ANÁLISE ERGONÔMICA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS DENTISTAS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE A REDE PÚBLICA E O SETOR PRIVADO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE ERGONÔMICA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS DENTISTAS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE A REDE PÚBLICA E O SETOR PRIVADO."

Transcrição

1 ! "#$ " %'&)(*&)+,.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?<>=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& ANÁLISE ERGONÔMICA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS DENTISTAS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE A REDE PÚBLICA E O SETOR PRIVADO. Vilma Maria Villarouco Santos (UFPE) villarouco@hotmail.com Francisco Horácio de Melo Basilio (UFPE) fbasilio@hotlink.com.br Renata Reis Barreto (UFPE) rrbarreto@hotmail.com Emanuelle de Sales Oliveira (UFPE) sales_emanuelle@hotmail.com A odontologia pode ser considerada como um campo rico e propício para estudos voltados à ergonomia o que faz com que diversos estudiosos realizem trabalhos em torno desse tema. Contudo, existe uma carência de pesquisas que se prontifiquem aa identificar e analisar se há diferenças entre os diversos ambientes onde a odontologia pode ser exercida. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar as condições de trabalho do cirurgião dentista de consultórios públicos e particulares sob os aspectos da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), e a partir daí verificar se há diferenças significativas entre esses dois ambientes de trabalho. Para isso, foram utilizadas ferramentas como fotografias, entrevistas semiestruturadas e observação sistemática para a coleta de dados. Dessa forma, foi possível, dentro de um estudo de caso, encontrar esclarecimentos quanto ao que o estudo se propôs a investigar. Palavras-chaves: Cirurgiões-dentistas, Ergonomia, Setor público e privado

2 1. Introdução Nos dias atuais é indiscutível a importância de um ambiente ergonomicamente adequado ao desenvolvimento do trabalho, ou seja, um ambiente projetado para se adaptar ao trabalhador de modo a proporcionar conforto e segurança ao mesmo. Um ambiente bem projetado, sob o ponto de vista da ergonomia, não só beneficia o trabalhador, mas traz vantagens às organizações já que eleva o nível de produtividade. Esse fato pode ser estendido a todos os campos e profissões, inclusive aos profissionais da odontologia. Diversos estudiosos vêm abordando temas relacionados com a ergonomia do ambiente de trabalho dos cirurgiões-dentistas, visto as diversas doenças ocupacionais que podem surgir decorrentes de um consultório projetado sem levar em consideração questões ergonômicas e, até mesmo, por causa das próprias atividades dos dentistas que muitas vezes exigem posturas não muito confortáveis. Encontram-se na literatura diversos artigos, dissertações de mestrado e teses de doutorado que apresentam esse tema apontando principalmente as doenças ocupacionais as quais o profissional dessa área está sujeito. Contudo, o que se verifica é uma carência de pesquisas voltadas para identificar se existem diferenças ergonômicas entre consultórios particulares e da rede pública, pois o profissional em questão geralmente trabalha nos dois ambientes. Dessa forma, esse trabalho parte da hipótese de que as condições de trabalho dos consultórios da rede pública são diferentes das condições dos consultórios particulares. E que essa diferença pode trazer danos maiores aos profissionais da rede pública de saúde. Segundo Silva (2001), a diferença entre esses dois tipos de consultórios pode ser observada no número de pacientes a serem atendidos, na disposição dos consultórios, no tipo e no arranjo físico dos equipamentos no local de trabalho, além da disponibilidade de profissionais e auxiliares para o atendimento. Diante desse contexto, esse estudo tem como objetivo analisar as condições de trabalho do cirurgião-dentista de consultórios públicos e particulares sob os aspectos da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e, a partir daí, verificar se há diferenças significativas entre esses dois ambientes de trabalho. 2. Análise ergonômica do trabalho A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma metodologia ergonômica que foi desenvolvida por estudiosos franceses com a finalidade da ergonomia de correção, ou seja, tem como objetivo aplicar os conhecimentos da ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situação de trabalho real (IIDA, 2005). A parte de análise é constituída por três fases: análise da demanda, análise da tarefa e análise das atividades. O diagnóstico refere-se a um apanhado geral de tudo o que foi identificado nas três análises apresentando claramente os problemas identificados. A correção diz respeito às possíveis recomendações ergonômicas que podem ser feitas para melhorar o ambiente de trabalho. O presente trabalho tem como foco apenas a parte de análise, por esse motivo será apresentada, mais detalhadamente, nas próximas seções cada tipo de análise do trabalho e como cada um se relaciona com a profissão do odontólogo. 2

