Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza

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1 Agente de Polícia e Escrivão Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza

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3 Legislação Penal Extravagante Professor Rodolfo Souza

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5 Edital LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE: Lei nº 7.210/1984 e suas alterações (Lei de execução penal). Lei nº 8.429/1992 e suas alterações (enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional) Banca: Cespe Cargo: Agente de Polícia e Escrivão

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7 Legislação Penal Extravagante LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1. Do objeto e da aplicação da lei de execução penal (Art. 1º ao Art. 4º, LEP) A pena tem uma tríplice função: a) Prevenção Geral: visa a sociedade e atua mesmo antes da pratica do crime, pois a simples tipificação jurídica e cominação de pena conscientiza a coletividade do valor dado ao bem jurídico. b) Prevenção Especial e o Caráter Retributivo: a pena serve para prevenir que o infrator volte a delinquir, pois com sua imposição ele sabe os efeitos negativos para aqueles que praticam crimes, funcionando também como retribuição pela pratica de crime ou contravenção. c) Caráter Educativo: não visa somente efetivar os efeitos da sentença (punição e prevenção), mas proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado, isto é reeduca-lo para que no futuro, possa reingressar ao convívio social. A Execução Penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal (Prevenção Especial e Caráter Retributivo) e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado (Caráter Educativo). Para alcançar os objetivos da Execução Penal o Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade (art. 4º), assegurando ao condenado e ao internado todos os direitos não atingidos pela sentença (art. 3º), sendo vedado distinção de natureza racial, social, religiosa ou política. Atenção: a maioria dos direitos dos condenados e dos internados continuam assegurados, entretanto alguns sofrem restrições após a sentença, como exemplo a perda temporária da liberdade, suspenção dos direitos políticos (CF, art. 15). Já em relação ao preso provisório, em razão do princípio da presunção de inocência, não se admite a suspensão dos direitos políticos, podendo este votar e ser votado Competência: egundo o artigo 2º todo condenado ficará sujeito à jurisdição comum (juízo da execução penal), isto é, jurisdição ordinária (federal ou estadual), mesmo que condenado pela justiça militar ou eleitoral (jurisdição especial). Atenção: compete ao juízo das execuções penais do Estado a execução das penas impostas a sentenciados pela justiça federal, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos à administração estadual (sumula 192, STJ). 7

8 2. Da Classificação do condenado (Art. 5º ao Art. 9º A, LEP) Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal (art. 5º). Essa classificação será realizada por Comissão Técnica de Classificação (art. 6º) que deverá elaborar o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório. Para tanto, contará com a ajuda do Centro de Observação Criminológica, que realizará os exames necessários para que a Comissão possa elaborar o programa individualizador com foco na reinserção social do apenado. a) Antecedentes: é o histórico de vida criminal do reeducando. b) Personalidade: estrutura completa de valores que descrevem o comportamento. Durante o exame para a obtenção dos dados reveladores da personalidade do condenado, a Comissão poderá entrevistar pessoas, requisitar de repartições públicas ou estabelecimentos privados dados e informações a respeito do condenado e realizar outras diligências e exames necessários (art. 9º). Atenção: segundo o artigo 84 1º no estabelecimento penal, o preso primário deverá cumprir pena em seção distinta daquela reservada para os reincidentes, dispositivo consoante ao que dispõe o artigo 5º, pois a reincidência é levada em consideração para realização do programa individualizador. 2.1 Composição da Comissão Técnica de Classificação (art. 7º). Todo estabelecimento prisional possuíra uma Comissão, incumbida de elaborar o programa individualizador adequado ao condenado. A composição dessa Comissão depende do tipo de pena a ser executada. Pena Privativa de Liberdade Presidido pelo Diretor do Estabelecimento 2 (dois) Chefes de Serviço 1 (um) psicólogo 1 (um) Psiquiatra 1 (um) Assistente Social Demais Casos (restritiva de direito, multa) Será composta pelos ficais do serviço social e atuará junto ao Juízo da Execução Penal 2.2 Exame Criminológico (art. 8º). Instituído pela Lei de Execução Penal (LEP), de 1984, o exame criminológico é realizado por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais do Sistema Prisional. A função desse exame, demandado pelo judiciário, é avaliar se o preso merece ou não receber a progressão de regime. Ou seja, parte do princípio de que esses profissionais deveriam ter a capacidade de prever se os indivíduos irão fugir ou cometer outros crimes se receberem o benefício da liberdade condicional ou regime semiaberto. Como se vê não pode ser confundido com o Exame de Classificação tratado no artigo 5º. 8

