Análise de Clima e Catástrofes

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1 Aon Benfield Análise de Clima e Catástrofes Relatório Anual 7

2 Índice Sumário Executivo: Desastres Naturais de 7... Prejuízos e Desastres Naturais em 7... Prejuízo Econômico Global... Prejuízo Segurado Global... 6 Mortalidade Global... Definição e Total de Desastres Naturais... Análise de Riscos Naturais de 7... Ciclone Tropical... Clima Severo... 8 Incêndio Florestal... Terremoto... Outros Riscos... Análise Climática de 7... Temperatura Global, ENOS... Índice Global de Dióxido de Carbono... 6 Nível de Gelo no Oceano Ártico... 7 Análise Global de Catástrofes de 7... Estados Unidos... Américas (Menos EUA)... EMEA (Europa, Oriente Médio e África)... APAC (Ásia e Oceania)... 7 Sobre Previsão de Impactos... Informações sobre a Aon Benfield... Contatos... Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

3 Sumário Executivo 7: O ano mais caro já registrado para desastres climáticos A Indústria de seguros preparada para lidar com alto volume de cobertura de sinistros US$ US$ bilhões bilhões US$ US$ bilhões bilhões +9 % +6 % Custo econômico dos desastres naturais em 7; segundo ano mais caro já registrado US$ bilhões Custo econômico dos furacões Harvey, Irma e Maria 6 % US$ 6 bilhões % 6 % Custo segurado dos desastres naturais em 7; segundo ano mais caro já registrado Porcentagem do dano econômico global de 7 gerado pelo Harvey, Irma e Maria Quantia de capital disponível pelas resseguradoras globais no final do º trimestre de 7; a indústria preparada para lidar com o volume de pagamento de sinistros em 7. das perdas por catástrofes ocorreram no continente dos EUA dos seguros por catástrofes ocorreram no continente dos EUA O ano mais caro Custo econômico em desastres climáticos US$ bilhões US$ Custo segurado dos furacões Harvey, Irma e Maria bilhões 6 % Terceiro ano mais quente O ano mais caro para seguradoras em desastres climáticos Porcentagem do valor global de pagamentos de seguro de 7 devido o Harvey, Irma e Maria já registrado desde 88 quanto à combinação de temperaturas da terra e dos oceanos eventos debilhões de dólares 6 nos Estados Unidos eventos com bilhões (US$) em seguros nos Estados Unidos Porcentagem da diferença superior Prejuízo econômico de 7 X média de -6 Segundo ano mais caro já registrado para as seguradoras no risco de clima severo US$ bilhões O ano mais caro já registrado para as seguradoras no risco de incêndios florestais.+ Porcentagem da diferença superior Prejuízo segurado de 7 vs. média de -6 Eventos individuais Maior desastre com vítimas de 7 (Deslizamento de terra em Serra Leoa) Além deste relatório, convidamos os usuários a acessar os dados atuais e históricos de catástrofes naturais e análise de eventos climáticos no site de Impact Forecasting s Catastrophe Insight (Análise de Catástrofes da Previsão de Impactos): Aon Benfield

4 Prejuízos e Desastres Naturais em 7 Prejuízo Econômico Global Quadro : Os Eventos com Maior Prejuízo Econômico Global Mortes Prejuízo Econômico Prejuízo Segurado (USD) (USD) Data(s) Evento Local /ago /set Furacão Harvey Estados Unidos 9 ~ bilhões ~ bilhões 8 - de setembro Furacão Maria Ilhas do Caribe Centenas ~6 bilhões ~7 bilhões - de setembro Furacão Irma EUA, Ilhas do Caribe ~ bilhões ~ bilhões Outubro Incêndio Florestal Estados Unidos bilhões bilhões Verão Enchente China 6 7, bilhões milhões de Verão e Outono Seca Sul da Europa N/A 6,6 bilhões 7 milhões de 9 de setembro Terremoto México 7, bilhões bilhões Julho Enchente China 7, bilhões milhões de - de agosto Tufão Hato China, bilhões milhões de 8 - de maio Clima Severo Estados Unidos, bilhões,6 bilhões Todos os Demais Eventos 9 bilhões 8 bilhões Totais bilhões Quadro : Eventos com Prejuízo Econômico Significativo em 7 Incêndios Florestais na Califórnia bilhões Furacão Irma Furacão Harvey bilhões bilhões Furacão Maria 6 bilhões Risco Seca Terremoto Vendaval na Europa Enchente Clima Severo Ciclone Tropical Incêndio Florestal Inverno Prejuízo Econômico -. M >. M Sujeito a alterações conforme as estimativas de perdas são elaboradas Inclui perdas sofridas por seguradoras privadas e programas governamentais Baseado em eventos com prejuízos econômicos acima de US$ milhões. A posição de um evento é determinada pelo local ou epicentro administrativo mais afetado Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7 bilhões,

5 Em 7, o prejuízo econômico gerado por desastres naturais foi um dos mais altos já registrados em termos nominais, normalizados e ajustados pela inflação. Com valor total de US$ bilhões, foi o segundo ano acima de US$ bilhões já registrado, segundo ajuste da inflação, logo atrás do ano de, com prejuízo de US$86 bilhões. Em termos de perdas econômicas causadas unicamente por catástrofes climáticas, 7 se tornou o ano mais caro já registrado: US$ bilhões. Este índice foi superior aos US$9 bilhões de. A principal causa dos danos foi uma das temporadas mais caras de furacões do Atlântico já registradas devido à passagem dos furacões Harvey, Irma e Maria, gerando enormes prejuízos em partes dos Estados Unidos e das Ilhas do Caribe. Apenas essas três tempestades causaram cerca de US$ bilhões em danos e representaram 6% do prejuízo econômico anual de 7. Outros eventos significativos durante o ano incluíram o surto de incêndios florestais mais destrutivo já registrado no estado da Califórnia, EUA. Esse evento, em outubro, gerou cerca de US$ bilhões de prejuízo na região do Vale do Napa, no norte da Califórnia, seguido por outro surto de incêndios florestais com custo bilionário no sul do estado, em dezembro. Além destes, as grandes enchentes de verão causaram mais de US$ bilhões de prejuízos na China, a maioria ocorrendo na bacia do rio Yangtzé. O Sul da Europa sofreu uma seca prolongada durante o verão e o outono, com danos de US$6,6 bilhões em partes da Espanha, Itália e Portugal. No México, ocorreram dois fortes terremotos em setembro, com prejuízo aproximado de US$6 bilhões. Perdas tais que incluíram grandes danos na região metropolitana da Cidade do México no º aniversário do terremoto histórico de 98. O total de perdas econômicas foi 9% acima da média de US$8 bilhões de a 6, segundo ajuste da inflação. O prejuízo por danos foi ainda mais significativo, % maior que a média de US$ bilhões. As perdas econômicas por desastres naturais têm apresentado uma tendência anual de aumento de % acima da inflação desde 98, e a partir de, um aumento ainda mais robusto de,9%. Os danos gerados somente por condições climáticas têm crescido, anualmente, 7% acima da taxa de inflação desde 98 e,7% desde. Quadro : Prejuízo Econômico Global Todos os desastres naturais 86 Somente eventos climáticos Bilhões em US$ (7) Bilhões em US$ (7) Nominal: Custo do dano no momento da ocorrência Ajuste de Inflação: Perda nominal ajustada ao valor atual do dólar, utilizando o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA Normalizado: Custo hipotético do dano se um evento histórico tenha ocorrido atualmente com a renda, população e exposição atual Aon Benfield