3 2.1 Análise da demanda Temos na demanda o início da análise ergonômica do trabalho. Sua utilização está na compreensão da natureza e das dimensões dos problemas apresentados. De acordo com Fialho e Santos (1997), podemos reconhecer três grupos de demanda na intervenção ergonômica: As demandas relacionadas com a implantação de um novo sistema de produção, cujo objetivo é a integração na concepção do projeto inicial do homem à atividade; As demandas relacionadas a resolver inconvenientes ao sistema de produção já implantado, tendo como objetivo o diagnóstico dos problemas e propor melhorias das condições de trabalho; As demandas relacionadas à identificação das novas condicionantes de produção onde se considera fatores que modificaram o sistema; seja por uma nova tecnologia implantada ou devido a alterações no processo produtivo/administrativo. No caso de um consultório odontológico particular o primeiro tipo de demanda apresentado acima pode ser relacionado com um projeto do posto de trabalho direcionado especificamente às condições e medidas que melhor caracterize o dentista ou empresa demandante. No sistema público de saúde esse projeto deve ser bastante flexível, pois não se tem conhecimento prévio dos diferentes biótipos dos profissionais que irão atuar nesse ambiente. Já o segundo tipo de demanda citado, tanto o consultório particular como o público, na maior parte das vezes, já foram estruturados sem considerar conceitos fundamentais da ergonomia aplicada à odontologia. Para o terceiro grupo de demanda uma intervenção ergonômica pode ser aplicada, por exemplo, quando um novo equipo for adotado. É importante enfatizar que o foco desse trabalho partiu de uma análise ergonômica voltada para a identificação dos problemas existentes, o que caracteriza o segundo grupo de demanda citado por Fialho e Santos (1997). 2.2 Análise da tarefa É a obra ou porção de trabalho que o trabalhador deve realizar bem como sua relação com as condições ambientais, técnicas e organizacionais, ou seja, a análise da tarefa consiste basicamente na análise das condições de trabalho da empresa. (FIALHO e SANTOS, 1997). Os profissionais da área de saúde ocupam um ambiente de trabalho bastante vulnerável a inúmeras doenças. Além disso, os métodos utilizados para a realização das tarefas em odontologia, bem como a relação homem-tarefa, dependendo do sistema organizacional, podem acarretar inúmeras queixas demandando uma análise para diagnosticar que condicionantes da tarefa precisam de ajustes. Fialho e Santos (1997) definem homem-tarefa como contexto que engloba não apenas as máquinas e suas condições técnicas de trabalho, mas também as condições organizacionais e ambientais de trabalho. Rasia (2004) em seus estudos sobre a ergonomia aplicada à odontologia, cita que os objetivos e procedimentos clínicos como sendo relevantes a serem organizados racionalmente de forma a prevenir e diminuir possíveis incômodos no trabalho (stress, cansaço, doenças musculares etc.) buscando maior conforto para a equipe e também para o paciente. Os meios colocados à disposição do profissional da odontologia, assim como para outras profissões da área de saúde, sempre dependeram de instrumentos ou aparelhos para a execução dos procedimentos terapêuticos. No entanto, essa função está a cargo da ISO/FDI que colocou à disposição dos profissionais desta área, algumas normas para orientação de como os procedimentos devem ser adotados 3

