PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-BACHARELADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-BACHARELADO"

Transcrição

1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-BACHARELADO

2 0 UNIVERSIDADE DE CUIABÁ CUIABÁ / MT

3 1 UNIVERSIDADE DE CUIABÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá, homologado pelo Colegiado do Curso. Cuiabá / MT 2016

4 2 SUMÁRIO LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS... 6 APRESENTAÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) DADOS GERAIS DO CURSO PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS RESPONSABILIDADE SOCIAL POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO CONCEITOS ACADÊMICOS MODELO ACADÊMICO CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL AULA MODELO MATERIAL DIDÁTICO PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS BSC ACADÊMICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS OBJETIVOS DO CURSO ESTRUTURA CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR INTERDISCIPLINARIDADE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ACESSIBILIDADE PLENA COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA... 53

5 TÓPICOS ESPECIAIS DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS CONTEÚDOS CURRICULARES PLANO DE ENSINO EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ATIVIDADES PRÁTICAS: AULAS PRÁTICAS E ESTÁGIO CURRICULAR AULAS PRÁTICAS ESTÁGIO CURRICULAR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO OBJETIVOS CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO AVALIAÇÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES APOIO AO DISCENTE APOIO EXTRACLASSE APOIO PSICOPEDAGÓGICO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ATIVIDADES EXTRACURRICULARES PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ATIVIDADES DE TUTORIA TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO- APRENDIZAGEM NÚMERO DE VAGAS PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO PPC... 81

6 4 4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO GESTÃO DO CURSO RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR CORPO DOCENTE DO CURSO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO Experiência Profissional do Corpo Docente EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS PERIODICIDADE DAS REUNIÕES REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO TUTORES TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA RESPONSABILIDADE DOCENTE PELA SUPERVISÃO DA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA... Erro! Indicador não definido. 5 INFRAESTRUTURA GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS SALA DE PROFESSORES SALAS DE AULA ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA BIBLIOTECA

7 ACERVO BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIBLIOTECA VIRTUAL PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS LABORATÓRIOS LABORATÓRIOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE REQUISITOS LEGAIS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N , de 27 de dezembro de 2012) TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n /2005) PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD INFORMAÇÕES ACADÊMICAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ANEXO I

8 6 LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso Quadro 4 - BSC Acadêmico Quadro 6 - Composição do NDE Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes Figura 2- Aula Modelo Figura 3 - Tempos Didáticos Tabela 1- Matriz Curricular Tabela 2- Infraestrutura da IES Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca Tabela 4 - E-Books Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases

9 7 APRESENTAÇÃO A Universidade de Cuiabá entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Ciências Biológicas foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no estudante e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o estudante como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensinoaprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a construção de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos acadêmicos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem. Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas. Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Ciências Biológicas será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário. A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

10 8 1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO 1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. A Universidade de Cuiabá faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da Educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON,UNOPAR e UNIDERP. Dados Institucionais da Kroton Educacional CNPJ/MF n.º / Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP SP CEP: São Paulo SP Fone: (11) comunicação@kroton.com.br Home Page: Principais Dirigentes Executivos Presidente (CEO): Rodrigo Galindo Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno 1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA IUNI Educacional S.A. CNPJ n.º / Rua: Av. Manoel José de Arruda, Cidade: Cuiabá CEP Fone: (65) Home page:

11 9 Registro na Junta Comercial do Estado NIRE Representante Legal da Mantenedora NOME Gislaine Moreno FUNÇÃO Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal 1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) Universidade de Cuiabá Rua: Avenida José Manoel de Arruda, 3.100, Jardim Europa Cidade: Cuiabá CEP Fone: : (65) Home page: Atos Legais: Credenciamento: o Universidade: Portaria MEC nº DOU nº 126, de 04/07/1997; Recredenciamento: o Universidade: Portaria MEC nº 1691 / 316 DE 15/04/2013 Dirigentes da IES NOME Fernando Ciriaco Dias Neto FUNÇÃO Diretor

12 10 Histórico da IES Localizada em uma região rica em recursos naturais e que oferece grandes possibilidades de desenvolvimento econômico regional e nacional, a Universidade de Cuiabá, com sede em Cuiabá, Estado de Mato Grosso, ocupa uma posição estratégica dentro de todo este sistema, pois vem contribuindo para o desenvolvimento da região pela pesquisa, pela formação de profissionais para dar suporte a esse desenvolvimento, bem como a preservação e promoção do bem comum, por meio de seus numerosos serviços de extensão. A Universidade de Cuiabá - UNIC foi reconhecida pela Portaria do MEC n.º 1.691, de 02 de dezembro de Em 14/02/90, a União das Escolas Superiores de Cuiabá, deu entrada junto ao Conselho Federal de Educação do projeto de transformação das Faculdades Integradas de Cuiabá, em Universidade de Cuiabá UNIC. Pelo Parecer CFE n. º 02/91, de 29/01/91, foi aprovada a Carta Consulta e pela Portaria n.º 02/91 de 19/02/91 foi nomeada a Comissão de Acompanhamento, que de imediato iniciou os trabalhos. Até 2016 a UNIC formou mais de alunos distribuídos em seus três campi. Seu quadro de professores é constituído por cerca de 648 docentes, incluindo doutores, mestres e especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Além disso, conta com aproximadamente 437 funcionários técnico-administrativos diretos que prestam apoio nos diversos órgãos e setores da Universidade. Comprometida com a comunidade da qual faz parte, a UNIC através de sua ação social, atendeu gratuitamente nos últimos quatro anos, aproximadamente, pessoas carentes nas suas Clínicas, em seu Núcleo de Assistência Jurídica, nos Prontos-socorros e Creches, e discentes no seu Programa de Interiorização Universitária já em descontinuidade. A Universidade, portanto, assume seu papel e a função que a sociedade espera enquanto centro aberto receptador e decodificador dos anseios da comunidade, laboratório de fomentação do saber, de interpretação da realidade, de formação de recursos humanos capazes de atuar e interferir na comunidade, contribuindo para a mudança do meio. A UNIC, por seu porte e pela qualidade de seus cursos, desfruta de uma posição de destaque regional. A UNIC atualmente possui alunos matriculados nos 34 cursos de graduação ofertados e distribuídos nos três campi. Dispõe de um Centro de Pós-Graduação que já formou mais de alunos e conta hoje com 1554 alunos matriculados nos 46 cursos de especialização Lato Sensu e MBA ofertados nas diversas áreas de conhecimento, 6 Cursos de Pós graduação Stricto Sensu, sendo 5 Mestrados e 2 Doutorado. Missão Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.

13 11 Visão Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua. Valores Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas; Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos; Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações; Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações; Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade; Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito. Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região Mato Grosso tem uma população estimada no ano de 2016 de milhões de habitantes (IBGE 2016) nos seus 141 municípios, distribuídos em km², em um espaço físico com quatro ecossistemas complexos Pantanal, Cerrado, Floresta Amazônica e Araguaia; que associados à baixa densidade demográfica apresentam grandes desafios para área educacional e socioambiental, derivadas do processo de (re)ocupação ocorridos nos anos 70, com forte presença dos estados do Sul e Sudeste, influenciando sobretudo nos saberes tradicionais. Figura 1 Localização geográfica do Estado de Mato Grosso e da capital Cuiabá. Fonte:

14 12 Em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) o estado de Mato Grosso ocupa a 11ª posição, segundo os dados do PNUD (2013), o que deixa o estado na pior posição em relação aos demais do Centro-Oeste, com um valor de 0,725, que é inferior ao valor do Brasil (0,727), cuja variação é de 0 a 1; para especialistas isto é considerado um médio desenvolvimento nacional. Dos 141 municípios, 48 tem alto índice e 05 baixo; esses parâmetros de referência são baseados na longevidade, nível de escolaridade e renda. Em contrapartida o PIB é um dos mais altos do pais (14º), com R$ bilhões no ano de 2012, devido a grande arrecadação do agronegócio (IBGE 2016). Conforme dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Ensino Médio constata-se que a situação permanece grave, quando Mato Grosso que ocupa a 24ª posição no ranking nacional atingindo uma pontuação de 2,7 pontos. O contexto é preocupante se considerarmos que houve uma queda a partir de 2013 ocorrendo regressão dos índices em 3,1% (IDEB 2013). Segundo o IBGE (2016) a capital do estado Cuiabá possui uma população estimada no ano de 2016 de 585 mil habitantes, com um IDH Municipal (2010) de 0,785. O PIB per capita a preços correntes no ano de 2013 é de R$ 31 mil; e o valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes urbano gira em torno de R$ DADOS GERAIS DO CURSO Instituição: Universidade de Cuiabá / Campus Beira Rio Endereço: Avenida Manoel José de Arruda, 3100, BairroJardim Cuiabá- MT Ciências Biológicas: Bacharelado Nº de vagas ofertadas: 60 vagas semestrais Turno de funcionamento: Noturno Regime de Matrícula: Seriado Semestral Duração do Curso: 8 semestres Carga Horária Total: 3200 horas Coordenador do Curso: Fábio André Miotto Atos legais: Europa, CEP o Ato de criação/ Autorização: Decreto Federal - S/Nº de 07/07/1992 o Renovação do Reconhecimento pela Portaria Ministerial nº de 16/06/2005 Contexto Educacional do Curso O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

15 13 Refletir sobre o Projeto Pedagógico do curso de Ciências Biológicas Bacharelado é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca de superação é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. É necessário que o curso de Ciências Biológicas Bacharelado, permanentemente, busque desafios para a própria superação. Só será possível manter a perenidade institucional se formos capazes de criar, como tarefa coletiva, um projeto pedagógico transformador, capacitando-o para sua real missão que é Formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho. Nesse sentido, o curso de Ciências Biológicas Bacharelado adota práticas de estudos com metodologias e atividades de aprendizagem que provoquem em seus alunos o desenvolvimento da auto-aprendizagem, que estimulem a autonomia intelectual, a articulação entre teoria e prática, através de pesquisas individuais e coletivas, e a participação em atividades de extensão, como requisitos à formação de um profissional autônomo e competente. O Estado de Mato Grosso vem se destacando, nas últimas décadas, pelo dinamismo econômico, pela posição destacada no agronegócio brasileiro, e pela sua contribuição à expansão das exportações brasileiras. Ao mesmo tempo, o Estado ganha evidência pela exuberância de seus recursos naturais e pela diversidade dos seus ecossistemas, sobre os quais a expansão econômica vem gerando uma intensa pressão antrópica. A história recente de Mato Grosso se caracteriza pelo intenso e rápido processo de ocupação da fronteira agrícola com a penetração da moderna agropecuária, que projeta o Estado como um dos mais importantes pólo produtor e exportador do Brasil. A agropecuária é a base da economia de Mato Grosso e carro chefe da expansão econômica das últimas décadas, representando cerca de 36,3% do PIB estadual, em 2003, tendo registrado uma taxa média de crescimento de 14,3% ao ano, no período 1985/2003), o dobro do apresentado pela agropecuária do Centro-oeste e da indústria do Estado. De acordo com o IBGE, no ano pesquisado a soma total das riquezas produzidas no Estado correspondeu a R$ 71,4 bilhões (PIB mato-grossense), com o agronegócio sendo o setor com maior participação na composição da cifra. A capital Cuiabá respondeu por 17,4% deste volume, com um Produto Interno Bruto de R$ 12,4 bilhões, o maior na unidade federada. Levantamento recente feito pelo governo federal cita Mato Grosso no Índice de Desenvolvimento da Família (IDF), o que melhor retrata condição de pobres no país. O Estado aparece em 10º lugar, de acordo com levantamento divulgado pelo Censo de 2010, o Índice aponta Mato Grosso com 0,62 pontos numa escala que vai de 0 a 1, sendo que 45,1% da população já são abrangidos pelos dados. A pesquisa mostra o Estado atrás de unidades da federação como Distrito Federal, São Paulo e Paraná, que aparecem respectivamente com notas 0,66, 0,65 e 0,64. Quanto maior o número, melhor o desempenho. Entretanto, o acelerado crescimento da economia mato-grossense vem ocorrendo ás custas da degradação do meio ambiente e das riquezas naturais do Estado, como desmatamento, erosão e compactação dos solos, contaminação da água por agrotóxicos, deterioração dos recursos hídricos, redução da piscosidade dos rios e dos lagos, todos os processos associados, em geral, aos avanços da fronteira agrícola e a incorporação de novas terras ao processo produtivo.

