centenas de novas vagas na 2. a fase Ensino. Além dos lugares sobrantes na l. a fase vão surgir novas vagas. Medicina não está excluída. A regra é haver procura acima da oferta nacional e capacidade das instituições PEDRO SOUSA TAVARES Centenas de novas vagas, incluindo algumas em áreas apetecíveis, como a Medicina, a Arquitectura e certas engenharias, poderão ser colocadas a concurso na 2. a fase de acesso ao ensino superior, a partir de Setembro. Para que isso aconteça, há duas condições: que a procura desses cursos exceda a oferta a nível nacional; e que as instituições mostrem capacidade para receber mais alunos. A possibilidade - suscitada na nota que acompanhou alistados lugares a concurso na l. a fase de acesso, que arranca hoje - foi confirmada ao DN pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, que a definiu como uma resposta ao "aumento da procura" que o Governo espera este ano. "Temos a noção de que a procura está a subir de forma evidente", disse o governante, associando o fenómeno ao "Contrato de Confiança". Um acordo assinado em Janeiro com as instituições do ensino superior público que prevê a qualificação de mais 400 mil adultos no activo até Mariano Gago começou por ressalvar que só "quando forem conhecidos os resultados" desta primeira fase, em Setembro, será possível projectar as áreas e o número dos lugares adicionais. Mas considerou que é de "admitir" que o total chegue às centenas, não excluindo a criação de lugares em "nenhum" curso. Incluindo nos mais requisitados, como a Medicina, Arquitectura, o Direito e a Engenharia Física. "O que acontece é que, em muitas dessas áreas, a capacidade instalada já está no limite" ressalvou. "Mas se houver procura superior à oferta, não existirem alternativas a nível nacional e as capacidades demonstrarem capacidade humana e material, não vejo porque não", disse o ministro. Porto admite mais 100 vagas Estando a apostar na certificação de adultos no activo - a oferta em pós-laboral representa 80% das vagas adicionais deste ano {ver texto em baixo)-, o Governo espera que o crescimento se faça sobretudo nessa área. Mas nada impede o alargamento das ofertas diurnas. As instituições estão ainda a estudar esta oportunidade, mas já há quem faça algumas previsões. Raul Santos, assessor da Universidade do Porto, admitiu que a instituição que "tem esgotado sempre as vagas na 1 a. fase", terá capacidade para oferecer "até 100 novas vagas, em áreas como as humanísticas e algumas engenharias". Já na saúde "é mais difícil". António Rendas, presidente do conselho de reitores e líder da Universidade Nova, considerou estar-se perante "uma oportunidade para as instituições aumentarem o seu número de alunos", mas defendeu que esse alargamento deve ser feito "de forma reflectida" e sem esquecer o compromisso na qualificação de activos. "É de esperar que a Nova aposte no pós-laboral e até no ensino à distância." O vice-reitor da Universidade de Lisboa, Vasconcelos Tavares, confirmou também que a instituição "tem capacidade" para alargar a oferta, mas considerou "prematuro" eleger áreas. Posição idêntica à da Universidade de Coimbra.

14 Só 500 lugares extras nos diurnos i.» fase. Este ano há mais 2068 lugares a concurso do que em Mas cerca de 1600 são ofertas em regime pós-laboral As vagas abertas este ano na 1 a. fase de acesso - nos concursos nacionais e locais - representam um acréscimo de 2068 (4%) em relação a 2009, sendo já o sétimo ano consecutivo em que a oferta aumenta no superior público. Mas para a opção mais procurada pela generalidade dos alunos - o regime diurno - estes números são mais modestos. No total, cerca de 1600 das novas vagas criadas são em regime pós-laboral. Os horários normais continuam a representar mais de 90% da oferta, mas este ano o seu crescimento é modesto: cerca de 500 vagas extras. Foram ainda criadas sete vagas no regime de ensino à distância, que deixa assim de ser um quase "monopólio" da Universidade Aberta, cujos lugares não entram nas contas do concurso nacional. Pacto de confiança A aposta no pós-laboral está directamente relacionada com o "Contrato de Confiança" assinado em Janeiro entre o Governo e os representantes das diferentes universidades e politécnicos públicos. As instituições receberam um reforço orçamental anual da ordem dos 100 milhões de eurosque permite limitar as dificuldades de tesouraria que estas têm vindo a comunicar nos últimos anos. Em troca, comprometeram-se a diplomar, até 2014, mais 100 mil adultos no activo, além dos que já frequentam actualmente os seus cursos. Parte dessa meta passa pelas licenciaturas, e começa a notar-se nestes concursos nacionais. Mas há também um reforço claro dos chamados segundos e terceiros ciclos, os mestrados e doutoramentos. Recorde-se que, dos 164 novos cursos aprovados este ano pela agência de acreditação do ensino superior (até ao final de Junho), 118 são mestrados e outros 33 doutoramentos. Há apenas 1 6 novas licenciaturas, p.s.t. Meta é ter 20% do acesso através de vagas para adultos NOVA OPORTUNIDADE Até 2009, além das vagas que lhe eram concedidas nos concursos nacionais, as instituições do ensino superior podiam destinar mais 20% de lugares para alunos provenientes das provas para maiores de 23 anos ou de cursos de especialização tecnológica (CET). A partir de agora, a percentagem duplica para os 40%, elevando para mais de 20 mil o total de ingressos "potenciais" por estas vias. Um aumento que, ao contrário do que vai suceder nos concursos {ver texto principal) não depende da procura existente. O número real, admitiu ontem ao DN o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, deverá no entanto ficar "muito distante dessa realidade. "Este alargamento para os 40% serve apenas para que, nas instituições em que haja procura, não fiquem alunos de fora", explicou. Há um ano, entraram no superior cerca de 5000 alunos inscritos pelo contingente para maiores de 23, mas há potencial de crescimento. E outros 3000 poderão chegar dos cursos CET. A meta, para já, é chegar aos 10 mil, cerca de 20% dos que entram nos concursos nacionais. "É muito importante atingir esse objectivo", disse o ministro. "Só assim conseguiremos recuperar do atraso na qualificação de adultos activos", p.s.t.