6 Pela primeira vez desde, o risco mais caro foi o ciclone tropical, avaliado em US$ bilhões. Representou 66% do cálculo global, com tornados na bacia do Oceano Atlântico. Outros riscos que registraram perdas totais acima de US$ bilhões foram clima severo (US$6 bilhões) e enchentes (US$ bilhões). Vale ressaltar que 7 foi o ano mais caro em termos de risco de clima severo desde e o mais caro em décadas em incêndios florestais; no caso de enchentes, foi o ano com menor custo desde 9. Quadro : Prejuízo Econômico Global por Risco 7 Média (-6) Mediana (-6) Bilhões em US$ (7) 7 8 Ciclone Tropical 6 Clima Severo Enchente Incêndio Florestal Seca Terremoto Inverno Tempestade de Vento na UE Outros Foram registrados apenas seis trimestres com mais de US$ bilhões de danos econômicos, segundo ajuste de inflação, cinco dos quais ocorreram no século. O terceiro trimestre de 7 foi o º trimestre mais caro já registrado, com danos catastróficos avaliados em US$6 bilhões devido a um trio de grandes furacões e enchentes em toda a Ásia. Porém, está muito abaixo do primeiro trimestre de, marcado pelo terremoto e tsunami de Tohoku e outros eventos sísmicos e hidrológicos na Oceania. Quadro : Trimestres Mais Caros por Prejuízo Econômico 7 Bilhões em US$ (7) Q Q 7 Q Q 99 Q 8 Q Terremoto e Tsunami Tohoku Terremoto na Nova Zelândia Enchentes na Austrália Furacão Harvey Furacão Maria Furacão Irma Furacão Katrina Furacão Rita Furacão Dennis Terremoto de Kobe Enchentes na Europa Ocidental / Central Enchentes na Califórnia Enchentes na China Enchente no rio Mississipi (EUA) Ciclone Nargis Furacão Ivan Furacão Charley Furacão Frances Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

7 Em 7, houve desastres naturais com custo mínimo de US$ bilhão cada, índice acima da média de 7 eventos catastróficos desde, mas abaixo dos 6 eventos de 6. Os EUA lideraram com 6 eventos (logo atrás do recorde de 7 em ), enquanto a região APAC foi a ª colocada com 8 casos, seguida pelas Américas com e a EMEA, com eventos. Em termos de eventos climáticos com custo mínimo de US$ bilhão em 7, foram 9 eventos, índice acima da média de desde, e eventos a menos que em 6 (). Foram 6 eventos nos EUA (logo atrás dos 7 registrados em ); a APAC ficou em º lugar com 8, enquanto as Américas e a EMEA tiveram eventos. (Observe que o Furacão Irma foi um evento com custo mínimo de US$ bilhão aos EUA e às Ilhas do Caribe. Nesta análise, o evento foi considerado para ambas as regiões, mas classificado como um único evento no cálculo global final). Quadro 6: Eventos com Prejuízo Econômico Global Mínimo de US$ Bilhão Todos os desastres naturais Somente eventos climáticos Estados Unidos APAC EMEA Américas Estados Unidos APAC EMEA Américas 7 9 Eventos Observação: O Quadro 6 inclui eventos que custaram, no mínimo, US$ bilhão, segundo ajuste da inflação, com base no Índice de Preços ao Consumidor 7 dos EUA. Eventos Aon Benfield

8 Prejuízo Segurado Global Quadro 7: Os Eventos com Maior Prejuízo Segurado Global Data(s) Evento Local /ago /set Furacão Harvey Mortes Prejuízo Econômico Prejuízo Segurado (USD) (USD) Estados Unidos 9 ~ bilhões ~ bilhões 8 - de setembro Furacão Maria Ilhas do Caribe Centenas ~6 bilhões ~7 bilhões - de setembro Furacão Irma EUA, Ilhas do Caribe ~ bilhões ~ bilhões Outubro Incêndio Florestal Estados Unidos bilhões bilhões 8 - de maio Clima Severo Estados Unidos, bilhões,6 bilhões Dezembro Incêndio Florestal Estados Unidos, bilhões, bilhões 6-8 de março Clima Severo Estados Unidos,6 bilhões, bilhões Primavera e Verão Seca Estados Unidos, bilhões,9 bilhões 6- de março Clima Severo Estados Unidos, bilhões,6 bilhões de junho Clima Severo Estados Unidos, bilhões,6 bilhões Todos os Demais Eventos bilhões bilhões Totais bilhões Quadro 8: Eventos com Prejuízo Segurado Significativo em 76 Incêndios Florestais na Califórnia bilhões Furacão Irma Furacão Harvey bilhões bilhões Furacão Maria 7 bilhões Risco Seca Terremoto Tempestade de Vento UE Enchente Clima Severo Ciclone Tropical Incêndio Florestal Inverno Prejuízo Econômico -. M >. M 6 Sujeito a alterações conforme as estimativas de perdas são elaboradas Inclui perdas sofridas por seguradoras privadas e programas governamentais Baseado em eventos com prejuízos segurados acima de US$ milhões. A posição de um evento é determinada pelo local ou epicentro administrativo mais afetado Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7 bilhões,

