CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL DESTINADA A CANDIDATOS COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2ª CHAMADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL DESTINADA A CANDIDATOS COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2ª CHAMADA"

Transcrição

1 CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL DESTINADA A CANDIDATOS COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2ª CHAMADA Proceda à elaboração de uma sentença, com a data de hoje, considerando o seguinte: 1 - O Ministério Público deduziu acusação contra João Carlos Freitas Fortunato, conforme a peça junta em anexo. Nota - É intencional a omissão da qualificação jurídica dos factos constantes da acusação. Parta do princípio de que se verificaria essa qualificação e que a mesma nunca impediria a qualificação jurídica dos factos provados que considere adequada 2 - O arguido não apresentou contestação 3 - Não foi deduzido pedido de indemnização civil em anexo. 4 Realizou-se a audiência de julgamento a 2 de Abril de 2008, conforme acta junta audiência: 5 Estão juntos aos autos os seguintes documentos, que foram examinados em Cópia autenticada de caderneta da Caixa Geral de Depósitos pertencente a António Sabino (donde resulta que foi levantado o cheque referido na acusação, no valor de 3000, e que esta quantia foi reposta pela Caixa Geral de Depósitos) arguido Cópia autenticada de um cheque emitido por este no valor de 500 à ordem do Um relatório de exame pericial no qual foi analisada a escrita suspeita constante dos preenchimentos e assinaturas do cheque e da requisição de cheque, da Caixa Geral de

2 Depósitos, com data de 17 de Janeiro de 2007, e os autógrafos recolhidos do arguido, do qual resulta a conclusão seguinte: «Admite-se como provável que a escrita suspeita constante dos preenchimentos e assinaturas dos cheques e das requisições de cheques seja da autoria de João Carlos Freitas Fortunato. Haverá que considerar que nos exames de identificação e comparação de escrita não é possível equiparar as expressões utilizadas nas conclusões a termos matemáticos de probabilidade, encontrando-se as expressões hierarquizadas pela seguinte ordem: ser; muito provável; provável; pode ter sido; não concluir, pode não ter sido; provável não; muito provável não e não ser». O original desse cheque e documento de requisição. Um auto de apreensão de 26 de Janeiro de 2007, no qual se declara que ao arguido foi apreendido o bilhete de identidade nº , emitido em 07 de Janeiro de 1993, pela D.C.R.N.L., pertencente a António Sabino, e também dez telemóveis de marca Nokia. Cópia autenticada desse bilhete de identidade. Uma informação policial donde consta que o arguido vive sozinho, não tem encargos familiares e explora por conta própria uma oficina de reparação de automóveis, auferindo rendimentos mensais médios na ordem dos mil euros. 6 Em audiência, realizada em 2 de Abril de 2008, foram prestadas apenas as seguintes declarações: A testemunha António Sabino referiu ter entregue ao arguido o cheque para pagamento da reparação do seu veículo, o qual ficou naquele local para reparação. Afirmou que apenas se apercebeu de que não tinha o bilhete de identidade quando teve um acidente com o veículo, em 12 de Fevereiro de 2007, e lhe foram solicitados os documentos nessa altura. Esclareceu que o seu bilhete de identidade se encontrava dentro do porta-luvas da viatura, juntamente com os restantes documentos do veículo. A testemunha Joaquim dos Anjos, empregado da Caixa Geral de Depósitos descreveu o procedimento normal adoptado pelos empregados bancários quando são confrontados com um pedido de cheque avulso, referindo, designadamente, que ao

3 apresentante é solicitado o bilhete de identidade, que o preenchimento dos impressos de requisição pode ser feito pelo empregado e que o mesmo é entregue ao requisitante para ser assinado. Ao ver o arguido em audiência, declarou não ter dúvidas de que foi arguido quem lhe solicitou os cheques referidos na data indicada. As testemunhas António Sabino e Joaquim dos Anjos declararam que o primeiro foi reembolsado pela Caixa Geral de Depósitos da quantia total de A testemunha Jorge Figueiredo, agente da PSP que procedeu à apreensão referida, declarou que, em conversa informal com o arguido aquando dessa apreensão, este lhe disse que havia adquirido, em dia do mês de Janeiro de 2007 os sete telemóveis referidos a um indivíduo toxicodependente pela quantia de Aos autos estão juntas certidões, com nota de trânsito, das seguintes condenações do arguido: - por acórdão de 22 de Setembro de 2006, transitado em julgado a 7 de Outubro do mesmo ano, do 1 Juízo de Competência Especializada Criminal de Cascais, relativo ao processo nº1971/05.0pbcsc, pelo crime de furto qualificado, p. e p. pelos artigos 203º e 204º, nº 1, f), do Código Penal, praticado em Janeiro de 2005, foi o arguido condenado na pena de dois anos de prisão, suspensos na sua execução por dois anos; sendo que desse acórdão consta que o arguido subtraiu objectos alheios no valor de dois mil euros (que não foram recuperados), introduzindo-se numa casa de habitação sem autorização do dono, que o mesmo não prestou declarações em audiência e que a suspensão de execução da pena se fundamentou na circunstância de o mesmo não ter, à data da prática dos factos, antecedentes criminais. - por acórdão de 22 de Maio de 2007, transitado em julgado a 6 de Junho do mesmo ano, da 1ª Vara Mista do Tribunal de Sintra, relativo ao processo nº 746/05.0PCSNT, pelo crime de furto qualificado, p. e p. pelos artigos 203º e 204º, nº 2, e), do Código Penal, praticado em Fevereiro de 2005, foi o arguido condenado na pena de três anos de prisão, suspensos na sua execução por três anos; sendo que desse acórdão consta que o arguido subtraiu objectos alheios no valor de três mil euros (que não foram recuperados), introduzindo-se numa casa de habitação partindo o vidro de uma janela, que o mesmo não prestou declarações em audiência e que a suspensão de execução da pena se fundamentou na circunstância de o mesmo não ter, à data da prática dos factos, antecedentes criminais.

