A CONTRIBUIÇÃO DA CONTABILIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR

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1 A CONTRIBUIÇÃO DA CONTABILIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR Amália Lopes de Amorim Machado¹, Rogério Capobianco Oliveira² ¹Universidade do Vale do Paraíba, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Avenida Shishima Hifumi, 2911 Urbanova São José dos Campos São Paulo Cep: amalialopes@bol.com.br ²Universidade do Vale do Paraíba, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Avenida Shishima Hifumi, 2911 Urbanova São José dos Campos São Paulo Cep: rogeriocapobianco@hotmail.com Resumo- A contribuição da contabilidade como ferramenta para o desenvolvimento e sustentabilidade do terceiro setor tem por objetivo evidenciar as informações econômico-financeiras por meio das demonstrações contábeis e relatórios apresentados de forma transparente, e pertinente ao processo nas tomadas de decisão por parte dos usuários internos e externos interessados nos eventos que venham a modificar o patrimônio das entidades sem fins lucrativos. O propósito do presente trabalho é demonstrar a importância da contabilidade e suas informações para a constante credibilidade, crescimento e continuidade do terceiro setor. Palavras-chave: Contabilidade. Terceiro Setor. Desenvolvimento e Sustentabilidade. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Introdução A sociedade vivencia um momento histórico, a crise global. Momento esse que vai colocar em xeque o desenvolvimento e a sustentabilidade de algumas organizações, e também afetará o terceiro setor, que sobrevive basicamente dos recursos repassados pelo governo e pelas empresas privadas, que agora estão mais focadas e preocupadas com sua própria sobrevivência financeira. A contabilidade é primordial para o desenvolvimento e sustentabilidade econômica de todas as organizações, inclusive das entidades sem fins lucrativos e não governamentais como as que pertencem ao terceiro setor. Além de gerar benefícios, proporciona uma maior visibilidade perante as partes interessadas (usuários internos e externos), quando bem evidenciadas as suas contas e resultados, abre-se também a possibilidade de maior captação de recursos. O objetivo deste trabalho é apresentar a contabilidade como ferramenta de relevante contribuição para o terceiro setor. Toda a informação contábil registrada a partir da captação de recursos obtidos por meio de eventos econômicos, os quais, depois de codificados, são transformados em relatórios úteis aos gestores, dá suporte às tomadas de decisões, cujas consequências impactam no patrimônio da organização. Autores como Luiz Francisco Peyon, entre outros nos últimos anos, se empenharam em desenvolver pesquisas e trabalhos sobre a importância da contabilidade voltada para o terceiro setor, e, ainda hoje, essa temática continua a ser explorada por grandes profissionais dessa área, dentre eles, Osório Cavalcante de Araújo e Paulo Arnaldo Olak, que destacam a necessidade da busca por informações e soluções contábeis para o crescimento e continuidade das entidades sem fins lucrativos. Metodologia Este trabalho foi elaborado de acordo com informações apuradas e selecionadas por meio de pesquisas bibliográficas, em livros e artigos científicos publicados em periódicos atualizados sobre contabilidade, desenvolvimento, sustentabilidade e entidades sem fins lucrativos (terceiro setor), expondo o conceito de autores para a fundamentação e sustentação de todo o contexto. Também foram utilizadas buscas em sites para demonstrações de dados estatísticos, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Terceiro Setor Fernandes (1994) apud Olak/Nascimento (2008) reforça que a expressão terceiro setor, é a que vem encontrando maior aceitação dentre outras usadas para designar o conjunto de iniciativas provenientes da sociedade, voltadas à produção de bens públicos. No Brasil, a expressão vigente, até mesmo por força dos diversos dispositivos contemplados na legislação pertinente, sempre foi entidades sem fins lucrativos. Ser terceiro setor significa participar 1

