CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL ATRFB PROFESSORES: VÍTOR CRUZ e RODRIGO DUARTE Aula 2

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1 Aula 2 Olá Pessoal, tudo certo?? chegou a hora de darmos mais um passo rumo à aprovação, nesta aula finalizaremos os Direitos Individuais e Coletivos, será mais tranquila que as anteriores, pelo menos será menor...vamos lá?? Direito de informação em órgãos públicos: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; Essas informações são de relevância para a pessoa ou para a coletividade. Se negado este direito, poderá ser impetrado habeas data, no caso de ser uma informação pessoal do impetrante, ou mandado de segurança, no caso de uma informação, que embora seja de seu interesse, não seja estritamente ligada à sua pessoa. 1. (ESAF/ Procurador PGFN/2012) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. É isso aí. Trata-se do direito de informação, previsto no art. 5, XXXIII, da CF/88. Gabarito: Correto. Direito de petição e direito de obter certidões XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; O direito de petição é o direito que QUALQUER pessoa (física ou jurídica) possui de se dirigir ao Poder Público (qualquer poder) e 1

2 "pedir" (petição) que se tome alguma atitude em defesa de seus direitos, ou contra alguma ilegalidade ou abuso de poder. Não se deve confundir o direito de petição, que é o direito de pedir que o Poder Público (seja o Poder Executivo, Legislativo, Judiciário ou ainda o Ministério Público) tome certas providências, com o direito de ingressar com uma ação judicial ou de postular em juízo. Muitas bancas tentam confundir o candidato associando erroneamente estes institutos. Embora a literalidade da Constituição pareça conceder uma imunidade ao pagamento de taxas, essa imunidade parece ser defendida com força apenas pela doutrina tributarista, boa parte da doutrina de direito constitucional entende que o legislador constituinte pretendia dar gratuidade geral de quaisquer custas referentes a esses institutos e não apenas dispensar o pagamento de taxas (que é apenas uma das espécies de tributos). Em provas de concursos, as bancas não têm entrado nesse mérito, limitando-se a cobrar os seguintes pontos sobre o direito de petição e certidão: 1. Não precisa de lei regulamentadora; 2. Independe do pagamento de quaisquer taxas, e não possui caráter restritivo, ou seja, TODOS são isentos, e não apenas os pobres ou com insuficiência de recursos. Até as pessoas jurídicas poderão fazer uso e receber a imunidade. 3. No direito de petição, a denúncia ou o pedido poderão ser feitos em nome próprio ou da coletividade. 4. É um direito fundamental perfeitamente extensível aos estrangeiros que estejam sob a tutela das leis brasileiras. 5. Estes direitos, se negados, também poderão dar motivo à impetração de Mandado de Segurança. 2. (ESAF/Procurador PGFN/2012) São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal. Isso aí... é o teor do art. 5º,XXXIV, a e b. Gabarito: Correto. 3. (ESAF/Analista Administrativo - ANEEL/2006) O direito de petição garante a todo indivíduo, independentemente de ser advogado, a defesa, por si mesmo, de qualquer interesse seu em juízo. 2

3 Defender interesse em juízo é a capacidade postulatória, esta só os advogados possuem. O direito de petição não é para postular em juízo, mas para pedir que o poder público (seja o Poder Executivo, Legislativo, Judiciário ou ainda o Ministério Público) tome providências para a defesa de seus direitos ou contra ilegalidade ou abusos. Inafastabilidade do Judiciário XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; O princípio da inafastabilidade do Judiciário é um princípio importantíssimo para o Estado democrático de direito. Pois ao garantir que toda lesão ou ameaça a direito estará sujeita a apreciação do Poder Judiciário, a Constituição impede os usos arbitrários de poder que ameaçam a democracia. Vamos tecer algumas considerações sobre o princípio: O princípio da inafastabilidade do Judiciário é um princípio expresso na Constituição? Sim, está no art. 5º, XXXV: "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". O entendimento deste artigo é que, por este princípio, alguém poderá acessar o Poder Judiciário sem necessariamente esgotar as esferas administrativas e será apenas o Poder Judiciário que fará a coisa julgada em definitivo, típico do direito inglês, diferentemente do francês, onde há o Contencioso administrativo. (no contencioso administrativo, a esfera administrativa é capaz de proferir decisões definitivas, sem que sejam apreciadas pelo Poder Judiciário). 2- Existem exceções a este princípio? Sim: A) CF, art º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. B) Em se tratando de Habeas Data, só será admitida a propositura deste remédio depois de negado o pedido pela autoridade administrativa. (entendimento do STF - HD 22/DF, entre outros - e STJ - Súmula nº2) C) Lei no /06 Contra omissão ou ato da administração pública (contrário ao teor de súmula vinculante do STF), o uso da 3