4 SERVIÇOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE CASCAIS Conclusão, em 12 de Janeiro de 2008 Encerro o inquérito Regº nº 34/07 O Ministério Público, ao abrigo do disposto no artigo 3º, nº 1, c), da Lei nº 60/08, de 27 de Agosto, e nos artigos 48º e segs. do Código de Processo Penal, considerando que tendo em conta os montantes envolvidos - não deverá ser aplicada pena superior a cinco anos de prisão, requer o julgamento, sob a forma comum e perante o juiz singular (artigos 14º e 16º, nº 3, do Código Penal) de João Carlos Freitas Fortunato (solteiro, mecânico, nascido em Lisboa a 14 de Fevereiro de 1977, filho de António Fortunato e de Maria Isabel Freitas, portador do B.I. nº , de 15/9/99, residente na Rua da Sociedade Recreativa, nº 5, Adroana, Cascais) Porquanto indiciam suficientemente os autos que: 1) Em dia não apurado do início de Janeiro de 2007, o arguido procedeu à reparação de uma avaria na viatura de António Sabino, enquanto mecânico de automóveis, numa oficina perto do Autódromo do Estoril, em Cascais. 2) No interior da viatura encontrava-se o bilhete de identidade nº , emitido em nome de António Sabino, de que o arguido se apoderou. 3) Pela reparação, o arguido cobrou a quantia de ) Para pagamento dessa quantia, António Sabino assinou, preencheu e entregou o cheque nº , sacado sobre a sua conta bancária nº da Caixa Geral de Depósitos. 5) Na posse do cheque, o arguido formulou o propósito de se apoderar de quantias em seu proveito, tirando partido de alguma semelhança física com

5 SERVIÇOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE CASCAIS António Sabino, de deter na sua posse o bilhete de identidade deste e os dados constantes do cheque que aquele lhe entregara, designadamente a instituição bancária sacada e o número de conta. 6) No dia 17 de Janeiro de 2007, cerca das 10h, na prossecução dos seus intentos, o arguido dirigiu-se à agência da Caixa Geral de Depósitos, sita em Cascais. 7) Dirigiu-se ao balcão e identificou-se como António Sabino, exibiu o bilhete de identidade nº , indicou o número da conta e agência onde a mesma estava sediada e requisitou um cheque avulso. 8) O empregado que o atendeu, Joaquim dos Anjos, convicto de que estava perante o verdadeiro titular da conta, preencheu o impresso de requisição com os dados fornecidos pelo arguido, que, para o efeito, assinou com o nome de António Sabino, e entregou-lhe o cheque nº para levantamento directo de fundos. 9) Seguidamente, o arguido preencheu e assinou o referido cheque, apondo, no espaço destinado à assinatura do sacador, o nome de António Sabino como se de assinatura sua deste se tratasse, nele escreveu a data de. 17/1/2007 e preencheu-o por extenso e numerário com a quantia de ) Acto contínuo, o arguido dirigiu-se à caixa e apresentou o cheque a pagamento, exibindo o bilhete de identidade nº ) O empregado, após verificar a sua identidade, inscreveu os dados constantes do bilhete de identidade no rosto do cheque, tendo o arguido assinado no verso com o nome de António Sabino. 12) Convicto de que o arguido era o legítimo titular do cheque, o empregado entregou-lhe a quantia de 3000, titulada no mesmo, que o arguido veio a gastar em seu proveito.

6 SERVIÇOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE CASCAIS 13) Até à data, o arguido não restituiu a referida quantia de ) No seguimento da reclamação apresentada pelo sacado António Sabino, a Caixa Geral de Depósitos creditou-lhe na conta ) Em data não apurada de Janeiro de 2007, o arguido recebeu de um indivíduo cuja identidade não foi possível apurar e que aparentava ser toxicodependente sete telemóveis de marca Nokia, no valor total de 2000, por eles pagando a quantia total de ) O arguido agiu livre, deliberada e conscientemente, pretendendo iludir terceiros e auferir um benefício económico que de direito lhe não pertencia. 17) Sabia o arguido que o bilhete de identidade nº não lhe pertencia e quis fazê-lo seu. 18) Sabia o arguido que os telemóveis referidos eram provenientes de furtos e roubos e tinham um valor superior a ) Sabia o arguido que todas as condutas, acima descritas eram proibidas e punidas por lei. Pelo exposto, o Ministério Público imputa ao arguido João Carlos Freitas Fortunato a prática de

7 SERVIÇOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE CASCAIS Prova: - cheque junto a fls. 5 - documentos juntos a fls. 10 a 20 - relatório de exame pericial junto a fls. 45 a 53 - auto de apreensão junto a fls testemunhas: António Sabino, id. a fls. 23 Joaquim dos Anjos, id. a fls. 25 Jorge Figueiredo, agente da PSP. id. a fls.28 Medida de coacção: Uma vez que não se verifica nenhuma das situações a que se reporta o artigo 204º do C.P.P., o arguido aguardará os ulteriores termos do processo em liberdade, mediante termo de identidade e residência, já prestado (artigo 196º do C.P.P.) Proceda à notificação do ilustre defensor (fls. 56) e às restantes notificações legais artigos 277º, nº 3, e 283º, nº 5 e 6, do C.P.P. Acto processual elaborado em processador de texto e revisto pelo signatário artigo 94º, nº 2, do C.P.P. Cascais, 12 de Janeiro de 2008 O Procurador Adjunto

8 JUÍZOS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA CRIMINAL DE CASCAIS ACTA DE AUDIÊNCIA DE JULGAMENTO PROCESSO COMUM SINGULAR Nº 571/07. PECSC DATA: 2 de Abril de 2008 INÍCIO: 15h. 15m. TERMO: 16h. 45m. MAGISTRADO JUDICIAL PRESENTE: Dr. Bártolo Correia dos Santos MAGISTRADA DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Drª Maria da Glória Pereira FUNCIONÁRIA JUDICIAL: Maria Susana Costa DEFENSORA: Drª Alice Cotovia PRESENTES: Todas as pessoas convocadas ----Aberta a audiência, o Mº Juiz fez uma exposição sucinta sobre o objecto da causa, tendo dado a palavra à Digna Magistrada do Ministério Público e à ilustre defensora oficiosa do arguido para, querendo, indicarem os factos que se propõem provar, tendo ambas dito que prescindiam de tais exposições. ----O Mº Juiz advertiu o arguido de que era obrigado a responder com verdade às perguntas que lhe iam ser feitas sobre a sua identidade, sob pena de incorrer em responsabilidade criminal Identificou-se o arguido da forma seguinte: JOÃO CARLOS FREITAS FORTUNATO, solteiro, mecânico, nascido em Lisboa a 14 de Fevereiro de 1977, filho de António Fortunato e de Maria Isabel Freitas, portador do B.I. nº , de 15/9/99, residente na Rua da Sociedade Recreativa, nº 5, Adroana, Cascais O arguido foi advertido de que tem o direito de prestar declarações em qualquer altura da audiência, desde que se refiram ao objecto do processo, sem que, no entanto, o seu silêncio o possa desfavorecer, tendo o mesmo declarado que não pretendia prestar declarações Seguidamente, passou o Tribunal a ouvir as testemunhas de acusação, que se identificaram da seguinte forma:---

