MUNICIPAL SUMÁRIO 3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1004 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL
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- Giuliana Farinha Corte-Real
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1 MUNICIPAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL SUMÁRIO RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL Deliberações (Sessão de 14 de maio de 2013): - Proposta n.º 262/2013 (Deliberação n.º 49/AM/2013) - Submeter à apreciação e deliberação da AML a alteração à Proposta n.º 519/2012, na parte que aprovou a alienação ao Estado Português da fração autónoma designada pela letra A no edifício do «Antigo Tribunal da Boa Hora», nos termos da proposta [pág. 860 (596)]. - Proposta n.º 267/2013 (Deliberação n.º 51/AM/2013) - Submeter à apreciação e deliberação da AML a redução temporária da taxa de ocupação devida pelos comerciantes do Mercado da Ribeira, pelo exercício da sua atividade económica, nos termos da proposta [pág. 860 (641)]. - Proposta n.º 268/2013 (Deliberação n.º 52/AM/2013) - Submeter à apreciação e deliberação da AML a redução temporária de taxa de ocupação devida pelo exercício de venda ambulante, por motivo de obras, nos termos da proposta [pág. 860 (641)]. - Proposta n.º 254/2013 (Deliberação n.º 47/AM/2013) - Submeter à apreciação e deliberação da AML o Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública, nos termos da proposta [pág. 860 (442)]. - Proposta n.º 255/2013 (Deliberação n.º 48/AM/2013) - Submeter à apreciação e deliberação da AML o Regulamento Geral de Parques de Estacionamento na Cidade de Lisboa, nos termos da proposta [pág. 860 (586)]. - Proposta n.º 264/2013 (Deliberação n.º 50/AM/2013) - Submeter à apreciação e deliberação da AML a repartição de encargos do procedimento para «Celebração de Contrato de Gestão de Eficiência Energética», ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, para Implementação de Medidas de Eficiência Energética no Sistema Semafórico, nos termos da proposta [pág. 860 (597)]. ANO XX N. o FEIRA MAIO 2013 SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1. o -B LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES
2 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL Deliberações Sessão de 14 de maio de Deliberação n.º 47/AM/2013 (Proposta n.º 254/CM/2013): Aprovar, para efeitos de submissão à Assembleia Municipal, o Projeto de Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública Pelouro: Mobilidade e Infraestruturas Viárias. Serviço: DMMT. Considerando que: - Através da Deliberação n.º 864/CM/2012, a CML aprovou, em 12 de dezembro, submeter a consulta pública o projeto de Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública, na cidade de Lisboa; - No decurso do período de consulta pública foram recebidos contributos e sugestões, os quais figuram no Relatório de Consulta Pública, nomeadamente das forças políticas representadas no executivo camarário, juntas de freguesias, o Provedor de Justiça, representantes da sociedade civil, bem como particulares; - A análise dos resultados da consulta pública revela que há uma concordância generalizada com o conteúdo do presente projeto de Regulamento; - Com a elaboração do presente Projeto de Regulamento procedeu-se à adaptação e condensação, num único instrumento, do conjunto de normas que regulam o estacionamento na via pública na cidade de Lisboa; - Procurou-se assim, com a sua elaboração, unificar e uniformizar as normas vigentes em matéria de estacionamento, a saber: - As normas constantes do Regulamento Geral de Estacionamento na Cidade de Lisboa, dos Regulamentos das Coroas Tarifadas e dos Regulamentos das Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (revogando assim a Deliberação n.º 27/ /AML/2011); - As disposições relativas à realização de operações de carga e descarga (revogando a Deliberação n.º 85/AML/2004); - As normas relativas à atribuição e utilização de lugares de estacionamento privativos na via pública (revogando-se o Edital n.