16 14 Atualmente Mato Grosso parece continuar o movimento de expansão e fortalecimento da agropecuária moderna e altamente competitiva, incorporando os avanços tecnológicos, ao mesmo tempo em que evidencia uma tendência de diversificação da estrutura produtiva e de adensamento das cadeias produtivas. O desenvolvimento futuro de Mato Grosso depende do ritmo e amplitude deste movimento que, por seu turno, reflete as decisões e iniciativas do governo local e das decisões do empresariado mato-grossense; mas depende também das condições econômicas e políticas do Brasil no futuro e da capacidade do Estado de aproveitamento das oportunidades que se abrem no cenário mundial. A expansão da fronteira agrícola tende a se esgotar e deve ser reduzida pela gestão ambiental, delimitando os espaços e impedindo a penetração descontrolada do cultivo e dos rebanhos. Desta forma, para consolidar a posição do Estado como grande produtor do agronegócio sem degradar o meio ambiente, serão necessários avanços importantes na inovação e no desenvolvimento tecnológico do Estado; esta será a única forma de aumentar a produtividade e ampliar a produção de forma sustentável. Além disso, para responder às novas atividades produtivas que diversificam ou adensam as cadeias produtivas, a economia mato-grossense vai demandar importantes mudanças nos padrões tecnológicos. Avanços importantes já estão em andamento e as instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de Mato Grosso ou do Centro-oeste, como a EMBRAPA, desenvolvem importantes investigações que podem viabilizar inovações relevantes no futuro. Embora a inovação dependa, antes de tudo, da iniciativa do empresariado, é necessário que existam tecnologias disponíveis para, ao mesmo tempo, ampliar a produtividade e reduzir o impacto ambiental da produção; e também é importante que o Estado exerça seu papel de indução das mudanças tecnológicas, através da gestão ambiental e de incentivos que estimulem a inovação. Atualmente, Mato Grosso é o Estado do Centro-oeste com menor nível de escolaridade, o que tende a inibir a ampliação da pesquisa como também as inovações produtivas, pela influência na qualificação da mão de obra. O nível de escolaridade de Mato Grosso, estimado em 6,6 anos médios de estudo, está próximo do de Goiás e de Mato Grosso do Sul, mas bem abaixo do Distrito Federal, com 8,2 anos. Existem no estado do Mato Grosso 450 mil crianças matriculadas no ensino fundamental, 155 mil no ensino médio (SEDUC/MT 2015) e 151 mil alunos matriculados no ensino superior (INEP 2013). Confrontados com dados mais recentes, podemos observar um acréscimo do número de matriculados no ensino médio regular de 2,67%. De acordo com dados do último Censo da Educação Básica do Inep/MEC de 2012, existem no Brasil matriculados no ensino médio. Já no médio técnico temos pouco mais de 1,3 milhões de alunos em todo o país. Juntando os dois níveis (médio + médio técnico), temos 9,6 milhões de possíveis estagiários. Já no nível superior, segundo o Censo Inep/MEC 2012, temos alunos. Desses, são de cursos presenciais (um crescimento de 3,1% em relação ao ano passado) e de educação à distância (aumento de 12,2% no mesmo período). Como podemos observar, no Estado do Mato Grosso, o ensino superior por sua vez não tem contado com a expansão necessária para o seu desenvolvimento. Atualmente, o número de vagas ofertadas para o sistema educacional universitário é insuficiente para suprir a demanda.

17 15 A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade de Cuiabá quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos: a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade; b) Acompanhar a evolução profissional dos egressos; c) Entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e d) Buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado. Esses objetivos são coerentes com a missão de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável. Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais. Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato. Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade. Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pósgraduação. A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma, a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida. Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição. As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES. Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade de Cuiabá, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação,

18 16 relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras. Nessa perspectiva de transformação, o Curso Ciências Biológicas Bacharelado busca atingir os objetivos propostos, uma vez que vem oportunizando esse equilíbrio, em momentos de reflexão conjunta e nas ações recíprocas. A sociedade do nosso tempo é complexa, caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo e diverso. Uma instituição de Ensino Superior consubstancia-se em um ambiente ideal para o debate pluralista no campo das ideias. Este é o desafio proposto para o curso Ciências Biológicas Bacharelado. No trabalho de reflexão realizado durante os encontros, seminários e grupos de estudo, para elaboração do presente Projeto Pedagógico, percebeu-se que o debate instigado pela diversidade proporcionou ao grupo: conhecimento, autoconfiança, transformação e a busca de uma identidade. Formas de Acesso ao Curso O ingresso na Universidade de Cuiabá é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP n o 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II: Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo. Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso de Ciências Biológicas por meio das seguintes formas: Concurso Vestibular Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade de Cuiabá oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso. Transferência Externa Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico. Reaproveitamento de Curso Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o

19 17 número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico. Prouni Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais. Enem Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC. 2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS A filosofia adotada pela Universidade de Cuiabá prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensinoaprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem. A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais. A Universidade de Cuiabá se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos. A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos

20 18 aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados. O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula. A identidade da Universidade de Cuiabá é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são: I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social; III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividadefim, educação, acima de qualquer interesse particular; IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais. A Universidade de Cuiabá também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica. O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade. Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

21 RESPONSABILIDADE SOCIAL A Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade. As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável. Para alcançar esse objetivo, a Universidade de Cuiabá desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade. A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas: I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações; II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização; III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional; IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental; VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação; VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade; VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres; IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios; X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição; XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

22 20 Por meio dessas políticas, a Universidade de Cuiabá busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local: Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento. Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos. Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A Universidade de Cuiabá participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira. Além dessas ações, a Universidade de Cuiabá adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como: Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna; financiamentos alternativos; e atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior. Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação: I. À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao públicoalvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros); II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica; III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e

23 21 produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais; IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural. 2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso. O PDI e as Políticas de Ensino do Curso Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. PDI CURSO POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes; O currículo do Curso foi elaborado obedecendo às exigências legais e suas DCN. Assim a inter-relação entre as disciplinas é vislumbrada a partir da abordagem de conhecimentos básicos possibilitando o desenvolvimento de habilidades relativas ao estudo de diversos conhecimentos necessários ao entendimento nas áreas ambiental, de saúdes relacionadas com as práticas pedagógicas em sala de aula..nesse sentido a interdisciplinaridade de sua formação e a multifuncionalidade de seu desempenho conduzem o acadêmico a se tornar um profissional com envolvimento continuo com o processo de investigação e com a ampliação de seus conhecimentos, habilidades, aptidões e sensibilidades não só no âmbito técnico-científico como na atuação comunitária. PDI CURSO Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas; Planejar uma aula significativa significa em primeira análise buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos assim a instituição através do projeto de capacitação continuada realiza cursos de Capacitação Docente visando a mudança e melhoria da performance didática dos seus professores e coordenadores. Sendo

24 22 PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI trabalhadas Metodologias ativas com uso de Tecnologias da Informação e Comunicação. Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno; A estrutura curricular do curso foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-éticohumanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir. Desta forma para maximizar a integração entre a teoria e a prática, o curso vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades; O Projeto pedagógico configura-se numa ótica diferenciada multi e interdisciplinar, integrado em módulos norteadores, propiciando articulação entre áreas de conhecimento, teoria, prática e formação humanística, circunscrevendo um conjunto de competências, habilidades e conhecimentos que estabelece a diferenciação a ser marcada na formação do biólogo. Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso; Com o suporte do NDE em reuniões ocorridas durante o ano letivo, o BSC do curso foi repensado, ganhando novas configurações para ser implementadas no início de Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial; Os professores têm sido orientados pela Coordenação para a prática de metodologias ativas, problematizadoras que levem o acadêmico a serem protagonistas no processo de aprendizagem Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio são contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos competentes; O estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso. O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes

25 23 CURSO PDI CURSO PDI Curriculares Nacionais; A partir das ferramentas de avaliação: Notas ENADE, reuniões com líderes de sala, relatórios do AVALIAR, permitem a constante atualização e flexibilização dos documentos de acordo com as necessidades do curso. Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado; Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico como seminários, encontros e ciclo de palestras o curso mobiliza docentes e discentes na participação como ouvintes, palestrantes e apresentando trabalhos na área. Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão. CURSO O apoio pedagógico ofertado pela coordenação e professores du curso permite sanar dúvidas, mostrar caminhos e reforçar a aprendizagem, desenvolvendo a segurança e a responsabilidade do aluno pelo seu conhecimento. Além disso quando detecta que o acadêmico necessita de acompanhamento psicológico, o colegiado solicita ao Serviço de Psicologia aplicada desta IEs, um atendimento prioritário a fim de amenizar as dificuldades de aprendizagem e favorecer a adaptação deste. O PDI e as Políticas de Extensão do Curso Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos; O curso Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá UNIC, a partir das necessidades trazidas pelos líderes de sala, resultado de auto avaliação institucional, demandas de egresso e do mercado de trabalho, definem suas atividades e cursos de extensão. Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática; As atividades a serem ampliadas são relacionadas de acordo com as necessidades observadas através do processo de Avaliação Institucional que oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico do curso visando uma ampla integração entre teoria e praticas nas atividades realizadas no curso. Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática; O constante desenvolvimento, crescimento e procura por novas tecnologias e procedimentos faz com que o curso esteja sempre em sintonia com parceiros e profissionais para as atualizações necessárias. sempre levando em conta a necessidade da sua comunidade. Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de

26 24 CURSO PDI CURSO PDI CURSO atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público; Desenvolveu-se em setembro de 2016 o dia da Responsabilidade Social, com a participação de alunos e docentes do curso em parceria com os cursos da UNIC na oferta de serviços à comunidade, a realização da Semana Acadêmica, Participação no MULTIAÇÃO. Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade; Varias ações estabelecidas tem projetado a imagem da Instituição a serviços específicos da comunidade como participação efetiva dos eventos sociais como Dia da responsabilidade social, Ação global. Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição. Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas fixas da Instituição, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição. O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO Promoção a atividades de pesquisa científiaca Os docentes são estimulados a participarem de projetos de pesquisa, dentro e fora da instituição Promover estudos, pesquisas e atividades relacionadas à defesa e prevenção do meio ambiente Criação de grupo de pesquisa relacionados à temática de conservação e uso de recursos naturais, biodiversidade e sustentabilidade. ncentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, desenvolvendo desse modo o entendimento do homem e do meio em que vive. Há o estímulo à docentes e discentes no desenvolvimento de pesquisas, com disponibilidade de laboratórios e material para as atividades. 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO 3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta: Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior? Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os

27 25 conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação. Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade? Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999). O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros. A Universidade de Cuiabá entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho. Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos MODELO ACADÊMICO Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o Curso de Graduação em Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho. Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável. Em concordância com Delors (1999), a Universidade de Cuiabá entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento [...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao

28 26 longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999). Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais. Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã. O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão. O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões. A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição. O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton.