9 JUÍZOS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA CRIMINAL DE CASCAIS ----ANTÓNIO SABINO, id. a fls. 23 dos autos Prestou juramento legal e aos costumes disse ser queixoso, facto que não o impede de dizer a verdade JOAQUIM DOS ANJOS, id. a fls. 25 dos autos Prestou juramento legal e aos costumes disse ser empregado da Caixa Geral de Depósitos, facto que não o impede de dizer a verdade JORGE FIGUEIREDO, agente da P.S.P. de Cascais. id. a fls. 28 dos autos Prestou juramento legal e aos costumes disse nada Seguidamente, o Mº Juiz determinou que ficasse consignado que o Tribunal examinou o cheque junto a fls. 5, os documentos juntos a fls. 10 a 20, o relatório de exame pericial junto a fls. 45 a 53 e o auto de apreensão junto a fls Seguidamente, o Mº Juiz deu à palavra à Digna Magistrada do Ministério Público e à ilustre defensora do arguido para alegações finais, findo o que perguntou ao arguido se algo mais tinha a dizer em sua defesa, ao que este respondeu negativamente Seguidamente, o Mº Juiz ditou para a acta o seguinte:--- DESPACHO ---Para leitura de sentença, designo o próximo dia 7 de Abril, pelas 10 horas Notifique Logo foram todos os presentes notificados Para constar se lavrou a presente acta, que, depois de lida e achada conforme, vai ser assinada.---

10

Prática Processual Penal CASO 4

Prática Processual Penal CASO 4 Prática Processual Penal CASO 4 Imagine que no dia 05-04-2017 recebeu no seu escritório a notificação que se anexa (despacho a que alude o artigo 313, nº 1 e 2 do CPP e cópia da acusação), que lhe havia

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL DESTINADA A CANDIDATOS COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL DESTINADA A CANDIDATOS COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL DESTINADA A CANDIDATOS COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Proceda à elaboração de um acórdão com a data de hoje, considerando o

Leia mais

1º Ponto: O Ex.mo Sr. Procurador apresentou uma proposta quanto aos turnos de verão, proposta esta que oportunamente será objecto de discussão.

1º Ponto: O Ex.mo Sr. Procurador apresentou uma proposta quanto aos turnos de verão, proposta esta que oportunamente será objecto de discussão. = ACTA DE REUNIÃO = Aos 3 dias do mês de Outubro de 2007, pelas 10 horas, reuniram-se na sala de biblioteca do Tribunal de Família e Menores de Cascais, os Senhores Procuradores-Adjuntos: Drs. Beça Pereira,

Leia mais

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça - 2013 DO JULGAMENTO Recebendo a acusação, o juiz designa dia, hora e local para a audiência, não devendo decorrer mais

Leia mais

Exame de Prática Processual Penal

Exame de Prática Processual Penal Exame de Prática Processual Penal I No dia 20/02/06 António foi surpreendido na sua caixa do correio com uma notificação do Tribunal ali colocada nesse dia que, recebendo a acusação que contra si era deduzida

Leia mais

Exame de Prática Processual Penal 23 de Janeiro de 2009

Exame de Prática Processual Penal 23 de Janeiro de 2009 No dia 6 de Maio de 2008, António, alegando urgente necessidade de auxiliar um seu irmão a fazer face a inesperadas despesas de saúde, convenceu Maria, com quem vivia em situação análoga à dos cônjuges,

Leia mais

Exame Prática Processual Penal

Exame Prática Processual Penal Exame Prática Processual Penal GRUPO I Um processo crime contém peças cuja cronologia obedece a uma ordem temporal. Acresce que o Principio da Preclusão obriga à existência dessa mesma ordem. Tendo isto

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL

CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL PROVA VIA ACADÉMICA 1ª CHAMADA CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO Nota- A cotação máxima exige um tratamento completo das várias

Leia mais

Assunto: Habeas corpus. Exequibilidade de sentença condenatória. Recurso. Trânsito

Assunto: Habeas corpus. Exequibilidade de sentença condenatória. Recurso. Trânsito Processo n.º 22/2019. Habeas corpus. Requerente: A. Requerido: Ministério Público. Assunto: Habeas corpus. Exequibilidade de sentença condenatória. Recurso. Trânsito em julgado. Prisão preventiva. Data

Leia mais

Da perda de bens: Dispõe o art. 111º, n.º 2 do C.P.:

Da perda de bens: Dispõe o art. 111º, n.º 2 do C.P.: Da perda de bens: Dispõe o art. 111º, n.º 2 do C.P.: São também perdidos a favor do Estado ( ), as coisas, direitos ou vantagens que, através do facto ilícito típico, tiverem sido adquiridos, para si ou

Leia mais

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça - 2013 DO ARGUIDO (artigo 57.º CPP) Assume a qualidade de arguido todo aquele contra quem for deduzida acusação ou requerida

Leia mais

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica ORDEM DOS ADVOGADOS CNA Comissão Nacional de Avaliação PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica Prática Processual Penal e Direito Constitucional e Direitos Humanos (8 Valores) 22 de Julho de 2011 Responda a todas

Leia mais

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROGRAMA

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROGRAMA ORDEM DOS ADVOGADOS COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PRÁTICA PROCESSUAL PENAL PROGRAMA I DO INÍCIO DO PROCESSO (o crime e sua natureza) 1 - Crimes públicos, semi-públicos e particulares; 1.1 - Queixa,

Leia mais

Exame de Prática Processual Penal 1º Curso Estágio 2006

Exame de Prática Processual Penal 1º Curso Estágio 2006 Exame de Prática Processual Penal 1º Curso Estágio 2006 Na sequência de participação criminal validamente apresentada o M.P. instaurou inquérito e, a final, tendo encerrado o inquérito, deduziu acusação

Leia mais

ECLI:PT:TRC:2011: TAVIS.C1.A6

ECLI:PT:TRC:2011: TAVIS.C1.A6 ECLI:PT:TRC:2011:295.09.4TAVIS.C1.A6 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trc:2011:295.09.4tavis.c1.a6 Relator Nº do Documento Jorge Dias Apenso Data do Acordão 12/07/2011 Data de decisão sumária

Leia mais

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP).