2 de um terceiro segmento, além do Estado e do mercado, sendo uma gestão privada com dinheiro público. Em um último levantamento desenvolvido em parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (ABONG) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) constatou-se que, em 2005, existiam 338 mil entidades com esse perfil de fundações privadas e associações sem fins lucrativos no Brasil. As entidades sem fins lucrativos são instituições privadas com propósitos específicos de provocar mudanças sociais e cujo patrimônio é constituído, mantido e ampliado a partir das contribuições, doações, subvenções, receitas de aplicações financeiras, receitas de capital, receita de venda de produtos, mercadorias e serviços. Algumas delas sobrevivem, ainda, de taxas cobradas da comunidade e o seu resultado positivo não é destinado aos detentores do patrimônio líquido. O lucro ou prejuízo dessas instituições são denominados, respectivamente, de superávit ou déficit. Os recursos recebidos para atender atividades ou projetos específicos de forma separada, em fundos, são registrados pela contabilidade valendo-se das restrições impostas pelos doadores externos à entidade ou mesmo observando restrições impostas pelos órgãos diretivos da entidade. Aplicam-se a essas entidades os Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas interpretações técnicas e comunicados técnicos, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Com a reforma do Estado, no início da década de 90, surgiram diversas necessidades de mudanças na estrutura estatal. A privatização, ou desestatização de algumas atividades em que o Estado participava ativamente, foi uma delas. Com esse fenômeno, o Estado passou a exigir da sociedade maior participação para a consecução de objetivos e execução de tarefas que não competiam exclusivamente a ele. Segundo Osório (2005), no bojo dessa reforma administrativa, surgiram as Organizações Sociais (OS s) criadas pela Lei de 15 de maio de 1998, e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP s), criadas pela Lei de 23 de março de 1999, ambas são sem fins lucrativos e de direito privado. Têm objetivos similares, atuam praticamente no mesmo campo. Podem se beneficiar de recursos públicos, entretanto não se confundem. Figura 1 Organograma do Terceiro Setor Fonte: Terceiro Setor - Gestão das Entidades Sócias (ONG - OSCIP - OS) Um estudo sobre entidades sem fins lucrativos no Brasil, do ponto de vista legal, remete a um pinçar de leis e normas em diversos dispositivos, desde a Constituição Federal, leis, decretos, instruções normativas e outros atos normativos. A Constituição Federal diz em seu art.150 que sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos de lei. As entidades sociais são beneficiadas por regulamentações específicas, as quais concedem imunidades e isenções tributárias e previdenciárias. Esses benefícios estão regulamentados pelas legislações das três instâncias de poder: federal, estadual e municipal. A situação de imunidade tributária é caracterizada quando o contribuinte fica formalmente desobrigado de recolher os impostos, graças a uma garantia constitucional. A imunidade tributária é exclusivamente instituto constitucional, ou seja, é uma não incidência constitucionalmente qualificada. Exclusivamente em tal caso, a desobrigação de recolher é concedida em caráter definitivo e só a 2

3 alteração nos objetivos da entidade ou o desvio de finalidade poderão suspender essa situação. A isenção é a situação tributária na qual o contribuinte está desobrigado de recolher os impostos por um período predefinido, seja determinado ou indeterminado. Trata-se de uma situação precária que poderá ser suspensa a qualquer tempo, seja por vencimento do prazo estabelecido ou em razão de mudança na política de captação de determinado tributo. Diferentemente do que ocorre na imunidade tributária na isenção, existe a possibilidade criada por lei, de não tributar. O benefício da isenção de tributos e os benefícios fiscais são possíveis nos âmbitos federal, estadual e municipal, tanto para a entidade quanto para seus doadores, porém, sempre proveniente de uma lei. Desenvolvimento e Sustentabilidade Sustentabilidade é assegurar a realização das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de garantir suas próprias necessidades, com a devida importância dos três pilares: ambiental, social e econômicofinanceiro que são interdependentes e mutuamente sustentadores. Figura 2 - Elementos e indicadores Econômico Ambiental Social Inclui, por exemplo, os gastos e benefícios, produtividade no trabalho, criação de emprego, despesas em serviços externos, despesas em investigação e desenvolvimento, investimentos em educação e outras formas de capital humano. O aspecto econômico inclui, embora não se limite só a ele, a informação financeira e respectivas declarações. Inclui, por exemplo, impacto dos processos, produtos, serviços no ar, água, solo, biodiversidade e saúde humana. Inclui, por exemplo, o tratamento que se dá aos grupos minoritários e às mulheres, o trabalho feito em favor dos menores, a saúde e segurança ocupacionais, estabilidade do empregado, direito trabalhista, direitos humanos, salários e condições de trabalho nas relações externas. Fonte: A Global Reporting Initiative (GRI) é um acordo internacional, criado com uma visão de longo prazo, cuja missão é elaborar e difundir as diretrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade aplicáveis globalmente e voluntariamente pelas organizações que desejam dar informação sobre os aspectos econômicos, ambientais e sociais das suas atividades, produtos e serviços. A GRI é um marco para a comunicação externa de informação para as empresas, no que diz respeito as suas atuações para melhorar a sustentabilidade e os resultados dessa atuação. A contabilidade é a alavanca na construção do desenvolvimento sustentável das organizações. Nos últimos anos foram feitos progressos verdadeiramente surpreendentes na área de gerenciamento e relatório ambiental e, mais recentemente, o mesmo ocorreu quanto à conscientização sobre a responsabilidade social e à crescente compreensão dos desafios da sustentabilidade. Conceito de Contabilidade Na visão de Peyon (2004), conceito é a representação, pelo pensamento, de um objeto ausente. Um conceito para contabilidade adequado a essa visão é dado pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, e diz que: contabilidade é um sistema de informações e avaliações para prover usuários com demonstrações e análises de natureza financeira e de produtividade da entidade objeto da contabilização. A Presença da Contabilidade O patrimônio, em sua expressão monetária, é o objetivo da contabilidade. Portanto, para Peyon (2004), a contabilidade estará presente onde existir um patrimônio para ser administrado, seja ele pertencente a uma pessoa física ou a uma pessoa jurídica. A contabilidade tem técnicas próprias para se expressar e que são prerrogativas da profissão do contabilista. Dentre elas, em destaque está a análise e revisão dos fatos e informações sobre as mutações patrimoniais. A contabilidade visa também à guarda de informações e ao fornecimento de elementos para tomada de decisões. O Sistema de Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor Evidenciar, sintetiza Ferreira (1999) apud Osório (2005), é tornar evidente; mostrar com clareza; comprovar. Evidenciação contábil tem um sentido mais restrito que informação contábil, posto que a informação é um conjunto amplo que pode ser estruturado de acordo com a necessidade dos diversos usuários, e a evidenciação refere-se aos diversos métodos como essas informações estão disponíveis aos usuários. 3

