II CICLO DE PALESTRAS DE BIOÉTICA Rede Metropolitana

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1 M DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE E DIREITOS HUMANOS NO BRASIL II CICLO DE PALESTRAS DE BIOÉTICA Rede Metropolitana Marina de Neiva Borba Advogada e Professora Mestre e Doutora em Bioética

2 FINANCIAMENTO Apresentação feita com base na Tese de Doutorado financiada pelo Centro Universitário São Camilo (2012) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ( )

3 APRESENTAÇÃO 1 Diretivas Antecipadas de Vontade 2 Diretivas Antecipadas no Brasil 3 Questões Práticas CONCLUSÃO

4 1 Diretivas Antecipadas de Vontade 1.1 Origem do Testamento Vital 1.2 Diretivas Antecipadas nos EUA 1.3 Espécies Diretivas Antecipadas 1.4 Denominações Diversas 1.5 Características

5 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.1 Origem do Testamento Vital Luis Kutner, 84, a Chicago lawyer for more than 60 years, was one of the most prominent human-rights attorneys of the 20th Century [ ] Mr. Kutner, nominated repeatedly for the Nobel Peace Prize, was the author of the living will and founded World Habeas Corpus, an effort aimed at protecting people everywhere from false imprisonment. He was a co-founder of Amnesty International. March 03, 1993 Bettmann/CORBIS

6 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.1 Origem do Testamento Vital Análise de Casos Judiciais sobre Eutanásia Lacuna Jurídica Princípios Constitucionais Violados Violação ao Devido Processo Legal Violação à Autonomia Privada Caso Geraldo Rodrigues (SP, 2015) Right of Privacy

7 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.1 Origem do Testamento Vital Cirurgia Eletiva Casos Não Eletivos Declaração de vontade no Termo de Consentimento da Cirurgia Declaração prévia de vontade Schloendorff v. Sociedade de New York Hospital (1914) Nova Proposta

8 Terminologias Diversas 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.1 Origem do Testamento Vital

9 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.1 Origem do Testamento Vital Principais Requisitos do Testamento Vital CAPACIDADE CONDUTA LÍCITA Adultos Capazes NÃO pode ser usado para Eutanásia

10 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA Artigo sobre Testamento Vital (Luis Kutner, 1969) Timeline Caso Karen Ann Quinlan (New Jersey Superior Court, 1976) Lei da Morte Natural (Califórnia, 1976) Caso Nancy Cruzan v. Director, Missouri Department of Health (United States Supreme Court, 1990) Lei da Autodeterminação do Paciente (EUA, 1990)

11 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA Movimento Direito de Morrer nos EUA q Origem: Caso Karen Ann Quinlan (1976) q Right to Die: É o direito de recusar tratamento médico; q É combinado com morte natural e morte com dignidade ; q Meisel e Cerminara (2004) rejeitam a sua equiparação à eutanásia.

12 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA KAREN ANN QUINLAN

13 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA Karen Ann Quinlan (New Jersey Superior Court, 1976) Direito de recusar tratamento médico Direito à autonomia privada Autorização judicial para retirada do tubo de ventilação artificial Não configura homicídio Representação para retirada de meio extraordinário de manutenção da vida Decisão do representante

14 1ª Lei a legitimar as Diretivas Antecipadas 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA Lei da Morte Natural (Califórnia, 1976)

15 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA Nancy Cruzan (US Supreme Court, 1990)

16 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA Nancy Cruzan (US Supreme Court, 1990) Direito de recusar tratamento médico Direito à Autonomia Privada Autorização judicial para suspensão da alimentação e hidratação artificial Não configura homicídio Prova da vontade para suspensão de meio ordinário de manutenção da vida Decisão Personalíssima

17 Direito de aceitar ou recusar tratamentos + Direito de formular Diretivas Antecipadas 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.2 Diretivas Antecipadas de Vontade nos EUA Lei da Autodeterminação do Paciente (EUA, 1990)

18 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.3 Espécies de Diretivas Antecipadas Nos Estados Unidos Diretivas Antecipadas de Vontde 1º Espécie 2º Espécie Testamento Vital Procuração em Matéria de Saúde WILKINSON, Anne; WENGER, Neil; SHUGARMAN, Lisa R.. Literature review on advance directives. Washington, D.C.: U.S. Department of Health and Human Services, p.

