OS PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

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1 OS PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS Os materiais utilizados na construção dos prédios históricos variam em função de sua disponibilidade e do domínio da sua utilização na época. No início preparados de maneira artesanal, materiais como a madeira e a pedra serviram para a construção das primeiras moradias e igrejas. As técnicas de taipa de pilão, pau-a-pique e adobe também forma muito utilizadas. Com o desenvolvimento das olarias, os materiais cerâmicos passaram a constituir elementos característicos das construções, principalmente substituindo as pedras nas alvenarias. Entre os principais componentes das edificações estão fundações, estruturas, alvenarias portantes e de vedação, cobertura, esquadrias, além de revestimentos de pisos, paredes e forros. OS PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS 1 FUNDAÇÕES 1.1 Materiais - alvenaria de pedra irregular com argamassa de barro; - alvenaria de tijolos maciços com argamassa de cal; - estacas de madeira; - cepos de madeira. 1.2 Causas de degradação -superfície de apoio com resistência insuficiente (recalque) inicial; -recalque por sobrecargas posteriores; -cedimento do terreno em camadas profundas, em função de tubulações, mudança das condições de resistência do solo... -Panelas provenientes de formigueiros; -Movimento vibratório produzido pelo tráfego intenso de veículos pesados; -água de chuvas que caem diretamente sobre o alicerce sem proteção. As fundações transmitem para o solo todas as cargas da construção, então qualquer problema que apresentem pode causar danos para os outros componentes da edificação (telhados, paredes e pisos). 1

2 2

3 OS PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS 2. ESTRUTURAS 2.1 Materiais -Baldrames, pilares (esteios) ou arcos em madeira; -Pilares e arcos em de alvenaria (tijolo e pedra); -Pilares e vigas metálicas; -Pilares, lajes e vigas em concreto armado. 2.2 Causas de degradação -Componentes que sofrem com tensões causadas por esforços de flexão, tração e cisalhamento; -Elementos em madeira degradados pelas trocas de umidade, ataque de fungos e cupins; -Estruturas metálicas apresentam danos pela corrosão química (oxidação) dos elementos; -Estruturas em arco podem se deformar pelo cedimento dos apoios ou pela reacomodação das alvenarias provocando empuxos. ESTRUTURAS DE MADEIRA 3

4 ESTRUTURAS DE PEDRA ESTRUTURAS DE PEDRA 4

5 ESTRUTURAS DE FERRO FUNDIDO ARCOS EM TIJOLOS CERÂMICOS 5

6 ARCOS EM TIJOLOS CERÂMICOS OS PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS 3. ALVENARIAS 3.1 Materiais -Alvenaria de pedra com argamassa de barro -Alvenaria de tijolos com argamassa de cal e areia: tijolo artesanal (adobe) ou industrial -Taipa de pilão -Taipa de mão (pau a pique) -Estuque -Madeira 3.2 Causas de degradação -Umidade; -Combinação de umidade e sais; -Movimentação: acomodação, esmagamento ou flambagem; -Empuxos. As águas contidas no solo, provenientes das chuvas ou lençóis d água subterrâneos, exercem pressão ascendente sob os alicerces (capilaridade). A falta de impermeabilização das fundações permite o fluxo da água através dos vazios existentes entre as partículas dos materiais (poros), provocando o aparecimento de manchas úmidas nas paredes. 6

7 UMIDADE POR CAPILARIDADE NA ALVENARIA A TAIPA DE PILÃO Consiste na construção de paredes maciças, monolítica, pelo apiloamento de pequenas camadas sucessivas de terra, contidas em formas de madeira. Custo baixo e fácil execução. Para ter a rigidez necessária, requer espessuras exageradas (cerca de 60cm); Predominou no Brasil desde o início da colonização até o século XIX, quando ainda era o principal material aplicado nas alvenarias (Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná). Pela natureza e volume do material, esse processo de construção fica circunscrito a regiões de solo argiloso. A terra mais usada é a vermelha, que tem boa liga. As paredes são de grande duração, desde que bem protegidas. Por esse motivo, as edificações deveriam ser protegidas por grandes beirais que afastavam as águas das chuvas, como nas casas coloniais. O revestimento também era importante para a sua duração. A TAIPA DE MÃO OU PAU-A-PIQUE Sistema construtivo que utiliza gradeados de varas de madeiras preenchidos com barro, apertado e socado com as mãos. Por serem mais estreitas e leves, eram muito usadas como divisórias nos pavimentos superiores das edificações. 7