4 Figura 3 Estrutura do Sistema de Informações Contábeis. Fonte: Gestão Contábil Para o Terceiro Setor De acordo com Iudícibus (2000) apud Osório (2005), esses métodos abrangem: formas de apresentação das demonstrações contábeis, informação entre parênteses, notas de rodapé (explicativas), quadros e demonstrativos suplementares, comentários do auditor e relatório da diretoria. Esses métodos de evidenciação são os utilizados para a consecução de seus objetivos, inerentes à publicação da situação patrimonial, econômica e financeira, visando fornecer aos seus principais usuários informações que deem subsídio a sua tomada de decisão, inclusive pelas organizações do terceiro setor. Para Osório (2005), a evidenciação, como instrumento de informação, é o canal utilizado no processo de comunicação entre a entidade e os tomadores de decisão nas organizações. A visão sistêmica da organização com o conhecimento de todos os seus processos, de suas necessidades informativas, de suas relações com o ambiente em que atua, deve ser considerada pelo contador para a montagem do sistema de informações contábeis da organização. A matéria-prima da contabilidade é a informação. Para produzir relatórios confiáveis é necessário que os dados que alimentam o sistema de informações contábeis sejam concisos. A informação contábil é transmitida em documentos, livros, papéis, registros e outras peças que dão lastro à escrituração. Demonstrações Contábeis Destaca Osório (2005), para as organizações do terceiro setor, o Conselho Nacional de Contabilidade (CFC), ao editar a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica número 10 (NBC T 10), relacionada aos aspectos contábeis específicos em entidades diversas, dedicou cinco itens, dos vinte que a compõem, para evidenciar os aspectos relacionados ao registro de operações e formato das demonstrações contábeis. O item 10.4 dessa mesma norma trata das fundações, o item 10.8 trata das cooperativas, o item 10.6 trata das entidades que recebem subsídios, subvenções e doações, o item trata das entidades sindicais e associações de classe e, por fim, o item 10.19, de forma mais genérica, trata de entidades sem finalidade de lucros. A Norma Brasileira de Contabilidade Técnica NBC T 10.19, em seu subitem , estabelece critérios e procedimentos de avaliação, registro de transações e eventos, bem como a estruturação das demonstrações contábeis, determinando as informações mínimas que devem ser divulgadas pelas organizações do terceiro setor. Além das demonstrações convencionais, como Balanço Patrimonial, Demonstrações do Superávit ou do Déficit do Exercício e Demonstração do Patrimônio Social, a entidade poderá elaborar outras Demonstrações de Natureza Gerencial como a Demonstração do Fluxo do Disponível e Demonstração de Informações Sociais. As informações contidas nas demonstrações contábeis, desde a apresentação das origens até aplicação dos recursos aplicados, serão um alicerce para a tomada das principais decisões a respeito da continuidade da organização. Resultados A transparência no terceiro setor pode ser auxiliada pela contabilidade através da demonstração dos resultados alcançados, pois se torna cada vez mais necessária a demonstração dos recursos arrecadados pelas entidades e, também, da aplicação destes recursos. Os usuários em potencial possuem interesses comuns nas informações sobre os serviços prestados pelas entidades, pois a eles interessam a eficiência dos seus serviços e a capacidade de continuar a prestá-los. Outros organismos, tais como bancos, financeiras, governo, incluindo os empregados, necessitam conhecer a capacidade de geração de 4