4 reclamação (impugnação ao Supremo de descumprimento da decisão) só será admitido após esgotamento das vias administrativas. 3- Por que este princípio existe? O Brasil é um Estado Democrático de Direito. Assim, para que esta característica se concretize, precisa-se de um Poder Judiciário efetivo, que realmente tome conhecimento das demandas, e assim sirva de "balança" nas relações internas. Assim, o Poder Judiciário é peça importantíssima para efetivação do sistema de "freios e contrapesos", pois, impede que haja abusos e autoritarismos por parte dos Poderes Executivo e Legislativo. 4. (ESAF/Agente de Fazenda-SMF-RJ/2010) A lei não poderá excluir da aprecição do Judiciário lesão ou ameça de direito, mas a própria Constituição pode fazê-lo. Item correto, veja que o dispositivo constitucional veda que a lei possa afastar a apreciação de um conflito pelo judiciário, mas a Constituição pode fazer. Gabarito: Correto. 5. (ESAF/Agente de Fazenda-SMF-RJ/2010) A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas pode condicionar tal acesso ao prévio esgotamento das instâncias administrativas. Isso também seria um obstáculo ao acesso ao Poder Judiciário, sendo que somente a própria Constituição pode fazê-lo, a lei não tem esse Poder. Limitação a retroatividade da lei XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; Esses conceitos não são consensuais e frequentemente ocorrem brigas judiciais tentando reconhecer direitos adquiridos diversos. Segundo o art. 6º da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB antiga Lei de Introdução ao Código Civil - LICC): a lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada e define os conceitos: 4

5 ( 1º) Reputa-se ato jurídico perfeito: o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. ( 2º) Consideram-se adquiridos: assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo ("data") pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. ( 3º) Chama-se coisa julgada ou caso julgado: a decisão judicial de que já não caiba recurso. O caso do ato jurídico perfeito (aquela coisa que já está consumada no termos da lei, logo não pode ser alterada, pois "já se foi", já se consumou) e o caso da coisa julgada são de fácil entendimento. A grande discussão se dá no caso do direito adquirido. Vamos ver algumas discussões: Direito adquirido X nova constituição: Observe que a Constituição fala no termo "lei", assim, não se poderão invocar direitos adquiridos face à entrada em vigor de uma nova Constituição, até porque sabemos que o Poder Constituinte Originário é ilimitado, não há barreiras intransponíveis. Já em se tratando de Emendas Constitucionais, a questão é controversa, pois esta não é ilimitada como a Constituição originária e deve respeitar limitações constitucionais, como os direitos individuais. Direito adquirido X lei de ordem pública: STF ADI 493 O disposto no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal, se aplica a toda e qualquer lei infraconstitucional, sem qualquer distinção entre lei de direito público e lei de direito privado, ou entre lei de ordem pública e lei dispositiva. O que se quer dizer com esse julgado é que "qualquer lei infraconstitucional deve respeitar o disposto no art. 5º, XXXVI da Constituição". Assim, o direito adquirido e o ato jurídico perfeito aplicam-se inclusive às leis de ordem pública. Desta forma, conforme salientado por José Afonso da Silva, o correto seria dizer que não há direito adquirido individual que prevaleça sobre o interesse geral. Estando incorreto falar que não se pode invocar o direito adquirido face à lei de ordem pública ou lei de direito público. Para fins de elucidação dos termos: A lei pode ser classificada como direito público ou direito privado: 5

6 Lei de direito privado - são leis que regulamentam relações estritas entre particulares, não envolvem interesses da sociedade como um todo nem os interesses do Estado. Leis de direito público - estabelecem relações envolvendo o Estado e defendendo o interesse público. Quanto à sua obrigatoriedade, as lei podem ser: Leis de ordem pública (ou imperativas) - são também chamadas de cogentes, são aquelas leis imperativas que organizam a sociedade, proibindo ou autorizando condutas. Sendo de observância obrigatória, a autonomia particular não pode se opor a elas. Leis dispositivas - são aquelas leis não imperativas, estabelecem direcionamentos, mas sem negar a autonomia privada. São as normas que irão vigorar em caso de silêncio das partes. Mais uma vez ratificando: qualquer lei, independentemente do seu teor ou classificação deve respeitar o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Direito adquirido X regime jurídico: A recorrente frase "não existe direito adquirido a regime jurídico" decorre de diversos julgados onde o STF reconheceu que a mudança das relações institucionais entre o Estado e seus servidores não podem ser impugnadas sob a alegação de que os servidores teriam direito adquirido àquelas relações vigentes no momento em que entraram em serviço. Por exemplo, se uma lei federal viesse a substituir ou modificar a lei 8112/90 (regime jurídico dos servidores federais) alterando alguns direitos previstos nesta norma, não poderiam os servidores federais alegar que pelo fato de terem entrado em serviço sob a vigência daquela norma teriam adquirido o direito a fazer jus aos benefícios contidos naquele diploma. Irretroatividade da lei X ente público que editou a lei: STF Súmula nº 654 A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º XXXVI, da Constituição, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado. Essa súmula, deriva de alguns julgados do STF, principalmente sobre a aposentadoria especial. Ela visa fazer com que o Estado cumpra compromissos criados por ele mesmo, não podendo se proteger com a garantia constitucional quando ele próprio editou a lei que cria o ônus. 6

