Bioética e Reprodução Humana Assistida

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1 FAMINAS Faculdade de Minas Curso de Biomedicina Beatriz Rosa Dos Santos Francielle Aparecida Geovane Marques Ferreira Hellen Whaitt de Souza Iane Lobo Pereira Lucas Ribeiro Antunes Prof. Orientador: Dalton Dittz Bioética e Reprodução Humana Assistida Belo Horizonte 2016

2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Justificativa OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos DESENVOLVIMENTO Técnicas Utilizadas na Reprodução Humana Assistida Perfil das pessoas que buscam a Reprodução Humana Assistida Papel do Biomédico na Reprodução Humana Assistida Aspectos legais e bioéticos CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 10

3 2 1. INTRODUÇÃO A verdadeira revolução no âmbito da Reprodução assistida humana foi com o nascimento do primeiro bebê gerado por fertilização in vitro. Segundo Alves e Oliveira (2012, p.68), foi no ano de 1978, o nascimento de Louise Brown deu origem à nova subárea da medicina, a reprodução assistida. Graças às técnicas de reprodução assistida, tem-se conseguido fazer nascer milhares de crianças que em condições naturais jamais teriam sido originadas. Com este processo levantou-se preocupações decorrentes da manipulação de gametas e, principalmente, de embriões. Desde então debates e reflexões entre cientistas, profissionais da área da saúde, teólogos, juristas e até políticos acerca da origem e início da vida humana. O desafio, contudo, é conciliar o desenvolvimento da ciência com o respeito à dignidade da pessoa humana (ALVES; OLIVEIRA, 2012, p.68). De acordo com Leite e Henriques (2012, p. 414), entendem-se como técnicas de reprodução assistida (TRA) todos os procedimentos clínicos e laboratoriais que visam obter uma gestação, substituindo ou facilitando etapas deficientes do processo reprodutivo natural. A Reprodução Humana Assistida (RHA) é, basicamente, a intervenção do homem no processo de procriação natural, com o objetivo de possibilitar que pessoas com problemas de infertilidade e esterilidade satisfaçam o desejo de alcançar a maternidade ou a paternidade. A RHA implica em um conjunto de técnicas, a saber: coito programado, inseminação artificial intra-uterina que abrange a fertilização invitro clássica e a fertilização in-vitro por meio de injeção intracitoplasmática de espermatozoide. (FREITAS; SIQUEIRA; SEGRE, 2008). A Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.121/2015 é que adota as normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida sempre em defesa do aperfeiçoamento das práticas e da observância aos princípios éticos e bioéticos que ajudarão a trazer maior segurança e eficácia a tratamentos e procedimentos médicos tornando-se o dispositivo deontológico a ser seguido pelos médicos brasileiros e revogando esta Resolução.

4 3 A questão aqui exposta, portanto, consiste em um problema concreto a ser enfrentado no debate bioético não somente quanto às decisões éticas sobre o regramento dos avanços registrados na sociedade no que se refere à utilização das técnicas de reprodução assistida, mas também no sentido da dificuldade no acesso público a esses avanços. (VASCONCELOS et al, 2014) 1.1 Justificativa O tema escolhido para o trabalho proposto, reprodução humana assistida, é bastante pertinente, pois é uma área de atuação efetiva do biomédico tanto que possui uma disciplina especifica tratada em nosso curso. O biomédico, como previsto no conselho regional de biomedicina 1ª Região, atua na identificação e Classificação oocitária; Processamento Seminal; Espermograma; Criopreservação Seminal; Classificação embrionária; Criopreservação Embrionária; Biópsia Embrionária e Hatching; atua também na Embriologia, realiza a manipulação de gametas (oócitos e espermatozoides) e pré-embriões. Esses processos envolvem diretamente a bioética e muitos deles não estão amparados pela constituição, pois há poucas diretrizes ou leis que os regulamentem. Portanto, houve este questionamento, por meio do qual o grupo buscou as informações atuais sobre esta técnica para conhecimento e reflexão. 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral Discutir os aspectos bioéticos relacionados à Reprodução Humana Assistida Objetivos Específicos Descrever as técnicas utilizadas na Reprodução Humana Assistida; Identificar o perfil das pessoas que podem recorrer à Reprodução Humana Assistida; Avaliar a atuação e o papel do biomédico na Reprodução Humana Assistida; Identificar os aspectos legais e bioéticos relacionados à manipulação do embrião e à origem biológica do material doado.