º 81/90, de 11 de abril de 1990 e a Postura de Estacionamento na Via Pública Reservado a Pessoas com Deficiência Motora, publicada no Boletim Municipal de 15 de fevereiro de 2001). - Tendo decorrido cerca de um ano e meio desde a entrada em vigor do novo regime de estacionamento de duração limitada na via pública, cumpre agora colmatar algumas falhas que foram sendo detetadas, contribuindo assim para a melhoria geral do sistema de mobilidade na cidade; - A cidade passa assim a estar organizada em coroas e eixos tarifados, respetivamente eixos tarifados vermelhos (eixos viários de alta rotação), coroa tarifada amarela (áreas de média rotação) e coroa tarifada verde (áreas de baixa rotação), variando em função destas áreas o período máximo de estacionamento admitido e as tarifas máximas aplicáveis; - Procede-se também à adaptação dos títulos de estacionamento existentes, em função da realidade do estacionamento na cidade e das necessidades dos utilizadores; - Desta feita, foram previstos o novo Dístico de Mobilidade e o Dístico Verde, que visam promover novas formas de mobilidade e incentivar o uso das energias alternativas; - Foi ainda reforçada a utilização de meios eletrónicos de pagamento, pondo assim as novas tecnologias ao serviço dos cidadãos; - No que respeita especificamente às lacunas identificadas ao nível da atribuição do Dístico de Residente, prevê-se a possibilidade do mesmo ser requerido por residentes não permanentes na cidade, tais como estudantes e trabalhadores temporários, sendo ainda estabelecida a variação da tarifa aplicável ao terceiro Dístico de Residente por fogo, passando esta a ser determinada em função do número de lugares de estacionamento disponíveis e da oferta de transportes públicos para a zona da cidade onde o fogo se localize, dando deste modo satisfação à recomendação formulada pelo Sr. Provedor de Justiça; - De igual modo, procurando fazer face à saturação de determinadas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada, bem como à indisponibilidade de lugares nas mesmas que resultem da realização de intervenções de longa duração na via pública, o Dístico de Residente passa a ser emitido para duas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada, a saber: a Zona de Estacionamento de Duração Limitada onde se localize o fogo de residência do requerente e uma Zona de Estacionamento de Duração Limitada que lhe seja confinante; - O presente projeto de Regulamentom: introduz a previsão de isenção das tarifas de estacionamento para as pessoas condicionadas na sua mobilidade, detentoras do cartão ou dístico de estacionamento emitido pelo IMTT, como medida de apoio à sua mobilidade e de compensação às restrições que lhes são impostas pelas barreiras arquitetónicas existentes; - No que concerne ao regime de operações de carga e descarga, definem-se as regras de circulação e paragem para realização destas operações, com o objetivo de disciplinar, entre outros, o funcionamento das bolsas de carga e descarga, os respetivos horários e o regime de fiscalização; - Prevê-se ainda a criação de um novo Dístico de Carga e Descarga, definindo-se as respetivas regras de atribuição e de utilização das bolsas em causa; - Relativamente ao regime de atribuição de lugares de estacionamento privativos na via pública, destaca-se a faculdade dos mesmos poderem ser requeridos por entidades privadas, por razões de interesse geral, desde que seja fundamentada a necessidade de estacionamento privativo na prossecução da sua atividade e na medida em que se verifique a inexistência de soluções alternativas. 860 (442) MAIO 2013
3 Face ao exposto, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere: - Aprovar, ao abrigo do disposto nos artigos 112.º, n.º 7 e 241.º da Constituição da República Portuguesa, e nos termos do n.º 2 do artigo 70.º do Código da Estrada, do Decreto-Lei n.º 81/2006, de 20 de abril, do n.º 1 e da alínea c) do n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro, bem como das alíneas a) do n.º 6 e d) do n.º 7 do artigo 64.º, conjugadas com a alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º, ambos da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, conjugadas das alíneas u) do n.º 1 e a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, o projeto de Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública, para efeitos de submissão à Assembleia Municipal. [Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD, PS, PCP, Bloco de Esquerda, PEV e 3 Independentes) e abstenções (CDS/PP, PPM e MPT).] MAIO (443)