9 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza Apesar de a Lei , de 2003, ter extinguido a obrigatoriedade do exame, muitos juízes continuaram exigindo-o como pré-requisito para a concessão de benefícios. Por essa razão, essa continuou sendo a principal prática dos psicólogos no Sistema Prisional. Hoje prevalece nos tribunais superiores (informativo 687 do STF e informativo 435 do STJ) o entendimento de se trata de exame facultativo, devendo o magistrado fundamentar sua necessidade. 2.3 Identificação do Perfil Genético (art. 9º A). Com o advento da lei /12 tornou-se obrigatório a identificação do perfil genético, mediante extração do DNA, por técnica adequada e indolor para os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra a pessoa ou por qualquer crime hediondo ou equiparado. A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento do Poder Executivo, devendo a autoridade policial requerer ao juiz competente, em caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados. 3. Da Assistência (art. 10 e Art.11) Em busca da não reincidência o Estado deve prestar assistência material (art. 11), à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa ao preso e ao internado, propiciando condições suficientes para seu retorno ao convívio social. A assistência deve ser estendida ao egresso (art. 10), assim considerado o ex reeducando que: Liberado definitivo, pelo prazo de um ano a contar da saída do estabelecimento (art. 26); Liberado condicional, durante o período de prova (art. 26). 3.1 Da Assistência Material (art. 13 e Art.13) Segundo as Regras Mínimas para Tratamento do Preso no Brasil o Estado é encarregado de fornecer ao presos e ao internado (art. 12): Alimentação Vestuário Instalações higiênicas. Em atendimento as peculiaridades de cada preso o estabelecimento prisional deverá dispor de instalações e serviços que atendam às necessidades pessoais dos presos (art.13), além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos não fornecidos pela Administração Penitenciária. 9

10 3.2 Da Assistência à Saúde (art. 14) Regras mínimas da ONU para Tratamento de Reclusos orientam que cada estabelecimento penitenciário deve dispor de, pelo menos, um médico. Em atendimento as exigências da ONU a Lei de Execução Penal determina que a assistência à saúde do preso e do internado terá caráter preventivo e curativo, compreendendo atendimento: Médico Farmacêutico Odontológico. Prevendo as dificuldades do poder público em garantir assistência à saúde do preso e do internado nas dependências do estabelecimento penitenciário, o legislador autorizou a prestação da assistência em outro local (hospitais públicos), mediante autorização do diretor do estabelecimento. Atenção: É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento (art. 43). As divergências entre o médico oficial e o particular serão resolvidas pelo juiz de execução. A Lei de Execução Penal determina tratamento humanizado a presas gravidas, com filhos recém-nascidos ou de tenra idade, criando condições para que ela tenha acompanhamento médico necessário desde o pré-natal (art. 14 3º) até o infante completar 07 (sete) anos (art. 89). Tanto que as penitenciárias devem ser dotadas de seção para gestantes e parturiente e de creches para crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete anos). 3.3 Da Assistência Jurídica (art. 15 e art. 16) A lei de execução penal outorga assistência jurídica aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado (art. 15), reforçando o dever do Estado de prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recurso (CF, art. 5º, LXXIV). A lei /10 alterou a vários artigos da LEP atribuindo à defensoria pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais, o exercício da assistência jurídica integral e gratuita (art. 16) aos presos e aos internados. Com a finalidade de munir a Defensoria Pública de condições mínimas para o exercício da assistência jurídica, a LEP determina que nos estabelecimentos penais, deve existir local apropriado destinado ao atendimento pelo Defensor Público (art. 16 2º). Além disso fora dos estabelecimentos penais, deve existir Núcleos Especializados da Defensoria Pública para a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, egressos e seus familiares, sem recursos financeiros para constituir advogado (art. 16 3º). 3.4 Da Assistência Educacional (art. 17 e art. 21) As regras mínimas da ONU para tratamento de reclusos estabelece que deve ser tomadas medidas no sentido de melhorar a educação de todos os reclusos e em atendimento a regra de direito humano internacional a LEP determina que a assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado (art. 17). 10