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP). DETENÇÃO 1- Definição. Medida cautelar de privação da liberdade pessoal, não dependente de mandato judicial, de natureza precária e excepcional, que visa a prossecução de finalidades taxativamente 1 previstas

Leia mais

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça - 2013 DO ARGUIDO (artigo 57.º CPP) Assume a qualidade de arguido todo aquele contra quem for deduzida acusação ou requerida

Leia mais

Exmo. Senhor Juiz de Instrução

Exmo. Senhor Juiz de Instrução Serviços do Ministério Público de [ ] Processo N.º [ ] Exmo. Senhor Juiz de Instrução [ ], Queixosa e Ofendida nos autos acima referenciados, estando em tempo, e sendo sua intenção apresentar requerimento

Leia mais

Código de Processo Penal

Código de Processo Penal Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código de Processo Penal 2019 19ª Edição Atualização nº 4 1 [1] Código do Trabalho CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Atualização nº 4 EDITOR EDIÇÕES ALMEDINA, S.A. Rua Fernandes

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL

CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS PROVA ESCRITA DE DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL PROVA VIA PROFISIONAL 1ª CHAMADA CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO 1. Relatório e saneamento. 2. Descrição dos factos provados

Leia mais

RELATÓRIO (artigo 213º do Estatuto do Ministério Público) 1.

RELATÓRIO (artigo 213º do Estatuto do Ministério Público) 1. Inquérito nº 21/2016.RMP-I Acordam na Secção Disciplinar do Conselho Superior do Ministério Público Em 16 de Junho de 2016 foi recebido na Procuradoria-Geral da República um requerimento do Senhor Dr.

Leia mais

Processo n.º 429/2015 Data do acórdão:

Processo n.º 429/2015 Data do acórdão: Processo n.º 429/2015 Data do acórdão: 2015-5-28 (Autos em recurso penal) Assuntos: prática de novo crime no período de pena suspensa corrupção activa art.º 54.º, n.º 1, alínea b), do Código Penal revogação

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 4291/17.0T8AVR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 4291/17.0T8AVR. Insolvência pessoa singular (Apresentação) Insolvência pessoa singular (Apresentação) 99917687 CONCLUSÃO - 06-12-2017 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Amélia Rodrigues Nogueira) =CLS= SENTENÇA RELATÓRIO ÂNGELA MARIA DOS SANTOS PEREIRA,

Leia mais

Processo: 143/12.8TAETZ Instrução N/Referência: ACTA DE AUDIÊNCIA DE DEBATE INSTRUTÓRIO

Processo: 143/12.8TAETZ Instrução N/Referência: ACTA DE AUDIÊNCIA DE DEBATE INSTRUTÓRIO Processo: 143/12.8TAETZ Instrução N/Referência: 625472 ACTA DE AUDIÊNCIA DE DEBATE INSTRUTÓRIO Data: 14-11-2013 Hora: 09:30 Juíza de Direito: Dra. Ana Mafalda Sequinho dos Santos Procuradora-Adjunta: Dra.

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 9.480/13.3 TBVNG 2º Juízo Cível Insolvente: FERNANDO JORGE MARTINS PEREIRA DA SILVA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos

Leia mais

MUNICIPÍO DE FERREIRA DO ZEZERE LISTAGEM DE PROCESSOS JUDICIAIS PENDENTES E SUA EVOLUÇÃO PROCESSUAL (Em cumprimento do artigo 25.º, n.º 2, alínea c),

MUNICIPÍO DE FERREIRA DO ZEZERE LISTAGEM DE PROCESSOS JUDICIAIS PENDENTES E SUA EVOLUÇÃO PROCESSUAL (Em cumprimento do artigo 25.º, n.º 2, alínea c), MUNICIPÍO DE FERREIRA DO ZEZERE LISTAGEM DE PROCESSOS JUDICIAIS PENDENTES E SUA EVOLUÇÃO PROCESSUAL (Em cumprimento do artigo 25.º, n.º 2, alínea c), conjugado com o artigo 35.º, n.º 4, ambos da Lei n.º

Leia mais

a) Aprecie a responsabilidade penal de Ananias, Ventura e Zacarias

a) Aprecie a responsabilidade penal de Ananias, Ventura e Zacarias 33.º Curso Via Académica 2.ª Chamada GRELHA DE VALORAÇÃO E CORREÇÃO em fundamentos consistentes. GRUPO I a) Aprecie a responsabilidade penal de Ananias, Ventura e Zacarias Ananias: - 1 (um) Crime de Corrupção

Leia mais

ANO /10.7TELSB Acusado um arguido por crime de falsificação de documento e burla qualificada na forma tentada. Absolvição.