7 Vamos citar um exemplo: imagine o fato de que exista uma lei dizendo: é garantida a aposentadoria especial para as classes de trabalhadores X e Y, por realizarem atividades insalubres durante 25 anos. Bom, posteriormente a entidade estatal edita uma lei declarando que a atividade dos trabalhadores da classe Z também é insalubre. O Estado é obrigado a reconhecer retroativamente os direitos da classe Z. Ele não pode dizer: "calma aê, a lei é irretroativa, antes disso não vou mudar nada, só vale daqui pra frente". Não pode! Porque para o STF a garantia da irretroatividade da lei não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado. 6. (ESAF/ATRFB/2009) A garantia da irretroatividade da lei, prevista no texto constitucional, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado. É a literalidade da súmula 654 do STF: A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da Constituição da República, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado". Gabarito: Correto. 7. (ESAF/APO-MPOG/2010) É constitucional a redução de percentual de gratificação paga a servidor público, respeitada a irredutibilidade de vencimentos, porque não há direito adquirido a regime jurídico. Percebemos que a assertiva trazida pela banca claramente se refere a um julgamento do STF, em 2009 (RE ), ocorrido pouco antes do concurso que caiu esta questão. Neste julgamento, o STF decidia sobre a constitucionalidade da redução de uma gratificação de uma servidora pública pela entrada em vigor de uma lei que modificava o regime jurídico vigente, alterando a fórmula de se calcular a gratificação. O STF decidiu que o direito adquirido pela servidora seria tão somente a irredutibilidade de vencimento, não havendo direito adquirido em relação à forma de calcular esse vencimento. O STF salientou, que no cálculo geral do vencimento, não se tinha ferido à irredutibilidade salarial e dessa forma, considerou legítima a mudança afirmando que é constitucional a redução de percentual da gratificação paga, desde que respeitada a irredutibilidade de vencimentos, porque não há direito adquirido a regime jurídico. Gabarito: Correto. 7

8 8. (ESAF/Analista Administrativo - ANEEL/2006) Uma lei nova, desde que seja de ordem pública, pode incidir sobre prestações futuras de um contrato preexistente, admitindo-se, portanto, que assuma caráter retroativo. Segundo o STF, o disposto na Constituição, em seu art. 5º, XXXVI (irretroatividade das leis) se aplica a toda e qualquer lei infraconstitucional, sem qualquer distinção entre lei de direito público e lei de direito privado, ou entre lei de ordem pública e lei dispositiva. Desta forma, a lei, independentemente de ser de ordem pública, é irretroativa (em regra) não podendo atingir situações estabelecidas anteriormente à sua publicação. Juiz Natural XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; Juiz natural nada mais é do que dizer: para se julgar alguém já existe um órgão determinado previamente para tal, não podendo haver julgamento por órgãos excepcionais, pois isso seria parcial e arbitrário. Ressalta-se que este conceito não abrange somente os julgamentos do Judiciário. Por exemplo, o Senado Federal é o juízo natural para o julgamento do Presidente da República nos crimes de responsabilidade. Outra face deste princípio se encontra no inciso LIII ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; Tribunal de exceção Aquele que é criado especificamente para julgar um crime, sem que existisse previamente. Também chamado de tribunal ad hoc, expressão latina que significa específico, para isto etc. 9. (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho - MTE/ 2010) O princípio do juiz natural deve ser interpretado buscando não só evitar a criação de tribunais de exceção, mas também de respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência, para que não sejam afetadas a independência e imparcialidade do órgão julgador. Perfeita a assertiva, estes realmente são os escopos de tal princípio. Gabarito: Correto. 8

9 Promotor natural: É entendido como desdobramento do Juiz natural, mas é referente ao processo, e não à sentença. 1. Para sentenciar ou processar alguém, só autoridade competente. 2. Para dar respaldo a isso, a CF também garantiu: a) é privativa do Ministério Público a ação penal pública (art. 129 da CF); b) os membros do MP gozarão de inamovibilidade, salvo por interesse público (art. 128, 5º da CF) Tudo isso para garantir que não haja processo de exceção na justiça brasileira. Os cargos do Ministério Público são previstos em lei, fixos, não se admite cargos genéricos. Uadi Lammêgo Bulos ensina que o fundamento deste princípio é que o acusado possa ter o seu processo analisado de forma livre e independente, de acordo com a legalidade. 10. (ESAF/PGFN/2007) O princípio do promotor natural decorre explicitamente do princípio institucional da indivisibilidade. O promotor natural é um princípio implícito que decorre do princípio do Juiz Natural e da Inamovibilidade dos membros do MP, impedindo que haja processo de exceção. Tribunal do Júri XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; A ideia do instituto do juri é um importante ponto do Estado Democrático de Direito, dando oportunidade à própria sociedade de julgr seus membros que cometerem garaves crimes. Aqui importante destacar que a plenitude da defesa tem uma abrangência maior que a ampla defesa e o contraditório, considerando que o acusado e o seu defensor podem utilizar de 9