19 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.3 Espécies de Diretivas Antecipadas Nos Estados Unidos WILKINSON, Anne; WENGER, Neil; SHUGARMAN, Lisa R.. Literature review on advance directives. Washington, D.C.: U.S. Department of Health and Human Services, p.

20 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.3 Espécies de Diretivas Antecipadas No Canadá Diretivas Antecipadas Procuração em Matéria de Saúde Testamento Vital Singer P. University of Toronto: Joint Centre for Bioethics. Living will. Disponível em: <

21 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.4 Denominações Diversas Manifestação Explícita da Própria Vontade; Diretivas Avançadas; Vontades Antecipadas; etc. Testamento Vital; Testamento Biológico; Biotestamento CRÍTICAS AO TERMO TESTAMENTO: O testamento tem eficácia apenas após a Morte Goldim JR. Diretivas antecipadas de vontade: comentários sobre a resolução 1995/2012 do Conselho Federal de Medicina. Disponível em:

22 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.4 Denominações Diversas Procuração em matéria de saúde Power of Attorney for Health Care (PAHC) Durable power of attorney Health care proxy Representação terapêutica Delegação de autoridade noutra pessoa Mandato devido à incapacidade KENIS Y. Procuração com poderes em matéria de saúde. In: HOTTOIS, Gilbert e Jean-Noël MISSA. Nova enciclopédia da bioética: medicina, ambiente e biotecnologia. Trad. Maria Carvalho. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.

23 1 As Diretivas Antecipadas de Vontade 1.5 Características Diretivas ou Diretrizes: É uma instrução, orientação, e não uma obrigação, [contendo, ou não, uma sub-rogação para a tomada de decisão] Antecipada: É prévia ao conjunto das circunstâncias do momento atual da decisão; Manifestação de Vontade: Consentimento livre e autônomo Revogável a qualquer tempo Eficácia: Incapacidade do doente exprimir sua vontade Goldim JR. Diretivas antecipadas de vontade: comentários sobre a resolução 1995/2012 do Conselho Federal de Medicina. Disponível em: Tartuce F. Manual de direito civil. São Paulo: Método, 2011.

24 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/ Validade Jurídica

25 Objetivo: Evitar a Distanásia 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/2012

26 Definição de Diretivas Antecipadas de Vontade 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/2012

27 Eficácia: Incapacidade de manifestação de vontade 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/2012

28 Procuração com Poderes Em Matéria de Saúde 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/2012

29 Autonomia do Médico: Observância ao Código de Ética 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/2012

30 - Autonomia do Paciente - Forma: Registro no Prontuário 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/2012

31 Conflitos à Comitê de Bioética ou Comissão de Ética ou CRM/CFM 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.1 Resolução CFM nº 1995/2012

32 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

33 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

34 Validade Jurídica: 1º) Capacidade Civil 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

35 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica Validade Jurídica: 2º) Licitude do Objeto MOMENTO Antecipação da Morte Eutanásia Suicídio Assistido Morte Natural sem sofrimento Ortotanásia + Cuidados Paliativos Prolongamento da Morte Distanásia ou Futilidade Médica

36 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica Crime de Homicídio Privilegiado (Eutanásia) Crime de Suicídio Assistido VILLAS-BÔAS, Maria Elisa. A ortotanásia e o direito penal brasileiro. Revista Bioética, vol. 16, n. 1, p

37 Ortotanásia e Cuidados Paliativos 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica Condutas Lícitas Cholbi, Michael J. Euthanasia and assisted suicide: global views on choosing to end life. Praeger: California, 2017.