9 As perdas seguradas em razão de desastres naturais em 7 foram entre as mais caras já causadas à indústria de seguros. Isso inclui pagamentos realizados por seguradoras privadas e entidades públicas, como o Programa Nacional de Seguros contra Inundação ou o Programa de Seguro Colheita da Agência de Gerenciamento de Riscos nos EUA. O pagamento de US$, bilhões foi o segundo maior já registrado, após ajuste da inflação, logo atrás dos valores de (US$7 bilhões) e apenas um pouco acima de (US$9 bilhões). Essa foi a terceira vez em que as perdas seguradas de catástrofes naturais ultrapassaram US$ bilhões, em base nominal ou com ajuste da inflação. Para as perdas seguradas geradas apenas por desastres climáticos, 7 ultrapassou o ano de, sendo o ano mais caro já registrado, custando US$ bilhões ao setor. É importante notar que a indústria de seguros estava bem preparada para lidar com o custo dos desastres naturais em 7. Houve recorde de US$6 bilhões no capital global de resseguros no final do terceiro trimestre de 7. Esta é uma ampla medida para detalhar qual era o capital disponível das seguradoras para os riscos, o qual também garantiu que as seguradoras e resseguradoras pudessem arcar com as grandes perdas durante o ano. Além disso, o setor estava muito mais preparado para lidar com o grande prejuízo por catástrofes em 7, ao contrário de e. Para mais detalhes, consulte o material Reinsurance Market Outlook (Panorama do Mercado de Resseguros) da Aon Benfield. Grande parte das coberturas de sinistros resultou da passagem dos três furacões: Harvey, Irma e Maria. Apenas essas três tempestades custaram ao setor cerca de US$8 bilhões, equivalente a 6% de todo o prejuízo de 7. Dado esses eventos do ciclone tropical, pela primeira vez desde, o clima severo (tempestade convectiva) não foi o risco mais caro para as seguradoras. Além do Harvey, Irma e Maria, que custaram indenizações de pouco mais de US$ bilhões cada, o evento mais significativo foram os incêndios florestais em outubro, no norte da Califórnia. O sinistros por incêndio custaram ao setor, no mínimo, US$ bilhões. Nove dos dez eventos com prejuízo segurado mais caros em 7 afetaram os EUA, incluindo quatro eventos relacionados a clima severo. A incidência mais cara de clima severo ocorreu de 8 a de maio, que incluiu o evento de granizo mais caro já registrado na região metropolitana de Denver, Colorado. Além dos EUA e do Caribe, os eventos mais notórios foram o terremoto no México, em 9 de setembro, e o ciclone Debbie na Austrália. Com US$, bilhões, o Debbie tornou-se o segundo evento mais caro já registrado para a indústria local. O total de perdas seguradas foram 6% acima da média de a 6 (US$ bilhões), com ajuste da inflação. O valor de sinistros foi ainda mais significativo, % maior que a média de US$ bilhões. As perdas seguradas geradas por todos os desastres naturais apresentaram tendência anual em alta de 7,% acima da inflação desde 98 e,% desde. Os danos gerados somente por condições climáticas têm crescido, anualmente, 7% acima da taxa de inflação desde 98 e,7% desde. Quadro 9: Prejuízo Segurado Global Todos os desastres naturais 6 Somente eventos climáticos Bilhões em US$ (7) Bilhões em US$ (7) Aon Benfield 7

10 Pela primeira vez desde, o risco mais caro foi o ciclone tropical, avaliado em US$8 bilhões. Representou 6% do cálculo global. Outros riscos que registraram custo total por danos acima de US$ bilhões foram clima severo (US$ bilhões) e incêndios florestais (US$ bilhões). As coberturas de sinistros florestais foram, de longe, os mais altos já registrados em um único ano. Em dos últimos 8 anos, o clima severo, relacionado às tempestades convectivas, tem sido o risco mais caro para as seguradoras, o que revela sua consistência anual. O ciclone tropical é propenso a uma volatilidade mais anual, embora muitas vezes possa gerar pagamentos significativamente maiores. Quadro : Prejuízo Segurado Global por Risco Média (-6) Mediana (-6) Bilhões em US$ (7) 7 6 Ciclone Tropical 8 7 Clima Severo Enchente Incêndio Florestal Seca Terremoto Inverno Tempestade de Vento na UE Outros Até o momento, houve apenas três trimestres registrados com pagamento de sinistros acima de US$ bilhões decorrentes de desastres naturais, segundo ajuste da inflação, e apenas oito com cerca de US$ bilhões. O terceiro trimestre de 7, com custos de US$88 bilhões, foi o segundo trimestre mais caro já registrado devido aos danos causados pelos três grandes furacões. O terceiro trimestre de é apontado em segundo lugar, marcado pelos furacões Katrina e Rita, além das enchentes multibilionárias na Europa. Até o ano, apenas dois trimestres haviam ultrapassado o limite de US$ bilhões: o terceiro trimestre de 99 com o furacão Andrew e primeiro trimestre de 99 com o terremoto de Northridge. Quadro : Trimestres Mais Caros por Prejuízos Segurados Bilhões em US$ (7) Q Q 7 Q Q Q Q Q 99 Q 99 Furacão Katrina Furacão Rita Furacão Dennis Furacão Harvey Furacão Maria Furacão Irma Terremoto e Tsunami Furacão Ivan Tohoku Furacão Charley Terremoto na Nova Zelândia Furacão Frances Enchentes na Austrália Clima Severo nos EUA Seca nos EUA Terremoto na Nova Zelândia Furacão Sandy Furacão Andrew Terremoto de Northridge 8 Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

11 Em 7, ocorreram desastres naturais avaliados acima de US$ bilhão, muito acima da média de 9 eventos desde. Um índice maior que em 6, com eventos registrados, e o segundo maior número de catástrofes com custos bilionários ao setor de seguros ( em ). Os EUA lideraram o ranking com eventos, seguido pelas Américas com casos e, em º lugar, a região APAC com catástrofe. Pela primeira vez desde 6, a EMEA não registrou desastres naturais. Quanto aos prejuízos bilionários gerados apenas por eventos climáticos, foram desastres em 7, muito acima da média de (8 eventos). Este foi o segundo maior número de ocorrências, atrás apenas de com 8 e à frente de 6 com eventos. Os EUA registraram eventos catastróficos, seguido pelas Américas e região APAC, respectivamente com e evento. Não houve registro de desastres naturais na EMEA. (Observe que o Furacão Irma foi um evento com custo mínimo de US$ bilhão aos EUA e às Ilhas do Caribe. Nesta análise, o evento foi considerado para ambas as regiões, mas classificado como um único evento no cálculo global final). Quadro : Eventos de Prejuízo Segurado Global Mínimo de US$ Bilhão Todos os desastres naturais Somente eventos climáticos Estados Unidos APAC EMEA Américas Estados Unidos APAC EMEA Américas 8 Eventos Eventos Observação: O Quadro inclui eventos que custaram, no mínimo, US$ bilhão, segundo ajuste da inflação, com base no Índice de Preços ao Consumidor 7 dos EUA Aon Benfield 9