29 27 O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES. Na construção do BSC Acadêmico foram considerados: PERFIL DO EGRESSO O curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho. ÁREA DE ATUAÇÃO A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente. COMPETÊNCIAS GERAIS Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado. COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros. DISCIPLINA Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência. UNIDADE DE ENSINO Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos. CONTEÚDO Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas. CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

30 28 CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado. TIPO DE OFERTA Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido). CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina de fundamento ou profissionalizante CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular. Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo. Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes. DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

31 29 Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação. Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes. Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional. DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos. Uma disciplina profissionalizante depende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1). Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes G T P C Competência Geral Competência Técnica Produto Conteúdos CONHECER para ser capaz de ATUAR PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas de Atuação APLICAR (métodos, processos, técnicas) para ser capaz de RESPONDER as situações complexas encontradas na realidade profissional. ENTREGAR (maquete, laudo, projeto), para ser capaz de SOLUCIONAR problemas. TEMAS que orientam a construção do conhecimento e que constituem a base mais granular para o processo de ensino e aprendizagem.

32 30 A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade. 3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa. Nessa perspectiva, todas as ações do Curso de Ciências Biológicas ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas. O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente. Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc. O Curso de Ciências Biológicas adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade. Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena. Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais. A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

33 31 A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude. Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI. A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras. Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais. Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso de Ciências Biológicas é realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA. O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item AULA MODELO Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso de Ciências Biológicas vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

34 32 Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas. Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs), que instiguem reflexão e ação. Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são: Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores. A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber: Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes. Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas. Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens. As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência: Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na préaula. Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor. Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando. O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas. Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados. Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2):

35 33 Figura 2- Aula Modelo Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem. É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensinoaprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

36 34 Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto. Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo. Figura 3 - Tempos Didáticos Pré-Aula Sistematização de conceitos. Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo. Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas. METODOLOGIA Aula Mediada Resolução de situação-problema. Aprofundamento por meio de atividades. Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática). Pós-Aula Preparação para a aula seguinte. Atividade de aprendizagem. Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos. Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável. Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IEs prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

37 MATERIAL DIDÁTICO O material didático da Universidade de Cuiabá é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso. Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes. Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores. A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material. O material didático oferecido ao aluno da (IES) também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com: - deficiência; - transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância) - altas habilidades/superdotação Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas. A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena.

38 36 *Orientações do NUEEI: Em casos de cursos em funcionamento, quando se tratar do scanner, deve inserir essa informação apenas nas unidades que contarem com o equipamento. 3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá, por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissional-cidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar. Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente. Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias. Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar. As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano. Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade de Cuiabá busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que: tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação; sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável; tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica; atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável; saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

39 37 No âmbito do curso, o Parecer CNE/CES, nº de 4 de novembro de 2001, complementado pela Resolução CNE/CES 7, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências Biológicas, diz que o egresso desse Curso devem ser: a) generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade; b) detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem; c) consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos técnicos-científicos, quanto na formulação de políticas, e de se tornar agente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida; d) comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critério humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos legais; e) consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional; f) apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo; e g) preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação. Em alinhamento com o disposto nos referidos Parecer e Resolução, considerando os pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de Ciências Biológicas, busca-se que os seus egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e agir em situações pertinentes às Ciências Biológicas, a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar no desenvolvimento de pesquisa científica básica e aplicada sobre seres vivos em seus diferentes níveis organizacionais desde molecular até ecossistemas; elaborando e executando estudos e projetos ligados à Biologia, relacionados ao levantamento e sistematização de espécies; na preservação, saneamento, manejo e sustentabilidade da biodiversidade e dos ecossistemas, visando ao melhoramento do meio ambiente e da qualidade de vida; coordenando e supervisionando equipes de trabalho; efetuando análises e perícias; e emitindo laudos técnicos e pareceres relativos às áreas de meio ambiente, saúde e biotecnologia. Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; o bacharel em Ciências Biológicas formado pela Universidade de Cuiabá poderá atuar nas seguintes áreas: Licenciamento e Perícias Ambientais em Órgãos

40 38 Públicos e Privados; Meio Ambiente e Biodiversidade; e Atuação Técnica, descritas no item BSC Acadêmico do curso de Ciências Biológicas Bacharelado ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade de Cuiabá quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos: a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade; b) acompanhar a evolução profissional dos egressos; c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado. Esses objetivos são coerentes com a missão de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável. Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais. Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato. Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade. Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pósgraduação. A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida. Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição.

41 39 As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES. Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade de Cuiabá, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras BSC ACADÊMICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais: Atuação técnica; Licenciamento e perícias ambientais em órgãos públicos e privados; Meio ambiente e biodiversidade O BSC do curso de Ciências Biológicas está demonstrado abaixo: PERFIL DO EGRESSO Biólogo generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir, eticamente, capacitado e habilitado a desenvolver pesquisa científica sobre seres vivo, elaborar e executar estudos e projetos ligados à Biologia, bem como na preservação, saneamento, manejo e sustentabilidade da biodiversidade e dos ecossistemas. CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, princípios, teorias e fundamentos provenientes da Biologia celular, molecular e evolução; Diversidade biológica; Ecologia; Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra (matemática, física, química, estatística, geologia); Fundamentos Filosóficos e Sociais (História, Filosofia e Metodologia da Ciência, Sociologia e Antropologia), tendo a evolução como eixo integrador e levando em consideração a identificação de problemas e necessidades atuais e prospectivas da sociedade, assim como da legislação vigente. CICLO PROFISSIONALIZANTE ATUAÇÃO TÉCNICA LICENCIAMENTO E PERÍCIAS AMBIENTAIS EM ÓRGÃOS PÚBLICOS E PRIVADOS MEIO AMBIENTE E BIODIVERSIDADE

42 40 Atuar na execução de serviços de análise laboratoriais e ambientais, mediado pelo conhecimento das ciências tecnológicas, tais como análises citológicas, histológicas, microbiológicas, ambientais, micropropagação e genética para a organização e interações biológicas a partir da estrutura molecular. Atuar na orientação, direção, assessoramento e prestação de consultoria e perícias a empresas, fundações, sociedades e associações de classes, entidades autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade. Atuar na organização dos seres vivos através da realização de diagnóstico de fauna, flora e microrganismos para programas de conservação e manejo da diversidade biológica, valorizando o patrimônio de biodiversidade. DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS Biologia Molecular e Biotecnologia Diversidade de Criptógamos Diversidade de Fanerógamas Diversidade de Vertebrados II Hematologia e Imunologia Interações e Análises microbiológicas Metabolismo Celular Morfofisiologia Animal Comparativa II Relações Parasitas e Hospedeiro Análise de dados ecológicos Avaliação de Impactos Ambientais Biodiversidade Biogeografia Biologia Molecular e Biotecnologia Diversidade de Criptógamos Diversidade de Fanerógamas Diversidade de Invertebrados I Diversidade de Invertebrados II Diversidade de Vertebrados I Ecologia de Comunidades e Populações Ecologia de Ecossistemas Educação Ambiental Evolução Geologia e Paleontologia Gestão de Recursos Naturais e Energéticos Gestão e manejo de recursos hídricos Análise de dados ecológicos Biodiversidade Diversidade de Criptógamos Diversidade de Fanerógamas Diversidade de Invertebrados II Diversidade de Vertebrados I Diversidade de Vertebrados II Ecologia de Comunidades e Populações Ecologia de Ecossistemas Evolução Morfofisiologia Vegetal Biogeografia Diversidade de Invertebrados I Morfofisiologia Animal Comparativa I Morfofisiologia Animal Comparativa II Avaliação de Impactos Ambientais Biologia Molecular e Biotecnologia Educação Ambiental Geologia e Paleontologia Gestão de Recursos Naturais e Energéticos Gestão e manejo de recursos hídricos Hematologia e Imunologia

43 41 Legislação Ambiental Morfofisiologia Animal Comparativa I Morfofisiologia Vegetal Recuperação de Áreas Degradadas Relações Parasitas e Hospedeiro Interações e Análises microbiológicas Legislação Ambiental Metabolismo Celular Recuperação de Áreas Degradadas Relações Parasitas e Hospedeiro Quadro 4 - BSC Acadêmico O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no curso de Ciências Biológicas: ANÁLISE DE DADOS ECOLÓGICOS Competência geral: Conhecer as principais técnicas de análise de dados utilizadas em pesquisas e levantamento de dados para trabalhos ecológicos. Competência técnica: Conhecer os testes de hipótese e testes paramétricos para análise de dados. Conhecer os testes não-paramétricos e os testes de correlação e Regressão Linear. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS Competência geral: Conhecer as técnicas de avaliação dos impactos ambientais resultantes de diferentes tipos de empreendimentos. Competência técnica: Conhecer as principais tecnologias e métodos de avaliação de impactos ambientais e os fundamentos aplicabilidados da perícia ambiental. Conhecer os principais agentes causadores de impactos ambientais, além dos principais tipos de relatórios utilizados em licenciamento. BIODIVERSIDADE Competência geral: Conhecer os fundamentos da biodiversidade, pressões antrópicas e as mudanças climáticas. Competência técnica: Conhecer como elaborar um relatório de visita de campo Conhecer e efetuar a construção de mapas de biodiversidade Conhecer ecossistemas tropicais, por meio de visita técnica BIOGEOGRAFIA Competência geral: Conhecer a distribuição e adaptação dos seres vivos nas regiões biogeográficas. Competência técnica: Conhecer as relações entre as espécies e como o desequilíbrio pode afetar os indivíduos e o meio ambiente como um todo. Conhecer os fenômenos físicos que interferem na distribuição dos organismos vivos, com os

44 42 padrões e processos biogeográficos históricos e contemporâneos. BIOLOGIA MOLECULAR E BIOTECNOLOGIA Competência geral: Conhecer e ser capaz de aplicar à diferentes contextos as principais técnicas de biologia molecular e biotecnologia Competência técnica: Conhecer e executar as técnicas para analisar DNA e RNA. Conhecer e executar os procedimentos para clonagem e sequenciamento de DNA. Conhecer os procedimentos e aplicações da biotecnologia. CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES Competência geral: Conhecer a estrutura e funções das moléculas biologicamente importantes ao organismo, bem como as transformações químicas realizadas pelas células nos seus processos metabólicos. Identificar e compreender os mecanismos da hereditariedade. DIVERSIDADE DE CRIPTÓGAMOS Competência geral: Conhecer os principais fundamentos da classificação botânica e os caracteres morfológicos dos grupos de fungos, algas e vegetais criptogâmicos. Competência técnica: Conhecer as regras de nomenclatura botânica e a classificação atual, características morfológicas e reprodutivas de briófitas e pteridófitas. Conhecer as regras de nomenclatura botânica e a classificação atual, características morfológicas e reprodutivas de fungos, algas. DIVERSIDADE DE FANERÓGAMOS Competência geral: Conhecer os principais fundamentos da classificação botânica e os caracteres morfológicos dos grupos de vegetais fanerogâmicos. Competência técnica: Conhecer as características morfológicas e regras taxonômicas dos principais grupos de fanerógamas Conhecer as características morfológicas e reprodutivas dos principais gimnospermas e angiospermas. DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS I Competência geral: Conhecer os grupos de invertebrados Metazoa, Parazoa, Radiata, Platyhelminthes e Nematoda, e ser capaz de identificar os indivíduos em campo. Competência técnica: Conhecer a taxonomia, evolução, morfologia e ecologia dos Parazoa (esponjas) e Radiata (cnidários). Conhecer a taxonomia, evolução, morfologia e ecologia dos Platyhelminthes e Nematoda. DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS II Competência geral: Conhecer os grupos de Invertebrados, os quais são organizados como inferiores, associando sua biologia, ecologia e anatomia ao meio em que os animais vivem, enfocando as suas relações filéticas. Competência técnica: Conhecer a taxonomia, evolução, morfologia e ecologia dos

