O DIREITO DE MORRER DIGNAMENTE SOBRE O PRISMA DOS DIREITOS HUMANOS

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1 O DIREITO DE MORRER DIGNAMENTE SOBRE O PRISMA DOS DIREITOS HUMANOS Ana Carolina de Carvalho Siqueira Rodrigo Dias Paes Magalhães Vanessa Iacomini Apresentação do Desenvolvimento: O Direito de Morrer Dignamente sobre o Prisma dos Direitos Humanos tem como base o ordenamento jurídico nacional e legislações internacionais, a fim de analisá-las e compará-las, propiciando assim um estudo integrado, com um vasto conteúdo sobre o tema, utilizando para tal obras de renomados autores nacionais. Resumo: O direito de morrer é um tema relacionado à Bioética e ao Biodireito internacionalmente discutido. Sociedades se mobilizam a fim de melhor entender o direito ao fim da vida e a quem pertence tal decisão. Direitos humanos, autonomia de vontade, dignidade e humanização do processo de morrer são conceitos que baseiam a discussão, e os ordenamentos legislativos atuam na tentativa de regular tal situação. Para compreender um tema tão relevante, é preciso avaliar ambos os lados dessa discussão e suas justificativas, pois é de fundamental importância assegurar o amplo respeito à dignidade da pessoa humana em todas as etapas da vida. Palavras chave: Dignidade; Direito de morrer; Direitos Humanos; Direito Internacional. 1. Introdução: O fim da vida trata-se de um tema delicado, estando frequentemente entrelaçado ao aspecto jurídico e ao aspecto religioso, travando uma discussão a nível global. Envolvendo a moral particular e a ética profissional, questiona-se a quem pertence a decisão de findar a própria vida. Partindo do princípio da dignidade da pessoa humana e da tutela dos direitos da personalidade humana, o presente estudo

2 objetiva fazer uma breve análise sobre as legislações brasileira e internacional, a fim de analisar como o direito à morte digna é tratado a nível nacional e internacional. 2. Desenvolvimento: Tomando como ponto de partida o princípio da dignidade da pessoa humana que, além de consagrado na Carta Constitucional Brasileira de 1988 logo em seu 1º artigo, inciso III, possuindo natureza de direito fundamental e sendo principio do Estado Democrático de Direito, é fundamento presente no preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, entende-se por este um atributo inerente a todos os homens, sendo garantido a este o respeito tanto da parte estatal quando da sociedade, sendo, portanto, um valor universal. É justamente a dignidade da pessoa humana a primeira e principal justificativa quando se busca de defender o direito de morrer. Ao discutir sobre a vida de pacientes em estado terminal, os quais os tratamentos para prolongar a vida e a própria se tornam demasiado desgastantes, quando as chances de cura são nulas ou mínimas e o sofrimento de estender a vida se torna tão sofrido para o paciente a ponto de este querer renunciá-lo ou até mesmo desejar que a própria vida cesse, pois já não vê dignidade em viver de tal forma, questiona-se se a autonomia de vontade do paciente não seria suficiente para decidir quando quer morrer. Os que respondem com negativa o direito de morrer, negando ao indivíduo autonomia para deliberar quando finda a vida, buscam sua justificativa jurídica na própria Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelece em seu artigo 3 o direito a vida. Assim, ponderando que ambos os lados consideram os direitos humanos em suas respectivas justificativas, percebe-se que a grande discussão sobre a temática do direito de morrer pauta-se nos pesos que cada um dos lados dá a vida e sua qualidade e dignidade. Para os defensores da direito de morrer, este se apresenta como elemento fundamental, se não está presente, o sujeito pode dispor sobre a própria vida. Para os opositores, o fundamento está na própria vida, que por si só consideram irrenunciável. Na legislação brasileira, a dignidade humana apresenta-se como característica basilar dos direitos da personalidade, valor fundamental pertinente as relações particulares, sendo tais direitos vitalícios, intransmissíveis e irrenunciáveis, conforme

