White Paper: Investimento Responsável e o Combate ao Desmatamento nas Cadeias de Pecuária, Soja, Papel e Celulose no Brasil 14/12/2017

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1 White Paper: Investimento Responsável e o Combate ao Desmatamento nas Cadeias de Pecuária, Soja, Papel e Celulose no Brasil 14/12/2017

2 Objetivos Analisar riscos ligados a desmatamento de empresas que operam no Brasil e produzem/adquirem soja, carne bovina, papel e celulose; Identificar os riscos de investidores institucionais de empresas dessas cadeias; Propor recomendações sobre como os investidores podem gerenciar tais riscos.

3 Escopo do trabalho Panorama dos setores de pecuária, soja, papel e celulose no Brasil e sua participação no desmatamento Desenvolvimento de um framework de riscos ligados a desmatamento para empresas e investidores Entrevistas com investidores internacionais Análise do grau de transparência de 3 empresas, com base no modelo de avaliação do PRI Recomendações para gestão de riscos de investidores

4 Participação das cadeias agropecuárias na economia Participação no PIB (2016) Participação nas exportações (2016) 23,6% 46,6% 53,4% 76,4% Outros Agronegócio Outros Agronegócio Fonte: Cepea (2017); IBGE (2017) Fonte: Cepea (2017); MDIC (2017) - segundo maior produtor e maior exportador mundial - commodity brasileira mais exportada (14% das exportações) - maior rebanho do mundo - 7% do PIB e 3% das exportações

5 Participação das cadeias agropecuárias no desmatamento Desmatamento no Cerrado pela soja Desmatamento na Amazônia Legal Maior parte da expansão no Matopiba foi sobre vegetação nativa Mais de 50% do desmatamento da Amazônia em 2016 destinou-se a novas pastagens Fonte: Carneiro Filho & Costa (2016) Fonte: INPE (2017); Nobre & Assad (2017)

6 Desmatamento e o setor de pecuária Iniciativas de combate ao desmatamento Termos de Ajustamento de Conduta (TAC): frigoríficos se comprometeram a comprar de fazendas livres de desmatamento após 2009 no bioma Amazônia Compromisso Público da Pecuária (2009): Marfrig, JBS e Minerva se comprometeram a não comprar gado oriundo de áreas desmatadas após 2009 na Amazônia O percentual de fazendas que forneciam à JBS e que haviam desmatado recentemente (entre 2009 e 2013) caiu de 36% em 2009 para 4% em Fonte: Barreto & Gibbs (2015)

7 Desmatamento e o setor de pecuária Limitações no rastreamento da cadeia de pecuária Rastreamento realizado pelos frigoríficos ainda é limitado às fazendas de engorda Frigoríficos sem TAC (30% da capacidade de abate) compram gado sem verificação de origem Mecanismos de vazamento e lavagem favorecem comercialização de gado de origem ilegal Falta de rastreabilidade individual do rebanho Compromissos não contemplam o Cerrado

8 Desmatamento e o setor de soja Iniciativas de combate ao desmatamento Moratória da Soja: empresas associadas se comprometem a não comercializar nem financiar soja produzida em a reas desmatadas a partir de 22 de julho de Quase 30% da expansão da soja na Amazônia ocorreu por meio de desmatamento e, após a Moratória, houve queda significativa do desmatamento, passando para 1% em Fonte: Gibbs et al. (2015)

9 Desmatamento e o setor de soja Limitações no rastreamento da cadeia de soja Moratória da Soja não contempla o Cerrado Caso nada seja feito, estima-se que entre 31% e 34% do Cerrado remanescente seja desmatado até Fonte: Strassburg et al. (2017)

10 Desmatamento e o setor de papel e celulose Iniciativas de combate ao desmatamento Integração vertical da cadeia Certificações FSC e PEFC/Cerflor Alto grau de controle da procedência de sua matéria-prima Parcerias com pequenos produtores para complementar a necessidade de matériaprima (Fibria e Klabin 30%) monitoramento e orientação

11 Fonte: elaboração própria Fontes de riscos de investidores

12 (2) Framework de riscos de empresas (1) (1) Análise do macroambiente e do micro ambiente das empresas agropecuárias e de base florestal; (2) Identificação dos riscos associados a desmatamento que geram impacto financeiro às empresas. Fonte: elaboração própria

13 Riscos para as empresas RISCOS LEGAIS Caso o Código Florestal seja efetivamente implementado e a fiscalização ambiental dos órgãos públicos continue investigando os diferentes elos das cadeias agropecuárias, a exposição a riscos legais das empresas envolvidas direta ou indiretamente em desmatamento ilegal tende a aumentar. Ambiente de insegurança jurídica: Novo Código Florestal Apenas 13/27 Estados regulamentaram seus PRAs Ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) no STF questionando o Código Florestal Fiscalização do desmatamento: Estratégia do Ibama de fiscalização dos diferentes elos das cadeias (ex.: Operação Carne Fria) Redução do orçamento do MMA e de analistas ambientais do Ibama e ICMBio

14 Fonte: elaboração própria Framework de riscos de empresas

15 Riscos para as empresas RISCOS REPUTACIONAIS Campanhas de ONGs expondo empresas que compram commodities produzidas em áreas embargadas demonstram como questões de desmatamento podem aumentar a exposição das empresas a esse tipo de risco, gerando prejuízo à marca ou à imagem da empresa.

