AUTONOMIA DO PACIENTE versus NOSSO MEDO. Ronaldo Behrens

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1 AUTONOMIA DO PACIENTE versus NOSSO MEDO Ronaldo Behrens

2 Análise de casos Abordagens iniciais Autonomia Diretivas antecipadas Informações graves ao paciente Nova análise dos casos

3 Análise de casos Paciente Rémi Paciente Sophie Como vc. quer morrer?

4 Abordagens iniciais Pontualmente Cultura vigente soberania do Estado e do Médico sobre o indivíduo paciente como objeto Morte não é mais processo natural Princípio do respeito à autonomia do indivíduo Autonomia e dignidade são princípios constitucionais O Direito é roda; e não volante

5 Abordagens iniciais Paciente como objeto Isolamento do paciente no hospital Classificação do paciente Internalização do medo pelo paciente, fazendo com que o mesmo suporte passivamente qualquer tratamento que lhe for imposto

6 Abordagens iniciais Paciente como sujeito MÉDICO igualdade PACIENTE O paciente assume a condição de sujeito de seu tratamento e não mais de apenas objeto. Por outro lado, o médico não deve portar-se como mero observador/interventor. Deve assumir, também, a função de interlocutor, dialogando com o enfermo. Brunello Souza Stancioli

7 Autonomia conceito Autodeterminação, regulação dos interesses próprios e independência, excluindo influência de fatores exteriores, coação psíquica ou física e, ainda, incapacidade que reduza ou mesmo impeça o poder de decisão. Leonor Duarte Almeida e Maria do Céu Machado Rev. Bioética, 2010; 18(1)

8 Autonomia uma visão moderna É o que Brunello Souza Stancioli denomina de modelo dinâmico de autonomia da vontade, em que cotidianamente, em cada ato comunicativo, a autonomia é construída e reconstruída Pressuposto é a investigação do ato autônomo e não do sujeito autônomo

9 Diretivas antecipadas Res. CFM 1995/2002 As diretivas antecipadas fundamentam-se nos princípios da autonomia, do respeito às pessoas e da lealdade e possuem como benefício a melhoria da relação médico paciente, e a autoestima do paciente. Também, sem dúvida, propicia a diminuição de sentimentos de culpa e indecisão nos parentes. Luciana Dadalto Rev. Bioética, 2013; 21(1)

10 Diretivas antecipadas Modalidades Testamento vital ou declaração prévia de vontade conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade. Mandato duradouro representante para expressar decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente suas vontades

11 Diretivas antecipadas Dúvidas Capacidade do Código Civil x autonomia (capacidade ética) Formalização da manifestação Uma Resolução do CFM é uma norma válida? Conceito de representante legal O que manifestar pelo outro?

12 Informações graves ao paciente Código de Ética Médica É vedado ao médico: Art Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta ao mesmo possa provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, a comunicação ser feita ao seu responsável legal.

13 Informações graves ao paciente Fernando Toledo Oliveira e outros Rev. Bioética, 2011; 19(1)

14 Informações graves ao paciente Dúvidas O paciente é verdadeiramente autônomo? Somos covardes ao não admitirmos o inevitável? Um trabalho multidisciplinar pode ajudar a resolver isto? Menosprezamos o ser humano ao julgá-lo incapaz de ouvir a verdade? Esta postura pode servir de desculpas para encobrir uma falha do profissional?

15 Nova análise dos casos Paciente Rémi Paciente Sophie Como vc. quer morrer?

16 Reflexão final: qual nosso papel? Código de Ética do Psicólogo PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

17 CONTATOS - Ronaldo Behrens RonaldoBehrens Agradeço!

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