ANO /10.7TELSB Acusado um arguido por crime de falsificação de documento e burla qualificada na forma tentada. Absolvição. ANO 2011 1. 853/98.0JAPRT (Caso Rui Pedro) crime de rapto agravado. Acusado 1 arguido. Acusação em 11-02-2011. Interposto recurso pelo Ministério Público. Por Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de

Leia mais

MUNICIPÍO DE FERREIRA DO ZEZERE LISTAGEM DE PROCESSOS JUDICIAIS PENDENTES E SUA EVOLUÇÃO PROCESSUAL (Em cumprimento do artigo 25.º, n.º 2, alínea c), conjugado com o artigo 35.º, n.º 4, ambos da Lei n.º

Leia mais

DIREITO PENAL. Exame de Ordem Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL

DIREITO PENAL. Exame de Ordem Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL DIREITO PENAL PEÇA PROFISSIONAL Agnaldo, que reside com sua esposa, Ângela, e seus dois filhos na cidade de Porto Alegre RS, pretendendo fazer uma reforma na casa onde mora com a família, dirigiu-se a

Leia mais

Título Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça

Título Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral Direção-Geral da Administração da da Justiça - 2013 da Justiça DAS MEDIDAS DE COAÇÃO E DE GARANTIA PATRIMONIAL AS MEDIDAS DE COAÇÃO SÃO RESTRIÇÕES ÀS LIBERDADES DAS PESSOAS EM FUNÇÃO DE EXIGÊNCIAS

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2015: PQLSB.L1.5

ECLI:PT:TRL:2015: PQLSB.L1.5 ECLI:PT:TRL:2015:393.14.2PQLSB.L1.5 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2015:393.14.2pqlsb.l1.5 Relator Nº do Documento José Adriano rl Apenso Data do Acordão 09/06/2015 Data de decisão sumária

Leia mais

PROGRAMA PROCESSO PENAL (V Curso formação Juízes, Procuradores e Defensores /2014)

PROGRAMA PROCESSO PENAL (V Curso formação Juízes, Procuradores e Defensores /2014) PROGRAMA PROCESSO PENAL (V Curso formação Juízes, Procuradores e Defensores - 2013/2014) 1. Aulas: I- METODOLOGIA As sessões de trabalho vão decorrer: a) Leitura, seguida de esclarecimentos e discussão

Leia mais

IDENTIFIQUE COMO VERDADEIRAS OU FALSAS CADA UMA DESTAS AFIRMAÇÕES, INDICANDO UMA SÓ NORMA PROCESSUAL JUSTIFICATIVA DA RESPECTIVA OPÇÃO:

IDENTIFIQUE COMO VERDADEIRAS OU FALSAS CADA UMA DESTAS AFIRMAÇÕES, INDICANDO UMA SÓ NORMA PROCESSUAL JUSTIFICATIVA DA RESPECTIVA OPÇÃO: Exame de Prática Processual Penal 12 de Abril de 2008 I IDENTIFIQUE COMO VERDADEIRAS OU FALSAS CADA UMA DESTAS AFIRMAÇÕES, INDICANDO UMA SÓ NORMA PROCESSUAL JUSTIFICATIVA DA RESPECTIVA OPÇÃO: 1 O Assistente

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Proc. n.º 03/2016 Requerente: Sara Requerida: S.A. 1. Relatório 1.1. A Requerente, pretendendo a resolução do vinculo contratual que a une com a Requerida, vem alegar, em sede de petição inicial, que:

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 710/11.7 TBVNG - 2º Juízo Cível Insolvente: JOSÉ MANUEL DA SILVA MACEDO Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

Lei nº 5/2002, de 11 de Janeiro

Lei nº 5/2002, de 11 de Janeiro Lei nº 5/2002, de 11 de Janeiro Estabelece medidas de combate à criminalidade organizada e económicofinanceira e procede à segunda alteração à Lei nº 36/94, de 29 de Setembro, alterada pela Lei nº 90/99,

Leia mais

Lei n.º 5/2002, de 11 de Janeiro *

Lei n.º 5/2002, de 11 de Janeiro * Lei n.º 5/2002, de 11 de Janeiro * CAPÍTULO I Artigo 1.º Âmbito de aplicação 1 - A presente lei estabelece um regime especial de recolha de prova, quebra do segredo profissional e perda de bens a favor

Leia mais

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE GOLFE Conselho Disciplinar. Acórdão

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE GOLFE Conselho Disciplinar. Acórdão Pág. 1 de 4 Processo Disciplinar nº 3/2009 Arguido: E.M.; Acórdão I Preâmbulo Vem o presente processo disciplinar instaurado contra E.M., detentor da licença federativa nº [ ], em consequência dos factos

Leia mais

ANO /10.0TELSB Crime de tráfico de estupefacientes agravados, participação em

ANO /10.0TELSB Crime de tráfico de estupefacientes agravados, participação em ANO 2012 1. 24/10.0TELSB Crime de tráfico de estupefacientes agravados, participação em associação criminosa e falsificação de documento. Acusados 2 arguidos. Apreendidos, substância estupefaciente (haxixe),

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 772.021; Ap.: TC. Fam./Men. Matosinhos, 6º Juízo; Ap.e2: M. ; Ap.o3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. O Ap.e discorda da sentença de 1ª instância que o condenou a pagar à Ap.a o montante

Leia mais

Processo n.º 493/2016 Data do acórdão:

Processo n.º 493/2016 Data do acórdão: Processo n.º 493/2016 Data do acórdão: 2018-7-26 (Autos em recurso penal) Assuntos: art. o 60. o do Código de Processo Penal admissibilidade do enxerto cível na acção penal tutela penal de conflitos também

Leia mais

FAQ s de Contra-ordenações

FAQ s de Contra-ordenações FAQ s de Contra-ordenações O que é uma contra-ordenação? Constitui contra-ordenação todo o facto ilícito, típico, culposo, punível com coima. Para se estar perante uma contra-ordenação é necessário que

Leia mais

Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social

Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social Artigo 86. o Publicidade do processo e segredo de justiça 1. O processo penal é, sob pena de nulidade, público a partir

Leia mais

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa A Ré, Q - Gestão e Exploração Hoteleira, Lda no seu requerimento de interposição do recurso, requereu o

Leia mais

ACORDAM, EM CONFERÊNCIA, EM NOME DO POVO, NA 1ª SECÇÃO DA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL SUPREMO.