3 dispõe o artigo 11 do Código Civil de Sendo assim, ainda que o deseje, a pessoa não pode dispor voluntariamente de seus direitos de personalidade, sofrendo, portanto, uma limitação legal, ressalvados casos excepcionais taxativos em lei. Há ainda a limitação presente no Código Penal, mas, para adentrar no campo criminal, é necessária breve diferenciação entre os meios mais discutidos para findar a vida nos casos citados, com seus respectivos conceitos jurídicos, o que é de extrema importância para identificar se o ato é ou não criminoso. São eles: a ortotanásia, distanásia, a eutanásia e o suicídio assistido. A distanásia "trata-se do prolongamento exagerado da morte de um paciente terminal ou tratamento inútil. (DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. São Paulo: Saraiva, 2001). A ortotanásia, ao contrário, seria a morte pelo processo natural, sendo possível somente ser realizado por médico, quando o doente terminal não recebe o prolongamento artificial de sua vida. Tal prática foi autorizada pela Resolução 1.805/2006, pelo Conselho Federal de Medicina. Há ainda o Projeto de Lei 6715/2009, que visa excluir de ilicitude a prática da ortotanásia, alterando o atual Código Penal. (até o momento de elaboração do presente trabalho, o citado Projeto de Lei encontra-se aguardando o parecer do Relator a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)). Diferente da ortotanásia, a eutanásia é espécie de antecipação da morte sem causar sofrimento a pessoa com doença terminal ou incurável, considerada conduta ilícita de acordo com ordenamento jurídico brasileiro, sendo considerada homicídio privilegiado pela jurisprudência e doutrina majoritárias, que a consideram enquadrada no artigo 121, 1 do Código Penal, por ser motivada por relevante valor moral. Por fim, o suicídio assistido, prática na qual o sujeito solicita auxílio alheio, no caso, supervisão médica, para concretizar sua vontade de morrer, é tipificado no Código Penal Brasileiro em seu artigo 122. Fazendo um breve comparativo de como tal questão é tratada em outros países, deve se destacar, a princípio, o Código Penal Uruguaio, que desde 1934 já regulava, em seu artigo 37, o chamado homicídio piedoso, dando a faculdade aos juízes, de

4 exonerar a pena do autor do homicídio, quando fosse este praticado por motivo de piedade, mediante reiteradas súplicas por parte da vítima e dispondo o autor de antecedentes honráveis. Em Abril de 2002, passou a vigor na Holanda o Termination of Life on Request and Assisted Suicide (Review Procedures) Act, que altera os artigos 293 e 294 da Lei Criminal Holandesa, tornando-a o primeiro país do mundo a legalizar a prática da eutanásia e do suicídio assistido. Em maio daquele mesmo ano, é aprovada na Bélgica, The Belgian Act on Euthanasia, com conteúdo semelhante ao visto na legislação Holandesa. Trazem consigo uma série de requisitos ligados a regularidade da prática, dentre eles: que a requisição pelo paciente seja voluntaria e amplamente considerada, onde o medico responsável é obrigado a manter o paciente completamente informado sobre seu estado; que o mal sofrido seja duradouro e insuportável; que o paciente tenha convicção de que não há outra solução razoável; e que seja consultado um segundo médico independente. A requisição da prática da eutanásia pode ainda, ser feita pelos pais responsáveis, quando o paciente for menor de idade (entre 12 e 18 anos), ou por documento escrito previamente pelo próprio paciente, quando este não mais tiver capacidade de expressar sua vontade. É de extrema importância evidenciar que juntamente com a regularização da prática, foram criadas nesses países, comissões permanentes, encarregadas de fiscalizar e controlar os procedimentos. As quais, também devem anualmente fazer a divulgação de um relatório com dados e informações sobre os casos de eutanásia. Como nos Estados Unidos da America cabe a cada Estado da Federação a competência legislativa sobre os limites do exercício da medicina, teve-se no ano de 1997, o Estado do Oregon, como o primeiro ente federativo americano a legalizar a prática do suicídio assistido, através do Death with Dignity Act. Assim, tornou-se possível que os moradores com doenças terminais do Estado terminem suas vidas através da auto-administração voluntária de medicamentos letais, prescritos por um médico, expressamente para este propósito. Há também no Oregon a necessidade de publicação anual de relatório estatístico. Seguindo o mesmo caminho, o Estado de Washington aprovou em 2008 sua lei com ditames bem próximos ao de Oregon, porém se tornou mais rígida ao exigir que o paciente