11 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados. O ensino de 1º Grau (fundamental) será obrigatório (art. 18), devendo integrar o sistema escolar da Unidade Federativa, cumprindo determinação das regras mínimas da ONU para tratamento de reclusos (regra 77.1). Já o ensino profissional é facultativo, devendo ser ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico (art. 19). Cumpre destacar que a LEP determina que cada estabelecimento penal deve ser dotado de uma biblioteca (art. 21), para uso de todas categorias de reclusos, sendo provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos. 3.5 Da Assistência Social (art. 22 e art. 23) A assistência social tem papel relevante na ressocialização do preso e do internado, por isso que sua finalidade é ampara-los e prepara-los para o retorno à liberdade (art. 22). Entre as incumbências do serviço de assistência social destaca-se: a) Conhecer o resultado dos diagnósticos b) Relatar, por escrito, ao diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo assistido c) Acompanhar o resultado das permissões de saídas e saídas temporárias d) Promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação e) Promover a orientação do assistido, na fase inicial do cumprimento da pena, e do liberado, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade f) Providenciar a obtenção dos documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho. g) Orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima. 3.6 Da Assistência Religiosa (art. 24) A assistência religiosa permite ao preso ou internado a manifestação da liberdade de culto e posse de livros de instrução religiosa (art. 24). As atividades religiosas são facultativas (art. 24 2º) existindo no estabelecimento local apropriado para a realização dos cultos religiosos (art. 24 1º). 3.7 Da Assistência ao Egresso (art. 25 ao art. 27) Cabe ao serviço de assistência social colaborar com o egresso para a obtenção de trabalho (art. 27), oferecendo-lhe orientação e apoio para reintegra-lo à vida em liberdade e concedendo, se houver necessidade, alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses, podendo ser prorrogado um única vez, desde que comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego (art. 25). 11

12 4. Do trabalho O trabalho do preso é encarado na LEP como um dever social e como condição de dignidade humana, tendo finalidade educativa e produtiva. Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho e precauções relativas à segurança e a higiene (art. 28). Atenção: o trabalho penitenciário não pode ser confundido com pena de trabalho forçado proibido pela CF/88 (art. 5º XLVII). O intuito da labuta no presídio é contribuir na ressocialização do preso e impedir que se instale o ócio no sistema prisional. O preso que se recusa a trabalhar jamais será punido com castigos corporais. Devendo inclusive ser remunerado pelo serviços diários. Insta ainda destacar que a jornada de trabalho normal não será inferior a 6 (seis) horas e nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados (art. 33). Podendo ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimento (art. 33 parágrafo único). Atenção: deve-se considerar cada 6 (seis) horas extras realizadas além da jornada normal de 8 (oito) horas diárias como um dia de trabalho para fins de remissão (STJ HC /SP). Atenção: quando o apenado trabalhar aquém da jornada mínima legal, computar-se-ão a cada 6 (seis) horas como um dia de trabalho (STJ Resp /RS) O trabalho para o condenado é um misto de dever (art. 39, V) e direito (art. 41, III), do preso. Trata-se de dever pois o condenado a pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões (art. 31), inclusive sua recusa injustificada configura falta grave (art. 50, VI). Atenção: o condenado por crime político não está obrigado ao trabalho (art. 200). Para o preso provisório o trabalho é facultativo, e só poderá ser executado no interior do estabelecimento penal (art. 31, parágrafo único). Direito porque o trabalho além de essencial para sua ressocialização, garante ao preso remuneração, nunca inferior a ¾ (três quartos) do salário mínimo (art. 29), podendo inclusive descontar 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias trabalhados (art. 126). Atenção: as tarefas executadas como prestação de serviço (art. 30) à comunidade não serão remuneradas. Trata-se em verdade de pena alternativa à prisão, consistindo portanto em uma forma do condenado reparar o dano que causou à sociedade. A LEP, no entanto, vincula a destinação do salário, devendo atender, em ordem de preferência (art. 29 1º): 1º indenização dos danos causados pelo crime; 2º assistência à família; 3º pequenas despesas pessoais; 4º ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado. 12

13 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza Atenção: o restante será depositada a parte para constituição de pecúlio, em caderneta de popança, que será entregue ao condenado quando posto em liberdade (art. 29 2º). Adotando o Sistema Misto de Organização do Trabalho presidiário a LEP enuncia que o gerenciamento do trabalho dos presos será feito por fundação ou empresa pública (art. 34), buscando a formação profissional do condenado. É responsabilidade da entidade gerenciadora (art. 34 1º) promover e supervisionar a produção (com critérios e métodos empresariais), encarregando-se da comercialização e suportando as despesas (inclusive com o pagamento de remuneração). A participação da iniciativa privada poderá ocorrer por meio de convênios com os governos federal, estadual e municipal, buscando a implantação de oficinas de trabalho referentes a setores de apoio dos presídios. 4.1 Do Trabalho Externo O preso que cumpre pena em regime fechado poderá executar trabalhos externos, desde que em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da administração direta ou indireta, ou entidades privadas (art. 36). Para tanto, deverá ser tomada as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. Atenção: A prestação de trabalho à entidade privada depende de consentimento expresso do preso. A autorização para o trabalho externo não se insere no rol de atos jurisdicionais do juiz da execução, cabendo ao diretor do estabelecimento. A prestação de trabalho externo será autorizada pela direção do estabelecimento que o preso cumpre pena, e terá como requisitos: a) Aptidão para exercer o referido trabalho (conhecida por meio do exame de classificação) b) Disciplina e responsabilidade c) Cumprimento de 1/6 da pena. A autorização de trabalho externo será revogada caso o preso pratique fato definido como crime, for punido por falta grave ou tiver comportamento contrário aos requisitos acima expostos. 5. Dos deveres, dos Direitos A nova etapa na vida do condenado está cheia de direitos e deveres mútuos (Estado e acusado), sendo importante lembrar que o Jus Executionis não é absoluto, incondicionado ou ilimitado. Encontra limites traçados na própria sentença condenatória (privar de liberdade o condenado pelo tempo nela expressamente determinado) e na Lei de Execução Penal que cria para o prisioneiro alguns direitos (invioláveis, imprescritíveis e irrenunciáveis) não atingidos pelo internamento prisional. Busca-se, assim, evitar a hipertrofia da punição, que viola não só o princípio constitucional da proporcionalidade, mas transforma-se em poderoso fator de reincidência. 13