10 argumentos não jurídicos para a obtenção de sua absolvição, como por exemplo evocar questões de ordem sentimental, sociológica ou de política criminal. 11. (ESAF/ENAP/2006) A Constituição Federal reconhece a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurando a imutabilidade dos seus veredictos. O correto seria soberania dos veredictos e não imutabilidade, já que cabe recurso às decisões do tribunal do juri, tal recurso, porém, deverá ser feito novamente a um juri, pois ele é o competente para proferir as sentenças de julgamento de crimes dolosos contra vida (CF, art. 5º, XXXVIII). 12. (FCC/Técnico-TJ-PI/2009) É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, NÃO havendo a) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. b) a plenitude de defesa. c) o sigilo das votações. d) a soberania dos vereditos. e) o juízo ou o tribunal de exceção. Segundo o art. 5º, XXXVIII:"É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;" A letra E, é a única não elencada. Refere-se ao art. 5º, XXXVII: Não haverá juízo ou tribunal de exceção. Tribunal de exceção é aquele que é criado especificamente para julgar um crime, sem que existisse previamente. Também é chamado de tribunal "ad hoc". Gabarito: Letra E. Legalidade penal e Irretroatividade da lei penal: 10

11 XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 13. (ESAF/ATRFB/2009) A lei penal pode retroagir para beneficiar ou prejudicar o réu. A lei penal não retroagirá, salvo para "beneficiar" o réu. Para prejudicar o réu nunca poderá(cf, art. 5, XL). 14. (ESAF/ATRFB/2009) A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Mais uma questão de súmula, o que mostra a importância de saber a literalidade destes pensamentos fixados pelo tribunal. Trata-se da súmula 711 do STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Gabarito: Correto. Proteção aos direitos e liberdades fundamentais XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 15. (CESPE/ANAC/2009) É imprescritível a ação tendente a reparar violação dos direitos humanos ou dos direitos fundamentais da pessoa humana. Decorrente do princípio fundamental da dignidade da pessoa humana, e pelo fato da ausência de disposição constitucional, temos que as violações aos direitos humanos podem ser punidas a qualquer tempo, não podendo se falar em prescrição do direito do Estado de punilas. Crimes inafiançáveis Gabarito: Correto. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de 11

12 CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL ATRFB entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; Anistia: o Estado renuncia ao seu direito de punir determinados fatos. A anistia não é pessoal, direciona-se aos fatos. Graça: concedida pessoalmente, extingue diretamente a pena imposta em sentença judicial transitada em julgado. Indulto: ocorre da mesma forma que graça, porém é coletivo e não individual. Competência para conceder anistia: privativa da União (art. 21, XVII) sempre através de lei federal com deliberação no CN (art. 48, VIII). Competência para conceder indulto (e graça): é de discricionariedade do Presidente da República (art. 84, XII) podendo ainda ser delegada aos Ministros de Estado, PGR ou AGU (art. 84, único). Pulo do Gato: Em meu livro "Constituição Federal Anotada para Concursos", eu proponho um método para facilitar a memorização destes crimes previstos na CF/88. Perceba que todos eles são inafiançáveis. Agora, existe uma diferença nos outros tratamentos. Deste modo os crimes se dividiriam em 3 grupos: racismo, ação de grupos armados, e o que chamaria de 3TH (tortura, tráfico, terrorismo e hediondos). A Constituição estabeleceu para eles o seguinte tratamento: ação imprescritível; de grupos armados contra o Estado racismo imprescritível e sujeito a reclusão (R racismo X R reclusão); 3TH insuscetível de graça ou anistia (tente relacionar a fonética do H A GA para lembrar de Graça ). 16. (ESAF/CGU/2008) A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei. 12

13 Da mesma forma, trata-se da perfeita disposição do que vimos. Gabarito: Correto Obs.: Atualmente defende-se que não existem divisões de "raça", só existiria uma raça: a raça humana. Desta forma, para definirmos a noção de racismo não há nenhum critério objetivo e científico que nos permita fazer uma separação entre diferentes raças. Assim, o conceito de racismo deve ser considerado amplo, não no sentido de apenas "cor de pele" ou outras características físicas, mas também devido a traços culturais e etnia. Veja o que diz o art. 1º da Lei nº 7.716/89: Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Assim é possível perceber a vedação à discriminação resultante de várias origens, e não somente pela cor da pele. Por fim, importante ainda não confundir o crime de racismo com o crime de injúria classificada por racismo ("injúria racial"). A mencionada lei pune com reclusão de até 5 anos os crimes resultantes de discriminação quando empregados como uma ofensa geral e não só a um indivíduo isoladamente. Já o crime de injúria qualificada por racismo está prevista no Código Penal, art. 140, 3º, é um crime contra a honra, em que o agente ofende uma pessoa isoladamente, como ocorreu no famoso caso do jogador Grafite que foi xingado pelo zagueiro argentino de macaco e por isso foi preso em São Paulo há uns anos atrás. 17. (CESPE/Agente - ABIN/2008) Um romancista famoso publicou, no Brasil, um livro no qual defende a tese de que as pessoas que seguem determinada religião seriam menos evoluídas do que as que seguem outra religião. Nessa situação, tal afirmação poderia ser enquadrada como racismo, embora, tecnicamente, religião não constitua raça. Trata-se do conceito amplo de "raça", para fins de proteção. Gabarito: Correto Sucessão da pena XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 13