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146 - Deliberação n.º 48/AM/2013 (Proposta n.º 255/CM/2013): Aprovar, para efeitos de submissão à Assembleia Municipal, o Projeto de Regulamento Geral de Parques de Estacionamento, na cidade de Lisboa Pelouro: Mobilidade e Infraestruturas Viárias. Serviço: DMMT. Considerando que: - Através da Deliberação n.º 863/CM/2012, a CML aprovou, em 12 de dezembro, submeter a consulta pública o projeto de Regulamento Geral de Parques de Estacionamento, na cidade de Lisboa; - No decurso do período de consulta pública foram recebidos contributos e sugestões, os quais figuram no Relatório de Consulta Pública, nomeadamente das forças políticas representadas no executivo camarário, juntas de freguesias, o Provedor de Justiça, representantes da sociedade civil, bem como particulares. - A análise dos resultados da consulta pública revela que há uma concordância generalizada com o conteúdo do presente projeto de Regulamento; - A clareza da regulamentação aplicável aos parques de estacionamento abertos ao público, constitui um elemento fulcral de apresentação e promoção da política de mobilidade e transportes na cidade de Lisboa, integrando-se, no presente caso, numa nova visão para a gestão do estacionamento e mobilidade, em que se pretende que os diversos intervenientes interajam para benefício dos utentes do sistema de mobilidade na cidade; - Pretende-se, com o presente Regulamento, promover a qualidade do serviço prestado e a partilha de informação entre os vários agentes, tendo em vista a promoção de uma política de mobilidade sustentável; - O modelo de regulamentação que tem vigorado em matéria de parques de estacionamento abertos ao público, revelou-se rígido e desadequado às necessidades de operacionalização do sistema e à eficácia da informação a prestar aos utentes, encontrando-se desajustado em relação ao estatuído no regime relativo às condições de utilização dos parques de estacionamento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 81/2006, de 20 de abril; - Deste modo, pretende-se unificar num único instrumento a regulamentação dos parques de estacionamento na cidade de Lisboa, eliminando a dispersão de normas ora existente e as dúvidas quanto à vigência das mesmas em cada situação em concreto, com benefício para a certeza e segurança jurídica; - A definição das condições de utilização em concreto de cada parque, bem como o modo de determinação dos preços ou a sua aprovação, consoante os casos, caberá à Câmara Municipal, dando assim cumprimento ao estatuído no n.º 3 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 81/2006, de 20 de abril, relativo às condições de utilização e preços a cobrar em parques explorados por entidades diferentes das Câmaras Municipais. Face ao exposto, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere: - Aprovar, ao abrigo do disposto nos artigos 112.º, n.º 7 e 241.º da Constituição da República Portuguesa, e nos termos do Decreto-Lei n.º 81/2006, de 20 de abril, bem como das alíneas u) do n.º 1, a) do n.º 6 e d) do n.º 7 do artigo 64.º, conjugadas com a alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º, ambos da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, o projeto de Regulamento Geral de Parques de Estacionamento, na cidade de Lisboa, para efeitos de submissão à Assembleia Municipal. [Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD, PS, PCP, Bloco de Esquerda, PEV e 3 Independentes) e abstenções (CDS/PP, PPM e MPT).] 860 (586) MAIO 2013