14 5.1 Dos Deveres Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes a seu estado, submeter-se às normas de execução da pena (art. 38). A LEP traz os seguintes deveres dos condenados e aos presos provisórios no que couber (art. 39): Comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; Obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar se; Urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; Conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; Execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; Submissão à sanção disciplinar imposta; Indenização à vítima ou aos seus sucessores; Indenização ao estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho; Higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; Conservação dos objetos de uso pessoal. 5.2 Dos Direitos Por sua importância, o respeito à integridade física e moral (art. 40) do preso (condenado ou provisório) e do internado (art. 42) é um direito garantido não só pela Lei de Execução Penal, mas assegurado pela Constituição Federal (art. 5º XLIX, CF). Na luta contra os efeitos nocivos do aprisionamento mostra-se de suma importância estabelecer a garantia jurídica dos direitos ao condenados, por essa razão a LEP estabelece ao preso (condenado e provisório) e ao internado (art. 42) os seguintes direitos (art. 41): Alimentação suficiente e vestuário; Atribuição de trabalho e sua remuneração; Previdência social; Constituição de pecúlio; Proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; Exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; Assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; Proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; Entrevista pessoal e reservada com o advogado; Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; Chamamento nominal; 14

15 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza Igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena; Audiência especial com o diretor do estabelecimento; Representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; Contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes; Atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente. 6. Da Disciplina: 6.1 Disposições Gerais: Os condenados à pena privativa de liberdade e restritiva de direito e os presos provisórios (art. 44, parágrafo único) deverão colaborar com a ordem, obedecendo às determinações emanadas das autoridades e seus agentes (art. 44). a) Princípio da Legalidade: o art. 45, traz a garantia da legalidade para o campo da execução penal, mais precisamente das sanções disciplinares, determinando que não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa previsão legal ou regulamentar. Atenção: as sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado, sendo vedado o emprego de cela escura e sanções coletivas. b) Competência do poder disciplinar: Pena Privativa de Liberdade Autoridade administrativa (diretor) conforme o disposto no regulamento (art. 47) Obs.: as sanções dos incisos I a IV do art. 53 (advertência verbal, repreensão, suspensão ou restrição do direitos previstos nos incisos V, X e XV do art. 53, e isolamento em cela ou local adequado) serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento. Competência do Poder Disciplinar Pena Restritiva de Direito Autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado (art. 48) Obs.: nas faltas graves, a autoridade representará ao juiz da execução para decidir sobre a regressão de regime, saída temporária, perda dos dias remidos, limitação de final de semana e conversão da pena (art. 48) 6.2 Das Faltas Disciplinares As faltas disciplinares são classificadas em (Art. 49): Grave Disciplinadas pela Lei de Execução. 15

16 Média Leve Disciplinadas pela Legislação Local bem como as respectivas sanções. Atenção: Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada. 6.3 Faltas Graves: Comete falta grave o condenado que: Condenado (Privativa de Liberdade) I Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II Fugir; III Possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV Provocar acidente de trabalho; V Descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI Inobservar os deveres previstos nos incisos II e V do artigo 39 desta lei; VII Tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. VIII Pratica de fato definido em lei como crime doloso; Obs.: aplica-se no que couber ao preso provisório. Condenado (Restritiva de Direitos) I Descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; II Retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta; III Inobservar os deveres previstos nos incisos II e V do artigo 39 desta lei. 6.4 Regime Disciplinar Diferenciado: pratica de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal cabível, ao RDD, que terá as seguintes características: a) Duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; b) Recolhimento em cela individual; c) Visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; d) O preso terá direito à saída da cela por duas horas diárias para banho de sol. Atenção: O RDD também poderá abrigar presos condenados ou provisórios, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento ou da sociedade, bem como aquele que recaia fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa. 16