14 Baseado neste dispositivo, vemos que a pena é intransferível, deve ser aplicada somente àquele que cometeu a infração, não podendo ser passada aos seus sucessores. A Constituição, no entanto, admite que haja uma sanção patrimonial a estes sucessores (filhos, herdeiros e etc.) que consiste na obrigação de reparar danos e no perdimento de bens limitado ao valor que foi recebido pela sucessão, para o caso de penas com consequências patrimoniais (multas, indenizações e etc.). 18. (ESAF/ATRFB/2009) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. A pena é pessoal e intransferível por sucessão, a única coisa que se pode transferir é a obrigação de reparar o dano e o perdimento de bens, sempre no limite do patrimônio transferido. O enunciado traz a literalidade do disposto na Constituição, art. 5º XLV. Gabarito: Correto. Individualização da pena XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; Por exemplo, uma pessoa condenada por crime de improbidade administrativa terá seus direitos políticos suspensos por força do art. 37, 4º, e pelo art. 15 da CF. XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; 14

15 (CF, art. 84, XIX) Compete privativamente ao Presidente da República declarar guerra e a mobilização nacional (total ou parcialmente), no caso de agressão estrangeira: autorizado pelo CN; ou referendado pelo CN, quando ocorrer no intervalo das sessões legislativas; 19. (ESAF/Auditor da Receita Federal/2012) A Constituição Federal de 1988 admite a aplicação da pena de banimento. Não permite não. Tal modalidade é expressamente vedada pelo art. 5º, XLVII, d. 20. (ESAF/Analista-SUSEP/2010) Para a Constituição, a sobrevivência da nacionalidade é valor mais importante que a vida individual de quem porventura venha a trair a pátria em momentos cruciais. Isso mesmo, o único caso de pena de morte no Brasil é a deserção em presença do inimigo, previsto no art. 392 do Código Penal Militar, com o respaldo do art. 5º da Constituição quando prevê que não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada. Desta forma, a Constituição coloca a vida do desertor em um patamar de importância abaixo da preservação da nação. Gabarito: Correto. 21. (ESAF/ATRFB/2009) A Constituição Federal proíbe a aplicação de pena de morte em caso de guerra declarada. No caso de guerra declarada, pode haver pena de morte, como vimos, é uma exceção à regra de ser vedada a pena de morte(cf, art. 5, XLVII, a ). 22. (ESAF/Técnico Administrativo ANEEL/2004) Somente em casos de guerra declarada pelo Congresso Nacional a Constituição admite a tortura, como meio de obtenção de informações relevantes. 15

16 Tortura nunca poderá ser usada. Em caso de guerra externa declarada poderá a pena de morte, mas tortura não (CF, art. 5º, III e XLVII). Direitos dos presos XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; Demais direitos dos presos: LXII - ter a sua prisão comunicada imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LXIII Ser informado sobre seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, e ser assistido pela família e pelo advogado; LXIV Identificação dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial; LXV Ter sua prisão relaxada imediatamente se ela for ilegal; LXVI Não ser levado à prisão, ou não ser mantido nela, caso a lei admita liberdade provisória, seja com ou sem fiança; LXXV Receber indenização por erro judiciário, ou se ficar preso além do tempo fixado na sentença; Extradição LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; Extradição: É um pedido que um país faz a outro, quando alguém que está no território deste foi condenado ou está sendo processado por alguma infração penal no país que pediu a extradição, para que, assim, possa ser processado ou cumpra pena em seu território. Geralmente ocorre nos termos de tratados internacionais bilaterais de 16

17 extradição. Para países sem tratados com o Brasil, deverá ser observado o Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/80). A extradição geralmente é efetuada observando tratados bilaterais, mas está condicionada a observância de 3 requisitos básicos, de ordem geral: 1- Não ser crime político nem crime de opinião; 2- O crime a ele imputado deve ter dupla tipificação (ou seja, tem que ser algo que seja considerado crime tanto no país que pede a extradição quanto no Brasil); 3- A pena imposta ao extraditado não pode ser superior ao máximo da lei brasileira (30 anos). A extradição pode ser classificada como ativa ou passiva: ativa quando solicitada pelo Brasil a outro Estado (Brasil fez o pedido = ativa); passiva quando requerida por outro Estado ao Brasil (o Brasil recebeu o pedido = passiva); A Constituição só previu regras para a extradição passiva, ou seja, os casos de um país estrangeiro pedir a extradição de alguém que se encontra no território nacional, essa extradição passiva será julgada pelo STF, nos termos da Constituição, art. 102, I, g: "Compete ao STF, julgar a extradição solicitada por Estado estrangeiro". Não compete ao STF julgar, porém, a extradição ativa, que deve ser pedida diretamente pelo Presidente da República sem intervenção do Judiciário. 1 Então, podemos organizar a extradição da seguinte forma: Extradição passiva de brasileiro: nato nunca; naturalizado pode, se cometer: crime comum antes da naturalização; tráfico ilícito a qualquer tempo, na forma da lei. Extradição passiva de estrangeiro: pode ser extraditado, salvo se o motivo for crime político ou de opinião; Conceitos conexos Deportação: Ato compulsório de competência da Polícia Federal, que ocorre quando algum estrangeiro entrou irregular no País ou nele permanece sem a devida autorização (os vistos ). É um ato para 1 Pet 3569 / MS Mato Grosso do Sul / 2006: Não compete, ao STF, apreciar, nem julgar da legalidade de extradições ativas. Estas deverão ser requeridas, diretamente, pelo Estado brasileiro, aos Governos estrangeiros, em cujo território esteja a pessoa reclamada pelas autoridades nacionais 17