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156 - Deliberação n.º 49/AM/2013 (Proposta n.º 262/CM/2013): Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal a alteração à Proposta n.º 519/2012, na parte que aprovou a alienação ao Estado Português da fração autónoma designada pela letra A no edifício do «Antigo Tribunal da Boa-Hora» Pelouros: Planeamento e Política de Solos Licenciamento Urbanístico, Reabilitação Urbana, Obras Municipais. Serviço: DMPRGU / Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial. Considerando que: a) No âmbito da Proposta n.º 519/2012, a Câmara e a Assembleia Municipal aprovaram, respetivamente, em 12 de setembro e 6 de novembro de 2012, a constituição em propriedade horizontal do prédio denominado «antigo Tribunal da Boa Hora», sito no Largo da Boa Hora, 12, 13, 14, 15, e 17, Rua Nova do Almada, 19, 27, 33, 35, 41 e 45 e Calçada de S. Francisco, 39 e 41, freguesia dos Mártires, concelho de Lisboa, inscrito na matriz predial urbana da freguesia dos Mártires sob o artigo 101, descrito no registo predial sob o n.º 145 da freguesia dos Mártires, o respetivo regulamento de condomínio, bem como a alienação ao Estado Português ou a quem este venha a indicar, da fração autónoma a designar pela letra A no título de constituição da propriedade horizontal, pelo preço de euros (cinco milhões novecentos e setenta e sete mil setecentos e trinta e um euros), a pagar ao Município nos termos e condições que venham a ser definidas pelo Ministério das Finanças (cf. Anexo I, que se junta e se dá por integralmente reproduzido); b) Em 20 de dezembro de 2012, foi promovido o registo de constituição da propriedade horizontal do acima identificado prédio, nos termos aprovados pela Câmara e Assembleia Municipal, designadamente quanto à permilagem e ao valor de cada fração autónoma: i) Fração autónoma A: Permilagem 796,9 e valor de euros (cinco milhões novecentos e setenta e sete mil setecentos e trinta e um euros); ii) Fração autónoma B: Permilagem 203,1 e valor de euros (um milhão quinhentos e vinte e dois mil duzentos e sessenta e nove euros). c) Quanto à alienação da fração autónoma designada pela letra A ao Estado Português ou a quem este viesse a indicar, a Câmara e Assembleia Municipais aprovaram que tal operação patrimonial seria realizada pelo preço de euros (cinco milhões novecentos e setenta e sete mil setecentos e trinta e um euros), a pagar ao Município nos termos e condições que viessem a ser definidas pelo Ministério das Finanças; d) Através do Despacho n.º 276/12/MEF, de 27 de dezembro de 2012, o Senhor Ministro de Estado e das Finanças autorizou a aquisição pelo Estado Português da referida fração autónoma, com base numa Informação da Direção- -Geral do Tesouro e Finanças que proponha a realização desta operação pelo valor de aquisição de ,32 euros (cinco milhões novecentos e setenta e seis mil setecentos e setenta e sete euros e trinta e dois cêntimos), com o pagamento de euros (quatro milhões de euros) em 2012 e o restante em 2013 a ser feito através do Orçamento do Ministério da Justiça (cf. Anexo II, que se junta e se dá por integralmente reproduzido); e) Com base na informação e antecedentes fornecidos pelo Ministério das Finanças, o Senhor Primeiro-Ministro autorizou, em 29 de janeiro de 2013, a «aquisição pelo Ministério da Justiça, em representação do Estado Português, condicionada à prévia constituição do prédio em propriedade horizontal, de parte do edifício do antigo Tribunal da Boa-Hora, com a área bruta ponderada de 8120 m 2, pelo valor de ,32 euros, destinada à instalação do Centro de Estudos Judiciários e de outros serviços do Ministério da Justiça, ficando autorizada a dispensa da consulta ao mercado imobiliário» (cf. Anexo III, que se junta e se dá por integralmente reproduzido); f) O valor de aquisição aprovado pelo Senhores Primeiro- -Ministro e Ministro de Estado e das Finanças, corresponde a menos de 953,68 euros (novecentos e cinquenta e três euros e sessenta e oito cêntimos) face ao valor fixado, de acordo com a permilagem das frações autónomas, no título de constituição de propriedade horizontal e nas deliberações tomadas pela Câmara e Assembleia Municipais ao abrigo da Proposta n.