12 A Evolução do Tratamento de Sinistros Após o Harvey, Irma e Maria Mitch Balter Diretor Executivo Geral - Operações de Clientes, Aon Benfield As Américas vivenciaram um de seus anos mais ativos na história recente devido à incidência de furacões, terremotos e incêndios florestais. De fato, esses eventos demonstraram o valor do resseguro com créditos pagos em uma média de oito dias para aumentar o processo de recuperação. O momento em que ocorre um evento é crítico para a indústria de resseguros, quando corretores, analistas de modelagem de catástrofes e resseguradores se reúnem para auxiliar as seguradoras e seus clientes. Porém, os últimos dois trimestres de 7 desencadearam uma evolução nos procedimentos em caso de sinistros e aprendizados para o futuro. O que houve de diferente? Predominaram as discussões com as resseguradoras sobre o possível pré-financiamento de perdas seguradas sem comprovação oficial das perdas, pois todas as partes buscaram ajudar as famílias e as empresas o quanto antes. Quase todos os setores puderam pré-financiar suas perdas em programas de catástrofes menores. Todavia, foram necessários relatórios periódicos de pagamentos reais e previstos dos clientes para facilitar o préfinanciamento de desastres maiores. Esta foi a primeira vez em que o mercado de seguros foi desafiado com um volume considerável de pedidos de indenização. A maioria dos fundos se baseia em limites máximos e poderiam, de forma eficiente, arcar com as indenizações. No entanto, constatou-se que, para os fundos de limites máximos com desconto dos prêmios pendentes, a maioria iniciados em junho e julho com pouco tempo de acúmulo, a garantia havia se esgotado rapidamente e seriam necessárias outras medidas para obter os pagamentos adicionais. Empresas que utilizam canais de e-commerce (comércio eletrônico), como o ACCORD, receberam informações de clientes de forma imediata e puderam responder rapidamente, melhorando o processo de liquidação. Houve muitas variáveis em cada uma das catástrofes, incluindo a cláusula de horas, danos de enchente versus ventos, como no caso do furacão Harvey, e problemas de agregação de valores. No caso dos incêndios florestais da Califórnia, a cláusula de 68 horas apontou questionamentos sobre seu início e término exatos e se os focos de incêndio seriam considerados apenas um ou vários eventos. O período para as Cartas de Crédito foi tardio e muito restrito para as solicitações dos clientes e as respostas sobre as responsabilidades das resseguradoras, destacando, assim, a importância de uma comunicação eficiente. Devido à quantidade e duração dos eventos, os analistas de sinistros foram desafiados a atender às necessidades das seguradoras. Como resultado, os custos de ajustes de sinistros foram maiores do que o previsto e as seguradoras receberam os relatórios com atraso. Aprendizados Os problemas de formulação contratual deverão ser solucionados durante as renovações. Aprimorar a formulação de contratos de seguros para garantir o pagamento dos fundos em tempo hábil, sem demora. Houve muitas variáveis em cada uma das catástrofes, incluindo a cláusula de horas, danos de enchente versus ventos, no caso do furacão Harvey, e problemas na agregação de valores. No caso dos incêndios florestais da Califórnia, a cláusula de 68 horas apontou questionamentos sobre seu início e término exatos e se os focos de incêndio seriam considerados apenas um ou vários eventos. Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

13 Mortalidade Global Quadro : Os Eventos Mais Mortais Data(s) Evento Local Mortes Prejuízo Econômico (USD) Agosto Enchente Serra Leoa ~. milhões de Agosto Enchente Índia 9 milhões de 8 - de setembro Furacão Maria Ilhas do Caribe Centenas ~6 bilhões de novembro Terremoto Irã, Iraque 6 7 milhões de Março e Abril Enchente Colômbia Milhões 9 de setembro Terremoto México 7, bilhões Dezembro Tufão Tembin Filipinas, Vietnã milhões de Maio Enchente Sri Lanka 9 97 milhões de Verão e Outono Enchente Zimbábue 7 milhões de Agosto Enchente República Democrática do Congo N/A Todos os Demais Eventos ~.7 8 bilhões Totais ~. bilhões Quadro : Mortalidade Humana Global,, Número de Mortes Média (-6) 9,87 Em 7, foram aproximadamente. mortes causadas por desastres naturais. Quase a metade das maiores catástrofes ocorreu na Ásia, causando enchentes e deslizamentos de terra na Índia, Sri Lanka, Nepal e Bangladesh. No entanto, a catástrofe mais mortal foi um enorme deslizamento de terra em Serra Leoa, causando a morte de. pessoas. Em geral, o risco de enchente representou mais de 6% desse índice no ano.,,8 6,898 Oficialmente, o Tufão Tembin foi o ciclone tropical mais mortal do ano, embora haja grande incerteza sobre o número oficial de Mortes,,,,68,8 mortes do furacão Maria em Porto Rico. As estimativas indicaram probabilidade de centenas de mortos, mas outras estimativas não oficiais apontaram mais de. mortes. A terceira catástrofe mais mortal foi o terremoto, representando % do total de mortos do ano. Grandes abalos sísmicos no México e perto da fronteira do Iraque e do Irã causaram centenas de mortes.,,,8,69,99, ,8 9,9 8,78, 8, 9, 8,, 6 7 Em 7, houve mais mortes por desastres naturais em relação a 6 (8.) e 86% menor que a média calculada em (7.). O número de mortos também é bem menor que a taxa mediana de aproximadamente.. Aon Benfield

14 Definição e Total de Desastres Naturais Para que um evento seja classificado como um desastre natural, é necessário atender, no mínimo, um dos seguintes critérios: Prejuízo Econômico: US$ milhões Prejuízo Segurado: US$ milhões Mortes: Feridos: Imóveis / Estruturas Danificadas ou Pedidos de Indenização:. Com base nesses critérios, foram desastres naturais em 7, no mínimo, % a mais que a média de 7 ocorrências de a 6. Como já era previsto, o segundo e o terceiro trimestre foram os mais ativos, com 87 e eventos, respectivamente. A região da APAC teve o maior número de eventos, como já era esperado devido à extensão geográfica da Ásia e à susceptibilidade de catástrofes naturais. Todos os continentes, com exceção das Américas, registraram um número de eventos acima da média. Quadro : Total de Eventos de Desastres Naturais Total de Eventos Média (-6) Eventos Quadro 6: Total de Eventos de Desastres Naturais por Região 6 7 Média (-6) 7 Eventos APAC EMEA Estados Unidos Américas Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