45 43 Annelida e Mollusca Conhecer a taxonomia, evolução, morfologia e ecologia dos Arthropoda e Echinodermata. DIVERSIDADE DE VERTEBRADOS I Competência geral: Conhecer os aspectos básicos da evolução, anatomia e biologia dos vertebrados, em especial, dos Chordata. Competência técnica: Conhecer a evolução dos cordados, com ênfase nos vertebrados Conhecer a taxonomia, evolução, morfologia e ecologia dos Gnathostomatas não amniotas tetrápodes DIVERSIDADE DE VERTEBRADOS II Competência geral: Conhecer a sistemática filogenética e caracterização dos vertebrados, com base em sua morfologia e biologia. Competência técnica: Conhecer a taxonomia, evolução, morfologia e ecologia dos amniotas Sauropsida e dos Synapsida. Conhecer a taxonomia, evolução, morfologia e ecologia dos vertebrados ECOLOGIA DE COMUNIDADES E POPULAÇÕES Competência geral: Conhecer os conceitos de comunidades e populações, avaliando as principais metodologias de estudos de comunidades e populações naturais, as relações entre as espécies e como o desequilíbrio dessas relações pode afetar os indivíduos e o meio ambiente como um todo. Competência técnica: Conhecer como os estudos em ecologia contribuem para a conservação de populações e comunidades. Conhecer os aspectos gerais da ecologia como ciência, seus princípios e desdobramentos e dominar os conceitos e conhecimentos referentes aos processos básicos do funcionamento ecológico. ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS Competência geral: Conhecer os processos básicos do funcionamento ecológico, tornando possível compreender como a interferência humana pode alterar os processos ambientais. Competência técnica: Conhecer aos ciclos biogeoquímicos nos ecossistemas, identificando os principais processos ecossistêmicos que afetam tais ciclos e compreender as alterações nos ciclos dos elementos químicos em função das alterações antrópicas de modo a ser capaz de elaborar medidas de mitigação destes efeitos. Conhecer aspectos da ecologia aplicada relacionadas ao manejo e conservação biológica EDUCAÇÃO AMBIENTAL Competência geral: Conhecer as diferentes abordagens em educação ambiental Competência técnica: Conhecer os problemas ambientais globais e locais a fim de desenvolver atitudes voltadas para a educação ambiental, cidadania e desenvolvimento sustentável. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I: INICIAÇÃO AOS ASPECTOS TÉCNICOS

46 44 E DE RELAÇÕES HUMANAS NA PROFISSÃO Competência geral: Conhecer na prática as áreas de atuação do biólogo e o exercício da profissão. Competência técnica: Conhecer as áreas de atuação do biólogo e as suas obrigações profissionais. Conhecer o exercício profissional do biólogo através da realização de estágio. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II: PREPARAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO Competência geral: Conhecer a legislação vigente no que se refere ao exercício da profissão de biólogo, além dos pareceres e normativas dos Conselhos de Biologia (CFBIO e CRBIO01) e código de ética. Competência técnica: Conhecer as técnicas de redação de relatórios. Conhecer na prática o exercício da profissão e as técnicas de redação de relatórios. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política. EVOLUÇÃO Competência geral: Conhecer as teorias evolutivas, seu histórico e seu impacto nas diferentes áreas da biologia. Competência técnica: Conhecer os conceitos básicos para estudo da evolução dos seres vivos, além da história e mecanismos do darwinismo Conhecer os mecanismos do neodarwinismo e as bases genéticas da evolução. FÍSICA E BIOFÍSICA Competência geral: Conhecer os fundamentos de física e biofísica aplicados a Ciências Biológicas. GENÉTICA Competência geral: Conhecer os mecanismos básicos da hereditariedade, da origem dos distúrbios genéticos, bem como o funcionamento do gene, a identificação de alterações genéticas e suas aplicações GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA Competência geral: Conhecer os fundamentos de geologia, o registro fóssil e a dinâmica da vida, com ênfase nos registros brasileiros de modo a ser capaz de integrar conhecimentos das diversas áreas da Biologia, a partir de uma visão histórico-evolutiva da vida Competência técnica: Conhecer o uso de fósseis como indicadores paleoambientais e geocronológicos. Conhecer os fundamentos da geologia aplicados à biologia.

47 45 GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E ENERGÉTICOS Competência geral: Conhecer as técnicas para elaboração de planos de manejo de áreas protegidas e estudo de viabilidade de implantação de Unidades de Conservação. Competência técnica: Conhecer como identificar o potencial econômico regional e sua conciliação com o desenvolvimento sustentável Conhecer os fundamentos da gestão de unidades de conservação GESTÃO E ÉTICA EM PESQUISA Competência geral: Conhecer o processo de gerenciamento, financiamento, legislação, políticas públicas e execução de projetos de pesquisa, bem como as questões éticas envolvidas GESTÃO E MANEJO DE RECURSOS HÍDRICOS Competência geral: Conhecer como elaborar e executar projetos de gestão de recursos hídricos, visando a restauração de ecossistemas aquáticos, no intuito de promover a melhoria da qualidade das águas e aumentar a disponibilidade deste recurso. Atuar no licenciamento de novos e antigos empreendimentos hidroelétricos e juntamente com comitês de bacias e agências de água promovendo o uso racional do recurso hídrico e gestão adequada do corpo de água. Competência técnica: Conhecer os efeitos das mudanças climáticas nos ecossistemas aquáticos e promover o uso racional da água. Conhecer os principais impactos ambientais na qualidade da água, para realizar o gerenciamento adequado e atender a demanda por água, além de desenvolver técnicas preventivas para crises hídricas em momentos de escassez. HEMATOLOGIA E IMUNOLOGIA Competência geral: Conhecer as células sanguíneas, sua morfologia e função e o funcionamento do sistema imunológico. Competência técnica: Conhecer os fundamentos da hematologia e as formas de coleta e preparo de material hematológico e interpretação de hemograma. Conhecer os fundamentos da imunologia. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social. INTERAÇÕES E ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Competência geral: Conhecer os grupos de microrganismos e técnicas de análises microbiológicas. Competência técnica: Conhecer as formas de cultivo e controle de microrganismos dentro dos aspectos da biossegurança Conhecer as técnicas de amostragem, coleta, preservação e métodos de análise dos microrganismos e principais aplicações biotecnológicas dos microrganismos.

48 46 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Competência geral: Conhecer os fundamentos e aplicabilidade da legislação ambiental. Competência técnica: Conhecer a legislação aplicada aos recursos naturais, além das leis de crimes ambientais e a tutela judicial do meio ambiente. Conhecer os conceitos básicos do Direito ambiental e Legislação ambiental. METABOLISMO CELULAR Competência geral: Conhecer e compreender de forma integrada os principais mecanismos bioquímicos responsáveis pela manutenção da vida de seres procariontes e eucariontes. Competência técnica: Conhecer os princípios gerais da Bioquímica e da Biologia Celular e Molecular, e compreender os mecanismos moleculares que regem a função celular normal bem como algumas alterações patológicas. Conhecer os procedimentos básicos de biossegurança em laboratórios, proporcionando segurança e habilidade no manuseio de equipamentos e vidrarias laboratoriais. METODOLOGIA CIENTÍFICA Competência geral: Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica MICROBIOLOGIA Competência geral: Conhecer as características e propriedades biológicas dos principais microrganismos causadores de infecções em seres humanos. MORFOFISIOLOGIA ANIMAL COMPARATIVA I Competência geral: Conhecer a organização microscópica, histológica, morfológica e fisiológica dos órgãos e sistemas dos diferentes grupos de animais, através do estudo morfofisiológico comparativo. Competência técnica: Conhecer as diferenças entre o desenvolvimento embrionário nos grupos de animais, além dos sistemas reprodutores e principais métodos de contracepção. Conhecer os tecidos e as técnicas mais comuns de preparo de lâminas histológicas. MORFOFISIOLOGIA ANIMAL COMPARATIVA II Competência geral: Conhecer a morfofisiologia dos diferentes grupos de animais através do estudo morfofisiológico comparativo. Competência técnica: Conhecer os sistemas dos diferentes tipos de animais com suas particularidades para identificar cada grupo. MORFOFISIOLOGIA VEGETAL Competência geral: Conhecer a morfofisiologia vegetal e suas aplicações, além do funcionamento do metabolismo da planta de forma ampla e detalha, visando sua aplicação em outras disciplinas e na vida profissional do egresso. Competência técnica: Conhecer como ocorre a germinação da semente e

49 47 desenvolvimento inicial das plantas, além de conhecer a microtécnica e os tecidos vegetais. Conhecer os mecanismos fisiológicos de transporte de água e fotoassimilados nos vegetais, além de conhecer os fatores internos e externos que influenciam no desenvolvimento vegetal. PRINCÍPIOS DE TAXONOMIA E FILOGENIA Competência geral: Conhecer os fundamentos básicos de sistemática, taxonomia e filogenia para classificação dos seres vivos. QUÍMICA GERAL Competência geral: Conhecer o embasamento químico para estudos biológicos RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Competência geral: Conhecer os principais tipos de medidas mitigatórias e compensatórias para os empreendimentos que causem danos ambientais. Competência técnica: Conhecer a legislação e métodos de elaboração do PRADS (Planos de Recuperação de Áreas Degradadas). Conhecer os processos de degradação ambiental, compreender as suas causas, consequências e impactos ambientais, além de avaliar as melhores formas de recuperação em situações específicas. RELAÇÕES PARASITAS E HOSPEDEIROS Competência geral: Conhecer os princípios básicos das parasitoses prevalentes na saúde humana, relacionados à atuação do profissional da saúde. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Competência geral: Conhecer os critérios para as definições metodológicas e conhecer as etapas de elaboração do projeto de conclusão do curso. Competência técnica: Conhecer as técnicas e métodos para o delineamento do projeto. Conhecer as técnicas e métodos para o desenvolvimento do projeto, compondo a proposta com as etapas do projeto de conclusão do curso. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Competência geral: Conhecer o processo de desenvolvimento do trabalho científico, norteado pelos critérios da metodologia científica, cumprindo o embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo. Competência técnica: Conhecer o as características e meios para estruturar o trabalho científico.

50 OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos do Curso de Ciências Biológicas foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional. Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Ciências Biológicas foi definido o perfil profissional do Biólogo a ser formado pela Universidade de Cuiabá e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNs, dispostas na Resolução CNE/ CES No. 7, de 11 de março de Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL: Formar Biólogo generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir, eticamente, capacitado e habilitado a desenvolver pesquisa científica sobre seres vivo, elaborar e executar estudos e projetos ligados à Biologia, bem como na preservação, saneamento, manejo e sustentabilidade da biodiversidade e dos ecossistemas. O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, por meio de políticas de consistência e inserção de propostas de comunicação com a sociedade, constituindo-se como referência na identificação e solução de problemas de natureza social, técnica, organizacional, econômica, cultural e ecológica, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades: - Participação em aulas de campo, onde o acadêmicos têm a percepção de como está estruturada a sociedade e o ambiente que o cerca, sempre relacionando com eixos interdisciplinares. - Participação desde o ano de 2011 do Projeto Rondon, que é um projeto de dimensões nacionais, onde acadêmicos não apenas do curso de Ciências Biológicas, mas também de qualquer outro curso da IES possa participar, conhecendo dessa forma a realidade de comunidades carentes em diferentes estados brasileiros. O objetivo do projeto é colocar o acadêmico frente a uma realidade diferente daquela vivida por ele no seu cotidiano, permitindo a troca de experiência e conhecimento com comunidades onde o IDH seja muito baixo. - Participação em Projeto de Extensão desenvolvido pelos professores e coordenação do curso de Ciências Biológicas que busca levantar a fauna e flora de um córrego na cidade de Cuiabá (Córrego do Moinho) para que desenvolva nos acadêmicos o senso de responsabilidade/cobrança para com o meio ambiente urbano, bem como sugerir medidas e ações para melhoria e conservação do ambiente estudado; Projeto de Reutilização de Pneus e cultivo de plantas tóxicas que serão expostas para comunidade em geral.