º 519/2012; g) Para corrigir o valor de aquisição seria necessário o Ministério da Justiça elaborar um pedido, que teria de ser apreciado novamente pela Direção-Geral do Tesouro e das Finanças, para posterior despacho do Senhor Ministro de Estado e das Finanças e do Senhor Primeiro-Ministro; h) A diferença de 953,68 euros (novecentos e cinquenta e três euros e sessenta e oito cêntimos) não justifica o dispêndio de tempo com tal procedimento, podendo a Câmara e a Assembleia Municipais, de forma célere, alterar a Proposta n.º 519/2012, na parte que aprovou a alienação ao Estado Português da fração autónoma designada pela letra A no edifício do «Antigo Tribunal da Boa-Hora», no sentido de ajustar o valor de alienação aprovado ao preço de aquisição autorizado pelos Senhores Primeiro-Ministro e Ministro de Estado e das Finanças; i) O tempo entretanto decorrido implica que parte do pagamento do preço, no valor de euros (quatro milhões de euros) seja efetuado este ano, no ato da celebração do contrato de compra e venda da referida fração, e o remanescente, no valor de ,32 euros (um milhão novecentos e setenta e seis mil setecentos e setenta e sete euros e trinta e dois cêntimos), até ao final de Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º e das disposições conjugadas da alínea f) do n.º 1 do artigo 64.º e da alínea i) do n.º 2 do artigo 53.º, todos da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, na sua redação atual, aprovar e submeter à Assembleia Municipal alterar a deliberação tomada ao abrigo da Proposta n.º 519/2012, na parte que aprovou a alienação 860 (596) MAIO 2013
157 ao Estado Português ou a quem este vier a indicar da fração autónoma designada pela letra A no edifício do «Antigo Tribunal da Boa-Hora», nos seguintes termos: - O preço de alienação da fração autónoma é de ,32 euros (cinco milhões novecentos e setenta e seis mil setecentos e setenta e sete euros e trinta e dois cêntimos), com o pagamento de euros (quatro milhões de euros) a ser feito no ato da celebração do contrato de compra e venda, por documento particular autenticado ou escritura notarial, e o remanescente, no valor de ,32 euros (um milhão novecentos e setenta e seis mil setecentos e setenta e sete euros e trinta e dois cêntimos), a ser feito até ao final do ano de Anexos: I - Proposta n.º 519/2012 e Atas das Reuniões de Câmara e Assembleia Municipais de 12 de setembro e 6 de novembro de 2012; II - Despacho n.º 276/12/MEF, de 27 de dezembro de 2012, do Senhor Ministro de Estado e das Finanças; III - Despacho do Senhor Primeiro-Ministro, de 29 de janeiro de (Processo CML n.º /CML/12.) [Aprovada por maioria, com votos a favor (PPD/PSD, PS, Bloco de Esquerda, MPT e 4 Independentes), votos contra (PPM) e abstenções (PCP, CDS/PP e PEV).] - Deliberação n.º 50/AM/2013 (Proposta n.º 264/CM/2013): Lançamento de Procedimento para «Celebração de contrato de gestão de eficiência energética ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, para implementação de medidas de eficiência energética no sistema semafórico do Município de Lisboa» Pelouros: Ambiente Urbano, Espaços Verdes, Espaço Público, Mobilidade e Transportes. Serviços: DMAU e DMMT. Considerando que: 1 - O Programa de Eficiência Energética na Administração Pública - ECO.AP, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011, de 12 de janeiro, constitui um instrumento de execução do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) que visa alterar comportamentos e promover uma gestão racional dos serviços energéticos, com o objetivo de alcançar um nível de eficiência energética no setor público de cerca de 30 % até 2020, sem aumento da despesa pública e estimulando a economia no setor das empresas de serviços energéticos, através da contratação pública da gestão de serviços energéticos; 2 - A este respeito, o Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, instituiu um regime de contratação público próprio para a formação dos contratos de desempenho energético que revistam a natureza de contrato de gestão de eficiência energética; 3 - Este Decreto-Lei vem, assim, estabelecer um regime de contratação pública, por parte do Estado, e demais entidades públicas, de serviços energéticos, com vista à implementação de medidas de eficiência energética nos edifícios públicos equipamentos afetos à prestação de serviços públicos; 4 - Cria-se, assim, um procedimento concursal próprio, aplicável à formação e execução de contratos de gestão de eficiência energética, a celebrar entre o sector público, na qualidade de entidades adjudicantes, e empresas de serviços energéticos (ESE) na aceção do Decreto-Lei n.