4 para a odontologia. Essas normas tanto orientam a posição dos profissionais envolvidos (cirurgião-dentista e o pessoal auxiliar) e o paciente, como também a disposição dos equipamentos para o profissional e para o pessoal auxiliar como mostra a Figura 1. Uriarte Neto (1999) denomina essa padronização como conceitos básicos que consultórios odontológicos precisam adotar. Figura 1 Diferentes localizações do cirurgião-dentista com base em um relógio imaginário Um ambiente de trabalho de um cirurgião-dentista é sua sala clínica. O posto de trabalho desse profissional reflete como elemento considerável na acomodação e satisfação dos pacientes e dos que nele trabalham. 2.3 Análise da atividade Dentro da AET pode-se entender atividade como o comportamento do trabalhador na realização de uma tarefa, ou seja, a partir da prescrição da tarefa a análise da atividade consistirá em observar a maneira como o profissional procede para atingir as metas estabelecidas. Em muitos casos a atividade é reconhecida como as possíveis ações que o trabalhador toma diante do trabalho. Essas ações, por sua vez, são consideradas como resultado do processo de adaptação entre os diversos fatores envolvidos no posto de trabalho (IIDA, 2005) Fialho e Santos (1997:24) conceituam atividade dentro do contexto da AET como aquilo que o trabalhador, efetivamente, realiza para executar a tarefa. É a análise do comportamento do homem no trabalho. A profissão do cirurgião-dentista tem como tarefa uma rotina diária de trabalho que exige dos membros superiores e estruturas contíguas uma freqüência de movimentos repetitivos padrão devido suas atividades clínica. (PIETROBON e REGIS FILHO, 2006). Quanto aos aspectos inerentes ao profissional da odontologia o tempo de atuação na área e, conseqüentemente, a idade podem ser considerados fatores de grande influência nas movimentações e posturas adotadas ao longo dos anos de prática nessa área. Outro aspecto importante diz respeito às diversas especialidades da odontologia que exigem movimentos e posturas diferentes que podem prejudicar em menor ou maior grau a saúde do profissional. Com relação aos fatores externos como iluminação, ruído, qualidade e disposição dos equipamentos, dentre outros, podem comprometer e prejudicar os movimentos necessários na execução de suas atividades. 4

5 Nesse trabalho as observações serão direcionadas aos movimentos motores adotados pelo dentista na execução da tarefa. Esse profissional na maioria do tempo executa sua profissão na posição sentada e utiliza praticamente os membros superiores para o trabalho. Além disso, como o acesso ao local a ser trabalhado (boca do paciente) é consideravelmente limitado o profissional acaba por realizar movimentos desconfortáveis para a coluna. 3. Material e métodos Para o desenvolvimento desse trabalho e o cumprimento do objetivo proposto, adotaram-se como base de metodologia ergonômica os princípios da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). De acordo com Gil (1991), esta pesquisa caracteriza-se por um estudo exploratório e descritivo com uma abordagem qualitativa dos dados. Estes, por sua vez, foram obtidos através da observação sistemática dos postos de trabalho por meio de fotografias, bem como entrevistas semi-estruturadas gravadas com alguns profissionais de odontologia e seus assistentes tanto do serviço público quanto de clínicas particulares. No caso das entrevistas, o roteiro utilizado foi baseado na lista de verificações de analise ergonômica do posto de trabalho proposto pelos autores Dul & Weerdmeester (2001). Deve-se ressaltar que como se trata de um estudo de caso os resultados obtidos não podem ser estendidos a toda a população (LAKATOS & MARCONI, 1993). 4. Resultados e discussões 4.1 Análise da demanda A demanda desse estudo teve origem a partir de discussões com profissionais da área de odontologia que atuam em três ambientes. O setor público, privado e a universidade. Estes profissionais mostraram os problemas que eles percebem na realização de suas atividades e apontaram como relevante o desenvolvimento de estudos ergonômicos. Em especial, o profissional que atua na universidade se prontificou em ajudar com diversos materiais já que o mesmo possui conhecimento e ministra aulas sobre Orientação Profissional, disciplina esta que abrange conhecimentos sobre ergonomia voltada à odontologia. Contudo, para diferenciar-se de estudos já existentes na ergonomia aplicada à odontologia procurou-se comparar o setor público com o particular. Nesse sentido, foram entrevistados tantos os odontólogos como seus respectivos assistentes. Como resultado das entrevistas no que se refere à demanda, os dentistas do serviço público e do particular são do sexo feminino, especialistas em endodontia, dentro da faixa etária de 35 a 40 anos e com aproximadamente 10 anos de experiência profissional. Estas profissionais possuem uma jornada de trabalho diária de 8 horas. Quanto aos auxiliares também são do sexo feminino do tipo ACD (Atendente de Consultório Dentário), dentro da faixa etária de 30 a 35 anos e com aproximadamente 5 anos de experiência profissional. Estas profissionais possuem uma jornada de trabalho diária por volta de 12 horas. 4.2 Análise da tarefa ambiente físico O ambiente físico é um dos fatores condicionantes na qualidade do atendimento e que pode proporcionar bem estar aos profissionais. A primeira observação realizada nos postos de trabalho, quanto ao ambiente físico, foi a dimensão da sala de atendimento clínico. Segundo Barros (1993), a dimensão deve proporcionar conforto tanto para os profissionais como para os pacientes e para um trabalho a quatro mãos a área mínima ideal deve ser de 9m 2 do tipo 5