5 4 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 Técnicas Utilizadas na Reprodução Humana Assistida As técnicas utilizadas na Reprodução Humana Assistida têm por objetivo transpor as dificuldades em qualquer uma das fases do processo de reprodução natural. Assim, segundo Alves e Oliveira (2012, p.68), o processo de reprodução natural é dividido em três fases: A primeira onde há a transferência de espermatozoides para o aparelho reprodutor feminino por meio ato sexual; A segunda ocorre quando há a fusão do gameta feminino e masculino na porção ampular das trompas uterinas, originando um ovo ou zigoto iniciando o seu processo de desenvolvimento celular; E a terceira, denominada implantação embrionária, ou nidação, ocorre quando há a implantação desse embrião na mucosa uterina e posterior desenvolvimento da gravidez. Existem vários tipos de inseminação artificial, sendo que a mais usada é a inseminação intrauterina. Nesta o preparado de espermatozoides é inserido de modo instrumental dentro da cavidade intrauterina, assim facilitando a fecundação. (PECE, 2012). Quando a causa da infertilidade trata da impossibilidade de fusão dos gametas são necessárias técnicas extracorpóreas para a fecundação. Segundo (PECE, 2012), Fertilização in Vitro (FIV) é uma técnica que atende a um grande número de problemas de infertilidade, especialmente aqueles relacionados aos fatores mais graves. O chamado bebê-de-proveta é uma técnica com a qual se pode obter bons índices de sucesso, com segurança em todo o processo. Há também a ICSI, que é uma variação da FIV tradicional. Consiste em injetar um espermatozoide diretamente dentro de um óvulo. (PECE, 2012) Alves e Oliveira (2012, p68) afirmam que na FIV clássica os espermatozoides e óvulos recolhidos são incubados em meio e temperatura apropriados para que ocorra a fecundação, dando origem ao ovo ou zigoto que é posteriormente transferido para o aparelho reprodutor feminino de acordo com o seu estádio de desenvolvimento celular.

6 5 A ICSI é uma modificação da fecundação in vitro (FIV) que envolve a injeção de um único espermatozoide vivo no citoplasma do ovócito, o que a torna capaz de solucionar os problemas de infertilidade de um grande número de casos. Segundo Santos (2010), este processo é realizado através da utilização de um aparelho de precisão absoluta, chamado micro manipulador de gametas. É preciso ressaltar que a ICSI foi um dos maiores fenômenos na área da revolução reprodutiva no princípio dos anos noventa, e é atualmente utilizada em centenas de centros, o que leva os estudiosos a considerarem que, provavelmente, mais de trezentas mil crianças já possam ter nascido em todo mundo através desta técnica (SANTOS, 2010). 3.2 Perfil das pessoas que buscam a Reprodução Humana Assistida De acordo com a Resolução CFM 1.957/10, a utilização da técnica de reprodução assistida está disponível para todas as pessoas que desejem este tratamento, o que implica na permissão da utilização das técnicas para qualquer indivíduo juridicamente capaz, sujeito de direitos e obrigações, independentemente do estado civil e opção sexual, ou seja: solteiro, casado, viúvo, divorciado, em união estável, homossexual, heterossexual ou bissexual. (LEITE; HENRIQUES, 2012, p. 414). Essa resolução fez diferença principalmente para os casais homoafetivos, muitos dos quais têm o desejo de construir família. Segundo Leite e Henriques (2012, p. 414), entre casais homoafetivos femininos o acesso era facilitado mesmo antes da resolução entrar em vigor, em vista que, nesses casos, apesar de a mulher precisar da doação do sêmen, ela própria seria a receptora do embrião. Na maioria dos casos, essas mulheres se faziam passar por solteiras para evitar a discriminação e possíveis conflitos éticos. No caso homoafetivo masculino essa facilidade não exista. Para realizar o tratamento o casal precisaria de uma doadora de ovócito e um útero de substituição. Assim, não havia a possibilidade de passar despercebido durante o tratamento. Há uma limitação do número de embriões transferidos de acordo com a idade da paciente, que segue tendência mundial de transferir cada vez menos embriões, evitando gestações múltiplas e complicações. Segundo o Conselho Federal de Medicina (2015), o número máximo de oócitos e embriões a serem transferidos para a