º 319/2009; 5 - Através dos referidos contratos prevê-se obter uma «poupança energética» que, na verdade, corresponde à poupança económica, a qual irá reverter, em parte para a Entidade Adjudicante e em parte para o cocontratante, a título de remuneração; 6 - Através da Portaria n.º 60/2013, de 5 de fevereiro, foi aprovado o caderno de encargos tipo para a formação de contratos de gestão de eficiência energética, sem prejuízo das especificidades de cada procedimento; Por outro lado, considerando que: 7 - A Câmara Municipal de Lisboa pretende avançar, desde já, com um projeto piloto na área da iluminação pública, envolvendo o sistema de semaforização; 8 - Na verdade, a iluminação pública abrange um importante perfil de consumo, especialmente numa grande cidade como a de Lisboa, que é o sistema de gestão de tráfego, nomeadamente através dos sistemas de semáforos, os quais, fruto das condições de operação, se revestem de um grande potencial de melhoria de eficiência energética; 9 - Com o presente procedimento o Município de Lisboa prevê obter uma poupança de cerca 90 %, face ao consumo anual atual, nos equipamentos objeto do presente Procedimento; 10 - Assim, e tendo por base o ano de de 10 de dezembro de 2011 a 11 de dezembro de e não considerando os valores fixos de consumos de «sinalização luminosa e código de Lisboa» e dos controladores, prevê-se passar de um valor de despesa de eletricidade de cerca de euros para euros/ano. Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 64.º, n.º 1, alíneas d) e q) da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, alterada pelas Leis n. os 5-A/ /2002, de 11 de janeiro, 67/2007, de 31 de dezembro, e pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, e nos termos do artigo 18.º, n.º 1, alínea a) do Decreto-Lei n.º 197/99, e de acordo com previsto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, conjugado com a Portaria n.º 60/2013, de 5 de fevereiro: 1 - Autorizar, o lançamento de um Procedimento para a «Celebração de contrato de gestão de eficiência energética ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, para implementação de medidas de eficiência energética no sistema semafórico do Município de Lisboa»; 2 - Aprovar o Programa de Procedimento, Caderno de Encargos e respetivos Anexos, que se juntam em anexo à presente Proposta; MAIO (597)
158 3 - Autorizar a designação do Júri do Procedimento, tendo o mesmo a seguinte constituição: - Presidente: Eng.º Vítor Manuel Reis da Cruz (DGT); - 1.º Vogal Efetivo: Eng.ª Ana Mafalda Vilarinho Pinto (DGT); - 2.º Vogal Efetivo: Dr.ª Paula Cristina Neves de Almeida Leitão (DP); - 3.º Vogal Efetivo: Eng.º João Luís da Silva Oliveira (DIP); - 4.º Vogal Efetivo: Eng.º Francisco Gonçalves (Lisboa E-Nova); - 1.º Vogal Suplente: Eng.ª Aldina Maria Robalo Vieira (DT); - 2.º Vogal Suplente: Dr. Luís Manuel Marques Alves (DP); - 3.º Vogal Suplente: Dr.ª Carla Alexandra Fernandes Carvalhal (DP); - O primeiro vogal efetivo substituirá o Presidente nas suas faltas ou impedimentos. 4 - Autorizar que seja delegado no Júri do Procedimento a competência para: i) Prestar esclarecimentos (artigo 50.º do CCP); ii) Proceder à retificação de erros e omissões das peças do Procedimento (artigo 50.º do CCP); iii) Pronunciar-se sobre os erros e omissões do Caderno de Encargos identificados pelos interessados e suspender o prazo fixado para a apresentação das propostas (artigo 61.º do CCP); iv) Prorrogar o prazo fixado para a apresentação das propostas (artigos 64.º, 66.º, n.º 5, e 133.º, n.