51 49 - Participação em atividades de Responsabilidade Social, onde o conhecimento adquirido na faculdade pode ser aplicado à população, com palestras, conversas diretas, distribuição de folders e panfletos orientativos para a população. Tais atividades acontecem em eventos como Ação Global, Multi Ação ou eventos desenvolvidos pela própria IES ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular implantada no Curso de Ciências Biológicas, da Universidade de Cuiabá, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática. Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da Resolução CNE/CES No. 7, de 11 de março de 2002 que institui as DCNS do Curso de Ciências Biológicas, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea MATRIZ CURRICULAR Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Ciências Biológicas, instituídas pela Resolução CNE/CES No. 7, de 11 de março de 2002, a matriz curricular do Curso de Ciências Biológicas é a seguinte: DISCIPLINA SEMESTRE TIPO DE OFERTA CH TEÓRICA CH PRÁTICA CH OUTROS ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º DI/INTERATIVA BIODIVERSIDADE 1º PRESENCIAL FÍSICA E BIOFÍSICA 1º PRESENCIAL GESTÃO E ÉTICA EM PESQUISA 1º PRESENCIAL QUÍMICA GERAL 1º PRESENCIAL ED - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 2º ACO-ED ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 2º DI/INTERATIVA CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES 2º PRESENCIAL METABOLISMO CELULAR 2º PRESENCIAL MORFOFISIOLOGIA VEGETAL 2º PRESENCIAL PRINCÍPIOS DE TAXONOMIA E FILOGENIA CH TOTAL 2º PRESENCIAL ED - GENÉTICA E QUALIDADE DE VIDA 3º ACO-ED METODOLOGIA CIENTÍFICA 3º DI/INTERATIVA 80 80

52 50 DIVERSIDADE DE CRIPTÓGAMOS 3º PRESENCIAL DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS I 3º PRESENCIAL GENÉTICA 3º PRESENCIAL MORFOFISIOLOGIA ANIMAL COMPARATIVA I 3º PRESENCIAL ED - GRAMÁTICA 4º ACO-ED BIOLOGIA MOLECULAR E BIOTECNOLOGIA MORFOFISIOLOGIA ANIMAL COMPARATIVA II 4º DI/INTERATIVA º DI/INTERATIVA DIVERSIDADE DE FANERÓGAMOS 4º PRESENCIAL DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS II 4º PRESENCIAL DIVERSIDADE DE VERTEBRADOS I 4º PRESENCIAL MICROBIOLOGIA 4º PRESENCIAL ED - EMPREGABILIDADE 5º ACO-ED EDUCAÇÃO AMBIENTAL 5º DI/INTERATIVA DIVERSIDADE DE VERTEBRADOS II 5º PRESENCIAL ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS 5º PRESENCIAL INTERAÇÕES E ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS 5º PRESENCIAL ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA 6º DI/INTERATIVA ANÁLISE DE DADOS ECOLÓGICOS 6º PRESENCIAL ECOLOGIA DE COMUNIDADES E POPULAÇÕES 6º PRESENCIAL EVOLUÇÃO 6º PRESENCIAL RELAÇÕES PARASITAS E HOSPEDEIROS 6º PRESENCIAL ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 7º DI/INTERATIVA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I: INICIAÇÃO AOS ASPECTOS TÉCNICOS E DE RELAÇÕES HUMANAS NA PROFISSÃO 7º ESTÁGIO AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 7º PRESENCIAL HEMATOLOGIA E IMUNOLOGIA 7º PRESENCIAL RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 7º PRESENCIAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 7º TCC BIOGEOGRAFIA 7º TÓPICOS ESPECIAIS ED - DEMOCRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 8º ACO-ED 10 10

53 51 GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E ENERGÉTICOS 8º DI/INTERATIVA OPTATIVA 8º DI/INTERATIVA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II: PREPARAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO 8º ESTÁGIO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 8º TCC GESTÃO E MANEJO DE RECURSOS HÍDRICOS 8º TÓPICOS ESPECIAIS ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI BACTERIOLOGIA CLÍNICA ** OPTATIVA EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS ** OPTATIVA LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ** OPTATIVA PISCICULTURA E ECONOMIA ** OPTATIVA SAÚDE COLETIVA ** OPTATIVA RESUMO DA CARGA HORÁRIA Total da Carga Horária Teórica Total da Carga Horária Prática 660 Disciplina Interativa 640 Atividades ED's 80 Complementares Outras Total da Carga Horária de TCC 120 Total da Carga Horária de Estágio 360 TOTAL GERAL Tabela 1- Matriz Curricular INTERDISCIPLINARIDADE A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno. Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas. No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

54 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso de Ciências Biológicas é promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a identidade do curso, a partir de suas características e necessidades. Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade. Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares. Disciplinas Optativas A disciplina optativa prevista no Curso de Ciências Biológicas é parte integrante da Matriz Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de disciplinas à escolha dos alunos, sendo elas: Bacteriologia clínica; Educação e Tecnologias; Libras - Língua Brasileira de Sinais; Piscicultura e Economia e Saúde Coletiva. A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais. A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº /2002 e o Decreto nº 5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e optativa para os demais cursos. Trabalho de Conclusão de Curso Descrito no item 3.8. Atividades Complementares Descritas no item 3.9.

55 ACESSIBILIDADE PLENA Conforme descrito anteriormente a Universidade de Cuiabá preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais. Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/ COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente. A Universidade de Cuiabá, atenta à Lei nº /2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do curso de Ciências Biológicas e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-éticohumanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isto podem ser utilizados outros

56 54 ambientes de aprendizagem, como laboratórios, parques da cidade Tia Nair, Mãe Bonifácia, Massairo Okamura, Morro da Luz, Lagoa Encantada, Horto Florestal Tote Garcia, Parque Federal da UFMT e Zoológico Estadual, além de RPPNs dentro da cidade, e outras fora da cidade como SESI PANTANAL, Parque das Araras, Pantanal de Mimoso, Barrão de Melgaço e transpantaneira na região de Poconé, Politec e outros ambientes externos quando possível. Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada TÓPICOS ESPECIAIS Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso. A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional. Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS A Portaria MEC 1134 de 10 de Outubro de 2016 (BRASIL, 2016), autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, por meio da modalidade semipresencial. Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de

57 55 flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos. A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho. Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos: - promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem; - potencializar o uso das ferramentas tecnológicas; - oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno; - flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos; - possibilitar a flexibilização do tempo e espaço; - contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e - contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho. As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina: 1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensino-aprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA. 2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos

58 56 espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina. O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem. Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa. Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado. A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina. Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução 54/2012, em consonância com a Portaria nº 1134/2016 do MEC. 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o Parecer CNE/CES 1.301/2001 que regulamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas, complementada pela Resolução CNE/CES No. 7, de 11 de março de 2002, bem como a Resolução 227 de 2010 do Conselho Federal de Biologia que define as três grandes áreas de atuação do biólogo a saber: Meio Ambiente e Biodiversidade, Saúde e Biotecnologia e Produção; que buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso. São considerados, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, estrutura, competências e necessidades locais e regionais, acessibilidade plena, adequação da carga horária (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de temas pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnicoraciais e ao ensino da cultura afro-brasileira, africana e indígena, numa perspectiva inclusiva para comtemplar pessoas com deficiência. Integra este tópico do PPC o Anexo I com todos os conteúdos das disciplinas do Curso.

59 57 O Curso considera o biorregionalismo, com intuito de atender e suprir este aspecto, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso. Destacam-se como condições biorregionais: A diversidade de biomas pantanal, floresta amazônica e cerrado; Recuperação de áreas degradadas devido expansão das fronteiras agrícolas; Expansão urbana desordenada devido processo migratório para ocupação do território matogrossense; Poluição Ambiental; Grande demanda de licenciamento e projetos ambientais. A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensinoaprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade. A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de Formação em Educação Inclusiva, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil PLANO DE ENSINO O plano de ensino do Curso da Universidade de Cuiabá é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem. Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Universidade de Cuiabá são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos: I. Curso; II. Identificação da disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina

60 58 - Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso); VII. Estrutura da disciplina; - Unidade de Ensino; - Conteúdo Programático VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas - Referências Básicas; - Referências Complementares; XI. Outras Referências Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula. Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971). A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo. O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como: Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996) Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competências, entendendo que O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada; Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência. Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

61 59 Bibliografia Básica O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de três vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES. Bibliografia Complementar O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com três exemplares de cada título ou com acesso virtual CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Legislação Ambiental, Avaliação de Impactos Ambientais e Estudo Dirigido de Educação Ambiental a fim de promover a conscientização sobre a necessidade de conservação, preservação e/ou recuperação dos recursos naturais renováveis, bem como dos recursos naturais não renováveis para o desenvolvimento sustentável da sociedade CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Homem, Cultura e Sociedade e Ética, Política e Sociedade visa o estudo antropológico desde o seu histórico até a contemporaneidade, promovendo reflexões a respeito das políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos, bem como sobre as políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena l estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Homem, Cultura e Sociedade e Ética, Política e Sociedade de modo a conscientizar, conhecer e debater sobre a influência das culturas africana e indígena para o desenvolvimento da sociedade atual, visando a desconstrução do preconceito e da intolerância racial/religiosa, uma vez, que o país desenvolveu-se e desenvolve-se a partir da miscigenação de diversas etnias.