8 EDIFICAÇÃO CONSTRUÍDA EM MINAS GERAIS EM 1821, EM PAU-A-PIQUE MUSEU DA ARTE SACRA, SP CONSTRUÍDO EM TAIPA DE PILÃO ALVENARIA DE TAIPA DE PILÃO 8

9 AS ALVENARIAS Obras compostas de pedras ou tijolos ligados ou não por meio de argamassa. O tijolo é um material tradicional das edificações antigas e apresenta ótimas propriedades térmicas e acústicas. É feito em barro cozido e tem a forma de um paralelepípedo retangular. Os tijolos artesanais (adobe) são feitos normalmente em formas de madeira e secam ao sol. No caso de danificação ou destruição de algum elemento, a alvenaria deverá ser reconstruída ou consolidada com o mesmo material ou substituída por concreto ou cimento, dependendo do elemento. AS CANTARIAS Obra de pedras aparelhadas. A cantaria deve permanecer no seu estado natural. Quando pintada ou envernizada, deverá ser retirada a tinta ou verniz (escova de ferro, jato de areia, ou solvente de óxido de ferro). Na recomposição da cantaria dos vãos, quando não se encontrar pedras no tamanho original, pode-se reconstruir as pilastras em concreto e revesti-las com fitas de pedra. Construído no final do séc. XIX, com 16 pavimentos, As paredes do 1º pavimento tinham 180 cm de espessura. Paredes de alvenaria. Se fosse construído hoje, as paredes teriam no máximo 30 cm, com o mesmo material. Utilizava-se métodos empíricos para dimensionamento: Edifício Monadock Building, Chicago, EUA Exemplo de método empírico utilizado: A espessura mínima de parede com tijolos maciços deve ser de 30 cm para uma edificação de 1 pavimento, e deve-se somar 10 cm à espessura da parede para cada andar adicional. 9

10 ALVENARIA PORTANTE DE TIJOLOS Pedras roladas não aparelhadas Pedras angulosas com face aparelhada Pedras com aparelho parcial em camadas ALVENARIA DE PEDRAS Perpianho Parede concreto revestida com fita de pedras 10

11 ALVENARIA EM PEDRAS E DETALHES CONSTRUTIVOS TALHADOS NAS PEDRAS REVESTIMENTOS DE FACHADAS EM AZULEJO De origem oriental, os árabes foram os maiores propagadores. A partir do século XII, a Espanha passa a ser grande produtora e exportadora de azulejos. Em Portugal, seu uso remota provavelmente ao século XV, alcançando o apogeu no século XIX. Foi introduzido no Brasill pelos portugueses a partir do século XVI, inicialmente com uso predominante em pinéis decorativos. A partir do século XIX, sua utilização como revestimento externo de fachadas torna-se mais freqüente nas cidade litorânes. Esta prática pode ser considerada uma invenção tipicamente brasileira. O revestimento de fachadas com azulejos acabou esquecido entre nós, mas continuou em Portugal, herdeiro nesse gosto de intenção decorativa e de proteção das paredes. 11

12 OS PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS 4. COBERTURA Conjunto de entelhamento, estrutura do telhado, cúpulas, clarabóias e terraços, complementado pelo sistema de recolhimento de águas pluviais através de calhas e condutores internos e externos. 4.1 Materiais -A estrutura, geralmente em madeira, pode apresentar elementos metálicos como tirantes; -Telhas cerâmicas tipo capa e canal ou francesa; -Telhas de ardósia; -Cúpulas cobertas por folhas de cobre ou zinco; -Clarabóias com estrutura metálica e cobertura de vidro e vitrais; -Calhas e condutores em ferro, cobre, aço zincado ou galvanizado. 4.2 Causas de degradação -A perda da função estrutural do madeiramento do telhado, pela deterioração e ruptura das peças, pode levar à transmissão de sobrecarga e empuxos às paredes; -A deformação do telhado pode levar também a deficiências no sistema de escoamento das águas pluviais ou o arqueamento das telhas; -Telhas quebradas ou sistemas de escoamento ineficientes provocam infiltração da água da chuva; -A ineficiência do sistema de escoamento pluvial pode ocorrer devido à obstrução, rompimento ou furos de calhas, ou ainda pela inexistência ou rompimento de rufos e algerozes, a obstrução pode ainda ser causada pelo acúmulo de folhas ou detritos, provocando o transbordamento das calhas e as conseqüentes infiltrações. 12

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14 TELHA FRANCESA E LAMBREQUINS TELHA CAPA E CANAL E EMPENA LATERAL 14

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