5 caixa para cumprimento de suas obrigações assumidas perante esses usuários ou os interessados nas informações. Para os usuários internos, dirigentes, empregados, voluntários e clientes primários, mais do que para qualquer outro, as informações extraídas da contabilidade possuem grande valor, posto que medem seu desempenho e são poderosos auxiliares quando se trata de planejamento e controle das atividades da gestão da organização. Os resultados indicam a necessidade da contabilidade como um instrumento de sistema de informação gerencial, capaz de contribuir para a consolidação do terceiro setor. Discussão A sustentabilidade é o fator que propiciou a expansão do terceiro setor, que sempre dependeu de fontes de recursos, seja do Estado, de empresas ou organizações internacionais. A procura pela sustentabilidade marca o fim dessa dependência, graças ao desenvolvimento de projetos de geração de receita, diversificação de fontes de financiamento, profissionalização de recursos humanos e voluntariado, estratégias de comunicação, avaliação de resultados e desenvolvimento de uma estrutura gerencial eficiente. Ampliada a importância do terceiro setor, aumentaram-se as verbas alocadas para ele, seja por instituições de financiamento, por empresas ou pessoas, seja pelo apoio dos governos ou pela geração de receitas próprias. Dessa forma, desenvolveu-se a necessidade de se apresentar uma contabilidade com informações fidedignas aos seus diversos tipos de usuários. Na medida em que a contabilidade atender as organizações do terceiro setor e demonstrar a clareza dos números para os seus usuários (público externo), será possível a prestação de contas que estimule a entrada de mais recursos garantindo assim a sustentabilidade e desenvolvimento da entidade ao longo do tempo. Conclusão Ante todo esforço dispendido e toda coleta das informações em vários meios possíveis, verificouse que a contabilidade, como ferramenta no terceiro setor, não é apenas um meio de escrituração ou atendimento das leis fiscais e tributárias, mas, sim, um meio complexo para determinar quais caminhos legais as instituições sociais sem fins lucrativos podem tomar, a fim de se beneficiar em benesses legais, como isenções e imunidades. Apesar das características do terceiro setor, uma das discussões da teoria contábil é se são necessárias regras específicas para ele ou se as regras contábeis aplicadas ao setor privado são válidas. Porém, não existe uma teoria contábil do terceiro setor, da mesma forma que não existe uma teoria contábil do setor público. Isto não impede que alguns aspectos presentes de forma significativa nas entidades do terceiro setor recebam a atenção neste capítulo, como é o caso da doação e das parcerias. Além disto, também têm sido encontrados na literatura os termos entidades filantrópicas, de interesse social, non-profit, entre outros. De uma forma geral, essas entidades atuam no sentido de promover o bem-estar comum da sociedade. Por esse motivo, geralmente são entidades sem fins lucrativos, onde parte dos recursos é proveniente das doações do setor privado ou do governo. Assim, por todo exposto, conclui-se que a contabilidade deve ser aplicada com transparência e evidenciação de práticas que geram resultados positivos, auxiliando na busca de soluções para os paradigmas ambientais, sociais e econômicos, pois sendo um importante meio de fornecer informações, deve procurar responder a este novo desafio, satisfazendo todos os usuários interessados na crescente e sadia atuação dessas organizações na sociedade. Percebe-se, ainda, uma tendência ao se tentar sistematicamente conceituar ou diferenciar a contabilidade no terceiro setor, como se fosse muito diferente da contabilidade do primeiro ou segundo setores. A contabilidade é uma ciência e é aplicada a todos os casos isoladamente, mas de forma científica. As novas empresas públicas ou privadas e as que estão por vir deverão enquadrar-se na legislação vigente em nosso ordenamento jurídico, os profissionais do setor contábil deverão estar preparados para atuar não apenas no primeiro, segundo ou terceiro setor, mas, principalmente, no quarto e quinto setores, que certamente serão criados e ainda os desconhecemos. Referências ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para organizações do terceiro setor. São Paulo: Atlas, COELHO, Simone de Castro Tavares. Terceiro Setor: Um estudo comparado entre Brasil e Estados Unidos. São Paulo: Senac,

6 PEYON, Luiz Francisco. Gestão contábil para o terceiro setor. Rio de Janeiro: Freira Bastos, OLAK, Paulo Arnaldo; NASCIMENTO, Diogo Toledo. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos. 2. ed. Atlas, SILVA, Maria das Graças Bigal Barboza da. Terceiro Setor: gestão das entidades sociais (ONG OSCIP OS). Belo Horizonte: Fórum, TOLEDO, Antonio Luiz de; WINDT, Márcia Cristina Vaz dos Santos; CÉSPEDES, Lívia. Código Tributário Nacional, Código de Processo Civil, Constituição Federal. 3.ed. São Paulo: Saraiva. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. Estudo identifica 338 mil Fundações Privadas e Associações. Disponível em: < oticia_visualiza.php?id_noticia=1205&id_pagina=1 >. Acesso em 29 jun GLOBAL REPORTING INITIATIVE. Visão da GRI. Disponível em: < Portuguese.htm>. Acesso em 15 ago

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