DIREITOS REPRODUTIVOS PARA TODOS E A GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO REPRODUCTIVE RIGHTS FOR ALL PREGNANCY AND REPLACEMENT

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1 DIREITOS REPRODUTIVOS PARA TODOS E A GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO REPRODUCTIVE RIGHTS FOR ALL PREGNANCY AND REPLACEMENT Giseli Marques Bianchini. Doutoranda em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Mestre em Direito pelo Centro Universitário Toledo (Araçatuba/SP). Especialista em Direito Processual: Grandes Transformações pela Universidade da Amazônia (UNAMA). Especialista em Limites Constitucionais da Investigação Criminal pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Especialista em Inovações do Direito Civil pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP). Docente do Curso de Graduação em Direito da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Docente do Curso de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Advogada. Estefânia Naiara da Silva Lino. Doutoranda em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Direito pelo Centro Universitário Toledo (Araçatuba-SP). Especialista em Auditoria e Planejamento Tributário (FIPAR). Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Docente do curso de Direito e da Pós-Graduação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Participante do grupo de pesquisa Direitos Humanos no Estado Democrático de Direito, Interdisciplinaridade e Efetivação Possível. Advogada. RESUMO Inegável são as inúmeras transformações ocorridas com o advento das técnicas médicas embrionárias. Diante deste novo cenário, homens e mulheres passam a ter maior controle sobre a procriação, decidindo se desejam ter ou não filhos, em qual momento os pretendem gerar. Igualmente inegável é a frustração quando este desejo ter filhos, por diversos motivos, não se realiza de forma natural. Entretanto, há, hoje, a possibilidade de socorrer-se da reprodução assistida. O objetivo desta pesquisa visa demonstrar, através de pesquisa bibliográfica, que os direitos reprodutivos estão, de acordo com a Resolução n.

2 2.013/13 do Conselho Federal de Medicina, ao alcance de todos, inclusive daqueles impossibilitados de reproduzir pelos métodos tradicionais. Conclui-se nesta pequena etapa da pesquisa que a resolução trata de normas éticas quanto à reprodução assistida, daí a necessidade de criação de novos instrumentos capazes de promover e efetivar os direitos decorrentes da reprodução assistida e da gestação de substituição. PALAVRAS-CHAVE: reprodução assistida gestação de substituição abrangência. ABSTRACT Undeniable is the numerous changes that occurred with the advent of medical techniques embryonic. Given this new scenario, men and women now have greater control over procreation, deciding whether to have children or not, at what time the wish to generate. Equally undeniable is the frustration when this desire to have children, for various reasons, does not take place naturally. However, there is now the possibility to avail itself of assisted reproduction. This research aims to demonstrate, through a literature that reproductive rights are in accordance with Resolution no /13 of the Federal Council of Medicine, available to all, including those unable to play traditional methods. We conclude this small step of the research is that the resolution of ethical standards regarding assisted reproduction, hence the need to create new instruments to promote and assure the rights arising from assisted reproduction and gestation replacement. KEYWORDS: assisted reproduction - pregnancy replacement - comprehensiveness. INTRODUÇÃO Em franco desenvolvimento, as ciências médicas têm criado inúmeras possibilidades de procriação humana. A impossibilidade de gerar um novo ser pelos métodos tradicionais gerou inúmeras pesquisas que visam viabilizar a realização de sonhos de homens e mulheres que pretender ter filhos. Uma importante alternativa é a gestação de substituição ou a doação temporária do útero. Neste procedimento, a mulher que gesta a criança em seu ventre sabe que aquela não lhe pertence e, logo após o nascimento, deverá entregar a criança por ela gestada aos pais que programaram e solicitaram tal procedimento. Assim, a gestante apenas substitui o papel que a mãe biológica não foi capaz, por inúmeros motivos, de desempenhar. Ressalte-se que esta substituição se dá apenas no período gestacional, já que a mãe biológica está impossibilitada de fazê-lo.

3 DESENVOLVIMENTO A doação temporária do útero ou a gestação de substituição, conforme esclarece José Roberto Goldim 1, ocorre quando uma mulher concorda em ser inseminada artificialmente, ou receber embriões transferidos, com a compreensão de que a criança que irá gestar, ao nascer será criada pelas pessoas que propuseram este procedimento. Para Silvia da Cunha Fernandes 2 a mãe de substituição, durante um determinado período, carrega em seu ventre uma criança para outra mulher. Findado o prazo, qual seja o período de gestação, aquela que gestou o bebê em seu útero, e assim o alimentou, entregará a criança à mulher que solicitou o procedimento e espera ansiosamente aquela criança. Cogente também nesta técnica a presença de uma terceira pessoa na relação para assegurar a gestação. Destaca-se que, este procedimento será adotado quando o útero materno não desenvolve normalmente o óvulo fecundado ou quando a gravidez pode apresentar risco para a mãe biológica. A adoção desta técnica gravidez de substituição é necessária a utilização de inseminação artificial somada à fertilização in vitro, que é capaz de fecundar o óvulo da mãe biológica ou mesmo da mãe substituta com o espermatozóide do pai biológico, que também pode ser um doador anônimo. Observa-se que nestas situações não é necessária a prática de ato sexual. O Conselho Federal de Medicina 3 (CFM) publicou este ano a atualização da resolução que trata dos procedimentos de reprodução assistida no país. A já mencionada Resolução CFM nº 2.013/13 destaca a segurança da saúde da mulher e a defesa dos direitos reprodutivos para todos os indivíduos. Insta salientar que no Brasil, até a presente data, não há legislação específica a respeito da reprodução assistida, embora tramitem no Congresso Nacional, há tempos, diversos projetos a respeito. A resolução retro mencionada cuidou de estabelecer que as clínicas, centros ou serviços de reprodução humana podem usar técnicas de reprodução assistida para criarem a situação identificada como gestação de substituição, desde que exista um problema médico que impeça ou contra-indique a gestação na doadora genética, ou ainda para os homossexuais ou pessoas solteira 4. 1 GOLDIM, José Roberto. A Maternidade Substitutiva Disponível em: < Acesso em: , n. p. 2 FERNANDES, Silvia da Cunha. As Técnicas de Reprodução Humana Assistida e a Necessidade de sua Regulamentação Jurídica. Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p BRASIL. Resolução nº do Conselho Federal de Medicina de 16 de abril de Idem.