º 6, todos do CCP); v) Notificar os interessados da resposta a eventuais pedidos de inspeção ou visita a locais ou equipamentos; e vi) Classificação e desclassificação de documentos da proposta (artigo 66.º do CCP). 5 - Autorizar o envio do Procedimento à Divisão de Procedimentos (DP), da Central de Compras Municipal (CCM), da Direção Municipal de Finanças (DMF), a fim de se dar cumprimento aos efeitos previstos no n.º 2 do artigo 21.º do Regulamento de Orçamento. Submeter à Assembleia Municipal, nos termos do disposto no n.º 6, alínea a) da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, e do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, aplicável por remissão do n.º 6 do artigo.º do Regulamento do Orçamento em vigor: 6 - Autorizar a repartição de encargos e conceder autorização prévia para a assunção dos compromissos futuros, ao abrigo do disposto na alínea c), n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, relativamente ao presente Procedimento, no montante de euros (um milhão e cem mil euros), nos termos do disposto no n.º 1 da Cláusula 6.ª do Caderno de Encargos, em função das propostas a apresentar pelos concorrentes e dos respetivos prazos possíveis, conforme segue: Em caso da repartição de encargos e assunção de compromissos futuros em dois anos: - Em 2013: ,53 euros; - Em 2014: ,13 euros; - Em 2015: 429 7,34 euros Em caso da repartição de encargos e assunção de compromissos futuros em três anos: - Em 2013: ,53 euros; - Em 2014: ,82 euros; - Em 2015: ,82 euros; - Em 20: ,83 euros Em caso da repartição de encargos e assunção de compromissos futuros em quatro anos: - Em 2013: ,53 euros; - Em 2014: ,06 euros; - Em 2015: ,06 euros; - Em 20: ,06 euros; - Em 2017: ,29 euros Em caso da repartição de encargos e assunção de compromissos futuros em cinco anos: - Em 2013: ,53 euros; - Em 2014: ,76 euros; - Em 2015: ,76 euros; - Em 20: ,76 euros; - Em 2017: ,76 euros; - Em 2018: 158 3,83 euros Em caso da repartição de encargos e assunção de compromissos futuros em seis anos: - Em 2013: ,53 euros; - Em 2014: ,64 euros; - Em 2015: ,64 euros; - Em 20: ,64 euros; - Em 2017: ,64 euros; - Em 2018: ,64 euros; - Em 2019: ,27 euros. A despesa irá integrar a rubrica orçamental com a Classificação Económica , Ação do Plano B2.01.P003 da Orgânica N [Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PCP, Bloco de Esquerda, MPT, PEV e 3 Independentes) e abstenções (PPD/PSD, CDS/PP e PPM).] 860 (598) MAIO 2013
159 MAIO (599)
160 860 (600) MAIO 2013
161 MAIO (601)
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170 860 (610) MAIO 2013
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201 - Deliberação n.º 51/AM/2013 (Proposta n.º 267/CM/2013): Redução temporária da taxa de ocupação devida pelos comerciantes do Mercado da Ribeira, pelo exercício da sua atividade económica Pelouros: Finanças/Mercados. Serviços: DMAU/DMF. Considerando: 1 - Que o Regulamento Geral de Taxas, Preços e outras Receitas do Município prevê a aplicação de reduções, isenções ou suspensões temporárias das taxas devidas pelo exercício de atividades económicas, quando estas sofrerem alterações na sua atividade, provocadas por intervenções diretas do Município, nomeadamente enquanto decorrerem obras de infraestruturas na rede viária ou outras; 2 - As obras de construção do parque de estacionamento da Praça D. Luís I e o consequente condicionamento de trânsito na zona, há já vários meses, prevendo-se que as mesmas decorram até ao início do segundo semestre de 2013; 3 - A concessão da exploração do piso 1 e de parte delimitada do rés do chão da ala oeste do Mercado da Ribeira à firma MC - Mercados da Capital, Ltd.ª, cujas obras, que incluem a requalificação do edifício, deverão ter início durante o primeiro semestre de 2013, com a duração prevista de 180 dias; 4 - Ambas as situações, embora não impedindo o exercício da atividade dos comerciantes do Mercado da Ribeira, condicionam significativamente o normal funcionamento da sua atividade económica, com impacto nos rendimentos provenientes da atividade. Tenho a honra de propor que a Câmara delibere: - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal, ao abrigo do disposto no artigo 64.