17 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza 6.5 Das Sanções Disciplinares: As sanções disciplinares estão previstas num rol taxativo (art. 53), não admitindo ampliação em respeito ao princípio da legalidade: a) Advertência b) Repreensão c) Suspensão ou Restrição de direitos (Proporcionalidade na distribuição do tempo para trabalho, o descanso e a remuneração; visita do cônjuge, da companheira de parentes e amigos; contato com o mundo exterior por meio de correspondência, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes) d) Isolamento na própria cela, ou em local adequado e) Inclusão em regime disciplinar diferenciado As sanções previstas nas letras de a a d serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento Obs.: o isolamento e a suspenção ou restrição de direitos não poderão exceder a 30 (trinta) dias. Obs.: o isolamento deverá sempre ser comunicado ao juiz. A sanção prevista na letra e será aplicadas por decisão motivada do juiz mediante requerimento circunstanciado do diretor do estabelecimento Atenção: a decisão judicial para inclusão no RDD será prolatada no prazo máximo de 15 dias, devendo ser precedida de manifestação do MP e da defesa. 6.6 Das Recompensas Segundo o art. 56 da LEP, o elogio e a concessão de regalias são recompensas concedidas ao condenado tendo em vista seu bom comportamento, colaboração com a disciplina e de sua dedicação ao trabalho. a) Elogio: será feito verbalmente e anotado no prontuário, servindo para, futuramente, atestar o comportamento do preso. b) Regalias: geralmente noticiadas de forma pejorativa, as regalias consistem, na realidade, em privilégios para presos merecedores, aplicando-se de modo transparente, com critérios preestabelecidos, importante meio de incentivo ao bom comportamento carcerário, disciplina e trabalho. 6.7 Do procedimento Disciplinar: Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, assegurado o direito de defesa. A sanção será aplicada mediante decisão fundamentada. Atenção: na jurisprudência do STF prevalece o entendimento que no processo disciplinar para aplicação de sanção disciplinar ao condenado não se aplica a sumula vinculante nº 5, existindo portanto a necessidade de defesa técnica. 17

18 6.8 Medidas Preventivas: A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo pelo prazo de até dez dias ou a inclusão do preso no RDD no interesse da disciplina e da averiguação do fato, comunicando em seguida a autoridade judiciária para que essa possa ou não referenda-la (art. 60). Nos dois casos o tempo de isolamento e RDD preventivo será computado no período de cumprimento da sanção. 7. Órgãos da Execução Penal São 8 (oito) os órgãos da execução penal previstos no rol do art. 61, LEP, sendo que o último a ser inserido foi a defensoria pública, pela lei /2010. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária CNPCP Juízo da Execução Ministério Público Conselho Penitenciário Departamentos Penitenciários Patronato Conselho da Comunidade Defensoria Pública. 7.1 Do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária CNPCP É um órgão vinculado ao ministério da justiça, com sede em Brasília, e já existia mesmo antes da LEP (art. 62). Será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais de Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas (ex.: Criminologia), bem como por representante da comunidade e dos ministérios da área social (art. 63). O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano, ficando proibida a imediata recondução, o que não impede a nomeação de um ex-conselheiro, desde que respeitados o intervalo de um ano do término do seu mandato. Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, em resumo, realizar atividades de fiscalização, pesquisa (para aprimoramento) e correto funcionamento dos estabelecimento penais. A incumbência do Conselho está descrita no art. 64, a saber: I propor diretrizes da política criminal quanto a prevenção do delito, administração da justiça criminal e execução das penas e das medidas de segurança; II contribuir na elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo as metas e prioridades da política criminal e penitenciária; III promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua adequação às necessidades do país; 18

19 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza IV estimular e promover a pesquisa criminológica; V elaborar programa nacional penitenciário de formação e aperfeiçoamento do servidor; VI estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de estabelecimentos penais e casas de albergados; VII estabelecer os critérios para a elaboração da estatística criminal; VIII inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim informar se, mediante relatórios do conselho penitenciário, requisições, visitas ou outros meios, acerca do desenvolvimento da execução penal nos estados, territórios e Distrito Federal, propondo às autoridades dela incumbidas as medidas necessárias ao seu aprimoramento; IX representar ao juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de sindicância ou procedimento administrativo, em caso de violação das normas referentes à execução penal; X representar à autoridade competente para a interdição, no todo ou em parte, de estabelecimento penal. 7.2 Juízo da Execução O art. 65 da LEP confirma a natureza jurisdicional do processo de execução, etiquetando o Juízo da Execução como um de seus órgãos. A competência do juízo da Execuções inicia-se com o transito em julgado da sentença condenatória e será exercida por um juízo especializado e na sua ausência pelo juízo responsável pela sentença. Atenção: transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna (sumula 611, STF) I aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; II declarar extinta a punibilidade; III decidir sobre: a) soma ou unificação de penas; b) progressão ou regressão nos regimes; c) detração e remição da pena; d) suspensão condicional da pena; e) livramento condicional; f) incidentes da execução; IV autorizar saídas temporárias; V determinar: a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execução b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa de liberdade; 19