4 Outra importante ressalva está relacionada às doadoras temporárias do útero, que devem pertencer à família de um dos parceiros num parentesco consanguíneo até o quarto grau, em todos os casos respeitada a idade limite de até cinqüenta anos 5. Ressalte-se que em todos os casos a doação temporária do útero jamais poderá ter caráter lucrativo ou comercial 6. As clínicas de reprodução assistida terão registrado nos prontuários de seus pacientes uma série de documentação e observações que garantam que o procedimento transcorra dentro da mais pura normalidade, tais quais: o termo de consentimento, o relatório médico atestando adequação doadora temporária do útero, o contrato entre os pacientes, os riscos inerentes à maternidade, a impossibilidade de interrupção da gravidez após iniciado o processo gestacional, salvo em casos previstos em lei ou autorizados judicialmente, a garantia do registro civil da criança pelos pacientes (pais genéticos), etc 7. CONCLUSÃO Antes tidas como excepcionais, situações tem se tornado cada vez mais comum diante das inovações trazidas pelas pesquisas realizadas na área médica. As diversas técnicas de reprodução humana assistida trouxeram novas situações para a sociedade. Estas mudanças colocaram a sociedade diante do significativo avanço nas práticas genéticas frente à estagnação legislativa acerca do assunto. Assim, as pessoas envolvidas em procedimentos de reprodução humana assistida estão sem respostas para muitas e relevantes perguntas, não sabendo ao certo como enfrentar os novos desafios trazidos pelo avanço científico. Um dos pontos mais controvertidos está diretamente relacionado à gestação de substituição, pois, vista sob o enfoque jurídico, é possível afirmar a importante necessidade de normas que a regulamente. Predominante hoje o entendimento de que a mulher ou o casal que planejou a gravidez são os verdadeiros pais e a eles devem ser entregue o bebê logo após o nascimento. Este posicionamento se deu, especialmente, com o advento das procriações artificiais, uma vez que a verdade biológica não mais se sobrepõe à verdade afetiva. Portanto, não se pode mais afirmar que pais são aqueles que doaram o material genético. De tal modo, a procriação não pode mais ser exclusiva para definir a paternidade ou maternidade, pois exige-se para tanto a existência de laços afetivos. São pais, por conseguinte, 5 Resolução nº do Conselho Federal de Medicina de 16 de abril de Idem. 7 Idem.

5 as pessoas que criam, que instrui, que ampara, que dedicam amor, carinho, proteção, educação, dignidade, afinal as pessoas que ofertam todo aparato para que uma criança cresça tendo seus interesses atendidos, independentemente se o vínculo que os une é consangüíneo ou afetivo. Formidável desafio jurídico consiste em tutelar os avanços das pesquisas médicas. Entretanto, deve o legislador atuar de forma a estabelecer limites e regulamentar as práticas médicas para que seja preservados o direito à vida e à dignidade humana. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Contém as emendas constitucionais posteriores. Brasília, DF: Senado, Lei n o de 10 de Janeiro de 2002, que estatui o Código Civil.. Lei 8069 de 13 de julho de 1990 que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente.. Resolução nº do Conselho Federal de Medicina de 16 de abril de DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. Porto Alegre: Editora Livraria do Advogado, FERNANDES, Silvia da Cunha. As Técnicas de Reprodução Humana Assistida e a Necessidade de sua Regulamentação Jurídica. Rio de Janeiro: Renovar, GOLDIM, José Roberto. A Maternidade Substitutiva Disponível em: < Acesso em: LEITE, Eduardo Oliveira. Procriações Artificiais e o Direito. Aspectos Médicos, Religiosos, Psicológicos, Éticos e Jurídicos. São Paulo: Revista dos Tribunais, MOREIRA FILHO, José Roberto. O Direito Civil em Face das Novas Técnicas de Reprodução Assistida Disponível em: < Acesso em SANTOS, Maria celeste Cordeiro Leite. Quem São os Pais? O DNA e a Filiação, Proposta de Solução ou Início dos Dilemas? In: LEITE, Eduardo Oliveira (coord). Grandes Temas da Atualidade: DNA como meio de Prova da Filiação. Aspectos Constitucionais, Civis e Penais. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, A Arte do Possível: Breves Reflexões sobre a reprodução humana assistida. In: OAB-Santa Catarina. (Org.). Bioética e Direitos Humanos OAB/ Santa Catarina. 1. ed. Santa Catarina, Florianópolis: OAB- Santa Catarina, 2002, v. 1, p

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