6 3x3. Foi identificado que ambos os consultórios não se enquadraram nesta dimensão. Foi questionado na entrevista se o tamanho da sala clínica comprometia a realização do trabalho. Todos os entrevistados responderam que acham a sala pequena, mas que isso não interfere na realização das suas atividades. Ainda segundo Barros (1993), o som, a iluminação e a climatização são fenômenos básicos para um aumento da qualidade do ambiente em que o cirurgião-dentista vive e desenvolve suas tarefas. No tocante ao ruído, os ambientes estudados possuem bom isolamento acústico onde não foi evidenciado, nas entrevistas, desconforto por parte dos profissionais (Odontólogos e ACD s), além dos inerentes presentes na rotina diária. Foi observada, apenas no serviço público, a presença de música ambiente na sala de atendimento clínico sendo considerada, pelos profissionais entrevistados e também por autores como Barbosa et al. (2003), fator que contribui para diminuição do stress e ansiedade durante o atendimento a pacientes com alguma aversão a cadeira do dentista. Uma das dentistas entrevistadas comentou que o trabalho com música é bom porque deixa o paciente mais relaxado. Quanto à iluminação, todos os ambientes foram classificados pelos profissionais como de boa intensidade luminosa, contribuindo para a acuidade do trabalho a ser executado. Em relação à climatização, alguns autores como Barros (1993) afirma que a temperatura afeta o desempenho no trabalho podendo gerar alguns desconfortos. Os entrevistados não apontaram nenhum desconforto térmico tanto no serviço público como no particular. No entanto, na observação do local constatou-se como fator negativo no consultório público a presença de umidade numa região próxima ao aparelho de ar condicionado tipo janela podendo ser caracterizado como infiltração no local, deficiência na instalação ou ainda falta de manutenção/limpeza Materiais e equipamentos No contexto odontológico, os materiais estão relacionados aos itens essências na execução do trabalho e na segurança tanto dos profissionais quanto do paciente. Segundo Jorge (2006), deve-se utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para coibir a contaminação do profissional de saúde e equipe por microrganismos contidos no sangue, fluidos orgânicos, secreções e excreções dos pacientes. São EPI s: luvas descartáveis para cada procedimento, avental impermeável, gorro, máscara e óculos de proteção. Do ponto de vista dos profissionais entrevistados, verifica-se que há disponibilidade de materiais nos dois setores (público e privado), entretanto a diferença percebida por eles está relacionada à qualidade. Em relação aos equipamentos foram analisados três fatores: a disponibilidade dos mesmos para a execução do trabalho, a adaptabilidade ao profissional e a disposição no ambiente físico. Foi verificado por meio das observações e fotos do local, que no setor público e particular existem todos os equipamentos necessários para a execução dos procedimentos a exceção do mocho do assistente. No fator adaptabilidade, foi identificado dois aspectos críticos. O primeiro está relacionado com o mocho do consultório público que apresenta apenas três níveis fixos de regulagem de altura e o seu encosto não possui nenhuma regulagem. Segundo Barros (1993) o mocho deve apresentar uma regulagem ampla e o encosto também deve ser deve ser regulável. Isso pode ser constatado na Figura 2 logo abaixo. 6