7 6 receptora não pode ser superior a quatro. Quanto ao número de embriões a serem transferidos, fazem-se as seguintes determinações de acordo com a idade: a) mulheres até 35 anos: até 2 embriões; b) mulheres entre 36 e 39 anos: até 3 embriões; c) mulheres com 40 anos ou mais: até 4 embriões; d) nas situações de doação de óvulo e embriões, considera-se a idade da doadora no momento da coleta dos óvulos. (RESOLUÇÃO CFM nº 2.121/2015) 3.3 Papel do Biomédico na Reprodução Humana Assistida Foi feita uma entrevista com a biomédica Samyra Siqueira, especialista em Reprodução Humana Assistida, que afirmou que O biomédico pode atuar em todas as etapas dos procedimentos laboratoriais, tanto no laboratório de andrologia quanto no laboratório de fertilização in vitro. O biomédico é fundamental na realização das técnicas de reprodução assistida e nesta entrevista a biomédica Samyra afirmou que especializações na área são fundamentais, mas não são obrigatórias. Em uma visita a uma clínica de reprodução assistida de referência constatamos que o biomédico só não atua diretamente com o paciente, processos como a coleta de óvulos e aplicação dos embriões na mulher, são feitas pelo médico responsável e especializado na área. A seguir um esquema simplificado dos processos que envolvem o biomédico na área de reprodução humana assistida: Fertilização com sêmen do parceiro através de FIV clássica ou ICSI Criopreservação Descongelamento Observação e preservação dos embriões Óvulos Embriões

8 7 3.4 Aspectos legais e bioéticos A reprodução humana assistida é uma área que está em crescente desenvolvimento tecnológico, assim são necessárias informações de como estes avanços lidam com as questões bioéticas e legais. De acordo com Alves e Oliveira (2012, p.70), o desenvolvimento das técnicas para a reprodução humana assistida, especialmente a fecundação in vitro, colocam em pauta discursões sobre o estatuto ético, jurídico e ontológico da vida humana desde o seu início e desenvolvimento, pois trata da produção, manipulação, congelamento e experimentação de embriões. É necessário, portanto, uma reflexão em várias áreas da ciência, mas principalmente, na biologia que relaciona a gênese e desenvolvimento do ser humano e a filosofia, pelo estatuto ético-ontológico dessa vida. É possível, atribuir diferentes regulamentos aos vários estádios de desenvolvimento da vida humana para o momento em que se deve considerar um ser humano pleno de direitos. Em primeiro lugar, defende-se a ideia de que a nova vida seria um ser humano quando a identidade genética contenha todos os dados necessários para que se torne um ser humano adulto. Considera-se que a identidade genética é constituída a partir do momento em que há a fusão dos gametas feminino e masculino, definindo-se assim sua potencialidade para vir a se tornar um ser humano adulto. Em segundo lugar, há quem defenda o critério da viabilidade, que sustenta a definição de ser humano na sua competência para sobreviver fora do útero materno, ou seja, no ambiente extrauterino. (ALVES; OLIVEIRA, 2012, p.70). Alves e Oliveira (2012, p.70) afirmam que a permanente evolução tecnocientífica tem permitido progressivamente antecipar cada vez mais a possibilidade de sobrevivência deste, daí que a definição de ser humano ficaria extremamente dependente da possibilidade de sobrevivência do recém-nascido. Por último há os defensores de que a personalidade da vida embrionária se define por volta do 14º dia quando termina a implantação o que dá início ao processo de individuação o que se torna um fator determinante da personalidade. Portanto, segundo Alves e Oliveira (2012, p.71), diante o zigoto ou pré-embrião, considera-se estar em presença de formas de vida humana, mas não propriamente de um ser humano. O aglomerado de células que constituem o zigoto não permite impor-lhe