20 c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos; d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de segurança; e) a revogação da medida de segurança; f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca; h) a remoção do condenado na hipótese prevista no 1o do artigo 86 desta lei; VI zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança; VII inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade; VIII interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condições inadequadas ou com infringência aos dispositivos desta lei; IX compor e instalar o conselho da comunidade; X emitir anualmente atestado de pena a cumprir. 7.3 Do Ministério Público MP O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, CF). Dentro desse espirito, determina o art. 67 a obrigatória intervenção do Ministério Público na fase da execução da pena e da medida de segurança, fiscalizando e intervindo nos processos judiciais (recorrendo, requerendo etc.). Atenção: o órgão do MP deverá visitar mensalmente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio. Incumbe ainda ao Ministério Público: I fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de internamento; II requerer: a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo; b) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução; c) a aplicação de medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de segurança; d) a revogação da medida de segurança; e) a conversão de penas, a progressão ou regressão nos regimes e a revogação da suspensão condicional da pena e do livramento condicional; 20

21 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza f) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; III interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária, durante a execução. 7.4 Do Conselho Penitenciário CP Integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado ou do Distrito Federal, escolhidos dentre professores e profissionais da área da Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário, ciências correlatas e representantes da comunidade tem como função fiscalizar e servir como órgão consultivo da execução da pena (art. 69). Atenção: diferentemente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária em que o mandato dos membros terá duração de 2 (dois) anos, no Conselho Penitenciário o mandato de seus membros terá duração de 4 (quatro) anos. Incumbe ao Conselho Penitenciário: I emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso; II inspecionar os estabelecimentos e serviços penais; III apresentar, no primeiro trimestre de cada ano, ao conselho nacional de política criminal e penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior; IV supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos. 7.5 Dos Departamentos Penitenciários Do Departamento Penitenciário Nacional DEPEN O Departamento Penitenciário Nacional está subordinado ao Ministério da Justiça e exerce importante e ampla função sobre a Política Penitenciária Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (art. 71). São atribuições do Departamento Penitenciário Nacional: I acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em todo o território nacional; II inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e serviços penais; III assistir tecnicamente as unidades federativas na implementação dos princípios e regras estabelecidos nesta lei; IV colaborar com as unidades federativas, mediante convênios, na implantação de estabelecimentos e serviços penais; V colaborar com as unidades federativas para a realização de cursos de formação de pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do condenado e do internado; VI estabelecer, mediante convênios com as unidades federativas, o cadastro nacional das vagas existentes em estabelecimentos locais destinadas ao cumprimento de penas privativas de liberdade aplicadas pela justiça de outra unidade federativa, em especial para presos sujeitos a regime disciplinar. 21

22 VII Incumbem também ao Departamento a coordenação e supervisão dos estabelecimentos penais e de internamento federais Do Departamento Penitenciário Local A Lei de Execução Penal autoriza a legislação local a criar Departamento Penitenciário ou órgão similar (art. 73) tendo por finalidade supervisionar e coordenar os estabelecimentos penais da Unidade da Federação a que pertencer (art. 74). 7.6 Patronato O patronato é órgão público ou particular (art. 78) e destina-se a prestar assistência ao albergado (condenado em regime aberto) e aos egressos (o liberado definitivo, pelo prazo de 1 anos a contar da saída do estabelecimento e o liberado condicional, durante o período de prova). Sua missão está umbilicalmente a minimizar a marginalização social do preso, em especial após a sua saída do estabelecimento prisional. Atenção: a inspeção do Patronato incumbe ao Conselho Penitenciário (art. 70). Afora a função de assistência aos albergados e aos egressos, o patronato tem incumbência sociais e fiscalizadoras (art.79), destacando-se: orientar os condenados à pena restritiva de direitos; fiscalizar o cumprimento das penas de prestação de serviços à comunidade e de limitação de fim de semana; colaborar na fiscalização do cumprimento das condições da suspensão e do livramento condicional. 7.7 Do Conselho da Comunidade: A participação da comunidade é de suma importância para o procedimento da execução, tanto é que o legislador determinou na LEP a criação do Conselho da Comunidade (art. 80), que será composto por no mínimo 1 (um) representante de associação comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, 1 (um) Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral e 1 (um) assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais. Atenção: a LEP prevê, ainda, que na falta de representação prevista nesse artigo, ficará a critério do juiz da execução a escolha dos integrantes do Conselho. Segundo o art. 81 cumpre ao Conselho da Comunidade: I visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca; II entrevistar presos; III apresentar relatórios mensais ao juiz da execução e ao conselho penitenciário; IV diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento. 22

