UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE O guia prático para a formação de coleções botânicas e o ensino da Botânica Por: Carlos Eduardo Silva Jascone Orientadora Prof.ª Diva Nereida Marques Machado Maranhão Rio de Janeiro 2007

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE O guia prático para a formação de coleções botânicas e o ensino da Botânica Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Docência do Ensino Superior. Por: Carlos Eduardo Silva Jascone

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela minha vida e saúde, a meus pais, Maurício e Sandra, por estarem sempre ao meu lado e me incentivando sempre a estudar e melhorar, aos meus tios-pais, Paulo e Luis, por sempre apostarem nos meus estudos e na minha competência, a Dedrey (Tica), mulher que sempre está ao meu lado, me ajudando em tudo seja fazendo os trabalhos, seja discutindo a monografia ou cuidando de mim, trocando finais de semana de sol por dias inteiro na frente do

4 4 computador, a quem eu devo todo carinho, amor e dedicação e aos meus amigos de classe Marcos Embratel, Ronaldo Enfermeiro e Leandro Mineiro, pela companhia e amizade durante as terças-feiras infindáveis. Obrigado a todos.

5 5 DEDICATÓRIA Dedico essa monografia a todos que participaram da minha vida acadêmica, em especial minha namorada Dedrey, que tanto colaborou para a confecção e o aperfeiçoamento desse trabalho e por sempre estar ao meu lado me ajudando. Amo você!

6 6 RESUMO O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de elaborar um guia prático para a formação de coleções botânicas com o intuito de auxiliar o ensino da botânica no ensino superior, já que a necessidade de preservação do meio ambiente está em voga atualmente e também durante a educação básica, visto que tal assunto é bastante cobrado nos exames de vestibular. Atualmente poucas instituições de ensino superior possuem uma coleção botânica e as que possuem, as coleções, não são de boa qualidade a nível de organização, herborização e de dados. Com isso a necessidade da elaboração de um guia que possa ser utilizado pelos professores e alunos de graduação, que tenham vontade de montar uma coleção botânica que realmente irá facilitar o aprendizado do discente e auxiliará as aulas por parte dos docentes. Já é de conhecimento no campo educacional que 70% do aprendizado é visual, o que reafirma a necessidade de uma coleção botânica de boa qualidade que possa ser visualizada e manuseada pelos alunos. No desenvolvimento do trabalho, inicialmente, foram analisadas as coleções botânicas, histórico e situação atual. Posteriormente as técnicas de coleta, herborização e acondicionamento do material botânico foram elucidadas e por fim fez-se um relação entre a importância das coleções botânicas e o ensino da botânica nas instituições de ensino superior.

7 7 METODOLOGIA O método utilizado consistiu em cinco etapas. A primeira foi uma pesquisa bibliográfica, no ano de 2006, por meio de um levantamento minucioso buscando bibliografias específicas em bibliotecas das seguintes instituições: Herbarium Bradeanum (HB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e a Universidade Veiga de Almeida (UVA). A segunda foi estudo de caso durante o curso sobre Coleções Botânicas, ministrado por mim, em 2006, no Herbarium Bradeanum para os estagiários, durante o curso foi criada uma pequena coleção didática de material botânico. A terceira etapa foi à criação de uma apostila bem sucinta sobre como iniciar uma coleção botânica e tal material foi utilizado na quarta etapa, na 10º turma do curso de Coleções Botânicas, no ano de A quinta e última etapa foi à avaliação do curso, em conjunto com um estagiário que participou do primeiro curso para saber da eficácia da apostila.

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I - 11 COLEÇÕES BOTÂNICAS: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA. CAPÍTULO II - 24 TÉCNICAS DE COLETA, HERBORIZAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL BOTÂNICO CAPÍTULO III 40 A IMPORTÂNCIA DAS COLEÇÕES BOTÂNICAS E O ENSINO DA BOTÂNICA NO ENSINO SUPERIOR. CONCLUSÃO 54 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 58 ÍNDICE 62 FOLHA DE AVALIAÇÃO 64 ANEXOS 65

9 9 INTRODUÇÃO Ao longo da história, coleções biológicas (zoológicas, botânicas, microbianas) têm sido repositórios estáticos de informação, catalogando espécimes e realizando atividades de análise sistemática. Com a evolução da ciência e com a demanda por dados sobre espécies e espécimes por diferentes disciplinas e áreas de conhecimento, as coleções não podem mais ser uma mera constatação da existência de determinados organismos no passado. Sua missão deve ser a de documentar, compreender e educar o mundo sobre a vida em nosso planeta, no passado e no presente. Devem ser centros próativos na pesquisa, na educação e na conservação da biodiversidade. A construção do conhecimento sobre biodiversidade é necessariamente coletiva. O estudo, a conservação e o uso sustentável da biodiversidade requerem um tratamento multi e interdisciplinar, além de um ambiente de colaboração global. A identificação de uma espécie depende de uma base comparativa de dados e conhecimento. Acervos científicos e dados associados devem ser considerados como infra-estrutura de pesquisa. Durante séculos, cientistas vêm sistematicamente registrando suas observações de pesquisa e publicando os resultados obtidos. Mas não havia, e em muitos casos ainda não há, qualquer preocupação em manter os dados primários de observação e coleta ou de disseminá-los para pesquisadores de outras áreas do conhecimento, nem tampouco existe a preocupação em preservá-los para as futuras gerações. Com o avanço da tecnologia de informação e comunicação, houve também uma evolução do pensamento e da organização científicos, criando demandas distintas por diferentes tipos de dados ou, ainda, graças à integração e à interoperabilidade de sistemas, por diferentes conjuntos de dados.