ACORDAM, EM CONFERÊNCIA, EM NOME DO POVO, NA 1ª SECÇÃO DA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL SUPREMO. . Câmara Criminal PROCESSO N.º 7634 ACÓRDÃO ACORDAM, EM CONFERÊNCIA, EM NOME DO POVO, NA 1ª SECÇÃO DA CÂMARA CRIMINAL DO. Na Sala Criminal do Tribunal Provincial do Bengo, foi acusado, em Processo de Polícia

Leia mais

Decisão proferida em Conferência na 3.ª Secção do Tribunal da Relação de Lisboa

Decisão proferida em Conferência na 3.ª Secção do Tribunal da Relação de Lisboa Processo n 804/I3.4YRLSB. LI MDE Sumário : O Tribunal da Relação deve prestar o seu consentimento (artigo 7., n. 2, al. g) e n 4 da Lei 35/2015), nomeadamente por força do princípio do reconhecimento mútuo

Leia mais

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL P 2 Na peça profissional que vale cinco pontos e nas cinco questões a seguir que valem um ponto cada uma, faça o que se pede, usando os espaços indicados no presente caderno

Leia mais

CoNSELHo SuPERIoR. Ratificação de pena de expulsão Processo n.º 3/2013-CS/RP

CoNSELHo SuPERIoR. Ratificação de pena de expulsão Processo n.º 3/2013-CS/RP CoNSELHo SuPERIoR Ratificação de pena de expulsão Processo n.º 3/2013-CS/RP Relator: Carlos Pinto de Abreu Participante: Instituto de Gestão Financeira e de Infra estruturas da Justiça, I.P. Arguido: Dr..

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2888/17.7T8AVR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2888/17.7T8AVR. Insolvência pessoa singular (Apresentação) Insolvência pessoa singular (Apresentação) 98861538 CONCLUSÃO - 28-09-2017 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Amélia Rodrigues Nogueira) =CLS= SENTENÇA RELATÓRIO FRANCISCO ANTÓNIO FONSECA

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: FAZER PAGAMENTOS CHEQUES

ÁREA DE FORMAÇÃO: FAZER PAGAMENTOS CHEQUES ÁREA DE FORMAÇÃO: FAZER PAGAMENTOS CHEQUES Índice Características Modalidades de emissão Endosso Encargos Consequências do uso indevido Cuidados a ter na emissão 2 Características Os cheques são um instrumento

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação) Insolvência pessoa singular (Apresentação) 372152053 CONCLUSÃO - 04-01-2018 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto João Sampaio) =CLS= I Relatório João Miguel Dinis de Almeida, solteiro, contribuinte

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2011: PDFUN.A.L1.9.E0

ECLI:PT:TRL:2011: PDFUN.A.L1.9.E0 ECLI:PT:TRL:2011:33.07.6PDFUN.A.L1.9.E0 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2011:33.07.6pdfun.a.l1.9.e0 Relator Nº do Documento Cid Geraldo rl Apenso Data do Acordão 22/09/2011 Data de decisão

Leia mais

Lei n. o 5/

Lei n. o 5/ Lei n. o 5/2002 11-01-2002 Diploma consolidado Assunto: Estabelece medidas de combate à criminalidade organizada e económico-financeira e procede à segunda alteração à Lei n.º 36/94, de 29 de setembro,

Leia mais

CORRUPÇÃO E CRIMINALIDADE CONEXA. Relatório Síntese

CORRUPÇÃO E CRIMINALIDADE CONEXA. Relatório Síntese CORRUPÇÃO E CRIMINALIDADE CONEXA Relatório Síntese 2014-2016 CRIMES DE CORRUPÇÃO E CRIMINALIDADE CONEXA DADOS ESTATÍSTICOS GERAIS DOS ANOS JUDICIAIS DE 2014/2015 e 2015/2016 1. DADOS GERAIS 1.1. Processos

Leia mais

Título Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça

Título Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral Direção-Geral da Administração da da Justiça - 2013 da Justiça DA PROVA (artigos 124.º e segs.) CONSTITUEM OBJETO DE PROVA TODOS OS FACTOS JURIDICAMENTE RELEVANTES PARA A EXISTÊNCIA OU INEXISTÊNCIA

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Processo n.º 1290/2015 Requerente: José Requerida:, Lda 1. Relatório 1.1. O requerente, alegando deficiências no serviço que lhe foi prestado pela requerida, consistente na reparação do seu automóvel,

Leia mais

ACORDAM NA SECÇÃO DISCIPLINAR DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. Por despacho do Senhor Vice-Procurador-Geral da República, datado de 8 de

ACORDAM NA SECÇÃO DISCIPLINAR DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. Por despacho do Senhor Vice-Procurador-Geral da República, datado de 8 de Inquérito Disciplinar n.º 18/17 RMP-PI Relator: [...] ACORDAM NA SECÇÃO DISCIPLINAR DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO I RELATÓRIO 1. Por despacho do Senhor Vice-Procurador-Geral da República,

Leia mais

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Armando Jorge Macedo Teixeira foi, por sentença de 11 de janeiro de 2019, declarado em situação de Insolvência.

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Armando Jorge Macedo Teixeira foi, por sentença de 11 de janeiro de 2019, declarado em situação de Insolvência. Sócio da Sociedade, SAI Unipessoal, Lda. Insolvência de: Armando Jorge Macedo Teixeira Processo n.º 5189/18.0T8OAZ Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro Juízo de Comércio de Oliveira de Azeméis Juiz 2

Leia mais

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa Processo nº 3336/2016 TÓPICOS Produto/serviço: Serviços postais e comunicações electrónicas Tipo de problema: Contratos e vendas Direito aplicável: Alínea d) do artigo 12º nº 10 do Regulamento da Portabilidade

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Atos Probatórios Parte 2 Prof. Pablo Cruz Avaliação de prova Art. 297. O juiz formará convicção pela livre apreciação do conjunto das provas colhidas em juízo. Na consideração

Leia mais

ÍNDICE. prefácio da 10ª edição 7 prefácio da 1ª edição 9 abreviaturas 11

ÍNDICE. prefácio da 10ª edição 7 prefácio da 1ª edição 9 abreviaturas 11 ÍNDICE prefácio da 10ª edição 7 prefácio da 1ª edição 9 abreviaturas 11 PRINCÍPIOS 1. Princípio da oficialidade 13 2. Princípio da legalidade 14 3. Princípio da acusação 16 4. Princípio do inquisitório

Leia mais

DECISÃO. A situação em apreço desenvolve-se nos seguintes contornos de facto:

DECISÃO. A situação em apreço desenvolve-se nos seguintes contornos de facto: PARECER Nº 8/PP/2011-P CONCLUSÕES: 1. O simples acto de indicação de um advogado como testemunha em determinado processo judicial, tendo o mesmo recusado a depor sob a invocação do segredo profissional,

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 10.767/11.5 TBVNG 1º Juízo Cível Insolvente: ANA ALEXANDRA DE OLIVEIRA PAIVA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