15 Análise de Riscos Naturais de 7 Risco: Ciclone Tropical Em 7, os ciclones tropicais geraram um prejuízo econômico de US$ bilhões e se tornou o ano mais caro já registrado para esse risco desde (US$7 bilhões). O furacão Katrina, em, ainda é o ciclone tropical mais caro, avaliado hoje em US$6 bilhões. O ano de 7 também foi o mais caro em prejuízo segurado já registrado desde, com o custo mínimo de US$8 bilhões nesse risco específico. O prejuízo segurado de US$ bilhões (valores de 7) em permanece o mais alto já registrado para esse risco em um mesmo ano. Em relação a prejuízo segurado, o furacão Katrina também permanece como o ciclone tropical mais caro registrado: US$8 bilhões. As perdas econômicas decorrentes de ciclones tropicais totalizaram 96% acima da média de a 6 de US$7 bilhões. Grande parte do prejuízo foi gerada nos EUA (US$ bilhões), seguido pelas Américas e Caribe (US$9 bilhões), APAC (US$ bilhões) e EMEA (US$67 milhões). Este foi o risco mais caro do ano em termos de prejuízo econômico e segurado. Atividade Global Em 7, o número total de ciclones tropicais no mundo ficou abaixo da média. Foram 8 tempestades nomeadas confirmadas em todas as bacias globais, antes do relatório final. Esse número foi ligeiramente menor que a média de 86 tempestades nomeadas do longo período de 7 anos. Foram furacões, tufões e ciclones (tempestades com velocidade mínima de ventos sustentados de 7 mph ou 9 km/h), % abaixo da média de longo período (7 tempestades) e o menor total anual desde. Foram 9 tempestades maiores (classificação da Escala Saffir-Simpson para furacões de categoria, ou, velocidade mínima de vento sustentado de mph ou 79 km/h), ou seja, abaixo da média de longo período ( tempestades) e o menor número desde 9. Em todo o mundo, 9 tempestades tocaram o solo em categoria ou acima. Seis delas tocaram o solo em categoria ou acima. A média desse tipo de tempestade, de 98 a 6, inclui 6 de categoria ou acima e de categoria ou acima. Três das tempestades de categoria ou acima que tocaram o solo ocorreram na Bacia do Oceano Atlântico e duas no Hemisfério Sul (incluindo as bacias do Sul do Índico e do Pacífico Sul) e uma na Bacia do Oceano Pacífico Ocidental. Todos os dados oficiais de ciclones tropicais são fornecidos pelo Centro Nacional de Furacões (NHC) e pelo Centro de Alerta Conjunto de Tufões (JTWC) dos EUA. Quadro 7: Atividade de Ciclones Tropicais no Mundo Furacões Mais Fortes Furacões Tempestades Nomeadas Ciclones Tropicais Aon Benfield

16 Quadro 8: Atividade Global de Ciclones Tropicais que Tocam o Solo Furacões Furacões Mais Fortes Ciclones Tropicais Uma medida utilizada para mensurar a atividade de ciclones tropicais individuais e as temporadas é a Energia Ciclônica Acumulada (ECA). A ECA de um ciclone tropical individual é calculada somando os quadrados da velocidade máxima (estimada) do vento da tempestade a partir do momento em que é nomeada (ex., a velocidade máxima do vento é de mph (6 km/h) ou superior) a cada período de seis horas até se dissipar. Em seguida, o número total é dividido por. para fornecer um cenário mais gerenciável. Para uma temporada de ciclone completa, a ECA é calculada somando os totais de cada tempestade. Utiliza-se o quadrado da velocidade máxima do vento, pois é proporcional à energia cinética, de modo que, somando os quadrados da velocidade do vento, adquire-se uma medida de energia acumulada. Em média, mais de um terço da energia ciclônica acumulada global é registrada na bacia do Pacífico Noroeste. Um pouco menos do que um quinto ocorre tanto no Oceano Índico Sul quanto nas bacias do Pacífico Nordeste e Central. A bacia do Atlântico geralmente contribui com %. A bacia do Pacífico Sul, em média, equivale a pouco menos de % do total global, enquanto a bacia do Índico Norte é responsável pelo restante. Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

17 Quadro 9: Energia Ciclônica Acumulada Global, Energia Ciclônica Acumulada Média (97-6), Energia Ciclônica Acumulada, e Universidade do Estado do Colorado Em 7, o índice global de ECA foi 9,8, ou seja, 86% da média recente de anos (68). Também foi consideravelmente inferior à média de longo prazo de 98 a 6 de 768,. Além disso, foi inferior ao total de 789, de 6 e muito abaixo do total de de.69,, o mais alto registrado desde 997. O ano recorde do índice ECA foi em 99, registrado em.97,9. Somente a bacia Atlântica registrou taxa maior que a média de ECA em 7, contribuindo com 8% do total global em comparação com uma média aproximada de %, principalmente devido à formação e longevidade dos furacões Irma e Maria. As demais bacias registraram valores inferiores à média de ECA. Aon Benfield

18 Bacia do Oceano Atlântico As perdas geradas por ciclones tropicais em 7 foram quase inteiramente causadas pelos três furacões do Atlântico, conhecidos como HIM: Harvey, Irma e Maria. Juntos, geraram prejuízo econômico de US$ bilhões em um período de seis semanas, de meados de agosto até o final de setembro. O furacão Harvey foi o mais caro, com prejuízo econômico de US$ bilhões, grande parte no estado do Texas; em seguida, o furacão Maria, cujos principais impactos ocorreram em Dominica e Porto Rico, entre outros países do Caribe, com US$6 bilhões de perdas econômicas. O furacão Irma foi o terceiro mais dispendioso da temporada no Atlântico e custou US$ bilhões, causando estragos em todo o Caribe e no Sudeste dos EUA, principalmente na Flórida. Esses três furacões representaram, juntos, 9% do total de perdas por ciclones tropicais em 7. Do prejuízo segurado de mais de US$8 bilhões no mundo, apenas os furacões Harvey, Irma e Maria representaram US$8 bilhões no ano. O furacão do Atlântico mais dispendioso às seguradoras públicas e privadas foi o Harvey, com perdas de US$ bilhões, seguido pelo Maria e Irma, US$7 bilhões e US$ bilhões, respectivamente. Quadro : Ciclones Tropicais que Tocaram o Solo na Bacia do Atlântico em 7 Harvey Katia Nate Franklin Irma Tropical Disturbance Tropical Low / Wave Perturbação Tropical Tropical Depression Onda Tropical Tropical Storm / Baixa Depressão Category Tropical Tempestade Category Tropical Categoria Category Categoria Category Category Categoria Categoria Categoria Maria e NHC 6 Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