10 10 Com a tecnologia e a própria demanda científica em constante evolução e com o fortalecimento da ciência para o benefício da sociedade, é fundamental promover o livre acesso a dados e informações. O progresso científico depende do acesso pleno a dados e da divulgação científica aberta dos resultados de pesquisas na literatura. Um forte componente de dados e informações acessíveis e em domínio público promove maior retorno do investimento público, estimulando a inovação e a decisão informada. A integração de dados de diferentes disciplinas, de diversos espaços geográficos, analisados por pesquisadores também de disciplinas distintas e de origem cultural diversa, abre caminho para novas perguntas e para a inovação. CAPÍTULO I

11 11 COLEÇÕES BOTÂNICAS: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA História As ciências da natureza dominam o século XVIII. Um de seus pressupostos é, sem dúvida, o da necessidade utilitária, sobretudo no ramo da botânica, o que caminha em conjunto com a necessidade de acumular conhecimento e classificar. Extrair-se da natureza as leis da natureza. Não mais os princípios abstratos, mas uma ciência concreta, cujo método, predominantemente indutivo, é o da observação, da experiência, das tentativas de classificação, avançando, cada vez mais, em um acréscimo assombroso de espécies, detalhes, descobertas. A possibilidade de reformar as sociedades, através de uma pedagogia das Luzes, de um aprimoramento pelo conhecimento, pela Razão, inseria-se na perspectiva da ciência moderna, incidindo sobre os homens e o meio físico, atuando sobre o mundo, diretamente, a partir do método experimental. O universalismo iluminista integrava os portugueses ao mundo civilizado, e, uma das tarefas desse projeto era o inventário da natureza física da colônia, onde a história natural, como história da natureza, é a sua própria história. Classificar e ordenar torna-se então imperioso. É o mundo dos gabinetes de história natural, dos jardins botânicos, das coleções, das viagens. Não mais o espaço do "maravilhoso", dos animais mitológicos. O que surpreende é exatamente a própria natureza e suas leis e o maravilhoso, nesse caso, vem dos relatos de outros continentes e ainda, daquilo que se encontra ao alcance da mão: o microscópio revela todo um universo a ser penetrado, ampliando formas vivas. As maravilhas da natureza, do "pequeno mundo" do botânico, do

12 12 entomologista e do colecionador de pedras, fazem com que o verdadeiro interesse se desloque então para a delicada estrutura dos insetos, ou para as alterações observadas em espécies vegetais. A história natural, o conhecimento extensivo da natureza, estruturado em sistemas, nomenclatura ou descrição, encontra um lugar relevante no programa reformista pombalino, quando a reforma das instituições e o pacto colonial reafirmado promovem a sua valorização em academias, jardins, gabinetes, expedições. No plano mais evidente, atendia-se ao critério de utilidade da natureza, correspondendo às teses fisiocratas, ao pragmatismo que norteará os modernos na sociedade portuguesa. Podemos também considerar que mais que isso, o estudo e as práticas relativas à história natural estabelecem nexos entre a história de Portugal e da colônia na época moderna e traçam um outro tempo e geografia para a América portuguesa. Parte dessa cartografia das viagens pelo interior do continente foi empreendida na viagem filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira, médico e naturalista nascido na Bahia em 1756, formado na Universidade de Coimbra reformada. Entre 1783 e 1792 ele viajou pelas capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá, participando de um projeto do governo português, especialmente o Ministério da Marinha e Domínios Ultramarinos, que incluiu o envio de outros naturalistas a Cabo Verde, Angola e Moçambique. Ferreira contou nessa difícil expedição com uma pequena equipe que incluía desenhistas, um naturalista e um jardineiro. Em sua passagem pela capitania do Pará, procedeu a remessa de animais e plantas para a metrópole, formando coleções que seriam analisadas e conservadas no Gabinete e Museu de História Natural da Ajuda. Alguns registros dessas atividades estão nos códices da correspondência dos governadores do Pará com a Corte, reunidos no fundo Negócios de Portugal do Arquivo Nacional. Essa série contempla, de modo geral, as diversas iniciativas que se desenvolveram na capitania, no âmbito da

13 13 história natural. Assim, sob as ordens de Francisco de Souza Coutinho, a capitania do Pará foi, nesse sentido, estratégica para a história natural na colônia, sediando o único jardim botânico, que de fato funcionou no período colonial, chamado Horto São José, a partir de 1796, recebendo instruções para aclimatação de plantas indígenas, especiarias e plantas exóticas à região. A iniciativa de criação de jardins botânicos na colônia obedeceu ao enunciado básico da aclimatação de plantas exóticas indígenas ou, de modo geral, estrangeiras ao Brasil, oriundas também de outras colônias, com o objetivo de implementação de sua cultura aqui ou de sua remessa para Portugal, como se depreende das inúmeras instruções que da metrópole se dirigem aos governos das capitanias. De Caiena eram recolhidas a canela, pimenta, cravo da índia e árvores frutíferas e da capitania seguiam animais quadrúpedes, pássaros, vivos ou mortos, tal como as sementes e plantas que iam secas ou em viveiros para a Metrópole. Elas carregavam muitas expectativas dos europeus depositadas no Novo Mundo como foi o caso da árvore da fruta-pão, esperança para a fome dos povos. Ou ainda a quina, Cinchona officinalis, uma planta medicinal cuja aceitação, na Faculdade de Medicina de Paris do século XVII, como escreveu Jacques Roger, representou, em conjunto com outras teorias, como a da circulação do sangue, acompanhar "passo a passo os modernos". No desenvolvimento da história natural moderna a botânica seria propedêutica, quer pela maior facilidade na formação de coleções vivas ou secas, quer pelas possibilidades oferecidas pela anatomia vegetal na construção de um sistema classificatório. Também no "reino animal" promoveuse um colecionismo significativo. Muitas remessas mesclaram os reinos da natureza e diversas coleções de pássaros, quadrúpedes, peixes e outros animais alimentaram os gabinetes de história natural, quando taxidermisados ou conservados em álcool, enquanto uma grande quantidade de pássaros foi