PROCURADORIA DA REPÚBLICA DA COMARCA DE LISBOA OESTE Coordenação MEMORANDO 1/2019. Violência Doméstica

PROCURADORIA DA REPÚBLICA DA COMARCA DE LISBOA OESTE Coordenação MEMORANDO 1/2019. Violência Doméstica PROCURADORIA DA REPÚBLICA DA COMARCA DE LISBOA OESTE Coordenação MEMORANDO 1/2019 Violência Doméstica ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS ANOS DE 2016, 2017 E 2018 A Magistrada do Ministério Público Coordenadora da

Leia mais

DECRETO N.º 379/X. Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto

DECRETO N.º 379/X. Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto DECRETO N.º 379/X Procede à terceira alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto, adaptando o regime de identificação criminal à responsabilidade penal das pessoas colectivas A Assembleia da República decreta,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 0551/14 Data do Acordão: 18-06-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo LEI APLICÁVEL RELAÇÃO

Leia mais

S U M Á R I O. Processo n.º 764/2018 Data do acórdão: Assuntos:

S U M Á R I O. Processo n.º 764/2018 Data do acórdão: Assuntos: Processo n.º 764/2018 Data do acórdão: 2018-12-13 (Autos em recurso penal) Assuntos: roubo em valor elevado medida da pena de prisão S U M Á R I O Na medida da pena do crime de roubo em valor elevado feita

Leia mais

CÓDIGO PENAL CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

CÓDIGO PENAL CÓDIGO DE PROCESSO PENAL LEI E PROCESSO CÓDIGO PENAL CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 2018 6ª Edição Atualização nº 2 CÓDIGO PENAL CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Atualização nº 2 EDITOR EDIÇÕES ALMEDINA, S.A. Rua Fernandes Tomás nºs 76, 78,

Leia mais

Juízes: Viriato Manuel Pinheiro de Lima (Relator), Song Man Lei e Sam Hou Fai. SUMÁRIO:

Juízes: Viriato Manuel Pinheiro de Lima (Relator), Song Man Lei e Sam Hou Fai. SUMÁRIO: . Recurso jurisdicional em matéria penal. Recorrente: A. Recorrido: Ministério Público. Assunto: Revista. Autorização. Validação. Data do Acórdão: 21 de Novembro de 2018. Juízes: Viriato Manuel Pinheiro

Leia mais

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Quando as

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Quando as Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Quando as partes, em caso de litígio resultante de um serviço público essencial, optem por recorrer a mecanismos de resolução extrajudicial

Leia mais

RECURSOS EM GERAL.

RECURSOS EM GERAL. RECURSOS EM GERAL www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. DISPOSIÇÕES GERAIS... 4 2. RECURSOS EM SENTIDO ESTRITO (RESE)...8 3. JULGAMENTO DOS RECURSOS...11 4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO...15 5. REVISÃO CRIMINAL...

Leia mais

Processo de arbitragem. Sentença

Processo de arbitragem. Sentença Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Secretária do processo: Maria Miguel Oliveira Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade

Leia mais

Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. Elementos estatísticos Área Criminal

Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. Elementos estatísticos Área Criminal Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa Elementos estatísticos Área Criminal 1º Semestre 2016 versus 1º Semestre 2015 2016 1. Introdução Por forma a fazer uma avaliação da actividade do Ministério Público

Leia mais

PN ; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO: PN.1768.07-5; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Ap.: Ap.o: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO: (a) Os recorrentes não se conformam com a sentença de primeira instância que julgou improcedentes

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação

ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO (RGF) Questões de Deontologia Profissional

Leia mais

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL PEÇA PROFISSIONAL O Ministério Público ofereceu denúncia contra Alexandre Silva, brasileiro, casado, taxista, nascido em 21/01/1986, pela prática de infração prevista

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 1626/17.9T8VNF. Insolvência pessoa coletiva (Requerida)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 1626/17.9T8VNF. Insolvência pessoa coletiva (Requerida) CONCLUSÃO - 14-12-2017 Insolvência pessoa coletiva (Requerida) 156013542 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Pedro Alexandre Paixão) =CLS= NOVO BANCO, S.A., pessoa coletiva número 513204016,

Leia mais

O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DAS SECRETARIAS JUDiCIAIS E A REALIZAÇÃO DO SERVIÇO URGENTE.

O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DAS SECRETARIAS JUDiCIAIS E A REALIZAÇÃO DO SERVIÇO URGENTE. consta da fotocópia de fs. 231, datado de 13/1/98, através do qual O Exmo. Juiz de Instrução Criminal de...deu um provimento, cujo teor determinação do Exmo. Sr. Juiz de Direito não colide - apresentasse

Leia mais

INSCRIÇÃO COMO ADVOGADO

INSCRIÇÃO COMO ADVOGADO INSCRIÇÃO COMO ADVOGADO RNE 52-A/2005 (alterado pela Deliberação n.º 3333-A/2009) DOCUMENTOS A ENTREGAR : 1) Requerimento de inscrição de Advogado (anexo A); 2) 3 Boletins de Inscrição com a assinatura

Leia mais

PROGRAMA. 4. O conceito de crime e o processo penal: pressupostos materiais e processuais da responsabilidade penal.

PROGRAMA. 4. O conceito de crime e o processo penal: pressupostos materiais e processuais da responsabilidade penal. DIREITO PROCESSUAL PENAL PROGRAMA I INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL PENAL 1. O funcionamento real do sistema penal: os dados da PGR (2010), do Relatório Anual de Segurança Interna (2011) e o tratamento

Leia mais

PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO 20 MAIO Área de Prática Processual Civil (5,5 Valores) GRELHA DE CORREÇÃO

PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO 20 MAIO Área de Prática Processual Civil (5,5 Valores) GRELHA DE CORREÇÃO PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO 20 MAIO 2016 Área de Prática Processual Civil (5,5 Valores) GRELHA DE CORREÇÃO Grupo I (4 Valores) Imagine que a sua Cliente, sedeado no Cacém,

Leia mais

ACÓRDÃO. RÉUS: MORAIS FERNANDO JOAO, ESPÍRITO FERNANDO JOAO e ANTÓNIO PAULINO.