º, n.º 6, alínea a) da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, na redação em vigor, para aprovação por este Órgão deliberativo, nos termos consagrados no artigo 53.º, n.º 2, alínea e) da referida Lei e nos termos dos artigos 10.º, alínea c) e 12.º, n.º 2 da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e, bem assim, nos termos consagrados no n.º 3 dos artigos 11.º e 12.º do Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa, a redução temporária, em 50 %, do valor da taxa de ocupação mensal dos comerciantes do Mercado da Ribeira, até à conclusão das obras mencionadas. (Aprovada por unanimidade.) - Deliberação n.º 52/AM/2013 (Proposta n.º 268/CM/2013): Redução temporária de taxa de ocupação devida pelo exercício de venda ambulante, por motivo de obras Pelouros: Finanças e Espaço Público. Serviços: DMF e DMAU. Considerando: 1 - Que o Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município prevê a aplicação de reduções, isenções ou suspensões temporárias das taxas devidas pelo exercício de atividades económicas, quando estas sofrerem alterações na sua atividade, provocadas por intervenções diretas do Município, nomeadamente enquanto decorrerem obras de infraestruturas na rede viária ou outras; 2 - Que, por um lado, em março de 2012 iniciaram-se as obras de requalificação do Largo do Coreto, em Carnide, as quais atrasaram-se em virtude dos achados arqueológicos ocorridos, prevendo-se que as mesmas decorram por mais alguns meses; 3 - Que, por outro lado, durante o primeiro semestre do ano de 2012 decorreram obras de requalificação da ala nascente do Terreiro do Paço; 4 - Que as obras em causa implicaram perturbações na «vivência» de ambos os espaços; 5 - Que ambas as obras, embora não impedindo o exercício da atividade de venda ambulante de flores nos lugares existentes no Largo do Coreto, em Carnide, e no Terreiro do Paço, cujos titulares das licenças de venda são o Sr. Carlos Manuel Oliveira e a Sr.ª Maria de Lurdes Pereira Jesus, respetivamente, condicionam e condicionaram o seu normal exercício, com impacto nos rendimentos provenientes da atividade. Temos a honra de propor que a Câmara delibere: - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal, ao abrigo do disposto no artigo 64.º, n.º 6, alínea a) da Lei n.º 9/99, de 18 de setembro, na redação em vigor, para aprovação por este Órgão deliberativo, nos termos consagrados no artigo 53.º, n.º 2, alínea e) da referida Lei e nos termos dos artigos 10.º, alínea c) e 12.º, n.º 2 da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e, bem assim, nos termos consagrados no n.º 3 dos artigos 11.º e 12.º do Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa, a redução temporária, em 50 %, do valor da taxa de ocupação mensal (118,48 euros/mês) dos lugares e nos períodos de tempo seguintes: 1 - Lugar de venda de flores no Largo do Coreto, em Carnide, pertencente ao Sr. Carlos Manuel Oliveira, até à conclusão das obras, prevista para o segundo trimestre de 2013; 2 - Lugar de venda de flores no Terreiro do Paço, junto ao edifício do Ministério das Finanças, pertencente à Sr.ª Maria de Lurdes Pereira Jesus, entre os meses de fevereiro e junho de 2012, inclusive. (Aprovada por unanimidade.) MAIO (641)
202 860 (642) MAIO 2013
203 MAIO (643)
204 Publica-se às 5. as -feiras ISSN: Depósito Legal n. o /94 Tiragem 11 O Boletim Municipal está disponível no sítio da Internet oficial da Câmara Municipal de Lisboa ( O Boletim Municipal pode ser adquirido nos Serviços Municipais através de impressão/fotocópia e pago de acordo com o preço definido na Tabela de Taxas, Preços e Outras Receitas Municipais [Deliberação n.º 35/CM/2008 (Proposta n.º 35/2008) - Aprovada na Reunião de Câmara de 30 de janeiro de 2008] Composto e Impresso na Imprensa Municipal Toda a correspondência relativa ao Boletim Municipal deve ser dirigida à CML - Imprensa Municipal Estrada de Chelas, Lisboa Telef boletim.municipal@cm-lisboa.pt 860 (644) MAIO 2013
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