14 14 incorporada aos viveiros das reais quintas, compondo, com as folhas de parreiras, o cenário da Corte, em que iriam figurar aqueles capturados pela expedição de Alexandre Rodrigues Ferreira; um gavião-real, um mutum, dois jacuzes e trinta e sete periquitos. Curiosidade, raridade: esses critérios, talvez, mais do que nas coleções botânicas, foram fundamentais. Atravessando as determinações declaradamente científicas, a curiosidade, "paixão de possuir coisas raras", como definia a Academia francesa no século XVII, foi dominante entre as autoridades coloniais e seus pares na Europa. Significando, ao mesmo tempo, uma releitura da expansão e da colonização, sobretudo na América portuguesa, a história natural materializavase naqueles objetos que deviam ser vistos e que eram, assim, exibidos nos estabelecimentos científicos, nas quintas, jardins e viveiros reais. A pesquisa sobre história natural e outros temas correlatos no acervo do Arquivo Nacional é extremamente profícua, especialmente a que versa sobre as remessas e formação de coleções de história natural na colônia, por meio da correspondência entre autoridades, sobretudo da Secretaria de Estado do Brasil. Mas não só: memórias de ilustres luso-brasileiros como os documentos da Junta da Fazenda da província de São Paulo; da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, das séries Guerra e Interior, do fundo Negócios de Portugal que trazem descrições e experiências com sementes e plantas, referências à nomenclatura e ao sistema de classificação de Lineu, listas de animais transportados em navios, formas de conservação, acondicionamento e disposição das remessas e coleções preparadas, publicações sobre a história natural e toda uma escrita que descreve o intenso movimento de produção de uma nova paisagem na colônia. Importância

15 15 As coleções biológicas prestam um serviço essencial com a manutenção de vouchers (número de registro de uma planta desidratada incorporada a um herbário) que relacionam os resultados experimentais a uma determinada espécie, ligando-os a uma correta identificação, um conjunto de características morfológicas, uma localidade, e a fatores ecológicos. Assim, os vouchers são à base da capacidade de reprodução dos resultados, e uma parte essencial do método científico (FUNK et al., 2005). As coleções botânicas, imprescindíveis para o estudo da diversidade vegetal, detém um inestimável acervo de plantas e de dados. Elas documentam a existência de espécies em um determinado tempo e espaço; documentam elementos da flora de áreas preservadas e de áreas hoje perturbadas ou empobrecidas; são indispensáveis em pesquisas taxonômicas e filogenéticas e essenciais na identificação precisa das espécies (BARBOSA & PEIXOTO, 2003:72). No século XXI os herbários estão sendo cada vez mais forçados a demonstrar sua relevância local, nacional e regional, e a competir e gerar impacto no ambiente científico global, tornando-se tão bons quanto os seus mais recentes produtos e serviços, independentemente daquilo que produziram no passado. O futuro dos herbários dependerá também da sua habilidade de absorver e adaptar novas metodologias e tecnologias; de compreender demandas já manifestas pela sociedade. Schatz (2002:26) diz que:... o principal conhecimento da diversidade biológica emana do estudo das coleções de história natural efetuado pelos taxonomistas. Assim, os herbários, depositários de parte dos testemunhos dessa riqueza, desempenham um papel único e crítico para os esforços globais em mitigar a perda da biodiversidade. É compromisso do governo brasileiro produzir até 2010 listas que contemplem a sua diversidade biológica. Em termos práticos, para que estes compromissos possam ser cumpridos será necessário dotar as coleções

16 16 brasileiras de uma estrutura eficiente e apoio continuado, de modo a garantir que estas cumpram o papel que delas se espera. As coleções Os herbários são constituídos de cinco tipos de coleções, herbário propriamente dito, que é a coleção de plantas desidratadas, a xiloteca que é a coleção de madeiras, a carpoteca coleção de frutos desidratados, o bando de sementes e esporos e o bando de DNA. Dos 150 herbários brasileiros, 125 estão ativos, 18 são considerados como didáticos, 5 estão em implantação e sobre 11 as informações não estão atualizadas. Dos 125 herbários ativos, 87 estão registrados no Index Herbariorum e 23 são credenciados junto ao CGEN como fiéis depositários da flora brasileira. O número aproximado de exemplares depositados nas coleções botânicas de instituições brasileiras (5,1 milhões), embora não represente toda diversidade da flora, sem dúvida certifica sua riqueza. Entretanto, este conjunto de materiais é inferior às coleções dos maiores herbários no mundo, Muséum National d'histoire Naturelle (P) e Royal Botanic Gardens (K), que acumulam sozinhos um total maior. Cerca de 81,6% dos herbários brasileiros (102) possuem até 50 mil espécimes (Herbário da Faculdade de Formação de Professores), cerca de 18,4% (23) possuem mais de 50 mil espécimes (Herbarium Bradeanum e Herbário Alberto Castellanos FEEMA), e somente 14 (cerca de 11,2%)

17 17 possuem mais de 100 mil espécimes (Herbário do Museu Nacional/RJ e Herbário do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro). O Sudeste concentra o maior quantitativo de herbários e o maior acervo acumulado. As regiões Norte e Centro-Oeste são as que detêm os menores números de herbários e o menor conjunto de espécimes. Estas regiões são grandes desafios a serem enfrentados, com os menores índices de coleta, menores números de especialistas e a menor quantidade de herbários, embora representem uma importante parcela da área territorial do país, concentrando diferentes ecossistemas naturais. As regiões Sudeste e Sul concentram os maiores quantitativos de herbários e pesquisadores, e conseqüentemente apresentam índices de coleta que já poderiam ser considerados satisfatórios para a elaboração de Floras. Nestas regiões os estudos de floras já foram iniciados e atualmente servem como exemplos, para elaboração, aos outros estados (Flora Catarinense e a Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo). Dentre os grandes herbários com representação nacional destacam-se os herbários do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Instituto de Botânica de São Paulo e Museu Botânico Municipal de Curitiba, tanto pelo número de espécies quanto pela amplitude de suas coleções. Os outros, embora tenham também representação nacional, concentram suas coleções predominantemente nos ecossistemas locais, por exemplo, os herbários Universidade Nacional de Brasília (UNB), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Embrapa Amazônia Oriental (IAN), Museu Paraense Emílio Goeldi (MG), Universidade de São Paulo (SPF), Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS (PACA) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICN). Todos os herbários citados possuem mais de 100 mil espécimes cada.