7 Figura 2: Mocho do consultório público (à esquerda) e do consultório particular (à direita) O segundo e último ponto crítico diz respeito à mesa de apoio onde foi observado que no público o profissional trabalha com uma mesa auxiliar fixa sem ajuste de altura enquanto que no particular essa mesa já faz parte do equipo podendo movimentar-se livremente. Como ilustrado a seguir na Figura 3. Figura 3: Mesa auxiliar do consultório público (à esquerda) e do consultório particular (à direita) Quando foi questionado na entrevista sobre a limitação de regulagem da mesa auxiliar do consultório público, a dentista comentou que para ela isso não afeta muito, pois atende às necessidades da sua altura. Contudo, a mesma disse que para uma profissional com estatura menor (a exemplo da dentista que trabalha nesse mesmo posto no turno da tarde) a falta de regulagem da mesa poderia dificultar o trabalho e, conseqüentemente, causar danos musculares. Quanto à disposição dos equipamentos dentro do ambiente, verificou-se por meio das fotografias que tanto o consultório público quanto o particular não obedecem às normas estabelecidas pela ISO/FDI em relação ao arranjo do equipo e dos demais móveis (como mostrado na Figura 1). Na Figura 4 pode ser observada uma visão panorâmica dos dois consultórios. Figura 4: Disposição dos equipamentos no consultório público (à esquerda) e do consultório particular (à direita) 7

8 Nas entrevistas a ACD que atua no consultório público reclamou bastante da disposição dos equipamentos fixos e móveis. Segundo essa entrevistada, a má distribuição dificulta seu trabalho, pois tem que buscar equipamentos e materiais em diferentes locais o tempo todo. A profissional entrevistada do setor privado comentou que os equipamentos no seu consultório são melhores projetados, facilitando o acesso ao que for necessário para a execução do trabalho. 4.3 Análise da atividade: as movimentações e posturas A observação direta dos movimentos realizados pelos dentistas no atendimento aos pacientes mostrou que muitas posturas adotadas são inerentes ao próprio trabalho, já que não foram identificadas diferenças significativas entre as posturas assumidas pelos endodontistas do consultório particular e do setor público. Estes profissionais, ao longo do dia, realizam muitos movimentos repetitivos e precisos o que exige bastante acuidade visual. Sua posição de trabalho é praticamente sentada, pouco se alterna entre espaços de tempo sentado e de pé. Quando foi questionado nas entrevistas sobre as movimentações realizadas durante a jornada de trabalho, a ACD do consultório público respondeu que a falta de um mocho próprio e a distribuição irregular dos equipamentos dentro do consultório faz com que ela tenha que andar bastante na sala. Para essa entrevistada, isso faz com que no final do dia sinta grande desconforto nas pernas (cãibras, varizes) alem de cansaço, dores na coluna e nos ombros. Em relação às dentistas, tanto do setor público como do consultório particular, elas responderam nas entrevistas que o movimento repetitivo ao longo dia, visto que elas atendem em média 4 a 5 pacientes durante 4 horas de trabalho, e a curvatura da coluna para realizar o tratamento é o que mais incomoda. As mesmas responderam que não alternam a postura de pé e sentada. Para a dentista do consultório público os movimentos e posturas adotadas no trabalho causam muitas dores nas costas, nos punhos e nas pernas. 5. Conclusões O posto de trabalho do dentista pode ser considerado um ambiente rico e propício para a realização de uma análise ergonômica, pois apresenta uma gama de itens a serem analisados que vão além do que este estudo se propôs. Foi possível, dentro de um estudo de caso, encontrar esclarecimentos para a hipótese formulada no início do estudo de que as condições de trabalho dos consultórios da rede pública são diferentes das condições dos consultórios particulares. A Análise Ergonômica do Trabalho (AET), por meio de ferramentas como observação sistemática, entrevistas semi-estruturadas e fotografias, possibilitou a obtenção de dados importantes para a análise dos fatores que podem afetar as condições de trabalho tanto dos consultórios públicos como dos particulares. Em relação aos fatores correspondentes ao ambiente físico (ruído, climatização, iluminação e o som ambiente), não foi evidenciado, por parte dos entrevistados, nenhuma irregularidade que possa prejudicar a execução do trabalho. Confrontado as respostas das entrevistas percebe-se que não existe diferença relevante entre os dois setores. Contudo, estudos mais aprofundados, utilizando instrumentos de medição (a exemplo de um luxímetro), poderiam apresentar resultados divergentes (ou não) ao qual esse estudo constatou. No tocante a observação dos materiais, a qualidade dos mesmos foi a principal diferença observada entre os dois setores, onde o setor público apresentou matérias de qualidade 8