62 ATIVIDADES PRÁTICAS: AULAS PRÁTICAS E ESTÁGIO CURRICULAR AULAS PRÁTICAS Para alcançar a consolidação da formação desejada pela Universidade de Cuiabá em Ciências Biológicas-Bacharelado, o biólogo deve estar apto, no seu âmbito profissional, a desenvolver ações voltadas ao estudo dos seres vivos, a relação entre eles e o meio ambiente, buscando a qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde e biotecnologia, na gestão ambiental, se tornando agente transformador da realidade em busca da sustentabilidade e da melhoria na qualidade de vida, com enfoque em Educação Ambiental. Assim, as atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso, permeiam toda a formação do Biólogo, de forma integrada e interdisciplinar, proporcionando o desenvolvimento de competências na produção do conhecimento. Para cumprir os objetivos de ensino-aprendizagem relacionados as atividades práticas, as mesmas serão desenvolvidas em diferentes cenários, ou seja, em laboratórios da IES (anatomia, biodiversidade, farmacognosia, química, microbiologia, parasitologia, microscopia, morfofuncional e multidisciplinar,) e campo- ambientais reais, contemplando diferentes complexidades em áreas distintas nos parques da cidade Tia Nair, Mãe Bonifácia, Massairo Okamura, Morro da Luz, Lagoa Encantada, Horto Florestal Tote Garcia, Parque Federal da UFMT e Zoológico Estadual, além de RPPNs dentro da cidade, e outras fora da cidade como SESC PANTANAL, Parque das Araras, Pantanal de Mimoso, Barrão de Melgaço e transpantaneira na região de Poconé e visitas técnicas na Politec ESTÁGIO CURRICULAR Os estágios curriculares da Universidade de Cuiabá são caracterizados como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, realizadas de acordo com a legislação vigente, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição. Eles permitem, ao discente, a compreensão das necessidades e das oportunidades existentes na comunidade locoregional e a interação com a realidade e os desafios do mercado de trabalho. No Curso de Ciências Biológicas, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados pelo Regulamento Geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado pela Resolução nº. 54/2012. Objetivos Proporcionar o exercício do aprendizado compromissado com a realidade socioeconômicapolítica do país; Promover a realização de experiências de ensino e aprendizagem visando à formação profissional continuada, alicerçada no desenvolvimento de competências e habilidades, bem como no exercício do pensamento reflexivo e criativo; Estrutura, convênios, orientação e carga horária A realização do estágio curricular da Universidade de Cuiabá é feito mediante a celebração de convênios com instituições públicas e/ou privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, que possam prover ao discente as condições necessárias para o pleno desenvolvimento da prática de estágio, em um

63 61 ambiente estimulante e formativo. Nesse sentido, a IES reconhece e dispensa atenção especial à relação entre discentes estagiários, comunidade e organizações, de forma a oportunizar um ambiente colaborativo, de forte interação interpessoal e que permita a aplicação da bagagem conceitual adquirida pelo discente em diferentes contextos da prática profissional, resgatando a premissa do modelo acadêmico de abranger não apenas o Saber, mas também o Fazer e o Ser. A formalização do Estágio Curricular Obrigatório é realizada mediante a apresentação e assinatura de documentos específicos, discriminados em regulamento próprio e disponibilizados templates para os alunos no Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA. Estabelecidas as relações formais para o exercício da atividade, o discente conta com o suporte de atores que promovem, acompanham e orientam a realização do estágio supervisionado. São eles: Coordenador de Curso, Tutor e Supervisor de Campo, todos com atribuições específicas, também indicadas no regulamento da atividade. O discente realiza, portanto, o estágio supervisionado presencialmente em uma organização conveniada ou em laborátorios dentro da própria IES, existindo sempre o aporte de profissionais e utilizando o AVA como ferramenta facilitadora e de gestão. Assim, a elaboração, acompanhamento e entrega de todas as atividades de Estágio Curricular Obrigatório é realizada por meio do AVA. Do ponto de vista da estrutura curricular do Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá, o estágio curricular representa 11,25% da carga horária total do Curso, perfazendo um total de 360 horas, satisfazendo o que preconiza as DCNS do Curso. O estágio é desenvolvido no 7º e 8º semestres, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes denominações: Estágio Curricular Supervisionado I: Iniciação aos Aspectos Técnicos e de Relações Humanas na Profissão e Estágio Curricular Supervisionado II Preparação para o Exercício da Profissão. É imperioso ressaltar que o estágio supervisionado, em todos os Cursos da IES, segue, no que diz respeito a carga horária de atividades do aluno, direitos e deveres postos pela Lei /2008. Portanto, a jornada de atividade em Estágio não deve ultrapassar: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular; b) 40 (quarenta) horas semanais, no caso do estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, desde que previsto no projeto pedagógico do curso e da Instituição de Ensino (incisos I, II e 1º do art. 10 da Lei /2008). Avaliação A avaliação do Estágio Curricular Obrigatório é contínua e cumulativa, baseada em aspectos qualitativos e quantitativos, e orientada pela aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Os meios para avaliação do desenvolvimento do Estágio Curricular Obrigatório contemplam a entrega: do Termo de Compromisso e Plano de Atividades;

64 62 da Ficha de Acompanhamento e Frequência; da Ficha de Avaliação do Supervisor de Campo; do Relatório Final. As demais informações referentes aos critérios de avaliação estão descritas no Manual do aluno, disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem e em Regulamento próprio TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado. O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação. Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso OBJETIVOS O TCC tem como objetivos: - Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da interlocução com a prática profissional do aluno; - Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos, habilidades e aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, totalizando 120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução..., e é de conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso e disponível na Biblioteca em local acessível. A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem

65 63 a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontram-se no Manual do aluno. Para realização do Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I), o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação. Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada AVALIAÇÃO A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete). Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final. Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota final do discente. 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES O item 4.3 do Parecer CNE/CES, nº de 4 de novembro de 2001, complementado pela Resolução CNE/CES 7, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências Biológicas, diz que: [...] uma série de outras atividades complementares deve ser estimulada como estratégia didática para garantir a interação teoriaprática, tais como: monitoria, iniciação científica, apresentação de trabalhos em congressos e seminários, iniciação à docência, cursos e atividades de extensão. Estas atividades poderão constituir créditos para efeito de integralização curricular, devendo as IES criar mecanismos de avaliação das mesmas. No Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou

66 64 vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas. O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Ciências Biológicas determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso; II. atividades de EXTENSÃO mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição; III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Cuiabá, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade. Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido. Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer n o 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES n o 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

67 65 OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDS Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas. Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico. Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação. Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas: Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas. Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social; Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional. Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias: I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema, estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita; e VII. discussão em fóruns. A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

68 66 AVALIAÇÃO A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0 (seis) na avaliação final. Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos APOIO AO DISCENTE O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Universidade de Cuiabá ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. Na Universidade, temos a Clínica de Psicologia onde os acadêmicos são orientados conforme encaminhamento feito pela equipe docente. Os frutos desse acompanhamento refletem nos aproveitamentos cognitivos dos alunos. O projeto de monitoria, dá suporte nas deficiências de conhecimento dos conteúdos específicos de cada curso. A dinâmica de relação entre os alunos nesses processos de aprendizagem é positiva e prazerosa, alcançando resultados satisfatório. Como forma de incentivo e oportunidade de novas experiência de aprendizagem contamos com a Bolsa Santander, onde os academicos podem se inscrever e participar de intercâmbios fora do brasil. A cada semestre temos um grupo de professores que são designados a orientar os acadêmicos com dificuldade de realizar as atividades no ambiente virtual. Esses professores estão disponíveis no laboratório de informática nos períodos matutino, vespertino e noturno. A IES busca garantir a acessibilidade e o apoio a todos os acadêmicos público alvo da Educação Especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior. Desta forma, planeja, encaminha, acompanha e organiza o atendimento educacional especializado (AEE), através da contratação do intérprete de libras, da adaptação de materiais e formação continuada para os atores pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e de aprendizagem.

69 APOIO EXTRACLASSE A Universidade de Cuiabá oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual: Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; II. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; III. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e IV. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso. Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de: I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura; II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e- mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação. Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Universidade de Cuiabá, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio. Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado.

70 68 São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas. Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes. Setor de Registro Acadêmico O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade de Cuiabá UNIC, recredenciada pela Portaria Nº 316, de 15/04/2013, publicado em 17/04/2013. O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares. O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04. O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados. Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento. O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

71 69 Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC: 7. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.; 8. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados; 9. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema; 10. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios; 11. Gerir o controle de registros e seus livros; 12. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno. Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição. Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços: I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos; III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição. Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante. Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional APOIO PSICOPEDAGÓGICO O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de

72 70 acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição. Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário. Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios: I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária. Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com: I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação. O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

73 71 I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA; II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo. Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o público-alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado. O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir:

74 72

75 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO A Universidade de Cuiabá, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Português, Biologia e Matemática. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA Agosto de 2015 INTRODUÇÃO O Ministério de Educação (MEC) através do Sistema Nacional

Leia mais

VERSÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO

VERSÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO VERSÃO 2014-2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO ARACRUZ 2014 1. INTRODUÇÃO 1.1. Missão No intuito de fortalecer e promover uma educação de qualidade em que o discente é o principal protagonista, a

Leia mais

ATUAÇÃO DA CPA. Roteiro. Avaliação do ensino superior. Avaliação do Ensino Superior. Autoavaliação na UFMS

ATUAÇÃO DA CPA. Roteiro. Avaliação do ensino superior. Avaliação do Ensino Superior. Autoavaliação na UFMS ATUAÇÃO DA CPA Avaliação do ensino superior Roteiro Avaliação do Ensino Superior Legislação SINAES Autoavaliação Institucional Dimensões Autoavaliação na UFMS Instrumentos AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

Leia mais

PDI UNIVASF Notas sobre questões legais-normativas e sobre o processo de elaboração

PDI UNIVASF Notas sobre questões legais-normativas e sobre o processo de elaboração UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Propladi Av. José de Sá Maniçoba, s/n, Centro Petrolina-PE - CEP.: 56.304-917 Fone: (87) 2101-6804

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PRPDI Orientação Geral O Plano de Desenvolvimento Institucional -PDI, elaborado para um período de 5

Leia mais

PORTARIA Nº 300 DE 30 DE JANEIRO DE 2006 (D. O nº 22 Seção I 31/01/2006 Pág. 5 a 7)

PORTARIA Nº 300 DE 30 DE JANEIRO DE 2006 (D. O nº 22 Seção I 31/01/2006 Pág. 5 a 7) PORTARIA Nº 300 DE 30 DE JANEIRO DE 2006 (D. O nº 22 Seção I 31/01/2006 Pág. 5 a 7) Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação Externa de Instituições de Educação Superior do Sistema Nacional de Avaliação

Leia mais

DE PÓS-GRADUAÇÃO

DE PÓS-GRADUAÇÃO 6.2.2. DE PÓS-GRADUAÇÃO As áreas de abrangência da UFOB têm experimentado importante crescimento econômico e populacional nos últimos 30 anos, fato que tem ampliado significativamente a demanda por profissionais

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional

Plano de Desenvolvimento Institucional data Plano de Desenvolvimento Institucional PDI - 2016-2020 Prof. Esper Cavalheiro Pró-Reitor de Planejamento - PROPLAN Profa. Cíntia Möller Araujo Coordenadora de Desenvolvimento Institucional e Estudos

Leia mais

II FÓRUM CPA Comissão Própria da Avaliação

II FÓRUM CPA Comissão Própria da Avaliação II FÓRUM CPA Comissão Própria da Avaliação 25 de maio de 2016 EIXO 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Dimensão 8: Planejamento e avaliação Fragilidades Melhorar as reuniões da CPA e reestruturar

Leia mais

Dimensão 1 DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. 1.1 Gestão Acadêmica 1.2 Projeto do Curso 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação

Dimensão 1 DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. 1.1 Gestão Acadêmica 1.2 Projeto do Curso 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação Dimensão 1 DIDÁTICO-PEDAGÓGICA CATEGORIAS DE ANÁLISE 1.1 Gestão Acadêmica 1.2 Projeto do Curso 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação 1.1 GESTÃO ACADÊMICA 1.1.1 Responsabilidade Social

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional PDI -

Plano de Desenvolvimento Institucional PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional PDI - Diretrizes para Elaboração Eixos Temáticos Essenciais do PDI Perfil Institucional Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional Gestão Institucional

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2011-2015 1. PERFIL INSTITUCIONAL Com base no artigo 16 do Decreto Federal nº 5.773, de 09 de maio de 2006. 1.1 Missão (ASPLAN)

Leia mais

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COAI COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARTE I O DISCENTE AVALIA AS AÇÕES DO CURSO Prezado(a)

Leia mais

Texto referência para a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Relações Internacionais

Texto referência para a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Relações Internacionais CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Texto referência para a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Relações Internacionais Comissão da Câmara de Educação Superior

Leia mais

ANEXO IV FORMULÁRIO DE PONTUAÇÃO POR CRITÉRIO. Fator de pontuação

ANEXO IV FORMULÁRIO DE PONTUAÇÃO POR CRITÉRIO. Fator de pontuação RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS RSC I ANEXO IV FORMULÁRIO DE PONTUAÇÃO POR CRITÉRIO Fator de pontuação Unidade Quantidade Máximas de unidades Quantidade de unidades comprovadas obtida I - Experiência

Leia mais

Questões Gerais Planejamento e Avaliação Institucional

Questões Gerais Planejamento e Avaliação Institucional Como você avalia a gestão ambiental da Instituição? Questões Gerais Planejamento e Avaliação Institucional 4 3,36% 8,53% Boa 28 23,53% 36,91% Como você avalia a divulgação dos resultados da Pesquisa de

Leia mais

TREVISAN ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS REGULAMENTO. Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP

TREVISAN ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS REGULAMENTO. Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP TREVISAN ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS REGULAMENTO Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP SÃO PAULO 2015 4 Sumário 1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 5 2. FINALIDADE E OBJETIVOS DO NAP... 5 3. ATUAÇÃO DO NAP...