15 Colocações a mais em Medicina, diz bastonário desemprego? Pedro Nunes teme que em dez anos não haja capacidade económica para integrar clínicos. Governo diz que todos os alunos terão vagas de internato garantidas As faculdades de Medicina portuguesas vão admitir este ano centenas de alunos a mais. Pedro Nunes, o bastonário da Ordem dos Médicos, referiu ao DN que já não faz sentido abrir tantas vagas como nos anos anteriores. "Precisávamos apenas de abrir entre 1200 a 1300 vagas este ano", em vez das 1661 anunciadas ontem pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior. A escassez, de acordo com vários peritos, será sobretudo a curto prazo, com especial enfoque nos próximos quatro a cinco anos. O reforço de vagas já tem sido notório nos últimos anos, porém só irá sentir-se ao fim de mais de dez anos, o período mínimo de formação dos médicos É. por isso que acredita que "irá haver desemprego entre os médicos dentro de dez anos. Com as dificuldades económicas que o País atravessa não faz sentido abrir tantas vagas por ano. Neste momento já devíamos estar a reduzir o número de vagas disponíveis", diz. Depois de seis anos de formação comum, um aluno tem de se especializar numa área, o que pode demorar entre quatro e sete anos. "Não sei se os estudantes terão garantias de que vão ser devidamente pagos durante o internato, perante a actual situação de crise".. O oftalmologista refere que não tem nada contra a formação de mais médicos, mas refere que este reforço devia ser acompanhado por uma garantia: "Não basta abrir mais vagas em medicina. Eu quero é ouvir uma garantia do Governo de que haverá vagas para os integrar no internato e que depois haverá emprego". O ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, reagiu prontamente às declarações e receios do bastonário, garantindo vagas de internato para estes alunos. Uma informação que foi confirmada junto da ministra da Saúde, Ana Jorge, refere o responsável. "Todos os cidadãos sabem que precisamos de mais médicos, senão não era preciso virem médicos estrangeiros", declarou ontem. Este ano o aumento foi de 26 vagas destinadas aos alunos do ensino secundário, para um total de Mas ao todo, englobando as ofertas pata licenciados e militares, o incremento foi pouco significativo: apenas três lugares a mais. Os licenciados passaram a dispor de 135 vagas, menos 33 do que em No próximo ano ainda haverá novo aumento, com a abertura de um novo curso de Medicina na Universidade de Aveiro, que terá 40 vagas disponíveis. Também no Algarve, haverá reforço formativo, passando-se de 32 para 64 colocações. A oferta duplicou em dez anos (40% desde 2004), depois de um longo período de escassez nas universidades. Já 30% das vagas disponíveis para internato foram para a medicina geral e familiar em País depara-se com uma grande escassez de médicos, resultante da falta de planificação de recursos. (vercaixa). DIANAMENDES ESCASSEZ Cinco mil médicos reformados em 2012 > Em 2012, a Ordem dos Médicos calcula que cerca de cinco mil médicos atinjam a idade da reforma. Um estudo desenvolvido por Helena Peixoto e Paula Santana, que já foi noticiado pelo DN, aponta que só na área da medicina geral e familiar se reformem 3701 especialistas (2831 até 2016). Erros de planeamento -em 1986 apenas foram disponibilizadas 190 vagas para medicina - dificultam agora a prestação de cuidados. Só este ano houve mais 600 pedidos de aposentação devido às novas regras anunciadas. O Governo está a tentar corrigir os efeitos, contratando estes clínicos.