18 coibir a clandestinidade. Se um deportado futuramente conseguir o visto poderá ingressar no território nacional. Expulsão: A expulsão é um ato discricionário, mas ocorre quando um estrangeiro regularmente inserido no território nacional pratica um ato que torne sua permanência inconveniente ou por ter praticado algum delito ou infração prevista em lei que justifique tal medida. Segundo o Estatuto do Estrangeiro, compete ao chefe do Executivo Federal decretar a expulsão ou revogá-la segundo seus critérios de oportunidade e conveniência (art. 66). Entrega: É um ato feito por um Estado a um tribunal internacional de jurisdição permanente, como por exemplo o Tribunal Penal Internacional de Roma (conforme previsto na CF, art, 5º, 4º), a entrega de brasileiros, em princípio, é permitida. Jurisprudência relevante: Embora caiba ao STF julgar a extradição passiva, o Supremo decidiu que esta decisão está sujeita ao crivo do Presidente da República e que a decisão do Presidente da República em negar extradição é um ato político de soberania nacional, não podendo ser revisto pelo Supremo (ESAF/ATRFB/2012) A extradição será deferida pelo STF no caso de fatos delituosos puníveis com prisão perpétua, não sendo necessário que o Estado requerente assuma o compromisso de comutá-la em pena não superior à duração máxima admitida na lei penal do Brasil. O erro está em dizer que é desnecessário que o estado requerente assuma o compromisso de comutar a pena de prisão perpétua em pena não superior a 30 anos de reclusão, pena máxima aplicada no Brasil, tal entendimento foi inaugurado no julgamento da Extradição nº 855, caso do pedido de extradição por parte da República do Chile dos sequestradores do publicitário Washington Olivetto. Sabemos que extradição requer a observância de 3 requisitos básicos, de ordem geral: 1- Não ser crime político nem crime de opinião; 2- O crime a ele imputado deve ter dupla tipificação (ou seja, tem que ser algo que seja considerado crime tanto no país que pede a extradição quanto no Brasil); 2 STF - EXT

19 3- A pena imposta ao extraditado não pode ser superior ao máximo da lei brasileira (30 anos). Gabarito: errado. 24. (ESAF/ATRFB/2009) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes ou depois da naturalização. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de: Crime comum, praticado antes da naturalização; ou Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; Então, existem dois erros na questão. A extradição pode ocorrer por crime comum antes da naturalização e ainda por comprovado envolvimento em tráfico ilícito. (CF, art. 5º LI). 25. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 1988, nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime hediondo, praticado antes da naturalização. Questão literal, mas discutível. A CF diz em seu art. 5º LI que nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de: Crime comum, praticado antes da naturalização; ou Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; Ora, se analisada a literalidade, a questão está errada, pois a CF fala em crime "comum". Porém, se poderá extraditar por crime comum, por que não se poderia por um crime hediondo? A posição da ESAF foi considerar a resposta como incorreta. 26. (ESAF/ATRFB/2009) É cabível a extradição de estrangeiro por crime político. Em regra, o estrangeiro poderá ser extraditado, porém, a Constituição veda a extradição caso o pedido seja fundado em crime político ou de opinião (CF, art. 5, LI). 19

20 27. (ESAF/Auditor-Fiscal do Trabalho/2006) Não será concedida a extradição de estrangeiro por crime político, salvo se esse crime político tiver sido tipificado em tratado internacional. A Constituição não permite a extradição por crime político em qualquer caso (CF, art. 5º, LII) 28. (ESAF/SEFAZ CE/2007) A pena de banimento refere-se à expulsão de estrangeiro do país, nas situações em que cometer infração que atente contra a segurança nacional, a ordem política e social, a tranqüilidade ou moralidade pública e a economia popular. O conceito de expulsão (ato que recai sobre um estrangeiro) não se confunde com o de banimento (ato que recai sobre um nacional) que seria a perda definitiva dos direitos referentes à nacionalidade impostas a um cidadão brasileiro lembrando que o banimento é vedado pela Constituição. A expulsão é um ato discricionário, ocorre quando um estrangeiro regularmente inserido no território nacional pratica um ato que torne sua permanência inconveniente ou por ter praticado algum delito ou infração prevista em lei que justifique tal medida. Segundo o Estatuto do Estrangeiro, compete ao chefe do Executivo Federal decretar a expulsão ou revogá-la segundo seus critérios de oportunidade e conveniência (art. 66). Juiz natural (e promotor natural) outra face LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; Devido processo legal ( due process of law ) LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 20