9 8 individualidade própria, apenas ao embrião. Desta forma há uma individualidade que normalmente se desenvolverá como ser humano independente e, portanto, uma entidade ontológica que deve ser respeitada e protegida como pessoa. (ALVES; OLIVEIRA, 2012, p.71). De acordo com Alves e Oliveira (2012, p.71), em relação aos defensores de que, sob o ponto de vista ético-jurídico, o embrião desde a sua fecundação merece o mesmo respeito e proteção que a pessoa adulta, existem duas vias de fundamentação: A primeira privilegia a pertença ontológica à espécie humana, ou seja, a carga genética seria suficiente para lhe atribuir existência própria e autonomia intrínseca, que o tornariam pessoa que merece o devido respeito e proteção jurídica. A segunda via privilegia o potencial da vida humana desde o seu começo, ou seja, a entidade ontológica que surge desde a fusão dos gametas feminino e masculino ao possuir potencial para se transformar numa pessoa seria suficiente para ser tratada como tal. O zigoto é, portanto, encarado como uma pessoa potencial. Há, portanto, um consenso que surgiu primeiramente na União europeia (organização que engloba 28 países europeus, com dimensão política, econômica e legal articuladas entre todos,) no qual o embrião é um ser humano devendo-se respeitar e preservar como pessoa desde o 14º dia após a fecundação, onde surge a linha germinativa. (ALVES; OLIVEIRA, 2012, p.71). Para Alves e Oliveira (2012 p. 74), a dignidade humana proíbe a experimentação da vida, como o embrião constitui um objeto passível de manipulação sem que para tal dê o seu consentimento, sem garantia de relação adequada entre o perigo e as vantagens do ato, torna o embrião um ser humano vulnerável e fica evidente a proibição da sua experimentação.

10 9 4. CONCLUSÃO A reprodução humana assistida é uma técnica de extrema importância atualmente, por proporcionar outros meios para a maternidade e paternidade. Dentre esses meios está a Fertilização in vitro que está pautada em leis e na questão Bioética de manipulação dos embriões, afim de não violar os direitos humanos. Assim, a reprodução humana é regulamentada em processos burocráticos que envolvem a clínica que realiza a técnica, profissionais, doadores, pacientes e órgãos de fiscalização como a ANVISA e o Conselho Federal de Medicina, bem como, normas que vão desde a conduta humana até o destino dos embriões. A biomedicina é, portanto, uma área imprescindível para a reproduçao assistida, e alguns conhecimentos se fazem mais especificos como a embriologia, genética e a propria disciplina de reproduçao humana se fazem necessarias para a atuaçao do biomedico na área. É importante ressaltar que a Fertilização in vitro é um procedimento que envolve estudos, pesquisas, o uso de novas técnicas e equipamentos e profissionais capacitados. Então, os preços para o tratamento e dos medicamentos variam em cada laboratório. Contudo, algumas clínicas oferecem gratuitamente ou com programas de acesso de baixo custo ao tratamento ás mulheres que desejam engravidar e também, alguns hospitais fazem o procedimento pelo SUS. O sucesso da Fertilização in Vitro depende diretamente do preparo técnico da equipe clínica, além da tecnologia utilizada na manipulação e conservação dos embriões e no controle de qualidade do laboratório. Todos estes fatores se refletem nas taxas de sucesso do tratamento, a gravidez, que superam os 60% por tentativa em mulheres até 35 anos de idade. Portanto, assim como o comprometimento e responsabilidade de todos os envolvidos é importante o cumprimento das normas e o respeito às questões bioéticas que visam proteger os direitos humanos e do novo ser diante de pesquisas científicas e em práticas médicas.

11 10 5. REFERÊNCIAS BRASÍLIA. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.. RESOLUÇÃO CFM nº 2.121/2015: Normas Éticas para a Utilização das Técnicas de Reprodução Assistida Disponível em: < Acesso em: 25 mar VASCONCELOS, Camila et al. Direito ao conhecimento da origem biológica na reprodução humana assistida: reflexões bioéticas e jurídicas. Rev. Bioét., [s.l.], v. 22, n. 3, p , dez FapUNIFESP (SciELO). ALVES, Sandrina Maria Araújo Lopes et al. Reprodução medicamente assistida: questões bioéticas. Rev. Bioét, Portugal, p.66-75, Disponível em: < Acesso em: 20 mar PECE, Fabiola. TIPOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: Falando sobre infertilidade Disponível em: < Acesso em: 21 set LEITE, Tatiana Henriques; HENRIQUES, Rodrigo Arruda de Holanda. Resolução CFM 1.957/10: principais mudanças na prática da reprodução humana assistida. Revista Bioética: Artigos de Revisao, Brasilia, v. 3, n. 20, p , SANTOS, Maria de Fátima Oliveira dos. Injeção intracitoplasmática de espermatozóides: questões éticas e legais. Revista Brasileira de Saúde Materna e Infantil, Recife, v. 10, n. 2, p , dez FREITAS, Márcia de; SIQUEIRA, Arnaldo Af; SEGRE, Conceição A M. Avanços Em Reprodução Assistida. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 18, n. 1, p.93-97, mar

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