38 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica **DIVERGÊNCIA Distanásia como Crime de Lesão Corporal (corrente minoritária!!!) VILLAS-BÔAS, Maria Elisa. A ortotanásia e o direito penal brasileiro. Revista Bioética, vol. 16, n. 1, p

39 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica Ilegitimidade Ética da Distanásia

40 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica Validade Jurídica Validade Ética Na prática!!! Ortotanásia + Cuidados Paliativos Ortotanásia + Cuidados Paliativos Distanásia? *Divergência!!!

41 Validade Jurídica: 2º) Licitude do Objeto 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

42 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

43 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

44 Redação com Emendas 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica ACOMPANHAR

45 Redação com Emendas 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica ACOMPANHAR

46 Validade Jurídica: 2º) Licitude do Objeto 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica ACOMPANHAR

47 Validade Jurídica: 3º) Forma 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

48 Validade Jurídica: 3º) Forma 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica Link:

49 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

50 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

51 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

52 2 Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil 2.2 Validade Jurídica

53 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.1 Caso Irene de Freitas (2011), RS 3.2 Caso João Carlos Ferreira (2013), RS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013), SP 3.4 Caso E.R.S (2014), RS

54 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.1 Caso Irene de Freitas (2011)

55 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.1 Caso Irene de Freitas (2011)

56 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.1 Caso Irene de Freitas (2011)

57 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.1 Caso Irene de Freitas (2011)

58 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.1 Caso Irene de Freitas (2011)

59 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.1 Caso Irene de Freitas (2011) Direito De Recusar Tratamento Médico Dignidade da Pessoa Humana Autorização Judicial Para Recusar A Hemodiálise Ortotanásia Representação Para Não Tratamento Médico Para Evitar O Prolongamento Do Sofrimento Paciente Incompetente Decisão do Representante

60 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.2 Caso João Carlos Ferreira (2013)

61 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.2 Caso João Carlos Ferreira (2013)

62 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.2 Caso João Carlos Ferreira (2013)

63 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.2 Caso João Carlos Ferreira (2013)

64 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.2 Caso João Carlos Ferreira (2013)

65 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.2 Caso João Carlos Ferreira (2013) Direito De Recusar Tratamento Médico Direito à Vida c/c Dignidade da Pessoa Humana Autorização Judicial Para Recusar a Amputação de Membro Necrosado Ortotanásia Manifestação de Vontade do Paciente Compreendida como Testamento Vital Paciente Competente

66 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013)

67 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013)

68 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013)

69 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013) Consentimento do representante para sedação

70 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013)

71 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013)

72 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.3 Caso João Roque de Autoquia (2013) Sedação Paliativa Ortotanásia Não Condução do Paciente à UTI Cuidados Paliativos Não Houve Responsabilização do Médico nem do Hospital Representantes autorizaram sedação

73 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.4 Caso E.R.S (2014)

74 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.4 Caso E.R.S (2014)

75 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.4 Caso E.R.S (2014)

76 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.4 Caso E.R.S (2014)

77 3 QUESTÕES PRÁTICAS 3.4 Caso E.R.S (2014) Direito De Recusar Tratamento Médico Genitores Representantes Legais Pedido de Amputação de Membro em Menor com Metástase Pulmonar Ministério Público Proteção Interesses Infantes Prevalência do Direito à Vida Paciente Incapaz Nomeado Curador

78 CONCLUSÃO

79 CONCLUSÃO

80 CONCLUSÃO Diretivas Antecipadas de Vontade Prévio Consentimento Informado Autonomia Privada

81 CONCLUSÃO AUSÊNCIA de Diretivas Antecipadas de Vontade Conflitos Judiciais à Judicialização do Processo de Morrer

82 CONCLUSÃO Ausência de Lei sobre o Direito de Morrer Não impede o reconhecimento do direito de recusar tratamento Normatividade dos Princípios Constitucionais

83

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