Leia mais

CONSIDERANDO os princípios referendados na Declaração Universal dos Direitos Humanos;

CONSIDERANDO os princípios referendados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; RESOLUÇÃO Nº 066-CONSELHO SUPERIOR, de 14 de fevereiro de 2012. REGULAMENTA A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA IFRR. O PRESIDENTE DO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 142-CONSELHO SUPERIOR, de 26 de setembro de 2013.

RESOLUÇÃO Nº 142-CONSELHO SUPERIOR, de 26 de setembro de 2013. RESOLUÇÃO Nº 142-CONSELHO SUPERIOR, de 26 de setembro de 2013. ALTERA A RESOLUÇÃO Nº 040- CONSELHO SUPERIOR QUE ESTABELECE OS PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO E ADEQUAÇÃO CURRICULAR DOS PLANOS DOS CURSOS

Leia mais

RELATÓRIO DE RESPOSTAS OBTIDAS NA PESQUISA DE AUTOAVALIAÇÃO 2016 CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CCR: MODALIDADE PRESENCIAL

RELATÓRIO DE RESPOSTAS OBTIDAS NA PESQUISA DE AUTOAVALIAÇÃO 2016 CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CCR: MODALIDADE PRESENCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL RELATÓRIO DE RESPOSTAS OBTIDAS NA PESQUISA DE AUTOAVALIAÇÃO 2016 DE CIÊNCIAS RURAIS

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS DE DIAMANTINO. 12 (doze) meses. 12 (doze) meses. 12 (doze) meses. 12 (doze) meses.

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS DE DIAMANTINO. 12 (doze) meses. 12 (doze) meses. 12 (doze) meses. 12 (doze) meses. FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS DE DIAMANTINO 3.1.1.1. Organização Didático-Pedagógica (3) (4) (5) previsão de alunos por turma em disciplina teórica de, no máximo, 80. relação aluno por docente,

Leia mais

BACHARELADO EM DESING DE PRODUTO

BACHARELADO EM DESING DE PRODUTO BACHARELADO EM DESING DE PRODUTO ATO AUTORIZATIVO DO CURSO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO DESING DE PRODUTO Design de Produto, reconhecido conforme Portaria MEC N 384, de 19 de março de 2009, publicada no D.O.U.

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Pedagogia Missão O Curso de Pedagogia tem por missão a formação de profissionais de educação autônomos e cooperativos, capazes de pensar, investigar, decidir, planejar,

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MATO GROSSO DO SUL (Neabi)

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MATO GROSSO DO SUL (Neabi) REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MATO GROSSO DO SUL (Neabi) CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente

Leia mais

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM FACULDADE DO NORTE GOIANO OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Objetivos do curso O Curso de Graduação em Enfermagem tem por objetivo formar bacharel em enfermagem (enfermeiro) capaz de influenciar na construção

Leia mais

AVALIANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Sérgio Roberto Kieling Franco

AVALIANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Sérgio Roberto Kieling Franco AVALIANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES Sérgio Roberto Kieling Franco SINAES Política de promoção de qualidade (combinado com política regulatória) Avaliação de instituições e de cursos

Leia mais

DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA

DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - Sinaes Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - Conaes Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

Didática e Formação de Professores: provocações. Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas

Didática e Formação de Professores: provocações. Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas Didática e Formação de Professores: provocações Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas Vivemos tensões nas propostas e concretizações da formação inicial de professores, com padrões culturais formativos

Leia mais

Resolução n 225, de 21 de junho R E S O L V E: Art. 1º - Alterar a redação do parágrafo 2º artigo 12 do Regimento Geral da Universidade:

Resolução n 225, de 21 de junho R E S O L V E: Art. 1º - Alterar a redação do parágrafo 2º artigo 12 do Regimento Geral da Universidade: Resolução n 225, de 21 de junho 2016. Aprova emendas ao Regimento Geral da Universidade, cria setores e dá outras providências. O Conselho Universitário CONSUNI, da Universidade do Planalto Catarinense

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal de Rondônia (IFRO) STEINBEIS-SIBE do Brasil

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal de Rondônia (IFRO) STEINBEIS-SIBE do Brasil PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal de Rondônia (IFRO) STEINBEIS-SIBE do Brasil Objetivo Objetivo: Apresentação da proposta de elaboração/revisão do Plano

Leia mais

PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO 2016-207 São Luís 2016 1 INTRODUÇÃO O plano de ações da CPA define os rumos dos trabalhos que serão desenvolvidas pela

Leia mais

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COAI COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARTE I O DOCENTE AVALIA AS AÇÕES DO CURSO Prezado(a)

Leia mais

Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017

Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017 Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso

Leia mais

Faculdade Processus REGULAMENTO DO PROJETO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE PROCESSUS

Faculdade Processus REGULAMENTO DO PROJETO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DO PROJETO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE PROCESSUS Dispõe sobre a oferta de atividades de Monitoria no curso de graduação da Faculdade Processus e dá outras providências.

Leia mais

Avaliação Institucional Docentes

Avaliação Institucional Docentes Avaliação Institucional Docentes A avaliação é um processo fundamental para a qualidade do trabalho desenvolvido nas Instituições de Ensino Superior. Nesse sentido, a Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Leia mais

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE ARTHUR THOMAS

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE ARTHUR THOMAS REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE ARTHUR THOMAS Art. 1º. As Atividades Complementares Obrigatórias para o Curso de Graduação em Direito totalizam 240

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 8 DE MARÇO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 8 DE MARÇO DE 2004 RESOLUÇÃO Nº 3, DE 8 DE MARÇO DE 2004 Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Dança e dá outras providências. O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão Curso: DIREITO NOVA FRIBURGO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Missão A Universidade Estácio de Sá tem como missão, através da formação de recursos humanos qualificados, contribuir para o desenvolvimento científico,

Leia mais

Comissão de Revisão dos Instrumentos

Comissão de Revisão dos Instrumentos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR SINAES Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

DECRETO Nº, DE DE 2017.

DECRETO Nº, DE DE 2017. DECRETO Nº, DE DE 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que

Leia mais

APRESENTAÇÃO Faculdades Integradas IPEP IPEP de Portas Abertas

APRESENTAÇÃO Faculdades Integradas IPEP IPEP de Portas Abertas 08 2 APRESENTAÇÃO As Faculdades Integradas IPEP, instituição de Ensino sem fins lucrativos, tem como missão desenvolver, orientar e estimular as competências pessoais e profissionais dos nossos alunos,

Leia mais

De acordo ao PDI do IFSP, no que se refere às Políticas de Pesquisa, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são verdadeiros

De acordo ao PDI do IFSP, no que se refere às Políticas de Pesquisa, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são verdadeiros De acordo ao PDI do IFSP, no que se refere às Políticas de Pesquisa, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são verdadeiros fomentadores do diálogo dentro de seu território, cabe provocar

Leia mais

FACULDADE HORIZONTINA - FAHOR PAE - PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

FACULDADE HORIZONTINA - FAHOR PAE - PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS FACULDADE HORIZONTINA - FAHOR PAE - PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS HORIZONTINA - RS 2011 PAE Programa de Acompanhamento de Egressos I HISTÓRICO Desde 2006, ano em que formou a sua primeira turma,

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional

Plano de Desenvolvimento Institucional Plano de Desenvolvimento Institucional Âmbito de atuação Missão Visão Elementos Duráveis Princípios Elementos Mutáveis (periodicamente) Análise Ambiental Objetivos Estratégicos Metas Planos de Ação PDI

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 02/2014. A CÂMARA DE ENSINO DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e

RESOLUÇÃO Nº 02/2014. A CÂMARA DE ENSINO DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e RESOLUÇÃO Nº 02/2014 Estabelece normas e prazos para elaboração, reformulação e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Univasf. A DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Artigo 16 do Decreto nº de 09 de maio de 2006

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Artigo 16 do Decreto nº de 09 de maio de 2006 INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Artigo 16 do Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006 I Introdução A edição do Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre

Leia mais

EDITAL N.º 17/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica

EDITAL N.º 17/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA DIREÇÃO GERAL DO CAMPUS JOÃO PESSOA PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE GESTORES

Leia mais

Programas de Atendimento aos Estudantes

Programas de Atendimento aos Estudantes Programas de Atendimento aos Estudantes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP Câmpus Guarulhos 1. Integração dos Ingressantes O atendimento ao estudante no IFSP Guarulhos

Leia mais

Realidade e perspectivas do ENADE

Realidade e perspectivas do ENADE Avaliação de cursos de Graduação em Ciência Contábeis: Realidade e perspectivas do ENADE Profa. Dra. Marion Creutzberg Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação (CPA/PUCRS) Tópicos Coordenador x avaliação

Leia mais

Manual de referência para Visitas In loco

Manual de referência para Visitas In loco Manual de referência para Visitas In loco Com vistas a orientar as coordenações de curso e demais gestores da UFAL no processo de visita in loco, a procuradoria divulga um manual de referência para visita

Leia mais

Políticas Públicas para EAD e Inovação Pedagógica no Ensino Superior: o percurso da UFPE. Auxiliadora Padilha UFPE

Políticas Públicas para EAD e Inovação Pedagógica no Ensino Superior: o percurso da UFPE. Auxiliadora Padilha UFPE Políticas Públicas para EAD e Inovação Pedagógica no Ensino Superior: o percurso da UFPE. Auxiliadora Padilha UFPE Novos papéis da Universidade; Nova compreensão do pilar ensino no projeto de formação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES N 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017 Diário Oficial da União nº 192, de 05 de outubro de

Leia mais

D E C R E T A. a) dos cursos de licenciaturas; b) das residências pedagógicas; c) das práticas pedagógicas curriculares;

D E C R E T A. a) dos cursos de licenciaturas; b) das residências pedagógicas; c) das práticas pedagógicas curriculares; Imprimir "Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado." DECRETO Nº 16.718 DE 11 DE MAIO DE 2016 Dispõe sobre a instituição e organização dos Complexos Integrados de Educação, no âmbito

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas

Leia mais

REGULAMENTO DO CENTRO DE PESQUISA (CEPES) DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB/IDP

REGULAMENTO DO CENTRO DE PESQUISA (CEPES) DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB/IDP REGULAMENTO DO CENTRO DE PESQUISA (CEPES) DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB/IDP TEXTO COMPILADO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 79, DE 28 DE AGOSTO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 79, DE 28 DE AGOSTO DE 2014 RESOLUÇÃO Nº 79, DE 28 DE AGOSTO DE 2014 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal do Pampa, em sua 56ª Reunião Ordinária, realizada no dia 28 de agosto de 2014, no uso das atribuições que lhe são

Leia mais

COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ORGANIZAÇÃO DO CURSO COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO O currículo do curso pretende manter coerência com o perfil profissional, pois além de conjugar as atividades teóricas e práticas,

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL-FACIMED Autorizado Portaria Nº 306, de 20 de maio de Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL-FACIMED Autorizado Portaria Nº 306, de 20 de maio de Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL-FACIMED Autorizado Portaria Nº 306, de 20 de maio de 2014 CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO Cacoal - RO 2016 2 REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR

Leia mais

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing Curso do Superior de Tecnologia em Objetivos do curso 1.5.1 Objetivo Geral O Curso Superior de Tecnologia em na modalidade EaD da universidade Unigranrio, tem por objetivos gerais capacitar o profissional

Leia mais

Políticas Públicas Caminhos para a EaD

Políticas Públicas Caminhos para a EaD Associação Universidade em Rede UniRede Políticas Públicas Caminhos para a EaD Profa. Dra. Ivete Martins Pinto Secretária Geral de Educação a Distância e Coordenadora UAB Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas

Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas 1. Perfil do

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades do Núcleo de Atendimento Psicopedagógico aos

Leia mais

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ANO LETIVO 2014)

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ANO LETIVO 2014) (35) 3690-8900 / 3690-8958 (fax) REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ANO LETIVO 2014) 1 Caracterização Os cursos de Engenharia de Produção do Brasil são regidos pelas

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSUNI-ILACVN Nº 06/2017, de 29 de junho de 2017.