21 Mas o que seria o devido processo legal? Segundo o Ministro do STF Celso de Mello 3, os elementos da garantia constitucional do due process of law seriam: direito ao processo (garantia de acesso ao Judiciário); direito à citação e ao conhecimento prévio do teor da acusação; direito a um julgamento público e célere, sem dilações indevidas; direito ao contraditório e a ampla defesa (direito à autodefesa e à defesa técnica advogado); direito de não ser processado com fundamento em provas revestidas de ilicitude; direito de igualdade entre as partes; direito ao benefício da gratuidade; direito à observância do princípio do juiz natural; direito ao silêncio (privilégio contra a autoincriminação); direito à prova; direito de presença e de participação ativa nos atos de interrogatório judicial dos demais litisconsortes penais passivos, quando existentes. Em outras ocasiões, já foi demonstrado que este princípio constitucional também é o responsável por trazer implicitamente o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, muito cobrado em concurso, pois é essencial para uma administração pública eficiente, célere e que respeita o Estado Democrático. Duplo grau de jurisdição: Duplo grau de jurisdição, à sua moda clássica, é a possibilidade de um reexame integral da sentença por um órgão diverso do que a proferiu e de hierarquia superior na ordem judiciária 4. No Brasil, existe possibilidade de ocorrência do duplo grau de jurisdição. Porém, segundo o Supremo, o duplo grau de jurisdição, no âmbito da recorribilidade ordinária, não consubstancia garantia constitucional 5 Isso porque existem julgados que não poderão ser revistos, como, por exemplo, aqueles de competência originária do STF, onde não é admitida a recorribilidade a instância superior. Ainda nas palavras do STF, não é possível, sob as sucessivas 3 em decisão de 2008, no HC MC/CE , Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em , Plenário, DJ de AI AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , 21

22 Constituições da República, erigir (instituir) o duplo grau em princípio e garantia constitucional, tantas são as previsões, na própria Lei Fundamental, do julgamento de única instância ordinária (ESAF/MPOG/2002) O duplo grau de jurisdição não foi erigido pelo constituinte de 1988 ao nível de direito individual fundamental. Isso mesmo. Gabarito: Correto. 30. (CESPE/OAB/2009.1) O duplo grau de jurisdição, no âmbito da recorribilidade ordinária, não consubstancia garantia constitucional. Exato. Gabarito: Correto. Contraditório e a ampla defesa LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; Súmula Vinculante nº 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante nº 14 É direito do defensor do representado ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 31. (ESAF/ATRFB/2009) O defensor do indiciado não tem acesso aos elementos de prova já documentados em procedimento investigatório realizado pela polícia judiciária. O estudo das súmulas é sempre muito importante, principalmente as vinculantes! O enunciado está errado, pois contraria a súmula vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão 6 AI AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em , 22

23 com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 32. (FGV/Fiscal-SEFAZ-RJ/2009) São assegurados o contraditório e a ampla defesa: a) apenas aos litigantes em processos judiciais. b) aos acusados em geral e aos litigantes, tanto em processos judiciais como em administrativos. c) apenas aos acusados em processos criminais. d) aos litigantes e acusados apenas em processos judiciais. e) aos acusados em processos judiciais e administrativos, quando demonstrarem necessidade financeira. O contraditório e a ampla defesa são princípios insculpidos no art. 5.º da Constituição, em seu inciso LV. Tal inciso dispõe que: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Desta forma, percebemos que qualquer litígio, judicial e administrativo, e para os acusados em geral, devem ser aplicados o contraditório e a ampla defesa sob pena de nulidade do processo. Gabarito: Letra B. Presunção de inocência LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Trânsito em julgado significa quando não houver mais como recorrer da sentença. O princípio da presunção de inocência também pode ser enxergado sob um outro prisma: ninguém precisa provar que não fez alguma coisa, o dever de provar se dá em relação à ocorrência dos fatos, quem acusa alguém de algo é que deve provar que este algo aconteceu. 33. (ESAF/Auditor-Fiscal do Trabalho/2006) Decorre da presunção de inocência, consagrada no art. 5º, da Constituição Federal, a impossibilidade de exigência de produção, por parte da defesa, de provas referentes a fatos negativos. 23

24 Ninguém precisa provar que não fez algo, pois, todos presumem-se inocentes. Gabarito: Correto. Identificação criminal LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; Este inciso foi regulamentado pela lei 12037/09 que dispõe que a identificação civil é atestada por qualquer documento público que permita a identificação, como: carteira de identidade, carteira de trabalho, passaporte e etc. A disposição não é absoluta, pois ainda que apresentado o documento público, poderá se promover a identificação criminal caso este contenha rasuras, indícios de falsificação, for constatada de pluralidade de nomes, a identificação criminal for essencial às investigações e etc. 34. (ESAF/ATA-MF/2009) O civilmente identificado pode ser submetido à identificação criminal, nos termos da lei. Desde que nos termos da lei, será possível submeter o civilmente identificado à identificação criminal (CF, art. 5º, LVIII). A lei que regulamenta tal identificação é a lei 12037/09. Gabarito: Correto. Ação penal privada subsidiária da pública LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; Em regra, os crimes são de ação penal pública. A ação penal pública é privativa do Ministério Público (art. 129, I), mas esta deve ser intentada no prazo legal (regra geral: 5 dias se o indiciado estiver preso e 15 dias se estiver solto, a partir do recebimento do inquérito policial), se excedido este prazo, o particular poderá agir com a ação privada subsidiária da pública. 35. (ESAF/ATA-MF/2009) Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal. 24