5 esteja em seus últimos 6 meses de vida. Em maio de 2013, o Estado de Vermont, através de um processo legislativo, se juntou a estes, legalizando o suicídio assistido para os seus moradores. 3. Considerações finais: Considerando os posicionamentos e suas respectivas justificativas e as diferentes legislações a nível internacional, é possível compreender que a questão do direito de morrer é um tema de grande complexidade, envolvendo conceitos de relevância global, como vida e dignidade da mesma, e como estes são considerados nas sociedades. Além disso, a autonomia de vontade recebe pesos distintos nos diferentes exemplos de legislações nacionais trazidos, o que demonstra a dificuldade em encontrar um consenso sobre o direito de dispor da própria vida. 4. Referências Bibliográficas: BÉLGICA. The Belgian Act on Euthanasia of May, 28th, Bruxelas, Disponível em: < &ID=59>. Acesso em 02 nov BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, vol. 02. São Paulo: Saraiva BRASIL. Código Civil. Brasília, Disponível em: < Acesso em 02 de nov BRASIL. Código Penal. Brasília, Disponível em: < br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em 02 de nov. BRASIL. Constituição Federal. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 03 de nov BRASIL. Poder Legislativo. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 6715/2009. Disponível em: < Proposicao= > Acesso em: 02 nov Current law regarding euthanasia, 2014 law. Patients Rights Council. Disponível em:< Acesso em 03 de nov. de 2016.

6 Death with Dignity. Death with Dignity State of Vermont. Disponível em: < Acesso em 03 de nov DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, O estado atual do biodireito. São Paulo: Saraiva, GREGO, Rogério. Código Penal: comentado. Niterói: Impetus, HOLANDA. Criminal Code. Netherland, Disponível em: < cht_eng_pv.pdf> Acesso em 03 nov. de HOLANDA. Termination of Life on Request and Assisted Suicide (Review Procedures) Act. Holanda, Disponível em: < documentos/leyes/internacional/holanda%20ley% pdf> Acesso em 03 de nov. de LOPES Jr., Dalmir; IACOMINI, Vanessa. (Org.). Bioética e Biodireito, Fim da Vida. Curitiba: Juruá Editora, MARTINELLI, João Paulo Orsini. A ortotanásia e do direito penal brasileiro. Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Disponível em: < Acesso em 03 de nov OREGON, EUA. Death with Dignity Act. Oregon Heath Authority. Disponível em: < athwithdignityact/pages/index.aspx> Acesso em 03 nov. de PERASSO, Valeria. Suicídio assistido: que países permitem ajuda para morrer? BBC Brasil. 12 de setembro de Disponível em:< /portuguese/noticias/2015/09/150911_suicidio_assistido_rb> Acesso em 02 nov SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de Porto Alegre : Livraria do Advogado UNESCO. Declaração Universal do Direitos Humanos. Brasília

7 VERMONT, EUA. No. 39. An act relating to patient choice and control at end of life. General Assembly of the State of Vermont Disponível em: < Acesso em 03 nov VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética e direito. São Paulo: Jurídica Brasileira, 1999 Washington, EUA. Death with Dignity Act. Washington State Department of Health. Disponível em: < DeathwithDignityAct>. Acesso em 03 nov. de 2016.

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