9 inferior quando comparados aos materiais de clínicas particulares. Esta situação pode ser atribuída ao fato de que no setor público se trabalha na modalidade de licitação para tomada de menor preço, o que não ocorre nos consultórios particulares onde o profissional procura investir em materiais de uma melhor qualidade. No caso dos equipamentos, foram observadas algumas divergências significativas. No setor público, a limitação/falta de regulagem dos equipamentos no consultório, como o mocho e mesa auxiliar, evidenciou que as medidas antropométricas dos diferentes profissionais que atuam no mesmo consultório (sistema de revezamento por turno, característica fundamental deste setor) não são levadas em consideração. Essa realidade observada evidencia que este ambiente não considera os conceitos da ergonomia, pois nesse caso o homem que deverá se ajustar às condições de trabalho e não o contrário. Por fim, a análise da atividade mostrou que a má distribuição dos equipamentos, bem como a limitação de regulagens dos mesmos, pode ser apontada como uma das causas do excesso de movimentação desnecessária, assim como posturas inadequadas. Dentro de um contexto geral, foi observada a inexistência de diferenças entre os dois tipos de consultórios estudados o que demonstra que certos movimentos e posturas, as quais na maior parte das vezes são consideradas ergonomicamente incorretas, são inerentes ao próprio trabalho exercido por esses profissionais. Referências BARBOSA, M. B. C. B. et al. Odontologia em debate: ergonomia e as doenças ocupacionais. Feira de Santana: UEFS, BARROS, O. B. Ergonomia 2: o ambiente físico de trabalho, a produtividade e a qualidade de vida em odontologia. São Paulo: Pancast Editora, DUL, J. & WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. 3. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, FIALHO, F & SANTOS, N. Manual de análise ergonômica do trabalho. 2 ed. Curitiba: Gênesis, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. Ver. E ampl. São Paulo: Edgard Blücher, JORGE, A. O. C. Princípios de biossegurança em odontologia. Infection control in dentistry. Disponível em: < Acesso em: 17 de dezembro de LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, NARESSI, W. G. Ergonomia em odontologia. O consultório: sua instalação, o ambiente físico de trabalho, o equipamento e a distribuição na sala clínica. Manual da Gnatus. [s.d.] PIETROBON, L. & REGIS FILHO, G. I. Cifoescoliose em cirurgiões-dentistas: uma abordagem ergonômica. XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de RASIA, D. Quando a dor é do dentista! Custo humano do trabalho de endodontistas e indicadores de DORT. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em psicologia. Brasília, SILVA, C. R. C. Constrangimentos posturais em ergonomia. Uma análise da atividade do endodontista a partir de dois métodos de avaliação. Programa de Pós-graduação em engenharia de produção. Florianópolis, 2001 URIARTE NETO, M. Caracterização do posto de trabalho do profissional de odontologia da cidade de Itajaí, SC. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em engenharia de produção. Florianópolis,

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Tatiane Paula de Oliveira 1, Adriana Leonidas de Oliveira (orientadora) 2 1 Universidade de Taubaté/ Departamento

Leia mais

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas Dessyrrê Aparecida Peixoto da Silva¹; Júlio César dos Santos² ¹Estudante de Engenharia de Produção, Bolsista de Extensão Universitária (PIBEX)

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Fevereiro de 2015 1 O que é pesquisa? Pode-se definir pesquisa como:

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Análise da qualidade de vida no trabalho em uma empresa prestadora de serviços de fotocópias e serviços diversos no município de Bambuí/MG

Análise da qualidade de vida no trabalho em uma empresa prestadora de serviços de fotocópias e serviços diversos no município de Bambuí/MG Análise da qualidade de vida no trabalho em uma empresa prestadora de serviços de fotocópias e serviços diversos no município de Bambuí/MG Kamyla Espíndola Gibram REIS 1 ; Estefânia Paula da SILVA 2 ;

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Experiências educativas no gerenciamento de resíduos gerados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre Tainá Flôres da Rosa contato: tfrosa@hcpa.ufrgs.br telefone:(51)81414438

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Educação Acessível para Todos

Educação Acessível para Todos Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos

Leia mais

Técnicas de coleta de dados e instrumentos de pesquisa

Técnicas de coleta de dados e instrumentos de pesquisa Técnicas de coleta de dados e instrumentos de pesquisa O que é técnica? O que é instrumento? Tipos de técnicas e instrumentos de pesquisa Entrevista Questionários Observação 1. ENTREVISTA Encontro entre

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa Tópicos Abordados Pesquisa de Mercado Aula 2 Prof. Me. Ricieri Garbelini 1. Diferença entre qualitativa e quantitativa 2. Dados X informação 3. Tipos de coleta 4. Classificação dos dados 5. Amostragem

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo

Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo www.tecnologiadeprojetos.com.br Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo Extraído do livro Trabalhando com Projetos - Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais - Moura, D. G e Barbosa,

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER)

FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER) FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER) UBERLÂNDIA 2013 NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: subtítulo do projeto (se houver) Projeto de Pesquisa

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS RELACIONADOS AO USO E MANUTENÇÃO DO AASI E À TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA EM CRIANÇAS E JOVENS COM PERDA AUDITIVA NA CIDADE DE SÃO PAULO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

Gestão Ergonômica e Programas de Ergonomia na Empresa

Gestão Ergonômica e Programas de Ergonomia na Empresa Gestão Ergonômica e Programas de Ergonomia na Empresa Ms. João Eduardo de Azevedo Vieira Fisioterapeuta (PUC-PR / 2000) Esp. Fisiologia do Exercício e do Desporto (IBPEX / 2001) Esp. Fisioterapia do Trabalho

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo ILHÉUS - BAHIA 2013 PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo Módulo

Leia mais

3 Metodologia. 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia Neste capítulo apresenta-se a pesquisa realizada, abrangendo o tipo de pesquisa, os critérios para a seleção de sujeitos, o processo de coleta de dados e o tratamento de dados. 3.1. Tipo

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos Fisioterapeuta: Adriana Lopes de Oliveira CREFITO 3281-LTT-F GO Ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

3 Metodologia e Objeto de estudo

3 Metodologia e Objeto de estudo Metodologia e Objeto de estudo 36 3 Metodologia e Objeto de estudo Neste capítulo, através da explanação da metodologia de pesquisa e do objeto de estudo, serão definidas as questões centrais de estudo,

Leia mais

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Bruna Jheynice Silva Rodrigues 1 ; Lauriene Teixeira Santos 2 ; Augusto Chaves Martins 3 ; Afonso Régis Sabino

Leia mais

Desenvolvimento de Cadeira para Atividades Pedagógicas e de Reabilitação para Crianças com Deficiências Múltiplas

Desenvolvimento de Cadeira para Atividades Pedagógicas e de Reabilitação para Crianças com Deficiências Múltiplas Desenvolvimento de Cadeira para Atividades Pedagógicas e de Reabilitação para Crianças com Deficiências Múltiplas Mauro Erlei Schneider Martin, UniRitter mauromartin@uniritter.edu.br Gustavo Portella dos

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA Estrutura do Projeto de Pesquisa CAPA FOLHA DE ROSTO SUMÁRIO 1. RESUMO 2. PROBLEMA DE PESQUISA OU INTRODUÇÃO 3. REFERENCIAL TEÓRICO (REVISÃO DE

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES

PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Jaqueline Reinert Godoy 1 ; Talita Conte Ribas

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia

Leia mais

3.2 MATERIAL DIDÁTICO

3.2 MATERIAL DIDÁTICO A comparação do presencial e do virtual: um estudo de diferentes metodologias e suas implicações na EAD André Garcia Corrêa andregcorrea@gmail.com Universidade Federal de São Carlos Resumo. O presente

Leia mais

7 CONCLUSÕES A presente dissertação teve como objetivo identificar e compreender o processo de concepção, implantação e a dinâmica de funcionamento do trabalho em grupos na produção, utilizando, para isso,

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8.1 Introdução O processo de monitoramento e avaliação constitui um instrumento para assegurar a interação entre o planejamento e a execução,

Leia mais

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca.