ACÓRDÃO. RÉUS: MORAIS FERNANDO JOAO, ESPÍRITO FERNANDO JOAO e ANTÓNIO PAULINO. 1ª SECÇÃO DA CÂMARA CRIMINAL ACÓRDÃO HABEAS CORPUS: nº178 RÉUS: MORAIS FERNANDO JOAO, ESPÍRITO FERNANDO JOAO e ANTÓNIO PAULINO. ACORDAM EM NOME DO POVO: Acordam no Tribunal Supremo I Relatório 1. DOMINGOS

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas. Prof. Karina Jaques

LEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas. Prof. Karina Jaques LEGISLAÇÃO DO MPU Lei Orgânica do MPU Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas Prof. Karina Jaques MPU Instituição permanente Essencial à função jurisdicional do Estado Defensora Ordem jurídica

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0834/10 Data do Acordão: 07-12-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE CONTRA-ORDENAÇÃO DEDUÇÃO ACUSAÇÃO

Leia mais

Coordenação e Regência: Professor Doutor Augusto Silva Dias

Coordenação e Regência: Professor Doutor Augusto Silva Dias DIREITO PROCESSUAL PENAL 4.º ANO NOITE Coordenação e Regência: Professor Doutor Augusto Silva Dias Colaboração: Professor Doutor Rui Soares Pereira e Mestres João Gouveia de Caires e António Brito Neves

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores RICARDO TUCUNDUVA (Presidente) e MACHADO DE ANDRADE.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores RICARDO TUCUNDUVA (Presidente) e MACHADO DE ANDRADE. fls. 3 Registro: 2016.0000693613 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Procedimento Investigatório Criminal (pic-mp) nº 0022705-36.2016.8.26.0000, da Comarca de Carapicuíba, em que é denunciante

Leia mais

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa Processo nº 3172/2016 RESUMO: A reclamação tem por base um contrato de prestação de serviços para limpeza de uma mala que a reclamante entregou na empresa reclamada. Após a limpeza a reclamante entendeu

Leia mais

ACORDAM NA SECÇÃO DISCIPLINAR DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Começamos por referir que o presente processo resultou da conversão do

ACORDAM NA SECÇÃO DISCIPLINAR DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Começamos por referir que o presente processo resultou da conversão do Processo n.º [...]/18 (Processo disciplinar em que é visado o procurador-adjunto Lic. [...], colocado na Secção de [...] do DIAP da comarca do [...]). ACORDAM NA SECÇÃO DISCIPLINAR DO CONSELHO SUPERIOR

Leia mais

Gabinete de Auditoria e Qualidade APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2008

Gabinete de Auditoria e Qualidade APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2008 REGULAMENTO MUNICIPAL PARA O LICENCIAMENTO DAS ACTIVIDADES DE VENDA AMBULANTE DE LOTARIAS, DE VENDA DE BILHETES PARA ESPECTÁCULOS OU DIVERTIMENTOS PÚBLICOS EM AGÊNCIAS OU POSTOS DE VENDA E DE REALIZAÇÃO

Leia mais

JURISPRUDÊNCIA JURISPRUDÊNCIA DIREITO DO CONSUMO

JURISPRUDÊNCIA JURISPRUDÊNCIA DIREITO DO CONSUMO JURISPRUDÊNCIA JURISPRUDÊNCIA DIREITO DO CONSUMO SENTENÇA JULGADO DE PAZ n.º 929/2016 JP 1 Análise do caso: A., consumidor, comprou um telemóvel da marca H à empresa B. Um mês depois, o sistema de som

Leia mais

Prática Processual Civil I 30 de Janeiro de 2009

Prática Processual Civil I 30 de Janeiro de 2009 Prática Processual Civil I 30 de Janeiro de 2009 Leia com atenção os textos que seguem e responda de maneira clara e concisa às questões que vão colocadas, fundamentando sempre as respostas que der nos

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2006: AB

ECLI:PT:TRE:2006: AB ECLI:PT:TRE:2006:518.06.1.AB http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2006:518.06.1.ab Relator Nº do Documento Martins Simão Apenso Data do Acordão 30/05/2006 Data de decisão sumária Votação unanimidade

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Código Eleitoral Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública. Ac.-TSE 21295/2003: cabimento de ação penal privada subsidiária

Leia mais

CORRECÇÃO DIREITO E PROCESSO CIVIL ESTÁGIO 2011/2012 JULHO DE 2012

CORRECÇÃO DIREITO E PROCESSO CIVIL ESTÁGIO 2011/2012 JULHO DE 2012 CORRECÇÃO DIREITO E PROCESSO CIVIL ESTÁGIO 2011/2012 JULHO DE 2012 A presente grelha de correção é feita de forma sucinta, indicando o que de essencial deve ser referido pelo aluno estagiário. Cotação

Leia mais

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa Instruções para os trabalhadores a recibo verde da Câmara Municipal de Lisboa Os trabalhadores a recibo verde que configuram verdadeiros contratos de trabalho deverão proceder da seguinte forma: 1- Elaborar

Leia mais

Anexo à Instrução nº 5/98 III - TELECOMPENSAÇÃO DE CHEQUES. 12º. (Objecto)

Anexo à Instrução nº 5/98 III - TELECOMPENSAÇÃO DE CHEQUES. 12º. (Objecto) Anexo à Instrução nº 5/98 III - TELECOMPENSAÇÃO DE CHEQUES 12º. (Objecto) Podem ser apresentados para telecompensação, em Lisboa, os cheques e documentos afins, conforme tipos e códigos constantes da Parte

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRÁTICA Prática Caso: Após uma discussão, na porta de sua residência, com o vizinho João de Souza, José da Silva efetuou disparos de arma de fogo (a qual tinha o regular

Leia mais

Reconhecimento de pessoas ou coisas arts. 226 a 228. Reconhecimento de pessoas

Reconhecimento de pessoas ou coisas arts. 226 a 228. Reconhecimento de pessoas Reconhecimento de pessoas ou coisas arts. 226 a 228 1 Reconhecimento de pessoas Conceito: Meio de prova formal, por intermédio do qual alguém é chamado a verificar e confirmar a identidade de uma pessoa

Leia mais

GRELHAS DE CORRECÇÃO

GRELHAS DE CORRECÇÃO ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO RNE / RGF GRELHAS DE CORRECÇÃO Questões

Leia mais