16 REACÇÕES DIREITO > Excesso 0 bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, considerou uma fraude o aumento do número de vagas para Direito, justificando que o mercado tem excesso de licenciados. "0 ensino degradou- -se do ponto de vista científico, mas tornou-se um bom negócio. Quanto mais alunos aliciar, mais dinheiro recebem as universidades", afirmou à Lusa ENFERMAGEM > Emprego necessário As vagas pouco se alteraram e até tendem a baixar, mas a bastonária, Maria Augusta Sousa, considera que "não são a mais. Temos menos enfermeiros do que o necessários, até para garantir novas necessidades em termos de envelhecimento ou doenças crónicas. Os responsáveis políticos deviam apostar na sua integração", diz ENGENHARIA > Cursos a mais 0 bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Ramos, elogia a subida de vagas pós-laborais, mas diz que "há cursos a mais. São mais de 500. Os alunos deviam saber qual a empregabilidade de cada um e não apenas as vagas. Há locais em que o ensino não é o melhor" Instituições não terão de cativar receita lei de execução As universidades e politécnicos públicos receberam "todas as garantias" do Governo de que este ano não serão sujeitas à cativação de 20% das receitas próprias, prevista na lei de Execução Orçamental para os organismos públicos. A confirmação foi dada ao DN por António Rendas, presidente do Conselho de Reitores das Universidades portuguesas (CRUP), e resulta de um acordo alcançado no passado dia 6, numa reunião com os responsáveis das universidades e politécnicos públicos. No encontro estiveram presentes, além do ministro do Ensino Superior, o primeiro-ministro, josé Sócrates, e outros membros do Governo, nomeadamente do Ministério das Finanças. Por outro lado, assumiu António Rendas, as instituições "estão a fazer um esforço de contenção dos gastos, nomeadamente na energia e comunicações". Caso fossem aplicadas ao superior, as cativações de receitas praticamente anulariam o reforço de 100 milhões de euros recebido este ano pelas instituições, p.s.t.

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18 Data: Título: Medicina no topo dos mais exigentes Pub: Tipo: Internet Secção: Nacional Porto: Nota de acesso de é a mais alta de todo o país Medicina no topo dos mais exigentes O curso da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto é o que exige a média mais elevada. A média exigida, pontos, é, mesmo assim, mais baixa do que no ano passado: tinha sido Entre os cursos de Medicina, o segundo mais exigente é também da Universidade do Porto, mas no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, com média de acesso de 182 pontos. 12 Julho 2010 ID: Por:João Saramago O terceiro curso mais exigente é igualmente no Norte. O último colocado da Universidade do Minho no ano passado teve Os 18 valores são também necessários para entrar na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra: Na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa a média é de 179.5, enquanto na Nova de Lisboa o último colocado em 2009 entrou com Por último, na Universidade da Beira Interior (Covilhã) são necessários para entrar. No total, os cursos oferecem 1661 vagas, mais três do que em Medicina no topo dos mais exigentes INTERNET 1 de 2

19 Data: Título: Medicina no topo dos mais exigentes Pub: Tipo: Internet Secção: Nacional ENFERMAGEM ATINGE 16 VALORES O curso de enfermagem é um dos mais procurados no Ensino Superior. Em 2010, para entrar na Escola Superior de Enfermagem do Porto, é necessária uma média de 159. O segundo curso mais exigente é na Escola Superior de Saúde de Leiria, no Instituto Politécnico local, com média de Para tirar Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Braga a média é de Médias elevadas são também necessárias para o curso na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (147.8) e em Lisboa (144.4). E também na Escola Superior de Saúde do Politécnico de Beja (146.8) e nas Escolas Superiores de Saúde de Viseu (144.2), Aveiro e Setúbal (144). Ligeiramente superior a dez valores é a média para entrar em Enfermagem nas Escolas Superiores da Guarda (107.6), Bragança (115.8) e Angra do Heroísmo (116.5). Esta última é a única que reduz as vagas, passando de 55 para 40. APONTAMENTOS CINCO COM VETERINÁRIA Há cinco escolas superiores de enfermagem veterinária, que oferecem 192 vagas. No ano passado houve 194 vagas. PONTE DE LIMA LIDERA A Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, pertencente ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo, exige média de BRAGANÇA NO FIM A Escola Superior Agrária de Bragança exige a nota mais baixa de acesso, com 112. ID: Medicina no topo dos mais exigentes INTERNET 2 de 2