A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO E SEUS REFLEXOS NA LIBERDADE DE CONTRATAR

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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROJETO DE PESQUISA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Direito A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO E SEUS REFLEXOS NA LIBERDADE DE CONTRATAR Autora: Fabíola Ferraz Machado Orientador: Prof. Esp. Edmar Ramiro Correia BRASÍLIA 2008

2 2 FABÍOLA FERRAZ MACHADO A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO E SEUS REFLEXOS NA LIBERDADE DE CONTRATAR Trabalho apresentado ao curso de graduação em Direito da Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Direito. Orientador: Esp. Edmar Ramiro Correia Brasília 2008

3 3 Trabalho de autoria de Fabíola Ferraz Machado, intitulado A Aplicabilidade do Princípio da Função Social do Contrato e seus Reflexos na Liberdade de Contratar, requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Direito, defendida e aprovada em / /, pela banca examinadora constituída por: Esp. Edmar Ramiro Correia Orientador Integrante da Banca Integrante da Banca Brasília 2008

4 Dedico o presente trabalho à minha amada mãe Gilbene, que me conduziu no caminho da dignidade, proporcionando-me todo o seu carinho e grande parte de seu tempo. Às queridas irmãs Emmanuelle e Tatiane, que desde o berço nunca deixaram de ser minhas maiores companheiras. A todos os meus familiares e aos verdadeiros amigos que me incentivaram e contribuíram para a minha formação. 4

5 Agradeço a Deus por me conceder o milagre da vida, sem o qual nada seria possível. A minha família pelo amor e compreensão que me devotam e pelos incentivos constantes. Ao Professor Edmar Ramiro pelos momentos de orientação, pela paciência, simpatia, presteza e atenção dispensada, ajudandome a aperfeiçoar este trabalho. A todos os professores que colaboraram com a formação do conhecimento adquirido ao longo do curso. Aos colegas pela alegria, espontaneidade, amizade e solidariedade. 5

6 6 Se o direito tem dupla finalidade de garantir tanto a justiça quanto a segurança, é preciso encontrar o justo equilíbrio entre as duas aspirações, sob pena de criar um mundo justo, mas inviável, ou uma sociedade eficiente, mas injusta, quando é preciso conciliar justiça e a eficiência. Não devem prevalecer nem o excesso de conservadorismo, que impede o desenvolvimento da sociedade, nem o radicalismo destruidor, que não assegura a continuidade das instituições. O momento é de reflexão e construção para o jurista, que abandonando o absolutismo passado, deve relativizar as soluções, tendo em conta tanto os valores éticos, quanto as realidades econômicas e sociais. Arnold Wald

7 7 RESUMO MACHADO, Fabíola Ferraz. A aplicabilidade do princípio da função social do contrato e seus reflexos na liberdade de contratar. 73f. Monografia (Graduação em Direito). Universidade Católica de Brasília, Brasília, Trata-se de abordagem sobre as mudanças trazidas ao Direito Civil pelo fenômeno da socialização do sistema contratual, com ênfase no princípio da função social do contrato. Ocorre que na concepção clássica, em que o instituto contratual consolidouse, o contrato tinha como fundamento principal a doutrina da autonomia da vontade, a qual se desdobrava nos princípios da liberdade contratual, na obrigatoriedade das convenções e na eficácia relativa dos contratos. Com o aparecimento do Estado Social, a nova realidade social exigiu uma releitura da teoria tradicional dos contratos, resultando no surgimento de novos princípios, dentre eles o da função social do contrato. Este defende a prevalência do interesse social em face do particular, e possui respaldo constitucional no princípio da solidariedade e da dignidade da pessoa humana. Sua previsão no ordenamento jurídico brasileiro ocorreu em 2002, com o advento do atual Código Civil, que o impôs como limite do exercício da liberdade de contratar. Sua aplicação depende do juiz, visto que se constitui numa norma aberta, denominada cláusula geral, para a qual o julgador tem liberdade de definir o alcance. Palavras-chave: Direito contratual. Liberdade de contratar. Função social do contrato.

8 8 ABSTRACT MACHADO, Fabíola Ferraz. The applicability of the principle of the social function of the contract and its consequences in the freedom to contract. 73f. Monograph (Graduation in Legal Science). University Catholic of Brasilia, Brasilia, One is about boarding on the changes brought to the Civil law for the phenomenon of the socialization of the contractual system, with emphasis in the principle of the social function of the contract. It occurs that in the classic conception, which the contractual institute was consolidated, the contract had as main bedding the doctrine of the autonomy of the will, which if unfolded in the principles of the contractual freedom, in the obligatoriness of the conventions and the relative effectiveness of contracts. With the appearance of the Social State, the new social reality demanded a new reading of the traditional theory of contracts, resulting in the sprouting of new principles, amongst them of the social function of the contract. This defends the prevalence of the social interest in face of the particular one, and possess constitutional endorsement in the principle of the solidarity and of the dignity of the person human. Its forecast in the Brazilian legal system occurred in 2002, with the advent of the current Civil Code, imposed that it as limit of the exercise of the freedom to contract. Its application depends on the judge, therefore it consists in an opened norm, called general clause, for which the judge has freedom to define the reach. Keywords: Contract law. Freedom of contract. Function of the social contract.

9 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABREVIATURAS art. artigo Coord. Coordenação Ibid ibidem loc. cit. local citado nº número op. cit. obra citada p. página SIGLAS ACJ Apelação Cível no Juizado Especial ADI-QO Questão de Ordem na Ação Direta de Inconstitucionalidade APC Apelação Cível CCB Código Civil Brasileiro CF/88 Constituição da República Federativa do Brasil de LICC Lei de Introdução ao Código Civil RESP Recurso Especial

10 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 CAPÍTULO 1 13 A CONCEPÇÃO TRADICIONAL DO CONTRATO Origens O Direito Canônico A Teoria do Direito Natural Teorias de Ordem Política e Revolução Francesa Teorias Econômicas e o Liberalismo Reflexos da Teoria Contratual e do Dogma da Autonomia da Vontade A Liberdade Contratual A Força Obrigatória dos Contratos A Relatividade dos Contratos 21 CAPÍTULO 2 23 A NOVA REALIDADE CONTRATUAL Socialização da Teoria Contratual Intervencionismo Estatal nas Relações Jurídico-Privadas O Contrato como Ponto de Encontro de Direitos Fundamentais Limitação da Liberdade Contratual Relativização da Força Obrigatória dos Contratos Os Novos Princípios do Contrato 32 CAPÍTULO 3 38 A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO Noções Gerais Evolução Histórica O Princípio da Função Social no Direito Brasileiro Origens Constituição Federal Código de Defesa do Consumidor Código Civil de CAPÍTULO 4 55 OS EFEITOS DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO A função social do contrato enquanto cláusula geral O tratamento dado pelos tribunais a esse princípio A oponibilidade do contrato perante terceiros 64 CONCLUSÃO 68 REFERÊNCIAS 71

11 11 INTRODUÇÃO O contrato representa um instituto jurídico de extrema importância para a vida humana, hoje em dia tornou-se difícil desempenhar alguma atividade da qual não seja necessária a presença desse instrumento. Além disso, consiste no principal elemento de movimentação de recursos da sociedade contemporânea e, por conseqüência, tem papel decisivo no desenvolvimento da economia. Diante desta relevância do contrato, que não é recente, o Direito há muito tempo tem se preocupado em estabelecer diretrizes para regê-lo. Desde a era dos romanos, o sistema contratual vem sendo aprimorado. Porém, o momento mais marcante para o instituto, em que se enalteceu sobremaneira o campo das relações privadas, foi o período do Liberalismo. Nesta época, formulou-se a teoria tradicional do contrato baseada nos princípios da autonomia da vontade, da liberdade contratual, da obrigatoriedade das convenções e da eficácia relativa dos contratos. O ponto central da referida teoria estava fundado na vontade, a qual era tão importante que nem mesmo a lei podia contrariá-la. Entretanto, esse período foi superado com o advento do Estado Social, o qual substituiu o foco individualista e patrimonialista característicos do Estado Liberal, para se ater a questões relativas ao bem comum e à valorização da pessoa humana. A presente pesquisa baseia-se exatamente nessa mudança de paradigma trazida pelo Estado Social, buscando relacionar quais as conseqüências que a mesma ocasionou para o Direito e, em especial, para o campo contratual. Todavia, o cerne do trabalho encontra-se no surgimento do princípio da função social do contrato, originário dessa nova ótica social. A função social do contrato ainda é um assunto que carece de melhores esclarecimentos por parte da doutrina e da própria legislação, não obstante, constitui-se em um instituto que merece especial atenção, principalmente por ter ganhado

12 12 significativo alcance no atual Código Civil brasileiro, que o previu como condicionante e razão de ser da liberdade de contratar. Diante disso, sem a pretensão de esgotar o assunto, mas apenas de contribuir para uma melhor compreensão do tema, o presente trabalho procura responder alguns questionamentos, como qual o conteúdo da função social do contrato, qual o seu alcance, como compatibilizar os interesses individuais do contrato com a função social, de que forma se dá a concreção de tal princípio e quais os efeitos de sua aplicação. A pesquisa é desenvolvida com o método dedutivo, pois parte de verdades gerais até chegar a uma específica. Divide-se em quatro capítulos, sendo o primeiro uma noção da concepção tradicional do contrato, o segundo apresenta a nova realidade contratual baseada nas mudanças trazidas pela socialização da teoria do contrato, o terceiro faz-se uma análise acerca da função social do contrato e, por último, são apresentados os efeitos da aplicação do referido princípio.

13 13 Capítulo 1 A CONCEPÇÃO TRADICIONAL DO CONTRATO 1.1. Origens A origem do contrato é tão remota que se confunde com o surgimento do próprio Direito. Sua implantação se deu logo após a superação do período primitivo, no qual os bens eram apropriados de forma forçada ou violenta, estando presente desde a época em que os homens passaram a conviver de maneira pacífica, em relação à busca dos bens necessários a sua sobrevivência e desenvolvimento. 1 Na medida em que as sociedades foram evoluindo, o contrato também experimentou grandes transformações, desenvolvendo-se das maneiras mais diversas, de acordo com a renovação sucessiva dos valores. 2 Pode-se dizer que o contrato nasceu da realidade social e sua concepção vem sendo aperfeiçoada desde a era dos romanos, com o ideal sempre fundado em aspectos morais, econômicos e nas práticas sociais de cada período histórico. 3 A estruturação do contrato ocorreu no Direito Romano, que o definiu como sendo um acordo de vontades, acerca de um mesmo fim. Em princípio, os romanos entendiam ser essencial a vinculação do contrato a um ato solene, sem o qual não haveria obrigação nem tampouco direito. 4 A visão romana foi sendo moldada com o tempo e aquele formalismo rigoroso abrandou-se de forma gradativa, até chegar a uma aproximação da concepção clássica THEODORO JÚNIOR, Humberto. O contrato e seus princípios. Rio de Janeiro: Aide, 1993, p. 11. BRAVO, Maria Celina; SOUZA, Mário Jorge Uchoa. O contrato do terceiro milênio. Jus Navigandi, Teresina, ano 6, n. 52, nov Disponível em:< Acesso em: 01 nov MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais. 4ª ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista Tribunais, 2002, p. 37. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: fonte das obrigações. Volume 3. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p. 3.

14 14 do contrato, concebendo-o como a livre manifestação de vontade que obriga os indivíduos. 5 O conceito tradicional do contrato, ligado principalmente a idéia de autonomia da vontade, formou-se em conseqüência de algumas correntes de pensamento 6, dentre as quais se destacam: O Direito Canônico A contribuição dos canonistas foi decisiva para a formulação da doutrina da autonomia da vontade. Essa corrente atribuía grande relevância ao consenso e à manifestação da palavra. 7 Para o direito canônico, o próprio ato de vontade levava ao surgimento da obrigação jurídica, sendo necessária apenas uma declaração para a sua criação. 8 Afastando-se do excessivo formalismo ostentado pelo direito romano ao sistema contratual, os canonistas defendiam que uma simples palavra proferida com consciência era suficiente para originar uma obrigação de natureza moral e jurídica aos indivíduos. 9 A valorização da palavra preconizada pelo direito canônico trazia a necessidade de que as partes envolvidas na relação contratual cumprissem as obrigações assumidas, qualquer que fosse sua natureza, sendo imprescindível a adoção de algumas regras para a garantia dessa obrigatoriedade, mesmo que a convenção procedesse do simples consenso dos contraentes BRAVO, Maria Celina; SOUZA, Mário Jorge Uchoa. op. cit. MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p. 43. GOMES, Orlando. Contratos. 25ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p. 5. Ibid., p. 5. Ibid., loc. cit. Ibid., loc. cit.

15 A Teoria do Direito Natural A teoria jusnaturalista também influenciou de forma significativa a concepção clássica do contrato, principalmente por defender a idéia de que o fundamento racional do nascimento das obrigações se encontrava na vontade livre dos contratantes. 11 Foi baseada nessa teoria, que se construiu a doutrina tradicional do contrato fundada no dogma da autonomia da vontade e, sobretudo, da liberdade contratual. 12 Para os adeptos da teoria jusnaturalista, a liberdade contratual era uma liberdade natural do homem, podendo ser limitada apenas pela própria vontade humana Teorias de Ordem Política e Revolução Francesa No campo político, a teoria do contrato social de Jean Jacques Rousseau, destacou-se por defender o ponto de vista de que o contrato constitui-se base do Estado. 14 A referida teoria também se apoiava no dogma da livre vontade humana, a qual era capaz de gerar obrigações, bem como de conferir autoridade entre os homens. 15 Com o advento da Revolução Francesa e por conseqüência a ascensão do liberalismo político e econômico, ocorreu a cristalização da liberdade de contratar como um princípio basilar do direito contratual GOMES, Orlando. op. cit., p. 5. MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p. 44. Ibid., loc. cit. Ibid., p. 45. Ibid., p FONSECA, Rodrigo Garcia da. A função social do contrato e o alcance do artigo 421 do Código Civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p. 96.

16 16 O Direito Civil ainda teve, nessa época revolucionária, o seu grande marco histórico com a criação do Código Civil francês de 1804, o qual atribuiu valor supremo ao sistema contratual fundado na autonomia da vontade, influenciando grande parte dos ordenamentos jurídicos espalhados pelo mundo Teorias Econômicas e o Liberalismo No século XVIII, destacaram-se algumas teorias econômicas, as quais se manifestaram em favor da liberdade como a solução do universo, face às limitações impostas pelo catolicismo. 18 Segundo essa corrente, o contrato é um instituto jurídico que proporciona a circulação de riquezas, além do equilíbrio social e econômico, porém para que essa finalidade se concretize, faz-se necessário a existência da liberdade para contratar. 19 No período de apogeu do Liberalismo do século XIX, consolidou-se a concepção tradicional do contrato, com ênfase no dogma da autonomia da vontade e na liberdade adaptada ao individualismo econômico característico da época. 20 Os liberais defendiam a não intervenção estatal nas relações contratuais privadas, conforme explica Rodrigo Garcia da Fonseca: Na concepção liberal, não deve o Estado interferir na relação interna entre os contratantes. As pessoas são livres para contratar, o pacto deve ser respeitado. Cada um sabe o que é melhor para si, e se todos são iguais, não caberia ao Estado tutelar as relações entre os particulares a ponto de influir naquilo que resolveram pactuar. O papel do Estado se limita a verificar se a vontade foi livremente manifestada, e a partir daí, a garantir que as partes cumpram o que foi combinado, seja qual for o conteúdo da contratação MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p. 46. Ibid., p. 47. Ibid., loc. cit. Ibid., loc. cit. FONSECA, Rodrigo Garcia. op. cit., p. 99.

17 1.2. Reflexos da teoria contratual e do dogma da autonomia da vontade 17 O princípio da autonomia da vontade, consagrado pela teoria tradicional do contrato, consiste na faculdade conferida aos particulares para estabelecerem todas as formas e condições de suas convenções, inclusive decidir o seu conteúdo e alcance, de acordo com seus interesses. 22 Para o referido princípio, a vontade dos contraentes é considerada a única fonte da obrigação contratual. E ainda, a vontade humana representa o ponto central, capaz de gerar e legitimar a relação jurídica contratual. 23 Desse modo, o papel da lei limita-se a fornecer às partes dispositivos que garantam o cumprimento das avenças e também serve de suplemento, quando o contrato for omisso em algum assunto. 24 Esse dogma da autonomia da vontade trouxe expressivas conseqüências para o mundo jurídico, influenciou a liberdade de contratar, além de ocasionar outros reflexos para o campo contratual 25, conforme se verá a seguir: A Liberdade de Contratar O princípio da liberdade contratual é um dos desdobramentos da doutrina clássica da autonomia da vontade, 26 podendo ser definido como o poder atribuído aos particulares de auto-reger seus interesses, com livre discussão das condições em que o THEODORO JÚNIOR, Humberto. O contrato e seus princípios. op. cit., p. 15. MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p. 48. Ibid., loc. cit. Ibid., loc. cit. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil. Volume 3. São Paulo: Ed. Saraiva, 2003., p. 16

18 18 negócio será submetido e também com livre escolha do tipo de contrato mais apropriado aos participantes. 27 A liberdade de contratar se manifesta em quatro etapas distintas, indispensáveis para a existência dos contratos. 28 A primeira diz respeito ao momento da decisão, que consiste na faculdade assegurada aos indivíduos de contratar ou não, conforme seus interesses e conveniência. 29 Por conseguinte, a liberdade contratual encontra-se presente no momento da escolha da parte que vai compor a relação e do tipo de contrato que vai ser utilizado. Essa liberdade não é absoluta, visto que pode haver divergência entre os contratantes quanto à opção do tipo, prevalecendo o consenso entre os envolvidos. 30 A terceira etapa consiste no livre arbítrio dos contratantes de fixarem as cláusulas em que o contrato será regido de acordo com o que lhes for mais oportuno. As partes têm a sua disposição as modalidades de contrato estabelecidas em lei, com suas respectivas regras, todavia podem optar por adotar ou não esses modelos legais. 31 Por último, o contrato estando concluso passa a ser considerado fonte formal de direito, pela qual os contratantes tornam-se aptos a mobilizar o Estado, para fazer com que o negócio seja respeitado da mesma forma em que foi firmado, garantindo inclusive a sua perfeita execução. 32 A liberdade contratual na concepção tradicional tinha apenas duas restrições, conforme ensina Humberto Theodoro Júnior: Duas limitações, porém, sempre foram opostas ao princípio da liberdade de contratar, que são regras legais de ordem pública e os bons costumes. Isto quer dizer que a vontade pode amplamente determinar o aparecimento do contrato e definir o seu conteúdo, mas não pode fazê-lo contrariando aquilo que o legislador disciplinou como matéria de ordem pública, por reconhecer, nas GOMES, Orlando. op. cit., p. 22. PEREIRA, Caio Mário da Silva. op. cit., p. 9. Ibid., p Ibid., p. 10. Ibid., loc. cit. Ibid., loc. cit.

19 19 circunstâncias, a ocorrência de interesse público em nível superior ao interesse privado dos contratantes. 33 No entanto, essas restrições impostas aos indivíduos eram raras e existiam principalmente para proteger a livre vontade dos participantes das relações contratuais A força obrigatória dos contratos No modelo tradicional, a vontade representava elemento fundamental para o direito contratual, além disso, era considerada a fonte que tornava legítima a relação negocial. A livre manifestação volitiva de aceitar apenas as obrigações criadas pela vontade deixava evidente a presença da idéia de superioridade da vontade em detrimento da lei, ou seja, ao invés da vontade se submeter às normas legais, eram estas que deveriam se amoldar à vontade. 35 O princípio da força obrigatória dos contratos também decorre da doutrina da autonomia da vontade 36, o qual significa que uma vez concluído o contrato, este liga os participantes, de forma a estabelecer um vínculo de obrigações entre eles, das quais os envolvidos só podem se eximir quando houver consenso de todos os interessados. 37 À luz desse princípio, o contrato é um instrumento que vincula as partes, independente de quais forem as circunstâncias pelas quais ele tenha que ser cumprido. As cláusulas contratuais devem ser observadas pelos contratantes, como se fossem dispositivos legais imperativos. 38 A força obrigatória faz com que o vínculo criado pelo contrato não permita nenhuma revogação ou modificação de seu conteúdo de forma unilateral, exceto THEODORO JÚNIOR, Humberto. O contrato e seus princípios. op. cit., p. 17. MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p. 49. Ibid., p. 50. THEODORO JÚNIOR, Humberto. O contrato e seus princípios. op. cit., p. 25. RODRIGUES, Sílvio. op. cit., p. 13. GOMES, Orlando. op. cit., p. 36.

20 20 quando essas questões se submeterem a um novo acordo de vontades. Nem mesmo com uma argumentação fundada na equidade, demonstrando que a execução do negócio ocasionaria prejuízos não mensurados no momento da celebração, são capazes de justificar o desligamento de uma das partes sem que haja consenso. 39 No trecho colecionado a seguir, Caio Mário da Silva Pereira explica com propriedade sobre o tema, demonstrando a amplitude desse princípio na concepção clássica: O princípio da força obrigatória do contrato contém ínsita uma idéia que reflete o máximo de subjetivismo que a ordem legal oferece: a palavra individual, enunciada na conformidade da lei, encerra uma centelha de criação, tão forte e tão profunda, que não comporta retratação, e tão imperiosa que, depois de adquirir vida, nem o Estado mesmo, a não ser excepcionalmente, pode intervir, com o propósito de mudar o curso de seus efeitos. 40 A força obrigatória também impossibilitava a revisão do contrato pelo juiz, inclusive impedia o desligamento de uma das partes por ato judicial. 41 Não importava o motivo invocado por um dos contratantes, o conteúdo do contrato não era passível de alterações por via judicial. Somente quando ocorressem fatos que justificassem a intervenção judicial, que esta se realizava, todavia o juiz podia apenas decretar a nulidade ou resolver o contrato, de maneira nenhuma modificar as suas cláusulas. 42 Esse princípio reforçava a teoria da intangibilidade do conteúdo dos contratos, pela qual não se admitia a intervenção estatal, por meio de seu órgão judiciário, nem mesmo para restabelecer o equilíbrio contratual rompido pela superveniência de acontecimentos que levaram uma das partes a estar em condições extremamente desfavoráveis em relação às outras. 43 O argumento defendido para justificar essa impossibilidade era fundado na premissa de que, uma vez que o contratante manifestou livremente sua vontade, assumindo todas as cláusulas contratuais, presumia-se que estava também aceitando GOMES, Orlando. op. cit., p. 36. PEREIRA, Caio Mário da Silva. op. cit., p. 6. GOMES, Orlando. op. cit., p. 36. Ibid., loc. cit. Ibid., loc. cit.

21 21 os prejuízos provenientes do contrato, logo não podia socorrer-se da autoridade judicial com intuito de amenizar as regras da convenção ou de se libertar da mesma A relatividade dos contratos A relatividade contratual representa um dos princípios mais importantes da concepção clássica do contrato, constitui um dos principais marcos da teoria da autonomia da vontade 45, e pode ser entendido pela idéia de que os efeitos produzidos pelo acordo de vontades só se manifestam entre os contratantes, não atingindo terceiros, nem para beneficiar e tampouco para prejudicar. 46 Esse princípio estava expressamente previsto no Código Civil francês de 1804 e refletia a forte tendência individualista da época. 47 Segundo essa concepção, apesar do contrato possuir força de lei, sua eficácia restringe-se às partes. Porém, a existência do pacto não pode ser completamente ignorada por outras pessoas estranhas à relação, pois o contrato, além de ocasionar efeitos internos entre as partes, pode do mesmo modo produzir conseqüências externas, oponíveis a terceiros. 48 Não obstante, a regra geral é que o contrato só pode gerar efeitos sobre aquilo que foi convencionado e apenas entre os participantes da relação, pois com base na visão tradicional, que atribui valor supremo à vontade, uma pessoa não poderia figurar como credora ou devedora em um negócio, sem que primeiro houvesse a manifestação livre de sua vontade para tal GOMES, Orlando. op. cit., p. 36. NEGREIROS, Teresa. Teoria do contrato: novos paradigmas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2006., p RODRIGUES. Sílvio. op. cit., p. 17. NEGREIROS, Teresa. op. cit., p THEODORO JÚNIOR, Humberto. O contrato e seus princípios. op. cit., p. 35. GOMES. Orlando. op. cit., p.43.

22 22 Para uma melhor compreensão dessa teoria da eficácia relativa das convenções, importante distinguir o conceito de parte e terceiro. A primeira denota a pessoa cuja vontade originou o vínculo, se estendendo também aos seus sucessores, enquanto que o segundo trata-se do indivíduo estranho à relação contratual, o qual não anuiu para a formação do vínculo. 50 A relatividade contratual não é aplicável apenas aos sujeitos, abrangendo também o objeto da convenção, o que significa que os efeitos contratuais não podem ultrapassar a matéria ajustada pelo acordo de vontades. 51 Enfim, o cenário acima exposto que caracterizou a teoria tradicional do contrato, vigorou por muito tempo, e trouxe grande influência ao direito contratual. Entretanto, conforme se demonstrará adiante, essa concepção vai sofrer profunda transformação no transcorrer do século XX, ocasião em que se dará lugar a novas preocupações, em conseqüência, os princípios básicos do contrato perderão parte de seu prestígio NEGREIROS, Teresa. op. cit., p GOMES. Orlando. op. cit., p. 44. RODRIGUES, Sílvio. op. cit., p. 18.

23 23 Capítulo 2 A NOVA REALIDADE CONTRATUAL 2.1. A Socialização da Teoria Contratual O regime contratual, durante muitos séculos, preservou-se alheio à modificação de seus princípios. 53 Todavia, no transcorrer do século XX, percebeu-se que a igualdade entre os indivíduos estava sendo comprometida e a evolução do Direito passou, então, a seguir em direção flagrantemente contrária às idéias individualistas traçadas pelo modelo clássico, dando lugar a uma nova perspectiva voltada essencialmente ao caráter social. 54 O auge desta nova tendência deu-se após a ocorrência das duas grandes guerras mundiais, bem como da Revolução Industrial, fatos que levaram o Direito a assumir outras posturas, cada vez mais vinculadas à ética, ao equilíbrio das relações jurídicas, valorizando não mais somente o interesse individual, mas principalmente o interesse da coletividade. 55 Na ótica social, o fator de maior relevância concernente a um contrato, não se tratava mais apenas da manifestação da vontade, porém, em especial, dos efeitos que o contrato produziria na sociedade, assim como a condição social e econômica dos contratantes envolvidos. 56 Uma das teses defendidas no referido modelo contratual consiste na idéia de que o contrato deve ser cumprido não exclusivamente em benefício do credor, mas deve também favorecer a sociedade VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007., p MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p BRAVO, Maria Celina; SOUZA, Mário Jorge Uchoa. op. cit. MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p VENOSA, Sílvio de Salvo. op. cit., p. 337.

24 24 Essa moderna concepção do contrato, conforme explica o jurista Sílvio de Salvo Venosa, não veio para colocar em crise o mencionado instituto, nem tampouco para abalar o próprio direito privado, mas trata-se de uma resposta à falta de harmonia do sistema contratual nos moldes da doutrina tradicional, diante da evolução das transformações sociais. 58 O contrato passou a representar, neste cenário, um elemento fundamental para o mundo negocial, além de se tornar um importante instrumento de geração de riquezas e estímulo da economia. No entanto, as regras que o regiam precisavam se adaptar aos novos desafios da sociedade, tendo em vista que diversos interesses interpessoais relevantes, oriundos da relação contratual, não estavam sendo levados em conta como deveriam. 59 Em conseqüência a esta mudança de paradigma, as normas deixaram de ser apenas conceituais, passando a ter maior funcionalidade e concretude, tornando-se mais eficazes na busca de solução aos diferentes problemas trazidos pela nova realidade social Intervencionismo estatal nas relações jurídico-privadas A doutrina de intervenção mínima do Estado nas relações privadas foi fruto do liberalismo individualista herdado pela Revolução Francesa, como reação ao Estado absolutista e limitador da época medieval. 61 Foi justamente neste contexto liberal que a concepção clássica do contrato consolidou-se, atribuindo exclusividade quase absoluta VENOSA, Sílvio de Salvo. op. cit., p Ibid., p. 337 e 349. MARQUES, Cláudia Lima. op. cit., p SAMPAIO, Laerte Marrone e Castro apud SILVA, Vitor Borges da. A função social do contrato e a intervenção do Estado nas relações jurídicas privadas. Panóptica, Vitória, ano 1, mar abr., p Disponível em: < abr.2007_38-53.pdf >. Acesso em: 22 fev

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