23 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza 7.8 Da Defensoria Pública: Como dispõe o art. 1º da Lei Complementar n. 80/94 a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus judiciais ou extrajudiciais, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal. Segundo o artigo 81-B incumbe à Defensoria Pública: I requerer: a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo; b) a aplicação aos casos julgados de lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; c) a declaração de extinção da punibilidade; d) a unificação de penas; e) a detração e remição da pena; f) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução; g) a aplicação de medida de segurança e sua revogação, bem como a substituição da pena por medida de segurança; h) a conversão de penas, a progressão nos regimes, a suspensão condicional da pena, o livramento condicional, a comutação de pena e o indulto; i) a autorização de saídas temporárias; j) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; k) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca; l) a remoção do condenado na hipótese prevista no 1o do art. 86 desta lei; II requerer a emissão anual do atestado de pena a cumprir; III interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária ou administrativa durante a execução; IV representar ao juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de sindicância ou procedi mento administrativo em caso de violação das normas referentes à execução penal; V visitar os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento, e requerer, quando for o caso, a apuração de responsabilidade; VI requerer à autoridade competente a interdição, no todo ou em parte, de estabelecimento penal. Atenção: o órgão da Defensoria pública visitará periodicamente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio. 23

24 8. Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais a) Do Diretor: De acordo com as Regras mínimas da ONU, o diretor de estabelecimento penal deverá achar-se devidamente qualificado para a função, por seu caráter, capacidade administrativa, formação adequada e experiência na matéria (regra n. 50.1). Dentro desse espirito, a LEP reservou especial atenção aos predicados que deve reunir o diretor de estabelecimento penal, exigindo formação profissional (ser portador de diploma de nível superior de direito, ou Psicologia, ou Ciências Sociais, ou Pedagogia ou Serviços Sociais), experiência administrativa na área, idoneidade moral e reconhecida aptidão para o desempenho da função (art. 75). Atenção: o diretor deverá residir no estabelecimento, ou nas proximidades, e dedicará tempo integral à sua função (Art. 75, parágrafo único). b) Do Quadro de Pessoal: a execução da penal é um processo complexo e que requer extrema habilidade e competência para nele trabalhar e administrar. Diversos países, durante a reforma penitenciária, têm primado pela formação de um quadro especializado de funcionários, a fim de melhorar o processo executório. O art. 76 da LEP anuncia que o quadro de pessoal deve ser organizado em diferentes categorias funcionais, segundo as necessidades do serviço e especificando-se as atribuições relativas às funções de direção, chefia e assessoramento do estabelecimento e as demais funções, ficando a cargo da legislação local sua regulamentação. A escolha do pessoal administrativo, especializado, de instrução técnica e de vigilância atenderá a vocação, preparação profissional e antecedentes pessoais do candidato. O ingresso dos funcionários penitenciários, a progressão ou ascensão funcional dependerão de cursos específicos de formação, devendo periodicamente, frequentarem cursos de reciclagem (art. 77). Atenção: nos estabelecimentos para mulheres só poderão trabalhar pessoal do sexo feminino, salvo quando se tratar de pessoal técnico especializado. Essa iniciativa visa evitar o risco de relacionamentos afetivos e sexuais entre agentes penitenciário e presas. 9. Dos Estabelecimentos Penais: 9.1 Considerações Gerais: Os estabelecimentos penais são destinados aos condenados (fechado, semiaberto e aberto), aos submetidos à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso (art. 82). Em resumo abrangem. a) Penitenciária b) Colônia Agrícola, Industrial ou Similar c) Casa do Albergado d) Centro de Observação e) Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico f) Cadeia Pública 24