19 Bacias do Oceano Pacífico e Índico Longe da bacia do Atlântico, as demias principais bacias do planeta não tiveram atividades climáticas significativas. Outros ciclones tropicais notáveis em 7 incluíram o tufão Hato de agosto, com danos de US$, bilhões na China e Hong Kong e o ciclone Debbie, de março, o qual provocou grandes enchentes no leste da Austrália e perdas econômicas de US$, bilhões. A passagem do tufão Hato foi seguido pela chegada da tempestade tropical Pakhar na mesma área, agravando as enchentes nas áreas afetadas. O ciclone Debbie foi o segundo mais caro registrado na Austrália em prejuízo econômico e segurado, pois gerou indenizações de US$, bilhão. Somente o ciclone Yasi custou mais ao país em, com perdas econômicas de US$ bilhões e perdas seguradas de US$,6 bilhão (valores de 7). Dois outros ciclones tropicais geraram perdas econômicas acima de US$ bilhão em 7: O tufão Lan em outubro e o tufão Damrey em novembro. A maioria dos danos infligidos pelo Lan (US$, bilhão) ocorreu no Japão, enquanto o Vietnã sofreu os estragos do Damrey (US$ bilhão). O tufão Lan foi uma das cinco tempestades nomeadas no Japão em 7; as demais foram as tempestades tropicais Nanmadol e Noru em julho, o tufão Talim em setembro e o tufão Saola em outubro. O prejuízo econômico conjunto somou US$, bilhões. Os seguros cobriram aproximadamente % dessas perdas (US$, bilhões). O Vietnã vivenciou o ano mais ativo desde 99 em relação a ciclones tropicais de categoria (tufão Damrey em novembro) e tempestades de categoria (tufão Doksuri em setembro) que atingiram o solo. Juntas, as tempestades mataram mais de pessoas, danificaram quase mil casas e causaram prejuízo econômico de US$, bilhão. As Filipinas vivenciaram um fim de ano ativo com a tempestade tropical Kai Tak e o tufão Tembin na parte sul do país. Foram mais de mortes causadas pelas tempestades e danos a mais de 7. casas. O prejuízo econômico foi estimado em US$ milhões. Aon Benfield 7

20 Risco: Clima Severo O risco de clima severo, o qual se refere a tempestades convectivas severas, foi novamente uma das principais causas de danos em todo o mundo. As perdas econômicas devido ao clima severo totalizaram quase US$6 bilhões em 7, acima da média de dez anos de US$8 bilhões (valores de 7). Grande parte desse prejuízo ocorreu nos EUA (US$ bilhões), seguido pela região EMEA (US$, bilhões), APAC (US$ bilhões) e Américas (US$8 milhões). Este foi o segundo risco mais caro do ano em prejuízo econômico, logo após o ciclone tropical. Nesse risco, os EUA foi a região mais ativa do mundo, devido a sua topografia e localização geográfica únicas que o tornam particularmente propenso aos eventos de clima severo. Foram nove eventos individuais que causaram danos econômicos mínimos de US$ bilhão. Seis desses eventos custaram, pelo menos, US$ bilhão às seguradoras, destacando o contínuo prejuízo financeiro causado por esse risco. Enquanto os maiores ciclones tropicais são, muitas vezes, maiores que os custos dos maiores eventos climáticos, o risco de clima severo tem uma consistência anual muito maior para o valor total do prejuízo. Anualmente, o ciclone tropical é muito mais volátil. O evento climático severo mais caro de 7 foi um surto que atingiu as Montanhas Rochosas, as Planícies e o Centro-Oeste dos EUA, durante quatro dias em maio, causando prejuízo econômico de US$, bilhões. Ao menos, US$,6 bilhões desse total foram cobertos por seguros. Grande parte dos danos foi gerada por chuvas de granizo e afetou a região metropolitana de Denver. O granizo foi a principal causa do prejuízo em 7, o qual incluiu pagamentos bilionários após tais eventos em grandes áreas metropolitanas como Denver, no Colorado, Dallas, no Texas e Minneapolis, em Minnesota. Em geral, os eventos de clima severo custaram aos EUA cerca de US$ bilhões em 7, ocorrendo principalmente no leste das Montanhas Rochosas. Vale ressaltar que o prejuízo por danos relacionados à tempestades nos EUA foi o segundo mais alto já registrado, conforme ajuste da inflação, ficando abaixo apenas de. Embora 7 tenha sido um dos cinco anos mais ativos em formação de tornados, foram menos de tornados de grande intensidade (F / EF+), sendo esta apenas a segunda ocorrência desde 9. A primeira ocorrência foi em 987 (). Isso ressalta como o granizo e os ventos de deslocamento em linha reta são, geralmente, a principal causa de perdas por tempestades, e não os tornados. Grandes eventos climáticos severos afetaram outras regiões, como partes da Europa, Austrália, África do Sul, China e Canadá. Nenhum desses eventos fora dos EUA geraram perdas econômicas próximas a US$ bilhão: o maior prejuízo foi gerado por um evento de quatro dias no final de junho e início de julho em partes da Alemanha, com prejuízo segurado acima de US$7 milhões. Um outro evento climático severo de dois dias em agosto custou US$77 milhões na Europa Central, especificamente na Polônia. Esse evento ocorreu devido a fortes ventos de longa duração e rápido deslocamento (conhecido como "Derecho"), causando grandes danos à indústria madeireira local. 8 Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

21 Granizo O granizo é a principal causa das perdas relacionadas às tempestades nos EUA e em outras regiões do mundo. Enquanto os tornados geralmente recebem mais cobertura da mídia em razão do imenso dano que causam, os maiores tornados (extensão de cerca de milha ou,6 km) são muito menores do que as faixas de granizo mais amplas que podem ter vários quilômetros de largura e percorrer dezenas de quilômetros. O impacto das pedras de granizo pode causar graves prejuízos para casas, empresas, veículos e agricultura. Na última década, o valor anual das perdas acumuladas geradas por granizo nos EUA, é estimado na média de US$ bilhões, em valores atuais, o que representa mais da metade do custo total relacionado ao SCS. Desde a instalação do radar Doppler no início da década de 99 e a melhoria contínua do sistema de alarme de tempestades, o número de eventos com grandes pedras de granizo cresceu em,% nos EUA. O Centro de Previsão de Tempestade da NOAA considera uma pedra grande de granizo, qualquer granizo de, no mínimo,, cm de diâmetro. Na medida em que cresce a população nas áreas de alto risco de tempestades severas, a precisão de futuras perdas relacionadas à tempestades aumentará ainda mais nos próximos anos. Para isso, a combinação de uma população maior, mais exposição e maior frequência de eventos de granizo são os ingredientes necessários. O granizo não é apenas uma ameaça prioritária nos EUA. Enquanto a maioria dos eventos com danos acima de US$ bilhão ocorrem no país, outros eventos que custam centenas de milhões de dólares ou mais ocorrem em partes da Europa, Ásia e África. Os locais mais propensos incluem Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Itália, Austrália, Canadá, China, Índia, Quênia e África do Sul. Quadro : Eventos de Granizo nos EUA,,79, Fonte: NOAA Aon Benfield 9

