Resultados sob embargo até divulgação pelo JN, DN, RTP e Antena 1 no dia 5 de Março à 01h00

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1 SONDAGEM SOBRE CRISE ECONÓMICA E REFORMA DO ESTADO CESOP/UCP PARA ANTENA 1, RTP, JN E DN Resultados sob embargo até divulgação pelo JN, DN, RTP e Antena 1 no dia 5 de Março à 01h00 0. Ficha técnica Ficha técnica para a imprensa (DN e JN): Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro de O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram selecionadas aleatoriamente dezanove freguesias do país, tendo em conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões NUT II e por freguesias com mais e menos de 3200 recenseados. A seleção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até os resultados eleitorais das últimas eleições legislativas nesse conjunto de freguesias, ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma, estivessem a menos de 1% do resultados nacionais dos cinco maiores partidos. Os domicílios em cada freguesia foram selecionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente na freguesia. Foram obtidos 1141 inquéritos válidos, sendo que 57% dos inquiridos eram do sexo feminino, 24% da região Norte, 22% do Centro, 39% de Lisboa, 7% do Alentejo e 8% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição de eleitores residentes no Continente por sexo, escalões etários, região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral e do Censos A taxa de resposta foi de 41,1%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1141 inquiridos é de 2,9%, com um nível de confiança de 95%. Ficha técnica para a rádio e televisão (Antena 1 e RTP): Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro de O Universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram obtidos 1141 inquéritos válidos, sendo que 57% dos inquiridos eram do sexo feminino, 24% da região Norte, 22% do Centro, 39% de Lisboa, 7% do Alentejo e 8% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição de eleitores residentes no Continente por sexo, escalões etários, região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral e do Censos A taxa de resposta foi de 41,1%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1141 inquiridos é de 2,9%, com um nível de confiança de 95%. * A taxa de resposta é estimada dividindo o número de inquéritos realizados pela soma das seguintes situações: inquéritos realizados; inquéritos incompletos; não contactos (casos em que é confirmada a existência de um inquirido elegível mas com o qual não foi possível realizar a entrevista); e recusas. 1

2 1. Crise Económica Da seguinte lista, quais os três temas que deveriam ser prioridades do governo durante o período de crise económica? Fevereiro Fevereiro Junho Redução do desemprego 88% 88% 86% Redução do défice 25% 37% 44% Redução de impostos 48% 37% 33% Manutenção do poder de compra das pessoas 37% 35% 32% Manutenção ou aumento de apoios sociais 25% 27% 24% Investimento público 25% 22% 19% Redução de apoios sociais 5% 5% 15% Redução de salários 5% 3% 4% Aumento de impostos 2% 2% 3% Esta pergunta foi colocada agora, em Fevereiro de 2012 e em Junho de Veja-se a comparação entre os resultados obtidos nas várias datas: - a redução do desemprego foi sempre a prioritária para a maioria dos inquiridos; - a redução de impostos foi ganhando apoio social e é hoje uma prioridade assumida por 48% dos inquiridos; - a redução do défice teve o caminho oposto. Em Junho de 2010 era uma prioridade para 44% dos inquiridos e hoje já só o é para 25%. 2

3 Nos últimos 12 meses, o seu núcleo familiar teve dificuldades em pagar no prazo previamente estabelecido alguma destas despesas? (entre parêntesis, resultados de Outubro de 2010, de Abril de 2011 e de Fevereiro de 2012) Sim Não Ns/Nr Renda ou prestação da habitação 18% 77% 5% (Fevereiro de 2012) (23%) (72%) (5%) (Abril de 2011) (23%) (66%) (11%) (Outubro de 2010) (20%) (77%) (3%) Contas de eletricidade, água, gás 26% 72% 2% (Fevereiro de 2012) (26%) (73%) (1%) (Abril de 2011) (28%) (65%) (7%) (Outubro de 2010) (23%) (75%) (2%) Despesas de alimentação 20% 78% 2% (Fevereiro de 2012) (22%) (76%) (2%) (Abril de 2011) (25%) (67%) (7%) (Outubro de 2010) (21%) (77%) (2%) Despesas/Mensalidades com a escola, creches, ATL s, Lares de idosos, etc. 11% 72% 17% (Fevereiro de 2012) (14%) (67%) (19%) (Abril de 2011) (18%) (61%) (21%) (Outubro de 2010) (14%) (78%) (8%) As respostas a estes indicadores de dificuldade económica têm-se mantido constantes (com ligeiras oscilações) desde Outubro de 2010 até hoje. 3

4 2. Reforma do Estado Tem-se falado muito da reforma do estado. Com que interesse tem acompanhado o tema? Nenhum interesse 21% Pouco interesse 25% Algum interesse 32% Muito interesse 20% Ns/Nr 2% O Governo tem falado na necessidade de o estado cortar 4 mil milhões nos seus gastos anuais. Em que áreas pensa que o estado vai cortar? E, se a decisão fosse sua, onde cortaria? Onde pensa Onde gostaria Defesa Nacional 34% 33% Segurança Social 52% 5% Justiça 16% 12% Juros da dívida 10% 36% Saúde 61% 1% Segurança Pública 19% 6% Educação 54% 1% Parcerias Público-Privadas 17% 57% Outra área 6% 29% Em nenhuma (não haver cortes) 2% 10% Não sabe 10% 8% Recusa responder 3% 3% Na primeira coluna, mostra-se que os inquiridos julgam que as áreas que sofrerão cortes são a saúde (61%), a educação (54%), a segurança social (52%) e a defesa nacional (34%). Na coluna da direita estão indicadas as preferências dos inquiridos. 57% cortariam nas PPP, 36% no juros da dívida, 33% na defesa nacional e 29% noutra área. Parece só haver concordância entre uma e outra coluna no que diz respeito à Defesa. Saúde, Educação e Segurança Social estão entre as áreas que, na opinião dos inquiridos, deveriam sofrer menos cortes. 4