RESOLUÇÃO CONSUNI-ILACVN Nº 06/2017, de 29 de junho de 2017. RESOLUÇÃO CONSUNI-ILACVN Nº 06/2017, de 29 de junho de 2017. Dispõe sobre a criação do Núcleo de Informática em Ciências da Saúde, bem como aprova seu Regimento Interno. O CONSELHO DO INSTITUTO LATINO-AMERICANO

Leia mais

ANEXO 01 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA UENF SELEÇÃO DE DOCENTES DISCIPLINAS / FUNÇÕES - PROGRAMAS / ATIVIDADES - PERFIS DOS CANDIDATOS - NÚMEROS DE VAGAS

ANEXO 01 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA UENF SELEÇÃO DE DOCENTES DISCIPLINAS / FUNÇÕES - PROGRAMAS / ATIVIDADES - PERFIS DOS CANDIDATOS - NÚMEROS DE VAGAS ANEXO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA UENF SELEÇÃO DE DOCENTES DISCIPLINAS / FUNÇÕES PROGRAMAS / ATIVIDADES PERFIS DOS CANDIDATOS NÚMEROS DE VAGAS Coordenador (PA2) Conteudista (PA3) DISCIPLINA/FUNÇÃO PROGRAMA/ATIVIDADES

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA UFPR

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA UFPR PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA UFPR 1. Apresentação O Departamento de Matemática - DMAT da UFPR possui atualmente 45 professores efetivos, 42 dos quais trabalhando em regime de dedicação

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 22 DE MARÇO DE 2012

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 22 DE MARÇO DE 2012 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.262, DE 22 DE MARÇO DE 2012 Institui o Regulamento para a realização dos Estágios Supervisionados,

Leia mais

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO Nesta proposta, que se enquadra perfeitamente no objetivo da Autoavaliação que é identificar o perfil e o significado de atuação da UFSJ, por meio de suas atividades, cursos,

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades Desagregação das medidas e das tipologias de atividades ESTRATÉGIA NACIONAL

Leia mais

Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação

Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação Curso de Atualização Pedagógica Julho de 2010 Mediador: Adelardo Adelino Dantas de Medeiros (DCA/UFRN) Diretrizes Curriculares

Leia mais

ARTICULAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO UM REQUISITO PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

ARTICULAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO UM REQUISITO PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR SEMINÁRIO NACIONAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ARTICULAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO UM REQUISITO PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR Suzana Salvador

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL AO DISCENTE FACULDADE CNEC ILHA DO GOVERNADOR

REGULAMENTO NÚCLEO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL AO DISCENTE FACULDADE CNEC ILHA DO GOVERNADOR REGULAMENTO NÚCLEO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL AO DISCENTE FACULDADE CNEC ILHA DO GOVERNADOR Núcleo de Atendimento Educacional ao Discente NAED Regulamento CAPÍTULO I DA NATUREZA E OBJETIVOS DO NAED Art.

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2 1. Introdução A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória COOPMETRO é uma entidade

Leia mais

INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX

INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX RELATÓRIO AVALIAÇÃO DO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA PERÍODO 2015 TABELA 1 Adesão de docentes e discentes na avaliação 2015

Leia mais

DIRETRIZES CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO UTFPR

DIRETRIZES CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES PARA OS CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO DA UTFPR Resolução

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 0 1 Espaço para a marca da Unidade Nome da Unidade Cidade/Estado 2 Inserir a logo da IES (NOME DA IES) CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Artigo 1º - O Estágio Supervisionado de que trata este regulamento refere-se à formação de

Leia mais

NOME DO CURSO: Acessibilidade na Atividade Física Escolar Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: A distância

NOME DO CURSO: Acessibilidade na Atividade Física Escolar Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: A distância NOME DO CURSO: Acessibilidade na Atividade Física Escolar Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: A distância Parte 1 Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Educação

Leia mais

RESOLUÇÃO. Santo Ângelo, RS, Sala de Sessões do Conselho, 15 de janeiro de Dr. GILBERTO KERBER

RESOLUÇÃO. Santo Ângelo, RS, Sala de Sessões do Conselho, 15 de janeiro de Dr. GILBERTO KERBER RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 003/2016 DISPÕE SOBRE A APROVAÇÃO DO REGULAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES PI s, INTEGRANTES DOS PPC s 2016/1 DOS CURSOS DA INSTITUIÇÃO O CONSELHO SUPERIOR, face ao disposto

Leia mais

Parte 1 Código / Área Temática. Educação Especial

Parte 1 Código / Área Temática. Educação Especial NOME DO CURSO: O Ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para estudantes surdos e/ou com deficiência auditiva Nível: Especialização Modalidade: A distância Parte 1 Código / Área Temática Código

Leia mais

Débora Pereira Laurino Ivete Martins Pinto Universidade Federal do Rio Grande FURG

Débora Pereira Laurino Ivete Martins Pinto Universidade Federal do Rio Grande FURG Universidade Federal de Santa Catarina III Seminário de Pesquisa EAD: Experiências e reflexões sobre a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e seus efeitos no ensino superior brasileiro Débora Pereira Laurino

Leia mais

Pré-requisitos Para integrar o Programa MACAL de Estágio Supervisionado, o candidato precisa atender os seguintes requisitos:

Pré-requisitos Para integrar o Programa MACAL de Estágio Supervisionado, o candidato precisa atender os seguintes requisitos: Prezados Senhores: A MACAL - Soluções em Nutrição, desde 2003 desenvolve o programa de Estágio Supervisionado que consiste em um intensivo programa para a preparação de novos profissionais, tendo como

Leia mais

TEMA ESTRATÉGICO 3: Garantir apoio técnico necessário ao funcionamento pleno das atividades, tanto de graduação quanto de pesquisa.

TEMA ESTRATÉGICO 3: Garantir apoio técnico necessário ao funcionamento pleno das atividades, tanto de graduação quanto de pesquisa. CTC - CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS MISSÃO DA UNIDADE: O Centro de Tecnologia e Ciências tem seu objetivo maior consubstanciado nos objetivos gerais de Ensino, Pesquisa e Extensão. No que tange ao objetivo

Leia mais

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2011

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2011 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2011 NATAL/RN MARÇO/2012

Leia mais

UNIFLOR E PREFEITURA DE MATUPÁ: JUNTOS NUMA JORNADA DE CIDADANIA

UNIFLOR E PREFEITURA DE MATUPÁ: JUNTOS NUMA JORNADA DE CIDADANIA UNIFLOR E PREFEITURA DE MATUPÁ: JUNTOS NUMA JORNADA DE CIDADANIA Guarantã do Norte 2013 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO IES: Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte PARCERIA: Prefeitura Municipal de

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Capítulo I - Do Conceito e das Finalidades Art. 1º. O presente

Leia mais

EFICIÊNCIA NA ATUALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA DO CURSO DE DIREITO

EFICIÊNCIA NA ATUALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA DO CURSO DE DIREITO EFICIÊNCIA NA ATUALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA DO CURSO DE DIREITO Marcello Paskulin Consultor, professor e palestrante, se dedica a proporcionar o desenvolvimento de competências nas pessoas. Auxilia IES e professores

Leia mais

Pós-Graduação Lato Sensu a Distância. 1º semestre 2012

Pós-Graduação Lato Sensu a Distância. 1º semestre 2012 Pós-Graduação Lato Sensu a Distância 1º semestre 2012 FEVEREIRO/2012 Índice dos Cursos de Pós-Graduação a distância Oferta: primeiro semestre 2012 Curso Mensalidade Total Pagina ÁREA: ADMINISTRAÇÃO MBA

Leia mais

NOME DO CURSO. . tipo de curso... (bacharelado, licenciatura ou CST)

NOME DO CURSO. . tipo de curso... (bacharelado, licenciatura ou CST) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO PPC CAMPUS XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Leia mais

SINAES SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

SINAES SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR SINAES SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR Elza Cristina Giostri elza@sociesc.org.br PROGRAMA Apresentação Diagnóstico de conhecimento e necessidades Conceito Geral Elaboração do relatório

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 154/2005-CEPE/UNICENTRO

RESOLUÇÃO Nº 154/2005-CEPE/UNICENTRO RESOLUÇÃO Nº 154/2005-CEPE/UNICENTRO Aprova o Regulamento de Criação, Organização e Funcionamento de Cursos, Programas e Disciplinas ofertados a Distância, na Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO.

Leia mais

A Câmara Superior de Ensino da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições e,

A Câmara Superior de Ensino da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições e, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE ENSINO RESOLUÇÃO Nº 08/2016 Aprova a estrutura curricular do Curso de Letras Libras, modalidade

Leia mais

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA SUGESTÃO Desde os anos 1980, observam-se transformações significativas

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INTEGRAL (MODALIDADE PRESENCIAL) EDITAL PPPG Nº 29/2011

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INTEGRAL (MODALIDADE PRESENCIAL) EDITAL PPPG Nº 29/2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INTEGRAL

Leia mais

Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento da EPT no Brasil até 2024

Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento da EPT no Brasil até 2024 Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento da EPT no Brasil até 2024 Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional e Tecnológica SETEC Ministério da Educação XXXIX edição da Reunião dos

Leia mais

Acreditamos no seu envolvimento e dedicação à sua realização e confiamos no seu sucesso.

Acreditamos no seu envolvimento e dedicação à sua realização e confiamos no seu sucesso. ATIVIDADE INTEGRADORA CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO ESCOLAR CIRCUITO: 9 PERIODO: 7º Caro (a) aluno (a), Esta atividade deverá ser desenvolvida individualmente

Leia mais

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. CAMPUS CERES DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PROJETO DO

Leia mais

IV Encontro Pedagógico do IFAM 2016 DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E TÉCNICO SISTÊMICA DET/PROEN

IV Encontro Pedagógico do IFAM 2016 DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E TÉCNICO SISTÊMICA DET/PROEN DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E TÉCNICO SISTÊMICA DET/PROEN AVALIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO DO IFAM Lei Nª 11.872/2008 Art. 7ª - Objetivos dos Institutos Federais: I - ministrar educação profissional

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS - PAE

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS - PAE PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS - PAE A Faculdade de Presidente Venceslau - FAPREV, preocupada com o presente e o futuro de seus alunos, propõem a criação do Programa de Acompanhamento de seus

Leia mais