22 Risco: Incêndio Florestal No risco de incêndio florestal, o ano de 7 foi o mais dispendioso para a indústria de seguros, com prejuízo global próximo aos US$ bilhões. O prejuízo econômico foi ainda maior: acima de US$ bilhões. O ano de 7 foi marcado por dois grandes incêndios na Califórnia, que levaram à destruição de mais de mil construções. O incêndio de outubro no norte da Califórnia deixou pelo menos pessoas mortas e 8 feridos em torno da região do Vale de Napa. As perdas econômicas totais foram estimadas em torno de US$ bilhões, dos quais US$ bilhões foram cobertos por seguros. Este foi, de longe, o incêndio mais caro já registrado para o setor. Em dezembro, outro grande incêndio afetou o sul da Califórnia, custando às seguradoras mais de US$, bilhões. Outros incêndios florestais em toda a Califórnia e no oeste dos EUA durante o verão e início do outono provocaram perdas econômicas superiores a US$ bilhões. A Europa registrou, via satélite, a maior extensão de terras queimadas desde 98. É o primeiro registro de mais de um milhão de hectares de terras queimadas em toda a Europa. O país mais afetado foi Portugal, onde dois grandes incêndios em junho e outubro causaram mortes, o maior número já registrado. As perdas econômicas causadas por esses eventos totalizaram quase US$ bilhão e o setor de seguros local declarou que este foi desastre natural mais caro na história do país, com indenizações superiores a US$9 milhões. Vale ressaltar que, em 7, o fogo atingiu a marca notável de 6,% do território nacional português. Quadro : Extensão dos Incêndios Florestais na Califórnia e Portugal Tubbs Nuns Nevada Atlas Tubbs Nuns Atlas Nevada California California Thomas Thomas Áreas queimadas Áreas urbanas Burned areas Urban areas Fonte: GeoMAC, EFFIS & Aon Benfield Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

23 A terceira maior extensão de terras queimadas em, pelo menos, metade do século foi registrada nos EUA, também em 7. A Califórnia, também chamada de "Golden State" (estado dourado), foi um dos maiores contribuintes do ano, responsável por quase quase % dos incêndios e grande parte do impacto financeiro nacional. Isso se deve aos incêndios destrutivos que afetaram regiões densamente povoadas, incluindo os condados de Sonoma, Napa e Mendocino, no norte do estado. O incêndio Thomas, no sul da Califórnia, tornou-se o maior incêndio na história moderna do estado. Entre as principais causas dos incêndios no ano foram os fortes ventos de Santa Ana e as condições prolongadas de seca. A extensão da tragédia nacional de Portugal foi marcada pela quebra do recorde histórico de número de mortes, impacto financeiro e áreas afetadas. Ao contrário dos outros quatro principais países do sul da Europa, Portugal não foi capaz de minimizar o impacto dos incêndios florestais no longo prazo. De acordo com dados da EFFIS (Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais), Portugal representou taxa anual próxima a % de terras queimadas por incêndios na União Europeia na década de 98, % na década de 99, 9% na década de e, desde, as médias do país se aproximam de %. Essa tendência pode ser atribuída a vários fatores interligados, incluindo a localização de Portugal no caminho dos fortes ventos atlânticos, aumento das temperaturas e secas prolongadas devido ao aquecimento global e estratégias ineficazes em mitigação de incêndios. Entre os principais fatores, o plantio generalizado de eucaliptos. Embora muito importantes para a indústria de papel local, são considerados altamente inflamáveis. Quadro : Total de Acres de Terras Queimadas em 7 (Estados Unidos e União Europeia). Estados Unidos Califórnia União Europeia Portugal Acres de terra queimados (Milhões) 8 6 Fonte: NFIC & Aon Benfield Fonte: EFFIS & Aon Benfield Houve incêndios florestais também na região central do Chile em janeiro e fevereiro de 7. A África do Sul registrou o evento mais caro da história para as seguradoras, quando os incêndios de Knysna, em junho, destruíram centenas de casas e as indenizações chegaram a US$7 milhões. Na Colúmbia Britânica, Canadá, vários incêndios de verão causaram um custo econômico de quase US$ milhões. Acres de terra queimados (Milhões) Aon Benfield

24 Risco: Terremoto Os terremotos geraram mais de US$8, bilhões de prejuízo econômico em 7, dos quais mais da metade ocorreram no México (US$,8 bilhões) em eventos separados por um intervalo de uma semana. O maior tremor do ano, medido pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) em magnitude 8., atingiu o estado mexicano de Chiapas em 7 de setembro, causando destruição em vários estados do sul e perdas econômicas de US$, bilhão. O terremoto mais caro do ano, o sexto maior em magnitude (7.), atingiu o estado de Puebla em 9 de setembro. Foi também no º aniversário do histórico evento de 98 que deixou mais de mil mortos na Cidade do México. O tremor causou danos extensos em Puebla e estados vizinhos, inclusive na Cidade do México. O prejuízo econômico foi contabilizado em US$, bilhões e as perdas seguradas, cerca de US$ bilhão. Quadro : Ocorrência de Terremotos no Mundo em 7 Magnitude. -.9 Magnitude > Focus Depth (km) > 8. Shallow (< 7) Intermediate (7 - ) Profundidade (km) Deep (>) Raso (< 7) Intermediário (7 - ) Profundo (>) Fonte: USGS & Aon Benfield Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7 Além desses, um terremoto devastador atingiu a região da fronteira Irã-Iraque em de novembro, matando pelo menos 6 pessoas. Foi o período mais mortal do ano e gerou perdas econômicas de US$7 milhões. Outros tremores significativos atingiram as províncias chinesas de Sichuan e Xinjiang em agosto e maio, respectivamente, a região de Abruzos, Itália, em 8 de janeiro e a ilha grega de Kos, em de julho. Esses terremotos causaram muitas mortes e prejuízo econômico de mais de US$ milhões cada. Quase todas as perdas econômicas e seguradas causadas pelos terremotos de 7 ocorreram no México, Ásia e Europa. O custo dos danos esteve bem abaixo da média de a 6 de aproximadamente US$9 bilhões, porém mais próximo do valor mediano de US$ bilhões.