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca. Relatório Executivo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Mestrado Profissional em Administração O tipo de gestão pública aplicado

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Condicionantes da Estrutura Organizacional De acordo com Simeray ( 1970) é produto dos seguintes fatores: O valor do homem O conhecimento

Leia mais

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 Amanda Fantatto de Melo 2 ; Priscilla Gomes Welter 3 ; Sônia R. de S. Fernandes 4 INTRODUÇÃO O turismo

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES Este artigo busca destacar a importância da aplicabilidade das técnicas ergonômicas no que se refere ao design de interiores. A ergonomia será apresentada como

Leia mais

PLANEJAMENTO, CONCEITOS E ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL

PLANEJAMENTO, CONCEITOS E ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL PLANEJAMENTO, CONCEITOS E ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL Maria Liris Barbosa da Silva; Lívia Couto Guedes Universidade Federal de Alagoas; lirinhabs@gmail.com;

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Entrevista n.º 5. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança?

Entrevista n.º 5. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança? Entrevista n.º 5 Empresa: Aurélios Sobreiros Lda. Encarregado 1. A segurança e a higiene do trabalho, bem como a protecção da saúde fazem parte integrante dos princípios que regem a empresa? Quais são

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ OLIVEIRA, Micheli Viera de 2 ; MELLO, Lauren Machado 2 ; OLIVEIRA, Vânia Fortes³. 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Psicólogas graduadas pelo Centro

Leia mais

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL Alexandre Soares dos Santos 1. Jose Dorival Gleria 2. Michele Silva Sacardo 3. RESUMO Saber se as dissertações e teses,

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA.

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. William Alves de Melo Júnior- UFCG-williamgeronto@gmail.com Ana Lígia Soares Amorim - UFCG - ligiamorim@globomail.com Augusto

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária

Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária Paula Carneiro, Mónica Barroso, Ana Cristina Braga Departamento de Produção e Sistemas Escola de Engenharia Universidade do Minho Workshop Atenção! Mais

Leia mais

Coleta de Dados: a) Questionário

Coleta de Dados: a) Questionário Coleta de Dados: A coleta de dados ou de informações sobre a realidade escolar tem como ponto de partido o Marco Referencial, em especial o que está estabelecido no Marco Operacional. Este é um momento

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Gestão da Qualidade por Processos

Gestão da Qualidade por Processos Gestão da Qualidade por Processos Disciplina: Gestão da Qualidade 2º Bimestre Prof. Me. Patrício Vasconcelos adm.patricio@yahoo.com.br Gestão da Qualidade por Processos Nas empresas, as decisões devem

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE Bruna de Souza Martins 96 Amanda Iark 97 Instituto

Leia mais

Norma Regulamentadora NR 17

Norma Regulamentadora NR 17 Norma Regulamentadora NR 17 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS POR MEIO DO PROGRAMA 5 S EM UMA TRANSPORTADORA NA CIDADE DE MARINGÁ

ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS POR MEIO DO PROGRAMA 5 S EM UMA TRANSPORTADORA NA CIDADE DE MARINGÁ 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS POR MEIO DO PROGRAMA 5 S EM UMA TRANSPORTADORA NA CIDADE DE MARINGÁ Daiane Maria De Genaro Chiroli 1

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa 1 Introdução O objetivo desse capítulo é propiciar uma visão abrangente do estudo aqui desenvolvido. Dessa forma, ele foi estruturado com as seguintes seções: A motivação e o problema da pesquisa: baseada

Leia mais

A RELAÇÃO HUMANO-ANIMAL NA PROGRAMAÇÃO DE RECREAÇÃO NOS HOTÉIS: uma possível proposta para as redes hoteleiras

A RELAÇÃO HUMANO-ANIMAL NA PROGRAMAÇÃO DE RECREAÇÃO NOS HOTÉIS: uma possível proposta para as redes hoteleiras A RELAÇÃO HUMANO-ANIMAL NA PROGRAMAÇÃO DE RECREAÇÃO NOS HOTÉIS: uma possível proposta para as redes hoteleiras Thaís Rodrigues Sobral 1 ; Thamara França Jardim 2 ; Jeimis Nogueira de Castro 3 INTRODUÇÃO

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXPERIMENTAÇÃO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO... 189

CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXPERIMENTAÇÃO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO... 189 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXPERIMENTAÇÃO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO... 189 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXPERIMENTAÇÃO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO Marília Soares 1 (IC), Kátia de Cássia Moreia 1 (IC), Luiz Roberto

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais