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1 Processo nº Acórdão nº 320/2011 Recurso HIE/CRF-221/2011 RECORRENTE: SECRETÁRIO EXECUTIVO DE ESTADO DA RECEITA RECORRIDA: RELATOR: SALOG SERVIÇOS AUXILIARES DE LOGISTICA LTDA. CONS. FRANCISCO GOMES DE LIMA NETTO RECURSO HIERÁRQUICO DESPROVIDO. CONSULTA FISCAL. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. REDESPACHO. SERVIÇOS LOGÍSTICOS. PROCEDIMENTOS FISCAIS. O redespacho ocorre tão somente entre empresas transportadoras, ensejando a emissão de novo CTRC, obedecendo aos ditames da legislação tributária em vigor. O ICMS sobre o serviço de transporte intermunicipal e interestadual realizado pela empresa contratante até a transportadora contratada fica a cargo daquela se realizado por transportador autônomo. No caso do veículo pertencer a contratante, apenas a nota fiscal que acoberta a mercadoria é suficiente para acobertar o trânsito da mesma. Os serviços logísticos e de transportes intramunicipal estão sujeitos as normas estabelecidas na legislação tributária municipal. Vistos, relatados e discutidos os autos deste Processo, etc... A C O R D A M os membros deste Conselho de Recursos Fiscais, a unanimidade, e de acordo com o voto do relator, pelo recebimento do Recurso Hierárquico, por regular, e, quanto ao mérito, pelo seu DESPROVIMENTO, para manter o entendimento emitido pela Gerência Executiva de Tributação da Secretaria de Estado da Receita, no Parecer nº , de 13 de maio de 2011, objeto do Processo nº , em Consulta formulada pela empresa SALOG SERVIÇOS AUXILIARES DE LOGISTICA LTDA., inscrita no CCICMS de nº Desobrigado do Recurso Hierárquico, na expressão do artigo 730, 1, inciso II, do RICMS, aprovado pelo Decreto nº /97. P.R.I. Sala das Sessões do Conselho de Recursos Fiscais, 26 de agosto FRANCISCO GOMES DE LIMA NETTO CONS. RELATOR

2 Continuação do Acórdão n.º 320/ R E L A T Ó R I O Recurso Hierárquico formulado pelo Secretário Executivo da Receita, nos termos do art. 763, I, do Regulamento do ICMS-PB, tendo em vista o contido no Parecer nº , emitido por aquele órgão da Secretaria Executiva de Estado da Receita, em decorrência da resposta à consulta formulada, acerca de assunto de interesse da consulente relativo aos procedimentos fiscais com relação ao transporte rodoviário de cargas intermunicipal, intramunicipal e interestadual, por redespacho, bem como aos serviços logísticos diversos realizados pela mesma. A empresa recorrida, cuja atividade econômica principal enquadra-se no CNAE /02 Transporte rododoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional, realiza também outras atividades de serviços logísticos, como paletização de cargas, reembalagens, etiquetagem, carga e descarga e armazenagem, conforme citado às fls. 05. Em suma, em virtude das particularidades de suas operações, a consulente indaga se os documentos fiscais utilizados por ela, como para o caso de redespacho, estão de acordo com a legislação em vigor, caso contrário, quais e como devem ser utilizados e preenchidos, bem como o tempo de arquivamento dos referidos documentos para fins de fiscalização. Questiona ainda se na hipótese de receber mercadorias destinadas a vários contribuintes, acobertadas por diversas notas fiscais, é possível emitir apenas um CTRC (Conhecimento Rodoviário de Cargas) referente a todas as notas fiscais, ou emitir tantos CTRC s quantos forem as quantidades de entregas a realizar. Outro ponto abordado foi com relação à devolução e retorno de mercadorias, se a nota fiscal de devolução e o CTRC emitido pela consulente são suficientes para acobertar a mercadoria devolvida até a sua coleta pela contratante dos serviços, e quais as providências a serem tomadas se os referidos produtos não forem coletados no prazo devido. E para o caso de desistência de serviços logísticos contratados, se o cancelamento do respectivo CTRC para entrega futura, e a emissão da nota fiscal de serviços, são os procedimentos adequados a serem realizados (fls. 04 a 07). O parecer emitido pela Gerência Executiva de Tributação ressalta inicialmente que para a caracterização de redespacho é preciso que haja uma transferência de mercadorias de uma transportadora para outra, havendo a obrigatoriedade da emissão de novo CTRC. Que se a empresa transportadora recebe do tomador de serviço mercadorias transportadas pela empresa emitente ou por esta contratada (autônomo), não se considera redespacho. Que a identificação do prazo de validade das notas fiscais pode ser estabelecido pela data de emissão do CTRC ou do seu manifesto de cargas (MC). Quanto aos documentos fiscais que devem ser mantidos em arquivo, obedecem aos ditames dos artigos 205, 206 e 546 do RICMS/PB, observado o prazo decadencial de 05 anos em conformidade com o artigo 176 da Lei 6.379/96. Que deve ser emitido um único CTRC para cada documento fiscal, e que a questão das operações de devolução e retorno de mercadorias têm seus procedimentos fiscais detalhados nos artigos 88 e 89 do RICMS/PB, havendo nova prestação de serviço de transporte com relação a estas operações. Com relação ao prazo de validade dos documentos fiscais, o parecer foi albergado nos artigos 187, 189 e 191 do RICMS/PB.

3 Continuação do Acórdão n.º 320/ Na hipótese de cancelamento de CTRC, relacionado com serviço logístico, devem ser atendidas as obrigações tributárias referentes ao serviço de frete, pois os serviços logísticos estão sujeitos a incidência do imposto municipal (ISS). Com a concordância do Secretário Executivo da Receita, o mesmo recorre de ofício a este Conselho para análise e decisão. Em breve síntese, eis o Relatório. V O T O As questões suscitadas pela empresa consulente não comporta maiores esforços interpretativos, pois os procedimentos fiscais indagados estão bem delineados em nossa legislação, conforme verificaremos seguir. Trata-se de esclarecimentos de dúvidas da empresa Salog Serviços Auxiliares de Logística Ltda., com relação à emissão, preenchimento, arquivamento e prazo de validade dos documentos fiscais de sua responsabilidade, principalmente por ocasião da operação de redespacho, e outras por ela suscitadas. Sobre o assunto abordado em sua consulta, segue abaixo os seus dispositivos normativos, esculpidos no RICMS/PB: Art Quando o serviço de transporte de carga for efetuado por redespacho, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: I - o transportador que receber a carga para redespacho: a) emitirá o competente conhecimento de transporte lançando o frete e o imposto correspondentes ao serviço que lhe couber executar, bem como os dados relativos ao redespacho; b) anexará a 2ª via do conhecimento de transporte emitido na forma da alínea anterior, à 2ª via do conhecimento de transporte que acobertou a prestação do serviço até o seu estabelecimento, as quais acompanharão a carga até o seu destino; c) entregará ou remeterá a 1ª via do conhecimento de transporte, emitido na forma da alínea "a" deste inciso, ao transportador contratante do redespacho, dentro de 05 (cinco) dias, contados da data do recebimento da carga; II - o transportador contratante do redespacho: a) anotará na via do conhecimento que fica em seu poder (emitente), referente à carga redespachada, o nome e endereço de quem aceitou o redespacho, bem como o número, a série e subsérie e a data do conhecimento referido na alínea "a", do inciso I;

4 Continuação do Acórdão n.º 320/ b) arquivará em pasta própria os conhecimentos recebidos do transportador para o qual redespachou a carga, para efeito de comprovação de crédito do imposto, quando for o caso. Parágrafo único. Define-se como redespacho a operação em que a empresa transportadora transfere as mercadorias recebidas para uma ou mais transportadoras, ocasionando, assim, emissão de novo Conhecimento de Transporte. Art Os contribuintes do imposto emitirão, conforme as operações ou prestações que realizarem, os seguintes documentos fiscais:... VII - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8, Anexo 51;... XXII - Manifesto de Carga, modelo 25, Anexo 64; Art O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8, Anexo 51, será utilizado por quaisquer transportadores rodoviários de carga que executarem serviços de transporte rodoviário intermunicipal, interestadual e internacional, de cargas, em veículos próprios ou afretados. Parágrafo único. Considera-se veículo próprio, além do que se achar registrado em nome da pessoa, aquele por ela operado em regime de locação ou qualquer outra forma. Art O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas será emitido antes do início da prestação do serviço e conterá, no mínimo, as seguintes indicações: I - a denominação: "Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas"; II - o número de ordem, a série e subsérie e o número da via; III - a natureza da prestação do serviço, acrescida do respectivo código fiscal; IV - o local e a data da emissão; V - a identificação do emitente: o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CGC; VI - as identificações do remetente e do destinatário: os nomes, os endereços, e os números de inscrição estadual e no CGC ou CPF; VII - o percurso: o local de recebimento e o da entrega; VIII - a quantidade e espécie dos volumes ou das peças; IX - o número da nota fiscal, o valor e a natureza da carga, bem como a quantidade em quilograma (kg), metro cúbico (m³) ou litro (l); X a identificação do veículo transportador, placa, local e unidade da Federação; XI - a discriminação do serviço prestado, de modo que permita sua perfeita identificação; XII - a condição do frete: pago ou a pagar; XIII - os valores dos componentes do frete; XIV - os dados relativos a redespacho e ao consignatário que serão pré-impressos ou indicados por outra forma, quando da emissão do documento; XV - o valor total da prestação; XVI - a base de cálculo do imposto; XVII - a alíquota aplicável; XVIII - o valor do imposto; XIX - o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CGC, do impressor do documento, a data e a quantidade de impressão, o número de ordem do

5 Continuação do Acórdão n.º 320/ primeiro e do último documento impresso e respectivas série e subsérie e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais. 1º As indicações dos incisos I, II, V e XIX, serão impressas. 2º O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas será de tamanho não inferior a 9,9 cm x 21,0 cm, em qualquer sentido. 3º O transportador que subcontratar outro transportador para dar início à execução do serviço, emitirá Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, fazendo constar no campo "Observações" deste ou, se for o caso, do Manifesto de Carga, a expressão: "Transporte subcontratado com proprietário do veículo marca..., placa número..., UF". 4º (REVOGADO) 5º A empresa subcontratada, para fins exclusivos do ICMS, fica dispensada da emissão do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, devendo a prestação do serviço ser acobertada pelo conhecimento nos termos do 3º. Art Na prestação de serviço de transporte rodoviário de cargas para destinatário localizado neste Estado, o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas será emitido, no mínimo, em 04 (quatro) vias, que terão a seguinte destinação: I - a 1ª via será entregue ao tomador do serviço; II - a 2ª via acompanhará o transporte até o destino, podendo servir de comprovante de entrega; III - a 3ª via será entregue diretamente pelo emitente à repartição fiscal de seu domicílio; IV - a 4ª via ficará fixa ao bloco para exibição ao Fisco. Art Na prestação de serviço de transporte rodoviário de cargas para destinatário localizado em outra unidade da Federação, o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas será emitido com uma via adicional (5ª via), que acompanhará o transporte para fins de controle do Fisco de destino. Parágrafo único. Nas prestações de serviço de transporte de mercadorias abrangidas por benefícios fiscais, com destino à Zona Franca de Manaus, havendo necessidade de utilização de via adicional de Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, esta poderá ser substituída por cópia reprográfica da 1ª via do documento. Art No transporte de carga fracionada, assim entendida a que corresponder a mais de um conhecimento de transporte, serão dispensadas as indicações do inciso X e do 3º do art. 204, bem como a via do conhecimento mencionada no inciso III do art. 205 e a via adicional prevista no art. 206, desde que seja emitido o Manifesto de Carga, modelo 25, Anexo 64, por veículo, antes do início da prestação do serviço, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes indicações: I - a denominação "Manifesto de Carga"; II - o número de ordem; III - a identificação do emitente: o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CGC; IV - o local e a data da emissão; V - a identificação do veículo transportador: placa, local e unidade da Federação; VI - a identificação do condutor do veículo; VII - os números de ordem, as séries e subséries dos conhecimentos de transporte; VIII - os números das notas fiscais; IX - o nome do remetente; X - o nome do destinatário; XI - o valor da mercadoria.

6 Continuação do Acórdão n.º 320/ Parágrafo único. O Manifesto de Carga será emitido, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação: I - a 1ª via acompanhará o transporte até o destino; II - a 2ª via ficará fixa ao bloco para exibição ao Fisco. Depreende-se do artigo 546 supra que as operações de redespacho somente ocorrem entre empresas transportadoras, quando ocorre transferência de serviço de transporte de carga, exigindo-se emissão de novo CTRC por parte da empresa que recebeu as mercadorias para redespacho, com todas as exigências estabelecidas no citado artigo. Contudo, se o transporte de mercadoria até a recorrida não for realizada por empresa transportadora, não há que se falar em redespacho, ou seja, devendo ser recolhido o ICMS sobre o frete referente a este percurso, caso o transportador seja autônomo e o referido serviço ser interestadual ou intermunicipal, pois se o transporte for intramunicipal, não estará sujeito ao ICMS, e sim deverá obedecer aos ditames da legislação tributária municipal, consoante Lei Complementar nº 116 de 31/07/2003. Se o transporte for da própria empresa emitente (contratante), apenas a nota fiscal que acoberta a mercadoria é suficiente para a regularização do transporte. Assim, respondendo o primeiro questionamento, vale ressaltar que o transportador não pode conduzir mercadorias sem estarem acobertadas por documentos fiscais próprios, nos termos do artigo 151 do RICMS/PB. Com relação aos documentos fiscais que a empresa transportadora pode emitir são o Conhecimento de Transporte de Cargas (CTRC), nas condições determinadas nos artigos 203 a 206 e o Manifesto de Carga (MC), nos termos do artigo 249, todos do RICMS/PB acima mencionados. Estes documentos fiscais devem ser mantidos arquivados à disposição do Fisco pelo prazo decadencial de 05 anos, em conformidade com o artigo 176 da Lei nº 6.379/96. Vislumbra-se ainda do citado artigo 204 que o CTRC não poderá versar sobre diversas notas fiscais, devendo a transportadora emitir um CTRC correspondente para cada nota fiscal, obedecendo às indicações exigidas em seu inciso IX, respondendo a segunda indagação da consulente. O terceiro questionamento versa sobre a regularidade dos transportes de mercadorias nos casos de devolução e retorno das mesmas do destinatário. Os procedimentos fiscais que devem ser observados, relacionados a estas operações estão delineados nos artigos 88 e 89 do RICMS/PB. Nestes casos, suscita-se que será realizada outra prestação de serviço de transporte para o remetente das correspondentes mercadorias, obedecendo aos mesmos ditames estabelecidos nos artigos 203 e 204 supramencionados. Com relação aos prazos de validade dos documentos fiscais, cujas mercadorias se encontram em poder das empresas transportadoras rodoviárias de carga, também indagados pela consulente, se encontram normatizados nos artigos 187 a 194 do RICMS/PB, in verbis: Art O prazo de validade da Nota Fiscal, modelo 1 e 1-A, e da Nota Fiscal de Produtor como documento hábil para acobertar o trânsito de mercadorias dentro do Estado, contar-se-á da data da saída do produto do estabelecimento e será: I - até o dia imediato àquele em que tenha ocorrido a saída, quando se tratar de transporte rodoviário; II - de 05 (cinco) dias, quando se tratar de transporte ferroviário ou aéreo; III - de 08 (oito) dias, quando se tratar de nota fiscal emitida nos termos do art. 611, no caso de remessa para venda fora da localidade do emitente; IV - de 03 (três) dias, quando se tratar de nota fiscal emitida nos termos do art. 611, no caso de remessa para venda na localidade do emitente. 1º Na hipótese do inciso I, em relação às entradas de mercadorias oriundas de outras unidades da Federação, efetuadas por empresas de transporte

7 Continuação do Acórdão n.º 320/ organizadas e sindicalizadas, o prazo de validade do documento fiscal será de 03 (três) dias, observado o disposto no art º O Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, satisfeitas as exigências dos 5º e 6º do art. 167, terá o mesmo prazo de validade previsto no inciso I deste artigo. Art Quando a emissão da nota fiscal for feita através de processamento de dados e a sede da empresa onde se localiza o centro de processamento forem outra unidade da Federação, ou for mantido contrato com empresa prestadora de serviços de processamento de dados localizada em outra unidade da Federação, os prazos previstos no artigo anterior ficam prorrogados por mais 48 (quarenta e oito) horas. Parágrafo único. Na nota fiscal referida neste artigo deverá constar, obrigatoriamente, a unidade da Federação em que foi a mesma emitida. Art Os prazos referidos no art. 187, poderão ser revalidados uma só vez, por prazo não superior ao primeiro, à vista das razões apresentadas pelo contribuinte ou seu representante legal e a critério da autoridade fiscal competente, antes de expirado o prazo regulamentar. 1º O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que a mercadoria esteja acompanhada de documento fiscal com prazo de validade vencido, ressalvados os casos excepcionais em que houver possibilidade de perfeita identificação entre as mercadorias transportadas e as discriminadas na nota fiscal, no que diz respeito, cumulativamente, à quantidade, marca, modelo e referência, ou em relação a operações isentas ou não tributadas pelo imposto. 2º São competentes para revalidar a nota fiscal: I - Superintendentes de Núcleos Regionais; II - Diretores de Recebedorias; III - Coletores Estaduais; IV Agentes Fiscais em serviço nos postos de fiscalização ou comandos fiscais. 3º No despacho de revalidação a autoridade fiscal referida no parágrafo anterior deverá deixar consignado, de forma legível, seu nome, cargo ou função e matrícula funcional. Art Quando a saída da mercadoria não ocorrer dentro do prazo de validade ou de revalidação da nota fiscal, deverá esta ser cancelada, consignando-se em todas as suas vias as razões que impediram a saída. Art Não perderão a validade as notas fiscais entregues, dentro do prazo estabelecido nesta Subseção, às empresas de transporte organizadas e sindicalizadas. 1º O disposto neste artigo fica condicionado à emissão, por parte das empresas transportadoras, no mesmo dia do recebimento da nota fiscal, de conhecimento de transporte do qual conste a data do recebimento da mercadoria e a data de saída indicada na nota. 2º No percurso entre o estabelecimento da transportadora e o destinatário, prevalecerá a data constante no "Conhecimento Rodoviário de Cargas" ou no "Manifesto de Cargas", se existente. 3º No caso de mercadorias procedentes de diversos estabelecimentos da transportadora, reagrupadas para entrega aos destinatários, prevalecerá a data constante no novo "Manifesto de Carga" para esse fim emitido. Art Considera-se com o prazo de validade vencido o documento fiscal que estiver acompanhando o transporte de mercadorias, quando nele não constar a data de emissão nem a data de saída. Art No caso de nota fiscal emitida em outra unidade da Federação, o prazo de sua validade será contado a partir da data da entrada da mercadoria em

8 Continuação do Acórdão n.º 320/ território paraibano, provada por carimbo e/ou etiqueta padronizada do posto fiscal da fronteira ou da primeira repartição fiscal do percurso. Parágrafo único. Os prazos de que tratam o art. 187, só se iniciam ou vencem em dia útil. Art Os prazos fixados para a validade da nota fiscal são contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de seu vencimento, ressalvada a hipótese do inciso I do art Art Os conhecimentos de transporte ficam sujeitos ao mesmo prazo de validade do documento fiscal que acompanhar a mercadoria transportada. (grifo nosso) Depreende-se da norma supramencionada que caso o transporte de cargas seja realizado por transportadora organizada e sindicalizada, o prazo de validade da nota fiscal é de três dias. Contudo, consoante o citado artigo 191, quando as mercadorias ingressam na empresa transportadora, o prazo das notas fiscais que a acobertam ficam sobrestado até a emissão do Manifesto de Carga por ocasião da saída dos referidos produtos, ou do próprio CTRC, sendo este emitido por ocasião do recebimento das mercadorias, devendo nele constar a data do seu recebimento e da saída indicada na respectiva nota fiscal. Por fim, indaga a recorrida a respeito dos procedimentos fiscais a serem adotados por ocasião do cancelamento ou desistência parcial de serviços logísticos e entrega das mercadorias correspondentes em data futura ao seu destinatário. Sob a égide do artigo 190 do RICMS/PB, acima citado, se a prestação de serviço de transporte não se realizar, deverá ser cancelado o CTRC emitido. Relativamente ao serviço de transporte ser realizado juntamente com serviços logísticos, estes devem obedecer a legislação tributária municipal, tendo em vista que os mesmos são hipóteses de incidência do imposto de competência municipal, devendo ser verificadas as obrigações tributárias referentes ao ICMS sobre o serviço de transporte intermunicipal e interestadual, conforme visto em linhas pretéritas. Assim, não resta outra opção, senão, corroborar in totum o Parecer nº (fls. 08 a 13), emitido pela Gerência Executiva de Tributação em 13 de maio de Ex positis, V O T O - pelo recebimento do Recurso Hierárquico, por regular, e, quanto ao mérito, pelo seu DESPROVIMENTO, para manter o entendimento emitido pela Gerência Executiva de Tributação da Secretaria de Estado da Receita, no Parecer nº , de 13 de maio de 2011, objeto do Processo nº , em Consulta formulada pela empresa SALOG SERVIÇOS AUXILIARES DE LOGISTICA LTDA., inscrita no CCICMS de nº Sala das Sessões do Conselho de Recursos Fiscais, em 26 de agosto de CONS. FRANCISCO GOMES DE LIMA NETTO Conselheiro Relator

9 Continuação do Acórdão n.º 320/2011 9

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