25 Risco: Outros Riscos Tempestade de vento foi o risco mais caro às seguradoras europeias em 7, com um prejuízo total acima de US$, bilhões. Um total de tempestades tiveram um impacto relevante em 7, ou seja, geraram pelo menos US$ milhões em perdas seguradas. Embora o número de tempestades foi o maior desde, o impacto geral para as seguradoras foi menor que a média de longo período devido à ausência de tempestades extremas. Eventos com danos bilionários podem ocorrer fora de estação, como a tempestade Kyrill em 7. A imprevisibilidade e a variabilidade relativas criam um potencial para novas análises em tempo real. Entre as maiores tempestades de 7, a tempestade Herwart, na Europa Central no final de outubro de 7, apresentou cerca de milhões de euros em perdas às seguradoras alemãs e se tornou a segunda tempestade de vento mais cara já registrada na República Tcheca. Impactos semelhantes ocorreram no mercado alemão após a passagem da tempestade Egon, em meados de janeiro, e da tempestade Xavier, no início de outubro. Outro grande evento foi o furacão Ophelia, que atingiu as ilhas britânicas em meados de outubro. Embora a tempestade tenha se tornado o maior furacão do Atlântico no leste, o impacto resultante no setor de seguros irlandês e britânico mostrou-se mais baixo do que inicialmente previsto. Já as tempestades mais significativas para as seguradoras francesas foram a tempestade Zeus no início de março e Ana, em dezembro. A seca e as enchentes, enquanto uma dicotomia em termos de efeito físico, apresentaram impactos consideráveis em todo o mundo. Embora não houve eventos individuais com mais de US$ bilhões em danos econômicos, pelo menos seis eventos com custo multibilionário. Mais significativamente, a China registrou prejuízo de US$7, bilhões pelas enchentes no rio Yangtze; o Sul da Europa registrou danos agrícolas de US$6,6 bilhões devido à seca prolongada. Na América do Sul, o evento mais caro de 7 foi uma grande enchente após o recorde de chuvas no Peru, em fevereiro e março, causando danos de US$, bilhões. Outros eventos graves de seca afetaram os EUA e a China, custando US$, bilhões cada, enquanto a África do Norte e Central registrou danos de US$,9 bilhão. O risco do clima de inverno foi razoavelmente favorável em 7, pois apenas dois eventos tiveram um custo econômico superior a US$ bilhão. Um deles afetou a região central e oriental dos EUA no mês de março com neve pesada, temperaturas frígidas e enchentes. Em abril, a Europa sofreu um evento climático de final de inverno, cujos danos para o setor agrícola totalizaram US$, milhão. Aon Benfield

26 Análise Climática de 7 7 foi o º ano consecutivo com as temperaturas da superfície terrestre e do mar acima da média global. Com dados oficiais dos Centros Nacionais de Informação Ambiental (NCEI), formalmente conhecido como Centro Nacional de Dados Climáticos (NCDC), as temperaturas terrestres e oceânicas da Terra tiveram média de +,8 C (+, F) acima da média de longo período, tornando 7 o terceiro ano mais quente já registrado desde o início das coletas de dados oficiais em 88. Isso é um fato significativo, tornando 7 o ano mais quente registrado sem as condições de El Niño, que normalmente elevam as temperaturas globais. O ano mais quente já registrado foi 6, com +,9 C (+,69 F) acima da média. Os dados de anomalia são usados em conjunto com a média do século (9-) do NCEI. O último ano abaixo da média mundial foi 976, quando as temperaturas globais registraram,8 C (, F) abaixo da média de longo período. Vale ressaltar que os cinco anos mais quentes desde 88 ocorreram a partir de. Ainda mais significativo é o fato de que, 8 dos 9 anos mais quentes foram registrados a partir de ; a única exceção foi de 998. Analisar as tendências de anomalia de temperatura global é importante para rastrear mudanças climáticas. Uma anomalia de temperatura é a diferença entre uma temperatura absoluta (medida) e sua média de maior período para determinada data e local. Todas as principais agências que medem as temperaturas globais de forma independente utilizam uma combinação de observações de superfície e satélite; cada uma concluiu que a Terra continua a se aquecer. Algumas dessas agências incluem a NOAA, a NASA, a UK Met Office e a Agência Meteorológica do Japão. O aumento de calor e umidade na atmosfera conduz a padrões climáticos mais atípicos e elevam o risco de eventos extremos ao redor do mundo. Quadro : Anomalias Globais da Temperatura Terrestre e Oceânica: Desvio de Temperatura em relação à Média ( C) Fonte: NOAA Análise de Clima e Catástrofes - Relatório Anual 7

27 Quadro 6: Fases do El Niño / Oscilação Sul (ENOS) Condições Neutras Condições de El Niño Condições de La Niña Fonte: NOAA Várias oscilações oceânicas influenciam o nível de aquecimento ou refrigeração de um determinado ano. O El Niño / Oscilação Sul (ENOS) é um ciclo de aquecimento ou resfriamento das águas do Pacífico Central e Oriental, alterando drasticamente a direção da tempestade atmosférica superior. Os ciclos "El Niño" referem-se aos períodos de aquecimento, enquanto os períodos de resfriamento são conhecidos como "La Niña". O índice Niño., que mede a temperatura das águas oceânicas no Pacífico Central, é usado para determinar as fases/ciclos ENOS. De acordo com os dados do Centro de Previsão Climática Nacional (CPC) da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), 7 foi um ano inicialmente marcado por condições neutras de ENOS após uma breve ocorrência de La Niña. Na maior parte do ano, houve anomalias de temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial, permanecendo entre -, C e +, C, o limite das condições neutras de ENOS. No final do ano, a NOAA anunciou o início das condições de La Niña e espera-se que permaneçam nos primeiros três meses de 8. Após esse período, as previsões indicaram a probabilidade de retorno das condições neutras de ENOS no final da primavera do Hemisfério Norte. Observe que, para ser considerado em uma fase ENOS, a NOAA exige que a média de anomalias de temperatura da superfície marítima de cinco trimestres consecutivos na região Niño-. seja de +, C (El Niño) ou -. C (La Niña). O quadro abaixo mostra os anos de ENOS definidos pela NOAA. Quadro 7: Anos de ENOS Desde 9 (Vermelho: El Niño / Azul: La Niña / Neutro: Cinza) Fonte: NOAA Aon Benfield

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