18 18 A grande maioria dos herbários brasileiros possui representação regional ou local, com acervos baseados em programas de coletas exaustivas em áreas ou ecossistemas específicos. Dentre estes destacam-se os herbários Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA), Reserva Ecológica do IBGE (IBGE), Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), e Reserva Natural da Vale do Rio Doce (CVRD) como exemplos de coleções voltadas para áreas ou ecossistemas, e o Herbário Alberto Castellanos (GUA) e Universidade Federal de Santa Catarina (HBR) como herbários representativos de floras locais, Rio de Janeiro e Santa Catarina respectivamente. Os workshops para definição de áreas prioritárias para a conservação nos diferentes biomas brasileiros, realizados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), evidenciaram que há enormes lacunas de conhecimento em todos eles. Entretanto, a Amazônia e o Pantanal com seu cerrado associado, são aqueles que mais necessitam de levantamentos para apoiar os inventários de diversidade. Fazendo uma extrapolação da representatividade regional para a representatividade por bioma, pode-se dizer que a Mata Atlântica e os biomas do sul são, provavelmente, os melhores representados nas coleções, uma vez que os herbários do sudeste e sul englobam prioritariamente estes ecossistemas. Além disso, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul são aqueles, que há mais tempo e de forma continuada tem projetos de flora em desenvolvimento, baseados em programas de coleta consistentes. Informatização dos Acervos A informatização dos acervos não visa apenas facilitar o gerenciamento das coleções. Herbários informatizados respondem com mais agilidade às

19 19 perguntas dos cientistas, dos gestores da área ambiental e de outros segmentos da sociedade usuários da informação final. Em 1998, Peixoto & Barbosa (1998) definiram o processo de informatização dos herbários brasileiros como lento e desordenado. Entretanto, em 2003, Barbosa & Peixoto observavam que 52% dos herbários brasileiros apresentavam-se com mais da metade ou com o acervo totalmente informatizado, e que 37% já tinham iniciado o processo ou estavam com menos da metade do acervo informatizado. Todavia, 11% sequer tinham iniciado o processo de informatização. Os herbários da região Norte estão mais avançados neste aspecto. Os herbários Embrapa Amazônia Ocidental, Museu Paraense Emílio Goeldi, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, à partir de uma experiência pioneira de informatização do herbário Embrapa Amazônia Ocidental utilizando o programa BRAHMS (Botanical Research and Herbarium Management System), se articularam para a implantação de um herbário virtual formado à partir das bases de dados de todos, de modo a oferecer respostas rápidas e eficientes sobre a diversidade vegetal da Amazônia. Os herbários informatizados à mais tempo são os herbários de médio e pequeno porte, destacando-se o herbário Universidade Federal e Feira de Santana/BA, que desenvolveu um programa de gerenciamento próprio, programa Herbário, bastante difundido entre os herbários da região Nordeste, particularmente na Bahia. Recentemente Peixoto (2005), numa análise do processo de informatização em três estudos de caso observou que 77% dos herbários brasileiros estão realizando algum tipo de informatização. Destes, 37% estão usando o BRAHMS, 11% usam o Excel, outros 11% usam o programa desenvolvido pela Rede Mineira de Herbários, 7% utilizam o Acess e mais 7% são usuários do ELCEN, desenvolvido pelo CENARGEN.

20 20 Facilitar o acesso aos dados de sua coleção não é prioridade para todos os herbários. Enquanto 59% pretendem disponibilizar informações via internet, 18% só permitirão consultas ao banco de dados a partir de visitas ao próprio herbário. Os problemas mais lembrados pelos curadores foram a falta de recursos humanos especializados, a falta de equipamentos, dificuldades para revisar e uniformizar os dados e a falta de pessoal para trabalhar nas coleções. Também foram citados falta de planejamento prévio, falta de uma política nacional para coleções, e falta de contato entre as instituições em informatização. Em Peixoto (2005), o processo de informatização apresenta problemas semelhantes em todo o país. Dúvidas sobre o software a ser utilizado, tratamento das informações, que tipo de informação divulgar e como divulgá-la, quais recursos materiais e humanos devem ser aplicados se repetem, tornando a informatização mais lenta e, em alguns casos, interrompendo ou inviabilizando o processo. Atualmente no país, mesmo em herbários com os dados dos espécimes totalmente digitalizados, as informações resultantes do processo nem sempre estão disponíveis para a comunidade científica ou para a sociedade por motivos muito variados. Uma das mais importantes tarefas/funções dos herbários é tornar os seus espécimes acessíveis a pesquisadores de todo o mundo. Normalmente esta tarefa é cumprida através do empréstimo de material via postal. Esta remessa, entretanto, não é feita sem problemas. Os problemas mais comuns são a danificação do material pela manipulação e o extravio de pacotes durante o envio. Recentemente os herbários começaram a disponibilizar fotos e informações sobre suas coleções on line. Esta prática reduziu o envio de

21 21 material somente para aqueles casos em que é estritamente necessário (SCHMULL et al., 2005). É necessário discutir a transferência dos bancos de dados existentes para a Internet e o desenvolvimento de herbários virtuais. Para disponibilizar estes dados on line, é necessário desenvolver programas de acesso aos dados. A complexidade desse programa de acesso, poderia ser minimizada através da transferência desses dados para um sistema de banco de dados moderno, que fornecesse ferramentas para o desenvolvimento desses aplicativos. Em 2005, Flávio Luna Peixoto em sua dissertação de mestrado, destacou as diferentes etapas que devem ser observadas para um processo de informatização bem sucedido: escolha do software, tratamento das informações, treinamento de pessoal para uso do programa, digitação das informações, correção de erros de digitação, erros nas bibliotecas, revisão dos nomes por taxonomistas e disponibilização dos dados Redes de herbários Durante os congressos nacionais de botânica, ocorrem reuniões onde aumenta o relacionamento entre herbários e desenvolve-se através de diferentes estratégias: a mais antiga encontra-se no estado do Rio Grande do Sul, onde a organização da Rede de Herbários Gaúcha começou a ser discutida em Atualmente a rede congrega 21 herbários que se reúnem constantemente. A manutenção da estrutura dos herbários já foi incrementada pela Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul)FAPERGS com o edital Pró-acervo.

22 22 Através da discussão da idéia da Flora do Brasil, proposta pela Sociedade de Botânica do Brasil, outras iniciativas foram ampliadas. No estado de São Paulo, com financiamento da Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado de São Paulo, foi iniciado o projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo (1993), com conhecimento das coleções, indicação de áreas pouco exploradas pelas coletas, aumento das coleções identificadas nos herbários e a publicação de manuscritos de diferentes famílias. No estado de Minas Gerais foi implantado, visando a proposição da Flora de Minas Gerais, o projeto Rede Mineira de Herbários, reunindo as diferentes coleções para informatização dos acervos e obtendo recursos para a instalação da estrutura de informática e rede entre os herbários. No Paraná, a iniciativa de trabalhar na elaboração da Flora do Paraná reuniu taxonomistas de diferentes instituições, a partir de 2004, implementando um único grupo de pesquisa para a Flora do Paraná. No Rio de Janeiro, a proposição da Rede Fluminense de Herbários em 2004 congregou os 17 herbários ativos do estado, visando projetos conjuntos. Atualmente só fazem parte dessa rede 13 herbários, pois dos quatro restantes alguns foram indexados pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e outros se desligaram da rede. Na região Nordeste, o intercâmbio entre os herbários tem se dado através de projetos inter-institucionais, como o Programa Plantas do Nordeste e o Instituto do Milênio do Semi-árido. Estes projetos, em diferentes épocas apoiaram a infra-estrutura, a identificação da coleção e a informatização dos herbários locais.

23 23 As coleções da Amazônia e os inventários de flora foram objetos de discussão dentro da proposição de um Programa de Proteção à Biodiversidade (PPBIO), quando a comunidade científica e organizações governamentais e não governamentais indicaram diretrizes para sua implantação. CAPÍTULO II TÉCNICAS DE COLETA, HERBORIZAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL BOTÂNICO

24 24 Este manual foi idealizado com o objetivo de oferecer as informações básicas para a criação de coleções botânicas didáticas. Na tentativa de apresentar a matéria de forma didática, levou-se em consideração para o melhor arranjo da matéria, não só, os grandes grupos de plantas, mas também, aspectos estruturais peculiares ou condições ambientais em que vivem, que impliquem no emprego de técnicas especificas. Materiais gerais para coleta Barbante, corda (fina, média ou grossa) ou cordel; Binóculo; Mochila ou sacola; Canivete ou espátula; Faca afiada ou facão com bainha; Fita crepe; Fita métrica; Fósforo ou isqueiro; Lupa de mão (aumento de x); Máquina fotográfica; Papelão reforçado ou tábua fina compensada; Prensa de madeira; Saco de plástico (vários tamanhos); Esse conjunto de materiais é usualmente carregado pelo coletor durante a atividade de coleta. Em seu todo, é recomendável para coleta de pteridófitas ou de plantas fanerógamas, enquanto aos demais grupos, podem atender em parte. Quanto à quantidade, os materiais devem ser selecionados pelo coletor

25 25 que deverá levar em consideração o volume total do que será por ele transportado. Materiais gerais para herborização Álcool; Barbante; Envelope resistente; Estufa metálica ou de madeira para secagem; Etiqueta; Fogareiro; Folha de alumínio corrugado; Fósforo ou isqueiro; Jornal; Papel chupão ou mata-borrão; Papel sulfite; Papelão ondulado ou canelado; Prensa de madeira. Essa relação destina-se ao trabalho geral de herborização para uso no acampamento ou na sede. Corresponde à atividade que antecede o processo de incorporação do material no herbário. Todo esse conjunto o coletor deverá levar em excursões prolongadas ou a locais distantes e mantê-lo no acampamento. Nesse caso o fator limitante fica restrito às condições de transporte. Pteridófitas e fanerógamas

26 26 A estrutura e o habitat dos vegetais determinam o emprego de técnicas específicas para a coleta e a herborização. Assim, em se tratando de trabalho de cunho eminentemente técnico, as plantas são distribuídas, no presente capítulo, em função das técnicas requeridas e não de acordo com suas relações evolutivas. Quanto às técnicas de coleta e herborização, deve se levar em conta que existe um padrão básico a ser adotado, no todo ou em parte para os grupos tratados. Por isso mesmo, deixar-se-á para os conjuntos enfocados, na descrição das técnicas, apenas o que for a eles pertinente em termos mais específicos. Padrão geral da coleta Sempre que possível deve-se colher um mínimo de cinco exemplares (espécimes ou ramos) de uma planta, em seu estado mais perfeito e completo. Na coleta uma planta inteira aconselha-se o uso de pá que permitirá a retirada do sistema subterrâneo sem grandes danos e não arrancá-la do solo, puxando-a por qualquer de suas partes. Os exemplares não devem ultrapassar cm. Caso, entretanto, isto venha a acontecer com uma planta inteira, o que ultrapassar deve ser dobrado em V ou N, de forma a caber na cartolina padrão de herbário. Quando o tamanho do exemplar, espécime ou parte de lê (ramos, folhas, etc.) ultrapassar em demasia as dimensões desejadas, recomenda-se seu corte no tamanho adequado e não, quebrá-lo ou rasgá-lo. Cada segmento deve receber, a indicação da fração que representa do todo (Ex. parte 1 de 5 partes).

27 27 O conjunto de frações relativas a um mesmo exemplar deve permanecer sempre junto e sob o mesmo número de herbário. Os ramos são cortados, sempre que possível, junto com folhas, flores e frutos, indispensáveis que são, em geral, à identificação das plantas. Sendo viável, o espécime a ser conservado em herbário, deve incluir também raiz e caule. No caso de plantas monóicas diclinas ou de plantas dióicas, especial cuidado deve ser tomado na obtenção de flores de ambos os sexos. Para evitar que flores sejam danificadas por aderência às asperezas do jornal, é recomendado, protegê-las com papel manteiga. Tanto quanto possível deve evitar-se o corte da extremidade das inflorescências. Frutos secos, que pelo seu tamanho não possam ficar presos aos respectivos ramos, ou frutos carnosos, são colocados em sacos de papel, devidamente rotulados, com numeração igual a do ramo, do qual foram destacados. Obs: Evita-se colher material muito úmido, pois além de dificultar a secagem, propícia o rápido apodrecimento e o emboloramento (infecção por fungos). Também não se recomenda coletar frutos e sementes que estejam no chão sob uma árvore, já que podem não pertencer à mesma e terem sido trazidos por enxurradas ou por qualquer outro modo. Padrão geral de herborização Coleta-se os exemplares, e estes são arrumados de forma a reproduzir a posição vista no campo, e distendidos em folhas inteiras e dobradas de jornal (nunca meias folhas), colocadas entre papelão canelado com os canais orientados sempre no mesmo sentido e assim sucessivamente de modo a

28 28 constituir um empilhado entre dois cartões resistentes ou duas tábuas, sendo o conjunto arrochado por uma corda com toda força possível. Formam-se desta maneira as pastas de coleta ou prensas, de fácil transporte. No campo, o processo de secagem inicia-se nas próprias prensas pela troca constante ou diária das folhas de jornal umedecido por outras secas, ou colocando-as ao sol, por 5-6 dias, em posição tal que favoreça a penetração dos raios solares. Aconselha-se verificar periodicamente, tanto de forma visual como pelo tato, a secagem do material, providenciando troca de papel e se necessário, o reaperto das prensas para eliminar os espaços que surgem com a diminuição do volume. A fim de acelerar a secagem pode-se transferir o material para estufa com circulação de ar quente, onde permanecerá por horas ou mais, dependendo de sua consistência. Antes levar a prensa à estufa, colocase uma chapa de alumínio corrugado entre as folhas de papelão canelado com o sentido do corrugado acompanhando o dos canais do papelão enquanto as prensas são colocadas na estufa em posição tal que favoreça a circulação de ar. Evita-se a desidratação excessiva, pois as plantas perderão muito do colorido, além de se tornarem quebradiças. Uma vez secos os exemplares, deles se retira todo o material inaproveitável e que não ofereça informação cientifica (Ex: excesso de ramagem, materiais estranhos, folhas secas, partes corroídas ou semi-decompostas), tornando-os mais fáceis de serem examinados, mais limpos e em condições de oferecerem melhor apresentação à exsicata. Esta é montada sobre cartolina cortada no tamanho padrão utilizado no herbário (no Brasil, o tamanho mais econômico e usual é o de 42 x 28 cm) e à qual o espécime é preso, usualmente costurado, enquanto materiais delicados ou de pequeno porte são colocados dentro de envelope resistente que é colado à cartolina. Rótulo, contendo os dados de coleta é igualmente colado.

29 29 Em seguida registra-se a exsicata colocando o mesmo número de herbário a ela correspondente, bem como, sobre a capa que irá revesti-la. Esta, em bom número de herbários, é de papel pardo resistente, enquanto, em outros usam-se capas diferenciadas em suas cores, de acordo com a correlação estabelecida com sua procedência geográfica. Obs: Alguns órgãos vegetais (espatas, frutos e estróbilos) ou amostras de madeira que são de difícil herborização por sua constituição e tamanho, podem ser guardados em coleções separadas, em carpotecas (coleção de frutos) ou xilotecas (coleção de madeira), mantendo-se no registro o número da exsicata de herbário à qual se relacionem. Pteridófitas Samambaias, avencas, selaginelas, cavalinhas, enfim todos os vegetais que dispõem de sistemas condutores de seiva, que não produzem flores e que se reproduzem por esporos, pertencem à Divisão Pteridophyta. Trata-se de um grupo de plantas um tanto numeroso, com cerca de dez mil espécies já descritas. São encontradas nos mais variados habitats, tais como: solo, água, sobre pedras ou árvores, nos barrancos, de estradas, de rios e de riachos, nos arredores de casas e construções, nos cerrados, matas, etc. Tem havido grande interesse por estas plantas, principalmente na ornamentação, devido à popularidade de muitas espécies. Contudo, outras são destacadas como medicinais, tóxicas, infestantes de pastagens, comestíveis e etc. Padrão geral de coleta

30 30 As plantas destinadas ao cultivo devem ser coletadas quando ainda jovens, isto é, em forma de mudas. Quando novas, as plantas apresentam maior viabilidade para adaptação nos ambientes em que são cultivadas. Contudo, algumas espécies de pteridófitas, são pouco prejudicadas com o transplante. Os rizomas também podem brotar e constituir novas plantas. Para fins taxonômicos, as pteridófitas, devem ser coletadas apenas quando férteis, ou seja, quando possuem órgãos de reprodução assexuada. Nas pteridófitas, estes órgãos não formam flores, e sim soros, conjunto de esporângios, visíveis com auxilio de uma lupa ou mesmo a olho nu, dentro dos quais se acham os esporos. Todas as partes de uma pteridófita são necessárias à taxonomia, portanto cada planta deve ser coletada inteira. A ausência de qualquer parte desvaloriza e às vezes, até impossibilita uma identificação precisa, razão pela qual se recomenda o emprego de uma pá, tesoura de poda e estopa para a coleta, sem causar grandes danos e a necessária proteção do material. No caso das psilotáceas, himenofiláceas e outras que possuem rizoma muito incrustado em seus substratos, parte deste deve ser removido junto com a planta. Há grande diversidade de porte e de habitat entre as pteridófitas. Assim sendo, é possível encontrar-se pteridófitas herbáceas, arbustivas, arbóreas e aquáticas. As técnicas de preservação diferem entre si, mas equivalem-se às utilizadas para plantas fanerogâmicas em condições equivalentes, onde essas técnicas são descritas.

31 31 Padrão geral de herborização As pteridófitas e, entre elas principalmente avencas e himenofiláceas, devem ser imediatamente prensadas para evitar o enrolamento dos bordos, as espécies mais delicadas devem ser colocadas em pasta à parte, pois merecem secagem mais gradual e menos intensa, para evitar a falsificação da cor e a quebra do material botânico, quando manuseado depois de seco. Fanerógamas herbáceas Em qualquer ecossistema, observa-se a presença de plantas de pequeno porte, com órgãos epígeos ou subterrâneos com pouca ou nenhuma lignificação. Estas são plantas herbáceas, geralmente de caule fino e delicado, no qual o meristema do câmbio vascular acha-se ausente ou com desenvolvimento. No entanto, em certas famílias ocorrem herbáceas de grande porte, tais como: musáceas, gramíneas, marantáceas, etc. As plantas herbáceas são comuns em monocotiledôneas e em várias famílias de dicotiledôneas. Das angiospermas que possuem bulbos ou colmos, a maioria é monocotiledônea, especialmente da ordem Liliales. As herbáceas são em geral anuais, isto é, florescem e frutificam em um ano, mas há, também, representantes bienais, que completam seu ciclo vital em dois anos, ou as perenes, que continuam indefinidamente o processo biológico, em geral com floração anual.

32 32 Herborização das fanerógamas herbáceas Caso os espécimes herbáceos, de 1,0m a 1,5m (como certas gramíneas), tenham tendência de se desdobrarem, devem ser amarrados levemente ou presos com a segunda capa colocada dentro da primeira pasta em posição oposta, para que não se soltem pelas laterais do invólucro. Ao amarrá-los, não se utiliza esparadrapo ou fita adesiva. Em plantas muito altas, a superposição de folhas e ramos deve ser evitada, cortando-se a planta em porções menores, ou herborizando apenas as partes basal, média e terminal, como em certas gramíneas. Neste caso, não esquecer de numerar a folha onde cada parte foi colocada, segundo a ordem natural em que estava localizada na planta. Quando se tratar de herbáceas providas de muitas folhas (bromeliáceas) ou de caules espessos (aráceas) é conveniente seccionar as plantas longitudinalmente em duas partes. Para se obter melhor herborização de exemplares de folhas muito grandes, como certas marantáceas e musáceas, pode-se recorrer ao corte ao longo da nervura mediana, e posterior dobramento em V ou N ou divisão em partes, conforme mencionado anteriormente. Fanerógamas arbustivas São os vegetais lenhosos, de menos de 5m de altura, sem um tronco preponderante que se ramifica a partir da base.

33 33 Os arbustos estão compreendidos entre as plantas lenhosas, nas quais os tecidos de sustentação e condução do caule formam camadas que se acrescentam ano a ano, só produzem flores uma ou mais estações depois, desde que as condições sejam favoráveis. Padrão geral de coleta Para a coleta de ramos de partes muito altas utilizam-se ganchos para abaixar e/ ou cortar galhos, de formatos diversos ou tesoura de alto poda com cabo de encaixe, conhecido vulgarmente como podão. Nem sempre se encontram flores e frutos simultaneamente no mesmo pé, conseqüentemente, deve-se ter a atenção despertada para colhê-los na primeira oportunidade. O mesmo aplica-se a plantas que perdem as folhas na floração. Para plantas que possuem flores masculinas e femininas em pé diferentes (dióicas) sugere-se procurar pelas redondezas a de sexo oposto. O mesmo procedimento deve ser tomado quando houver época de maturação diferente entre as flores de cada sexo, no mesmo pé. Herborização das fanerógamas arbóreas As árvores são plantas lenhosas perenes que apresentam um caule principal, sem ramificações, que se distinguem da copa. São os maiores vegetais existentes atingindo vários metros de altura.

34 34 O principal problema na coleta das amostras para herborização de espécies arbóreas é a localização dos ramos férteis, geralmente nas partes mais altas do vegetal. Além disto, é freqüente encontrar-se árvores em formações densas, com suas copas entrelaçadas, aumentando a dificuldade da amostragem. Coleta de plantas arbóreas Um dos métodos mais simples para a coleta de plantas arbóreas é o uso de ganchos presos uma extremidade de varas de altura desejada, fixa ou num lance encaixável de alumínio ou de bambu. Por tração ou empuxo os ramos florísticos são derrubados. Utiliza-se também tesoura de alto poda que é elevada até o ramo desejado, através de lances encaixáveis de alumínio ou bambu de fácil transporte e manuseio. Podem-se utilizar também diferentes tipos de escadas, como por exemplo, a escada articulada que é encontrada no mercado com lances de 2m, é de alumínio, de fácil manuseio, bem como, resistente e leve para o transporte. Fanerógamas suculentas

35 35 Materiais botânicos muito volumosos, como grandes frutos, flores carnosas, plantas suculentas (cactos) ou mesmo, caules e raízes muito desenvolvidos, apresentam dois grandes problemas na herborização: precisam ser mantidos durante mais tempo na secagem e ao serem prensados perdem muitas das formas primitivas da planta viva por amassamento ou enrugamento. Além disso, muitas plantas suculentas, como cactáceas e partes vegetativas das orquídeas, resistem muito aos métodos usuais de secagem e não morrem, podendo continuar seu crescimento, perdendo as folhas e adquirindo uma aparência anormal. Padrão geral de coleta das plantas suculentas As plantas suculentas e as volumosas são coletadas segundo os métodos usuais. Geralmente podem ser mantidas em sacos plásticos fechados até o final do período de coleta sendo, só então, prensadas. Isso é possível, por se tratar de material relativamente resistente ao dessecamento e a eventuais danos no transporte. No caso das orquídeas, aconselha-se prensar a inflorescência já no campo, e posteriormente as partes vegetativas. Nunca é demais lembrar que, no preparo das partes de uma planta, deve-se tomar o cuidado de numerá-las, para que não haja confusão e mistura de materiais. Padrão geral de herborização das plantas suculentas Os frutos, tubérculos, bulbos, raízes tuberosas grandes e xilopódios podem ser cortados em secções longitudinais e transversais e secos na prensa, juntamente com as demais partes da planta. O aspecto externo do