16 Fonte: elaboração própria Framework de riscos de empresas

17 Riscos para as empresas RISCOS COMERCIAIS Riscos comerciais podem se materializar quando clientes e consumidores boicotam empresas envolvidas em práticas de desmatamento. É também fonte de risco comercial a preferência de clientes e consumidores por produtos certificados e por empresas comprometidas com pactos de desmatamento zero. Colocar figuras

18 Fonte: elaboração própria Framework de riscos de empresas

19 Riscos para as empresas RISCOS OPERACIONAIS A redução da vegetação nativa promove alteração no ciclo da água, impactando a irrigação de áreas agrícolas e a produção de commodities, o que aumenta a exposição das empresas a riscos operacionais.

20 Fonte: elaboração própria Framework de riscos de investidores (1) Riscos ligados a desmatamento de empresas agropecuárias e de base florestal geram impacto financeiro a investidores; (2) O próprio macro e microambiente dos investidores também geram riscos. (1) (2)

21 Riscos para investidores RISCOS LEGAIS Fundos de pensão e gestores de investimentos devem considerar quaisquer questões que representem risco à rentabilidade dos investimentos (deveres fiduciários). RISCOS REPUTACIONAIS Fundos de pensão pressionados por pensionistas e ativistas para que integrem as questões ESG em sua tomada de decisão (ex.: descarbonizar portfólio, especulação imobiliária e CalPERS). RISCOS COMERCIAIS Beneficiários/fundos de pensão podem migrar para outros planos de previdência/gestores de investimentos caso os princípios não estejam alinhados com os seus.

22 dimensões geográfics e de peri odi ci dade di ferent es tor na di fíci l o us o por m Entrevistas com investidores internacionais investidores no seu dia a dia. a 1 tas r es ores Per gunta M otivações dos investidor es par a gestão do desm atam ento Barreir as par a se engajar com em presas brasileiras em desm atamento Uso de fontes de infor m ações e fer r amentas de gestão do r isco de desm atam ento Tem as levantados pelos entr evistados Materialidade do tema Gestão da reputação Apoio ao Acordo de Paris Idioma Fuso horário Falta de disposição das empresas em dialogar Pouco conhecimento dos investidores sobre desmatamento e a conexão entre desmatamento e emissões de gases de efeito estufa Informações comparáveis (CDP) Ferramentas abertas ao público auxiliam na avaliação do risco de desmatamento Necessidade de desenvolvimento de indicadores quantitativos Fonte: elaboração própria

23 Gestão de desmatamento por investidores New York State Common Retirement Fund e Green Century Capital Management: resolução à ADM requerendo estabelecimento de metas quantitativas para redução dos impactos de desmatamento de sua cadeia e publicação anual de indicadores de progresso Government Pension Fund Global (Noruega): desinvestiu de 50 empresas entre 2012 e 2015 devido a atividades de desmatamento Grupo de engajamento do PRI: diálogo com empresas da cadeia de óleo de palma para adoção de práticas sustentáveis e princípios do RSPO. Colaboração Ceres-PRI e criação do Working Group de Desmatamento Fonte: (PRI, 2017), (GIIN, 2017), (Ceres, 2017a; Forest Trends, 2016; Strom, 2015), (Climate Action Programme, 2016), (PRI, 2013a)

24 Recomendações a investidores 1 - Atuar de forma colaborativa ao se engajarem com as empresas Coalizão demonstra importância do tema Reduz custos individuais de engajamento e assimetria de informação Otimização do trabalho das empresas 2 - Solicitar informações corporativas úteis e comparáveis ao processo de avaliação de risco de investidores: Framework do Working Group de Engajamento do PRI Adaptar recomendações do TCFD para risco de desmatamento

25 Recomendações a investidores 1 - Atuar de forma colaborativa ao se engajarem com as empresas Coalizão demonstra importância do tema Reduz custos individuais Aplicação de engajamento do framework e assimetria de informação do PRI: Otimização do trabalho - Relatório das empresas de Escolha de 3 Informações empresas Sustentabilidade 2016 disponíveis - Formulário de 2 - Solicitar listadas insuficientes informações corporativas úteis e comparáveis ao processo de Referência 2016 avaliação brasileiras para análise de risco de investidores: - Questionário CDP do tema Framework do Working Florestas Group de 2016 Engajamento do PRI - Sites institucionais Adaptar recomendações do TCFD para risco de desmatamento

26 Recomendações a investidores 3 - Participar do desenvolvimento de indicadores quantitativos Facilitar a incorporação do tema na tomada de decisão dos investidores e o monitoramento do desempenho das empresas. 4 - Atentar-se às particularidades das cadeias agropecuárias e de base florestal do Brasil Atendimento ao novo Código Florestal Cadeia da pecuária é extensa (risco de fornecedores indiretos) Cerrado sem compromisso públicos

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