25 PC-GO (Agente de Polícia e Escrivão) Legislação Penal Extravagante Prof. Rodolfo Souza O mesmo local (terreno, espaço) poderá abrigar estabelecimentos diversos (art. 82), desde que devidamente isolados de acordo com o tipo de habitante prisional. Eventuais dificuldades materiais podem exigir do Estado que construa estabelecimentos no mesmo espaço, observando, porém, prédios próprios para mulheres, idosos, presos provisórios e condenados perigosos. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e a pratica esportiva. Haverá instalações destinadas a estágios de estudantes universitários, devendo também ser instaladas salas de aulas destinadas a cursos do ensino básico e profissionalizante. Os estabelecimentos penais destinados a mulheres, por exemplo, serão estruturados com ambientes (berçários) para amamentação e cuidado com os filhos, exigência garantida na Carta Maior (art. 5º, L). Esses estabelecimentos deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino, na segurança de suas dependências internas. Atenção: o estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com sua estrutura e finalidade. Buscando disciplinar a ocupação dos estabelecimentos penais, o parágrafo único do art. 85 prevê que o Conselho Nacional de Política Criminal determinará o seu limite máximo de capacidade, atendendo a sua natureza e peculiaridades. 9.2 Separação de Presos a) Mulheres e Maior de 60 (sessenta) anos: a lei (art. 82, 1º) atendendo ao que dispõe o art. 5º, XLVIII da CF (a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado), bem como o item 8º das regras mínimas da ONU, assegura proteção às mulheres (com o intuito de protege-las de violências sexuais) e idosos (em virtude da fragilidade física e emocional não raras vezes advindas da avançada idade). b) Preso Provisório: a exigência de o preso provisório ficar separado do condenado por sentença transitado em julgado (art. 84) está assegurado tanto nas regras mínimas da ONU, como também na Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica). c) Preso Primário: também se exige a separação entre preso primário e reincidentes, merecendo cada qual processos diferentes de reabilitação. Evitando-se o mais possível contágio e as nocivas influências do condenado contumaz em relação ao primário. (Mirabete, ob. Cit. 254/255) d) Funcionário da Administração da Justiça Criminal: como forma de garantir a segurança diante de possíveis represálias e atritos, a lei prevê seu recolhimento em prisão especial, isto é, em dependência separada. Importante destacar que a guia de recolhimento deve fazer menção acerca dessa qualidade (art º). 9.3 Das Espécies de Estabelecimentos: a) Penitenciária: destina-se ao condenado à pena de reclusão em regime fechado. Insta destacar que a União, os Estado e o Distrito Federal poderão construir Penitenciárias destinadas, exclusivamente, aos presos provisórios e condenados que estejam em regime fechado, sujeitos ao regime disciplinar diferenciado. 25

26 O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório, aparelho sanitário e lavatório (art. 88). Sendo que cada unidade celular deve contar com ambiente salubre com areação, insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana e área mínima de 6,00 m² (seis metros quadrados). Além dos requisitos anteriormente listados, a penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestantes e parturientes e de creche (art. 89) para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com finalidade de assistir a criança cuja responsável esteja presa. Por outro lado a LEP determina que a penitenciária para homens será construída, em local afastado do centro urbano, à distância que não restrinja a visitação. A medida se justifica por motivos de segurança. b) Colônia Agrícola, Industrial ou Similar: destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime semiaberto (art. 91). A lei prevê para o regime semiaberto uma menor rigidez, onde os presos poderão ser alojados em compartimentos coletivos, desde que seja feita prévia seleção adequada dos habitantes e respeite os limites de capacidade máxima que atenda os objetivos da individualização da pena (art. 92). c) Casa do Albergado: destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de final de semana (art. 93). Entretanto, considerando a carência de estabelecimento desse gênero, na prática, o juiz da execução vem substituindo a necessidade de recolhimento em Casa do Albergado pela prisão domiciliar. Quanto à limitação de final de semana, na ausência da Casa poderá ela ser substituída pela apresentação mensal em juízo. O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade. Dentro desse espirito, o prédio que serve ao abrigo dos reeducandos deverá situar-se em centro urbano (facilitando o acesso ao trabalho e a escola), sem obstáculos físicos contra a fuga (art. 94). Segundo o art. 95 da LEP determina que em cada região (circunscrição judiciária) tenha uma Casa do Albergado, contendo além dos aposentos para acomodar os presos, local adequado para cursos e palestras. d) Centro de Observações: onde se realizam os exames gerais e o criminológico, do qual os resultados serão encaminhados à Comissão Técnica de Classificação (art. 96). O Centro de Observações será instalado em unidade autônoma ou em anexo a estabelecimento penal (art. 97). Mesmo quando instalados em anexo a estabelecimento penal, não deve se limitar aos exames gerais e criminológicos, devendo produzir também pesquisas de criminológicas. Atenção: os exames poderão ser realizados pela Comissão Técnica de Classificação, quando houver falta do Centro de observações (art. 98). e) Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico: destina-se aos inimputáveis e semi-imputáveis referidos no art. 26 do CP. Conforme a inteligência do artigo 96, I, do CP, na falta de hospital de custódia a internação ocorrerá em outro estabelecimento adequado (diverso, obviamente, dos locais para o cumprimento de pena ou prisão provisória. A obrigatoriedade (art.100) exames psiquiátrico e os demais exames tem o condão de instituir um diagnóstico psiquiátrico, um tratamento e um prognóstico. Será realizado no termino do prazo mínimo de internação (1 a 3 anos) ou a qualquer tempo, se determinar o juiz da execução, com o objetivo de averiguar a cessação da periculosidade para fins de desinternação ou prorrogação da internação, conforme o caso. 26

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