36 36 material é importante, sendo aconselhável que se herborize, juntamente, um trecho da estrutura de revestimento. Essas estruturas podem ser penduradas na estufa e após a secagem, guardadas em coleção à parte. As plantas com órgãos suculentos, como pseudobulbos de orquídeas, folhas de babosa (Aloe sp.), folha da fortuna (Kalanchoe sp.) necessitam de muito tempo para secar, por causa da água fortemente retida pelo tecido vivo, portanto para contornar esse problema, mata-se a planta antes de prensá-la o que torna a perda da água mais rápida. O método consiste em mergulhar a planta em vinagre, álcool, formol ou numa mistura dos dois últimos por algum tempo (cerca de uma hora) ou então em água fervente durante cerca de um minuto. Nesse caso desejando-se manter a cor verde natural sem grande alteração acrescenta-se um pouco de sal à água, evitando-se o excesso. Fanerógamas aquáticas Plantas aquáticas são os vegetais que para sua sobrevivência e propagação necessitam mais da água que do solo ou que mesmo quando fixos neste, não a dispensam, pois tanto para a germinação como para o crescimento exigem que pelo menos suas raízes nela fiquem imersas. Não há dificuldade para a coleta de plantas aquáticas, apenas são necessários certos cuidados que variam de acordo com o local onde se encontram. Pode se utilizar balsa para coletar em águas mais profundas como, certos lagos, represas, rios, etc. para maior segurança e estabilidade.

37 37 Procura-se coletar as plantas com cuidado, pois, em sua maioria, são muito delicadas, encontram-se fortemente enraizadas no substrato e podem danificar-se diante de qualquer movimento mais brusco. Herborização de plantas aquáticas Deve se tomar muito cuidado com as flores das plantas aquáticas que em geral, são muito delicadas. Assim sua herborização, deve ser feita no local da coleta, pois murcham com facilidade. Muitas plantas aquáticas fecham suas flores, por volta de 15:00 horas da tarde, tornando a desabrochar somente no dia seguinte com a luz do sol, razão pela qual não se recomenda coletar nesse período. Separam-se as partes vegetativas e reprodutivas das plantas com tesoura de poda. No caso de plantas frágeis, a separação deve ser feita com o auxilio de bisturi ou lâmina de barbear. É aconselhável distender as partes das flores com pincel ou pinça, conforme o caso, envolvendo-as em papel chupão ou papel sulfite d e40 kg, fixando-o ao jornal com fita crepe. Para herborização, coloca-se uma folha de cartolina branca sobre uma chapa de alumínio, num vasilhame raso, como bandeja de fotógrafo, com pouca água e em seguida as plantas são limpas. Depois levanta-se lentamente a chapa metálica, dispondo a planta com pincel ou pinça para que adquira o aspecto natural. Feito isto, vai-se retirando com cuidado a cartolina da água para evitar que a planta saia do lugar. Retoca-se o que for necessário e deixase escorrer a água remanescente. Se for o caso, cobre-se ou envolve-se a planta com papel adequado e coloca-se dentro de jornal para secagem. Depois

38 38 seca, caso haja necessidade, troca-se a cartolina. O material é então montado na forma usual. Acondicionamento de material botânico O material botânico é acondicionado em armários e latas, formando assim um herbário, que é um grupo de vegetais mortos, secos, montados e acondicionados de forma específica, destinados a servir como informação para o ensino da botânica. Materiais gerais para o acondicionamento Armário de aço de 198 x 100 x 50 cm; Latas de aço de 45 x 28 x 30 cm; Naftalina em bola; Cânfora cristalizada; Saco de gelo; Etiqueta de identificação ; Barbante. Métodos para o acondicionamento As plantas, após serem montadas, são acondicionadas em latas secas e fechadas com naftalina ou cânfora, afim de, evitar a umidade e acesso a

39 39 insetos, já que estes se alimentar de plantas secas e acabam danificando o material didático. Uma alternativa que muitas instituições estão adotando a fim de, preservar sua coleção didática é acondicioná-las em uma sala com arcondicionado a uma temperatura constante de 15 ºC, nesse caso a baixa temperatura tem a mesma função da naftalina ou da cânfora. Organização de material botânico Os materiais botânicos são organizados com o objetivo de facilitar o decorrer da disciplina de botânica, onde as coleções são organizadas por grupos, esses são: pteridófitas, gimnosperma e angiosperma. Dentro de cada grupo, os vegetais são organizados de acordo com a presença de uma determinada característica importante e evolutiva, desde a presença de estróbilos em pteridófitas, passando pelos soros marginas também em pteridófitas, mostrando o surgimento das flores individuais até a presença de inflorescências vistosas em angiospermas. Além disso, tal organização facilita o entendimento da co-evolução dos vegetais. CAPÍTULO III

40 40 A IMPORTÂNCIA DAS COLEÇÕES BOTÂNICAS E O ENSINO DA BOTÂNICA NO ENSINO SUPERIOR As coleções botânicas depositadas nos herbários têm importância fundamental para o desenvolvimento nas áreas de ensino da botânica, morfologia, taxonomia, ecologia e muitas outras. Entretanto, os exemplares de herbário, especialmente os que servem para embasamento de estudos de organografia vegetal, morfologia e anatomia, devem ter condições de permitir uma idéia mais ou menos perfeita da planta no momento que foi colhida, suas etiquetas devem registrar observações minuciosas sobre a sua morfologia e localidade, pois tais informações são imprescindíveis para o ensino da Botânica. O contínuo e crescente interesse em descobrir potencialidades econômicas, usos das plantas e a real distribuição das espécies vegetais no mundo, associados à pesquisa científica sobre a diversidade biológica, é mais intenso nos dias atuais. Todas essas ações têm motivado o homem a procurar novos exemplares botânicos e a ampliar a base do conhecimento em relação aos inúmeros questionamentos que surgiram e surgem a cada momento, principalmente com o advento dos conceitos evolutivos baseados em estudos moleculares. De modo geral, toda a dinâmica que envolve um Herbário (coleção botânica) caracteriza-o como um autêntico laboratório prático e didático para a aquisição do saber, envolvendo fluxos contínuos e permanentes de conhecimento, ao permitir a observação direta da amostra botânica. Através da educação informal se estabelece um fluxo de atividade cotidiana no herbário, enquanto que pela educação formal se dá um aprendizado coordenado,

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