5 Há quem fale da possibilidade de se introduzirem propinas no Ensino Secundário. Concorda com esta medida? Sim 12% Não 85% Não sabe 3% Recusa responder 0% Atualmente um estudante de ensino superior público paga de propina um máximo de 1037 /ano. Na sua opinião, este valor deveria aumentar, manter-se ou diminuir? Aumentar 4% Manter-se 32% Diminuir 60% Não sabe 4% Recusa responder 1% Na sua opinião, o número de polícias deveria aumentar, manter-se, ou diminuir? Aumentar 38% Manter-se 49% Diminuir 8% Não sabe 5% Recusa responder 0% E o número de militares, deveria aumentar, manter-se ou diminuir? Aumentar 12% Manter-se 37% Diminuir 43% Não sabe 7% Recusa responder 1% 5

6 Nos últimos 12 meses, a sua (e do seu núcleo familiar) utilização dos seguintes serviços aumentou, manteve-se ou diminuiu, quando comparado com o que era vosso hábito? Aumentou Manteve-se Diminui Ns/Nr Não se aplica Urgências de hospitais públicos 11% 62% 19% 1% 8% Urgências de hospitais privados 8% 36% 10% 2% 44% Consultas em serviços de saúde públicos (centros de saúde, hospitais, etc.) Consultas em serviços de saúde privados (clínicas, hospitais, etc.) 14% 65% 12% 2% 7% 11% 39% 10% 3% 37% Qual a idade de reforma que considera mais indicada para a generalidade das profissões? 55 anos 13% 60 anos 40% 65 anos 40% 68 anos 3% 70 anos 2% Não sabe 1% Recusa responder 1% Com qual das seguintes frases está mais de acordo? Idealmente, as pensões de reforma deveriam ser pagas: pelo Estado em função dos descontos do trabalhador para a segurança social pública 54% pelo Estado e por privados em função dos descontos do trabalhador para a segurança social e para sistemas de proteção social privados 31% por sistemas de proteção social privados, em função dos descontos do trabalhador para estes 5% Não sabe Recusa responder 1% 9% 6

7 Das seguintes instituições, diga, por favor, qual o grau de confiança que lhe inspira cada uma delas: (entre parêntesis, resultados de um inquérito aplicado pelo CESOP para um estudo da TESE e do CET-ISCTE-IUL realizado em Novembro de 2008) Muita confiança Alguma confiança Pouca confiança Nenhuma confiança Segurança Social Pública 9% 49% 27% 10% 4% 1% Sistemas de proteção social privados (PPR, etc.) (8%) (47%) (28%) (10%) (4%) (3%) 6% 33% 18% 14% 26% 4% (4%) (34%) (22%) (11%) (22%) (7%) Serviço de saúde público 22% 51% 18% 6% 2% 1% (8%) (46%) (29%) (11%) (3%) (3%) Sistemas de saúde privados 18% 40% 11% 7% 19% 4% (13%) (41%) (13%) (6%) (21%) (6%) Ensino Público 28% 51% 12% 2% 5% 1% (10%) (49%) (23%) (5%) (9%) (5%) Ensino Privado 16% 39% 12% 7% 23% 3% Associações de solidariedade social (IPSS,ONG) Instituições que nos governam (12%) (41%) (12%) (4%) (24%) (7%) 23% 45% 13% 9% 8% 2% (11%) (45%) (17%) (7%) (14%) (7%) 1% 24% 35% 36% 3% 1% (2%) (26%) (34%) (30%) (4%) (4%) Ns Nr São de salientar as diferenças entre os dois inquéritos no que respeita à confiança no Ensino Público e no Sistema de Saúde Público. A percentagem de pessoas que dizem ter muita ou alguma confiança no Ensino Público subiu de 59% para 79%. Subida semelhante aconteceu acerca do Sistema de Saúde Público (54% para 73%) 7

8 2.1 Freguesias (comparação entre respostas dos inquiridos e alterações reais * ) Houve recentemente uma alteração na divisão do país em freguesias. No seu caso, a sua freguesia de residência: Resposta do inquirido Alterações reais Une-se a outras Mantém-se manteve-se como estava 55% 87% passa a estar unida a outra(s) 30% 2% Não sabe 14% 11% Recusa responder 1% 0% Estes resultados mostram um grande desconhecimento de todo este processo. De entre os inquiridos (N=433) residentes em freguesias para as quais o Parlamento aprovou mudanças, 55% estão convencidos de que não haverá mudanças na sua freguesia e apenas 30% estão a par das alterações aprovadas. * Para saber se as freguesias presentes nesta amostra sofreram alterações, baseámo-nos no conjunto de documentos publicados aqui: 8

9 Apêndice: margens de erro máximas, com um nível de confiança de 95%, para amostras aleatórias de diferentes dimensões extraídas de uma população de N Margem de erro máxima 50 +/- 13,8% 100 +/- 9,8% 200 +/- 6,9% 300 +/- 5,7% 400 +/- 4,9% 500 +/- 4,4% 600 +/- 4,0% 700 +/- 3,7% 800 +/- 3,5% 900 +/- 3,3% /- 3,1% /- 3,0% /- 2,8% /- 2,7% 9