25 Exato teor do inciso LIX do art. 5º. Gabarito: Correto. 36. (ESAF/ENAP/2006) Em razão da titularidade da ação penal, conferida pela Constituição Federal ao Ministério Público, não há possibilidade de ser proposta ação privada nos crimes de ação pública. A Constituição permite em seu art. 5º, LIX a chamada ação penal privada subsidiária da pública, que é uma ação penal interposta pelo particular para poder suprir a ação penal pública que o Ministério Público deveria ter proposto, mas não propôs no prazo legal. Publicidade dos atos processuais LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; 37. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A publicidade dos atos processuais não pode ser restringida pela lei. Poderá ser restringida quando a defesa da intimidade ou o interesse social assim exigir (CF, art. 5º, LX). 38. (ESAF/ATA-MF/2009) A lei não poderá restringir a publicidade dos atos processuais. Embora em regra seja vedada tal restrição (CF, art. 5º LX), poderá ocorrer nas hipóteses constitucionais de preservação da intimidade e do interesse social. Como já dito, recomenda-se que em questões objetivas o candidato sempre analise todas as opções para verificar se a questão está tentando buscar do candidato o conhecimento sobre as regras ou sobre as exceções. Prisão LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária 25

26 competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; CF, art. 228 São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às normas da legislação especial. LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; 39. (FCC/TJAA-TRF1ª/2011) Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo, além de outra hipótese, no caso de a) tráfico de drogas. b) tortura. c) racismo. d) terrorismo. e) transgressão militar, definida em lei. Na Constituição, art. 5º, LXI temos uma proteção que garante que ninguém seja preso, a não ser que tenha sido pego em flagrante ou que uma autoridade judiciária competente para tal, através de ordem escrita e fundamentada, ordene a sua prisão. Porém, essa regra admite uma única exceção, é o caso dos militares. Os militares possuem algumas regras especiais de conduta e estão sujeitos a prisão, ordenada pelo superior hierárquico, caso cometam transgressões a determinados pontos de seus regulamentos. Vale lembrar, que essa prisão especial dos militares, por expressa disposição constitucional (CF, art º) não se sujeita (em regra) à habeas corpus, pois ela se insere no poder disciplinar de seus superiores. No entanto, atualmente, alguns tribunais já estão admitindo este habeas corpus quando o pedido se fundar em ilegalidades. Gabarito: Letra E. 26

27 40. (FCC/AJAJ-TRE-AP/2011) Bernardino foi preso, porém os policiais que o prenderam estavam encapuzados sendo impossível identificá-los. Segundo a Constituição Federal, Bernardino a) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão, porque no caso prevalece a segurança dos policiais. b) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão. c) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão apenas no ato do seu interrogatório em juízo e desde que a tenha requisitado à autoridade judiciária, sob pena de preclusão, medida essa preventiva à segurança dos policiais e para evitar a prescrição penal. d) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão porque a Constituição Federal confere aos policiais o direito de sigilo independentemente do motivo. e) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão, desde que no seu depoimento pessoal prestado à autoridade policial, a tenha requisitado, sob pena de preclusão, porque é irrelevante saber quem o prendeu com o fim de evitar a ocorrência da prescrição penal. Essa questão nos remete aos direitos dos presos, vamos relembrálos: XLVIII - ter a sua pena cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLIX - ter respeitada a sua integridade física e moral; L - No caso de "presidiárias", devem ter condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; LXII - ter a sua prisão comunicada imediatamente ao j uiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LXIII Ser informado sobre seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, e ser assistido pela família e pelo advogado; LXIV Identificação dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial; LXV Ter sua prisão relaxada imediatamente se ela for ilegal; LXVI Não ser levado à prisão, ou não ser mantido nela, caso a lei admita liberdade provisória, seja com ou sem fiança; LXXV Receber indenização por erro judiciário, ou se ficar preso além do tempo fixado na sentença; 27

28 Veja que a Constituição garante ao preso o direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial e não faz para isso nenhuma ressalva ou condição. Dessa forma a resposta é seca: Segundo a Constituição Federal, Bernardino tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão. Gabarito: Letra B. Prisão ilegal LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; Liberdade provisória LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; Prisão civil por dívida: LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; Então temos que a prisão civil por dívida, na literalidade do texto constitucional segue o seguinte: regra Não pode haver; exceção Poderá prender o responsável por inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e o depositário infiel. Nas palavras do Supremo, "a norma que se extrai do inciso LXVII do artigo 5º da Constituição Federal é de eficácia restringível (contida). Pelo que as duas exceções nela contidas podem ser aportadas por lei, quebrantando, assim, a força protetora da proibição, como regra geral, da prisão civil por dívida". Desta forma, temos a regra: Não cabe prisão civil por dívida. Essa proibição pode ser relativizada caso haja alguma lei que preveja a prisão por inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. Se a lei prever a prisão nestes casos, estará restringindo a proibição da norma. Muita atenção! Em 2008, o Supremo passou a entender não ser mais possível no Brasil a prisão civil por dívida do depositário infiel, o que motivou inclusive a edição da súmula vinculante 25: 28

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